Na segunda temporada (inicialmente, uma minissérie), a série acerta melhor em seu ritmo e em gênero, agora totalmente investigativo, apesar de ainda sombria, e não soa tão dispersa como sua temporada original. O trio principal, formado por Dakota Fanning (como Sara Howard), Luke Evans (como John Moore) e Daniel Brühl (como Dr. Lazlo Kreizler) parecem bem mais à vontade em seus personagens e entrosados entre si. Os 3 se desenvolvem mais ao longo dos 8 episódios. Surgem promoções ou independência no trabalho de detetive, possíveis relacionamentos mais íntimos, nascidos anteriormente, tornando-se paixões platônicas, e os solitários encontrando novas parcerias e possibilidades fora deste circulo de amizade. A ambientação continua ótima, e trama é mais rápida e consistente. Falando na trama, ela gira em torno de uma nova personagem: Libby Hatcher, que sequestra bebês e os usa como substitutos para sua filha supostamente perdida. Em sua psicose, a série monta conexões interessantes entre ela e Sara, no que tange à tragédias pessoais ainda na infância e relações familiares turbulentas. Libby foi interpretada incrivelmente por Rosy McEwen (estreante na TV), que POSSÍVEIS SPOILERS assume o subtítulo da temporada: é um Anjo das Trevas. Ela tem destaque em todas as cenas que participa com uma atuação cheia de nuances, partindo da imprevisibilidade e da violência, para um carinho distorcido e fragilidade frente à maternidade. Uma amálgama de falta de amor, inocência dilacerada e tristeza profunda no coração. Assim, a série reforça uma de suas frases mais fortes: “Partimos para parar um monstro, mas tudo o que encontramos foi uma criança ferida.” As tramas particulares do trio principal avançam para lugares diferentes no fim, embora reforcem a união e estima que têm um pelo outro. Então, caso não haja uma terceira temporada, o "encerramento" até que foi bom.
Tarantino sabe muito bem escrever diálogos, e, apesar de ele não estar muito inspirado aqui, e de parte dos diálogos do filme se tornar irrelevante minutos depois, ainda são dinâmicos e precisos ao impor rapidamente as intimidades e amizades entre as personagens femininas. Mesmo que haja uma cena brutalmente gráfica esperado por elas na próxima curva, através de um Kurt Russell irrefreável em sadismo e obsessão, e seu carro "à prova de morte". Dá para nutrir um forte ódio por ele. Dublê Mike (Russel) e seu carro se tornam um só, e a estrada seu domínio sangrento de acidentes premeditados. Tudo ao som de "Hold Tight!". Aliás, a trilha sonora é ótima; mas não é novidade que o diretor nunca erra nesse aspecto. Apesar de não ser nem de longe o melhor trabalho de Quentin, o que compensa quase todos os seus problemas são os 20 minutos finais de vingança, comandados por Rosario Dawson, Zoë Bell e Tracie Thoms; todas persistentes e afiadas no humor. São minutos de direção e montagem bem agitadas, em que os dois carros se enfrentam, tiros são disparados e chutes finalizam o longa de forma bastante satisfatória. Pode-se dizer que é o filme que solidifica de vez a "piada" envolvendo o “fetiche por pés” do diretor. Que virou, de fato, uma de suas marcas.
