ao final se vê que todos precisam de si e que juntos podem ser mais fortes e superar os desafios
Ademais das alegorias do filme, o vilão é fraco e o primeiro filme consegue ser mais engajante, não que esse seja ruim, só não supera o primeiro. De destaque Jack Jack com seus poderes e as relações de desconstrução dos estigmas, mas no desenvolvimento particular dos personagens e do enredo, o primeiro é melhor.
Mesmo sendo uma boa animação, Spider-Man Into the Spider-Verse deve levar a melhor animação do ano.
Poxa, definitivamente deveria ter ficado com uma das duas vagas ociosas na indicação de Melhor Filme ao Óscar. O prêmio deve ir para Roma, A Favorita ou Green Book, mas The Wife deveria, no mínimo, estar entre os indicados.
Não há motivos para ter uma nota tão baixa: pessoal exagera ou fica só esperando todas as vezes explosões e mais explosões, CGI e mais CGI. O filme gera um bom clima de tensão, com falhas de roteiro (tenta não ser expositivo, mas acaba com diálogos crus e retira mais elementos que pudessem ajudar a entender um pouco mais).
O final é aberto e talvez seja o que mais esteja intrigando
já ouvi interpretações de que ele (o caçador) sonhou tudo aquilo e estava entre a vida e a morte no hospital; que ambos eram irmãos e tiveram o filho de forma incestuosa, o que só sacrificando-o poderia garantir sua salvação; com metáforas entre o casal e a vila entre o espírito dos loboso... enfim, mas está longe de ser um filme nota 2, tem muita coisa muito mais ruim e sem camada alguma por aí.
Uma dica aos descontentes peguem e vejam elementos do livro, homônimo, e poderão entender um pouco mais da história, algumas coisas ficarão mais claras.
Também achei divertido os diálogos com a psicóloga e Fionn perturbado em saber de onde vinham alguns impulsos estranhos (antes de saber que estava sendo controlado). É uma boa experiência (ao mesmo tempo divertida e perturbadora pela proximidade com a realidade), embora não seja a mais original.
Um clássico da comédia e dos Anos 80. Eddie Murphy em ótima atuação, com cenas de comédia e ação pastelão, mas que são entretenimento puro. Um bom e divertido passatempo.
Achei que a história teria um bom roteiro e premissas para entregar. Não por ser simples, mas porque ele abandona seus personagens (começa a contar sobre Gabriel e depois pouco explora dele), dá umas pinceladas em Verônica e depois fica insuficiente e, narra sem densidade os, horas conflitos psicológicos, hora a retidão moral, hora a imoralidade de Bruno. Ele deveria focar e desenvolver mais os personagens. A falta de uma coesão torna a morosidade por se tornar um novelão. Uma pena pelo potencial que o roteiro provoca, mas não entrega.
exatamente o que o filme em parte mostra sobre o sucesso dos blockbusters de super-heróis, onde a personalidade de Riggan enseja superar as explosões, efeitos de CGI, tiroteios e demais estigmas clichés que tem tomado conta das novas gerações. Talvez, como o filme diz, grande filmes como Birdman “são somente uma história com diálogos filosóficos deprimentes”
e é uma pena que quem o veja assim, pobre ponto de vista.
As cenas entre o real e o imaginário são, como já bem lembradas aqui, ótimas lembranças também de Whiplash e Cisne Negro, mas também senti ótimas referências e diálogos com Adaptação, de Jonze e Charlie Kaufman. A metalinguagem e o papel da arte (e até onde vai o pessoal e o artista, bem como os estigmas nas carreiras de um ator/atriz) são ótimas reflexões, ainda que pareçam introspectivas são uma carta de homenagem a psique da arte.
Por fim, Iñárritu dá uma aula com a câmera.... a ideia passada como de um único take e o modo com a câmera flutua e acompanha os diálogos são simplesmente perfeitos.
