"Attack on Titan" é um filme bem mais ou menos, atuações fracas, roteiro cheio de falhas, efeitos especiais de regulares para ruins. Mesmo assim diverte um pouco no gore, é um filme bastante violento. Depois dos créditos esperem para ver um trailer da segunda parte que se chama "End of the World".
Excelente e pouco lembrado drama baseado numa história real, é um filme bastante denso e melancólico, o filme lembra bastante Almas Gêmeas, embora esse aqui seja um filme que explora mais as relações de quatro mulheres reprimidas pela sociedade além dos sentimentos e ações incestuosas entre as irmãs interpretadas magistralmente por Joely Richardson e Jodhi May. O filme possui uma fotografia bastante escura o que ajuda a criar mais uma atmosfera sombria e até mesmo perturbadora, já que o roteiro embora trate a história do incesto das irmãs de maneira bastante sensível ele não abre mão de certas ousadias. É um filme para públicos acostumados com tramas mais sérias, e onde as atuações são o maior destaque. Falando em atuações, uma curiosidade a respeito desse filme é que ele quase 100% todo de interpretações apenas femininas, só um personagem masculino aparece em maior destaque no filme e mesmo assim só aparecem suas mãos e sua voz (Diga-se de passagem uma excelente atuação toda em expressões corporais). Vale destacar também a atuação de Julie Walters fantástica. Como eu já disse, é um filme denso, chocante até, se visto por pessoas que não tem mentes muito abertas, uma pena ser pouco conhecido. O trabalho das atrizes é muito bom, seus conflitos pessoais são muito bem retratados desde o relacionamento complicado com as irmãs, a relação entre mãe e filha da Julie Walters e da Sophie Thursfield que parecem também não se darem muito bem por causa da mãe que deseja controlá-la em tudo. Além disso tudo é notório a tensão que paira pela casa depois que a dona começa a suspeitar de que as irmãs escondem algum segredo. A interpretação das irmãs mais jovens também merece destaque, desde crianças abandonadas no orfanato fica claro que elas tinham uma na outra seu porto seguro, que estariam dispostas a tudo para se protegerem, e isso vai ficando cada vez mais intenso. Quem tiver chance de ver eu recomendo, muitos podem achar um filme lento, mas não é cansativo de maneira alguma. Ah, quase ia me esquecendo de comentar da trilha sonora, é bem sutil, melancólica e quase inexistente em vários momentos, deixando a atmosfera do local mais pesada e densa. De fato é um filmaço.
Até que enfim, depois de tantas decepções com remakes fizeram uma refilmagem decente que não apenas honra o original como também fica melhor ainda. O filme já ganha pontos pelo clima oitentista presente do começo ao fim, a começar pela ótima trilha sonora, a fotografia que oscila tons mais claros e escuros, muito bem colocada. Uma boa sacada do diretor é a câmera que passa quase 100% pela visão do assassino interpretado por Elijah Wood, Elijah por sinal, só aparece quando olha para espelhos ou alguma coisa que reflete sua imagem. “Maniac” traz toda a violência do original mas de uma maneira muito mais violenta, tanto visualmente como psicologicamente. O que faltava no original era um roteiro tão impactante quanto as cenas de morte, pois bem aqui o roteiro é bem desenvolvido, mostrando o passado do assassino e suas motivações, não que isso seja uma desculpa para matar inocentes é claro, mas, à medida que vamos sendo apresentados ao background de Frank, ficamos sentindo um misto de pena e ódio do assassino. As cenas de morte do filme são brutais, realistas e bem sangrentas, numa das cenas em especial num estacionamento, o diretor cria uma sequência sangrenta e angustiante de maneira perfeita. Numa época em que o cinema vive praticamente de remakes que destroem por completo suas fontes de origem, é muito bom pelo menos uma vez assistir a um remake tão bem feito e que não faz feio, muito pelo contrário, eu que já era fã do original, vi nesse “Maniac” versão 2012 uma excelente releitura e homenagem ao mesmo, já que o filme não esqueceu nem da famosa cena do pôster do filme original. Excelente suspense, para quem não viu o original eu recomendo que tente assistir antes do remake para poder comparar com justiça a diferença dos dois filmes. “Maniac” é uma grata surpresa no meio da árvore de maçãs podres dos remakes. Wood, numa atuação surpreendente, parece pegar seu Kevin de “Sin City” e deixá-lo mais cruel e metódico ainda. Sem dúvida é um dos melhores filmes sobre assassinos em série dos últimos anos.
Uma bela comédia romântica feita para os tímidos, o filme acerta ao optar seguir por uma trilha discreta e bem leve mostrando as dificuldades do relacionamento de uma maneira super realista e quase documental pela visão de quem sofre do mal da timidez, e mesmo assim, não é aquele tipo de comédia romântica tradicional, ele é um filme que exige públicos mais exigentes, os atores desconhecidos dão um show de interpretação ao conseguir passar todas as emoções, medos e decepções de um tímido com perfeição de detalhes. Ótimo filme, trilha sonora linda e como já disse antes ótimas e convincentes atuações, altamente recomendado.
