Mano, que fofura de filme. Embora a fórmula não surpreenda, sendo previsível em seu desfecho, não diminui em nada o mérito da obra em todos os aspectos, principalmente as atuações que são convincentes e palpáveis. O Justin manda bem demais trilhando o caminho de redenção do personagem, mas não tem como negar que o Ryder (Sam) é quem rouba todas as cenas em que aparece. A estória tem um desenrolar fluido, as relações e os conflitos são orgânicos, personagens carismáticos, trilha e fotografia bem pensadas, muitos frames incluindo Palmer e Sam juntos são muito bem enquadrados...e todos esses detalhes se somam à boa experiência. Sem falar nas temáticas apresentadas que, embora o filme não tenha por objetivo aprofunda-las, são suficientemente bem exploradas pela narrativa. É um daqueles filmes que você lamenta quando acaba.
Assisti com um pouco de expectativa por ter visto o trailer, mas não esperei nada de fantástico, ou fora dos padrões dos filmes de ficção. Mesmo assim o filme apenas não entrega o que parece estar o tempo todo prometendo, aliás, me pareceu se perder em vários momentos quando teve a chance. Entre dar poucas informações sobre os eventos pra justificar o cataclisma e ser didático/expositivo o suficiente pra não chamar o telespectador de "burro", a direção de Clooney meio que escorrega e não faz nem uma coisa nem outra, mostra a consequência mas não se aprofunda nem que seja minimamente na causa. Até ai entendo, talvez o foco seja o desenvolvimento dos personagens, o lado subjetivo, introspectivo da mudança mediante uma ameaça que ponha fim à vida, só que até pra desenvolver os personagens o filme não funcionou (pra mim). Os personagens não são cativantes, ou pelo menos não tiveram tempo suficiente pra serem aprofundados e criar conexão com quem assistia. Com o próprio Augustine é assim, mesmo usando de flashbacks pra ir construindo a motivação e personalidade dele. A cena mais longa com os astronautas me fez sentir que estava vendo outro filme que por si só parecia mais interessante que o arco na Terra. Talvez o pecado maior mesmo seja no desenvolvimento e no ritmo, fora isso serve como passatempo.
Não tive como não traçar um paralelo com "A Origem", mas apenas pelo uso dos sonhos como pano de fundo pra narrativa, acredito que as semelhanças giram apenas em torno disso, e o filme tem material e originalidade o suficiente pra ter vida própria. A criação de mundo é absurdamente criativa e fantástica, a direção de arte desse filme realmente merece os parabéns, especialmente na construção dos cenários. Tem um primeiro ato bem empolgante, mas acho que se perde um pouco no momento que tenta dar sentido pra alguns elementos do filme e no arco dos personagens, as vezes parecem soltos demais e sem propósito. Fica um pouco cansativo na metade mas tem um bom desfecho, apontando pra uma possível continuação, quem sabe? No fim, foi uma boa surpresa e vale o entretenimento.
Tento sempre baixar a expectativa antes de assistir a um filme quando todo mundo tá falando dele, seja de forma positiva ou negativa. Quando comecei a assistir, logo entendi porque muitas pessoas se comoveram. Nos minutos iniciais já dá pra sacar que o filme vai ficar reforçando de várias formas o envolvimento entre quem assiste com os personagens, seja expondo a situação de vulnerabilidade em que os coloca, seja pela trilha sonora (minha nossa, muito melodramática). É um tiro certeiro pra intensificar a empatia com a situação. Funciona, o filme consegue envolver e não dá pra ficar alheio a história, mas acho que em termos narrativos há uma "forçação" de barra por vezes desnecessária.
Me peguei fazendo a comparação com "O Rei Leão" de 2019 quanto a forma em que os filmes tratam a expressividade dos animais em CGI e os estranhamento que isso ainda me causa. Enquanto que aqui a expressão dos animais consiga transmitir de um jeito muito eficiente a emoção que se pede, me soou ainda mais artificial, depois entendi que essa expressividade foi proposital (com o tempo deu pra comprar a ideia e não atrapalhou a experiencia com o filme). Em "O Rei Leão" foi unânime a falta de conexão com os personagens pela falta de expressão, apesar de o CGI impecável fazendo quase acreditar que eram animais reais. No fim, é um filme muito divertido, emociona e me fez babar com a cinematografia. Como sempre as paisagens das florestas temperadas e vales do Norte tirando um baita fôlego de quem assiste...
