Que a série é sensacional, uma das melhores já feitas, nós já sabemos, e sem dúvidas no meu top 3! Porem... Não gostei nenhum pouco da ideia de a maquina do Tannhaus criar dois mundos (ou realidades) alternativos, esperava que os mundos (ou realidades) paralelos fossem reais, e ele tendo criado apenas um erro, link, nó, todas as anteriores (chamem como quiserem) entre eles, e com a resolução da origem, os mundos seguiriam com suas realidades "intactas". Era muito mais interessante, a premissa de viagem no tempo e que em algum momento entre passado, presente e futuro, também foi descoberta a possibilidade de viajar entre realidades (mundos) paralelas existentes, devido ao erro criado pelo maquina. E não imaginar que dois mundos (ou realidades) paralelos, com vidas, histórias independentes e dependentes, e tudo mais, surjam como causa da maquina. Nesse ponto me lembrou alguns roteiros sci-fi "pretensiosos" dos anos 80.
Nesta segunda temporada a série tentou se levar mais à sério, mas os mesmo erros foram cometidos, o principal deles, todos os personagens são tratados com uma enorme superficialidade! Além da maneira que é contada a história, foram praticamente 5 historias diferentes com um gancho mínimo entre elas, e todas com extrema superficialidade e cheias de perguntas sem respostas.
Me incomodou muito desde que o novo professor de ética entra na trama, transformaram a coisa toda em uma discussão politica/social, usando magia como uma metáfora apenas!
Fica muito claro o discurso das aulas, ele procurando alunos contrários a ordem (ordem, nesse caso, o sistema mesmo, que mais pra frente também contrários a Ordem, nesse caso a entidade), vira uma representação clássica de disputa politica; Pseudo direita conservadora, sendo representada pela Ordem: Mantendo o poder (magia) entre poucos, escolhendo à dedos seus participantes e beneficiados. Pseudo esquerda comunista (Comunista? Sim! Inclusive mostrando livros e citações) sendo representada pela Praxis: Que busca o poder (magia) para todos, sem restrições, de forma livre e igual, sem se importar com as consequências. E ambos traçam o mesmo caminho para o objetivo, mortes e mais mortes, em nome do bem comum.
Muito boa, me surpreendeu bastante, Bill Pullman ainda manda muito bem! Mas acho que teve uma falha simples, porem gigante na narrativa ou na construção investigativa da coisa...
Quando a juíza decide que Core precisa ser testada psiquiatricamente, para saber se ela pode se declarar culpada, vão passando flashs dela conversando com alguns especialistas, em meio a isso, ela é entrevistada pelo Ambrose, que toca a musica e ela o ataca, ficando claro que a musica é um trigger, Ambrose só cita isso para ultima especialista que consultou Cora, e depois de já ter o laudo deles, e a especialista cita que a musica pode ser um trigger para algum PTSD (Estresse pós-traumático) e pronto, ninguém mais toca no assunto. Em uma investigação minimamente decente, os especialistas teriam essa informação, veriam o vídeo dela atacando Ambrose, ela seria testada e facilmente diagnosticada com PTSD, e no terceiro episodio já teria a mesma sentença que teve no final da temporada, mas escolheram ignorar esse fato. =)
Não gosto quando series ou filmes, escolhem "esquecer" detalhes ou forçam situações para que tudo se encaixe no roteiro/narrativa.
Mais uma obra do mestre e ídolo, o japonês Takashi Miike, Imprint foi o episodio final da primeira temporada da série Masters of Horror, da qual acabou banida na maioria dos países, baseada no conto japonês "Bokkee Kyotee", Imprint é basicamente uma estória de amor, tendo como plano de fundo pontos críticos da sociedade japonesa (aborto, incesto e mais), como é marca registrada de Miike, misturando cenas de extrema violência com outras de beleza estonteante, a obra consegue mergulhar em um terror psicológico extremamente colorido, cheio de contrastes, de maravilhosa fotografia porém extremamente aterrador, vale citar a forma bizarra e cômica como é retratada a consciência da personagem em foco, enfim uma estória de amor e degradação humana, de uma forma que só Takashi Miike poderia contar. OBS: Imprint na minha humilde opinião contem a melhor cena de tortura do cinema, realmente violenta e agoniante, e ao mesmo tempo, extremamente bela e poética.
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Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KQue a série é sensacional, uma das melhores já feitas, nós já sabemos, e sem dúvidas no meu top 3!