O título "Curse of Chucky" realmente faz muito jus ao filme, desde o 3º filme não saiu mais um filme decente da série "Brinquedo Assassino", onde o primeiro continua sendo o melhor de todos, e se depender desse novo filme do boneco possuído, vai continuar para sempre sendo o melhor. Dessa vez o filme abandona o tom cômico ridículo adotado em A Noiva e O Filho de Chucky e tenta fazer um retorno ao suspense do filme original, nos primeiros 20 minutos o filme até que engana bem, tem um clima até um pouco sombrio, mas tudo é jogado pelo ralo, e o que vem em seguida é um desastre interminável tanto de roteiro quanto de atuações sofríveis. A personagem principal é interpretada pela filha do ator Brad Dourif, que é o responsável pela voz de Chucky e também interpreta Charles Lee Ray. Fiona Dourif é uma péssima atriz, na verdade o filme conseguiu reunir um péssimo elenco, embora o próprio roteiro já é um desastre por si só. Numa das piores idéias de Don Mancini, está a desconstrução da origem de Charles Lee Ray que me desagradou e muito, no resto do filme temos alguns sustos bem previsíveis, com direito a tempestades, falta de luz e todos os clichês que são muito mal utilizados. Para tentar disfarçar as falhas no roteiro, o filme apela para um pouco de violência que acaba não causando nenhum impacto, pelo contrário, as mortes do filme são bem fracas e toscas até, por falar nisso os efeitos especiais desse filme podem figurar também na lista de piores da série, com um cgi péssimo, especialmente na movimentação de Chucky. E quando vc pensava que o filme ainda não podia piorar mais do que já estava, eis que chegamos ao final que tenta emendar todos os filmes (inclusive as duas aberrações citadas lá no início) e ferra tudo de vez. Arghh...Forte candidato a um dos piores filmes do ano ao lado. Não desligue antes do término dos créditos finais, ainda guarda uma surpresa...isto é, se você conseguir chegar até o desfecho e não tirar o filme antes com raiva. A galerinha nova com certeza vai curtir essa bomba...Ah, como esse trailer me enganou...Ah, já ia me esquecendo, que porcaria de visual do Chucky que parece ficar mudando de uma cena para outra, tem momentos que parece até com maquiagem de emo, muito tosco.
Péssimo, só provou a clássica tese de que nada é tão ruim que não possa piorar...Nunca deveria ter tido continuação nenhuma, o filme original é uma história fechada, não precisava de sequências. Pra não dizer que não gostei de nada que saiu depois, o remake de 2003 foi interessante, achei inferior, mas não é o desastre desse 3D inútil. Parem de mexer com os clássicos!
"A Troca" é um excelente suspense que faz parte de uma época do cinema em que a maior e melhor arma para prender a atenção era o clima sombrio e misterioso dos filmes de casas assombradas, lembrando as clássicas produções da Hammer e os seriados no estilo Galeria do Terror e Além da Imaginação, o filme consegue sem apelar para sustos fáceis e efeitos especiais criar uma atmosfera macabra a medida em que o personagem do George C. Scott vai aprofundando sua busca para descobrir os mistérios que se escondem na casa onde ele foi morar, a cada descoberta cresce a tensão no local sempre acompanhado de uma soturna trilha sonora e o filme caminha para um final inesquecível. Suspense de primeira.
"Rebobine, Por Favor” é uma homenagem ao cinema, em especial para a época das locadoras de VHS, para quem alcançou esse tempo o filme traz uma sensação de nostalgia e um sorriso no rosto. Uma pena que esse ótimo filme foi praticamente ignorado, lançado diretamente em DVD com uma capa altamente duvidosa, embora use a arte original do poster americano com a frase “Uma LOUCAdora muito Louca”. O filme prometia ser mais uma dessas tantas comédias besteiróis que chegam aos montes todo ano. Mas logo se torna uma grata surpresa ao se constatar que sim, o filme é uma comédia, mas não uma comédia do jeito que eu imaginava, pois na realidade se trata de uma sensível comédia dramática que faz uma declaração de amor ao cinema de maneira tão bonita quanto “Cinema Paradiso”.
“Rebobine, Por Favor”, além dessa ode ao cinema, ainda aproveita para mostrar um pouco dos últimos dias das locadoras de VHS em sua fase decadente em que o DVD começava a tomar espaço no comércio. Quando Jack Black estraga todo o acervo da locadora onde seu amigo trabalha é o momento de se divertir com a ideia mirabolante e insana dele e de seu amigo. Já que as fitas VHS foram todas apagadas, eles mesmos com seus recursos ultra limitados, decidem refilmar todos os filmes para repor as VHS estragadas. O que parecia ser uma grande furada, acaba se tornando uma sensação na cidade e logo eles passam a serem tratados como super astros do cinema. Vale a pena dar uma conferida, especialmente para quem alcançou ainda a época do VHS. Outro ponto legal do filme é a bela atuação de Danny Glover, fazendo o papel do dono da locadora onde Mos Def trabalha. Além de cinema, o filme ainda consegue fazer uma homenagem ao Jazz numa pequena subtrama que se torna uma peça chave do filme.
Se hoje Peter Jackson é reconhecido como um diretor de obras voltadas para o mundo da fantasia e da aventura, há mais de 20 anos atrás era um dos maiores discípulos da era de ouro de Sam Raimi. Responsável por pérolas como "Meet the Feebles" e "Bad Taste", mas foi em 1992 que esse neozelandês criou sua obra-prima chamada "Fome Animal". Um filme que mistura altas doses de violência e muito sangue com um humor negro de maneira perfeita. Visivelmente inspirado por clássicos do gênero como "Evil Dead", Fome Animal brinca com todos os clichês do gênero colocando Lionel, o protagonista, nas mais sangrentas e divertidas situações. O trabalho de maquiagem e os efeitos especiais embora precários e limitados conseguem ser bem-feitos na maioria do tempo, especialmente no massacre da meia hora final onde Lionel literalmente toma um banho de sangue ao enfrentar um exército de mortos-vivos. E o que falar da hilariante cena em que um padre parte pra porrada com zumbis num cemitério? "I kick ass for the Lord". Sem dúvidas é uma das cenas mais engraçadas do filme. O filme já se inicia com uma sequência absurda e hilária, na busca pelo raro Macaco-Rato da Sumatra que termina de maneira não muito agradável para o explorador que foi caçá-lo (SENGAYA!), Logo em seguida o estranho animal é enviado para um zoológico e aí a diversão vai aumentar ainda mais, a mãe de Lionel que começa a seguí-lo quando descobre que o filho está apaixonado por uma garota e está saindo com ela, ao ficar perto da grade do Macaco-Rato é mordida por ele e começa a sofrer sérios efeitos colaterais até morrer e voltar como um zumbi que Lionel tenta controlar a todo custo. Claro que ele não irá ter sucesso e logo a mãe de Lionel começa a fazer suas vítimas e ele terá muitos "esqueletos" no porão pra esconder. A coisa se complica pra valer quando o tio de Lionel quer mexer na herança da família e dá uma festa na casa sem Lionel saber, as coisas saem do controle completamente e daí até o final é um festival de gore da melhor qualidade, conseguirá Lionel salvar sua amada, se salvar e colocar um fim em sua mãe-zumbi e todos os outros que terá que enfrentar? Hehehehehe... Hoje, eu sinto falta desse Peter Jackson, não que todos seus filmes seguintes tenham sido ruins, ele ainda fez bons filmes depois de Fome Animal dentre eles posso destacar "Almas Gêmeas" um dos melhores trabalhos de Kate Winslet, o subestimado e quase esquecido "Os Espíritos" com Michael J. Fox e claro sua consagração mundial a trilogia de "O Senhor dos Anéis", pena que parece que ele deixou o sucesso cegá-lo e desde King Kong de 2005, Peter Jackson vem cada vez mais se distanciando de suas origens e se tornando um discípulo direto de James Cameron passando a se preocupar unicamente com visual pra chamar a atenção... Amado por muitos, odiado por outros,"Fome Animal" tornou-se bastante conhecido no Brasil graças à sua exibição na saudosa sessão da Band Cine Trash, apresentado por José Mojica Marins, já foi lançado em DVD pela Dark Side numa edição extremamente mal produzida, versão com cortes e imagem de baixa qualidade. A versão em VHS da Alpha Filmes trouxe o filme em sua versão integral sem cortes. Se você ainda não assistiu "Fome Animal" e é fã de Trash, pare tudo que estiver fazendo e não deixe de conferir essa obra-prima do gênero e clássico absoluto da carreira de Peter Jackson.