Eu queria realmente entender quais foram os critérios que fizeram "Missing Link" ser escolhido como melhor animação no Globo de Ouro e ter uma indicação ao Oscar, porque sinceramente... o filme parece morno o tempo todo, não empolga, não consegue ser engraçado e acho que o maior problema são os personagens pouco carismáticos. Tem um contexto histórico, social e científico tão legal como pano de fundo mas não chega nem perto de ser explorado melhor pra dar sentido as motivações dos personagens. Enfim, ficou devendo.
Comecei assistindo sem esperar muito e acabei me surpreendendo de forma bem positiva. O filme é muito bom, mas o Wesley Snipes tá hilário demais e rouba muito a cena hahahahaha
Tem muito filme que vem pra mostrar que Cinema não é só entretenimento, é também arte. É (pessoalmente falando) uma experiencia que pode ser individual mas também coletiva, ao mesmo tempo. O Farol é exatamente esse tipo de produção. Não captei todas as alegorias que o filme usou pra conduzir a história, não consegui compreender a mensagem (se realmente teve), mas sem dúvida alguma é um filme que precisa de uma boa dose de imersão e tato pra assisti-lo e senti-lo também, se não, não vai passar de um amontoado de cenas muitas vezes desconexas do todo. Não dá pra esperar menos do Willem Defoe, mas o Robert Pattinson tá realmente demais aqui e surpreende pra caramba. São atuações maravilhosas de ambos. O preto e branco só deixa a fotografia ainda mais bonita. Muitas cenas caberiam fácil numa moldura. Assistir uma segunda vez talvez seja interessante...
Não consegui me conectar com o filme como achei que faria. Achei um drama interessante de se acompanhar, ainda mais por ter um roteiro bem simples, sem precisar de reviravoltas, e bem ponderado, sem ceder e dar maior razão a um personagem do que ao outro. Mas foi só isso pra mim. O foco aqui é a carga dramática do processo de separação, o que talvez não tenha tido o apelo emocional suficiente pra que eu comprasse a ideia. Acho que a história vai conversar de forma diferente em cada pessoa que assistir, e isso é legal. É uma boa chance também pra galera ver a ótima atuação da Scarllet fora de filmes mais genéricos de ação/herói, junto com o Adam Driver, que ficaram fantásticos naquela cena da discussão. Ali sim foi de arrepiar e dizer "taqueopariu...".
É um filme que te cativa pelo personagem principal. É bem leve e gostosinho de se assistir, e você não demora pra comprar a ideia de que se trata de um filme que caminha mais pela comédia do que pelo drama. Talvez a sensação de que "faltou alguma coisa" ao assistir seja muito mais por minha expectativa. Ao invés de esperar uma discussão envolvendo a vida de pessoas com síndrome de Down, luto ou a tragédia da vida dos personagens, o filme terá maior efeito se você assisti-lo só com a pretensão de acompanhar um "road-movie" leve sobre amizades improváveis. Além de visualmente bonito, tem uma trilha sonora muito boa =)
Pela sinopse e pela maioria dos comentários, esperava um filme desinteressante. Mas funcionou comigo, apesar de entender que pra grande parte não. É previsível? De certa maneira, sim. A narrativa é lenta? Bem lenta, de uma forma que pra muita gente pode ser torturante. Mas daí vai da forma e preferência que cada um tem pelo gênero, aqui vendido como thriller. Gosto dessas narrativas homeopáticas que parecem não ir pra lugar nenhum, e que geralmente guardam a adrenalina pro final. Não esperava pelo desfecho que teve, e por isso também me surpreendi. Prestando mais atenção aos trabalhos do Logan Marshall-Green (vulgo sósia do Tom Hardy), realmente o cara manda bem.
