Se eu fechei os olhos em alguns momentos, durante o filme, para me imaginar no lugar do Léo, ouvindo apenas a voz do Gabriel? Claro que não, não faz o menor sentido.
Por que esse diretor faz comédias que não são comédias? Assim como o "Silver", não achei humor em nenhuma cena aqui. A edição do filme é boa, mas ele é arrastado, e chato.
Quando me disseram que as duas personagens femininas principais roubavam a cena e era a única coisa válida, eu achava exagero, mas só depois de ver que concordo. Dessa vez acho que a performance da JLaw é sim digna de Oscar, e ela está bem em todas as cenas. É tão merecedora quanto a Lupita... Vamos ver o que a academia decide.
Se com o ano passado eu já estava com um pé atrás com esse diretor, esse ano só me fez consolidar minha ideia de que ele não entende muito sobre contar uma história.
Acredito que eles proporcionam a uma nova geração a chance de presenciarem a trama e o encanto de clássicos a partir de outro ângulo. Dá visibilidade a eles. Além disso, quando bem feito, é um presente para os fãs da versão antiga, agraciando-os com a visão de como o filme poderia ter sido desenvolvido se, à época do lançamento, os diretores pudessem dispor da tecnologia que agora dispõem. Em resumo, o fato de eu ter achado o filme razoável, nada tem a ver com o fato de ser um remake.
O maior defeito do filme é perder seu lado sombrio para a estética. Sejamos francos, não há nada de belo na história de uma jovem que usa seus poderes para matar todos os colegas adolescentes de sua turma em um baile. É sombrio, é interessante, é fúnebre. O certo, a meu ver, para construir um bom filme, seria investir nesse clima e trabalhar bem as personagens. Sendo assim, em nenhum momento meu problema foi com a atriz, porque não a acho ruim, e sim a personagem. Sabemos que, por melhor que seja o ator, se ele não tiver em suas mãos as ferramentas necessárias, não poderá dar-nos tudo o que tem potencial.
As personagens, dessa vez, não foram tão bem trabalhadas. A motivação de levar Carrie ao baile, da jovem aceitar, do rapaz aceitar levá-la, só são críveis quando as personagens são. E nenhuma foi. Carrie foi escrita de forma tão superficial que às vezes fica em segundo plano. É preciso até esforço da nossa parte para entender suas motivações. Sua mãe, por melhor que tenha sido interpretada pela excelente Moore, também não é uma personagem que souberam construir. Os momentos que aparece em trama beiram ao cômico, e sua participação pareceu bem mais reduzida do que na verdade foi.
Quando você está contando mais com a atuação de seus atores, do que com bons diálogos, o mínimo que você precisa fazer, como roteirista e diretor, é proporcionar o clima propício.
Em resumo, como o filme não acrescentou nada novo, além de beleza à uma história mórbida, ele pareceu mais um episódio de Supernatural (ou até da primeira temporada de Smallville), que um terror de verdade. Elenco jovem, música jovem, direção fraca. Não chega a ser ruim. Feito de adolescentes, e, aparentemente, para adolescentes, não se aprofunda, não mergulha na própria mitologia, e no fim ficamos com a sensação de que encheram o copo só até a metade.
Um soco no estômago. O filme permanece em nossa mente por horas, após assisti-lo, e não poderia ser diferente, afinal isso é o que acontece quando um roteiro intrigante e emocionante encontra a atriz perfeita.
Creio que seja um daqueles casos em que você vai gostar do filme se gostar do protagonista (ou até se identificar com ele), devido ao fato de tudo girar ao seu redor e toda a visão dos acontecimentos temos a partir de seus olhos e seu modo de ver o mundo.
Para mim o filme fala sobre uma inocência moderna: aquela em que, por mais que os jovens cresçam sobre a influência sexual da sociedade, ainda sim são seres frágeis que precisam de orientações, experiências e a consequência de suas escolhas para desenvolverem sua maturidade e o conhecimento que não encontramos nos amigos ou em redes sociais; aquele que a vida mesmo ensina.
É tão profundo quanto a mente de um adolescente que descobre o amor por acaso pode ser.
Suicídio é algo que você não tem como explicar, entender, ou ter opinião a respeito. É apenas um tema para se falar, buscar profundidade, como o documentário faz. Muito intenso, gostei bastante. Detalhe para a trilha sonora, que é excelente.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraSe eu fechei os olhos em alguns momentos, durante o filme, para me imaginar no lugar do Léo, ouvindo apenas a voz do Gabriel? Claro que não, não faz o menor sentido.
O Fantástico Sr. Raposo
4.2 932 Assista AgoraLegenda mais difícil de acompanhar que eu já vi <3
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista Agora"Em nome de Lúcifer, me deixe dormir." Quem nunca?
Um Dia Essa Dor Será Útil
3.2 70 Assista AgoraDa série: Conquistado Pelo Título.
Mulheres ao Ataque
3.2 652 Assista AgoraLeslie Mann e sua personagem roubam o filme para si. Bem divertido.
As Aventuras de Peabody e Sherman
3.6 223 Assista AgoraO filme vale pelos personagens do título — coisa mais fofa do mundo.
ps: queria ter um pai como o Mr. Peabody haha
A Gaiola das Loucas
3.7 94 Assista AgoraO filme todo vale pela cena do jantar.
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraBizarro.
Philomena
4.0 925 Assista AgoraQue freira fdp, cara.