Porem... Não gostei nenhum pouco da ideia de a maquina do Tannhaus criar dois mundos (ou realidades) alternativos, esperava que os mundos (ou realidades) paralelos fossem reais, e ele tendo criado apenas um erro, link, nó, todas as anteriores (chamem como quiserem) entre eles, e com a resolução da origem, os mundos seguiriam com suas realidades "intactas".
Era muito mais interessante, a premissa de viagem no tempo e que em algum momento entre passado, presente e futuro, também foi descoberta a possibilidade de viajar entre realidades (mundos) paralelas existentes, devido ao erro criado pelo maquina.
E não imaginar que dois mundos (ou realidades) paralelos, com vidas, histórias independentes e dependentes, e tudo mais, surjam como causa da maquina.
Nesse ponto me lembrou alguns roteiros sci-fi "pretensiosos" dos anos 80.
A Ordem (2ª Temporada)
3.1 31 Assista AgoraNesta segunda temporada a série tentou se levar mais à sério, mas os mesmo erros foram cometidos, o principal deles, todos os personagens são tratados com uma enorme superficialidade! Além da maneira que é contada a história, foram praticamente 5 historias diferentes com um gancho mínimo entre elas, e todas com extrema superficialidade e cheias de perguntas sem respostas.
Me incomodou muito desde que o novo professor de ética entra na trama, transformaram a coisa toda em uma discussão politica/social, usando magia como uma metáfora apenas!
Fica muito claro o discurso das aulas, ele procurando alunos contrários a ordem (ordem, nesse caso, o sistema mesmo, que mais pra frente também contrários a Ordem, nesse caso a entidade), vira uma representação clássica de disputa politica;
Pseudo direita conservadora, sendo representada pela Ordem: Mantendo o poder (magia) entre poucos, escolhendo à dedos seus participantes e beneficiados.
Pseudo esquerda comunista (Comunista? Sim! Inclusive mostrando livros e citações) sendo representada pela Praxis: Que busca o poder (magia) para todos, sem restrições, de forma livre e igual, sem se importar com as consequências.
E ambos traçam o mesmo caminho para o objetivo, mortes e mais mortes, em nome do bem comum.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraMuito boa, me surpreendeu bastante, Bill Pullman ainda manda muito bem!
Mas acho que teve uma falha simples, porem gigante na narrativa ou na construção investigativa da coisa...
Quando a juíza decide que Core precisa ser testada psiquiatricamente, para saber se ela pode se declarar culpada, vão passando flashs dela conversando com alguns especialistas, em meio a isso, ela é entrevistada pelo Ambrose, que toca a musica e ela o ataca, ficando claro que a musica é um trigger, Ambrose só cita isso para ultima especialista que consultou Cora, e depois de já ter o laudo deles, e a especialista cita que a musica pode ser um trigger para algum PTSD (Estresse pós-traumático) e pronto, ninguém mais toca no assunto.
Em uma investigação minimamente decente, os especialistas teriam essa informação, veriam o vídeo dela atacando Ambrose, ela seria testada e facilmente diagnosticada com PTSD, e no terceiro episodio já teria a mesma sentença que teve no final da temporada, mas escolheram ignorar esse fato. =)
Não gosto quando series ou filmes, escolhem "esquecer" detalhes ou forçam situações para que tudo se encaixe no roteiro/narrativa.
Mestres do Terror (1ª Temporada)
3.2 780Mais uma obra do mestre e ídolo, o japonês Takashi Miike, Imprint foi o episodio final da primeira temporada da série Masters of Horror, da qual acabou banida na maioria dos países, baseada no conto japonês "Bokkee Kyotee", Imprint é basicamente uma estória de amor, tendo como plano de fundo pontos críticos da sociedade japonesa (aborto, incesto e mais), como é marca registrada de Miike, misturando cenas de extrema violência com outras de beleza estonteante, a obra consegue mergulhar em um terror psicológico extremamente colorido, cheio de contrastes, de maravilhosa fotografia porém extremamente aterrador, vale citar a forma bizarra e cômica como é retratada a consciência da personagem em foco, enfim uma estória de amor e degradação humana, de uma forma que só Takashi Miike poderia contar.
OBS: Imprint na minha humilde opinião contem a melhor cena de tortura do cinema, realmente violenta e agoniante, e ao mesmo tempo, extremamente bela e poética.