Eu não tava interessado em um quarto filme do Thor porque os outros foram bem meia boca, mas aí os caras anunciam o retorno da Natalie como a Jane e vão ainda trazer a Thor (que é a própria Jane) até subiu a hype. Obrigado, Marvel, é por isso que eu te dou meu dinheiro
Ah, dentro daquilo que MIB se propõe a fazer é legal. O entrosamento do Chris Hemsworth com a Tessa Thompson faz associar um pouco os personagens a Thor e Valquíria em Thor Ragnarok, mas creio que isso tenha sido até proposital pela franquia
Nossa, eu preciso ver esse filme de novo. Vi esse filme faz uns dois ou três anos e não tinha percebido as críticas aos modos de vida contemporâneo presente nele devido o fato de ser mais voltado para a realidade da sociedade oriental, mas tava vendo aqui uns trechos dele e deu um "plim" na minha mente.
Ah mano... Embora não seja um dos melhores filmes do gênero não é essa merda toda que tão falando também... Como filme dos X-Men já não é de se esperar muita coisa, já que a Fox nunca foi muito caprichosa com a franquia. Levando em consideração o plot do filme achei pouco tempo pra desenvolver tudo e algumas coisas ficaram corridas demais. Pra mim ficou a impressão de que a Força Fênix só serviu pra Jean Grey quebrar as barreiras que o Professor Xavier tinha colocado no cérebro dela, sendo que tudo aumenta com essa porra aí, a Jean vira praticamente uma deusa de tão poderosa, só que no filme a impressão que fica é que os poderes sempre foram dela. O excesso de clichês também não ajuda muito: Um vilão que quer o poder pra destruir o mundo, um cara que é bom mas vacilou em determinado momento da história, e por aí vai... Mas o filme ainda tem boas cenas de ação e bom uso dos poderes da maioria dos mutantes. No geral é um filme dentro dos padrões do "aceitável", não chega a ser "esquecível", é um bom entretenimento a nível das obras menores do MCU, por exemplo
A única pedra no sapato desse filme pode ser a maneira como eles vão abordar a trágica história da Sharon Tate e falar da Família Manson, porque de resto só de olhar pra esse elenco e quem está a frente tem tudo pra dar certo
O meu conselho pra quem não viu é: Não vá pelas críticas e veja o filme por você mesmo. O único lado positivo de eu ter visto críticas antes foi que abaixou minha hype (Que tava absurdamente alta), daí eu pude assistir o filme com mais calma.
Agora vou dizer o que EU achei: O filme no geral, pra quem tá tendo o contato com Aladdin pela primeira vez (Apesar de que eu acho difícil alguma pessoa que não tenha visto Aladdin, é um dos filmes mais populares do estúdio) eu creio que convença e faça sentido, porque ele faz sentido, as músicas fazem sentido
Embora cortar a versão do Príncipe Ali do Jafar na minha opinião tenha sido um "pecado"
e tudo se encaixa muito bem, o filme é legal, tem algumas falhas mas elas são perdoáveis, nada que comprometa a qualidade do filme. Aladdin até que está bem no papel (E eu me surpreendi com o Mena Massoud cantando), mas o melhor mesmo da história são a Jasmine e o Gênio (ironicamente era o maior alvo de críticas antes de lançarem o trailer), o que pra mim já era esperado, já que embora a Naomi Scott não se pareça com a Jasmine da animação ela compensa nos apresentando sua versão da Jasmine muito bem sem ser uma cópia da original, fez a sua Jasmine sem perda de personalidade, embora pra mim seja até mais forte do que a da animação, mas isso são coisas ligadas a época, com direito a uma música inédita (O que eu achei ótimo porque quando vi a Naomi cantar pela primeira vez eu achei que tinha sido uma ótima escolha principalmente pelo fato da voz da Jasmine ser uma das minhas favoritas entre as princesas, mas achei uma pena, já que a Jasmine no primeiro filme só canta A Whole New World, daí botaram a garota pra cantar mais agora, isso aí) que muito provavelmente vai ser indicada ao Óscar de melhor canção original (Se vai ganhar já não sei, temos Frozen esse ano ainda, e pode aparecer algum filme independente por aí tipo La La Land em 2016), assim como o Will Smith fez com o Gênio, e hoje sabemos que foi a escolha certa, ainda mais se tratando em roubar a cena nos filmes, coisa que o cara faz como ninguém mesmo.
Por outro lado, quem vem da animação como eu e gosta do original se surpreende com algumas mudanças, mas também vê como o filme seguiu o original, pra quem é mais xiita com essas coisas é um deleite, sem dúvidas, embora talvez reclame exatamente das mudanças. Entendo o fato de a Jasmine ter ganhado o destaque que ganhou e vejo vários motivos pra isso ter acontecido, desde o fato da personagem ser uma das princesas Disney até a representatividade feminina mesmo, coisa que a Disney tem abraçado em todas as suas franquias (A protagonista de Star Wars que inclusive é a nova Jedi, aquela cena de Vingadores Ultimato, fora a Capitã Marvel ser a personagem mais forte, até as animações tem valorizado isso, as três últimas se centraram nas personagens femininas e Moana foi talvez a mais forte de todas que o estúdio já teve, acho que a única que se compara com a Moana é a Mulan mesmo), então era de se esperar uma Jasmine que roubasse a cena:
E achei muito legal que ela tenha virado a Sultana ao fim, um final diferente do da animação, já que o Sultão até hoje eu não sei o nome dele porque ele foi o Sultão até nas continuações do Aladdin... Com ela sendo a Sultana ela mesma pôde mudar a lei da princesa e se casar com quem ela bem entendesse SE ela quisesse se casar
Temos uma Jasmine forte, que move sua história, muito mais preocupada com o futuro de Agrabah (Aliás Agrabah é outro espetáculo no filme) do que em se casar com um príncipe e ser uma peça para ser exibida
E pra isso ela até sai do palácio escondida pra conhecer os arredores da cidade, afinal se ela quer mesmo governar ela precisa saber com quem e o quê ela está lidando, né? E numa dessas que ela conhece Aladdin e o resto vocês já sabem
e nesse ponto há notavelmente uma disputa política com o Jafar, que pensa diferente: Jafar é ambicioso, quer poder, tá cansado de ser vice
E assim ele quer ser o Sultão para transformar Agrabah em um império e ser o maior governante do mundo
, mas diferentemente da Jasmine é um personagem que não convence. O Marwan Kenzari definitivamente não se acerta como tal, fazendo com que a gente confirme que a escolha realmente não foi das melhores. Jafar chega a destoar dos outros personagens e até mesmo o Sultão, que foi modificado pra esse filme convence mais. Sim, o Sultão na animação chega a ser meio crianção e tals, o velho quer enfiar biscoito no Iago, voar no tapete do Aladdin, aqui ele é um senhor mais sério e aparece menos.
