O amor, paixão, ódio e vingança nunca estiveram tão entrelaçados em um filme, aquele em que suas corridas 2h parecem poucos singelos minutos, a minuciosa e instigante trama que reluzente nos compenetra e convida a querer saber mais. O voyeurismo despertado com inteligência e êxito.
Estou há minutos olhando os créditos passarem, sem acreditar no que acabei de assistir. Aqueles que penetram a alma e transcendem emoções imensuráveis. "Há um silêncio no qual nenhum som se faz ouvir."
Assistir a esse filme, num dia como esse onde estamos presenciando como a ditadura que atacou países no mundo inteiro ainda está presente, de maneira mascarada é claro. Onde aqueles que apoiam os opressores recebem visibilidade e apoio, mas quando estão contra... O cenário muda, como todos os ataques contra a democrácia se entrelaçam ao desumano. A perseguição e a repressão é atual, só se pensa certo, só se pode ter voz ativa se estiver compactuando com o televisionado e beneficiando diretamente os grandes opressores, de maneira com que se sinta menos oprimido, ajudando a opressão alheia!
"Eles nos desprezam e fazem piadas, porque sentem a nossa ameaça..." As minas na história, aquele filme que todos deveriam assistir pra quando se perguntarem o motivo do feminismo... O sentimento de gratidão e dever quando os créditos começam a passar, não me surpreende esse filme não ter tido a mesma repercussão, indicações e propaganda como outros lançados no ano de 2015. Afinal o bom e velho resquício de vocês sabem o quê.
Não tem como não sentir o quão as pessoas em sua volta, em sua maioria não estavam preparadas para ela. O peso de uma mídia aproveitadora que faz da desgraça alheia o seu momento mais oportuno, o documentário claramente transpareceu um pouquinho da Amy que poucos conheciam, uma inocência que estava além do vozeirão comparado a Ella Fitzgerald por ninguém menos que Tony Bennett. Como já dito por aqui: justificadíssima a indicação.
A primeira impressão é sobre a parte "A" ser a mais impactante, necessita ser visto mais de uma vez para ser idealizado como bom por completo - um dos primeiros do kubrick que vi- me deixou extasiada a princípio nada que com outras experiências não tenha sido completamente mudado e visto por outras percepções, tinha uma certa opinião que foi deixada para trás depois de enxergar por completo e não só a parte "A"como já foi colocado.
Aquele filme que atribuído a um sentido único seria diminuir sua dimensão tão ampla, fazendo com que todos que o assistiram tirem conclusões divergentes e não menos importantes. Um roteiro rico e engajado que nos proporciona esse dissernimento à margens imaginárias.
cativante e intenso, aquele em que qualquer um que passou ou vive a adolescência se encaixa, de um trilha sonora imensurável. Com Clara e Marina para discussão após assistir a obra fica uma delícia.
O homem machista em sua mais autêntica faceta, a do pai de família honesto e de bem contra a amante destruidora de família e desvairada. Um filme de peso na construção da discussão sobre relacionamentos abusivos, violência e sobre tudo o senso de vingança despertado por ódio, para desconstruir o discurso machista de que a "amante" intitulação dada a mulher que não está dentro do relacionamento monogâmico uma maneira do machismo classificar aquela que somente é tida para fins de "diversão" é inimiga da "esposa" em função deste mesmo homem não outra mulher. E que não sofre a mesma traição, o peso da consequência de um assédio moral no desenvolvimento catastrófico de uma relação como essa.
Aquele para gerar desconforto, mexer e tocar o íntimo, aguçar o desejo de liberdade cutucar e contrariar o normalizado e trazer mais uma dádiva ao cinema brasileiro.
David Lynch e o seu imenso dom e sensibilidade de mexer com a alma, nos mostra sempre aquilo que inconscientemente tentamos esconder, aquelas falhas da falsa moral que passam desapercebidas e ele vem com vara curta cutucar a ferida e tocar onde dói, inevitavelmente comovente e encantador.
Viva a verdade de cara limpa, sem maquiagem. Nenhum cinema poderia narrar de forma mais verdadeira e límpida tais atrocidades senão o cinema nacional, onde tal catástrofe e vergonha aconteceu. Aqueles que pedem por tudo isso novamente possuem a sanidade mental comprometida e questionável, absurdo um ser em sã consciência querer ser espectador de um absurdo como foi a repressão e seus atentados contra a população brasileira. Uma lástima ainda haver fanáticos e seguidores do governo militar.
