O Estado brasileiro funciona: mata quem tem que matar, prende quem tem que prender. O poder de violência atrelado a mão do Estado é extremamente político, uma política de extermínio do inimigo interno (aquele que atenta contra os “direitos” de quem é protegido pela lei), o Estado enquanto ferramenta para manutenção e preservação dos direitos da burguesia é constituído para assegurar apenas a propriedade privada e não para resguardar a vida daqueles que nada tem, é a lógica do sistema capitalista punitivista que encarcera e genocida a população preta e pobre das periferias país afora. O jogo foi constituído por eles, mesmo que alguns peões sejam nossos (vide a maioria da polícia militar é composta por negros), o tabuleiro é deles.
O retrato das pessoas em divisão é só uma ilustração para a nociva casa grande e senzala interiorizada no imaginário dos cidadãos e instituições brasileiras, sempre foi assim, eles lá e a gente aqui... As ilustrações só me reforçam algo: gritem desaforos e alvoroços de uma elite mesquinha, mas a beleza do grito daqueles que lutam por coisas que saem do espectro umbiguista e ecoam no ar do para todos, é um grito muito mais bonito e ninguém cala.
Uma crítica sobre a origem da opressão feminina, que particularmente concordo com a teoria radical ao legitimar a origem da opressão no gênero, isso fica ilustrado historicamente no processo revolucionário com a participação feminina para compor a luta mas não os cargos decisivos de poder associado ao fardo do ser mulher e ter o seu corpo regulamentado e agredido por modelos múltiplos de Estado, não apenas o burguês. A crítica ao movimento de emancipação da classe trabalhadora que sob a máscara das “pautas identitárias” prioriza a luta de classe em detrimento do combate a todas as formas de opressão, pressupondo que a socialização dos meios de produção vai sanar todos os déficits sociais, mentira! A revolução é urgente, uma revolução estrutural que destrua todas as formas de opressão: gênero, classe e raça. Não há liberdade para ninguém, enquanto os modelos de sociedade alternativas a sociedade de classes capitalista carregam em seu seio a lógica de dominação. Viva lá revolucion.
Se você é capaz de olhar pra desigualdade no mundo e não se revoltar, você tá morto por dentro. Esse filme sempre me faz refletir sobre como o lado de cá pode ser duro e ainda ter um céu estrelado. O lado de lá, sempre é noite de solidão.
A construção do roteiro sem furos sob uma direção magistral enche os olhos... O foda é a hiperssexualizacao do lesbianismo que perde o tom, no macro é um bom filme.
Um filme sensorial pra assistir e sentir com o corpo todo, a dor do Vincent é dilacerante. Vale a reflexão sobre quantos Vincents não estão sendo mortos, discriminados, presos em clínicas psiquiátricas, pois, se hoje vivo a sociedade retalharia Vincent Van Gogh da mesma forma, do jeito que faz com todos aqueles que olham pra dentro e refletem o Eu intocado pela moral e bons costumes. Algumas partes gravadas com a câmera de mão não me agradaram, mas nem de longe são um agravante. Feito pra ver com a alma.
O Lynch é grandioso ao através das lentes de sua câmera nos apresentar um espelho, para que em nosso reflexo questionemos a essência humana, suas conturbações e o inconsciente obscuro e colorido ao mesmo tempo. Algumas coisas no filme não envelheceram bem, primeira vez que pego algo assim na filmografia dele. Sem dúvidas meu diretor favorito <3
Filmes que denunciam o racismo de forma séria e nem perto do prêmio chegam... infinitamente mais sério e superior à green book, que lástima ainda ter infiltrados na klan abordando a temática mas o prêmio ir para o filme que se mostra racista tentando abordar o racismo e é claro que o prêmio iria para o diretor branco...
Todas as questões apresentadas sobre o filme são relevantes, é realmente brilhante. Mas a exposição de uma atriz aos 14 anos de idade à uma produção como essa é no mínimo preocupante.
A equipe do cara é competente, a gente sabe disso. Quando em 2013/2014 ríamos da possibilidade do tal mito ser eleito não contávamos com essa formação, é tudo possível sim, considerando que desde o início toda a oposição acreditava que ele próprio se apunhalaria em suas falas, que os debates seriam autodestrutivos à ele... é quase ganhar na loteria o atestado para ser em mais de 30 anos de democracia o candidato eleito sem comparecer aos debates. Teoria da conspiração é acreditar ser ok o cara infringir assim leis democráticas eleitorais e ainda ser eleito, claro, sem nenhuma manipulação.