Ao assistir “A Hospedeira” novo filme baseado em um livro da mesma autora da “saga” “Crepúsculo”, podemos ter algumas deduções sobre a autora em si. 1- Ela adora coisas brilhantes e chamativas, quanto mais brilha melhor pra narrativa. 2- Ela provavelmente tem uma fantasia escondida de fazer um ménage a trois, já que triângulo amoroso é uma constante em suas criações. 3- Ela consegue transformar algo bem interessante, como uma trama de ficção cientifica em algo pateticamente romântico. 4- Ela deve ter muito medo de perder/macular/danificar a alma...
Mas, é com uma grata surpresa que “A Hospedeira”, não é o desastre que eu imaginava, não é nenhuma obra-prima, mas não é a catástrofe que é a sua famosa “saga”. Pra começar a direção é do talentoso e já conhecido Andrew Niccol que tem em seu currículo bons trabalhos, entre eles a excelente ficção “Gattaca- A Experiência Genética” que por mera coincidência tem algumas semelhanças com “A Hospedeira” especialmente visualmente, não sei dizer se o livro também tem essas semelhanças, já que não o li. Além da direção de Niccol, o elenco do filme tem alguns nomes talentosos como Saoirse Ronan que interpreta a protagonista, Diane Kruger no papel da Seeker e William Hurt que interpreta Jeb tio da personagem principal Melanie, que está servindo de “casca” para Wonder, a entidade alienígena que toma o seu lugar.
Vamos a alguns dos pontos negativos do filme... Alguém por favor me diz quem foi que disse para aquele clone piorado do Freddie Prinze Jr chamado Max Irons que ele é um ator? Que porta ambulante, ele é quase a versão masculina da Kristen Stewart em “Crepúsculo”, Max “interpreta” Jared o interesse romântico de Melanie , e acaba fazendo parte de uma tentativa forçada de um triângulo amoroso insólito( duas almas no mesmo corpo) com Ian interpretado por Jake Abel (O Adam Milligan de Supernatural) que sai melhorzinho na atuação, mas é tão inexpressivo quanto, e esse se apaixona pela Wanderer, a alma alienígena boazinha com cara da Saoirse e que fica num dilema já que a mente de Melanie ama Jared e o corpo começa a se “apaixonar” pelo Ian...coisas bem da cabeça de Stephenie Meyer, que como eu disse antes deve ter um fetiche por relação a três...mas vamos seguindo em frente.
Numa das cenas mais ridículas do filme, por estar perdendo o contato com a mente de Melanie, Wanderer tem a brilhante (shine!!!) idéia de trazê-la de volta, beijando Ian para que a Melanie interior fique irritada e então retorne, mas como não dá certo Ian tem uma idéia mais brilhante ainda (shine again!!!), chama Jared e então este a beija com maior intensidade...e então, bingo! Melanie volta hehehehe...
No final das contas “A Hospedeira” não é nenhum grande filme, mas não é nenhum desastre nuclear como aparentava, tem seus defeitos (muitos) mas também tem pontos positivos, o roteiro do filme possui uma infinidade de furos mas, são facilmente esquecíveis. Tem boas cenas de ação e um desfecho mais do que previsível. Mas, vale a pena dar uma conferida. Nota: 7,0
O filme é um retrato forte e realista sobre o patriotismo extremista dos japoneses e sobre a honra acima de tudo, numa época em que o Japão estava em uma situação delicada em plena derrota iminente, os imigrantes que criam suas famílias numa colônia no Brasil passam a debater as questões da guerra e a grande maioria acredita que a derrota não ocorreu. É a partir desse momento que os que acreditam fielmente na vitória nipônica iniciam uma nova guerra, uma guerra entre os próprios japoneses que vivem no Brasil, no meio do fogo cruzado temos o personagem principal Takahashi interpretado pelo ator Tsuyoshi Ihara conhecido pelo papel de vilão do filme “Ninja” ao lado de Scott Adkins , Ihara é um fotógrafo que se recusa a aprender português e que na maioria das vezes é ajudado por uma menina chamada Akemi que traduz os pedidos dos brasileiros que vão em sua loja para tirar fotos. As coisas começam a mudar no momento em que o Coronel Watanabe reúne os japoneses depois de uma humilhação sofrida por eles nas mãos de soldados brasileiros que os tratam como inimigos e os proíbem de seguir suas culturas. Depois desse incidente os japoneses fiéis aos seus princípios de honra e obediência com sua pátria passam a perseguir e punir com a morte os que eles julgam “Corações Sujos”, ou seja aqueles que aceitassem a “falsa verdade” sobre a derrota do Japão não eram mais aliados e sim inimigos que mereciam a morte, não importando se fossem velhos amigos e conhecidos. A produção do filme é muito interessante e capricha na fotografia e na belíssima trilha sonora com composições suaves e melancólicas, vale destacar o bom trabalho em geral do ótimo elenco, o roteiro que não explora apenas o lado violento da situação, foca-se principalmente no lado sentimental dos personagens, de suas angústias e do clima de tensão criado dentro da comunidade que vai ficando cada vez mais crescente. Um ótimo filme que passou quase despercebido e foi lançado sem muito alarde, mas que merece toda a atenção e ser redescoberto em DVD.
