Sou daqueles que acha que a música deveria ser Intergalatic em vez de Sabotage. Se os fãs mais antigos tinham aquele ceticismo por estes novos Star Trek após se sentirem enganados por Into The Darkness (que é uma Ira de Khan 2.0), Beyond atesta, com uma placa dourada, que esta nova franquia de Star Trek é o mais fiel e bem sucedido reboot de uma franquia clássica. Se alguem tinha medo de que a qualidade iria cair com a saida de J.J. Abrams na direção, não tema, homem de pouca fé, porque neste filme você nem sentirá falta dele. Dá uma tristeza ver o Anton Yelchin na tela e saber que nem ele, nem seu personagem, estarão no próximo filme. Ah, a vida, este purgatório amargo... Pelo menos ele está bem, aonde todos os homens irão um dia.
Eu nunca fui fã do Estevão Reis e das adaptações cinematográficas, mas este eu tenho que falar pra todo mundo: eu gostei MUITO! A premissa é bizarra: um cara vestido de Drácula viaja em um teco-teco fazendo assassinando pessoas em aeroportos de várzea; o que faz todo sentido (???) dentro do universo dos repórteres de trablóides sensacionalistas de supermercado. O encerramento redondinho dos arcos dos personagens é de ganhar qualquer um.
Este é um dos filmes trash que eu tenho mais carinho porque assisti na época certa: era os anos 90 e eu tinha 13 anos, esperando a Band passar Akira após Brainscan e no meu colégio os jogos mainstream eram Duke Nukem 3D, Carmageddom e GTA. O John Connor é um John Connor que só se fode na escola. Aí tem esse jogo, o Brainscan, qual a proposta é simular assassinatos. Obvio que a simulação fica real demais levando John Connor a superar suas inibições enquanto uma versão psicopata do personagem do David Bowie em Labirinto serve tanto como Mefistófeles quanto a voz de sua subconsciência. O filme é uma massaroca de elementos dos anos 90: videogames violentos, teen movies, heavy metal, fantasia e tem o Edward Furlong. É um filme muito bem localizado e não sei se funcionaria com o público jovem atual, mas se vocẽ for uma criança dos anos 90 Brainscan é uma volta a sua juventude
Achei que entrei na sala errada porque não vi o desastre que os críticos pintaram a respeito desse filme. Esquadrão Suicida é um filme OK. É um filme de ação num contexto de super-heróis; nada mais do que isso. O que salva o filme de ficar apenas no medíocre é a atuação dos atores. Todos estavam muito entregues aos personagens, é divertido vê-los na tela e o espectador se interessa com o destino deles. Se você quer Arlequina você tem Arlequina e se você quer Will Smith você tem Will Smith. Também tem o El Diablo que é bacana também. Pontos negativos que realmente incomodam são: Superexposição do Coringa: o personagem é ótimo para introduzir a Arlequina, porém ao longo do filme se torna desnecessário pois nada acrescenta a história. Momentos videoclip: aonde só faltou cortar os efeitos sonoros para deixar só a música acompanhando as cenas de lutas. Cenas de ação repetitivas: o filme ficaria muito mais interessante se pudessemos ver os vilões utilizando seus poderes e habilidades para superar dificuldades diversos. No mais é parar de chorar a morte do Ledger e não esperar um novo Cavaleiro das Trevas pois nem o Nolan conseguiu superar a expectativa do público em Ressurge.
Este filme é melhor (?), ou melhor dizendo, é menos pior (!!!) do que eu pensava. Que se dane, este filme é foda pra caralho! Apesar da produção precária o filme tem técnica e arte na composição das cenas e ângulos de câmera. A história é bem contada, mesmo já sabendo do que se trata a história, o filme ainda causa curiosidade de quando Belial será revelado. Há também flashback no meio do filme e uma ótima sequência de sonho perto do final. O monstro de látex é um o bicho tosco mas muito bizarro. Também tem atuações péssimas, diálogos sem noção, stop motion sem vergonha, mortes exageradas e tudo de ruim que é bom no trash com muito amor e carinho.