Birdman não é um filme de fácil digestão (e talvez assim o deseje), mas reúne perfeição de alegorias, direção, atuações e roteiro. Talvez não entre dentre os favoritos de muita gente por não ser emotivo, mas tecnicamente é inegável, supera toda ignorância na sua busca por/com tantas virtudes.
Uma das cenas mais marcantes da história o cinema. Gene Kelly imortalizou na cena que dá título ao filme uma das mais genuínas expressões de felicidade.
O filme em si é engraçado e lida com os esteriótipos dos próprios atores na transição do cinema mudo para o falado (é legal acompanhar como o musical aborda esta transição). Destaque para as fortes presenças de Gene Kelly e Donald O'Connor, além da boa química dentre eles e Debbie Reynolds nas sintonias das cenas de dança e musicais. Um dos clássicos que todos devem ter visto ao menos uma vez.
Ótima direção, fotografia e direção de arte na recriação de mundo e de época. Como já comentado por aqui, entretanto, não é recomendado para todo mundo, pois ele tem um ritmo moroso, quase que invisível aos acontecimentos que se vão desenrolando ao longo do filme.
As analogias são brilhantes e exigem a atenção a todos os momentos: os aviões; os silêncios; os lapsos: as cenas e imagens. Além de toda a qualidade técnica, inquestionável, as mensagens são geniais: o filme, nas suas camadas fala de classes, de acontecimentos históricos no México, sobre a família e o amor e eu diria, muito, sobre a força de duas mulheres, em especial de Cléo, muito bem vivida nos seus simbolismos e sofrimentos quase que sufocantes e densos, mas intensos e marcantes.
É uma obra que nos leva para muito mais que as suas duas horas de duração.
The Bridge on the River Kwai é um filme de três atos. Um primeiro de espírito de resistência, persuasão e disciplina nos embates (até morosos por vezes, mas essenciais ao ritmo do fato ocorrido) entre os coronéis Nicholson e Saito. Um segundo ato, um tanto quanto ufanista (faz parte rsrs), que procurava elevar a organização, determinação e competência dos ingleses e a “incompetência” dos japoneses em fazer a empreitada de construção da ponte.
Já o terceiro ato do grupo que planeja e organiza a destruição da ponte (não é spoiler, está na sinopse, rsrs) é o ato de mais entretenimento. Desde as tenções e armadilhas do plano, até sua execução e desfechos. Nas palavras do roteiro do filme, um ambiente e clima de guerra precisa ser visto aos olhos desta imersão ainda que possa ser "Madness! Madness!”.
Classificação forçada: não é um filme de ficção científica, mas de fantasia com elementos de mistério/suspense.
The Thing, do Carpenter trabalhou esta temática muito melhor e com elementos e roteiro muito mais assertivos.
Sim, não deixa de ser um bom filme, mas a mim, ficou essa sensação de não ser original e, por vezes, pareceu muito forçado e visível o uso do CGI (o que nos tira da história e é ruim). O que o filme ganha em peso é a direção de arte e a ótima atuação de Natalie Portman.
Uau, é mesmo de tirar o fôlego. Estava achando um bom romance com ótimo roteiro (até meio bobo), com belíssimas composições fotográficas e músicas (muito sensíveis e impecáveis em sintonia ao filme), além da ótima qualidade da animação; mas devo dizer que o filme ganha consideravelmente quando apresenta os elementos SciFi (quem diria uma bela composição scifi + romance)....de tirar realmente o fôlego!
Só não dou nota máxima porque a história possui vários finais e parece se estender mais do que deveria em vista de dar um final mais feliz.
Poderia ter terminado quando no alto da montanha Mitsuha e Taki se encontram e pelos fragmentos de segundos também se despedem tendo somente vagas lembranças, mas que segue dentro do peito. O roteiro preferiu dar um final feliz, mas mais mastigado, o que tirou a perfeição do filme e o impacto que teria sido bem maior.
Ainda assim é um grande filme que mescla bem elementos de romance, animação e ficção científica além de seguir o anime em sua adaptação. Filmão! Impossível não se prender.