O filme nem está em cartaz ainda e já tem 4 estrelas e meia...imagine quando realmente assistirem...rs Ou então tem 71 pessoas com a máquina do tempo do Dr. Brown e ninguém tá sabendo disso.
Revendo esse filme em suas várias versões, só tenho uma coisa a dizer, o cinema atual anda mesmo em franca decadência, Ridley Scott com todos os atropelos e confusões mostrados no mega documentário que vem nos extras do DVD criou um filme que não envelhece praticamente nunca, sempre está bem atual e agora mais do que nunca. É um filme de ficção noir que sempre soa moderno e com um tom filosófico do começo ao fim. Por esse e outros motivos eu tristemente constato que o cinema anda realmente muito mal, pois em 1982 com poucos recursos visuais saiu essa obra-prima da ficção que em momento algum eu assistindo hoje (Vi a versão do diretor/ a versão de cinema ainda falta ver mais duas versões que tem no DVD) sequer notei alguma coisa que eu pensando poderia dizer "Esse filme tá tosco...Os efeitos visuais ficaram toscos...". enfim, é um daqueles filmes que não pertencem unicamente a um determinado período, como eu disse antes está mais atual do que nunca. E ao contrário de filmes atuais que usam e abusam de visual e se esquecem do roteiro, essa obra consegue unir os dois com perfeição absoluta e mesmo com as restrições da época, sim ele tem um visual arrebatador. É um clássico que jamais será superado e por mais avançada que a tecnologia do cinema fique não conseguem mais criar algo nesse nível ."Avatar" é um filme que na minha opinião consegue ser um exemplo de que tecnologia e muitos efeitos especiais não são nada quando não se tem um encontro perfeito entre a parte técnica e um roteiro excelente e que sobreviva por décadas e sempre permaneça atual. Ah e não posso deixar de comentar também na magistral trilha sonora de Vangelis. Uma das melhores composições já criadas para o cinema.
Fraco demais, esse conseguiu superar a ruindade do segundo filme. Que fizeram com o Mandarim??? Estragaram o personagem, desperdiçaram uma chance de fazer um filme decente depois do desastre do 2º filme, mas, eles tinham que detonar tudo, literalmente sem fugir do trocadilho, ferrar com tudo... O humor do filme é visivelmente forçado, o trailer do filme foi um dos mais enganadores de todos os tempos, o filme é muito, muito decepcionante. O cinema daqui nem passou a cena pós-créditos, mas já sei qual é e não perdi nada mesmo. Esse é um futuro candidato a estar presente na Temperatura Máxima decadente da Globo. A única coisa que se salva no filme é o Downey Jr. que continua com um bom desempenho e mesmo soando repetitivo ainda consegue manter um pouco de interesse no filme, o restante pode esquecer.
"Trauma" é um filme que possui altos e baixos, É um bom suspense e é um dos filmes menos violentos da filmografia do mestre Dario Argento, foi um grande fracasso de público e crítica e foi malhado duramente por ambos. Mesmo a trama do filme envolvendo decapitação, as cenas não são muito explícitas como era de se esperar, certos momentos a câmera evita inclusive closes demorados das cenas de morte. O filme conta com a presença de Asia Argento (lindíssima) no papel principal, ela é Aura Petrescu, garota com problemas psicológicos que foge do hospital depois de ter os pais mortos e tenta se matar, acaba sendo ajudada por um jovem que a leva para casa e descobre depois a verdade sobre a garota. Como sempre Argento parece deixar os atores bem à vontade que parecem nem seguir algum roteiro, por sinal o roteiro de "Trauma" é uma loucura total e tem no desfecho o momento mais insano da trama. Com cabeças decepadas (Falando e gritando inclusive depois de serem cortadas...rs), cenas de violência sutis, participações especiais de algumas caras conhecidas , entre eles Brad Dourif (que tem o nome destacado na capa da VHS)e que parecem caídos na trama de pára-quedas, o filme é muito divertido, tem uma bela trilha sonora de Pino Donaggio com destaque para a linda canção dos créditos finais "Ruby Rain" . P.S- Na cena final em que a câmera focaliza uma banda de Reggae tocando numa varanda, a garota que está dançando era a irmã de Asia Argento que sofria de anorexia, Anna, que inspirou a personagem do filme e morreu de acidente de moto pouco tempo depois do filme ter sido lançado.
A Praia do Pesadelo
2.9 52olhos do terror é esse aqui, o visual do assassino é o mesmo: https://filmow.com/escola-noturna-t28522/
A Morte Fria
2.6 4passou na globo como o exterminador do pecado
Ataque dos Titãs: Parte 1
2.5 213 Assista Agora"Attack on Titan" é um filme bem mais ou menos, atuações fracas, roteiro cheio de falhas, efeitos especiais de regulares para ruins. Mesmo assim diverte um pouco no gore, é um filme bastante violento. Depois dos créditos esperem para ver um trailer da segunda parte que se chama "End of the World".