O filme é bem interessante: abre com uma narrativa em off sugerindo que se passa no passado de uma realidade alternativa pós apocalipse zumbi, se encaixando em qualquer realidade paralela de filmes de zumbis; contando a origem da epidemia numa narrativa bem característica do terror gótico envolvendo maldições e tragédias familiares. É uma produção de baixo orçamento que nem de longe rima com falta de capricho: Logo na cena da Guerra Civil se percebe que os soldados são aqueles senhores que reencenam batalhas históricas que devem até terem usado seus próprios uniformes. Inclusive, tenho a impressão de que usaram a mesma cabana mais de duas vezes. A maquiagem dos zumbis é pouca, mas criativa, artística. O demérito é que a narrativa e as cenas de contemplação do protagonista se alongam por tempo demais, quebrando o rítmo da ação, que quando acontece, é bem legal, mas definitivamente não é um filme de atirar em cabeças de zumbis para um efeito gratuito de gore. Não é um filme para a geração Walking Dead. Fãs de filmes de zumbi em geral encontrarão um alívio na ambientação inusitada, o que fará as partes arrastadas serem mais suportáveis.
Quando vi "Hammer" nos créditos iniciais desse filme eu fiquei em dúvida se era a lendária Hammer Films; então apareceu o Christopher Lee de pijama, robe e chinelos, com a cara do Drácula; e não tive mais dúvidas
Deadpool é praticamente um filme indie dentro do universo de blockbusters dos filmes de super herói. Como diria o Tio Ben: com um baixo orçamento vem nenhuma responsabilidade, e eu acho que é por isso que o filme deu tão certo
Do You Remember Love é uma reimaginação da série fazendo justiça à vocação de ópera espacial de Macross focando no romance de guerra à moda antigo. O apanhado geral da história, em rítmo mais dinâmico do que á série, a princípio causa algum estranhamento: Alguns personagens aparecem estabelecidos, como Minmei já como cantora e Hikaru/Ícaro/Rick Hunter (você sabe quem) como piloto de Valkyre/Veritech (ou sei lá). Muitas situações são resolvidas de forma semelhante à Macross com paralelos à série, mas a principal ausência é a sequência do ataque durante o voo inaugural do Dédalo/Daidarus/SDF-1/Macross (seja lá como se chama a nave gigante), de forma que o espectador que não faz a menor ideia do que faz essa nave gigante, no meio do espaço, com um monte de gente vivendo dentro dela, sendo atacada por alienígenas vindos de lugar nenhum. Por outro lado essa omissão causa uma das sequências mais legais que é a exploração dos escombros do bombadeio à Terra. Quanto a qualidade da animação, embora já seja datada, tudo o que é feito com capricho nunca sai de moda. O visual dos veículos é soberbo e no geral tem um tom mais sóbrio encaixando melhor nesta abordagem dramática que em uma série feita para a televisão. Enfim, é uma adaptação para quem deseja conhecer esse rico universo de space ópera ou quem deseja revisitar a saga de uma forma mais concisa.
Li a sinopse do filme e pensei "ih, já assisti isto antes", mas fui surpreendido com abordagem filosofica e social do dilema da sobrevivência do apocalipse e pós apocalipse. Aí lá pela metade o filme dá uma caida e descamba pro pieguismo. Que pena cara. Que pena mesmo.
Phantasmagoria: The Visions of Lewis Carroll é um forte candidato para entrar no rol dos "Melhores Filmes Jamais Feitos". Ou não. Os tempos são outros de quando o projeto foi anunciado e Marilyn Manson está perdendo a oportunidade de começar um financiamento coletivo para, pelo menos, lançar um curta metragem na internet.
Fritz the Cat tem a sua importância cultural ao trazer para o mainstream o underground, a contracultura, quais muitos dos filmes e dos desenhos animados adultos herdaram o legado; mas como filme, só serviu para deixar o Grumb puto e matar o gato.
A questão do bode preto no folclore da Nova Inglaterra no período da caça as bruxas é algo que me deixa bolado: se é de conhecimento geral entre os puritanos que bodes pretos são de Satã, por que Balrogs de Morgoth insistem em criar bodes pretos dentro de casa? Matem a p**** do bode preto e criem outra coisa, tipo porquinhos da índia. Ninguem nunca ouviu uma história a respeito de porquinhos da índia satanistas.