Ele quer seguir as tradições inicialmente, mas após ver que a força que Jasmine demonstrou ao encarar Jafar e a convencer Hakim, o chefe da guarda, que sempre seguiu as leis como se deve seguir, de que nem sempre "seguir a lei" é o melhor caminho, e nesse caso não era, o velho reconhece que estava errado
Agora quanto os novos personagens: A Dalia sinceramente não acrescenta muita coisa à história não, mas ela também não chega a atrapalhar
E ela serve de par romântico pro Gênio, coisa que na animação nunca ocorreu. Na real na animação o Gênio na verdade nunca deixou de ser gênio mesmo, ele só saiu da lâmpada mas continuou super poderoso. Não sei dizer se isso dele aparentemente perder os poderes é um ponto positivo ou negativo, embora isso o torne verdadeiramente humano
já o Hakim acho que poderia ter sido mais bem trabalhado
Porque pelo visto ele tinha uma história com a família real, que tirou ele da miséria desde criança e o tornou o chefe da guarda real e isso só é jogado pela Jasmine mesmo
Lembro que essa semana vi uma entrevista com o Márcio Simões (O cara que dublou o Gênio na animação e dublou o Gênio de novo agora) onde quando perguntam a ele sobre redublagem ele diz que é uma coisa muito perigosa e que só há dois caminhos a seguir: Ou você faz do seu jeito algo totalmente novo ou você faz algo em cima do que já tinha sido feito mas do seu jeito, mas não tentar imitar, pois fica forçado. Vejo que em relação a atuação isso funciona com o Gênio, que claramente não é o mesmo Gênio do Robin Williams, é o Gênio do Will Smith, em cima do original sim, mas com personalidade e estilo diferente, e isso faz dele uma das melhores coisas do filme. O Gênio e o Aladdin tem uma amizade muito bonita, assim como na animação, e um acaba aprendendo com o outro no filme. As músicas do Gênio são sempre grandiosas, e isso ficou muito a cara do Will Smith mesmo, foi um ótimo trabalho. E aqui ele não é só o servo do Aladdin, ele tem sua história paralela também. E o Gênio traz questões muito boas pra se refletir, como ele sendo uns mil anos mais experiente que todo mundo, ninguém melhor do que ele pra dizer "seja você mesmo", "diga a verdade", e ele faz isso o tempo todo, afinal não dá pra ser alguém que não se é de verdade pra sempre. Fazer as pessoas gostarem daquilo que você representa não é necessariamente gostar de você
Como na cena em que ele diz que quando alimentamos algo que não é a gente, esse algo cresce, mas nós não. O Gênio não mudou o Aladdin por dentro, só deu a ele o visual do Príncipe Ali Ababwa, mas por dentro ele ainda era o Aladdin, e que isso é quem faria a diferença no fim
Já Aladdin por si só é um dos heróis mais excepcionais da Disney, bastava que o ator fizesse o certo que tudo daria certo, e foi o que o Mena Massoud fez. Aladdin é malandro, e aqui em relação a animação sua malandragem tá até mais acentuada
Ele conseguiu ver a Jasmine duas vezes antes de ser preso graças ao bracelete que pegou dela, sendo que em uma delas ele invadiu o palácio cheio dos guarda tudo como se tivesse entrando em casa, conseguiu passar a perna no Jafar, fez o Gênio realizar 5 desejos pra ele no fim, sendo o último o da liberdade do Gênio
porém por trás dessa "malandragem" há uma boa pessoa. Ele só faz o que faz porque foi como conseguiu viver. Acho Aladdin um ótimo personagem para se discutir questões como criminalidade, inclusive. Aladdin era um ladrão, tinha que ser preso, mas pelo contrário, os acontecimentos na história de Aladdin o fizeram usar suas habilidades de outros modos. Tudo o que Aladdin precisava era de alguém que acreditasse nele, e ele teve logo a princesa e o Gênio. Só que outras pessoas em nosso mundo não tem a oportunidade que Aladdin teve. A gente gosta do Aladdin porque ele foi o herói da história, inclusive revelou quem era o Jafar. Mas na vida real muito provavelmente a gente apoiaria o Jafar, afinal ele é o homem de confiança do rei, e mandaria prender o Aladdin, porque ele é um bandido, ladrão, e sempre vai ser assim, por isso é melhor isola-lo, assim ele não perturba a ordem vigente. Mano, se não fosse esse bandido absolutamente nada na história teria mudado, não é a toa que ele é o verdadeiro diamante bruto.
Jasmine continuaria reprimida, Sultão continuaria sendo uma marionete do Jafar, o Gênio nunca teria sido libertado e Aladdin provavelmente seria um dia preso e é isso. Aladdin não move essa história sozinho, mas ele é sem dúvida a peça chave de tudo o que aconteceu
Maaaaaas o filme não é perfeito, algumas coisas ficaram a desejar, embora sejam compreensíveis: A habituação ao árabe ficou boa e a visão da Disney do Oriente Médio melhorou em relação a animação colocando aspectos culturais como a dança, as roupas usadas, e até um pouco do uso do sotaque (Com exceção do Gênio que não tem a menor necessidade de usar mesmo), mas a questão religiosa foi ignorada por completo. Creio que isso tenha a ver com o fato de quando a animação foi lançada o terrorismo islâmico não havia sido popularizado no Estado norte-americano, já que isso cresceu mesmo após o 11 de Setembro. Hoje em dia menções ao islamismo poderiam gerar más interpretações, embora eu achasse que era uma ótima oportunidade para a Disney discutir essa questão, afinal não é todo muçulmano que é terrorista, na real é a minoria deles. Um outro ponto negativo foi que a cena de A Whole New World foi bonita, mas poderia ter sido melhor trabalhada, a química entre os atores ficou fraca pro momento que é o auge do negócio. Na animação essa cena é o auge do filme, enquanto que aqui ela é só um momento a mais no romance dos dois.
No mais é isso. Bom filme, vai sem medo que vale a pena, embora na minha opinião não tenha superado o original (O que eu já esperava, afinal esse é um tipo de filme em que não há motivo pra mexer a não ser querer ganhar dinheiro fácil) vale a experiência e o ingresso.
Ah sim, quase me esqueço: As novas versões das trilhas sonoras estão muito boas. A readaptação foi muito bem feita e não estraga as músicas (Inclusive algumas fui prestar mais atenção agora)
Basicamente conta a história inicial de Freud, como ele abandonou a medicina, posteriormente a hipnose dando início a psicanálise. Só fiquei curioso com uma coisa:
Por que mudaram o nome da Anna O para o filme? Originalmente Anna O se chamava Bertha, e no filme se chama Cecily. Pode se dizer que talvez a personagem não seja a mesma, porém ela no filme faz o papel que Anna O teve para a teoria de Freud se desenvolver
Não adianta ir ver O Babadook já com a tradicional expectativa em assistir os filmes de terror: Tomar susto, ficar com medo de algo acontecer, ver Satanás, pensar em como os personagens são burros, coisa do tipo. O Babadook é pra se ver de forma aberta. Precisa-se ignorar o gênero terror e as ideias pré-definidas do gênero, se abrir e experimentar todas as sensações que o filme transmite. É um filme bem metafórico, com a ideia muito mais de mostrar que os demônios estão na verdade muitas vezes em nós mesmos ao invés de um lugar mal assombrado, ou uma possessão demoníaca, coisas com mais cara de lenda urbana como é normalmente esperado em filmes de terror, e é exatamente isso que o torna diferente, em um sentido positivo, dos outros filmes
Homem-Aranha 2 é tranquilamente um dos melhores filmes de super-herói de todos os tempos. Se o primeiro filme já nos dá a sensação de imersão na história pouco vista no gênero, o segundo vai mais fundo e nos faz mergulhar de vez na história de Peter Parker, o garoto agora herói com grandes feitos, porém que precisa conciliar a vida de super-herói, universitário e ainda ter uma verba pra poder se sustentar, afinal de contas agora Peter mora sozinho. Todos os dramas pessoais de todos os personagens são compreensíveis, e o filme se torna realmente para todos os públicos (Porque quando se vê a classificação livre acaba-se supondo que é um filme mais pro público infantil, só que aqui isso não acontece), e isso só agrega ao filme, hoje em dia existem muitos filmes de super-heróis, mas a grande maioria senão todos são restritos por idade (Claro que tem a questão realidade da época também, mas não é como se fosse algo que não dá pra trazer). Eu diria que é o filme de herói definitivo da Marvel (Embora seja feito pela Sony).
A história é totalmente centrada no protagonista e o drama do herói é o que faz a história girar.
É notável que em alguns momentos Peter chega a desejar não ter mais os poderes, tratando-os como um fardo, afinal de contas é graças a isso que ele não consegue se manter num emprego, tendo que se vender para uma imprensa sensacionalista onde o editor-chefe busca sempre denegrir a imagem do amigão da vizinhança. Como mostrado quando ele resolve ir até um médico e o mesmo chega a conclusão de que tudo está na cabeça dele
Somando com o fato de carregar a culpa da morte de seu Tio Ben (Algo que ainda retorna no terceiro filme), Peter vai se sentindo cada vez mais impotente. A frase do Tio Ben "Com grandes poderes vem grandes responsabilidades" nunca fez tanto sentido, e agora, sozinho, ele vê que isso é verdade.
E resolve largar o manto de Homem-Aranha, assim ele pode viver sua vida mais tranquilamente, sem se importar com tudo o que anda acontecendo no mundo, e ficar com a sua amada Mary Jane
Por outro lado, a Mary Jane também toca a sua vida. Se em Homem-Aranha ela se toca de que gosta do Peter, e ele diz que eles não podem ficar juntos sem nenhuma razão aparente, nesse filme ela tenta seguir em frente, afinal se ele já disse que não dá ela que não tem que ficar esperando. Até então embora ela já tenha beijado o Homem-Aranha naquela cena icônica de cabeça pra baixo (Aliás cenas icônicas é o que não falta nessa trilogia maravilhosa) ela não sabia que o Peter era o cabeça-de-teia.