Correr ou Morrer
2.4 3saiu em dvd com o nome de correr ou morrer
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraBem decepcionante
Dracula in Pakistan
3.8 3Sensacional e muito divertido.
A Gangue
3.8 134Espetacular, um dos melhores de 2014 sem dúvidas.
A Datilógrafa
3.9 296Bem divertido, vale a pena conferir.
Entre Elas
3.5 76Excelente e pouco lembrado drama baseado numa história real, é um filme bastante denso e melancólico, o filme lembra bastante Almas Gêmeas, embora esse aqui seja um filme que explora mais as relações de quatro mulheres reprimidas pela sociedade além dos sentimentos e ações incestuosas entre as irmãs interpretadas magistralmente por Joely Richardson e Jodhi May. O filme possui uma fotografia bastante escura o que ajuda a criar mais uma atmosfera sombria e até mesmo perturbadora, já que o roteiro embora trate a história do incesto das irmãs de maneira bastante sensível ele não abre mão de certas ousadias. É um filme para públicos acostumados com tramas mais sérias, e onde as atuações são o maior destaque. Falando em atuações, uma curiosidade a respeito desse filme é que ele quase 100% todo de interpretações apenas femininas, só um personagem masculino aparece em maior destaque no filme e mesmo assim só aparecem suas mãos e sua voz (Diga-se de passagem uma excelente atuação toda em expressões corporais). Vale destacar também a atuação de Julie Walters fantástica. Como eu já disse, é um filme denso, chocante até, se visto por pessoas que não tem mentes muito abertas, uma pena ser pouco conhecido. O trabalho das atrizes é muito bom, seus conflitos pessoais são muito bem retratados desde o relacionamento complicado com as irmãs, a relação entre mãe e filha da Julie Walters e da Sophie Thursfield que parecem também não se darem muito bem por causa da mãe que deseja controlá-la em tudo. Além disso tudo é notório a tensão que paira pela casa depois que a dona começa a suspeitar de que as irmãs escondem algum segredo. A interpretação das irmãs mais jovens também merece destaque, desde crianças abandonadas no orfanato fica claro que elas tinham uma na outra seu porto seguro, que estariam dispostas a tudo para se protegerem, e isso vai ficando cada vez mais intenso. Quem tiver chance de ver eu recomendo, muitos podem achar um filme lento, mas não é cansativo de maneira alguma. Ah, quase ia me esquecendo de comentar da trilha sonora, é bem sutil, melancólica e quase inexistente em vários momentos, deixando a atmosfera do local mais pesada e densa. De fato é um filmaço.
Maníaco
3.0 579 Assista AgoraAté que enfim, depois de tantas decepções com remakes fizeram uma refilmagem decente que não apenas honra o original como também fica melhor ainda. O filme já ganha pontos pelo clima oitentista presente do começo ao fim, a começar pela ótima trilha sonora, a fotografia que oscila tons mais claros e escuros, muito bem colocada. Uma boa sacada do diretor é a câmera que passa quase 100% pela visão do assassino interpretado por Elijah Wood, Elijah por sinal, só aparece quando olha para espelhos ou alguma coisa que reflete sua imagem. “Maniac” traz toda a violência do original mas de uma maneira muito mais violenta, tanto visualmente como psicologicamente. O que faltava no original era um roteiro tão impactante quanto as cenas de morte, pois bem aqui o roteiro é bem desenvolvido, mostrando o passado do assassino e suas motivações, não que isso seja uma desculpa para matar inocentes é claro, mas, à medida que vamos sendo apresentados ao background de Frank, ficamos sentindo um misto de pena e ódio do assassino. As cenas de morte do filme são brutais, realistas e bem sangrentas, numa das cenas em especial num estacionamento, o diretor cria uma sequência sangrenta e angustiante de maneira perfeita.
Numa época em que o cinema vive praticamente de remakes que destroem por completo suas fontes de origem, é muito bom pelo menos uma vez assistir a um remake tão bem feito e que não faz feio, muito pelo contrário, eu que já era fã do original, vi nesse “Maniac” versão 2012 uma excelente releitura e homenagem ao mesmo, já que o filme não esqueceu nem da famosa cena do pôster do filme original. Excelente suspense, para quem não viu o original eu recomendo que tente assistir antes do remake para poder comparar com justiça a diferença dos dois filmes. “Maniac” é uma grata surpresa no meio da árvore de maçãs podres dos remakes. Wood, numa atuação surpreendente, parece pegar seu Kevin de “Sin City” e deixá-lo mais cruel e metódico ainda. Sem dúvida é um dos melhores filmes sobre assassinos em série dos últimos anos.
Românticos Anônimos
3.9 494Uma bela comédia romântica feita para os tímidos, o filme acerta ao optar seguir por uma trilha discreta e bem leve mostrando as dificuldades do relacionamento de uma maneira super realista e quase documental pela visão de quem sofre do mal da timidez, e mesmo assim, não é aquele tipo de comédia romântica tradicional, ele é um filme que exige públicos mais exigentes, os atores desconhecidos dão um show de interpretação ao conseguir passar todas as emoções, medos e decepções de um tímido com perfeição de detalhes. Ótimo filme, trilha sonora linda e como já disse antes ótimas e convincentes atuações, altamente recomendado.
A Maldição de Chucky
2.6 1,3KO título "Curse of Chucky" realmente faz muito jus ao filme, desde o 3º filme não saiu mais um filme decente da série "Brinquedo Assassino", onde o primeiro continua sendo o melhor de todos, e se depender desse novo filme do boneco possuído, vai continuar para sempre sendo o melhor.
Dessa vez o filme abandona o tom cômico ridículo adotado em A Noiva e O Filho de Chucky e tenta fazer um retorno ao suspense do filme original, nos primeiros 20 minutos o filme até que engana bem, tem um clima até um pouco sombrio, mas tudo é jogado pelo ralo, e o que vem em seguida é um desastre interminável tanto de roteiro quanto de atuações sofríveis.