"A Colina Escarlate" é normalmente depreciado pelos espectadores casuais de filme de terror. Acontece que o marketing deste filme foi correto, é um filme de terror, mas não qual tipo. Logo no início a personagem de Mia Wasikosjdasfajshdas dá a dica quando diz querer ser como Emily Bronte e Mary Shelley: é um filme de terror gótico. É extremamente fiel à sua fonte, com todos os elementos do gênero. Para os apreciadores do gênero, "A Colina Escarlate" é um tiro certo, mas para outros essa fidelidade pode ser um defeito. O rítmo é lento e dividido em atos distintos, aparentando ser arrastado demais ou se perder dentro da própria história. A direção artística, como nos filmes do Del Toro, é impecável, o interior da mansão é incrível, com contrastes entre as cores vermelha e verde e o monstro é bem bizarro, para quem gosta dos monstros dos filmes do Del Toro desde Labirinto do Fauno, passando por Hellboy 2 e Círculo de Fogo, mas mesmo para quem procura esse atrativo dos filmes anteriores, "A Colina Escarlate" decepciona, pois o fantasma aparece bem pouco. É um filme para um público muito específico.
Sempre ouvi dizer que esse filme era péssimo. Assisti sem dar nada por ele e me surpreendi, é ótimo! E sabem por quê? Porque é IGUAL ao primeiro! Então, revelarei a informação que faltava: este filme é ruim porque é uma continuação picareta do primeiro. Alguem mais sentiu uma semelhança entre o Ashe Corven e o Coringa do Ledger quando ele faz o truque de mágica?
O filme parte de uma ideia muito interessante em transportar as especulações sobre a natureza do triângulo das bermudas para a ficção científica e no espaço, mas é só isso. A partir daí a resolução é tipo Alien, só que com o diabo. O que me fez lembrar de Enigma do Horizonte que foi lançado posteriormente, só que esse é mais legal, porque tem alguns quadros de orgia filmados com atores pornôs de verdade e demônios sadomasoquistas tipo Hellraiser. Por falar nisso existe um Hellraiser que é no espaço que, apesar de parecer tosco e de todas as sequências toscas já lançadas para esta franquia, é de longe uma das melhores continuações de Hellraiser, pode confiar no que eu digo. Então esta nem é uma crítica sobre O Lado Sombrio da Lua, mas uma desculpa pra eu dizer que Hellraiser 4 é muito foda.
Algo novo no gênero de found footage, no que era antes um celeiro de ideias criativas virou uma forma de lucrar com filmes baratos que repetem a mesma fórmula. A parte técnica de "Amizade Desfeita" captura de forma fiel a dinâmica do uso de um desktop, a experiência é tão imersiva que se ao ouvir o som das notificações do Skype o expectador sente o impulso de clicar na tela para abir a mensagem. Infelizmente o filme não passa disso, não é nada que já não se tenha visto. Gostaria que o próximo filme fosse da altura da abordagem criativa, mas as chances de ter o mesmo destino de "Atividade Paranormal" é grande.
Costumamos acreditar que filmes de outras épocas não possuem o mesmos males dos filmes atuais. O "Eu Sou a Lenda" era um filme de marketing, numa época que o Will Smith era vendido como o grande astro de Hollywood do momento, e o título, embora seja o mesmo do livro, é muito sugestivo. "A Última Esperança da Terra" é um "filme de Charlton Heston", segue a mesma premissa do romance e das outras duas produções com Vincent Price e Will Smith, mas desvia bastante para entregar tudo o que um "filme de Charlton Heston" tem: referências religiosas e mutantes albinos encarnando uma mistura de dr. Zaius do "Planeta dos Macacos" com os mutantes que adoram a bomba do "Além do Planeta dos Macacos", inclusive nos discursos. O filme é bem localizado em sua época, critica a prolifleração de armas de destruição em massa, criticam os velhos caretas e sua religião, tem referência ao Woodstock, tem black power, tem até groove tocando nas cenas de ação. É divertido, pelo trash, pela nostalgia, principalmente se assistir dublado com a voz do Marcio Seixas; mas se seu caso for um terror gótico, prefira a primeira versão com o Vincent Price.
Vou separar o filme em duas partes: a Terra e Elísium. O modo como a Terra é caracterizada, os personagens, o argumento atual e pertinente são apresentados de forma muito imersiva e capturam o interesse e a imaginação do expectador. O tema é bem mitológico, poético, lembrando muito as lendas sobre seres humanos tentando alcançar a morada dos deuses para tentar se livrar do fardo da mortalidade. Porém, quando o filme chega em Elísium, não existe desenvolvimento da argumentação. não se aprofunda a trama, se transformando em só mais um filme de ação; de modo que o filme é apenas um filme de ação com uma boa desculpa. Enfim, para finalizar, elogiar a produção e a direção de arte é chover no molhado, As naves espaciais, robos e armas futuristas calcadas na verossimilhança são incríveis. Neill Blomkamp criou um mundo de ficção científica próprio e cativante como se não vê há décadas, mas é uma pena que não o aprofunde.