Então ela foi pra outra: Considera o Peter seu melhor amigo (Friendzoned) e tenta seguir sua carreira de atriz no teatro, ficando noiva de um outro cara e assim vai, e a vida é isso mesmo, total razão pra ruiva. Porém ela nunca esqueceu o seu amigo nerd e ela não pensaria duas vezes em dar um pé na bunda do atual pra ficar com ele. E no fim, mesmo sabendo de todo o risco, ela diz que essa decisão é dela e pra ficar com ele ela topa correr o risco
Já Harry Osborn, melhor amigo do Peter é um cara que perdeu o pai no último filme acredita que foi o Homem-Aranha quem matou seu pai, já que ele morreu em um confronto com o teiudo. E por isso ele quer de uma vez por todas acabar com o aracnídeo.
E pra isso ele arrisca a cidade toda. Entrega o trítio para o cientista maluco em troca de sua vingança pessoal. Mas quem diria que seu maior inimigo era na verdade seu melhor amigo? O que fazer agora? Vale lembrar que Harry também acredita que Peter tirou a Mary Jane dele, embora guarde isso com ele mesmo. Bom, essa é a questão chave para introduzir o terceiro filme, além é claro da loucura de Harry que começa a ver seu pai após se deparar com um laboratório secreto
A Tia May foi mais bem aproveitada aqui e manda uma frase icônica que vou usar para terminar esse comentário. Ela ainda se sente triste pelo que aconteceu com o seu marido, assassinado por bandidos "de graça" e esse é seu principal drama.
Mal sabe ela que o Peter poderia ter impedido tudo aquilo. Quando ela descobre há uma quebra de comunicação entre ambos, embora eles não briguem porque querendo ou não ela ama o sobrinho que criou como se fosse seu filho. No fundo ela o perdoa por tudo. A cena em que o Homem-Aranha a salva a faça repensar algumas coisas em relação ao super-herói
O vilão Dr. Octopus tem uma motivação que faz com que questionemos os limites da ciência para o ser humano. Afinal, a ciência existe para nos ajudar e compreender o nosso mundo, mas não para destruir. E o fazer científico não deve ser mais importante do que vidas humanas. Isso é tão bem construído no filme que não fica algo pesado demais, é algo fácil de se compreender.
E a loucura de Octopus se dá exatamente quando o mesmo perde o controle de suas ações e deixa uma máquina que foi construída para o auxiliar com o experimento ter o controle de suas funções cerebrais e assim entender que o experimento é mais importante do que a ética. Afinal é pela ciência que estamos fazendo esse experimento. Vale lembrar que o único objetivo da máquina é aquele que a foi imposta. Os braços não tem empatia, não possuem qualquer humanização, por isso se uma vida humana se perde no processo não há nenhum problema. Quando Peter consegue convencê-lo disso ao fim do filme é que ele para e retoma a humanidade que possuía antes, vendo o quão egoísta estava sendo o seu propósito.
O filme também dá show nas cenas de ação e nas lutas
A ICÔNICA CENA DO TREM, MELHOR CENA DA TRILOGIA!!! Vale lembrar que embora o Dr. Octopus tenha os braços mecânicos ele não se garantia na porrada com o amigão da vizinhança daí teve que cansar ele primeiro
, tudo muito bem feito, um trabalho bem roteirizado e que nos dá a boa sensação de assistir um filme de super-heróis, reforçando em quem assiste um pouco de esperança. Embora não haja pessoas com super poderes sempre há possibilidade de ajudar a quem precisa da melhor forma possível, o filme estimula a isso
A cena em que Peter salva a criança indiana, mas não consegue salvar um rapaz no quarto andar é de refletir nesse ponto, afinal Peter, como Homem-Aranha, poderia sim com seus poderes salvar ambos mais facilmente, invadindo o prédio como fez no primeiro filme
Por fim a frase que pra mim reflete todo o significado do filme:
"Há poucos indivíduos voando por aí, para salvar senhoras como eu. E Deus sabe que crianças como Henry precisam de heróis. Gente corajosa, altruísta. Dando exemplo para todos nós. Todos adoram heróis. Querem vê-los, torcem por eles, chamam seus nomes. E, anos depois, contam como esperaram horas na chuva só para ver quem os fez aguentar mais um segundo. Acredito que há um herói dentro de todos nós, que nos mantém íntegros, nos dá força, nos enobrece, e por fim, deixa-nos morrer com dignidade, mesmo que às vezes, seja preciso ser firme, e desistir daquilo que mais queremos. Até dos nossos sonhos.'' May Parker
Esquadrão Suicida é o retrato do que se acontece quando não se há um bom planejamento, pois o filme tinha TUDO para tornar apenas o Batman vs Superman esquecível e ser o melhor filme do MCU e até o melhor de "heróis" do ano, visto que até então só o Deadpool tinha realmente dado certo, afinal de contas um filme ruim no meio de um universo não é nada, mas quando você tá começando seu universo e vacila feio duas vezes, sendo a segunda ainda pior do que a primeira, fica difícil dar alguma credibilidade, né?... Com o fracasso de Batman vs Superman a Warner ficou com medo de dar merda com o Esquadrão Suicida também. Só que a direção é outra, a história é outra, e por aí vai. O filme chegou no cinema bem mais enxuto do que Batman vs Superman, o que é um ponto positivo, SÓ QUE os caras deram uma vibe meio Guardiões da Galaxia pro filme e uma coisa mais teen aos vilões. Vale lembrar que a relação entre ambos não é nem um pouco parecida: Guardiões da Galáxia que é tratada meio que como uma equipe B no MCU (A principal obviamente são os Vingadores) tem feitos heróicos e inicialmente são mercenários, que fazem serviços atrás de dinheiro, mas se preocupam com o mundo em que vivem, o que os torna heróis, caso precisem ser. Lembrando que eles sempre lutaram ao lado dos heróis também. Esquadrão Suicida NÃO É UMA EQUIPE B DE HERÓIS. É uma equipe de vilões que realiza missões que pessoas "boas" não poderiam fazer, mas eles devido as habilidades especiais conseguem realizar (E também quem liga caso um vilão morra?). Isso é feito a troco de diminuição de pena. Mas isso é até um erro pequeno em relação ao resto, já que fizeram personagens com pouco valor ganharem um valor absurdo em decorrência de questões contratuais, sim, eu estou falando do Pistoleiro, que embora seja um dos pontos altos do filme vira quase um parceiro ideal pra Harley Quinn, sendo que ele não é isso tudo (Na real quando se é parceira do Coringa qualquer um pode ser o parceiro ideal)... O Coringa, talvez o maior problema, visto que ele apareceu em TODOS os trailers diversas vezes esperava-se uma participação maior mesmo que não fosse o grande antagonista do filme (Embora quando ele aparece é o que se espera), no fim ele foi transformado apenas no "boy da Harley", quando na verdade esse é um relacionamento abusivo, e o filme até chega a contar isso no início ao apresentar, mas suaviza e romantiza tanto o processo (Ao contrário do que faz com o Pistoleiro, que a gente consegue de certa forma sentir a dor do personagem e por vezes até esquecer que ele é um vilão) que a Drª Harleen Quinzel seguiu para virar a famosa Harley Quinn que a gente nem sente o quão pesado é na mente de um ser humano: A ex-psiquiatra que se apaixonou pelo seu paciente e enlouqueceu, passando por diversos atos de tortura e violência física e psicológica. Mano, o Coringa NÃO É APAIXONADO pela Harley Quinn e nem tampouco apareceria só para tirar ela do buraco. Na verdade ele sabe que ela tem habilidades especiais que ele não tem e que ela é útil contra o Batman, MAS nunca vai permitir que ela derrote o morcegão ou que o mate, afinal de contas aí acaba toda a diversão do palhaço do crime. O Coringa também não é um gangster, aliás isso foi questionado desde as primeiras amostras visuais. erro fatal no filme. Os outros personagens TODOS foram mal desenvolvidos e alguns eu nem me lembro de terem sido apresentados, parece que foram só jogados na trama... E a Magia eu nem consigo lembrar qual era a motivação dela pra ser a antagonista do filme. Claramente o filme foi mexido, a Warner esperava demais do Batman vs Superman e com isso zuou esse aqui complicando a vida dos próximos que viriam. No final das contas só a maquiagem salvou, inclusive o visual da Harley Quinn acabou conquistando a galera, e as atuações de alguns pouquíssimos atores (Quem foi bem desenvolvido) também foram boas. Triste.
