Espantosa adaptação épica da primeira parte da Trilogia de J. R. R. Tolkien sobre o Hobbit Frodo Bolseiro (Elijah Wood) em sua jornada para destruir um poderoso anel que ameaça a Terra Média. A história desenvolve-se aos trancos e barrancos, mas inteligente e lindamente executada pelo diretor / co-roteirista Jackson, com valores fenomenais de produção e um excelente elenco liderado por Ian McKellen, perfeito como o mago Gandalf. Ganhou Óscars de Maquiagem (Peter Owen e Richard Taylor), Efeitos Visuais (Jim Rygiel, Randall William Cook, Richard Taylor e Mark Stetson), Cinematografia (Andrew Lesnie) e Trilha Sonora Original (Howard Shore).
Bom thriller de mistério criminal com um atrativo a mais: os perfeitos disfarces em Kirk Douglas, Burt Lancaster, Tony Curtis, Bob Mitchum e Frank Sinatra. Mas a trama por si só já vale a sessão. O filho do diretor, Tony (Walter Antony Huston), interpreta o filho de Lady Jocelyn Bruttenholm (Dana Wynter).
Spaghetti intenso que mescla momentos de violência acima da média com passagens de poesia e humanidade. As agradáveis músicas do "Cook and Benjamin Franklin Band" conferem o tom lírico à fita. Inclusive, a canção "Movin' On" fez parte da trilha internacional da novela "Locomotivas" (1977). É lamentável o fato da bela atriz que interpretou Bunny, Lynne Frederick, ter falecido com apenas 39 anos.
Envolvente musical "Americana" com o saudável Pat Boone, em sua 2ª incursão pelo cinema, visitando a fazenda dos tios no Kentucky onde vive peripécias automobilísticas, eqüinas e amorosas com a adorável vizinha Shirley Jones. Pat obteve sucesso com a canção-título. "Grease" certamente bebeu da fonte deste e de "State Fair". Realizado 13 anos antes por Henry Hathaway como AMOR JUVENIL (Home in Indiana). Filmado em CinemaScope.
Único filme sobrevivente da primeira grande estrela mirim das telas e, provavelmente, o primeiro a condenar de forma veemente o alcoolismo e a abordar o tema da adoção. Também é um raro filme onde podemos ver o então jovem iniciante diretor Henry King simultaneamente como ator coprotagonista. A forma carismática com que os personagens centrais se interagem pode até ter servido de inspiração para "O Garoto" (1921), de Charles Chaplin. Destaque para as cenas em que a garotinha se diverte com um urso de verdade. Marie Osborne atuou como atriz infantil até 1919. Quando mais velha, se tornou figurinista, realizando vários trabalhos no cinema, dentre os mais conhecidos estão "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1956), "Cleópatra" (1963) e "O Poderoso Chefão II" (1974). Faleceu em 2010, aos 99 anos.
Primeira película falada de Henry King. Por ser um filme de transição, possui os diálogos lentos e as características expressões faciais acentuadas do cinema mudo. Vale ser conferido por ser uma raridade e pela presença da estrela mexicana Lupe Vélez em seu auge. Gibson Gowland e Jean Hersholt anteriormente atuaram juntos em papéis semelhantes aos deste filme no clássico "Ouro e Maldição" ("Greed", 1924), de Erich von Stroheim.
Espaghetti crepuscular que mescla atmosfera pesada e decadente, acentuada pelo semblante hostil do personagem-título e pela amargurada trilha sonora, com belas paisagens de imensidões desérticas e cenas de ação bem coordenadas, algumas com tiroteios em slow-motion que certamente serviram de inspiração para Tarantino. Talvez o roteiro pudesse ser melhor elaborado, mais concentrado, o que tornaria o filme tão atrativo quanto os de Sergio Leone.
Primeiro dos mais intensos faroestes de Roy, onde ele é um patrulheiro de fronteira que vai atrás de uma traiçoeira gangue de ladrões e assassinos que operam ilegalmente uma mina de prata. Resistente, emocionante, misterioso, muitas vezes surpreendentemente violento, com o rechonchudo de voz chorosa Andy Devine a bordo como novo sidekick de Rogers. Certamente está entre os melhores filmes de Roy, apesar do paupérrimo sistema de cores Trucolor, que deixa bastante a desejar. Teria sido muito melhor se rodado em preto-e-branco. Curiosidade: Fritz Leiber, o padre, interpretava grandes personagens shakesperianos no teatro. No cinema mudo, atuou como Júlio César no perdido "Cleópatra" (1917), com a estrela da Fox Theda Bara.