Este é um filme em que uma mina se masturba até apodrecer. Literalmente. É horrível. Não pelo gore em si, mas pela execução. Vou admitir, o filme começa interessante, mostra um jovem casal que não se entende mais e a mina prefere se masturbar olhando para o teto, aonde tem uma mancha de mofo, infiltração, sei lá, que lembra uma vagina. Com moscas. A partir daí, mostra como o relacioamento dela com o namorado-esposo-noivo-peguete se deteriora, junto com seu círculo de amizades, enquanto ela se masturba e demonstra sinais de doença, que é o início da tal tanatomorfose do título do filme. É realmente uma sacada genial mostrar no corpo da protagonista sofrendo o reflexo dos relacionamentos tóxicos da personagem, mas fica só nisso. É apenas uma boa desculpa freudiana, jungiana, psicanalítica ou sei lá o quê, para mostrar gore gratuito. Nem lembro mais quanto tempo é a duração desse filme, mas é uma eternidade. Eu passei essa eternidade para ver o desfecho, pois fui fisgado pela ideia original, mas a mina só vira sopa. Só suportei até o fim para ter assusto com a pessoa que me indicou Thanatomorphose, e no final das contas, nem pra isso me serviu! É uma perda de tempo, é um desperdício de vida; É UMA DAS PIORES COISAS QUE EU ASSISTI NA VIDA (junto com Scarecrow Slayer e Os Famosos e os Duendes da Morte). Só para finalizar, a atriz é gatinha e fica o filme inteiro de calcinha ou pelada, mas como ela tá, tipo, apodrecendo, nem isso vale. Prefira o Xvideos, ao menos que tu seja necrófilo.
Melhor que o segundo pelo mérito de se basear em uma obra literária do que um roteiro encomendado, porém não o suficiente para fugir da classificação de filme B.
Darkman é fortemente recomendado para fãs dos quadrinhos propriamente dito, não sei se tanto para fãs de filmes de superheróis dessa leva recente. Darkman surgiu como um projeto alternativo de Sam Raimi depois que Tim Burton foi escolhi para dirigir o Batman de 1989. Então, Sam Raimi criou seu próprio super-herói dentro do contexto dos quadrinhos pulp e dos filmes de terror da Universal. O resultado é envolvente, com a ilusão de se ver uma história em quadrinhos em movimento. Muitos dos quadros lembram painéis de quadrinhos e a movimentação da câmera lembra a transição de um painel para outro. Os personagens são bem caricatos tanto na atuação quanto na caracterização ou quando Darkman corre com o sobretudo esvoaçante e balançando as mão como garras igual nos filmes do Drácula da Universal. Tudo dentro da tradição pulp. Darkman é um tiro certo tanto para quem é fã de quadrinhos quanto de filmes trash, um dos poucos filmes de herói não nascido nos quadrinhos que consegue ser tão bem sucedido em sua proposta.
Shyamalan finalmente parece ter aprendido com os erros do passado. Ele cometeu os mesmos erros que os ditos "genios" pela indústria: pretenção demais, muito grana na mão, pressão para lucrar e, principalmente, a falta de alguem para apontar seus erros e equívocos. Em vez de se afundar ainda em produções comerciais furadas, arriscou neste filme menor em escala, mas com um roteiro redondinho com situações bem definidas. Existe sim a famosa reviravolta do diretor, mas ao contrario das anteriores que forçavam a barra e enganavam o espectador, desta vez serve a história. Gostei dos jovens atores e do tom cômico, lembrando bastante aquelas típicas duplas de irmãos que resolvem mistérios da literatura infanto-juvenil estrangeira. Vale lembrar que não é um terror típico, o filme tem dois atos bem definidos. O primeiro, que é mais lento, um drama familiar; e o segundo, próximo de um thriller de suspense. Dá para se voltar a ter expectativas sim pelo próximo filme do Shyamalan.
Star Trek: Sem Fronteiras
3.8 566 Assista AgoraSou daqueles que acha que a música deveria ser Intergalatic em vez de Sabotage. Se os fãs mais antigos tinham aquele ceticismo por estes novos Star Trek após se sentirem enganados por Into The Darkness (que é uma Ira de Khan 2.0), Beyond atesta, com uma placa dourada, que esta nova franquia de Star Trek é o mais fiel e bem sucedido reboot de uma franquia clássica. Se alguem tinha medo de que a qualidade iria cair com a saida de J.J. Abrams na direção, não tema, homem de pouca fé, porque neste filme você nem sentirá falta dele. Dá uma tristeza ver o Anton Yelchin na tela e saber que nem ele, nem seu personagem, estarão no próximo filme. Ah, a vida, este purgatório amargo... Pelo menos ele está bem, aonde todos os homens irão um dia.