Poucas vezes na minha vida fui tão enganado. 3 estrelas pra atuação da Margot Robbie e do Will Smith (Embora seja irritante ele roubar o filme) e por ter a Viola Davis no elenco que ganhou Óscar no mesmo ano (Pelo Um limite entre nós)
Penso que esse filme sozinho não foi o que zuou com o DCEU, mas sim a Warner que recuou após o fracasso dele e o mau planejamento das empresas envolvidas. Bom, esse foi o SEGUNDO filme, então a chance de dar errado existia, afinal a DC ainda não estava acostumada com filmes nesse formato ainda. O segundo filme do MCU hoje não é muito lembrado também que é o filme solo do Hulk., inclusive muita gente cobra um filme solo do Hulk hoje sendo que ele já existe (Só não é com o Ruffalo, mas pelo visto o Norton não deu certo mesmo, quase ninguém lembra disso e não lembro de ninguém ter reclamado da troca de ator pro Vingadores). Por outro lado é claro que o momento é diferente, demorou um pouco pro MCU se consolidar também, os caras começaram em 2008 e seu grande filme foi em 2012 que foi o primeiro Vingadores (Que até hoje é um dos melhores filmes da franquia, embora seja um filme simples), só que ninguém tinha feito esse sucesso antes, tinha a franquia dos X-Men mas tirando o Wolverine de Hugh Jackman ninguém sequer lembrava dos outros personagens, aí ficava na mente igual o Homem-Aranha de Tobey Maguire, ou o Superman do Christopher Reeve em questão de lembrança (Lembro que quando eu era criança eu nem tinha ideia que os filmes do X-Men eram uma franquia com exceção dos dois primeiros, achava que era um monte de filme solto igual tem os do Batman)... Daí veio a Marvel e trouxe uma franquia cheia de heróis para o cinema e todos acabaram conquistando o público com seu carisma (Inclusive pra esse quarto filme a Marvel acabou mesmo optando por deixar essa formação original dos Vingadores viva) e que se consolidou (Tanto é que mesmo após os Vingadores tendo vindo o péssimo Homem de Ferro 3 a franquia se manteve muito bem, aliás o Homem de Ferro 3 mesmo sendo ruim é uma das maiores bilheterias do MCU até hoje). Agora o cenário do DCEU: Tínhamos o Homem de Aço, filme que foi recebido não tão bem quanto o Homem de Ferro, mas se saiu bem nas bilheterias para um filme de início, porém que foi lançado em 2013, ou seja, deu tempo pra esquecer o primeiro filme do Superman. Foi-se usado o argumento de que BvS seria um filme mais "sombrio", com um clima mais soturno, e de fato foi. Vale lembrar que nessa época embora havia um nº considerável de pessoas que estavam cansadas do padrão Marvel (Inclusive boa parte dessas se tornaram aqueles defensores xiitas do DCEU) e de fato, a Marvel estava muito confortável em seu universo bem consolidado, embora tenha lançado ótimos filmes como Capitão América 2 e Guardiões da Galáxia, depois de Vingadores lançou uns filmes bem meia-boca como o Homem de Ferro 3, o Thor: O mundo sombrio (Um desperdício de talento com a Natalie Portman no elenco), o Vingadores: Era de Ultron e o Homem-Formiga (Não que todos esses tenham sido ruins, mas foram bem fracos e seguiram uma fórmula que fazia com que algumas pessoas começassem a comparar o MCU à era do Western no cinema que acabou "morrendo" pelo desgaste e pelo insucesso de O Portal do Paraíso que não é um filme ruim, mas foi o que ganhou a fama de ter matado o Western e marcou também o fim da Nova Hollywood). Então surge a DC anunciando o seu universo compartilhado, e várias expectativas foram criadas e a grande maioria EM CIMA DO PADRÃO MARVEL. Uns querendo que a DC não seguisse a mesma linha e fosse sombria, dizendo que os quadrinhos da DC sempre foram mais sombrios do que o "colorido" da Marvel. E outros (lê-se crítica) esperando coisas que viram nos filmes da Marvel em filmes da DC como "piadinhas" e uma cena pós-creditos, por exemplo. Mas ninguém esperava um filme da DC de fato. Esperavam ou um filme anti-Marvel ou um filme de heróis como o da Marvel só que com os heróis da DC, daí ambos acabaram se decepcionando. A DC tinha ótimos filmes antes de criar o DCEU (Trilogia do Batman do Nolan, Watchmen, V de Vingança, o Superman do Reeve, e por aí vai...) A DC tinha até mais tempo que a Marvel no cinema, mas ninguém atentou a isso, afinal de contas o nome do momento se tratando de super-heróis é a Marvel. Isso também tem a ver com o sucesso financeiro e o impacto que Vingadores teve na cultura pop, daí tinha a expectativa de que a DC conseguiria fazer a mesma coisa, até os produtores esperavam isso, sendo que a DC estava no seu segundo filme e as coisas poderiam sim dar errado, afinal embora a DC tenha ótimos filmes no passado, um universo compartilhado é novidade. E como era de se esperar, deu errado, e aí, o que fazer sem planejamento? Recuar e modificar o próximo filme que era quase certo de que seria um sucesso... E nós vimos o que aconteceu com Esquadrão Suicida.
Quanto a Batman vs Superman, o filme não é de todo mal, mas tem problemas sim, embora tentou-se fazer tudo certo (Ah, mas tem a versão extendida... Foda-se, ela não foi pro cinema, esse rolê de versão extendida é ótimo pra vender DVDs e BluRays, mas se a versão normal não vai bem dificilmente alguém vai querer ver mais meia hora de um filme que já foi ruim) em harmonia com aquilo que os fãs pediam. Só que pra tudo o que se precisava fazer, precisava de mais tempo em tela. Os fãs queriam algo dark, e o clima tenso entre os heróis no filme e a relação da sociedade com o Superman sendo ainda uma incógnita até exige isso mesmo, mas também o filme não podia ser escuro demais, já que o público do filme não é o adulto. Por outro lado, o filme tem um arsenal de referências, desde a HQs como The Dark Knight Returns (A principal delas), A death in his family, Trinity, Injustice, A morte do Superman, até filosofia grega como o paradoxo de Epicuro citado por Lex Luthor em determinado momento do filme. Só que isso faz com que o filme tenha elementos demais para se trabalhar e pra colocar tudo só de uma maneira superficial e básica, ou citando que aconteceu mesmo (Algumas dessas viraram até sonho). O Superman aqui continua não passando esperança para o mundo, pelo contrário, embora ele tenha salvo a humanidade de Zod, ele ainda passa medo, afinal o Superman não é um humano comum, mas também não é como um deus, embora seja visto como um. Isso ainda faz trazer um Superman inseguro e aparentemente depressivo, coisas que Kal-El nunca foi... Agora vamos ao Batman: Poucos personagens na Liga da Justiça são tão inteligentes quanto o Batman. Poucos personagens nesse filme são mais burros do que o Batman. Embora muita gente tenha dito que o Batman mata nas HQs sim, é verdade, mas isso foi lá pros anos 30-40. O máximo que acontece hoje é o que já foi mostrado no Batman Begins ao final com o Ra's Al Ghul: Ele NÃO MATA os criminosos, mas não os salva caso cheguem a tal ponto, o que obviamente não é a mesma coisa dele pegar uma arma e sair metralhando todo mundo igual no filme, fazer isso para o Batman seria chegar ao mesmo nível deles (E olha que com um vilão igual ao Coringa manter esse controle emocional é difícil, mas não é do Batman deixar se levar pelas emoções, embora ironicamente foram suas emoções que o fizeram chegar onde chegou). Ah sim, e o "save Martha". Essa PODERIA ser uma cena boa, mas foi tão mal trabalhada que virou uma cena porca do tipo "Não vou te matar porque o nome da sua mãe é o mesmo que o da minha"... Só que pra trabalhar isso precisaria de mais tempo de tela, e pro filme não ficar grande demais o que fizeram? Jogaram essa informação no filme, que tocou no coraçãozinho do morcegão e fez com que ele desistisse de matar o Superman... Sei lá, até se tivesse um flashback na hora seria melhor do que isso, mas não, jogaram lá o "save Martha"... Aliás o Batman mais fácil de manipular da história, visto que ele foi manipulado pelo Lex Luthor e depois convencido por valores sentimentais... Aliás em relação ao Lex Luthor convenhamos, parece que tentou-se fazer algo parecido com o Coringa, queriam trazer o Lex Luthor como o "agente do caos" e ficou confuso, não ficou bom, espero que revejam o Lex Luthor nos próximos filmes. Pra fechar com chave de ouro, resolvem trazer o Apocalypse e ali quem conhece HQ provavelmente já sabia o que ia acontecer.
