Genial como no começo, lá pelos 8 minutos de filme mais ou menos, os personagens vem caminhando pela floresta em fila, usando as seguintes cores de camiseta, na ordem: branco (Leonard), vermelho (Redmond), preto (Adriane) e amarelo (Sabrina), justamente as cores e ordem que de chegada
na sequência em que na cabana, o casal na hora da discussão para saber qual dos dois seria o sacrificado, houvesse um take da floresta, então o barulho do disparo, sem sabermos qual dos dois teria sido o sacrificado e cortasse para a cabana, onde só veríamos alguém abrindo a portinha da escada sem sabermos quem sobreviveu e foi resgatar a Wen e pronto, fim de filme.
Mas assim, né, quem sou eu pra falar como o filme do Shyamalan deve acabar kkkkk
reforçando o que o colega citou mais abaixo, a definição perfeita para esse filme, é chamá-lo de poesia em formato de audiovisual, muito bem feito, por sinal.
senti uma vontade imensa de procurar o roteiro desse filme e lê-lo feito livro
por ser extremamente contemplativo, talvez desagrade a quem gosta de uma montagem mais ágil e menos monótona, mas dentre vários exemplos maravilhosos de montagem que eu poderia dizer, vou citar dois que me pegaram demais:
um deles em que é dito por Beatriz em uma carta: "Eis que aconteceu aquilo que tanto ansiávamos, Henrique" e é mostrada a capa de uma revista com a manchete "Salazar [o ditador fascista português] morreu" e então, Beatriz, continua a falar sobre os filhos: "eles cresceram". Deixando ali implícito o que eles de fato ansiavam.
é narrado um trecho em que a mãe "volta" depois de estar fora por 15 anos, enquanto na tela são mostradas sequências de filmagens de trás para frente de uma pessoa arrancando galhos e folhas de uma árvore e como a filmagem está sendo apresentada em ordem inversa, é como se ao invés de retirar, a pessoa estivesse devolvendo a folha para a árvore, assim como a vida estava fazendo à filha, ao devolver sua mãe.
A poesia desse filme, meu pai amado...
me fez lembrar em alguns elementos ao documentário Elena, da Petra Costa, porém nesse da Petra é menos poético e mais documental e (bem mais) melancólico.
achei interessante o paralelo traçado entre a situação da Sawyer e dos sistema penitenciário dos EUA que usa desse sistema para lucrar com prisões e encarceramento em massa.
quanto ao filme, ele prende bem enquanto o "mistério" não é solucionado, mas depois da uma quebrada no ritmo e o filme perde um pouco do desempenho, não que o torne um filme ruim dali pra frente, longe disso.
"- Imagine que toda a riqueza do mundo é uma laranja. Alguns querem a laranja so para eles, assim só eles podem descascá-la. E outras querem dividi-la em partes iguais e compartilhar. Nós somos aqueles que querem compartilhar. Assim são os barbudos."
filme sensacional que demonstra os valores liberais na visão de uma criança mimada (o que os liberais de fato são) que aos poucos vai conhecendo os valores socialistas / comunistas / progressistas.
além de demonstrar o inicio do período mais crítico e sangrento da história do Chile e de seu golpe sofrido.
Besteirol beeeem mediano com situações, diálogos e atitudes bem aquém da realidade. Uma risada aqui e ali ainda se salvam, mas custei para conseguir chegar ao fim
Emma Roberts como se fosse uma das protagonistas e já no comecinho do filme morrer!
Geraram clickbait e ainda economizaram com cachê!
senti uma baita referência a Kill Bill na sequência da cozinha onde as duas mulheres lutam, que apesar de engraçada em alguns pontos, peca um pouco na coreografia da luta.
achei o filme um bom entretenimento, engraçado e bem ácido em algumas partes, do jeito que eu gosto. De alguma forma, me lembrou um pouco o estilo de humor do filme "todos os meus amigos estão mortos".
Meio bobinho, mas com espaço para umas risadinhas. Ainda que os assuntos sejam não tão leves, o filme tenta manter a leveza sem se aprofundar nos conflitos, creio que de forma consciente.
Ademais, traz uma mensagem legal sobre tentar mostrar que tá tudo bem estar ali perto ou na casa dos 30 e estar tudo bem não estar certo de algumas coisas socialmente estabelecidas como "metas".