Vôo Noturno
3.2 124Eu nunca fui fã do Estevão Reis e das adaptações cinematográficas, mas este eu tenho que falar pra todo mundo: eu gostei MUITO! A premissa é bizarra: um cara vestido de Drácula viaja em um teco-teco fazendo assassinando pessoas em aeroportos de várzea; o que faz todo sentido (???) dentro do universo dos repórteres de trablóides sensacionalistas de supermercado. O encerramento redondinho dos arcos dos personagens é de ganhar qualquer um.
Brainscan: O Jogo Mortal
3.2 54Este é um dos filmes trash que eu tenho mais carinho porque assisti na época certa: era os anos 90 e eu tinha 13 anos, esperando a Band passar Akira após Brainscan e no meu colégio os jogos mainstream eram Duke Nukem 3D, Carmageddom e GTA. O John Connor é um John Connor que só se fode na escola. Aí tem esse jogo, o Brainscan, qual a proposta é simular assassinatos. Obvio que a simulação fica real demais levando John Connor a superar suas inibições enquanto uma versão psicopata do personagem do David Bowie em Labirinto serve tanto como Mefistófeles quanto a voz de sua subconsciência. O filme é uma massaroca de elementos dos anos 90: videogames violentos, teen movies, heavy metal, fantasia e tem o Edward Furlong. É um filme muito bem localizado e não sei se funcionaria com o público jovem atual, mas se vocẽ for uma criança dos anos 90 Brainscan é uma volta a sua juventude
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraAchei que entrei na sala errada porque não vi o desastre que os críticos pintaram a respeito desse filme. Esquadrão Suicida é um filme OK. É um filme de ação num contexto de super-heróis; nada mais do que isso. O que salva o filme de ficar apenas no medíocre é a atuação dos atores. Todos estavam muito entregues aos personagens, é divertido vê-los na tela e o espectador se interessa com o destino deles. Se você quer Arlequina você tem Arlequina e se você quer Will Smith você tem Will Smith. Também tem o El Diablo que é bacana também.
Pontos negativos que realmente incomodam são:
Superexposição do Coringa: o personagem é ótimo para introduzir a Arlequina, porém ao longo do filme se torna desnecessário pois nada acrescenta a história.
Momentos videoclip: aonde só faltou cortar os efeitos sonoros para deixar só a música acompanhando as cenas de lutas.
Cenas de ação repetitivas: o filme ficaria muito mais interessante se pudessemos ver os vilões utilizando seus poderes e habilidades para superar dificuldades diversos.
No mais é parar de chorar a morte do Ledger e não esperar um novo Cavaleiro das Trevas pois nem o Nolan conseguiu superar a expectativa do público em Ressurge.
O Mistério do Cesto
3.5 146Este filme é melhor (?), ou melhor dizendo, é menos pior (!!!) do que eu pensava. Que se dane, este filme é foda pra caralho! Apesar da produção precária o filme tem técnica e arte na composição das cenas e ângulos de câmera. A história é bem contada, mesmo já sabendo do que se trata a história, o filme ainda causa curiosidade de quando Belial será revelado. Há também flashback no meio do filme e uma ótima sequência de sonho perto do final. O monstro de látex é um o bicho tosco mas muito bizarro. Também tem atuações péssimas, diálogos sem noção, stop motion sem vergonha, mortes exageradas e tudo de ruim que é bom no trash com muito amor e carinho.
Fim da Humanidade
3.0 81O filme é bem interessante: abre com uma narrativa em off sugerindo que se passa no passado de uma realidade alternativa pós apocalipse zumbi, se encaixando em qualquer realidade paralela de filmes de zumbis; contando a origem da epidemia numa narrativa bem característica do terror gótico envolvendo maldições e tragédias familiares. É uma produção de baixo orçamento que nem de longe rima com falta de capricho: Logo na cena da Guerra Civil se percebe que os soldados são aqueles senhores que reencenam batalhas históricas que devem até terem usado seus próprios uniformes. Inclusive, tenho a impressão de que usaram a mesma cabana mais de duas vezes. A maquiagem dos zumbis é pouca, mas criativa, artística. O demérito é que a narrativa e as cenas de contemplação do protagonista se alongam por tempo demais, quebrando o rítmo da ação, que quando acontece, é bem legal, mas definitivamente não é um filme de atirar em cabeças de zumbis para um efeito gratuito de gore. Não é um filme para a geração Walking Dead. Fãs de filmes de zumbi em geral encontrarão um alívio na ambientação inusitada, o que fará as partes arrastadas serem mais suportáveis.