Mas eu não digo que o filme é ruim, só é confuso, complexo demais pra ser superficializado, problemático e que poderia ser ou dividido em duas parte, ou até ser enxugado, tem referência demais aí solta... O clima soturno é necessário para o filme (Inclusive o filme que a Marvel lançou depois precisava também de um clima mais tenso e o grande ponto fraco dele foi em tentar tornar a cena de batalha dos heróis em algo alegre), afinal temos ideologias contrárias e muitas dúvidas ainda a respeito do "herói" que surgiu salvando a humanidade de seu próprio povo, a aparição da Mulher Maravilha foi a melhor coisa que aconteceu aqui (Aliás a Gal Gadot está ótima no papel apesar das críticas em relação ao seu corpo). Ao fim, os acontecimentos servem de motivação tanto dos heróis para a formação da Liga da Justiça quanto das lideranças mundiais para montar o Esquadrão Suicida (E que pena que esse filme ficou tão zuado, era só seguir o plano, não tinha problema em ficar mediano, mas ficou muito aquém do esperado...). A ideia foi boa, mas não cabe dentro de apenas um filme.
Thor: Amor e Trovão
2.9 973 Assista AgoraEu não tava interessado em um quarto filme do Thor porque os outros foram bem meia boca, mas aí os caras anunciam o retorno da Natalie como a Jane e vão ainda trazer a Thor (que é a própria Jane) até subiu a hype. Obrigado, Marvel, é por isso que eu te dou meu dinheiro
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraSó acho estranho cantar "Nessa NOITE o amor chegou" no solzão de meio dia, mas beleza
MIB: Homens de Preto - Internacional
2.8 458Ah, dentro daquilo que MIB se propõe a fazer é legal. O entrosamento do Chris Hemsworth com a Tessa Thompson faz associar um pouco os personagens a Thor e Valquíria em Thor Ragnarok, mas creio que isso tenha sido até proposital pela franquia
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraNossa, eu preciso ver esse filme de novo. Vi esse filme faz uns dois ou três anos e não tinha percebido as críticas aos modos de vida contemporâneo presente nele devido o fato de ser mais voltado para a realidade da sociedade oriental, mas tava vendo aqui uns trechos dele e deu um "plim" na minha mente.
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraAh mano... Embora não seja um dos melhores filmes do gênero não é essa merda toda que tão falando também... Como filme dos X-Men já não é de se esperar muita coisa, já que a Fox nunca foi muito caprichosa com a franquia. Levando em consideração o plot do filme achei pouco tempo pra desenvolver tudo e algumas coisas ficaram corridas demais. Pra mim ficou a impressão de que a Força Fênix só serviu pra Jean Grey quebrar as barreiras que o Professor Xavier tinha colocado no cérebro dela, sendo que tudo aumenta com essa porra aí, a Jean vira praticamente uma deusa de tão poderosa, só que no filme a impressão que fica é que os poderes sempre foram dela. O excesso de clichês também não ajuda muito: Um vilão que quer o poder pra destruir o mundo, um cara que é bom mas vacilou em determinado momento da história, e por aí vai... Mas o filme ainda tem boas cenas de ação e bom uso dos poderes da maioria dos mutantes. No geral é um filme dentro dos padrões do "aceitável", não chega a ser "esquecível", é um bom entretenimento a nível das obras menores do MCU, por exemplo
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraChegaram os viajantes do futuro do filmow
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraA única pedra no sapato desse filme pode ser a maneira como eles vão abordar a trágica história da Sharon Tate e falar da Família Manson, porque de resto só de olhar pra esse elenco e quem está a frente tem tudo pra dar certo
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraO filme mais bonito da Pixar
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraPela nota já vi que terei que ir sem hype
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraO meu conselho pra quem não viu é: Não vá pelas críticas e veja o filme por você mesmo. O único lado positivo de eu ter visto críticas antes foi que abaixou minha hype (Que tava absurdamente alta), daí eu pude assistir o filme com mais calma.
Agora vou dizer o que EU achei: O filme no geral, pra quem tá tendo o contato com Aladdin pela primeira vez (Apesar de que eu acho difícil alguma pessoa que não tenha visto Aladdin, é um dos filmes mais populares do estúdio) eu creio que convença e faça sentido, porque ele faz sentido, as músicas fazem sentido
Embora cortar a versão do Príncipe Ali do Jafar na minha opinião tenha sido um "pecado"
Por outro lado, quem vem da animação como eu e gosta do original se surpreende com algumas mudanças, mas também vê como o filme seguiu o original, pra quem é mais xiita com essas coisas é um deleite, sem dúvidas, embora talvez reclame exatamente das mudanças. Entendo o fato de a Jasmine ter ganhado o destaque que ganhou e vejo vários motivos pra isso ter acontecido, desde o fato da personagem ser uma das princesas Disney até a representatividade feminina mesmo, coisa que a Disney tem abraçado em todas as suas franquias (A protagonista de Star Wars que inclusive é a nova Jedi, aquela cena de Vingadores Ultimato, fora a Capitã Marvel ser a personagem mais forte, até as animações tem valorizado isso, as três últimas se centraram nas personagens femininas e Moana foi talvez a mais forte de todas que o estúdio já teve, acho que a única que se compara com a Moana é a Mulan mesmo), então era de se esperar uma Jasmine que roubasse a cena:
E achei muito legal que ela tenha virado a Sultana ao fim, um final diferente do da animação, já que o Sultão até hoje eu não sei o nome dele porque ele foi o Sultão até nas continuações do Aladdin... Com ela sendo a Sultana ela mesma pôde mudar a lei da princesa e se casar com quem ela bem entendesse SE ela quisesse se casar
E pra isso ela até sai do palácio escondida pra conhecer os arredores da cidade, afinal se ela quer mesmo governar ela precisa saber com quem e o quê ela está lidando, né? E numa dessas que ela conhece Aladdin e o resto vocês já sabem
É o Vasco do filme
E assim ele quer ser o Sultão para transformar Agrabah em um império e ser o maior governante do mundo
Ele quer seguir as tradições inicialmente, mas após ver que a força que Jasmine demonstrou ao encarar Jafar e a convencer Hakim, o chefe da guarda, que sempre seguiu as leis como se deve seguir, de que nem sempre "seguir a lei" é o melhor caminho, e nesse caso não era, o velho reconhece que estava errado
Agora quanto os novos personagens: A Dalia sinceramente não acrescenta muita coisa à história não, mas ela também não chega a atrapalhar
E ela serve de par romântico pro Gênio, coisa que na animação nunca ocorreu. Na real na animação o Gênio na verdade nunca deixou de ser gênio mesmo, ele só saiu da lâmpada mas continuou super poderoso. Não sei dizer se isso dele aparentemente perder os poderes é um ponto positivo ou negativo, embora isso o torne verdadeiramente humano
Porque pelo visto ele tinha uma história com a família real, que tirou ele da miséria desde criança e o tornou o chefe da guarda real e isso só é jogado pela Jasmine mesmo
Lembro que essa semana vi uma entrevista com o Márcio Simões (O cara que dublou o Gênio na animação e dublou o Gênio de novo agora) onde quando perguntam a ele sobre redublagem ele diz que é uma coisa muito perigosa e que só há dois caminhos a seguir: Ou você faz do seu jeito algo totalmente novo ou você faz algo em cima do que já tinha sido feito mas do seu jeito, mas não tentar imitar, pois fica forçado. Vejo que em relação a atuação isso funciona com o Gênio, que claramente não é o mesmo Gênio do Robin Williams, é o Gênio do Will Smith, em cima do original sim, mas com personalidade e estilo diferente, e isso faz dele uma das melhores coisas do filme. O Gênio e o Aladdin tem uma amizade muito bonita, assim como na animação, e um acaba aprendendo com o outro no filme. As músicas do Gênio são sempre grandiosas, e isso ficou muito a cara do Will Smith mesmo, foi um ótimo trabalho. E aqui ele não é só o servo do Aladdin, ele tem sua história paralela também. E o Gênio traz questões muito boas pra se refletir, como ele sendo uns mil anos mais experiente que todo mundo, ninguém melhor do que ele pra dizer "seja você mesmo", "diga a verdade", e ele faz isso o tempo todo, afinal não dá pra ser alguém que não se é de verdade pra sempre. Fazer as pessoas gostarem daquilo que você representa não é necessariamente gostar de você
Como na cena em que ele diz que quando alimentamos algo que não é a gente, esse algo cresce, mas nós não. O Gênio não mudou o Aladdin por dentro, só deu a ele o visual do Príncipe Ali Ababwa, mas por dentro ele ainda era o Aladdin, e que isso é quem faria a diferença no fim
Ele conseguiu ver a Jasmine duas vezes antes de ser preso graças ao bracelete que pegou dela, sendo que em uma delas ele invadiu o palácio cheio dos guarda tudo como se tivesse entrando em casa, conseguiu passar a perna no Jafar, fez o Gênio realizar 5 desejos pra ele no fim, sendo o último o da liberdade do Gênio
Jasmine continuaria reprimida, Sultão continuaria sendo uma marionete do Jafar, o Gênio nunca teria sido libertado e Aladdin provavelmente seria um dia preso e é isso. Aladdin não move essa história sozinho, mas ele é sem dúvida a peça chave de tudo o que aconteceu
Maaaaaas o filme não é perfeito, algumas coisas ficaram a desejar, embora sejam compreensíveis: A habituação ao árabe ficou boa e a visão da Disney do Oriente Médio melhorou em relação a animação colocando aspectos culturais como a dança, as roupas usadas, e até um pouco do uso do sotaque (Com exceção do Gênio que não tem a menor necessidade de usar mesmo), mas a questão religiosa foi ignorada por completo. Creio que isso tenha a ver com o fato de quando a animação foi lançada o terrorismo islâmico não havia sido popularizado no Estado norte-americano, já que isso cresceu mesmo após o 11 de Setembro. Hoje em dia menções ao islamismo poderiam gerar más interpretações, embora eu achasse que era uma ótima oportunidade para a Disney discutir essa questão, afinal não é todo muçulmano que é terrorista, na real é a minoria deles. Um outro ponto negativo foi que a cena de A Whole New World foi bonita, mas poderia ter sido melhor trabalhada, a química entre os atores ficou fraca pro momento que é o auge do negócio. Na animação essa cena é o auge do filme, enquanto que aqui ela é só um momento a mais no romance dos dois.