Grande fotografia, atuações e ótima direção (mas isso soa quase como redundância né). Tive muito a sensação de que seria uma série (e seria uma baita série), pois ficamos com vontade de explorar mais aqueles personagens e universos....apesar de não terem conexões uns com os outros.
Sendo filme parece por vezes ter ficado um pouco picotado, mas ainda assim tem grande valor de entretenimento de homenagem aos clássicos westerns, em pegadas diferentes em cada uma das histórias. Irmãos Cohen é garantia de qualidade, vale muito.
Lógico que algumas cenas e recursos podem parecer datados, mas há muitos elementos a se retomar e celebrar, inclusive até os elementos técnicos com as marionetes.
O roteiro em si é uma grande sacada e uma bonita história sobre a adolescência e as problemáticas vividas por Sarah são uma leitura sobre a descoberta da juventude e a vivência da adolescência. Além disso, o poder da fantasia e da leitura na ajuda desta descoberta é muito bonito de se ver e uma importante alegoria. Desde os simples flashes aos livros clássicos da estante de Sarah até sua leitura fugaz para fugir (e/ou encarar) a realidade se tornam sinal da maturidade e do poder da leitura na vida de Sarah,
Além destas bonitas homenagens e alegorias, o filme também vale muito pela atuação e performances de David Bowie: cantando, atuando, coreografando. É sem dúvida um grande clássico da fantasia de todos os tempos capaz de evocar nostalgia, encanto e até mesmo descoberta a quem lhes põe os primeiros olhares.
Gostei mais da mensagem e atuação de Sônia do que de todo o conteúdo em si. O filme todo é uma mensagem de resistência (ao novo que por vezes vem substituir os laços somente por ser “novidade”; as lembranças e momentos de família e felicidade; a especulação imobiliária em vista da identidade e memória).
O que pesa um pouco no longa a meu ver é que ele se enrola um pouco no ritmo (por vezes moroso demais e por vezes confuso) e não desenvolve com certa fluidez; Destaque para a atuação de Sônia Braga em particular, as fortes camadas e mensagens que o filme traz e a trilha sonora.
Não entendo o porquê de uma nota tão baixa. É um filme para se ver relaxado, sem olhar aguçado de exigências técnicas e de criticidade para quando ele foi feito.
A direção do Carpenter é ótima e evoca um bom clima de mistério e por vezes até de terror com o desconhecido e com o “temperamento” de Christine. Talvez o grande trunfo do filme seja mostrar a transformação de Arnie, de um conformado e derrotado nerd a um explosivo e vingativo obstinado a viver suas paixões e buscar conquistas ao lado de Christine.
Alivie o tom de exigências técnicas, curta o clima, a direção e a ótima trilha sonora e terás um bom filme para entretenimento.
Quase que em único cenário e como já descrito aqui usando de levíssimos e quase imperceptíveis cortes é quase um longa em vários planos sequências. Detalhes primorosos da câmera de Hitch nos gestos corpóreos dos personagens enquanto se desenvolvem diálogos melindrosos e em personagens e acontecimentos de segundo plano (muito bem sacado e desenvolvido).
O jogo de gato e rato entre Granger e John e Rupert é sensacional, desenvolvido em cenas, olhares e diálogos eloquentes, mas nunca pedantes. (sensacional ver passagens de Nietzsche, por exemplo). É uma das obras-primas de Hitchcock pela sagacidade, recursos para a época, diálogos e atuações e pelo grande desenrolar de suspense. Ahh, e que final!!!
Possivelmente feito para exaltar e ver Tom Cruise sem camisa o filme todo? Rsrs. Não vi nada de mais e achei apenas ok. É um clássico pela trilha sonora chiclete, pelo Cruise em boa forma e saradão, pelo romance entre Cruise e Kelly e pelas cenas dos voos. Quanto ao roteiro e demais destaques são ok, sem nada de especial.
