Eu adoro a Jule, é uma personagem incrível e estou ansioso pra vê-la na segunda temporada, onde parece que sua relação com a mãe vai ser desenvolvida. Seus conflitos são profundos e sua relação com a Rue tende a ser ainda mais complicada na próxima temporada. Mas tem uma coisa que não funciona nesse episódio para mim. Ele parece uma recapitulação. Tirando os 10min finais, o episódio todo é a Jules em um monólogo com a terapeuta explicando tudo o que a gente já sabe se assistiu a primeira temporada e prestou atenção (tem, inclusive, uma cena que existe na primeira temporada e ela narra o que está pensando). É assustador como a maior parte desse episódio é só exposição sobre os sentimentos da personagem sem necessariamente adicionar algo. Minha nota ia ser bem mais baixa se não fosse os 10min finais e uma revelação que a Jules solta com relação ao Tyler. Eu tenho a impressão que o Sam Levinson não sabia muito bem o que fazer aqui, diferente do episódio da Rue. O que ele apresenta de conflito a ser gerado na vindoura próxima temporada poderia muito bem ser mostrado no primeiro episódio. Não é algo que, de fato, ocuparia muito tempo de tela. No fim, o episódio parece, como eu já disse, uma recapitulação. Espero que a segunda temporada siga o caminho do episódio da Rue e não do da Jules. De verdade.
Haikyuu é o exemplo perfeito de uma teoria que já tenho comigo há bastante tempo: shonen de esporte tem a energia de shonen de batalha melhor que a grande maioria de shonens de batalha atuais. A maneira como desenvolve personagens e cria crescentes no meio do combate/jogo lembra muito batalhas dos shonens de batalha mais clássicos (que não se tornaram clássicos à toa).
Posso estar sendo um pouco saudosista aqui com relação aos animes que me envolveram de verdade há vários anos atrás, mas acontece que há certos tropos que funcionam muito bem que só vejo sendo usado em animes de esporte e dificilmente vejo nos shones de batalha de onde eu os conheci. E Haikyuu usa todos. Ele é como se fosse o Yu Yu Hakusho com esportes.
Eu poderia rasgar elogios como essa animação é inteligente e importante. Poderia falar muito também das referências na cultura asiática, com relação a cada um dos lugares do mundo de Avatar, mas quero comentar sobre o último episódio dessa primeira temporada.
A animação no último episódio é sublime. Adoro as cores dela. Quando o peixe que representa a lua é capturado, a mudança para o vermelho é lindo, mas quando ela é morta e tudo fica preto e branco, apenas clareando quando algum personagem dobra o fogo, é um deleite visual. Além disso, a poesia desse episódio é impressionante. Fiquei imaginando no próprio mundo do Avatar canções cantadas sobre Sokka, o "menino que se apaixonou pela lua". É lindo. É sublime. Poético. Não apenas isso, mas toda a relação com os dois espíritos peixes, que vivem com os homens. Além disso, há certos momentos em que muito é contado com apenas um enquadramento, o que vem muito da direção.Penso em dois momentos: quando Zuko mostra a importância de capturar o Avatar, esperando na entrada da caverna, e o close em seu rosto queimado, mostrando todo o peso da marca que ele carrega; não a queimadura, mas o peso de ser um exilado e toda a sua luta para voltar para seu lar. O outro momento é quando o almirante Zhao está pronto para ir destruir a lua e, depois de ver seu exército enfrentando dobradores de água, ele segue caminho, com a lua atrás de sua cabeça, como uma coroa. Vemos ali como ele soa imponente, como se pudesse dobrar a lua a ponto de ela significar o seu crescimento. O crescimento que ele cisma em dizer que está destinado. "O homem que será lembrado nos livros de história como o destruidor da lua!", nas suas próprias palavras. Além disso, é possível ver como seu destino seria selado justamente por causa do satélite. Como se, atrás de sua cabeça, a própria lua também o visse. E o esperasse.
Eu particularmente gostei muito mais dessa temporada que da primeira. Ela é muito mais instigantes, as batalhas do Jack estão mais viscerais, os cenários mais vistosos. Meu episódio favorito, inclusive, é o "Jack Remember The Past", que é lindíssimo. A qualidade de animação me pareceu melhor que o da primeira temporada também. Mais fluida. As cenas de combate se tornaram até mesmo mais interessantes de se verem, não que não fossem boas antes. Eu só senti falta do Aku, que não aparece tanto.
Ainda falando dos cenários, eles estão mais abertos, até mesmo aqueles que se passam em cidades. Aquela perseguição final no episódio "Jack And The Hunters" é de tirar o fôlego, e o cenário ajuda muito nisso.
Mesmo preso e sendo torturado, é maravilhoso ver como todo mundo teme Ragnar Lothbrok. Acompanhamos do início ao fim a história do rei de Kattegat e vimos seu crescimento. O episódio 15 é Ragnar em sua totalidade: violento, perigoso e mortal. Um final digno para um grande homem. E suas melhores palavras finais.
"Alegra-me saber que Odin se prepara para o banquete. Logo, estarei bebendo hidromel em chifres curvados. Este herói que entra em Valhala não lamenta sua morte! Não devo entrar no salão de Odin com medo. Lá, esperarei meus filhos se juntarem a mim. E quando se juntarem, deleitar-me-ei com suas histórias de triunfo. O Aesir me receberá! Minha morte vem sem pedidos de desculpas. E recebo as valquírias para me levarem para casa!"