Um retrato que mostra que quem cuida dos filhos, das casas, dos pets e de tudo aquilo que rodeia as pessoas do topo da elite são aqueles que da elite não fazem parte.
Mostra muito bem também como é uma gigantesca falácia o conceito de "todos tem as mesmas condições e oportunidades na vida" enquanto uns tem que estudar onde / quando / se der, enquanto quem tem recursos, se não passarem em algum vestibular, simplesmente vão para outro país fazer intercâmbio.
Fico muito feliz em comparar minhas percepções de hoje e de 8 anos atrás, quando o assisti pela primeira vez: hoje não consigo mais assistir e pensar que as coisas - apesar de sempre terem sido assim - devem continuar a ser assim pra sempre.
- Exatamente com que opinião dele você concorda? - Menos controle sobre armas, é claro. - Mas, Frank, assim todo maluco vai ter uma arma. (e saem os dois armados)
Fico tentando imaginar como foi a recepção do público americano à estreia desse filme, exatamente dois dias antes do aniversário de 10 anos ao atentado terrorista às Torres Gêmeas.
Como filme, é um ótimo passatempo quando se leva em consideração ser uma obra a ser entendida como crítica e não como romantização do uso das armas, onde muito pelo contrário, tenta mostrar como a facilitação ao acesso a elas pode gerar consequências catastróficas com mortes desde briga entre vizinhos, como no início do filme, à mortes por discordância de opinião, como no diálogo citado acima.
A atriz que faz a personagem da Roxy consegue incorporar muuuuito bem o humor sarcástico que o roteiro pede. E por vezes, a relação dos dois me fez lembrar um pouco o Lost in Translation e depois de ver o filme, vi que o ator que faz o Frank aqui nesse filme, é irmão do Bill Murray, que faz o Bob, em Lost in Translation.
Por fim, o filme mostra (12 anos atrás) como essa pauta armamentista é um assunto radicalizado nos EUA, coisa que se a gente não tomar cuidado, acontecerá aqui também. Fica o alerta.
o filme está cheio de frases e passagens memoráveis, como aquela em que o filho do jornalista relata quando tentou levar seus axolotes do México para os EUA escondidos em uma mala e esses morreram durante a viagem: uma analogia aos mexicanos que tentam entrar nos EUA e morrem durante o percurso. Pesado
o filme é esplendoroso na parte técnica, estética e fotográfica. Acho que é um filme que vai dividir bastante, pois tem muita coisa nas entrelinhas ao mesmo tempo que é uma grande analogia a si mesmo e de sua metalinguagem em paralelo a vida do diretor.
creio que ter um conhecimento sobre os fatos históricos do México deixa a imersão melhor no filme, como por exemplo a parte em que o personagem principal dialoga com uma pessoa no topo de uma piramide de corpos, representando Hernán Cortés, que foi um conquistador espanhol, conhecido por ter destruído o Império Asteca.
imagino que o filme deva bater muito diferente para quem é mexicano e o assiste, pois nele são retratadas várias críticas e situações que afligem o país mais ao norte da América Latina.
eu gostei, acho que funcionou bem. Quem não deve ter gostado foram os estadunidenses, que terão que ler algumas legendas durante o filme, algo que eles não estão acostumados
gosto bastante do A Criada, filme anterior do diretor, e apesar de nesse ele fazer um trabalho impecável de direção, usando e abusando de ângulos, recursos e saltos temporais, devo dizer que a história me pareceu desnecessariamente longa, mostrando personagens secundários que aparecem e somem sem agregarem quase nada à história, e ta tudo bem isso acontecer, o problema é que eles muitas vezes deixam a história mais confusa e acaba desviando o foco da história em si.
e como não teve, terminei o filme com um nó na garganta. E se tudo em um filme é minimamente planejado, me forcei a interpretar que no final, o letreiro do filme (e os créditos finais) escrito em fundo branco, ao contrário do fundo preto, do início, tente dar algum sinal de que o futuro da Katie seja mais iluminado do que essa fase da vida dela que a gente viu na tela.
filme bonito, filme bem feito, mostrando uma personagem em seu não-lugar, rodeado de c*zão
pouquíssimos foram os minutos em que eu não fiquei com a sensação de que algo muito ruim estaria por vir vendo o desenrolar do filme.