O Preço da Traição
3.3 1,1K Assista AgoraOutro remake de necessidade duvidosa qual o único mérito é o elenco.
A Inquilina
2.7 802Quando vi "Hammer" nos créditos iniciais desse filme eu fiquei em dúvida se era a lendária Hammer Films; então apareceu o Christopher Lee de pijama, robe e chinelos, com a cara do Drácula; e não tive mais dúvidas
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraDeadpool é praticamente um filme indie dentro do universo de blockbusters dos filmes de super herói. Como diria o Tio Ben: com um baixo orçamento vem nenhuma responsabilidade, e eu acho que é por isso que o filme deu tão certo
Fortaleza Macross
3.9 10Do You Remember Love é uma reimaginação da série fazendo justiça à vocação de ópera espacial de Macross focando no romance de guerra à moda antigo. O apanhado geral da história, em rítmo mais dinâmico do que á série, a princípio causa algum estranhamento: Alguns personagens aparecem estabelecidos, como Minmei já como cantora e Hikaru/Ícaro/Rick Hunter (você sabe quem) como piloto de Valkyre/Veritech (ou sei lá). Muitas situações são resolvidas de forma semelhante à Macross com paralelos à série, mas a principal ausência é a sequência do ataque durante o voo inaugural do Dédalo/Daidarus/SDF-1/Macross (seja lá como se chama a nave gigante), de forma que o espectador que não faz a menor ideia do que faz essa nave gigante, no meio do espaço, com um monte de gente vivendo dentro dela, sendo atacada por alienígenas vindos de lugar nenhum. Por outro lado essa omissão causa uma das sequências mais legais que é a exploração dos escombros do bombadeio à Terra. Quanto a qualidade da animação, embora já seja datada, tudo o que é feito com capricho nunca sai de moda. O visual dos veículos é soberbo e no geral tem um tom mais sóbrio encaixando melhor nesta abordagem dramática que em uma série feita para a televisão. Enfim, é uma adaptação para quem deseja conhecer esse rico universo de space ópera ou quem deseja revisitar a saga de uma forma mais concisa.
Jogos do Apocalipse
3.1 208 Assista AgoraLi a sinopse do filme e pensei "ih, já assisti isto antes", mas fui surpreendido com abordagem filosofica e social do dilema da sobrevivência do apocalipse e pós apocalipse. Aí lá pela metade o filme dá uma caida e descamba pro pieguismo. Que pena cara. Que pena mesmo.
Phantasmagoria: The Visions of Lewis Carroll
4.5 15Phantasmagoria: The Visions of Lewis Carroll é um forte candidato para entrar no rol dos "Melhores Filmes Jamais Feitos". Ou não. Os tempos são outros de quando o projeto foi anunciado e Marilyn Manson está perdendo a oportunidade de começar um financiamento coletivo para, pelo menos, lançar um curta metragem na internet.
O Gato Fritz
3.4 52Fritz the Cat tem a sua importância cultural ao trazer para o mainstream o underground, a contracultura, quais muitos dos filmes e dos desenhos animados adultos herdaram o legado; mas como filme, só serviu para deixar o Grumb puto e matar o gato.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraA questão do bode preto no folclore da Nova Inglaterra no período da caça as bruxas é algo que me deixa bolado: se é de conhecimento geral entre os puritanos que bodes pretos são de Satã, por que Balrogs de Morgoth insistem em criar bodes pretos dentro de casa? Matem a p**** do bode preto e criem outra coisa, tipo porquinhos da índia. Ninguem nunca ouviu uma história a respeito de porquinhos da índia satanistas.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista Agora"A Colina Escarlate" é normalmente depreciado pelos espectadores casuais de filme de terror. Acontece que o marketing deste filme foi correto, é um filme de terror, mas não qual tipo. Logo no início a personagem de Mia Wasikosjdasfajshdas dá a dica quando diz querer ser como Emily Bronte e Mary Shelley: é um filme de terror gótico. É extremamente fiel à sua fonte, com todos os elementos do gênero. Para os apreciadores do gênero, "A Colina Escarlate" é um tiro certo, mas para outros essa fidelidade pode ser um defeito. O rítmo é lento e dividido em atos distintos, aparentando ser arrastado demais ou se perder dentro da própria história. A direção artística, como nos filmes do Del Toro, é impecável, o interior da mansão é incrível, com contrastes entre as cores vermelha e verde e o monstro é bem bizarro, para quem gosta dos monstros dos filmes do Del Toro desde Labirinto do Fauno, passando por Hellboy 2 e Círculo de Fogo, mas mesmo para quem procura esse atrativo dos filmes anteriores, "A Colina Escarlate" decepciona, pois o fantasma aparece bem pouco. É um filme para um público muito específico.