Tem uma pegada mais pra Jurassic Terror. Confesso que eu tava esperando um pouco mais (erro meu? talvez). Gosto muito da franquia desde os três primeiros, e por mais que não tenha botado tanto fé na nova, ela ainda continua sendo um bom entretenimento. Acho que o problema aqui é não saber quando parar, assim como qualquer produto que dá lucro no começo mas que depois perde a qualidade. Começa bem, depois vai se perdendo no desenvolvimento e chega num momento em que perde a cara de Jurassic Park/World. Entendo que os produtores tentam dar uma cara nova inserindo elementos de terror, pra uma franquia que aparentemente já deu o que tinha que dar, mas assistindo essa continuação é impossível não notar o quanto esse filme bebe da fonte e repete muitas das situações dos filmes anteriores. É quase um festival de auto referências à própria obra que por mais que seja legal identificar, meio que deixa na dúvida se Jurassic World funcionaria sem elas. Apesar de não ser a melhor continuação, gosto bastante do jeito que no começo dão destaque aos conflitos morais sobre conservar espécies ameaçadas "desextintas". Poderiam ter reforçado esse dilema ao longo do filme e com certeza teria mais força no roteiro pra conduzir a história, ao invés de inserir de novo contrabandistas (repetindo o que foi visto no The Lost World de 97). Enfim... mesmo o CGI dando uma melhorada em relação ao anterior, os animatrônics continuam (e parece que vão continuar) sendo melhores que efeitos de computador aqui.
Bem empolgante. Concordo que até certo ponto do filme tudo parecia bem previsível, e de fato foi. Mas não me deixou a desejar quanto ao desfecho. Gostei muito da atuação do Tom Hard... ops, do Logan Marshal Green. Conseguiu passar a imagem de um cara fragilizado pelas tragédias ao mesmo tempo que dava lugar a uma outra "personalidade" virtual ameaçadora. Dá pra ver o cuidado da direção em casar a proposta com a técnica de filmagem quando usam os movimentos de câmera nas cenas onde o Stem assume o controle. Bate uma estranheza no começo, mas acaba sendo um resultado divertido.
Não consegui decidir se realmente gostei. Tem um ponto de partida e um tema interessantes, mas deixa a desejar várias vezes na execução. Desnecessário demais os diálogos expositivos, atuações medianas e as "tiradas engraçadas" fora de hora. Não é de todo ruim, pois dá pra perceber que a direção se esforça em construir toda uma atmosfera fora do comum, até distópica, e os efeitos especiais (nem todos) valem pelo filme.
Esse filme me deixou com uma sensação de vazio grande no peito. Não teria a mesma coragem do Adam de viver como sendo outra pessoa pra atender os caprichos de alguém. É muito desconfortante abdicar da tua liberdade e autenticidade pra viver as fantasias do outro. Acho que o incômodo que o filme me transmitiu é todo por conta dessa "relação" fantasiosa e esquizofrênica, que uma hora até você se confunde quem tá sendo real, ou quem tá mantendo o papel de fato. Filme muito interessante, e tocante também.
Mais um filme que segue a linha do: ou você gosta ou não, bem similar ao que vem acontecendo com os filmes da nova safra de terror/suspense psicológico. É contido, não se apressa, dá pequenas pistas do que poderia estar acontecendo. A segunda metade provavelmente é a que mais vai impactar quem assiste, mas é seu final que decide se você gosta ou não. Assim como as novas produções do gênero, a trilha sonora e ambientação dão o tom de estranheza sensorial e desconforto. Toni Collete e Alex Wolff simplesmente são as estrelas aqui levando nas costas a carga da estranha relação entre mãe e filho. Pode não ser o melhor filme do gênero que vi em 2018, mas funciona muito como tal, te prende. Entendo que muita gente (me incluo) cria expectativa devido aos comentários super positivos, o que atrapalha. Então, assiste sem esperar muito.
Vale pela originalidade (baseada no romance) de casar dois temas com bastante apreço no cinema. Começa bem com todo o mistério envolvendo os personagens, principalmente o Jake, mas se estende demais ao longo do desenvolvimento e acaba caindo nas soluções clichês de filmes de ficção. Uns minutos e umas cenas a menos taria tudo certo. Mas é um ótimo passatempo e diverte. Vale a pena ver também pelo Harrison Ford rabugento.
Studio Ghibli e a fórmula mágica de fazer animações tocantes. Interessante como o filme te leva a acreditar numa coisa quando na verdade acaba se revelando outra, só se baseando no envolvimento das personagens. Me surpreendeu positivamente, e acho que não dava pra esperar menos.