A personagem principal é interpretada pela filha do ator Brad Dourif, que é o responsável pela voz de Chucky e também interpreta Charles Lee Ray. Fiona Dourif é uma péssima atriz, na verdade o filme conseguiu reunir um péssimo elenco, embora o próprio roteiro já é um desastre por si só.
Numa das piores idéias de Don Mancini, está a desconstrução da origem de Charles Lee Ray que me desagradou e muito, no resto do filme temos alguns sustos bem previsíveis, com direito a tempestades, falta de luz e todos os clichês que são muito mal utilizados.
Para tentar disfarçar as falhas no roteiro, o filme apela para um pouco de violência que acaba não causando nenhum impacto, pelo contrário, as mortes do filme são bem fracas e toscas até, por falar nisso os efeitos especiais desse filme podem figurar também na lista de piores da série, com um cgi péssimo, especialmente na movimentação de Chucky.
E quando vc pensava que o filme ainda não podia piorar mais do que já estava, eis que chegamos ao final que tenta emendar todos os filmes (inclusive as duas aberrações citadas lá no início) e ferra tudo de vez. Arghh...Forte candidato a um dos piores filmes do ano ao lado.
Não desligue antes do término dos créditos finais, ainda guarda uma surpresa...isto é, se você conseguir chegar até o desfecho e não tirar o filme antes com raiva. A galerinha nova com certeza vai curtir essa bomba...Ah, como esse trailer me enganou...Ah, já ia me esquecendo, que porcaria de visual do Chucky que parece ficar mudando de uma cena para outra, tem momentos que parece até com maquiagem de emo, muito tosco.
O Massacre da Serra Elétrica 3D: A Lenda Continua
2.5 1,5K Assista AgoraPéssimo, só provou a clássica tese de que nada é tão ruim que não possa piorar...Nunca deveria ter tido continuação nenhuma, o filme original é uma história fechada, não precisava de sequências. Pra não dizer que não gostei de nada que saiu depois, o remake de 2003 foi interessante, achei inferior, mas não é o desastre desse 3D inútil. Parem de mexer com os clássicos!
A Troca
3.5 180"A Troca" é um excelente suspense que faz parte de uma época do cinema em que a maior e melhor arma para prender a atenção era o clima sombrio e misterioso dos filmes de casas assombradas, lembrando as clássicas produções da Hammer e os seriados no estilo Galeria do Terror e Além da Imaginação, o filme consegue sem apelar para sustos fáceis e efeitos especiais criar uma atmosfera macabra a medida em que o personagem do George C. Scott vai aprofundando sua busca para descobrir os mistérios que se escondem na casa onde ele foi morar, a cada descoberta cresce a tensão no local sempre acompanhado de uma soturna trilha sonora e o filme caminha para um final inesquecível. Suspense de primeira.
Rebobine, Por Favor
3.4 518"Rebobine, Por Favor” é uma homenagem ao cinema, em especial para a época das locadoras de VHS, para quem alcançou esse tempo o filme traz uma sensação de nostalgia e um sorriso no rosto. Uma pena que esse ótimo filme foi praticamente ignorado, lançado diretamente em DVD com uma capa altamente duvidosa, embora use a arte original do poster americano com a frase “Uma LOUCAdora muito Louca”. O filme prometia ser mais uma dessas tantas comédias besteiróis que chegam aos montes todo ano. Mas logo se torna uma grata surpresa ao se constatar que sim, o filme é uma comédia, mas não uma comédia do jeito que eu imaginava, pois na realidade se trata de uma sensível comédia dramática que faz uma declaração de amor ao cinema de maneira tão bonita quanto “Cinema Paradiso”.
“Rebobine, Por Favor”, além dessa ode ao cinema, ainda aproveita para mostrar um pouco dos últimos dias das locadoras de VHS em sua fase decadente em que o DVD começava a tomar espaço no comércio. Quando Jack Black estraga todo o acervo da locadora onde seu amigo trabalha é o momento de se divertir com a ideia mirabolante e insana dele e de seu amigo. Já que as fitas VHS foram todas apagadas, eles mesmos com seus recursos ultra limitados, decidem refilmar todos os filmes para repor as VHS estragadas. O que parecia ser uma grande furada, acaba se tornando uma sensação na cidade e logo eles passam a serem tratados como super astros do cinema. Vale a pena dar uma conferida, especialmente para quem alcançou ainda a época do VHS. Outro ponto legal do filme é a bela atuação de Danny Glover, fazendo o papel do dono da locadora onde Mos Def trabalha. Além de cinema, o filme ainda consegue fazer uma homenagem ao Jazz numa pequena subtrama que se torna uma peça chave do filme.
Fome Animal
3.9 877Se hoje Peter Jackson é reconhecido como um diretor de obras voltadas para o mundo da fantasia e da aventura, há mais de 20 anos atrás era um dos maiores discípulos da era de ouro de Sam Raimi.
Responsável por pérolas como "Meet the Feebles" e "Bad Taste", mas foi em 1992 que esse neozelandês criou sua obra-prima chamada "Fome Animal". Um filme que mistura altas doses de violência e muito sangue com um humor negro de maneira perfeita.
Visivelmente inspirado por clássicos do gênero como "Evil Dead", Fome Animal brinca com todos os clichês do gênero colocando Lionel, o protagonista, nas mais sangrentas e divertidas situações.
O trabalho de maquiagem e os efeitos especiais embora precários e limitados conseguem ser bem-feitos na maioria do tempo, especialmente no massacre da meia hora final onde Lionel literalmente toma um banho de sangue ao enfrentar um exército de mortos-vivos.
E o que falar da hilariante cena em que um padre parte pra porrada com zumbis num cemitério? "I kick ass for the Lord". Sem dúvidas é uma das cenas mais engraçadas do filme.
O filme já se inicia com uma sequência absurda e hilária, na busca pelo raro Macaco-Rato da Sumatra que termina de maneira não muito agradável para o explorador que foi caçá-lo (SENGAYA!), Logo em seguida o estranho animal é enviado para um zoológico e aí a diversão vai aumentar ainda mais, a mãe de Lionel que começa a seguí-lo quando descobre que o filho está apaixonado por uma garota e está saindo com ela, ao ficar perto da grade do Macaco-Rato é mordida por ele e começa a sofrer sérios efeitos colaterais até morrer e voltar como um zumbi que Lionel tenta controlar a todo custo.
