Perfeito o trabalho dos jornalistas e mais perfeita ainda a atitude do Snowden. Vim aqui só comentar que no filme todo eu não sabia quando era o próprio Snowden ou quando era o Joseph.
Sao coisas assim que me faz acreditar que temos alma, espírito ou o quer que seja... Porque mexe de uma forma tão profunda, que não dá pra descrever a intensidade e nem as áreas do corpo que são atingidas e sentidas ao se deparar com essa cena, com esse filme. Uma obra de arte eternizada.
O trailer do filme cumpre muito bem o papel de nos deixar encantado e esperar uma super produção. A realidade é outra. Um elenco tão foda, Michael Keaton, Danny DeVito, Eva Green, Alan Arkin... Uma narrativa que tinha tudo pra fazer a gente se emocionar até passar mal, mas achei fraco ou criei muita expectativa. Contudo, vindo do Tim Burton eu esperava muito mais. Acho que o que salva mesmo o filme são as atuações e a trilha sonora que não poderia ficar por baixo, afinal, estamos falando de Danny Elfman. Fiquei esperando a magia de Peixe Grande, mas não chegou nem perto. Não sabem como é difícil pra mim ter que falar isso sobre um filme do Burton com um elenco tão foda.
Seria este um grande crossover de inúmeras animações e de toda as referências possíveis da Internet? Este é um filme pedagógico que explana a realidade na sua cara, ao vivo e em cores, muitas cores. Criticou de uma maneira excelente a modernidade e tudo de bom que a internet possui, com referências aos maiores sites e plataformas e também aprofundou nas problemáticas desse universo. Os spans são hiperativos; a deep web é suja e sombria; os vírus são devastadores e os algoritmos são como digital influencer, que tem o poder nas mãos e dita tendência. Já os internautas, verdadeiros e fidedignos clientes da industria cultural, agem de maneira individual e hipnotizada. O filme é uma grande crítica que contem uma narrativa de autoaceitação, quebra de padrões, feminismo e clichês. Ele traz a tona o que é de fato a internet e seus limites, sendo o seu ápice (para mim), a cena da área dos comentários, que diretamente ou sem uso de metáforas, nos mostra que tudo o que é comentado por aqui, cada coisa boa, ou ódio, principalmente, que está sendo o mais comum e sendo naturalizado, não se trata do que estamos comentando, mas sim de nós mesmos. Tudo isso é real e representa a realidade que vivemos. A maneira como abordaram o apego e a síndrome de possessão por meio de um vírus criado pela própria pessoa que sente esses sentimentos ao ponto de quebrar a internet, foi fantástica! Uma metáfora do caralho para o clímax do filme! Contudo, senti falta da ação dos antivírus para ajudar a destruir o vírus maior no final do filme. Ri muito, assim como chorei e fiquei encantado com as possibilidades exploradas nessa verdadeira obra de arte. Não contentes na fidelidade com a realidade, reproduziram fielmente nos créditos as crianças com tablet jogando Pancakes & Milkshakes. Parabéns ao Imagine Dragons por terem feito uma música muito boa só para o filme. Tá no meu coração.
O que dizer desse filme? Ele é tão perfeito quanto a simetria de objetos e personagens em cada trabalho do Wes Anderson. Um cineasta que consegue misturar drama com comédia, nos fazendo se emocionar e rir ao mesmo tempo, nem é gente, é gênio. E ele faz isso em todos os seus filmes, com o sarcasmo e ironia da acidez verbal nos diálogos. Nada diferente nessa obra. Me diverti muito nas cenas das brigas, pois eram também simétricas e remetiam às cenas de brigas típicas do humor pastelão dos desenhos Looney Tunes, que apostavam nessa simetria envolvendo pernas, braços, partes do corpo e fumaça para dar o aspecto de bagunça da briga. Resultado do belíssimo trabalho do Jay Clarke na criação desses storyboards e acertadíssima escolha do Wes Anderson em trabalhar com o artista. É um filme inteligente que aborda questões ambientais, socio e geo políticas como maltrato aos animais, simplismo de líderes políticos em resolução de problemas complexos, além de é claro, a mentira desses líderes para manipular a sociedade e a fabricação de doenças pela industria farmacêutica (sendo bem conspiracionista sim). Além de tudo é uma fábula com os cachorros mais fofos desse mundo e uma trilha sonora confortavelmente linda. O ruim desse filme é que ele acaba.