Uma doçura de filme, com uma história bastante simples, mas nem por isso perde o seu encanto. Não tem como parar de rasgar seda pro Myiazaki. O cara sabe fazer uma obra envolvente, por mais simplória que ela seja. Os toques de cuidado e de leveza são tão presentes nas obras que fica difícil não se familiarizar e curtir. Jiji é o melhor gato falante e me arrisco a dizer que é a melhor pessoa também.. hahaha
Belíssimo filme. É curioso como cada obra conversa com a gente e dependendo da subjetividade dela, deixa em cada um uma impressão diferente nas diferentes camadas que a gente possui. Acho que sem medo de tornar isso um exagero, a animação me preencheu de uma sensação muito boa, leve, e bonita. Visualmente cativante, tem uma textura que dá vontade de tocar, pouco convencional comparada às usadas pelo Studio Ghibli, cores harmoniosas, fantasiosa numa medida em que não me incomodou. De uma sensibilidade que não precisa ser oralizada, e de um minimalismo tocante. Trilha sonora da mesma forma envolvente. É um daqueles filmes que dá vontade de emoldurar as várias cenas pela beleza e pelo cuidado que tiveram ao produzi-lo.
Faz tempo que não vejo um personagem tão carismático quanto o Lupin. Tudo funciona nessa animação, a comédia, ação, até os toques de drama. Os traços e as cores tão marcantes ao estilo do Miyazaki são de encher os olhos aqui, tudo bem divertido. O cara ensinando como se faz uma animação de qualidade desde 79.
Palmer
4.1 202Mano, que fofura de filme. Embora a fórmula não surpreenda, sendo previsível em seu desfecho, não diminui em nada o mérito da obra em todos os aspectos, principalmente as atuações que são convincentes e palpáveis. O Justin manda bem demais trilhando o caminho de redenção do personagem, mas não tem como negar que o Ryder (Sam) é quem rouba todas as cenas em que aparece. A estória tem um desenrolar fluido, as relações e os conflitos são orgânicos, personagens carismáticos, trilha e fotografia bem pensadas, muitos frames incluindo Palmer e Sam juntos são muito bem enquadrados...e todos esses detalhes se somam à boa experiência. Sem falar nas temáticas apresentadas que, embora o filme não tenha por objetivo aprofunda-las, são suficientemente bem exploradas pela narrativa. É um daqueles filmes que você lamenta quando acaba.
O Céu da Meia-Noite
2.7 510Assisti com um pouco de expectativa por ter visto o trailer, mas não esperei nada de fantástico, ou fora dos padrões dos filmes de ficção. Mesmo assim o filme apenas não entrega o que parece estar o tempo todo prometendo, aliás, me pareceu se perder em vários momentos quando teve a chance. Entre dar poucas informações sobre os eventos pra justificar o cataclisma e ser didático/expositivo o suficiente pra não chamar o telespectador de "burro", a direção de Clooney meio que escorrega e não faz nem uma coisa nem outra, mostra a consequência mas não se aprofunda nem que seja minimamente na causa. Até ai entendo, talvez o foco seja o desenvolvimento dos personagens, o lado subjetivo, introspectivo da mudança mediante uma ameaça que ponha fim à vida, só que até pra desenvolver os personagens o filme não funcionou (pra mim). Os personagens não são cativantes, ou pelo menos não tiveram tempo suficiente pra serem aprofundados e criar conexão com quem assistia. Com o próprio Augustine é assim, mesmo usando de flashbacks pra ir construindo a motivação e personalidade dele. A cena mais longa com os astronautas me fez sentir que estava vendo outro filme que por si só parecia mais interessante que o arco na Terra. Talvez o pecado maior mesmo seja no desenvolvimento e no ritmo, fora isso serve como passatempo.
Coma - A Dimensão do Futuro
3.1 51 Assista AgoraNão tive como não traçar um paralelo com "A Origem", mas apenas pelo uso dos sonhos como pano de fundo pra narrativa, acredito que as semelhanças giram apenas em torno disso, e o filme tem material e originalidade o suficiente pra ter vida própria. A criação de mundo é absurdamente criativa e fantástica, a direção de arte desse filme realmente merece os parabéns, especialmente na construção dos cenários. Tem um primeiro ato bem empolgante, mas acho que se perde um pouco no momento que tenta dar sentido pra alguns elementos do filme e no arco dos personagens, as vezes parecem soltos demais e sem propósito. Fica um pouco cansativo na metade mas tem um bom desfecho, apontando pra uma possível continuação, quem sabe? No fim, foi uma boa surpresa e vale o entretenimento.