Caloroso clássico Disney sobre a determinação de um menino em criar um carneiro negro problemático e levá-lo à exposição da Feira Estadual de Indiana. Lançado oficialmente nos cinemas brasileiros sob o título TÃO PERTO DO CORAÇÃO, é cheio de encanto, seqüências animadas e nostálgica atmosfera da América rural do início do século XX. Canções entoadas pelo trovador Burl Ives, em sua 4ª incursão pelas telonas, incluem "Lavender Blue (Dilly Dilly)". Roteiro de John Tucker Battle, do livro de Sterling North, "Midnight and Jeremiah". Destaque ainda para a maravilhosa fotografia em Technicolor do multipremiado Winton C. Hoch, (Joana D'Arc, Legião Invencível, Depois do Vendaval). O diretor Harold Schuster foi responsável pela edição no fundamental "Aurora" (1927), de F. W. Murnau. Este foi o último filme com Harry Carey, o grande ídolo de John Wayne.
Divertida comédia muda, cheia de humor folclórico, adaptada por Frances Marion da peça de Frank Baron e Winchell Smith. Mais um exemplar da rotineira característica de Ford em exaltar figuras esquecidas e/ou fragilizadas aos olhos da sociedade. Refeito em 1930 com Will Rogers.
Fascinante fusão de romance ficcional e documentário etnográfico, sobre o pescador de pérolas Matahi e seu amor malfadado pela jovem Reri (Anne Chevalier), que tem sido considerada pelos "deuses" como um tabu para todos os homens. Filmado no esplendor natural das praias do Taiti em 1929, produzido e roteirizado pelo documentarista pioneiro Robert Flaherty ("Nannok, o Esquimó" - 1922) e F. W. Murnau. Flaherty deixou o projeto no meio da produção por causa de diferenças de opinião com Murnau - que morreu num acidente de carro pouco antes da estréia do filme. A cinematografia de Floyd Crosby ganhou um Oscar.
Comédia de temática banal e apelativa que se arrasta na lentidão de sua narrativa. Se este é considerado um dos grandes filmes do cinema brasileiro, imagine os ruins.
Relato desconcertantemente realista da vida nos edifícios de classe média em Nova York no início dos anos 1930 e o desespero da geração mais jovem para sair desse ambiente. A peça premiada com o Pulitzer de Elmer Rice, adaptada ao cinema pelo próprio, é reforçada pelas excelentes atuações, pelo impressionante trabalho de câmera de George Barnes e pela trilha clássica de Alfred Newman ainda em início de carreira. Em sua primeira metade a trama tem boas doses de comédia ácida da era pré-código Hays e revela-se um apurado estudo de personagens. A versão teatral estreou em Nova York em 10 de janeiro de 1929 e teve 601 apresentações. Oito artistas no filme atuaram originalmente na peça.
A câmera de Carl Dreyer, manuseada por Rudolph Maté, capta em closes detalhados as angustiantes expressões da heroína que sacrificou a vida pelo seu país, assim como as faces maléficas daqueles que a interrogaram e condenaram. Com seu único grande papel fora do teatro e sem uso de maquiagem, Maria Falconetti realiza uma das interpretações artísticas mais intensas de todo o cinema. A santidade de Joana foi reconhecida pela Igreja, que a beatificou em 1909 e a canonizou em 1920. Um filme doloroso, porém necessário.
Um bom filme com temática semelhante à de "Psicose", realizado no mesmo ano, mas longe de ter a marcante atmosfera de suspense do clássico de Hitchcock.
A relação entre a repórter Barbara Stanwyck e o piloto Clark Gable serve como pano de fundo para ilustrar o mundo e os bastidores das corridas realizadas há 60 anos, especialmente a lendária Indy 500. É um documento com imagens preciosas que os fãs de automobilismo não podem deixar de conferir.
Um quase western moderno com suspense, boas doses de ação e reviravoltas no enredo em belas paisagens na fronteira dos U.S.A. com o México. Um dos últimos trabalhos do veteraníssimo Allan Dwan que merece ser apreciado.
Primeira colaboração entre o roteirista Robert Riskin e o diretor Frank Capra, cuja parceria rendeu os aclamados filmes exaltando o populismo, o herói idealista e os finais otimistas. Grande atuação de Walter Huston e cenas com multidões bem trabalhadas.