A questão do feminino é a coisa mais latente no filme. O corpo da mulher enquanto objeto pode ser violado, ultrapassando qualquer razão ou empatia, mas a fé ou o medo da religião que pune os pecadores é superior à tudo. O corpo feminino nu é carne, coberto de imagens religiosas torna-se inviolável. A liberdade de uma mulher, individualmente não é nada e dela podem descender outras ainda prisioneiras que até mesmo flutuando nua, acima da doentia masculinidade construída, são objetos esvaziados de sua divindade.
Filmes como esses são perigosos. Na tentativa de com teor crítico elucidar um debate sério acerca da problemática construída com a socialização do masculino diferente do feminino, empregando papéis sociais à ambos os sexos que por conseguinte torna subarterno o ser mulher. A ilustração da transferência dos papéis não o torna cômico ou sequer uma sátira que fomente o debate, e sim algo que ao senso comum possa servir como mais uma peça na edificação da ideia de que o feminismo é o oposto do machismo, e não que o primeiro é um movimento contra a opressão que o segundo representa. Difícil.
A socialização masculina adoece, não é normal estar exposto a tanta violência e achar que está sendo educado sexualmente... Adoece homens e mata mulheres.
O mais louco é comparar os invasores com as angustias da vida humana em sua mais singela nudez, é desesperador o anseio para que eles sejam expulsos da casa e como isso a deixa completamente desesperada a ponto de desistir da vida, talvez seja uma alusão sobre o motivo de sermos tão apegados a tudo que possa explicar o pós morte... mind fuck total haahaaha
Auto de Resistência
4.5 26O Estado brasileiro funciona: mata quem tem que matar, prende quem tem que prender. O poder de violência atrelado a mão do Estado é extremamente político, uma política de extermínio do inimigo interno (aquele que atenta contra os “direitos” de quem é protegido pela lei), o Estado enquanto ferramenta para manutenção e preservação dos direitos da burguesia é constituído para assegurar apenas a propriedade privada e não para resguardar a vida daqueles que nada tem, é a lógica do sistema capitalista punitivista que encarcera e genocida a população preta e pobre das periferias país afora. O jogo foi constituído por eles, mesmo que alguns peões sejam nossos (vide a maioria da polícia militar é composta por negros), o tabuleiro é deles.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KO retrato das pessoas em divisão é só uma ilustração para a nociva casa grande e senzala interiorizada no imaginário dos cidadãos e instituições brasileiras, sempre foi assim, eles lá e a gente aqui... As ilustrações só me reforçam algo: gritem desaforos e alvoroços de uma elite mesquinha, mas a beleza do grito daqueles que lutam por coisas que saem do espectro umbiguista e ecoam no ar do para todos, é um grito muito mais bonito e ninguém cala.
¡Las Sandinistas!
4.4 4Uma crítica sobre a origem da opressão feminina, que particularmente concordo com a teoria radical ao legitimar a origem da opressão no gênero, isso fica ilustrado historicamente no processo revolucionário com a participação feminina para compor a luta mas não os cargos decisivos de poder associado ao fardo do ser mulher e ter o seu corpo regulamentado e agredido por modelos múltiplos de Estado, não apenas o burguês. A crítica ao movimento de emancipação da classe trabalhadora que sob a máscara das “pautas identitárias” prioriza a luta de classe em detrimento do combate a todas as formas de opressão, pressupondo que a socialização dos meios de produção vai sanar todos os déficits sociais, mentira! A revolução é urgente, uma revolução estrutural que destrua todas as formas de opressão: gênero, classe e raça. Não há liberdade para ninguém, enquanto os modelos de sociedade alternativas a sociedade de classes capitalista carregam em seu seio a lógica de dominação. Viva lá revolucion.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraSe você é capaz de olhar pra desigualdade no mundo e não se revoltar, você tá morto por dentro. Esse filme sempre me faz refletir sobre como o lado de cá pode ser duro e ainda ter um céu estrelado. O lado de lá, sempre é noite de solidão.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraPerfeito aos olhos do pai
Lucky
4.1 193 Assista AgoraEsse filme é um docinho!
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraA construção do roteiro sem furos sob uma direção magistral enche os olhos... O foda é a hiperssexualizacao do lesbianismo que perde o tom, no macro é um bom filme.