A criticidade ao preconceito, a citação de Alan Turing, a triste realidade com que foi abordado, a sensibilidade, o amor, o apelo pela igualdade. Atuações maravilhosas como previsto. Sem palavras pra expressar o quão importante esse longa se tornou para reforçar que somos iguais apesar das diferenças. Além de tudo reforçar que a política de anos atrás ainda está presente na nossa atualidade, mas escondida atrás de um falso moralismo de que a igualdade já existe e o preconceito está morto, uma lástima quantas vítimas essa doença terrível já levou e quantas mais ainda leva por dia, sem que ninguém ainda hoje dê a devida importância para a vida humana quando não está relacionado ao nosso retorno, nosso "lucro" pessoal. Não só na questão da homossexualidade mas racial, cultural, como migrantes que morrem todos os dias buscando uma vida melhor na Europa, uma Europa surda muda e cega. Ainda hoje para as questões da vida humana não estar á venda. Incrível.
Um ótimo senso de humor, um conceito feminista em uma época tão conservadora como foi a década de 60. Burton prova que sua imaginação extremamente fértil e brilhante se estende a realidade, a vida cotidiana, com uma leveza e graciosidade transforma catástrofe em riso, brilhante!
Uma inocência pura, límpida e maravilhosa pra uma sociedade perversa, preconceituosa e maldosa. É triste como a perversidade e a ignorância podem ser destrutivas na formação de uma pessoa, no qual encher a cabeça de uma criança com coisas que rompem sua inocência é mais aceitável que olhá-lo como uma criança, inocente e amável. Achar que uma criança quer ser "gay" é absurdo ainda lidarmos com essa distinção de gêneros, com essa necessidade de educarmos, ensinarmos, ou até mesmo forçá-los a ser algo que esteja englobado na sociedade, e que o não convencional é errado, ligarmos a existência de Deus, a religião com as necessidades de cada um. "Diga que não vou para o inferno". é extremamente triste o modo conservador, e estúpido com que vivemos tendo de seguir algo, de se encaixar, mesmo que isso custe a inocência de uma criança, ou até sua felicidade e aceitação.
O filme retrata bem a intolerância religiosa na sociedade em que vivemos, mesmo no meu conceito agnóstico a respeito, entretanto as críticas contra a intolerância veio como um moralismo cristão, meio que tentando persuadir, e difundir que só no mundo cristão existe "liberdade", não é um filme simplesmente ruim, pelas referências científicas que podem ser úteis na formação de novas opiniões, óbvio que o conceito ateísta está imposto mais como uma metáfora pois o personagem não acreditava que deus não existia simplesmente o odiava por motivos particulares, não é de fato ruim é de fato fora do contexto que esperávamos, expressando tanta moral cristã e menos o que realmente importa uma reeducação, a intolerância religiosa que é a fatalidade mais triste e penosa na história da humanidade, abrangendo mais a diferença e o respeito por todos. Mas o pior de tudo foi o filme expressar um odio meio subliminar ao ateísmo fazendo com que os ateus tivessem um caráter ruim pela sua falta de crença, oi?!
O cotidiano escolar, tão gélido e distante, terrivelmente verdade a superficialidade das pessoas que se cruzam pelos corredores escolares, como todas parecem se conhecer, tão próximas e tão distantes, parecidas e completamente distintas. Uma boa visão sobre a suposta "rotina" escolar.
Através de um Espelho
4.3 249Aquela angústia que desconforta, típica nos filmes do Bergman.
''A realidade se mostrou, e eu desabei"
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraNão soube lidar, inquietante.
Lua de Fel
3.9 377O amor, paixão, ódio e vingança nunca estiveram tão entrelaçados em um filme, aquele em que suas corridas 2h parecem poucos singelos minutos, a minuciosa e instigante trama que reluzente nos compenetra e convida a querer saber mais. O voyeurismo despertado com inteligência e êxito.
O Piano
4.0 442Estou há minutos olhando os créditos passarem, sem acreditar no que acabei de assistir. Aqueles que penetram a alma e transcendem emoções imensuráveis. "Há um silêncio no qual nenhum som se faz ouvir."