A temporada focou em abordar temas polêmicos, mas naturalmente cotidianos no universo de artistas, principalmente Hollywood: machismo, pedofilia, violência sexual e dependência química de medicamentos, que a longo prazo necessitam de uma rehab para serem deixados de lado. O ponto forte pra mim foi a ira da Diane quando no episódio 7 "Submarino no Set" o
Bojack se compara a ela e afirma que ambos são iguais. Adorei vê-la escrevendo o roteiro de Philbert e se inspirando no caso de pedofilia do Bojack, no Novo México, em que ele quase transou com a filha da Charlotte
. Deu pra ver que ela quis (e conseguiu) mostrar pra ele que eles não são iguais.
Incrivel a capacidade do filme de nos fazer refletir sobre a relação espaço-tempo-matéria e como a gravidade - segundo a teoria da relatividade - pode afetar o tempo de cada um no universo. Lindo!
O que posso comentar sobre o filme, que além de ser uma obra de arte, vai revelando a cada diálogo, por meio das palavras e de metáforas, aspectos da vida e da existencia humana que todos que assistem conseguem perceber a veracidade e pensar consigo mesmo: é real, é verdade isso que ele disse.
2) Cordelia destruindo a Ms Meade e Michael caindo e chorando com a cabeça dela
3) Madison detonando o filho do diabo na bala
4) A MORTE DE CORDELIA MEU DEUS EU CHOREI IGUAL CRIANÇA
5) Constance dando aquela bronca no Michael e vomitando a indignação em nome de ~Deus~ por não conseguir mais aguentar a culpa de estar rodeada de assassinato do neto que ela achava que era dela (nessa eu chorei tbm)
6) Morte de Michael com a Mallory passando por cima dele duas vezes. Achei ela tão vital, cheia de força, energia, bonita... Uma verdadeira suprema.
Só uma coisa: porque não trouxeram a Marie Laveau antes? Essa mulher reoxigena a série! Pelo menos nos dois últimos episódios (8 e 9) que foram um lixo completamente sem graça se formos comparar com "Return to Murder House" que foi extrema e diabolicamente satânico.
Algo que devo comentar sobre essa temporada é influência catastrófica da família em todos os aspectos das relações entre seus membros. Relações essas que desde o princípio irão influenciar por uma vida inteira a personalidade de todos os envolvidos. O final da temporada como já disseram foi mais leve. Atípico do que já esperamos tendo em vista a season finale da 2ª e 3ª. O final indica que talvez o problema do Bojack fosse a falta de uma relação sincera e afetuosa no seio familiar. Tendo em vista a Hollyrock - primeira personagem que pude notar que o Bojack se importa de verdade - podemos esperar uma mudança positiva na personalidade do Bojack nas próximas temporadas. Vale destacar aqui o aprofundamento e conhecimento sobre a relação da Diane e Sr. Peanutbutter e como eles são mais um pouco do mesmo, o típico casal que busca em tentativas frustradas, manter algo que uma hora se desmanchará; tem a Princesa Carolyn, com seus dramas de infertilidade e como isso afeta suas relações amorosas ao ponto dela ter como válvula de escape o trabalho, representando bem o papel de uma workaholic e Todd, que sem dúvidas vai demonstrando um desespero velado, um desequilíbrio mental ao longo das temporadas desde que deixou de morar com o Bojack, mostrando abertamente falta de maturidade para isso, culminando no que vimos aqui.