A passividade da Philomena me dá agonia. Se fosse eu, teria ateado fogo no convento.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraÉ quase um Beleza Americana no meio do nada. E com Bon Iver na soundtrack.
Não sei escolher minha cena favorita.
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Esperava BEM mais. Principalmente como alguém que gosta tanto da Clarice.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraDa série Por Que Diabos Eu Não Vi No Cinema?
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraPor que esse diretor faz comédias que não são comédias? Assim como o "Silver", não achei humor em nenhuma cena aqui. A edição do filme é boa, mas ele é arrastado, e chato.
Quando me disseram que as duas personagens femininas principais roubavam a cena e era a única coisa válida, eu achava exagero, mas só depois de ver que concordo. Dessa vez acho que a performance da JLaw é sim digna de Oscar, e ela está bem em todas as cenas. É tão merecedora quanto a Lupita... Vamos ver o que a academia decide.
Se com o ano passado eu já estava com um pé atrás com esse diretor, esse ano só me fez consolidar minha ideia de que ele não entende muito sobre contar uma história.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KFoi só comigo que o filme acabou e eu fiquei me perguntando
"E a Patsey?" ?
Senti-me desamparado por não saber o destino dela.
Que sentimento sufocante.
Educação
3.8 1,2K Assista AgoraDaqueles que pulam da nossa lista de Filmes Para Ver direto para a de Favoritos.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraNão vejo, e nunca vi, remakes como um problema.
Acredito que eles proporcionam a uma nova geração a chance de presenciarem a trama e o encanto de clássicos a partir de outro ângulo. Dá visibilidade a eles. Além disso, quando bem feito, é um presente para os fãs da versão antiga, agraciando-os com a visão de como o filme poderia ter sido desenvolvido se, à época do lançamento, os diretores pudessem dispor da tecnologia que agora dispõem. Em resumo, o fato de eu ter achado o filme razoável, nada tem a ver com o fato de ser um remake.
O maior defeito do filme é perder seu lado sombrio para a estética. Sejamos francos, não há nada de belo na história de uma jovem que usa seus poderes para matar todos os colegas adolescentes de sua turma em um baile. É sombrio, é interessante, é fúnebre. O certo, a meu ver, para construir um bom filme, seria investir nesse clima e trabalhar bem as personagens. Sendo assim, em nenhum momento meu problema foi com a atriz, porque não a acho ruim, e sim a personagem. Sabemos que, por melhor que seja o ator, se ele não tiver em suas mãos as ferramentas necessárias, não poderá dar-nos tudo o que tem potencial.
As personagens, dessa vez, não foram tão bem trabalhadas. A motivação de levar Carrie ao baile, da jovem aceitar, do rapaz aceitar levá-la, só são críveis quando as personagens são. E nenhuma foi. Carrie foi escrita de forma tão superficial que às vezes fica em segundo plano. É preciso até esforço da nossa parte para entender suas motivações. Sua mãe, por melhor que tenha sido interpretada pela excelente Moore, também não é uma personagem que souberam construir. Os momentos que aparece em trama beiram ao cômico, e sua participação pareceu bem mais reduzida do que na verdade foi.
Quando você está contando mais com a atuação de seus atores, do que com bons diálogos, o mínimo que você precisa fazer, como roteirista e diretor, é proporcionar o clima propício.
Em resumo, como o filme não acrescentou nada novo, além de beleza à uma história mórbida, ele pareceu mais um episódio de Supernatural (ou até da primeira temporada de Smallville), que um terror de verdade. Elenco jovem, música jovem, direção fraca. Não chega a ser ruim. Feito de adolescentes, e, aparentemente, para adolescentes, não se aprofunda, não mergulha na própria mitologia, e no fim ficamos com a sensação de que encheram o copo só até a metade.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraUm soco no estômago. O filme permanece em nossa mente por horas, após assisti-lo, e não poderia ser diferente, afinal isso é o que acontece quando um roteiro intrigante e emocionante encontra a atriz perfeita.
Submarine
4.0 1,6KCreio que seja um daqueles casos em que você vai gostar do filme se gostar do protagonista (ou até se identificar com ele), devido ao fato de tudo girar ao seu redor e toda a visão dos acontecimentos temos a partir de seus olhos e seu modo de ver o mundo.
Para mim o filme fala sobre uma inocência moderna: aquela em que, por mais que os jovens cresçam sobre a influência sexual da sociedade, ainda sim são seres frágeis que precisam de orientações, experiências e a consequência de suas escolhas para desenvolverem sua maturidade e o conhecimento que não encontramos nos amigos ou em redes sociais; aquele que a vida mesmo ensina.
É tão profundo quanto a mente de um adolescente que descobre o amor por acaso pode ser.
Os Escolhidos
3.3 951 Assista AgoraO maior susto que temos é ao final do filme, quando constatamos que ele tem apenas 97 minutos — mas sentimos com três horas.
Ficamos com a mesma sensação desnorteada da protagonista, que em determinada cena queixa-se com o marido sobre as horas que perdeu de seu dia.
A Ponte
4.0 301 Assista AgoraSuicídio é algo que você não tem como explicar, entender, ou ter opinião a respeito. É apenas um tema para se falar, buscar profundidade, como o documentário faz. Muito intenso, gostei bastante. Detalhe para a trilha sonora, que é excelente.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraTendo amado ou odiado esse filme, a realidade dele você só entende quando acontecer a mesma coisa contigo.