Com história de Quentin Tarantino, "Assassinos por Natureza" tem suas duas horas focadas em Mickey e Mallory Knox (interpretados pelos ótimos Woody Harrelson e Juliette Lewis), que traduzem suas vidas maltratadas, de abusos e abandono parental, numa jornada com dezenas de assassinatos regados por louca paixão e casualidades sanguinárias. À la Bonnie e Clyde. Oliver Stone conduz seu filme expondo, com enquadramentos tortos, e em todos os outros aspectos, a insanidade e instabilidade de seus protagonistas. É bem notável o modo absurdo e frenético como o longa é desenvolvido. A montagem é desconjuntada e a fotografia varia entre cores quentes, verdes, vermelhos e azuis quase neon, e o preto e branco. Variam também os estilos de narrativa: indo de sitcoms dos anos 90, com um tom sórdido e repulsivo (ao apresentar a família de Mallory), a tiroteios na prisão (chefiada por um quase cômico Tommy Lee Jones), englobando até desenhos animados. O passado dos personagens é emoldurado por sonhos, alucinações e flashbacks. A psiquê conturbada deles é mostrada por anelas, portas e fachadas de prédios aleatórios, exibindo chamas, lobos uivando e até marchas nazistas. Nada fica parado ou vazio em tela. E, dentro dessas insanas fusões, o filme ainda toma um bom tempo para tratar o poder da mídia na construção e manipulação de imagens, até de assassinos. Além de pontuar a toxicidade da espetacularização de tragédias em programas de TV, aqui representados por Wayne Gale, de um Robert Downey Jr. talvez exagerado, mas que se encaixa muito bem no filme. A parte final é bem agressiva. O longa tem seus problemas de ritmo e de saturação de elementos, mas, no geral, com suas tiradas satíricas e uma ótima trilha sonora tresloucada, é um filme bem interessante
Desenvolve uma atmosfera bastante opressiva e dominadora sem sequer mostrar o "vilão mor" que todos nós sabemos bem quem é. A fotografia sóbria e fria ressalta muito essa característica. Julia Garner está bem, apesar do filme ser um pouco "vazio".
Apesar de Finn Wolfhard e Mackenzie Davis estarem bem, e de ter grande potencial, se atrapalha todo no desenvolvimento e sobreposição de possíveis significados. E o final é brusco demais.
Bem composta e conduzida, tem ótima trilha sonora, efeitos especiais e cenas de ação. A história é bem simples e algumas soluções também, mas o Bebê Yoda e a exploração de universo compensam demais.
Uma das melhores construções de personagem que já vi! O conjunto da obra, pontuando especialmente a montagem, trilha sonora e fotografia, que expressam muito bem a atmosfera decadente e corruptível da cidade, e a inclinação e caminhada pungentes do personagem em direção à liberdade satisfatória encontrada na insanidade total, é realmente primoroso. Se o mundo ainda for justo, e embora seja agora já meio clichê, o Joaquin Phoenix tem de levar o Oscar no ano que vem. E não esqueçam: "Put on a happy face."
Um bom suspense, somado com romance, mais uma bela fotografia, mais um plot twist interessante, mais um ótimo terceiro ato, mais uma forte obsessão, uma trilha sonora elétrica e calma, ao mesmo tempo, e um final meio bosta mas inesperado = receita de clássico.
Com um roteiro relativamente simples, porém bem envolvente e divertido, musicas animadas e temas importantes, esse filme conquista fácil qualquer pessoa, sem falar no alto astral, que emana do filme!
A definição de um grande filme está aqui presente, desde o início até o fim, fim de uma emoção que me fez lágrimas derramar, não pude evitar. Que filme, que obra, que "😥😥❤"
Nunca imaginei que algo fosse me deixar feliz e triste num intervalo de menos de duas horas, o jeito que esse filme trabalha com os sentimentos do público é de uma simplicidade ímpar, poxa, quanta leveza e humor mascarando um tema e situações tão pesadas e tristes da nossa história para uma criança inocente...
O Alienista: O Anjo das Trevas (2ª Temporada)
4.1 98 Assista AgoraNa segunda temporada (inicialmente, uma minissérie), a série acerta melhor em seu ritmo e em gênero, agora totalmente investigativo, apesar de ainda sombria, e não soa tão dispersa como sua temporada original.
O trio principal, formado por Dakota Fanning (como Sara Howard), Luke Evans (como John Moore) e Daniel Brühl (como Dr. Lazlo Kreizler) parecem bem mais à vontade em seus personagens e entrosados entre si. Os 3 se desenvolvem mais ao longo dos 8 episódios. Surgem promoções ou independência no trabalho de detetive, possíveis relacionamentos mais íntimos, nascidos anteriormente, tornando-se paixões platônicas, e os solitários encontrando novas parcerias e possibilidades fora deste circulo de amizade.