Você se identifica tanto com o Bojack que vai chegando a season finale e as bads dele se intensificam mais. Ele cai na sarjeta, sucumbe e você vai junto, porque sabe que tem um pouco dele dentro de si. Você está preso a ele e para onde ele vai, você também vai. Que tristeza da porra essa temporada. É triste, mas é verdade.
Hiro super feliz como se nada tivesse acontecido. Puta merda, o menino perde o irmão, perde o Baymax e minutos depois que volta do portal é como se nada tivesse acontecido. Isso destoa pra caralho do sentimento que o público tá sentindo - de perda - após essas cenas tristes, para o do Hiro, que "num passe de mágicas já está pronto pra outra, inclusive pra fazer um outro Baymax.
Acredito que a intenção da temporada não foi assustar ou apontar o medo através do sobrenatural. Aliás, o medo aqui, ganha protagonismo e é colocado no olho do furacão, fazendo entender que o seu uso como forma de dominação psicológica a serviço de uma hegemonia, leva aos mais sanguinários e totalitários regimes liderados pelos operadores desse medo. A temporada foi muito feliz ao abordar a ferramenta do medo como forma de controle humano. Reflete a nossa sociedade. Basta fazer uma análise de todos os "Kai Anderson" em cada lugar do globo terrestre e como as ideias deles tendem a atacar sobretudo, parcelas da sociedade que destoam do considerado "normal". Isso não é clichê, galera. Não podemos enxergar como "tá na moda ser militante e foi isso que AHS Cult fez". É real a parada. Pessoas estão morrendo com LGBTfobia, xenofobia, racismo e ideias como nacionalismo, patriotismo e supremacia dos regimes nazifascistas, que estão querendo ganhar espaço novamente. É reacionarismo. E aqui gostaria de dizer que um dos episódios que ficou claro que essa temporada seria um alerta à população mundial foi o episódio 6 "Mid-Western Assassin" em que nos é explicado pela boca da intelectual de esquerda, Sally Kefle (Mare Winningham em pequena, mas esplendida participação), que o discurso de Kai para conseguir adesão da sociedade, explora seus medos, utiliza-se de falácias, fake news e informações fora da realidade. Em suma, a utilização do medo para hegemonia, alienação. Ainda diferencia isso de conservadorismo e ao longo da série é abordado a construção desse discurso para aplicação disso na realidade e aí surgem os "cultos", o espetáculo midiático jornalístico, o fanatismo, grupos identitários se dividindo e "militando" em causa própria. Nisso, vi crítica ao pós-modernismo e ao irracionalismo que gera sua fatídica auto-destruição. É política pura essa merda, meus amigos. Crítica inteligente como ainda não tinha visto hollywood fazer. Um boicote na cara dura ao governo republicano de Donald Trump. Foi a verdadeira história de horror americana. Agora sobre as atuações preciso dizer que Jessica Lange sempre fará falta, mas a atuação de Sarah Paulson sem dúvida não deixa a desejar, se supera e consegue suprir um pouco a falta da nossa eterna Sister Jude. Evan Peters então fez cenas de arrepiar e emocionar, engole o script como uma fórmula mágica, incorpora e dá vida ao personagem, inclusive foi lindo de se ver ele interpretando Andy Warhol, o Evan consegue o que quiser e vai longe. Adina Porter sem dúvida é aquela mulher que você vai olhar e jamais se atreverá em bancar o engraçadinho, a mulher exala fúria e poder em um olhar apenas. Que mulher! Enfim, senti falta da Kathy Bates e da atuação do brilhante Denis O'Hare.