uma demonstração do conceito da teoria do caos, que é exemplificado com a metáfora do bater de asas de uma borboleta poder ser o responsável pela formação de um furacão do outro lado do mundo.
o fim do arco da babá mexicana me deixou com um nó gigantesco na garganta, inclusive.
algo curioso (e imagino que totalmente aleatório e que seja somente coincidência) que notei: em uma passagem do filme, os jovens japoneses tomam o whisky da marca Suntory. Guarda essa informação rs
sabemos que Babel é como foi chamada a torre que, segundo a Bíblia, foi construída pelos homens numa tentativa desses estarem mais próximos a deus e que esse, por sua vez, derrubou e fez com que ali, surgissem as diferentes línguas que possuímos hoje, uma fronteira essa que o filme aborda em muitas passagens, como por exemplo quando o personagens americanos precisam de um intérprete para se comunicar com os marroquinos ou no caso da personagem surda, que precisa de seu caderno para se comunicar com as pessoas que não sabem a língua de sinais. Mais uma informação para se guardar.
no filme Encontros e Desencontros (Lost in Translation, no original, algo que literalmente traduzido vira algo como "perdido na tradução", demonstrando a dificuldade da comunicação entre idiomas / culturas diferentes, nesse caso do filme, a japonesa em relação à estadunidense), o personagem do Bill Murray viaja ao Japão, país ao qual ele não fala o idioma e se sente totalmente perdido na comunicação (como em Babel) justamente para fazer fotos para a propaganda do... whisky Suntory citado ali acima.
chorei em pelo menos três passagens do filme, o que não quer dizer que o filme seja totalmente indiferente a você, se o ver - e ta tudo bem, afinal, minha vivência foi totalmente diferente da sua. Mas talvez seja também pq meu crush na Olivia é gigantesco e ver essa mulher sofrer me parte o coração.
filme bonito, bem feito, com uma trilha bacana e que toca todos aqueles que já tiveram um relacionamento que exige uma dose a mais de paciência e perserança em virtude de alguma condição especial.
Esse é praticamente a versão estendida do documentário Four Hours at the Capitol lançado em 2021 pela HBO.
Foi legal eles usarem a planta 3D do Capitólio para situar geograficamente onde as ações mostradas estavam se passando, pois para quem não conhece as instalações do Congresso americano, pode ficar meio perdido (assim como fiquei ao ver o documentário de 2021), além de nesse não mostrar o lado dos """manifestantes""" através de seus depoimentos como feito no anterior. Visão parcial? Sim! Mas aquela história, né: melhor não dar palco pra maluco dançar.
E fica muuuito evidente as semelhanças entre o atentado em Brasília, dia 08/01/2023 com esse atentado ao Capitólio dois anos antes. Espero que aqui, ocorra o mesmo de lá: os culpados e incentivadores (pois não, não foi espontâneo) sejam punidos sem nenhum tipo de anistia.
o filme faz muito bem um suspense no início instigando o telespectador a teorizar o que poderia ter a acontecido, daí do nada o mistério é revelado e daí pra frente é só ladeira abaixo até o final.
o suspense é bom, mas o roteiro do meio pro fim e a resolução, olha...
Batem à Porta
3.1 565 Assista AgoraGenial como no começo, lá pelos 8 minutos de filme mais ou menos, os personagens vem caminhando pela floresta em fila, usando as seguintes cores de camiseta, na ordem: branco (Leonard), vermelho (Redmond), preto (Adriane) e amarelo (Sabrina), justamente as cores e ordem que de chegada
dos cavaleiros do apocalipse descritos na bíblia.
Quanto ao final, seria tão mais legal se no final
não ficasse explicado se de fato era um apocalipse ou não o que estava por vir, deixando ambíguo e aberto a interpretações.
Além do que, acho que uma ótima deixa para o fim do filme, seria
na sequência em que na cabana, o casal na hora da discussão para saber qual dos dois seria o sacrificado, houvesse um take da floresta, então o barulho do disparo, sem sabermos qual dos dois teria sido o sacrificado e cortasse para a cabana, onde só veríamos alguém abrindo a portinha da escada sem sabermos quem sobreviveu e foi resgatar a Wen e pronto, fim de filme.