A ambientação continua ótima, e trama é mais rápida e consistente. Falando na trama, ela gira em torno de uma nova personagem: Libby Hatcher, que sequestra bebês e os usa como substitutos para sua filha supostamente perdida. Em sua psicose, a série monta conexões interessantes entre ela e Sara, no que tange à tragédias pessoais ainda na infância e relações familiares turbulentas.
Libby foi interpretada incrivelmente por Rosy McEwen (estreante na TV), que POSSÍVEIS SPOILERS assume o subtítulo da temporada: é um Anjo das Trevas. Ela tem destaque em todas as cenas que participa com uma atuação cheia de nuances, partindo da imprevisibilidade e da violência, para um carinho distorcido e fragilidade frente à maternidade. Uma amálgama de falta de amor, inocência dilacerada e tristeza profunda no coração.
Assim, a série reforça uma de suas frases mais fortes: “Partimos para parar um monstro, mas tudo o que encontramos foi uma criança ferida.”
As tramas particulares do trio principal avançam para lugares diferentes no fim, embora reforcem a união e estima que têm um pelo outro. Então, caso não haja uma terceira temporada, o "encerramento" até que foi bom.
À Prova de Morte
3.9 2,0K Assista AgoraTarantino sabe muito bem escrever diálogos, e, apesar de ele não estar muito inspirado aqui, e de parte dos diálogos do filme se tornar irrelevante minutos depois, ainda são dinâmicos e precisos ao impor rapidamente as intimidades e amizades entre as personagens femininas. Mesmo que haja uma cena brutalmente gráfica esperado por elas na próxima curva, através de um Kurt Russell irrefreável em sadismo e obsessão, e seu carro "à prova de morte". Dá para nutrir um forte ódio por ele.
Dublê Mike (Russel) e seu carro se tornam um só, e a estrada seu domínio sangrento de acidentes premeditados. Tudo ao som de "Hold Tight!". Aliás, a trilha sonora é ótima; mas não é novidade que o diretor nunca erra nesse aspecto.
Apesar de não ser nem de longe o melhor trabalho de Quentin, o que compensa quase todos os seus problemas são os 20 minutos finais de vingança, comandados por Rosario Dawson, Zoë Bell e Tracie Thoms; todas persistentes e afiadas no humor. São minutos de direção e montagem bem agitadas, em que os dois carros se enfrentam, tiros são disparados e chutes finalizam o longa de forma bastante satisfatória.
Pode-se dizer que é o filme que solidifica de vez a "piada" envolvendo o “fetiche por pés” do diretor. Que virou, de fato, uma de suas marcas.
Assassinos por Natureza
4.0 1,1K Assista AgoraCom história de Quentin Tarantino, "Assassinos por Natureza" tem suas duas horas focadas em Mickey e Mallory Knox (interpretados pelos ótimos Woody Harrelson e Juliette Lewis), que traduzem suas vidas maltratadas, de abusos e abandono parental, numa jornada com dezenas de assassinatos regados por louca paixão e casualidades sanguinárias. À la Bonnie e Clyde.
Oliver Stone conduz seu filme expondo, com enquadramentos tortos, e em todos os outros aspectos, a insanidade e instabilidade de seus protagonistas. É bem notável o modo absurdo e frenético como o longa é desenvolvido. A montagem é desconjuntada e a fotografia varia entre cores quentes, verdes, vermelhos e azuis quase neon, e o preto e branco. Variam também os estilos de narrativa: indo de sitcoms dos anos 90, com um tom sórdido e repulsivo (ao apresentar a família de Mallory), a tiroteios na prisão (chefiada por um quase cômico Tommy Lee Jones), englobando até desenhos animados.
O passado dos personagens é emoldurado por sonhos, alucinações e flashbacks. A psiquê conturbada deles é mostrada por anelas, portas e fachadas de prédios aleatórios, exibindo chamas, lobos uivando e até marchas nazistas. Nada fica parado ou vazio em tela.