Este filme é um divisor de águas no gênero de filmes de terror, que em sua maioria esmagadora, sempre foi subestimada e ridicularizada, ainda mais a partir dos anos 2000. Horrorizar as pessoas tocando e ferindo os grupos que a sociedade historicamente "defendeu" com unhas e dentes (e moralismo) foi o insight do filme e acredito que será um fôlego de vida aos filmes terror. Os diretores agora poderiam explorar o que este filme fez: transgredir e agredir dentro do gênero de terror os grupos considerados "indefesos" pela sociedade hipócrita. Quero dizer que o terror precisava não mais de mocinhos e mocinhas perfeitos que seriam os casais previsíveis que sobreviveriam aos ataques de algum lunático serial killer ou força sobrenatural, mas sim de mortes ou acidentes colocando pessoas "sensíveis" - numa ótica social - para passarem por situações bastante críticas de forma exposta como no caso do filme com a criança na primeira cena e partir pras próximas colocando na mesma situação, ou em piores, idosos, mulheres grávidas, recém-nascidos, deficientes, etc., enfim, esses grupos que "sensibilizam" a sociedade. Os filmes de terror precisam sair do ilusionismo na pretensão de causar sustos baratos nas pessoas e causar choque e desconforto, acredito que assim deixarão de ser chacota no cinema.
Snowden: Herói ou Traidor
3.8 412 Assista AgoraPerfeito o trabalho dos jornalistas e mais perfeita ainda a atitude do Snowden. Vim aqui só comentar que no filme todo eu não sabia quando era o próprio Snowden ou quando era o Joseph.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraSao coisas assim que me faz acreditar que temos alma, espírito ou o quer que seja... Porque mexe de uma forma tão profunda, que não dá pra descrever a intensidade e nem as áreas do corpo que são atingidas e sentidas ao se deparar com essa cena, com esse filme. Uma obra de arte eternizada.
Dumbo
3.4 611 Assista AgoraO trailer do filme cumpre muito bem o papel de nos deixar encantado e esperar uma super produção. A realidade é outra. Um elenco tão foda, Michael Keaton, Danny DeVito, Eva Green, Alan Arkin... Uma narrativa que tinha tudo pra fazer a gente se emocionar até passar mal, mas achei fraco ou criei muita expectativa. Contudo, vindo do Tim Burton eu esperava muito mais. Acho que o que salva mesmo o filme são as atuações e a trilha sonora que não poderia ficar por baixo, afinal, estamos falando de Danny Elfman. Fiquei esperando a magia de Peixe Grande, mas não chegou nem perto. Não sabem como é difícil pra mim ter que falar isso sobre um filme do Burton com um elenco tão foda.
WiFi Ralph: Quebrando a Internet
3.7 740 Assista AgoraSeria este um grande crossover de inúmeras animações e de toda as referências possíveis da Internet? Este é um filme pedagógico que explana a realidade na sua cara, ao vivo e em cores, muitas cores. Criticou de uma maneira excelente a modernidade e tudo de bom que a internet possui, com referências aos maiores sites e plataformas e também aprofundou nas problemáticas desse universo. Os spans são hiperativos; a deep web é suja e sombria; os vírus são devastadores e os algoritmos são como digital influencer, que tem o poder nas mãos e dita tendência. Já os internautas, verdadeiros e fidedignos clientes da industria cultural, agem de maneira individual e hipnotizada. O filme é uma grande crítica que contem uma narrativa de autoaceitação, quebra de padrões, feminismo e clichês. Ele traz a tona o que é de fato a internet e seus limites, sendo o seu ápice (para mim), a cena da área dos comentários, que diretamente ou sem uso de metáforas, nos mostra que tudo o que é comentado por aqui, cada coisa boa, ou ódio, principalmente, que está sendo o mais comum e sendo naturalizado, não se trata do que estamos comentando, mas sim de nós mesmos. Tudo isso é real e representa a realidade que vivemos. A maneira como abordaram o apego e a síndrome de possessão por meio de um vírus criado pela própria pessoa que sente esses sentimentos ao ponto de quebrar a internet, foi fantástica! Uma metáfora do caralho para o clímax do filme! Contudo, senti falta da ação dos antivírus para ajudar a destruir o vírus maior no final do filme. Ri muito, assim como chorei e fiquei encantado com as possibilidades exploradas nessa verdadeira obra de arte. Não contentes na fidelidade com a realidade, reproduziram fielmente nos créditos as crianças com tablet jogando Pancakes & Milkshakes. Parabéns ao Imagine Dragons por terem feito uma música muito boa só para o filme. Tá no meu coração.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraGostei de ver a mistura de culturas africanas que compõem e diversificam os personagens em suas estéticas.