No mais é isso. Bom filme, vai sem medo que vale a pena, embora na minha opinião não tenha superado o original (O que eu já esperava, afinal esse é um tipo de filme em que não há motivo pra mexer a não ser querer ganhar dinheiro fácil) vale a experiência e o ingresso.
Ah sim, quase me esqueço: As novas versões das trilhas sonoras estão muito boas. A readaptação foi muito bem feita e não estraga as músicas (Inclusive algumas fui prestar mais atenção agora)
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraSerá que rola uma indicação ao Óscar pra melhor canção original com Speechless?
Freud, Além da Alma
3.9 175 Assista AgoraBasicamente conta a história inicial de Freud, como ele abandonou a medicina, posteriormente a hipnose dando início a psicanálise. Só fiquei curioso com uma coisa:
Por que mudaram o nome da Anna O para o filme? Originalmente Anna O se chamava Bertha, e no filme se chama Cecily. Pode se dizer que talvez a personagem não seja a mesma, porém ela no filme faz o papel que Anna O teve para a teoria de Freud se desenvolver
O Babadook
3.5 2,0KNão adianta ir ver O Babadook já com a tradicional expectativa em assistir os filmes de terror: Tomar susto, ficar com medo de algo acontecer, ver Satanás, pensar em como os personagens são burros, coisa do tipo. O Babadook é pra se ver de forma aberta. Precisa-se ignorar o gênero terror e as ideias pré-definidas do gênero, se abrir e experimentar todas as sensações que o filme transmite. É um filme bem metafórico, com a ideia muito mais de mostrar que os demônios estão na verdade muitas vezes em nós mesmos ao invés de um lugar mal assombrado, ou uma possessão demoníaca, coisas com mais cara de lenda urbana como é normalmente esperado em filmes de terror, e é exatamente isso que o torna diferente, em um sentido positivo, dos outros filmes
Homem-Aranha 2
3.6 1,1K Assista AgoraHomem-Aranha 2 é tranquilamente um dos melhores filmes de super-herói de todos os tempos. Se o primeiro filme já nos dá a sensação de imersão na história pouco vista no gênero, o segundo vai mais fundo e nos faz mergulhar de vez na história de Peter Parker, o garoto agora herói com grandes feitos, porém que precisa conciliar a vida de super-herói, universitário e ainda ter uma verba pra poder se sustentar, afinal de contas agora Peter mora sozinho. Todos os dramas pessoais de todos os personagens são compreensíveis, e o filme se torna realmente para todos os públicos (Porque quando se vê a classificação livre acaba-se supondo que é um filme mais pro público infantil, só que aqui isso não acontece), e isso só agrega ao filme, hoje em dia existem muitos filmes de super-heróis, mas a grande maioria senão todos são restritos por idade (Claro que tem a questão realidade da época também, mas não é como se fosse algo que não dá pra trazer). Eu diria que é o filme de herói definitivo da Marvel (Embora seja feito pela Sony).
A história é totalmente centrada no protagonista e o drama do herói é o que faz a história girar.
É notável que em alguns momentos Peter chega a desejar não ter mais os poderes, tratando-os como um fardo, afinal de contas é graças a isso que ele não consegue se manter num emprego, tendo que se vender para uma imprensa sensacionalista onde o editor-chefe busca sempre denegrir a imagem do amigão da vizinhança. Como mostrado quando ele resolve ir até um médico e o mesmo chega a conclusão de que tudo está na cabeça dele
E resolve largar o manto de Homem-Aranha, assim ele pode viver sua vida mais tranquilamente, sem se importar com tudo o que anda acontecendo no mundo, e ficar com a sua amada Mary Jane
Por outro lado, a Mary Jane também toca a sua vida. Se em Homem-Aranha ela se toca de que gosta do Peter, e ele diz que eles não podem ficar juntos sem nenhuma razão aparente, nesse filme ela tenta seguir em frente, afinal se ele já disse que não dá ela que não tem que ficar esperando. Até então embora ela já tenha beijado o Homem-Aranha naquela cena icônica de cabeça pra baixo (Aliás cenas icônicas é o que não falta nessa trilogia maravilhosa) ela não sabia que o Peter era o cabeça-de-teia.
Então ela foi pra outra: Considera o Peter seu melhor amigo (Friendzoned) e tenta seguir sua carreira de atriz no teatro, ficando noiva de um outro cara e assim vai, e a vida é isso mesmo, total razão pra ruiva. Porém ela nunca esqueceu o seu amigo nerd e ela não pensaria duas vezes em dar um pé na bunda do atual pra ficar com ele. E no fim, mesmo sabendo de todo o risco, ela diz que essa decisão é dela e pra ficar com ele ela topa correr o risco
Já Harry Osborn, melhor amigo do Peter é um cara que perdeu o pai no último filme acredita que foi o Homem-Aranha quem matou seu pai, já que ele morreu em um confronto com o teiudo. E por isso ele quer de uma vez por todas acabar com o aracnídeo.
E pra isso ele arrisca a cidade toda. Entrega o trítio para o cientista maluco em troca de sua vingança pessoal. Mas quem diria que seu maior inimigo era na verdade seu melhor amigo? O que fazer agora? Vale lembrar que Harry também acredita que Peter tirou a Mary Jane dele, embora guarde isso com ele mesmo. Bom, essa é a questão chave para introduzir o terceiro filme, além é claro da loucura de Harry que começa a ver seu pai após se deparar com um laboratório secreto
A Tia May foi mais bem aproveitada aqui e manda uma frase icônica que vou usar para terminar esse comentário. Ela ainda se sente triste pelo que aconteceu com o seu marido, assassinado por bandidos "de graça" e esse é seu principal drama.