São injustas as críticas negativas para um filme de Terror realizado nos anos 70, feito com pouquíssimos recursos, que custou miseráveis $300.000 e rendeu $22.000.000, resultando numa das 50 maiores bilheterias de 1975. Muito melhor que tantas porcarias com 'defeitos digitais' de hoje em dia. Mais interessante que as aranhas gigantes é o desenrolar dos fatos, como tudo se inicia, a trilha de suspense científico nos créditos iniciais com a visão do céu noturno estrelado (é de lá a origem do caos), a pregação profética do pastor associada à maldição, as particularidades dos personagens numa cidade interiorana. O elenco inclui veteranos de prestígio como Barbara Hale e Alan Hale Jr. Não por acaso ninguém menos que Stephen King declarou ser um grande fã deste filme.
Maravilhoso conto de fadas moderno sobre uma pobre anciã vendedora de maçãs (May Robson) transformada em perfeita dama por um influente trapaceiro de coração mole (Warren William) quando ela recebe a visita da filha criada num convento na Espanha pensando que a mãe era rica. Frank Capra soube mesclar habilmente alegria e sentimento na adaptação de Robert Riskin da história "Madame La Gimp", de Damon Runyon. "Dama por um Dia", um dos dez favoritos filmes de John Ford, foi a segunda colaboração entre o diretor Capra e o roteirista Riskin, cuja consistente parceria rendeu aclamadas obras, conhecidas por seguirem a linha do populismo e do herói idealista. Ambos receberam indicação ao Oscar, assim como o filme e a atriz May Robson, aos 75 anos.
Agradável e sensibilizadora história contada em flashback sobre o efeito que a professora Nora Trinell (Claudette Colbert) tem sobre um estudante (Douglas Croft, que se torna o candidato presidencial interpretado por Shepperd Strudwick). John Payne é o colega professor por quem Nora se apaixona. Mais uma jóia da 'Americana' dirigida por Henry King.
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,9K Assista AgoraEspantosa adaptação épica da primeira parte da Trilogia de J. R. R. Tolkien sobre o Hobbit Frodo Bolseiro (Elijah Wood) em sua jornada para destruir um poderoso anel que ameaça a Terra Média. A história desenvolve-se aos trancos e barrancos, mas inteligente e lindamente executada pelo diretor / co-roteirista Jackson, com valores fenomenais de produção e um excelente elenco liderado por Ian McKellen, perfeito como o mago Gandalf. Ganhou Óscars de Maquiagem (Peter Owen e Richard Taylor), Efeitos Visuais (Jim Rygiel, Randall William Cook, Richard Taylor e Mark Stetson), Cinematografia (Andrew Lesnie) e Trilha Sonora Original (Howard Shore).
A Lista de Adrian Messenger
3.5 30Bom thriller de mistério criminal com um atrativo a mais: os perfeitos disfarces em Kirk Douglas, Burt Lancaster, Tony Curtis, Bob Mitchum e Frank Sinatra. Mas a trama por si só já vale a sessão. O filho do diretor, Tony (Walter Antony Huston), interpreta o filho de Lady Jocelyn Bruttenholm (Dana Wynter).
Os Quatro do Apocalipse
3.7 33 Assista AgoraSpaghetti intenso que mescla momentos de violência acima da média com passagens de poesia e humanidade. As agradáveis músicas do "Cook and Benjamin Franklin Band" conferem o tom lírico à fita. Inclusive, a canção "Movin' On" fez parte da trilha internacional da novela "Locomotivas" (1977). É lamentável o fato da bela atriz que interpretou Bunny, Lynne Frederick, ter falecido com apenas 39 anos.
Primavera do Amor
3.9 3Envolvente musical "Americana" com o saudável Pat Boone, em sua 2ª incursão pelo cinema, visitando a fazenda dos tios no Kentucky onde vive peripécias automobilísticas, eqüinas e amorosas com a adorável vizinha Shirley Jones. Pat obteve sucesso com a canção-título. "Grease" certamente bebeu da fonte deste e de "State Fair". Realizado 13 anos antes por Henry Hathaway como AMOR JUVENIL (Home in Indiana). Filmado em CinemaScope.
Pequena Mary Sunshine
3.2 1Único filme sobrevivente da primeira grande estrela mirim das telas e, provavelmente, o primeiro a condenar de forma veemente o alcoolismo e a abordar o tema da adoção. Também é um raro filme onde podemos ver o então jovem iniciante diretor Henry King simultaneamente como ator coprotagonista. A forma carismática com que os personagens centrais se interagem pode até ter servido de inspiração para "O Garoto" (1921), de Charles Chaplin. Destaque para as cenas em que a garotinha se diverte com um urso de verdade. Marie Osborne atuou como atriz infantil até 1919. Quando mais velha, se tornou figurinista, realizando vários trabalhos no cinema, dentre os mais conhecidos estão "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1956), "Cleópatra" (1963) e "O Poderoso Chefão II" (1974). Faleceu em 2010, aos 99 anos.