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraTento sempre baixar a expectativa antes de assistir a um filme quando todo mundo tá falando dele, seja de forma positiva ou negativa. Quando comecei a assistir, logo entendi porque muitas pessoas se comoveram. Nos minutos iniciais já dá pra sacar que o filme vai ficar reforçando de várias formas o envolvimento entre quem assiste com os personagens, seja expondo a situação de vulnerabilidade em que os coloca, seja pela trilha sonora (minha nossa, muito melodramática). É um tiro certeiro pra intensificar a empatia com a situação. Funciona, o filme consegue envolver e não dá pra ficar alheio a história, mas acho que em termos narrativos há uma "forçação" de barra por vezes desnecessária.
O Chamado da Floresta
3.5 183Me peguei fazendo a comparação com "O Rei Leão" de 2019 quanto a forma em que os filmes tratam a expressividade dos animais em CGI e os estranhamento que isso ainda me causa. Enquanto que aqui a expressão dos animais consiga transmitir de um jeito muito eficiente a emoção que se pede, me soou ainda mais artificial, depois entendi que essa expressividade foi proposital (com o tempo deu pra comprar a ideia e não atrapalhou a experiencia com o filme). Em "O Rei Leão" foi unânime a falta de conexão com os personagens pela falta de expressão, apesar de o CGI impecável fazendo quase acreditar que eram animais reais. No fim, é um filme muito divertido, emociona e me fez babar com a cinematografia. Como sempre as paisagens das florestas temperadas e vales do Norte tirando um baita fôlego de quem assiste...
Passenger Side
3.4 11 Assista AgoraAlguém sabe onde encontro esse filme pra baixar? Até hoje tento e nunca encontro um site pra ver online ou baixar torrent. =/
Link Perdido
3.4 150Eu queria realmente entender quais foram os critérios que fizeram "Missing Link" ser escolhido como melhor animação no Globo de Ouro e ter uma indicação ao Oscar, porque sinceramente... o filme parece morno o tempo todo, não empolga, não consegue ser engraçado e acho que o maior problema são os personagens pouco carismáticos. Tem um contexto histórico, social e científico tão legal como pano de fundo mas não chega nem perto de ser explorado melhor pra dar sentido as motivações dos personagens. Enfim, ficou devendo.
Meu Nome é Dolemite
3.8 361 Assista AgoraComecei assistindo sem esperar muito e acabei me surpreendendo de forma bem positiva. O filme é muito bom, mas o Wesley Snipes tá hilário demais e rouba muito a cena hahahahaha
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraTem muito filme que vem pra mostrar que Cinema não é só entretenimento, é também arte. É (pessoalmente falando) uma experiencia que pode ser individual mas também coletiva, ao mesmo tempo. O Farol é exatamente esse tipo de produção. Não captei todas as alegorias que o filme usou pra conduzir a história, não consegui compreender a mensagem (se realmente teve), mas sem dúvida alguma é um filme que precisa de uma boa dose de imersão e tato pra assisti-lo e senti-lo também, se não, não vai passar de um amontoado de cenas muitas vezes desconexas do todo. Não dá pra esperar menos do Willem Defoe, mas o Robert Pattinson tá realmente demais aqui e surpreende pra caramba. São atuações maravilhosas de ambos. O preto e branco só deixa a fotografia ainda mais bonita. Muitas cenas caberiam fácil numa moldura. Assistir uma segunda vez talvez seja interessante...
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraNão consegui me conectar com o filme como achei que faria. Achei um drama interessante de se acompanhar, ainda mais por ter um roteiro bem simples, sem precisar de reviravoltas, e bem ponderado, sem ceder e dar maior razão a um personagem do que ao outro. Mas foi só isso pra mim. O foco aqui é a carga dramática do processo de separação, o que talvez não tenha tido o apelo emocional suficiente pra que eu comprasse a ideia. Acho que a história vai conversar de forma diferente em cada pessoa que assistir, e isso é legal. É uma boa chance também pra galera ver a ótima atuação da Scarllet fora de filmes mais genéricos de ação/herói, junto com o Adam Driver, que ficaram fantásticos naquela cena da discussão. Ali sim foi de arrepiar e dizer "taqueopariu...".