Mal sabe ela que o Peter poderia ter impedido tudo aquilo. Quando ela descobre há uma quebra de comunicação entre ambos, embora eles não briguem porque querendo ou não ela ama o sobrinho que criou como se fosse seu filho. No fundo ela o perdoa por tudo. A cena em que o Homem-Aranha a salva a faça repensar algumas coisas em relação ao super-herói
O vilão Dr. Octopus tem uma motivação que faz com que questionemos os limites da ciência para o ser humano. Afinal, a ciência existe para nos ajudar e compreender o nosso mundo, mas não para destruir. E o fazer científico não deve ser mais importante do que vidas humanas. Isso é tão bem construído no filme que não fica algo pesado demais, é algo fácil de se compreender.
E a loucura de Octopus se dá exatamente quando o mesmo perde o controle de suas ações e deixa uma máquina que foi construída para o auxiliar com o experimento ter o controle de suas funções cerebrais e assim entender que o experimento é mais importante do que a ética. Afinal é pela ciência que estamos fazendo esse experimento. Vale lembrar que o único objetivo da máquina é aquele que a foi imposta. Os braços não tem empatia, não possuem qualquer humanização, por isso se uma vida humana se perde no processo não há nenhum problema. Quando Peter consegue convencê-lo disso ao fim do filme é que ele para e retoma a humanidade que possuía antes, vendo o quão egoísta estava sendo o seu propósito.
O filme também dá show nas cenas de ação e nas lutas
A ICÔNICA CENA DO TREM, MELHOR CENA DA TRILOGIA!!! Vale lembrar que embora o Dr. Octopus tenha os braços mecânicos ele não se garantia na porrada com o amigão da vizinhança daí teve que cansar ele primeiro
A cena em que Peter salva a criança indiana, mas não consegue salvar um rapaz no quarto andar é de refletir nesse ponto, afinal Peter, como Homem-Aranha, poderia sim com seus poderes salvar ambos mais facilmente, invadindo o prédio como fez no primeiro filme
Por fim a frase que pra mim reflete todo o significado do filme:
"Há poucos indivíduos voando por aí, para salvar senhoras como eu. E Deus sabe que crianças como Henry precisam de heróis. Gente corajosa, altruísta. Dando exemplo para todos nós. Todos adoram heróis. Querem vê-los, torcem por eles, chamam seus nomes. E, anos depois, contam como esperaram horas na chuva só para ver quem os fez aguentar mais um segundo. Acredito que há um herói dentro de todos nós, que nos mantém íntegros, nos dá força, nos enobrece, e por fim, deixa-nos morrer com dignidade, mesmo que às vezes, seja preciso ser firme, e desistir daquilo que mais queremos. Até dos nossos sonhos.'' May Parker
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraJá fui 4 vezes e irei a quinta segunda agora. Será que gostei?
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraAquele filme que você já paga o ingresso sabendo que o dinheiro foi bem gasto
Homem-Aranha 2
3.6 1,1K Assista AgoraSe fosse lançado nos dias de hoje a nota dele com certeza seria mais alta...
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraLegal, mas até agora o Aladdin me convenceu mais... Vou ver porque é Rei Leão mas não subiu a hype não...
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraO filme é bom, vai... Mas é só isso mesmo
A Onda
4.2 1,9KPensa num filme necessário
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraEsquadrão Suicida é o retrato do que se acontece quando não se há um bom planejamento, pois o filme tinha TUDO para tornar apenas o Batman vs Superman esquecível e ser o melhor filme do MCU e até o melhor de "heróis" do ano, visto que até então só o Deadpool tinha realmente dado certo, afinal de contas um filme ruim no meio de um universo não é nada, mas quando você tá começando seu universo e vacila feio duas vezes, sendo a segunda ainda pior do que a primeira, fica difícil dar alguma credibilidade, né?... Com o fracasso de Batman vs Superman a Warner ficou com medo de dar merda com o Esquadrão Suicida também. Só que a direção é outra, a história é outra, e por aí vai. O filme chegou no cinema bem mais enxuto do que Batman vs Superman, o que é um ponto positivo, SÓ QUE os caras deram uma vibe meio Guardiões da Galaxia pro filme e uma coisa mais teen aos vilões. Vale lembrar que a relação entre ambos não é nem um pouco parecida: Guardiões da Galáxia que é tratada meio que como uma equipe B no MCU (A principal obviamente são os Vingadores) tem feitos heróicos e inicialmente são mercenários, que fazem serviços atrás de dinheiro, mas se preocupam com o mundo em que vivem, o que os torna heróis, caso precisem ser. Lembrando que eles sempre lutaram ao lado dos heróis também. Esquadrão Suicida NÃO É UMA EQUIPE B DE HERÓIS. É uma equipe de vilões que realiza missões que pessoas "boas" não poderiam fazer, mas eles devido as habilidades especiais conseguem realizar (E também quem liga caso um vilão morra?). Isso é feito a troco de diminuição de pena. Mas isso é até um erro pequeno em relação ao resto, já que fizeram personagens com pouco valor ganharem um valor absurdo em decorrência de questões contratuais, sim, eu estou falando do Pistoleiro, que embora seja um dos pontos altos do filme vira quase um parceiro ideal pra Harley Quinn, sendo que ele não é isso tudo (Na real quando se é parceira do Coringa qualquer um pode ser o parceiro ideal)... O Coringa, talvez o maior problema, visto que ele apareceu em TODOS os trailers diversas vezes esperava-se uma participação maior mesmo que não fosse o grande antagonista do filme (Embora quando ele aparece é o que se espera), no fim ele foi transformado apenas no "boy da Harley", quando na verdade esse é um relacionamento abusivo, e o filme até chega a contar isso no início ao apresentar, mas suaviza e romantiza tanto o processo (Ao contrário do que faz com o Pistoleiro, que a gente consegue de certa forma sentir a dor do personagem e por vezes até esquecer que ele é um vilão) que a Drª Harleen Quinzel seguiu para virar a famosa Harley Quinn que a gente nem sente o quão pesado é na mente de um ser humano: A ex-psiquiatra que se apaixonou pelo seu paciente e enlouqueceu, passando por diversos atos de tortura e violência física e psicológica. Mano, o Coringa NÃO É APAIXONADO pela Harley Quinn e nem tampouco apareceria só para tirar ela do buraco. Na verdade ele sabe que ela tem habilidades especiais que ele não tem e que ela é útil contra o Batman, MAS nunca vai permitir que ela derrote o morcegão ou que o mate, afinal de contas aí acaba toda a diversão do palhaço do crime. O Coringa também não é um gangster, aliás isso foi questionado desde as primeiras amostras visuais. erro fatal no filme. Os outros personagens TODOS foram mal desenvolvidos e alguns eu nem me lembro de terem sido apresentados, parece que foram só jogados na trama... E a Magia eu nem consigo lembrar qual era a motivação dela pra ser a antagonista do filme. Claramente o filme foi mexido, a Warner esperava demais do Batman vs Superman e com isso zuou esse aqui complicando a vida dos próximos que viriam. No final das contas só a maquiagem salvou, inclusive o visual da Harley Quinn acabou conquistando a galera, e as atuações de alguns pouquíssimos atores (Quem foi bem desenvolvido) também foram boas. Triste.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraPoucas vezes na minha vida fui tão enganado. 3 estrelas pra atuação da Margot Robbie e do Will Smith (Embora seja irritante ele roubar o filme) e por ter a Viola Davis no elenco que ganhou Óscar no mesmo ano (Pelo Um limite entre nós)