No Portal da Eternidade
3.8 348 Assista AgoraUm filme sensorial pra assistir e sentir com o corpo todo, a dor do Vincent é dilacerante. Vale a reflexão sobre quantos Vincents não estão sendo mortos, discriminados, presos em clínicas psiquiátricas, pois, se hoje vivo a sociedade retalharia Vincent Van Gogh da mesma forma, do jeito que faz com todos aqueles que olham pra dentro e refletem o Eu intocado pela moral e bons costumes. Algumas partes gravadas com a câmera de mão não me agradaram, mas nem de longe são um agravante. Feito pra ver com a alma.
Coração Selvagem
3.7 340 Assista AgoraO Lynch é grandioso ao através das lentes de sua câmera nos apresentar um espelho, para que em nosso reflexo questionemos a essência humana, suas conturbações e o inconsciente obscuro e colorido ao mesmo tempo. Algumas coisas no filme não envelheceram bem, primeira vez que pego algo assim na filmografia dele. Sem dúvidas meu diretor favorito <3
Guerra Fria
3.8 326 Assista AgoraQue filme lindo!
Se a Rua Beale Falasse
3.7 284 Assista AgoraFilmes que denunciam o racismo de forma séria e nem perto do prêmio chegam... infinitamente mais sério e superior à green book, que lástima ainda ter infiltrados na klan abordando a temática mas o prêmio ir para o filme que se mostra racista tentando abordar o racismo e é claro que o prêmio iria para o diretor branco...
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraQue filme cruel, ao vivo é muito pior... Brilhante!
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraUm soco no estômago
O Beijo no Asfalto
4.1 94Que surpresa maravilhosa ❤️
Valerie e Sua Semana de Deslumbramentos
3.9 191 Assista AgoraTodas as questões apresentadas sobre o filme são relevantes, é realmente brilhante. Mas a exposição de uma atriz aos 14 anos de idade à uma produção como essa é no mínimo preocupante.
A Facada no Mito
3.2 44A equipe do cara é competente, a gente sabe disso. Quando em 2013/2014 ríamos da possibilidade do tal mito ser eleito não contávamos com essa formação, é tudo possível sim, considerando que desde o início toda a oposição acreditava que ele próprio se apunhalaria em suas falas, que os debates seriam autodestrutivos à ele... é quase ganhar na loteria o atestado para ser em mais de 30 anos de democracia o candidato eleito sem comparecer aos debates. Teoria da conspiração é acreditar ser ok o cara infringir assim leis democráticas eleitorais e ainda ser eleito, claro, sem nenhuma manipulação.
O Grande Circo Místico
2.2 139A questão do feminino é a coisa mais latente no filme. O corpo da mulher enquanto objeto pode ser violado, ultrapassando qualquer razão ou empatia, mas a fé ou o medo da religião que pune os pecadores é superior à tudo. O corpo feminino nu é carne, coberto de imagens religiosas torna-se inviolável. A liberdade de uma mulher, individualmente não é nada e dela podem descender outras ainda prisioneiras que até mesmo flutuando nua, acima da doentia masculinidade construída, são objetos esvaziados de sua divindade.
Cam
3.1 549 Assista AgoraGente (?????????????????)
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNem sei o que dizer só sentir... que dor!
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraMulher livre é bruxa, sutileza na esféra do medo para críticar a polda que a doméstica traz às mulheres, voem ao topo da árvore mais alta da mata <3
Eu Não Sou um Homem Fácil
3.5 737 Assista AgoraFilmes como esses são perigosos. Na tentativa de com teor crítico elucidar um debate sério acerca da problemática construída com a socialização do masculino diferente do feminino, empregando papéis sociais à ambos os sexos que por conseguinte torna subarterno o ser mulher. A ilustração da transferência dos papéis não o torna cômico ou sequer uma sátira que fomente o debate, e sim algo que ao senso comum possa servir como mais uma peça na edificação da ideia de que o feminismo é o oposto do machismo, e não que o primeiro é um movimento contra a opressão que o segundo representa. Difícil.
Sharknado
2.0 832 Assista AgoraEu amo sharknado e o defenderei aaaaaa 💘
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraA socialização masculina adoece, não é normal estar exposto a tanta violência e achar que está sendo educado sexualmente... Adoece homens e mata mulheres.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraO mais louco é comparar os invasores com as angustias da vida humana em sua mais singela nudez, é desesperador o anseio para que eles sejam expulsos da casa e como isso a deixa completamente desesperada a ponto de desistir da vida, talvez seja uma alusão sobre o motivo de sermos tão apegados a tudo que possa explicar o pós morte... mind fuck total haahaaha