O Falcão Manteiga de Amendoim
3.7 85É um filme que te cativa pelo personagem principal. É bem leve e gostosinho de se assistir, e você não demora pra comprar a ideia de que se trata de um filme que caminha mais pela comédia do que pelo drama. Talvez a sensação de que "faltou alguma coisa" ao assistir seja muito mais por minha expectativa. Ao invés de esperar uma discussão envolvendo a vida de pessoas com síndrome de Down, luto ou a tragédia da vida dos personagens, o filme terá maior efeito se você assisti-lo só com a pretensão de acompanhar um "road-movie" leve sobre amizades improváveis. Além de visualmente bonito, tem uma trilha sonora muito boa =)
O Convite
3.3 1,1KPela sinopse e pela maioria dos comentários, esperava um filme desinteressante. Mas funcionou comigo, apesar de entender que pra grande parte não. É previsível? De certa maneira, sim. A narrativa é lenta? Bem lenta, de uma forma que pra muita gente pode ser torturante. Mas daí vai da forma e preferência que cada um tem pelo gênero, aqui vendido como thriller. Gosto dessas narrativas homeopáticas que parecem não ir pra lugar nenhum, e que geralmente guardam a adrenalina pro final. Não esperava pelo desfecho que teve, e por isso também me surpreendi. Prestando mais atenção aos trabalhos do Logan Marshall-Green (vulgo sósia do Tom Hardy), realmente o cara manda bem.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraTem uma pegada mais pra Jurassic Terror. Confesso que eu tava esperando um pouco mais (erro meu? talvez). Gosto muito da franquia desde os três primeiros, e por mais que não tenha botado tanto fé na nova, ela ainda continua sendo um bom entretenimento. Acho que o problema aqui é não saber quando parar, assim como qualquer produto que dá lucro no começo mas que depois perde a qualidade. Começa bem, depois vai se perdendo no desenvolvimento e chega num momento em que perde a cara de Jurassic Park/World. Entendo que os produtores tentam dar uma cara nova inserindo elementos de terror, pra uma franquia que aparentemente já deu o que tinha que dar, mas assistindo essa continuação é impossível não notar o quanto esse filme bebe da fonte e repete muitas das situações dos filmes anteriores. É quase um festival de auto referências à própria obra que por mais que seja legal identificar, meio que deixa na dúvida se Jurassic World funcionaria sem elas. Apesar de não ser a melhor continuação, gosto bastante do jeito que no começo dão destaque aos conflitos morais sobre conservar espécies ameaçadas "desextintas". Poderiam ter reforçado esse dilema ao longo do filme e com certeza teria mais força no roteiro pra conduzir a história, ao invés de inserir de novo contrabandistas (repetindo o que foi visto no The Lost World de 97). Enfim... mesmo o CGI dando uma melhorada em relação ao anterior, os animatrônics continuam (e parece que vão continuar) sendo melhores que efeitos de computador aqui.
Upgrade: Atualização
3.7 686 Assista AgoraBem empolgante. Concordo que até certo ponto do filme tudo parecia bem previsível, e de fato foi. Mas não me deixou a desejar quanto ao desfecho. Gostei muito da atuação do Tom Hard... ops, do Logan Marshal Green. Conseguiu passar a imagem de um cara fragilizado pelas tragédias ao mesmo tempo que dava lugar a uma outra "personalidade" virtual ameaçadora. Dá pra ver o cuidado da direção em casar a proposta com a técnica de filmagem quando usam os movimentos de câmera nas cenas onde o Stem assume o controle. Bate uma estranheza no começo, mas acaba sendo um resultado divertido.
A Caverna
2.7 290 Assista AgoraNão consegui decidir se realmente gostei. Tem um ponto de partida e um tema interessantes, mas deixa a desejar várias vezes na execução. Desnecessário demais os diálogos expositivos, atuações medianas e as "tiradas engraçadas" fora de hora. Não é de todo ruim, pois dá pra perceber que a direção se esforça em construir toda uma atmosfera fora do comum, até distópica, e os efeitos especiais (nem todos) valem pelo filme.