Ilha dos Cachorros
4.2 655 Assista AgoraO que dizer desse filme? Ele é tão perfeito quanto a simetria de objetos e personagens em cada trabalho do Wes Anderson. Um cineasta que consegue misturar drama com comédia, nos fazendo se emocionar e rir ao mesmo tempo, nem é gente, é gênio. E ele faz isso em todos os seus filmes, com o sarcasmo e ironia da acidez verbal nos diálogos. Nada diferente nessa obra. Me diverti muito nas cenas das brigas, pois eram também simétricas e remetiam às cenas de brigas típicas do humor pastelão dos desenhos Looney Tunes, que apostavam nessa simetria envolvendo pernas, braços, partes do corpo e fumaça para dar o aspecto de bagunça da briga. Resultado do belíssimo trabalho do Jay Clarke na criação desses storyboards e acertadíssima escolha do Wes Anderson em trabalhar com o artista. É um filme inteligente que aborda questões ambientais, socio e geo políticas como maltrato aos animais, simplismo de líderes políticos em resolução de problemas complexos, além de é claro, a mentira desses líderes para manipular a sociedade e a fabricação de doenças pela industria farmacêutica (sendo bem conspiracionista sim). Além de tudo é uma fábula com os cachorros mais fofos desse mundo e uma trilha sonora confortavelmente linda. O ruim desse filme é que ele acaba.
BoJack Horseman (5ª Temporada)
4.5 193 Assista AgoraA temporada focou em abordar temas polêmicos, mas naturalmente cotidianos no universo de artistas, principalmente Hollywood: machismo, pedofilia, violência sexual e dependência química de medicamentos, que a longo prazo necessitam de uma rehab para serem deixados de lado. O ponto forte pra mim foi a ira da Diane quando no episódio 7 "Submarino no Set" o
Bojack se compara a ela e afirma que ambos são iguais. Adorei vê-la escrevendo o roteiro de Philbert e se inspirando no caso de pedofilia do Bojack, no Novo México, em que ele quase transou com a filha da Charlotte
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraEu nem chorei, só tremi! <3
MENTIRA, CHOREI PRA CARALHO ÇA PORRA!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraUma escrotidão se esse filme não for indicado ao Oscar.
Edit.: foi indicado! \o/
Halloween
3.4 1,1KDuas estrelas e meia somente porque o final presume uma continuação, e dessa vez, eu espero não vir aqui dar uma pontuação tão baixa.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraMuito bom, tem enredo, mas prefiro o primeiro.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraIncrivel a capacidade do filme de nos fazer refletir sobre a relação espaço-tempo-matéria e como a gravidade - segundo a teoria da relatividade - pode afetar o tempo de cada um no universo. Lindo!