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraPenso que esse filme sozinho não foi o que zuou com o DCEU, mas sim a Warner que recuou após o fracasso dele e o mau planejamento das empresas envolvidas. Bom, esse foi o SEGUNDO filme, então a chance de dar errado existia, afinal a DC ainda não estava acostumada com filmes nesse formato ainda. O segundo filme do MCU hoje não é muito lembrado também que é o filme solo do Hulk., inclusive muita gente cobra um filme solo do Hulk hoje sendo que ele já existe (Só não é com o Ruffalo, mas pelo visto o Norton não deu certo mesmo, quase ninguém lembra disso e não lembro de ninguém ter reclamado da troca de ator pro Vingadores). Por outro lado é claro que o momento é diferente, demorou um pouco pro MCU se consolidar também, os caras começaram em 2008 e seu grande filme foi em 2012 que foi o primeiro Vingadores (Que até hoje é um dos melhores filmes da franquia, embora seja um filme simples), só que ninguém tinha feito esse sucesso antes, tinha a franquia dos X-Men mas tirando o Wolverine de Hugh Jackman ninguém sequer lembrava dos outros personagens, aí ficava na mente igual o Homem-Aranha de Tobey Maguire, ou o Superman do Christopher Reeve em questão de lembrança (Lembro que quando eu era criança eu nem tinha ideia que os filmes do X-Men eram uma franquia com exceção dos dois primeiros, achava que era um monte de filme solto igual tem os do Batman)... Daí veio a Marvel e trouxe uma franquia cheia de heróis para o cinema e todos acabaram conquistando o público com seu carisma (Inclusive pra esse quarto filme a Marvel acabou mesmo optando por deixar essa formação original dos Vingadores viva) e que se consolidou (Tanto é que mesmo após os Vingadores tendo vindo o péssimo Homem de Ferro 3 a franquia se manteve muito bem, aliás o Homem de Ferro 3 mesmo sendo ruim é uma das maiores bilheterias do MCU até hoje). Agora o cenário do DCEU: Tínhamos o Homem de Aço, filme que foi recebido não tão bem quanto o Homem de Ferro, mas se saiu bem nas bilheterias para um filme de início, porém que foi lançado em 2013, ou seja, deu tempo pra esquecer o primeiro filme do Superman. Foi-se usado o argumento de que BvS seria um filme mais "sombrio", com um clima mais soturno, e de fato foi. Vale lembrar que nessa época embora havia um nº considerável de pessoas que estavam cansadas do padrão Marvel (Inclusive boa parte dessas se tornaram aqueles defensores xiitas do DCEU) e de fato, a Marvel estava muito confortável em seu universo bem consolidado, embora tenha lançado ótimos filmes como Capitão América 2 e Guardiões da Galáxia, depois de Vingadores lançou uns filmes bem meia-boca como o Homem de Ferro 3, o Thor: O mundo sombrio (Um desperdício de talento com a Natalie Portman no elenco), o Vingadores: Era de Ultron e o Homem-Formiga (Não que todos esses tenham sido ruins, mas foram bem fracos e seguiram uma fórmula que fazia com que algumas pessoas começassem a comparar o MCU à era do Western no cinema que acabou "morrendo" pelo desgaste e pelo insucesso de O Portal do Paraíso que não é um filme ruim, mas foi o que ganhou a fama de ter matado o Western e marcou também o fim da Nova Hollywood). Então surge a DC anunciando o seu universo compartilhado, e várias expectativas foram criadas e a grande maioria EM CIMA DO PADRÃO MARVEL. Uns querendo que a DC não seguisse a mesma linha e fosse sombria, dizendo que os quadrinhos da DC sempre foram mais sombrios do que o "colorido" da Marvel. E outros (lê-se crítica) esperando coisas que viram nos filmes da Marvel em filmes da DC como "piadinhas" e uma cena pós-creditos, por exemplo. Mas ninguém esperava um filme da DC de fato. Esperavam ou um filme anti-Marvel ou um filme de heróis como o da Marvel só que com os heróis da DC, daí ambos acabaram se decepcionando. A DC tinha ótimos filmes antes de criar o DCEU (Trilogia do Batman do Nolan, Watchmen, V de Vingança, o Superman do Reeve, e por aí vai...) A DC tinha até mais tempo que a Marvel no cinema, mas ninguém atentou a isso, afinal de contas o nome do momento se tratando de super-heróis é a Marvel. Isso também tem a ver com o sucesso financeiro e o impacto que Vingadores teve na cultura pop, daí tinha a expectativa de que a DC conseguiria fazer a mesma coisa, até os produtores esperavam isso, sendo que a DC estava no seu segundo filme e as coisas poderiam sim dar errado, afinal embora a DC tenha ótimos filmes no passado, um universo compartilhado é novidade. E como era de se esperar, deu errado, e aí, o que fazer sem planejamento? Recuar e modificar o próximo filme que era quase certo de que seria um sucesso... E nós vimos o que aconteceu com Esquadrão Suicida.
Quanto a Batman vs Superman, o filme não é de todo mal, mas tem problemas sim, embora tentou-se fazer tudo certo (Ah, mas tem a versão extendida... Foda-se, ela não foi pro cinema, esse rolê de versão extendida é ótimo pra vender DVDs e BluRays, mas se a versão normal não vai bem dificilmente alguém vai querer ver mais meia hora de um filme que já foi ruim) em harmonia com aquilo que os fãs pediam. Só que pra tudo o que se precisava fazer, precisava de mais tempo em tela. Os fãs queriam algo dark, e o clima tenso entre os heróis no filme e a relação da sociedade com o Superman sendo ainda uma incógnita até exige isso mesmo, mas também o filme não podia ser escuro demais, já que o público do filme não é o adulto. Por outro lado, o filme tem um arsenal de referências, desde a HQs como The Dark Knight Returns (A principal delas), A death in his family, Trinity, Injustice, A morte do Superman, até filosofia grega como o paradoxo de Epicuro citado por Lex Luthor em determinado momento do filme. Só que isso faz com que o filme tenha elementos demais para se trabalhar e pra colocar tudo só de uma maneira superficial e básica, ou citando que aconteceu mesmo (Algumas dessas viraram até sonho). O Superman aqui continua não passando esperança para o mundo, pelo contrário, embora ele tenha salvo a humanidade de Zod, ele ainda passa medo, afinal o Superman não é um humano comum, mas também não é como um deus, embora seja visto como um. Isso ainda faz trazer um Superman inseguro e aparentemente depressivo, coisas que Kal-El nunca foi... Agora vamos ao Batman: Poucos personagens na Liga da Justiça são tão inteligentes quanto o Batman. Poucos personagens nesse filme são mais burros do que o Batman. Embora muita gente tenha dito que o Batman mata nas HQs sim, é verdade, mas isso foi lá pros anos 30-40. O máximo que acontece hoje é o que já foi mostrado no Batman Begins ao final com o Ra's Al Ghul: Ele NÃO MATA os criminosos, mas não os salva caso cheguem a tal ponto, o que obviamente não é a mesma coisa dele pegar uma arma e sair metralhando todo mundo igual no filme, fazer isso para o Batman seria chegar ao mesmo nível deles (E olha que com um vilão igual ao Coringa manter esse controle emocional é difícil, mas não é do Batman deixar se levar pelas emoções, embora ironicamente foram suas emoções que o fizeram chegar onde chegou). Ah sim, e o "save Martha". Essa PODERIA ser uma cena boa, mas foi tão mal trabalhada que virou uma cena porca do tipo "Não vou te matar porque o nome da sua mãe é o mesmo que o da minha"... Só que pra trabalhar isso precisaria de mais tempo de tela, e pro filme não ficar grande demais o que fizeram? Jogaram essa informação no filme, que tocou no coraçãozinho do morcegão e fez com que ele desistisse de matar o Superman... Sei lá, até se tivesse um flashback na hora seria melhor do que isso, mas não, jogaram lá o "save Martha"... Aliás o Batman mais fácil de manipular da história, visto que ele foi manipulado pelo Lex Luthor e depois convencido por valores sentimentais... Aliás em relação ao Lex Luthor convenhamos, parece que tentou-se fazer algo parecido com o Coringa, queriam trazer o Lex Luthor como o "agente do caos" e ficou confuso, não ficou bom, espero que revejam o Lex Luthor nos próximos filmes. Pra fechar com chave de ouro, resolvem trazer o Apocalypse e ali quem conhece HQ provavelmente já sabia o que ia acontecer.
Mas eu não digo que o filme é ruim, só é confuso, complexo demais pra ser superficializado, problemático e que poderia ser ou dividido em duas parte, ou até ser enxugado, tem referência demais aí solta... O clima soturno é necessário para o filme (Inclusive o filme que a Marvel lançou depois precisava também de um clima mais tenso e o grande ponto fraco dele foi em tentar tornar a cena de batalha dos heróis em algo alegre), afinal temos ideologias contrárias e muitas dúvidas ainda a respeito do "herói" que surgiu salvando a humanidade de seu próprio povo, a aparição da Mulher Maravilha foi a melhor coisa que aconteceu aqui (Aliás a Gal Gadot está ótima no papel apesar das críticas em relação ao seu corpo). Ao fim, os acontecimentos servem de motivação tanto dos heróis para a formação da Liga da Justiça quanto das lideranças mundiais para montar o Esquadrão Suicida (E que pena que esse filme ficou tão zuado, era só seguir o plano, não tinha problema em ficar mediano, mas ficou muito aquém do esperado...). A ideia foi boa, mas não cabe dentro de apenas um filme.
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraÉ o Central do Brasil brasileiro