Claro que ele não irá ter sucesso e logo a mãe de Lionel começa a fazer suas vítimas e ele terá muitos "esqueletos" no porão pra esconder. A coisa se complica pra valer quando o tio de Lionel quer mexer na herança da família e dá uma festa na casa sem Lionel saber, as coisas saem do controle completamente e daí até o final é um festival de gore da melhor qualidade, conseguirá Lionel salvar sua amada, se salvar e colocar um fim em sua mãe-zumbi e todos os outros que terá que enfrentar? Hehehehehe...
Hoje, eu sinto falta desse Peter Jackson, não que todos seus filmes seguintes tenham sido ruins, ele ainda fez bons filmes depois de Fome Animal dentre eles posso destacar "Almas Gêmeas" um dos melhores trabalhos de Kate Winslet, o subestimado e quase esquecido "Os Espíritos" com Michael J. Fox e claro sua consagração mundial a trilogia de "O Senhor dos Anéis", pena que parece que ele deixou o sucesso cegá-lo e desde King Kong de 2005, Peter Jackson vem cada vez mais se distanciando de suas origens e se tornando um discípulo direto de James Cameron passando a se preocupar unicamente com visual pra chamar a atenção...
Amado por muitos, odiado por outros,"Fome Animal" tornou-se bastante conhecido no Brasil graças à sua exibição na saudosa sessão da Band Cine Trash, apresentado por José Mojica Marins, já foi lançado em DVD pela Dark Side numa edição extremamente mal produzida, versão com cortes e imagem de baixa qualidade. A versão em VHS da Alpha Filmes trouxe o filme em sua versão integral sem cortes.
Se você ainda não assistiu "Fome Animal" e é fã de Trash, pare tudo que estiver fazendo e não deixe de conferir essa obra-prima do gênero e clássico absoluto da carreira de Peter Jackson.
A Hospedeira
3.2 2,2KAo assistir “A Hospedeira” novo filme baseado em um livro da mesma autora da “saga” “Crepúsculo”, podemos ter algumas deduções sobre a autora em si.
1- Ela adora coisas brilhantes e chamativas, quanto mais brilha melhor pra narrativa.
2- Ela provavelmente tem uma fantasia escondida de fazer um ménage a trois, já que triângulo amoroso é uma constante em suas criações.
3- Ela consegue transformar algo bem interessante, como uma trama de ficção cientifica em algo pateticamente romântico.
4- Ela deve ter muito medo de perder/macular/danificar a alma...
Mas, é com uma grata surpresa que “A Hospedeira”, não é o desastre que eu imaginava, não é nenhuma obra-prima, mas não é a catástrofe que é a sua famosa “saga”. Pra começar a direção é do talentoso e já conhecido Andrew Niccol que tem em seu currículo bons trabalhos, entre eles a excelente ficção “Gattaca- A Experiência Genética” que por mera coincidência tem algumas semelhanças com “A Hospedeira” especialmente visualmente, não sei dizer se o livro também tem essas semelhanças, já que não o li.
Além da direção de Niccol, o elenco do filme tem alguns nomes talentosos como Saoirse Ronan que interpreta a protagonista, Diane Kruger no papel da Seeker e William Hurt que interpreta Jeb tio da personagem principal Melanie, que está servindo de “casca” para Wonder, a entidade alienígena que toma o seu lugar.
Vamos a alguns dos pontos negativos do filme... Alguém por favor me diz quem foi que disse para aquele clone piorado do Freddie Prinze Jr chamado Max Irons que ele é um ator? Que porta ambulante, ele é quase a versão masculina da Kristen Stewart em “Crepúsculo”, Max “interpreta” Jared o interesse romântico de Melanie , e acaba fazendo parte de uma tentativa forçada de um triângulo amoroso insólito( duas almas no mesmo corpo) com Ian interpretado por Jake Abel (O Adam Milligan de Supernatural) que sai melhorzinho na atuação, mas é tão inexpressivo quanto, e esse se apaixona pela Wanderer, a alma alienígena boazinha com cara da Saoirse e que fica num dilema já que a mente de Melanie ama Jared e o corpo começa a se “apaixonar” pelo Ian...coisas bem da cabeça de Stephenie Meyer, que como eu disse antes deve ter um fetiche por relação a três...mas vamos seguindo em frente.
Numa das cenas mais ridículas do filme, por estar perdendo o contato com a mente de Melanie, Wanderer tem a brilhante (shine!!!) idéia de trazê-la de volta, beijando Ian para que a Melanie interior fique irritada e então retorne, mas como não dá certo Ian tem uma idéia mais brilhante ainda (shine again!!!), chama Jared e então este a beija com maior intensidade...e então, bingo! Melanie volta hehehehe...
No final das contas “A Hospedeira” não é nenhum grande filme, mas não é nenhum desastre nuclear como aparentava, tem seus defeitos (muitos) mas também tem pontos positivos, o roteiro do filme possui uma infinidade de furos mas, são facilmente esquecíveis. Tem boas cenas de ação e um desfecho mais do que previsível. Mas, vale a pena dar uma conferida.
Nota: 7,0
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraOs 6 que já viram, por favor emprestem-nos o delorean para que possamos assistir também antes de todo o resto do mundo...
Corações Sujos
3.6 264 Assista AgoraO filme é um retrato forte e realista sobre o patriotismo extremista dos japoneses e sobre a honra acima de tudo, numa época em que o Japão estava em uma situação delicada em plena derrota iminente, os imigrantes que criam suas famílias numa colônia no Brasil passam a debater as questões da guerra e a grande maioria acredita que a derrota não ocorreu.