Andrei Rublev
4.3 130O que posso comentar sobre o filme, que além de ser uma obra de arte, vai revelando a cada diálogo, por meio das palavras e de metáforas, aspectos da vida e da existencia humana que todos que assistem conseguem perceber a veracidade e pensar consigo mesmo: é real, é verdade isso que ele disse.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Quem nasceu pra ser episodio 8 e 9 nunca vai ser Return to Murder House.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511O filho do diabo é extremamente gostoso.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Eu também queria um final melhor, mas algumas cenas me agradaram e me emocionaram profundamente:
1) Cena da volta da Marie Laveau e morte da Dinah
2) Cordelia destruindo a Ms Meade e Michael caindo e chorando com a cabeça dela
3) Madison detonando o filho do diabo na bala
4) A MORTE DE CORDELIA MEU DEUS EU CHOREI IGUAL CRIANÇA
5) Constance dando aquela bronca no Michael e vomitando a indignação em nome de ~Deus~ por não conseguir mais aguentar a culpa de estar rodeada de assassinato do neto que ela achava que era dela (nessa eu chorei tbm)
6) Morte de Michael com a Mallory passando por cima dele duas vezes. Achei ela tão vital, cheia de força, energia, bonita... Uma verdadeira suprema.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Só uma coisa: porque não trouxeram a Marie Laveau antes? Essa mulher reoxigena a série! Pelo menos nos dois últimos episódios (8 e 9) que foram um lixo completamente sem graça se formos comparar com "Return to Murder House" que foi extrema e diabolicamente satânico.
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraAlgo que devo comentar sobre essa temporada é influência catastrófica da família em todos os aspectos das relações entre seus membros. Relações essas que desde o princípio irão influenciar por uma vida inteira a personalidade de todos os envolvidos. O final da temporada como já disseram foi mais leve. Atípico do que já esperamos tendo em vista a season finale da 2ª e 3ª. O final indica que talvez o problema do Bojack fosse a falta de uma relação sincera e afetuosa no seio familiar. Tendo em vista a Hollyrock - primeira personagem que pude notar que o Bojack se importa de verdade - podemos esperar uma mudança positiva na personalidade do Bojack nas próximas temporadas. Vale destacar aqui o aprofundamento e conhecimento sobre a relação da Diane e Sr. Peanutbutter e como eles são mais um pouco do mesmo, o típico casal que busca em tentativas frustradas, manter algo que uma hora se desmanchará; tem a Princesa Carolyn, com seus dramas de infertilidade e como isso afeta suas relações amorosas ao ponto dela ter como válvula de escape o trabalho, representando bem o papel de uma workaholic e Todd, que sem dúvidas vai demonstrando um desespero velado, um desequilíbrio mental ao longo das temporadas desde que deixou de morar com o Bojack, mostrando abertamente falta de maturidade para isso, culminando no que vimos aqui.
BoJack Horseman (3ª Temporada)
4.6 267 Assista AgoraVocê se identifica tanto com o Bojack que vai chegando a season finale e as bads dele se intensificam mais. Ele cai na sarjeta, sucumbe e você vai junto, porque sabe que tem um pouco dele dentro de si. Você está preso a ele e para onde ele vai, você também vai. Que tristeza da porra essa temporada. É triste, mas é verdade.
Verônica: Jogo Sobrenatural
3.1 547 Assista AgoraÉ por conta de filmes como esse que a indústria do terror é colocada na lama e na lata do lixo.
Operação Big Hero
4.2 1,9K Assista AgoraFilme bem preparado, com cenas fortes de emoção no início, teria tudo pra ser um puta filme, mas chega no final nonsense e caga com o
Hiro super feliz como se nada tivesse acontecido. Puta merda, o menino perde o irmão, perde o Baymax e minutos depois que volta do portal é como se nada tivesse acontecido. Isso destoa pra caralho do sentimento que o público tá sentindo - de perda - após essas cenas tristes, para o do Hiro, que "num passe de mágicas já está pronto pra outra, inclusive pra fazer um outro Baymax.