Retake
3.5 18Esse filme me deixou com uma sensação de vazio grande no peito. Não teria a mesma coragem do Adam de viver como sendo outra pessoa pra atender os caprichos de alguém. É muito desconfortante abdicar da tua liberdade e autenticidade pra viver as fantasias do outro. Acho que o incômodo que o filme me transmitiu é todo por conta dessa "relação" fantasiosa e esquizofrênica, que uma hora até você se confunde quem tá sendo real, ou quem tá mantendo o papel de fato. Filme muito interessante, e tocante também.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraMais um filme que segue a linha do: ou você gosta ou não, bem similar ao que vem acontecendo com os filmes da nova safra de terror/suspense psicológico. É contido, não se apressa, dá pequenas pistas do que poderia estar acontecendo. A segunda metade provavelmente é a que mais vai impactar quem assiste, mas é seu final que decide se você gosta ou não. Assim como as novas produções do gênero, a trilha sonora e ambientação dão o tom de estranheza sensorial e desconforto. Toni Collete e Alex Wolff simplesmente são as estrelas aqui levando nas costas a carga da estranha relação entre mãe e filho. Pode não ser o melhor filme do gênero que vi em 2018, mas funciona muito como tal, te prende. Entendo que muita gente (me incluo) cria expectativa devido aos comentários super positivos, o que atrapalha. Então, assiste sem esperar muito.
Cowboys & Aliens
2.8 1,4K Assista AgoraVale pela originalidade (baseada no romance) de casar dois temas com bastante apreço no cinema. Começa bem com todo o mistério envolvendo os personagens, principalmente o Jake, mas se estende demais ao longo do desenvolvimento e acaba caindo nas soluções clichês de filmes de ficção. Uns minutos e umas cenas a menos taria tudo certo. Mas é um ótimo passatempo e diverte. Vale a pena ver também pelo Harrison Ford rabugento.
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraStudio Ghibli e a fórmula mágica de fazer animações tocantes. Interessante como o filme te leva a acreditar numa coisa quando na verdade acaba se revelando outra, só se baseando no envolvimento das personagens. Me surpreendeu positivamente, e acho que não dava pra esperar menos.
O Serviço de Entregas da Kiki
4.3 774 Assista AgoraUma doçura de filme, com uma história bastante simples, mas nem por isso perde o seu encanto. Não tem como parar de rasgar seda pro Myiazaki. O cara sabe fazer uma obra envolvente, por mais simplória que ela seja. Os toques de cuidado e de leveza são tão presentes nas obras que fica difícil não se familiarizar e curtir. Jiji é o melhor gato falante e me arrisco a dizer que é a melhor pessoa também.. hahaha
A Tartaruga Vermelha
4.1 392 Assista AgoraBelíssimo filme. É curioso como cada obra conversa com a gente e dependendo da subjetividade dela, deixa em cada um uma impressão diferente nas diferentes camadas que a gente possui. Acho que sem medo de tornar isso um exagero, a animação me preencheu de uma sensação muito boa, leve, e bonita. Visualmente cativante, tem uma textura que dá vontade de tocar, pouco convencional comparada às usadas pelo Studio Ghibli, cores harmoniosas, fantasiosa numa medida em que não me incomodou. De uma sensibilidade que não precisa ser oralizada, e de um minimalismo tocante. Trilha sonora da mesma forma envolvente. É um daqueles filmes que dá vontade de emoldurar as várias cenas pela beleza e pelo cuidado que tiveram ao produzi-lo.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraMelhores cenas pós créditos ever.. haha
O Castelo de Cagliostro
4.0 146 Assista AgoraFaz tempo que não vejo um personagem tão carismático quanto o Lupin. Tudo funciona nessa animação, a comédia, ação, até os toques de drama. Os traços e as cores tão marcantes ao estilo do Miyazaki são de encher os olhos aqui, tudo bem divertido. O cara ensinando como se faz uma animação de qualidade desde 79.
Domando o Destino
3.8 78 Assista AgoraSó sei que tô chorando...