Em termos de Terror possui quase nada. Alguns sustinhos manjados. Sendo um suspense ele funciona até relativamente bem, tirando as falhas de roteiro. Achei mal escritas as personagens Sara e Aiden (com muitos furos e algumas sequências que não se completam), psss: em eles sendo as principais personagens é um problema importante. Não curti o final cheio de (de)feitos forçados também.
lendo algumas hipóteses dela ter criado esta irmã e não passando da sua dupla personalidade, torna o longa mais interessante, mas ainda assim faltam pistas que bem encaixem de forma interessante essa possibilidade, o que parece mais levar a crer que seja somente uma hipótese mesmo.
Entendo o fato do roteiro ser cru e direto em muitos fatos em alusão a vida que ela levava e por passar fidelidade e se basear em fatos reais, porém incomoda bastante o fato de Deborah não ter a idade da personagem a qual interpreta; isso transparece e acaba por nos tirar em muitas cenas do filme. A atuação dela é muito boa, mas este aspecto não tem como não notar.
Filme com bastante potencial, especialmente pelos intuitos de alegorias colocados (a partir das classes/castas sociais), porém tem um desenvolvimento apenas ok e sem conseguir prender com nada de mais. Achei alguns efeitos visuais bem ruins, sem uma boa qualidade de execução e deixando percepções em cenas, sem trazer sensação de realidade, o que nos tira do filme em alguns momentos.
Por fim, a premissa é bem melhor que a execução do filme em si.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraUm bom exercício e reflexão sobre paternidade, maternidade e desconstrução de alguns padrões como o machismo.
ao final se vê que todos precisam de si e que juntos podem ser mais fortes e superar os desafios
Mesmo sendo uma boa animação, Spider-Man Into the Spider-Verse deve levar a melhor animação do ano.
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraPoxa, definitivamente deveria ter ficado com uma das duas vagas ociosas na indicação de Melhor Filme ao Óscar. O prêmio deve ir para Roma, A Favorita ou Green Book, mas The Wife deveria, no mínimo, estar entre os indicados.
Noite de Lobos
2.5 304 Assista AgoraNão há motivos para ter uma nota tão baixa: pessoal exagera ou fica só esperando todas as vezes explosões e mais explosões, CGI e mais CGI. O filme gera um bom clima de tensão, com falhas de roteiro (tenta não ser expositivo, mas acaba com diálogos crus e retira mais elementos que pudessem ajudar a entender um pouco mais).
O final é aberto e talvez seja o que mais esteja intrigando
já ouvi interpretações de que ele (o caçador) sonhou tudo aquilo e estava entre a vida e a morte no hospital; que ambos eram irmãos e tiveram o filho de forma incestuosa, o que só sacrificando-o poderia garantir sua salvação; com metáforas entre o casal e a vila entre o espírito dos loboso... enfim, mas está longe de ser um filme nota 2, tem muita coisa muito mais ruim e sem camada alguma por aí.
Uma dica aos descontentes peguem e vejam elementos do livro, homônimo, e poderão entender um pouco mais da história, algumas coisas ficarão mais claras.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KPela iniciativa e provocação da temática merece aplausos.
Muito embora a série seja superior, achei bem bolada (alguns finais são realmente mais sem graça que outros)...
a luta dele contra a psicóloga e com o pai realmente leva um lado trash bem divertido
hora o final, caso você deseje
Também achei divertido os diálogos com a psicóloga e Fionn perturbado em saber de onde vinham alguns impulsos estranhos (antes de saber que estava sendo controlado). É uma boa experiência (ao mesmo tempo divertida e perturbadora pela proximidade com a realidade), embora não seja a mais original.
Um Tira da Pesada
3.4 382 Assista AgoraUm clássico da comédia e dos Anos 80.
Eddie Murphy em ótima atuação, com cenas de comédia e ação pastelão, mas que são entretenimento puro. Um bom e divertido passatempo.
Os Três Patetas
2.7 240 Assista AgoraTípico filme para desligar um pouco e fazer memória do original.
Achei que funciona como um pastelão sessão da tarde.