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Euphoria: Fuck Anyone Who’s Not a Sea Blob
4.3 128Eu adoro a Jule, é uma personagem incrível e estou ansioso pra vê-la na segunda temporada, onde parece que sua relação com a mãe vai ser desenvolvida. Seus conflitos são profundos e sua relação com a Rue tende a ser ainda mais complicada na próxima temporada. Mas tem uma coisa que não funciona nesse episódio para mim.
Ele parece uma recapitulação.
Tirando os 10min finais, o episódio todo é a Jules em um monólogo com a terapeuta explicando tudo o que a gente já sabe se assistiu a primeira temporada e prestou atenção (tem, inclusive, uma cena que existe na primeira temporada e ela narra o que está pensando). É assustador como a maior parte desse episódio é só exposição sobre os sentimentos da personagem sem necessariamente adicionar algo. Minha nota ia ser bem mais baixa se não fosse os 10min finais e uma revelação que a Jules solta com relação ao Tyler.
Eu tenho a impressão que o Sam Levinson não sabia muito bem o que fazer aqui, diferente do episódio da Rue. O que ele apresenta de conflito a ser gerado na vindoura próxima temporada poderia muito bem ser mostrado no primeiro episódio. Não é algo que, de fato, ocuparia muito tempo de tela. No fim, o episódio parece, como eu já disse, uma recapitulação.
Espero que a segunda temporada siga o caminho do episódio da Rue e não do da Jules. De verdade.
Haikyuu!! (1ª Temporada)
4.5 44 Assista AgoraHaikyuu é o exemplo perfeito de uma teoria que já tenho comigo há bastante tempo: shonen de esporte tem a energia de shonen de batalha melhor que a grande maioria de shonens de batalha atuais. A maneira como desenvolve personagens e cria crescentes no meio do combate/jogo lembra muito batalhas dos shonens de batalha mais clássicos (que não se tornaram clássicos à toa).
Posso estar sendo um pouco saudosista aqui com relação aos animes que me envolveram de verdade há vários anos atrás, mas acontece que há certos tropos que funcionam muito bem que só vejo sendo usado em animes de esporte e dificilmente vejo nos shones de batalha de onde eu os conheci. E Haikyuu usa todos. Ele é como se fosse o Yu Yu Hakusho com esportes.
Avatar: A Lenda de Aang (1ª Temporada)
4.5 208 Assista AgoraEu poderia rasgar elogios como essa animação é inteligente e importante. Poderia falar muito também das referências na cultura asiática, com relação a cada um dos lugares do mundo de Avatar, mas quero comentar sobre o último episódio dessa primeira temporada.
A animação no último episódio é sublime. Adoro as cores dela. Quando o peixe que representa a lua é capturado, a mudança para o vermelho é lindo, mas quando ela é morta e tudo fica preto e branco, apenas clareando quando algum personagem dobra o fogo, é um deleite visual. Além disso, a poesia desse episódio é impressionante. Fiquei imaginando no próprio mundo do Avatar canções cantadas sobre Sokka, o "menino que se apaixonou pela lua". É lindo. É sublime. Poético. Não apenas isso, mas toda a relação com os dois espíritos peixes, que vivem com os homens.
Além disso, há certos momentos em que muito é contado com apenas um enquadramento, o que vem muito da direção.Penso em dois momentos: quando Zuko mostra a importância de capturar o Avatar,
esperando na entrada da caverna, e o close em seu rosto queimado, mostrando todo o peso da marca que ele carrega; não a queimadura, mas o peso de ser um exilado e toda a sua luta para voltar para seu lar. O outro momento é quando o almirante Zhao está pronto para ir destruir a lua e, depois de ver seu exército enfrentando dobradores de água,
ele segue caminho, com a lua atrás de sua cabeça, como uma coroa. Vemos ali como ele soa imponente, como se pudesse dobrar a lua a ponto de ela significar o seu crescimento. O crescimento que ele cisma em dizer que está destinado. "O homem que será lembrado nos livros de história como o destruidor da lua!", nas suas próprias palavras. Além disso, é possível ver como seu destino seria selado justamente por causa do satélite. Como se, atrás de sua cabeça, a própria lua também o visse. E o esperasse.
Samurai Jack (2ª Temporada)
4.2 7 Assista AgoraEu particularmente gostei muito mais dessa temporada que da primeira. Ela é muito mais instigantes, as batalhas do Jack estão mais viscerais, os cenários mais vistosos. Meu episódio favorito, inclusive, é o "Jack Remember The Past", que é lindíssimo. A qualidade de animação me pareceu melhor que o da primeira temporada também. Mais fluida. As cenas de combate se tornaram até mesmo mais interessantes de se verem, não que não fossem boas antes. Eu só senti falta do Aku, que não aparece tanto.
Ainda falando dos cenários, eles estão mais abertos, até mesmo aqueles que se passam em cidades. Aquela perseguição final no episódio "Jack And The Hunters" é de tirar o fôlego, e o cenário ajuda muito nisso.
Vikings (4ª Temporada)
4.4 530 Assista AgoraMesmo preso e sendo torturado, é maravilhoso ver como todo mundo teme Ragnar Lothbrok. Acompanhamos do início ao fim a história do rei de Kattegat e vimos seu crescimento. O episódio 15 é Ragnar em sua totalidade: violento, perigoso e mortal. Um final digno para um grande homem. E suas melhores palavras finais.
"Alegra-me saber que Odin se prepara para o banquete. Logo, estarei bebendo hidromel em chifres curvados. Este herói que entra em Valhala não lamenta sua morte! Não devo entrar no salão de Odin com medo. Lá, esperarei meus filhos se juntarem a mim. E quando se juntarem, deleitar-me-ei com suas histórias de triunfo. O Aesir me receberá! Minha morte vem sem pedidos de desculpas. E recebo as valquírias para me levarem para casa!"