Mas assim, né, quem sou eu pra falar como o filme do Shyamalan deve acabar kkkkk
A Metamorfose dos Pássaros
4.3 41reforçando o que o colega citou mais abaixo, a definição perfeita para esse filme, é chamá-lo de poesia em formato de audiovisual, muito bem feito, por sinal.
senti uma vontade imensa de procurar o roteiro desse filme e lê-lo feito livro
por ser extremamente contemplativo, talvez desagrade a quem gosta de uma montagem mais ágil e menos monótona, mas dentre vários exemplos maravilhosos de montagem que eu poderia dizer, vou citar dois que me pegaram demais:
um deles em que é dito por Beatriz em uma carta:
"Eis que aconteceu aquilo que tanto ansiávamos, Henrique" e é mostrada a capa de uma revista com a manchete "Salazar [o ditador fascista português] morreu" e então, Beatriz, continua a falar sobre os filhos: "eles cresceram". Deixando ali implícito o que eles de fato ansiavam.
e outro é quando
é narrado um trecho em que a mãe "volta" depois de estar fora por 15 anos, enquanto na tela são mostradas sequências de filmagens de trás para frente de uma pessoa arrancando galhos e folhas de uma árvore e como a filmagem está sendo apresentada em ordem inversa, é como se ao invés de retirar, a pessoa estivesse devolvendo a folha para a árvore, assim como a vida estava fazendo à filha, ao devolver sua mãe.
me fez lembrar em alguns elementos ao documentário Elena, da Petra Costa, porém nesse da Petra é menos poético e mais documental e (bem mais) melancólico.
Distúrbio
3.4 257achei interessante o paralelo traçado entre a situação da Sawyer e dos sistema penitenciário dos EUA que usa desse sistema para lucrar com prisões e encarceramento em massa.
quanto ao filme, ele prende bem enquanto o "mistério" não é solucionado, mas depois da uma quebrada no ritmo e o filme perde um pouco do desempenho, não que o torne um filme ruim dali pra frente, longe disso.
e o filme mostra uma grande verdade pra gente:
a maioria das pessoas que REALMENTE PRECISAM de terapia não fazem kkkkkk
Amores Brutos
4.2 818 Assista Agorapesado!
CONTÉM GATILHO: maltratros animais (muitos)
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372 Assista Agoraainda sem entender o motivo pelo qual esse filme mexe tanto comigo. Lindeza demais ♡
Desaparecida
3.7 289 Assista Agoraacho que perde um pouquinho o ritmo do meio pro fim, mas eleva o nível de tensão em umas partes que fazem valer muito a pena assistir!
A Culpa é do Fidel
4.3 304"- Imagine que toda a riqueza do mundo é uma laranja. Alguns querem a laranja so para eles, assim só eles podem descascá-la. E outras querem dividi-la em partes iguais e compartilhar. Nós somos aqueles que querem compartilhar. Assim são os barbudos."
filme sensacional que demonstra os valores liberais na visão de uma criança mimada (o que os liberais de fato são) que aos poucos vai conhecendo os valores socialistas / comunistas / progressistas.
além de demonstrar o inicio do período mais crítico e sangrento da história do Chile e de seu golpe sofrido.
30 Minutos ou Menos
3.0 539 Assista AgoraBesteirol beeeem mediano com situações, diálogos e atitudes bem aquém da realidade. Uma risada aqui e ali ainda se salvam, mas custei para conseguir chegar ao fim
e tem cenas pós créditos
A Caçada
3.2 642 Assista Agoraamei a quebra de expectativas do filme ao mostrar a
Emma Roberts como se fosse uma das protagonistas e já no comecinho do filme morrer!
senti uma baita referência a Kill Bill na sequência da cozinha onde as duas mulheres lutam, que apesar de engraçada em alguns pontos, peca um pouco na coreografia da luta.
achei o filme um bom entretenimento, engraçado e bem ácido em algumas partes, do jeito que eu gosto. De alguma forma, me lembrou um pouco o estilo de humor do filme "todos os meus amigos estão mortos".
Encalhados
3.2 360 Assista grátisMeio bobinho, mas com espaço para umas risadinhas. Ainda que os assuntos sejam não tão leves, o filme tenta manter a leveza sem se aprofundar nos conflitos, creio que de forma consciente.
Ademais, traz uma mensagem legal sobre tentar mostrar que tá tudo bem estar ali perto ou na casa dos 30 e estar tudo bem não estar certo de algumas coisas socialmente estabelecidas como "metas".