É a partir desse momento que os que acreditam fielmente na vitória nipônica iniciam uma nova guerra, uma guerra entre os próprios japoneses que vivem no Brasil, no meio do fogo cruzado temos o personagem principal Takahashi interpretado pelo ator Tsuyoshi Ihara conhecido pelo papel de vilão do filme “Ninja” ao lado de Scott Adkins , Ihara é um fotógrafo que se recusa a aprender português e que na maioria das vezes é ajudado por uma menina chamada Akemi que traduz os pedidos dos brasileiros que vão em sua loja para tirar fotos.
As coisas começam a mudar no momento em que o Coronel Watanabe reúne os japoneses depois de uma humilhação sofrida por eles nas mãos de soldados brasileiros que os tratam como inimigos e os proíbem de seguir suas culturas. Depois desse incidente os japoneses fiéis aos seus princípios de honra e obediência com sua pátria passam a perseguir e punir com a morte os que eles julgam “Corações Sujos”, ou seja aqueles que aceitassem a “falsa verdade” sobre a derrota do Japão não eram mais aliados e sim inimigos que mereciam a morte, não importando se fossem velhos amigos e conhecidos.
A produção do filme é muito interessante e capricha na fotografia e na belíssima trilha sonora com composições suaves e melancólicas, vale destacar o bom trabalho em geral do ótimo elenco, o roteiro que não explora apenas o lado violento da situação, foca-se principalmente no lado sentimental dos personagens, de suas angústias e do clima de tensão criado dentro da comunidade que vai ficando cada vez mais crescente. Um ótimo filme que passou quase despercebido e foi lançado sem muito alarde, mas que merece toda a atenção e ser redescoberto em DVD.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraSó tem visual, roteiro 0.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KO filme nem está em cartaz ainda e já tem 4 estrelas e meia...imagine quando realmente assistirem...rs
Ou então tem 71 pessoas com a máquina do tempo do Dr. Brown e ninguém tá sabendo disso.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraRevendo esse filme em suas várias versões, só tenho uma coisa a dizer, o cinema atual anda mesmo em franca decadência, Ridley Scott com todos os atropelos e confusões mostrados no mega documentário que vem nos extras do DVD criou um filme que não envelhece praticamente nunca, sempre está bem atual e agora mais do que nunca.
É um filme de ficção noir que sempre soa moderno e com um tom filosófico do começo ao fim. Por esse e outros motivos eu tristemente constato que o cinema anda realmente muito mal, pois em 1982 com poucos recursos visuais saiu essa obra-prima da ficção que em momento algum eu assistindo hoje (Vi a versão do diretor/ a versão de cinema ainda falta ver mais duas versões que tem no DVD) sequer notei alguma coisa que eu pensando poderia dizer "Esse filme tá tosco...Os efeitos visuais ficaram toscos...". enfim, é um daqueles filmes que não pertencem unicamente a um determinado período, como eu disse antes está mais atual do que nunca.
E ao contrário de filmes atuais que usam e abusam de visual e se esquecem do roteiro, essa obra consegue unir os dois com perfeição absoluta e mesmo com as restrições da época, sim ele tem um visual arrebatador. É um clássico que jamais será superado e por mais avançada que a tecnologia do cinema fique não conseguem mais criar algo nesse nível ."Avatar" é um filme que na minha opinião consegue ser um exemplo de que tecnologia e muitos efeitos especiais não são nada quando não se tem um encontro perfeito entre a parte técnica e um roteiro excelente e que sobreviva por décadas e sempre permaneça atual.
Ah e não posso deixar de comentar também na magistral trilha sonora de Vangelis. Uma das melhores composições já criadas para o cinema.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraFraco demais, esse conseguiu superar a ruindade do segundo filme. Que fizeram com o Mandarim??? Estragaram o personagem, desperdiçaram uma chance de fazer um filme decente depois do desastre do 2º filme, mas, eles tinham que detonar tudo, literalmente sem fugir do trocadilho, ferrar com tudo...
O humor do filme é visivelmente forçado, o trailer do filme foi um dos mais enganadores de todos os tempos, o filme é muito, muito decepcionante. O cinema daqui nem passou a cena pós-créditos, mas já sei qual é e não perdi nada mesmo. Esse é um futuro candidato a estar presente na Temperatura Máxima decadente da Globo. A única coisa que se salva no filme é o Downey Jr. que continua com um bom desempenho e mesmo soando repetitivo ainda consegue manter um pouco de interesse no filme, o restante pode esquecer.
Trauma
3.2 37"Trauma" é um filme que possui altos e baixos, É um bom suspense e é um dos filmes menos violentos da filmografia do mestre Dario Argento, foi um grande fracasso de público e crítica e foi malhado duramente por ambos.
Mesmo a trama do filme envolvendo decapitação, as cenas não são muito explícitas como era de se esperar, certos momentos a câmera evita inclusive closes demorados das cenas de morte.
O filme conta com a presença de Asia Argento (lindíssima) no papel principal, ela é Aura Petrescu, garota com problemas psicológicos que foge do hospital depois de ter os pais mortos e tenta se matar, acaba sendo ajudada por um jovem que a leva para casa e descobre depois a verdade sobre a garota.
Como sempre Argento parece deixar os atores bem à vontade que parecem nem seguir algum roteiro, por sinal o roteiro de "Trauma" é uma loucura total e tem no desfecho o momento mais insano da trama.
Com cabeças decepadas (Falando e gritando inclusive depois de serem cortadas...rs), cenas de violência sutis, participações especiais de algumas caras conhecidas , entre eles Brad Dourif (que tem o nome destacado na capa da VHS)e que parecem caídos na trama de pára-quedas, o filme é muito divertido, tem uma bela trilha sonora de Pino Donaggio com destaque para a linda canção dos créditos finais "Ruby Rain" .
P.S- Na cena final em que a câmera focaliza uma banda de Reggae tocando numa varanda, a garota que está dançando era a irmã de Asia Argento que sofria de anorexia, Anna, que inspirou a personagem do filme e morreu de acidente de moto pouco tempo depois do filme ter sido lançado.