Valsa para Bruno Stein
2.7 15Um novelão.
Achei que a história teria um bom roteiro e premissas para entregar. Não por ser simples, mas porque ele abandona seus personagens (começa a contar sobre Gabriel e depois pouco explora dele), dá umas pinceladas em Verônica e depois fica insuficiente e, narra sem densidade os, horas conflitos psicológicos, hora a retidão moral, hora a imoralidade de Bruno. Ele deveria focar e desenvolver mais os personagens. A falta de uma coesão torna a morosidade por se tornar um novelão. Uma pena pelo potencial que o roteiro provoca, mas não entrega.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraComo uma nota tão baixa para um filme tão completo? hehe
Birdman é intenso, denso e tenso...do início ao fim.
O elenco é maravilhoso. Ótimas interpretações de Edward Norton, Naomi Watts, Emma Stone e claro, especialmente de Michael Keaton.
Talvez a nota baixa se justifique por
exatamente o que o filme em parte mostra sobre o sucesso dos blockbusters de super-heróis, onde a personalidade de Riggan enseja superar as explosões, efeitos de CGI, tiroteios e demais estigmas clichés que tem tomado conta das novas gerações. Talvez, como o filme diz, grande filmes como Birdman “são somente uma história com diálogos filosóficos deprimentes”
As cenas entre o real e o imaginário são, como já bem lembradas aqui, ótimas lembranças também de Whiplash e Cisne Negro, mas também senti ótimas referências e diálogos com Adaptação, de Jonze e Charlie Kaufman. A metalinguagem e o papel da arte (e até onde vai o pessoal e o artista, bem como os estigmas nas carreiras de um ator/atriz) são ótimas reflexões, ainda que pareçam introspectivas são uma carta de homenagem a psique da arte.
Por fim, Iñárritu dá uma aula com a câmera.... a ideia passada como de um único take e o modo com a câmera flutua e acompanha os diálogos são simplesmente perfeitos.
Birdman não é um filme de fácil digestão (e talvez assim o deseje), mas reúne perfeição de alegorias, direção, atuações e roteiro. Talvez não entre dentre os favoritos de muita gente por não ser emotivo, mas tecnicamente é inegável, supera toda ignorância na sua busca por/com tantas virtudes.
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraUma das cenas mais marcantes da história o cinema. Gene Kelly imortalizou na cena que dá título ao filme uma das mais genuínas expressões de felicidade.
O filme em si é engraçado e lida com os esteriótipos dos próprios atores na transição do cinema mudo para o falado (é legal acompanhar como o musical aborda esta transição). Destaque para as fortes presenças de Gene Kelly e Donald O'Connor, além da boa química dentre eles e Debbie Reynolds nas sintonias das cenas de dança e musicais.
Um dos clássicos que todos devem ter visto ao menos uma vez.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraÓtima direção, fotografia e direção de arte na recriação de mundo e de época.
Como já comentado por aqui, entretanto, não é recomendado para todo mundo, pois ele tem um ritmo moroso, quase que invisível aos acontecimentos que se vão desenrolando ao longo do filme.
As analogias são brilhantes e exigem a atenção a todos os momentos: os aviões; os silêncios; os lapsos: as cenas e imagens. Além de toda a qualidade técnica, inquestionável, as mensagens são geniais: o filme, nas suas camadas fala de classes, de acontecimentos históricos no México, sobre a família e o amor e eu diria, muito, sobre a força de duas mulheres, em especial de Cléo, muito bem vivida nos seus simbolismos e sofrimentos quase que sufocantes e densos, mas intensos e marcantes.
É uma obra que nos leva para muito mais que as suas duas horas de duração.
A Ponte do Rio Kwai
4.1 198 Assista AgoraPossivelmente um dos melhores finais do cinema.
The Bridge on the River Kwai é um filme de três atos. Um primeiro de espírito de resistência, persuasão e disciplina nos embates (até morosos por vezes, mas essenciais ao ritmo do fato ocorrido) entre os coronéis Nicholson e Saito. Um segundo ato, um tanto quanto ufanista (faz parte rsrs), que procurava elevar a organização, determinação e competência dos ingleses e a “incompetência” dos japoneses em fazer a empreitada de construção da ponte.