American Horror Story: Cult (7ª Temporada)
3.6 483 Assista AgoraAcredito que a intenção da temporada não foi assustar ou apontar o medo através do sobrenatural. Aliás, o medo aqui, ganha protagonismo e é colocado no olho do furacão, fazendo entender que o seu uso como forma de dominação psicológica a serviço de uma hegemonia, leva aos mais sanguinários e totalitários regimes liderados pelos operadores desse medo. A temporada foi muito feliz ao abordar a ferramenta do medo como forma de controle humano. Reflete a nossa sociedade. Basta fazer uma análise de todos os "Kai Anderson" em cada lugar do globo terrestre e como as ideias deles tendem a atacar sobretudo, parcelas da sociedade que destoam do considerado "normal". Isso não é clichê, galera. Não podemos enxergar como "tá na moda ser militante e foi isso que AHS Cult fez". É real a parada. Pessoas estão morrendo com LGBTfobia, xenofobia, racismo e ideias como nacionalismo, patriotismo e supremacia dos regimes nazifascistas, que estão querendo ganhar espaço novamente. É reacionarismo. E aqui gostaria de dizer que um dos episódios que ficou claro que essa temporada seria um alerta à população mundial foi o episódio 6 "Mid-Western Assassin" em que nos é explicado pela boca da intelectual de esquerda, Sally Kefle (Mare Winningham em pequena, mas esplendida participação), que o discurso de Kai para conseguir adesão da sociedade, explora seus medos, utiliza-se de falácias, fake news e informações fora da realidade. Em suma, a utilização do medo para hegemonia, alienação. Ainda diferencia isso de conservadorismo e ao longo da série é abordado a construção desse discurso para aplicação disso na realidade e aí surgem os "cultos", o espetáculo midiático jornalístico, o fanatismo, grupos identitários se dividindo e "militando" em causa própria. Nisso, vi crítica ao pós-modernismo e ao irracionalismo que gera sua fatídica auto-destruição. É política pura essa merda, meus amigos. Crítica inteligente como ainda não tinha visto hollywood fazer. Um boicote na cara dura ao governo republicano de Donald Trump. Foi a verdadeira história de horror americana. Agora sobre as atuações preciso dizer que Jessica Lange sempre fará falta, mas a atuação de Sarah Paulson sem dúvida não deixa a desejar, se supera e consegue suprir um pouco a falta da nossa eterna Sister Jude. Evan Peters então fez cenas de arrepiar e emocionar, engole o script como uma fórmula mágica, incorpora e dá vida ao personagem, inclusive foi lindo de se ver ele interpretando Andy Warhol, o Evan consegue o que quiser e vai longe. Adina Porter sem dúvida é aquela mulher que você vai olhar e jamais se atreverá em bancar o engraçadinho, a mulher exala fúria e poder em um olhar apenas. Que mulher! Enfim, senti falta da Kathy Bates e da atuação do brilhante Denis O'Hare.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraEste filme é um divisor de águas no gênero de filmes de terror, que em sua maioria esmagadora, sempre foi subestimada e ridicularizada, ainda mais a partir dos anos 2000. Horrorizar as pessoas tocando e ferindo os grupos que a sociedade historicamente "defendeu" com unhas e dentes (e moralismo) foi o insight do filme e acredito que será um fôlego de vida aos filmes terror. Os diretores agora poderiam explorar o que este filme fez: transgredir e agredir dentro do gênero de terror os grupos considerados "indefesos" pela sociedade hipócrita. Quero dizer que o terror precisava não mais de mocinhos e mocinhas perfeitos que seriam os casais previsíveis que sobreviveriam aos ataques de algum lunático serial killer ou força sobrenatural, mas sim de mortes ou acidentes colocando pessoas "sensíveis" - numa ótica social - para passarem por situações bastante críticas de forma exposta como no caso do filme com a criança na primeira cena e partir pras próximas colocando na mesma situação, ou em piores, idosos, mulheres grávidas, recém-nascidos, deficientes, etc., enfim, esses grupos que "sensibilizam" a sociedade. Os filmes de terror precisam sair do ilusionismo na pretensão de causar sustos baratos nas pessoas e causar choque e desconforto, acredito que assim deixarão de ser chacota no cinema.
Atômica
3.6 1,1K Assista Agorapelo pôster pensei que era um filme da SIA