O Porto do Inferno
3.5 1Primeira película falada de Henry King. Por ser um filme de transição, possui os diálogos lentos e as características expressões faciais acentuadas do cinema mudo. Vale ser conferido por ser uma raridade e pela presença da estrela mexicana Lupe Vélez em seu auge. Gibson Gowland e Jean Hersholt anteriormente atuaram juntos em papéis semelhantes aos deste filme no clássico "Ouro e Maldição" ("Greed", 1924), de Erich von Stroheim.
Keoma
4.0 83 Assista AgoraEspaghetti crepuscular que mescla atmosfera pesada e decadente, acentuada pelo semblante hostil do personagem-título e pela amargurada trilha sonora, com belas paisagens de imensidões desérticas e cenas de ação bem coordenadas, algumas com tiroteios em slow-motion que certamente serviram de inspiração para Tarantino. Talvez o roteiro pudesse ser melhor elaborado, mais concentrado, o que tornaria o filme tão atrativo quanto os de Sergio Leone.
Os Sinos de Santo Angelo
3.4 5 Assista AgoraPrimeiro dos mais intensos faroestes de Roy, onde ele é um patrulheiro de fronteira que vai atrás de uma traiçoeira gangue de ladrões e assassinos que operam ilegalmente uma mina de prata. Resistente, emocionante, misterioso, muitas vezes surpreendentemente violento, com o rechonchudo de voz chorosa Andy Devine a bordo como novo sidekick de Rogers. Certamente está entre os melhores filmes de Roy, apesar do paupérrimo sistema de cores Trucolor, que deixa bastante a desejar. Teria sido muito melhor se rodado em preto-e-branco. Curiosidade: Fritz Leiber, o padre, interpretava grandes personagens shakesperianos no teatro. No cinema mudo, atuou como Júlio César no perdido "Cleópatra" (1917), com a estrela da Fox Theda Bara.
Meu Querido Carneirinho
3.6 4Caloroso clássico Disney sobre a determinação de um menino em criar um carneiro negro problemático e levá-lo à exposição da Feira Estadual de Indiana. Lançado oficialmente nos cinemas brasileiros sob o título TÃO PERTO DO CORAÇÃO, é cheio de encanto, seqüências animadas e nostálgica atmosfera da América rural do início do século XX. Canções entoadas pelo trovador Burl Ives, em sua 4ª incursão pelas telonas, incluem "Lavender Blue (Dilly Dilly)". Roteiro de John Tucker Battle, do livro de Sterling North, "Midnight and Jeremiah". Destaque ainda para a maravilhosa fotografia em Technicolor do multipremiado Winton C. Hoch, (Joana D'Arc, Legião Invencível, Depois do Vendaval). O diretor Harold Schuster foi responsável pela edição no fundamental "Aurora" (1927), de F. W. Murnau. Este foi o último filme com Harry Carey, o grande ídolo de John Wayne.
O Coração Não Envelhece
3.2 1Divertida comédia muda, cheia de humor folclórico, adaptada por Frances Marion da peça de Frank Baron e Winchell Smith. Mais um exemplar da rotineira característica de Ford em exaltar figuras esquecidas e/ou fragilizadas aos olhos da sociedade. Refeito em 1930 com Will Rogers.
Tabu
4.0 32Fascinante fusão de romance ficcional e documentário etnográfico, sobre o pescador de pérolas Matahi e seu amor malfadado pela jovem Reri (Anne Chevalier), que tem sido considerada pelos "deuses" como um tabu para todos os homens. Filmado no esplendor natural das praias do Taiti em 1929, produzido e roteirizado pelo documentarista pioneiro Robert Flaherty ("Nannok, o Esquimó" - 1922) e F. W. Murnau. Flaherty deixou o projeto no meio da produção por causa de diferenças de opinião com Murnau - que morreu num acidente de carro pouco antes da estréia do filme. A cinematografia de Floyd Crosby ganhou um Oscar.
Dona Flor e Seus Dois Maridos
3.5 171 Assista AgoraComédia de temática banal e apelativa que se arrasta na lentidão de sua narrativa. Se este é considerado um dos grandes filmes do cinema brasileiro, imagine os ruins.