Já o terceiro ato do grupo que planeja e organiza a destruição da ponte (não é spoiler, está na sinopse, rsrs) é o ato de mais entretenimento. Desde as tenções e armadilhas do plano, até sua execução e desfechos. Nas palavras do roteiro do filme, um ambiente e clima de guerra precisa ser visto aos olhos desta imersão ainda que possa ser "Madness! Madness!”.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraClassificação forçada: não é um filme de ficção científica, mas de fantasia com elementos de mistério/suspense.
The Thing, do Carpenter trabalhou esta temática muito melhor e com elementos e roteiro muito mais assertivos.
Sim, não deixa de ser um bom filme, mas a mim, ficou essa sensação de não ser original e, por vezes, pareceu muito forçado e visível o uso do CGI (o que nos tira da história e é ruim). O que o filme ganha em peso é a direção de arte e a ótima atuação de Natalie Portman.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraUau, é mesmo de tirar o fôlego.
Estava achando um bom romance com ótimo roteiro (até meio bobo), com belíssimas composições fotográficas e músicas (muito sensíveis e impecáveis em sintonia ao filme), além da ótima qualidade da animação; mas devo dizer que o filme ganha consideravelmente quando apresenta os elementos SciFi (quem diria uma bela composição scifi + romance)....de tirar realmente o fôlego!
Só não dou nota máxima porque a história possui vários finais e parece se estender mais do que deveria em vista de dar um final mais feliz.
Poderia ter terminado quando no alto da montanha Mitsuha e Taki se encontram e pelos fragmentos de segundos também se despedem tendo somente vagas lembranças, mas que segue dentro do peito. O roteiro preferiu dar um final feliz, mas mais mastigado, o que tirou a perfeição do filme e o impacto que teria sido bem maior.
Ainda assim é um grande filme que mescla bem elementos de romance, animação e ficção científica além de seguir o anime em sua adaptação. Filmão! Impossível não se prender.
A Balada de Buster Scruggs
3.7 531 Assista AgoraGrande fotografia, atuações e ótima direção (mas isso soa quase como redundância né).
Tive muito a sensação de que seria uma série (e seria uma baita série), pois ficamos com vontade de explorar mais aqueles personagens e universos....apesar de não terem conexões uns com os outros.
Sendo filme parece por vezes ter ficado um pouco picotado, mas ainda assim tem grande valor de entretenimento de homenagem aos clássicos westerns, em pegadas diferentes em cada uma das histórias. Irmãos Cohen é garantia de qualidade, vale muito.
Labirinto: A Magia do Tempo
3.9 609Lógico que algumas cenas e recursos podem parecer datados, mas há muitos elementos a se retomar e celebrar, inclusive até os elementos técnicos com as marionetes.
O roteiro em si é uma grande sacada e uma bonita história sobre a adolescência e as problemáticas vividas por Sarah são uma leitura sobre a descoberta da juventude e a vivência da adolescência. Além disso, o poder da fantasia e da leitura na ajuda desta descoberta é muito bonito de se ver e uma importante alegoria. Desde os simples flashes aos livros clássicos da estante de Sarah até sua leitura fugaz para fugir (e/ou encarar) a realidade se tornam sinal da maturidade e do poder da leitura na vida de Sarah,
Além destas bonitas homenagens e alegorias, o filme também vale muito pela atuação e performances de David Bowie: cantando, atuando, coreografando. É sem dúvida um grande clássico da fantasia de todos os tempos capaz de evocar nostalgia, encanto e até mesmo descoberta a quem lhes põe os primeiros olhares.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraGostei mais da mensagem e atuação de Sônia do que de todo o conteúdo em si. O filme todo é uma mensagem de resistência (ao novo que por vezes vem substituir os laços somente por ser “novidade”; as lembranças e momentos de família e felicidade; a especulação imobiliária em vista da identidade e memória).