O Corvo: A Cidade dos Anjos
3.1 106 Assista AgoraSempre ouvi dizer que esse filme era péssimo. Assisti sem dar nada por ele e me surpreendi, é ótimo! E sabem por quê? Porque é IGUAL ao primeiro! Então, revelarei a informação que faltava: este filme é ruim porque é uma continuação picareta do primeiro. Alguem mais sentiu uma semelhança entre o Ashe Corven e o Coringa do Ledger quando ele faz o truque de mágica?
O Lado Sombrio da Lua
2.7 29O filme parte de uma ideia muito interessante em transportar as especulações sobre a natureza do triângulo das bermudas para a ficção científica e no espaço, mas é só isso. A partir daí a resolução é tipo Alien, só que com o diabo. O que me fez lembrar de Enigma do Horizonte que foi lançado posteriormente, só que esse é mais legal, porque tem alguns quadros de orgia filmados com atores pornôs de verdade e demônios sadomasoquistas tipo Hellraiser. Por falar nisso existe um Hellraiser que é no espaço que, apesar de parecer tosco e de todas as sequências toscas já lançadas para esta franquia, é de longe uma das melhores continuações de Hellraiser, pode confiar no que eu digo. Então esta nem é uma crítica sobre O Lado Sombrio da Lua, mas uma desculpa pra eu dizer que Hellraiser 4 é muito foda.
Amizade Desfeita
2.8 1,1K Assista AgoraAlgo novo no gênero de found footage, no que era antes um celeiro de ideias criativas virou uma forma de lucrar com filmes baratos que repetem a mesma fórmula. A parte técnica de "Amizade Desfeita" captura de forma fiel a dinâmica do uso de um desktop, a experiência é tão imersiva que se ao ouvir o som das notificações do Skype o expectador sente o impulso de clicar na tela para abir a mensagem. Infelizmente o filme não passa disso, não é nada que já não se tenha visto. Gostaria que o próximo filme fosse da altura da abordagem criativa, mas as chances de ter o mesmo destino de "Atividade Paranormal" é grande.
A Última Esperança da Terra
3.4 66 Assista AgoraCostumamos acreditar que filmes de outras épocas não possuem o mesmos males dos filmes atuais. O "Eu Sou a Lenda" era um filme de marketing, numa época que o Will Smith era vendido como o grande astro de Hollywood do momento, e o título, embora seja o mesmo do livro, é muito sugestivo. "A Última Esperança da Terra" é um "filme de Charlton Heston", segue a mesma premissa do romance e das outras duas produções com Vincent Price e Will Smith, mas desvia bastante para entregar tudo o que um "filme de Charlton Heston" tem: referências religiosas e mutantes albinos encarnando uma mistura de dr. Zaius do "Planeta dos Macacos" com os mutantes que adoram a bomba do "Além do Planeta dos Macacos", inclusive nos discursos. O filme é bem localizado em sua época, critica a prolifleração de armas de destruição em massa, criticam os velhos caretas e sua religião, tem referência ao Woodstock, tem black power, tem até groove tocando nas cenas de ação. É divertido, pelo trash, pela nostalgia, principalmente se assistir dublado com a voz do Marcio Seixas; mas se seu caso for um terror gótico, prefira a primeira versão com o Vincent Price.
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraVou separar o filme em duas partes: a Terra e Elísium. O modo como a Terra é caracterizada, os personagens, o argumento atual e pertinente são apresentados de forma muito imersiva e capturam o interesse e a imaginação do expectador. O tema é bem mitológico, poético, lembrando muito as lendas sobre seres humanos tentando alcançar a morada dos deuses para tentar se livrar do fardo da mortalidade. Porém, quando o filme chega em Elísium, não existe desenvolvimento da argumentação. não se aprofunda a trama, se transformando em só mais um filme de ação; de modo que o filme é apenas um filme de ação com uma boa desculpa. Enfim, para finalizar, elogiar a produção e a direção de arte é chover no molhado, As naves espaciais, robos e armas futuristas calcadas na verossimilhança são incríveis. Neill Blomkamp criou um mundo de ficção científica próprio e cativante como se não vê há décadas, mas é uma pena que não o aprofunde.