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraUm retrato que mostra que quem cuida dos filhos, das casas, dos pets e de tudo aquilo que rodeia as pessoas do topo da elite são aqueles que da elite não fazem parte.
Mostra muito bem também como é uma gigantesca falácia o conceito de "todos tem as mesmas condições e oportunidades na vida" enquanto uns tem que estudar onde / quando / se der, enquanto quem tem recursos, se não passarem em algum vestibular, simplesmente vão para outro país fazer intercâmbio.
Fico muito feliz em comparar minhas percepções de hoje e de 8 anos atrás, quando o assisti pela primeira vez: hoje não consigo mais assistir e pensar que as coisas - apesar de sempre terem sido assim - devem continuar a ser assim pra sempre.
Sisu: Uma História De Determinação
3.5 226 Assista Agora"The most fun you can have watching nazis get destroyed"
Deus Abençoe a América
4.0 798- Exatamente com que opinião dele você concorda?
- Menos controle sobre armas, é claro.
- Mas, Frank, assim todo maluco vai ter uma arma.
(e saem os dois armados)
Fico tentando imaginar como foi a recepção do público americano à estreia desse filme, exatamente dois dias antes do aniversário de 10 anos ao atentado terrorista às Torres Gêmeas.
Como filme, é um ótimo passatempo quando se leva em consideração ser uma obra a ser entendida como crítica e não como romantização do uso das armas, onde muito pelo contrário, tenta mostrar como a facilitação ao acesso a elas pode gerar consequências catastróficas com mortes desde briga entre vizinhos, como no início do filme, à mortes por discordância de opinião, como no diálogo citado acima.
A atriz que faz a personagem da Roxy consegue incorporar muuuuito bem o humor sarcástico que o roteiro pede. E por vezes, a relação dos dois me fez lembrar um pouco o Lost in Translation e depois de ver o filme, vi que o ator que faz o Frank aqui nesse filme, é irmão do Bill Murray, que faz o Bob, em Lost in Translation.
Por fim, o filme mostra (12 anos atrás) como essa pauta armamentista é um assunto radicalizado nos EUA, coisa que se a gente não tomar cuidado, acontecerá aqui também. Fica o alerta.
Não Fale o Mal
3.6 685alegorias à parte, você ta me tirando que
depois de tudo isso o casal simplesmente se despiu e foi morto à pedrada, né?!?! kkkkkkkk
no final,
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista Agorase você assistiu e idolatrou o Rorschach, saiba que você assistiu errado.
Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades
3.3 83ainda em tempo:
o filme está cheio de frases e passagens memoráveis, como aquela em que o filho do jornalista relata quando tentou levar seus axolotes do México para os EUA escondidos em uma mala e esses morreram durante a viagem: uma analogia aos mexicanos que tentam entrar nos EUA e morrem durante o percurso. Pesado
Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades
3.3 83o filme é esplendoroso na parte técnica, estética e fotográfica. Acho que é um filme que vai dividir bastante, pois tem muita coisa nas entrelinhas ao mesmo tempo que é uma grande analogia a si mesmo e de sua metalinguagem em paralelo a vida do diretor.
creio que ter um conhecimento sobre os fatos históricos do México deixa a imersão melhor no filme, como por exemplo a parte em que o personagem principal dialoga com uma pessoa no topo de uma piramide de corpos, representando Hernán Cortés, que foi um conquistador espanhol, conhecido por ter destruído o Império Asteca.
imagino que o filme deva bater muito diferente para quem é mexicano e o assiste, pois nele são retratadas várias críticas e situações que afligem o país mais ao norte da América Latina.
eu gostei, acho que funcionou bem. Quem não deve ter gostado foram os estadunidenses, que terão que ler algumas legendas durante o filme, algo que eles não estão acostumados
Decisão de Partir
3.6 143gosto bastante do A Criada, filme anterior do diretor, e apesar de nesse ele fazer um trabalho impecável de direção, usando e abusando de ângulos, recursos e saltos temporais, devo dizer que a história me pareceu desnecessariamente longa, mostrando personagens secundários que aparecem e somem sem agregarem quase nada à história, e ta tudo bem isso acontecer, o problema é que eles muitas vezes deixam a história mais confusa e acaba desviando o foco da história em si.
