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Porto Alegre - (BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • Thiago Vianna

    Intrincado e complexo, mas profundamente sedutor. "A Criada", longa-metragem coreano dirigido por Park Chan-Wook (o mesmo cineasta do também chocante "Oldboy"), é um jogo racional de mentiras e manipulações que se equilibra no fio de uma navalha de perigo, morte e sedução. Se sustenta muito por conta do seu ótimo roteiro, com as posições dos personagens se invertendo entre si, e os fragmentos de informação se complementando em um mosaico que, ao final, se mostra muito bem encaixado. É o tipo de obra que não dá para se debruçar muito por conta do risco de spoilers, mas basta dizer que é um thriller sem furos capaz de deixar o espectador desorientado em vários pontos, com doses bem equilibradas de romance e erotismo e um discurso de empatia feminina e sororidade fortíssimo. É quase um "A Malvada" revisitado e des/reconstruído para o discurso feminista do Século XXI. Atuações competentes de Ha Jung-Woo, Kim Min Hee e Kim Tae-ri reforçam a qualidade da produção.

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  • Thiago Vianna

    Genérico até não poder mais, e tão mais do mesmo quanto todas as versões possíveis do Kang no multiverso. "Quantumania", o terceiro filme do Homem-Formiga, é um filme que não impressiona e não chama a atenção em nenhum aspecto, em que pese ser o longa-metragem que, em tese, introduziria o principal vilão da nova fase da Marvel nos cinemas. Nesse sentido, Jonathan Majors faz um trabalho tão burocrático quanto a direção de arte que cria um Reino Quântico pouco inspirado. O roteiro é uma sucessão de clichês, ainda que devo admitir que aprecio a tentativa de desenvolver a 'Família Formiga' e dar um pouco mais de espaço para Michael Douglas e Michelle Pfeiffer, bem como fazer da relação de pai e filha entre Scott Lang e Cassie o fio dramático condutor da narrativa. Mas tudo é meio sem peso, artificial, fraco, não sustenta por muito tempo. Ademais, temos Bill Murray em uma ponta desnecessária, e, para o enfarte dos fãs hardcore dos quadrinhos, um M.O.D.O.K. absolutamente fiel no design, mas completamente diferente na história de origem (e que também soa deslocado e sem qualquer função na trama). Ao menos, o filme possui ritmo e distrai razoavelmente por duas horas. Mas é facilmente esquecível assim que se encerra.

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  • Thiago Vianna

    Terceiro filme da trilogia da Ucrânia, de Aleksandr Dovjenko, "Terra" mantém a narrativa quase que de fluxo livre de seus antecessores. O objetivo, acima de tudo, é fazer a propaganda positiva da reforma agrária promovida pela União Soviética e a coletivização dos campos. Mas no meio do tom árido e questionável de suas intenções, Dovjenko encontra espaço para a poesia. As cenas dos campos, das flores, das frutas e da chuva trazem uma aura naturalista e idílica ao filme. Apresenta algumas coisas bastante ousadas para a época, como um nu completo de uma atriz ainda na década de 30, e o próprio ataque - fortíssimo, considerando o discurso incisivo - à instituição da Igreja e de suas crenças. E cria um paralelo belo entre morte e vida, resultando na reflexão de todos nós como frutos da terra. Ainda assim, "Terra", bem como seus colegas, sofre pela pouca empatia que provoca para com seus personagens, e a trama excessivamente episódica não conquista.

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