Thanatomorphose
2.4 235Este é um filme em que uma mina se masturba até apodrecer. Literalmente. É horrível. Não pelo gore em si, mas pela execução. Vou admitir, o filme começa interessante, mostra um jovem casal que não se entende mais e a mina prefere se masturbar olhando para o teto, aonde tem uma mancha de mofo, infiltração, sei lá, que lembra uma vagina. Com moscas. A partir daí, mostra como o relacioamento dela com o namorado-esposo-noivo-peguete se deteriora, junto com seu círculo de amizades, enquanto ela se masturba e demonstra sinais de doença, que é o início da tal tanatomorfose do título do filme. É realmente uma sacada genial mostrar no corpo da protagonista sofrendo o reflexo dos relacionamentos tóxicos da personagem, mas fica só nisso. É apenas uma boa desculpa freudiana, jungiana, psicanalítica ou sei lá o quê, para mostrar gore gratuito. Nem lembro mais quanto tempo é a duração desse filme, mas é uma eternidade. Eu passei essa eternidade para ver o desfecho, pois fui fisgado pela ideia original, mas a mina só vira sopa. Só suportei até o fim para ter assusto com a pessoa que me indicou Thanatomorphose, e no final das contas, nem pra isso me serviu! É uma perda de tempo, é um desperdício de vida; É UMA DAS PIORES COISAS QUE EU ASSISTI NA VIDA (junto com Scarecrow Slayer e Os Famosos e os Duendes da Morte). Só para finalizar, a atriz é gatinha e fica o filme inteiro de calcinha ou pelada, mas como ela tá, tipo, apodrecendo, nem isso vale. Prefira o Xvideos, ao menos que tu seja necrófilo.
O Exorcista III
2.6 196 Assista AgoraMelhor que o segundo pelo mérito de se basear em uma obra literária do que um roteiro encomendado, porém não o suficiente para fugir da classificação de filme B.
Darkman: Vingança Sem Rosto
3.3 193 Assista AgoraDarkman é fortemente recomendado para fãs dos quadrinhos propriamente dito, não sei se tanto para fãs de filmes de superheróis dessa leva recente. Darkman surgiu como um projeto alternativo de Sam Raimi depois que Tim Burton foi escolhi para dirigir o Batman de 1989. Então, Sam Raimi criou seu próprio super-herói dentro do contexto dos quadrinhos pulp e dos filmes de terror da Universal. O resultado é envolvente, com a ilusão de se ver uma história em quadrinhos em movimento. Muitos dos quadros lembram painéis de quadrinhos e a movimentação da câmera lembra a transição de um painel para outro. Os personagens são bem caricatos tanto na atuação quanto na caracterização ou quando Darkman corre com o sobretudo esvoaçante e balançando as mão como garras igual nos filmes do Drácula da Universal. Tudo dentro da tradição pulp. Darkman é um tiro certo tanto para quem é fã de quadrinhos quanto de filmes trash, um dos poucos filmes de herói não nascido nos quadrinhos que consegue ser tão bem sucedido em sua proposta.
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraShyamalan finalmente parece ter aprendido com os erros do passado. Ele cometeu os mesmos erros que os ditos "genios" pela indústria: pretenção demais, muito grana na mão, pressão para lucrar e, principalmente, a falta de alguem para apontar seus erros e equívocos. Em vez de se afundar ainda em produções comerciais furadas, arriscou neste filme menor em escala, mas com um roteiro redondinho com situações bem definidas. Existe sim a famosa reviravolta do diretor, mas ao contrario das anteriores que forçavam a barra e enganavam o espectador, desta vez serve a história. Gostei dos jovens atores e do tom cômico, lembrando bastante aquelas típicas duplas de irmãos que resolvem mistérios da literatura infanto-juvenil estrangeira. Vale lembrar que não é um terror típico, o filme tem dois atos bem definidos. O primeiro, que é mais lento, um drama familiar; e o segundo, próximo de um thriller de suspense. Dá para se voltar a ter expectativas sim pelo próximo filme do Shyamalan.