acabou não me cativando não
Katie Says Goodbye
4.0 3torci bastante para que nos minutos finais houvesse uma reviravolta
e como não teve, terminei o filme com um nó na garganta. E se tudo em um filme é minimamente planejado, me forcei a interpretar que no final, o letreiro do filme (e os créditos finais) escrito em fundo branco, ao contrário do fundo preto, do início, tente dar algum sinal de que o futuro da Katie seja mais iluminado do que essa fase da vida dela que a gente viu na tela.
filme bonito, filme bem feito, mostrando uma personagem em seu não-lugar, rodeado de c*zão
Babel
3.9 996 Assista Agorapouquíssimos foram os minutos em que eu não fiquei com a sensação de que algo muito ruim estaria por vir vendo o desenrolar do filme.
uma demonstração do conceito da teoria do caos, que é exemplificado com a metáfora do bater de asas de uma borboleta poder ser o responsável pela formação de um furacão do outro lado do mundo.
o fim do arco da babá mexicana me deixou com um nó gigantesco na garganta, inclusive.
algo curioso (e imagino que totalmente aleatório e que seja somente coincidência) que notei: em uma passagem do filme, os jovens japoneses tomam o whisky da marca Suntory. Guarda essa informação rs
sabemos que Babel é como foi chamada a torre que, segundo a Bíblia, foi construída pelos homens numa tentativa desses estarem mais próximos a deus e que esse, por sua vez, derrubou e fez com que ali, surgissem as diferentes línguas que possuímos hoje, uma fronteira essa que o filme aborda em muitas passagens, como por exemplo quando o personagens americanos precisam de um intérprete para se comunicar com os marroquinos ou no caso da personagem surda, que precisa de seu caderno para se comunicar com as pessoas que não sabem a língua de sinais. Mais uma informação para se guardar.
no filme Encontros e Desencontros (Lost in Translation, no original, algo que literalmente traduzido vira algo como "perdido na tradução", demonstrando a dificuldade da comunicação entre idiomas / culturas diferentes, nesse caso do filme, a japonesa em relação à estadunidense), o personagem do Bill Murray viaja ao Japão, país ao qual ele não fala o idioma e se sente totalmente perdido na comunicação (como em Babel) justamente para fazer fotos para a propaganda do... whisky Suntory citado ali acima.
Argentina, 1985
4.3 336quem não tiver se revoltado com o relato do parto, boa gente não é
(sem anistia, só pra lembrar)
Memórias de um Amor
3.8 52 Assista Agorachorei em pelo menos três passagens do filme, o que não quer dizer que o filme seja totalmente indiferente a você, se o ver - e ta tudo bem, afinal, minha vivência foi totalmente diferente da sua. Mas talvez seja também pq meu crush na Olivia é gigantesco e ver essa mulher sofrer me parte o coração.
filme bonito, bem feito, com uma trilha bacana e que toca todos aqueles que já tiveram um relacionamento que exige uma dose a mais de paciência e perserança em virtude de alguma condição especial.
O Ataque ao Capitólio
3.7 7 Assista AgoraEsse é praticamente a versão estendida do documentário Four Hours at the Capitol lançado em 2021 pela HBO.
Foi legal eles usarem a planta 3D do Capitólio para situar geograficamente onde as ações mostradas estavam se passando, pois para quem não conhece as instalações do Congresso americano, pode ficar meio perdido (assim como fiquei ao ver o documentário de 2021), além de nesse não mostrar o lado dos """manifestantes""" através de seus depoimentos como feito no anterior. Visão parcial? Sim! Mas aquela história, né: melhor não dar palco pra maluco dançar.
E fica muuuito evidente as semelhanças entre o atentado em Brasília, dia 08/01/2023 com esse atentado ao Capitólio dois anos antes. Espero que aqui, ocorra o mesmo de lá: os culpados e incentivadores (pois não, não foi espontâneo) sejam punidos sem nenhum tipo de anistia.
Jaula
3.2 173 Assista Agoramas que revelação mais insossa hein!
o filme faz muito bem um suspense no início instigando o telespectador a teorizar o que poderia ter a acontecido, daí do nada o mistério é revelado e daí pra frente é só ladeira abaixo até o final.
o suspense é bom, mas o roteiro do meio pro fim e a resolução, olha...