O que pesa um pouco no longa a meu ver é que ele se enrola um pouco no ritmo (por vezes moroso demais e por vezes confuso) e não desenvolve com certa fluidez; Destaque para a atuação de Sônia Braga em particular, as fortes camadas e mensagens que o filme traz e a trilha sonora.
Aquarius
4.2 1,9K Assista Agora“Toca Maria Bethânia pra ela. Mostra que você é intenso”.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraMerece uma média maior.
Christine, O Carro Assassino
3.3 670 Assista AgoraNão entendo o porquê de uma nota tão baixa. É um filme para se ver relaxado, sem olhar aguçado de exigências técnicas e de criticidade para quando ele foi feito.
A direção do Carpenter é ótima e evoca um bom clima de mistério e por vezes até de terror com o desconhecido e com o “temperamento” de Christine. Talvez o grande trunfo do filme seja mostrar a transformação de Arnie, de um conformado e derrotado nerd a um explosivo e vingativo obstinado a viver suas paixões e buscar conquistas ao lado de Christine.
Alivie o tom de exigências técnicas, curta o clima, a direção e a ótima trilha sonora e terás um bom filme para entretenimento.
Festim Diabólico
4.3 882 Assista AgoraQue filmaço!
Quase que em único cenário e como já descrito aqui usando de levíssimos e quase imperceptíveis cortes é quase um longa em vários planos sequências. Detalhes primorosos da câmera de Hitch nos gestos corpóreos dos personagens enquanto se desenvolvem diálogos melindrosos e em personagens e acontecimentos de segundo plano (muito bem sacado e desenvolvido).
O jogo de gato e rato entre Granger e John e Rupert é sensacional, desenvolvido em cenas, olhares e diálogos eloquentes, mas nunca pedantes. (sensacional ver passagens de Nietzsche, por exemplo). É uma das obras-primas de Hitchcock pela sagacidade, recursos para a época, diálogos e atuações e pelo grande desenrolar de suspense. Ahh, e que final!!!
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 922 Assista AgoraPossivelmente feito para exaltar e ver Tom Cruise sem camisa o filme todo? Rsrs. Não vi nada de mais e achei apenas ok. É um clássico pela trilha sonora chiclete, pelo Cruise em boa forma e saradão, pelo romance entre Cruise e Kelly e pelas cenas dos voos. Quanto ao roteiro e demais destaques são ok, sem nada de especial.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraEm termos de Terror possui quase nada. Alguns sustinhos manjados. Sendo um suspense ele funciona até relativamente bem, tirando as falhas de roteiro. Achei mal escritas as personagens Sara e Aiden (com muitos furos e algumas sequências que não se completam), psss: em eles sendo as principais personagens é um problema importante. Não curti o final cheio de (de)feitos forçados também.
lendo algumas hipóteses dela ter criado esta irmã e não passando da sua dupla personalidade, torna o longa mais interessante, mas ainda assim faltam pistas que bem encaixem de forma interessante essa possibilidade, o que parece mais levar a crer que seja somente uma hipótese mesmo.
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista AgoraEntendo o fato do roteiro ser cru e direto em muitos fatos em alusão a vida que ela levava e por passar fidelidade e se basear em fatos reais, porém incomoda bastante o fato de Deborah não ter a idade da personagem a qual interpreta; isso transparece e acaba por nos tirar em muitas cenas do filme. A atuação dela é muito boa, mas este aspecto não tem como não notar.
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisFilme com bastante potencial, especialmente pelos intuitos de alegorias colocados (a partir das classes/castas sociais), porém tem um desenvolvimento apenas ok e sem conseguir prender com nada de mais. Achei alguns efeitos visuais bem ruins, sem uma boa qualidade de execução e deixando percepções em cenas, sem trazer sensação de realidade, o que nos tira do filme em alguns momentos.
Por fim, a premissa é bem melhor que a execução do filme em si.