E, dentro dessas insanas fusões, o filme ainda toma um bom tempo para tratar o poder da mídia na construção e manipulação de imagens, até de assassinos. Além de pontuar a toxicidade da espetacularização de tragédias em programas de TV, aqui representados por Wayne Gale, de um Robert Downey Jr. talvez exagerado, mas que se encaixa muito bem no filme. A parte final é bem agressiva.
O longa tem seus problemas de ritmo e de saturação de elementos, mas, no geral, com suas tiradas satíricas e uma ótima trilha sonora tresloucada, é um filme bem interessante
A Assistente
3.3 199 Assista AgoraDesenvolve uma atmosfera bastante opressiva e dominadora sem sequer mostrar o "vilão mor" que todos nós sabemos bem quem é. A fotografia sóbria e fria ressalta muito essa característica. Julia Garner está bem, apesar do filme ser um pouco "vazio".
Os Órfãos
1.8 365Apesar de Finn Wolfhard e Mackenzie Davis estarem bem, e de ter grande potencial, se atrapalha todo no desenvolvimento e sobreposição de possíveis significados. E o final é brusco demais.
08042019: O Granulado
2.4 4Pareceu bem mais uma visão pessoal para si de que para os outros, mas tem potencial.
Percepção Sobre a Experiência Humana
2.9 3Tão curto quanto a própria vida.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraApesar de o roteiro possuir alguns furos, o filme tem um conceito interessante e bem executado através de mais uma atuação incrível de Elisabeth Moss.
Judy: Muito Além do Arco-Íris
3.4 356Renée brilha aqui. Mas só ela mesmo.
O Mandaloriano: Star Wars (1ª Temporada)
4.4 532 Assista AgoraBem composta e conduzida, tem ótima trilha sonora, efeitos especiais e cenas de ação. A história é bem simples e algumas soluções também, mas o Bebê Yoda e a exploração de universo compensam demais.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraUma das melhores construções de personagem que já vi! O conjunto da obra, pontuando especialmente a montagem, trilha sonora e fotografia, que expressam muito bem a atmosfera decadente e corruptível da cidade, e a inclinação e caminhada pungentes do personagem em direção à liberdade satisfatória encontrada na insanidade total, é realmente primoroso.
Se o mundo ainda for justo, e embora seja agora já meio clichê, o Joaquin Phoenix tem de levar o Oscar no ano que vem.
E não esqueçam: "Put on a happy face."
Vende-se Esta Casa
1.4 990 Assista Agora😷
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraFrances, acredito que o oscar já seja seu!
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraNem preciso falar nada...
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraUm bom suspense, somado com romance, mais uma bela fotografia, mais um plot twist interessante, mais um ótimo terceiro ato, mais uma forte obsessão, uma trilha sonora elétrica e calma, ao mesmo tempo, e um final meio bosta mas inesperado = receita de clássico.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista Agora"Que filmão da poha!" Não consegui falar nada mais que isso depois que terminei de assistir, e continuo do mesmo jeito...
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraWes sempre incrível em sua completa harmonia com os elementos do filme! No mais, um filme legal, nada mais que isso...
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraO filme, diretor, elenco e plot-twist que você respeita!
Hairspray: Em Busca da Fama
3.4 755 Assista AgoraCom um roteiro relativamente simples, porém bem envolvente e divertido, musicas animadas e temas importantes, esse filme conquista fácil qualquer pessoa, sem falar no alto astral, que emana do filme!
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraBelas atuações, belas canções e bela história!
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraNo mínimo cômico, mas bem ousado e divertido.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraA definição de um grande filme está aqui presente, desde o início até o fim, fim de uma emoção que me fez lágrimas derramar, não pude evitar. Que filme, que obra, que "😥😥❤"
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista AgoraNunca imaginei que algo fosse me deixar feliz e triste num intervalo de menos de duas horas, o jeito que esse filme trabalha com os sentimentos do público é de uma simplicidade ímpar, poxa, quanta leveza e humor mascarando um tema e situações tão pesadas e tristes da nossa história para uma criança inocente...
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraNada a declarar, as cenas falam mais que 1000 linhas escritas na parede de uma prisão.