No Turbilhão da Metrópole
4.1 5 Assista AgoraRelato desconcertantemente realista da vida nos edifícios de classe média em Nova York no início dos anos 1930 e o desespero da geração mais jovem para sair desse ambiente. A peça premiada com o Pulitzer de Elmer Rice, adaptada ao cinema pelo próprio, é reforçada pelas excelentes atuações, pelo impressionante trabalho de câmera de George Barnes e pela trilha clássica de Alfred Newman ainda em início de carreira. Em sua primeira metade a trama tem boas doses de comédia ácida da era pré-código Hays e revela-se um apurado estudo de personagens. A versão teatral estreou em Nova York em 10 de janeiro de 1929 e teve 601 apresentações. Oito artistas no filme atuaram originalmente na peça.
A Paixão de Joana d'Arc
4.5 229 Assista AgoraA câmera de Carl Dreyer, manuseada por Rudolph Maté, capta em closes detalhados as angustiantes expressões da heroína que sacrificou a vida pelo seu país, assim como as faces maléficas daqueles que a interrogaram e condenaram. Com seu único grande papel fora do teatro e sem uso de maquiagem, Maria Falconetti realiza uma das interpretações artísticas mais intensas de todo o cinema. A santidade de Joana foi reconhecida pela Igreja, que a beatificou em 1909 e a canonizou em 1920. Um filme doloroso, porém necessário.
A Tortura do Medo
3.9 149Um bom filme com temática semelhante à de "Psicose", realizado no mesmo ano, mas longe de ter a marcante atmosfera de suspense do clássico de Hitchcock.
Agora Sou Tua
3.5 3A relação entre a repórter Barbara Stanwyck e o piloto Clark Gable serve como pano de fundo para ilustrar o mundo e os bastidores das corridas realizadas há 60 anos, especialmente a lendária Indy 500. É um documento com imagens preciosas que os fãs de automobilismo não podem deixar de conferir.
Matar Para Viver
3.5 8 Assista AgoraUm quase western moderno com suspense, boas doses de ação e reviravoltas no enredo em belas paisagens na fronteira dos U.S.A. com o México. Um dos últimos trabalhos do veteraníssimo Allan Dwan que merece ser apreciado.
Loucura Americana
3.8 10 Assista AgoraPrimeira colaboração entre o roteirista Robert Riskin e o diretor Frank Capra, cuja parceria rendeu os aclamados filmes exaltando o populismo, o herói idealista e os finais otimistas. Grande atuação de Walter Huston e cenas com multidões bem trabalhadas.
Amada amante
3.4 16Luis Gustavo já teve seus dias de glória.
Vivo Pela Tua Morte
3.6 1 Assista AgoraBom e movimentado este último filme e único western com Steve Reeves.
A Invasão das Aranhas Gigantes
2.7 41São injustas as críticas negativas para um filme de Terror realizado nos anos 70, feito com pouquíssimos recursos, que custou miseráveis $300.000 e rendeu $22.000.000, resultando numa das 50 maiores bilheterias de 1975. Muito melhor que tantas porcarias com 'defeitos digitais' de hoje em dia. Mais interessante que as aranhas gigantes é o desenrolar dos fatos, como tudo se inicia, a trilha de suspense científico nos créditos iniciais com a visão do céu noturno estrelado (é de lá a origem do caos), a pregação profética do pastor associada à maldição, as particularidades dos personagens numa cidade interiorana. O elenco inclui veteranos de prestígio como Barbara Hale e Alan Hale Jr. Não por acaso ninguém menos que Stephen King declarou ser um grande fã deste filme.
Dama por Um Dia
3.7 23 Assista AgoraMaravilhoso conto de fadas moderno sobre uma pobre anciã vendedora de maçãs (May Robson) transformada em perfeita dama por um influente trapaceiro de coração mole (Warren William) quando ela recebe a visita da filha criada num convento na Espanha pensando que a mãe era rica. Frank Capra soube mesclar habilmente alegria e sentimento na adaptação de Robert Riskin da história "Madame La Gimp", de Damon Runyon. "Dama por um Dia", um dos dez favoritos filmes de John Ford, foi a segunda colaboração entre o diretor Capra e o roteirista Riskin, cuja consistente parceria rendeu aclamadas obras, conhecidas por seguirem a linha do populismo e do herói idealista. Ambos receberam indicação ao Oscar, assim como o filme e a atriz May Robson, aos 75 anos.
Chamam-me Aleluia
3.3 5 Assista AgoraDivertida paródia de Vera Cruz.
Lembra-te Daquele Dia
4.3 3Agradável e sensibilizadora história contada em flashback sobre o efeito que a professora Nora Trinell (Claudette Colbert) tem sobre um estudante (Douglas Croft, que se torna o candidato presidencial interpretado por Shepperd Strudwick). John Payne é o colega professor por quem Nora se apaixona. Mais uma jóia da 'Americana' dirigida por Henry King.