Visões
3.3 47Assistir a esse filme, num dia como esse onde estamos presenciando como a ditadura que atacou países no mundo inteiro ainda está presente, de maneira mascarada é claro. Onde aqueles que apoiam os opressores recebem visibilidade e apoio, mas quando estão contra... O cenário muda, como todos os ataques contra a democrácia se entrelaçam ao desumano. A perseguição e a repressão é atual, só se pensa certo, só se pode ter voz ativa se estiver compactuando com o televisionado e beneficiando diretamente os grandes opressores, de maneira com que se sinta menos oprimido, ajudando a opressão alheia!
As Sufragistas
4.1 778 Assista Agora"Eles nos desprezam e fazem piadas, porque sentem a nossa ameaça..."
As minas na história, aquele filme que todos deveriam assistir pra quando se perguntarem o motivo do feminismo... O sentimento de gratidão e dever quando os créditos começam a passar, não me surpreende esse filme não ter tido a mesma repercussão, indicações e propaganda como outros lançados no ano de 2015. Afinal o bom e velho resquício de vocês sabem o quê.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraNão tem como não sentir o quão as pessoas em sua volta, em sua maioria não estavam preparadas para ela. O peso de uma mídia aproveitadora que faz da desgraça alheia o seu momento mais oportuno, o documentário claramente transpareceu um pouquinho da Amy que poucos conheciam, uma inocência que estava além do vozeirão comparado a Ella Fitzgerald por ninguém menos que Tony Bennett. Como já dito por aqui: justificadíssima a indicação.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraA primeira impressão é sobre a parte "A" ser a mais impactante, necessita ser visto mais de uma vez para ser idealizado como bom por completo - um dos primeiros do kubrick que vi- me deixou extasiada a princípio nada que com outras experiências não tenha sido completamente mudado e visto por outras percepções, tinha uma certa opinião que foi deixada para trás depois de enxergar por completo e não só a parte "A"como já foi colocado.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraA indignação/choque quando os créditos começam a passar.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraAquele filme que atribuído a um sentido único seria diminuir sua dimensão tão ampla, fazendo com que todos que o assistiram tirem conclusões divergentes e não menos importantes. Um roteiro rico e engajado que nos proporciona esse dissernimento à margens imaginárias.
Califórnia
3.5 302cativante e intenso, aquele em que qualquer um que passou ou vive a adolescência se encaixa, de um trilha sonora imensurável. Com Clara e Marina para discussão após assistir a obra fica uma delícia.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraO homem machista em sua mais autêntica faceta, a do pai de família honesto e de bem contra a amante destruidora de família e desvairada. Um filme de peso na construção da discussão sobre relacionamentos abusivos, violência e sobre tudo o senso de vingança despertado por ódio, para desconstruir o discurso machista de que a "amante" intitulação dada a mulher que não está dentro do relacionamento monogâmico uma maneira do machismo classificar aquela que somente é tida para fins de "diversão" é inimiga da "esposa" em função deste mesmo homem não outra mulher. E que não sofre a mesma traição, o peso da consequência de um assédio moral no desenvolvimento catastrófico de uma relação como essa.
Febre do Rato
4.0 657Aquele para gerar desconforto, mexer e tocar o íntimo, aguçar o desejo de liberdade cutucar e contrariar o normalizado e trazer mais uma dádiva ao cinema brasileiro.
Bete Balanço
3.1 114 Assista Agora"O teu futuro é duvidoso, eu vejo grana eu vejo dor, num paraíso perigoso que a palma da tua mão mostrou."
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraDavid Lynch e o seu imenso dom e sensibilidade de mexer com a alma, nos mostra sempre aquilo que inconscientemente tentamos esconder, aquelas falhas da falsa moral que passam desapercebidas e ele vem com vara curta cutucar a ferida e tocar onde dói, inevitavelmente comovente e encantador.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraEu nem choro mais, só fico tremendo.
Batismo de Sangue
4.0 223 Assista AgoraViva a verdade de cara limpa, sem maquiagem. Nenhum cinema poderia narrar de forma mais verdadeira e límpida tais atrocidades senão o cinema nacional, onde tal catástrofe e vergonha aconteceu. Aqueles que pedem por tudo isso novamente possuem a sanidade mental comprometida e questionável, absurdo um ser em sã consciência querer ser espectador de um absurdo como foi a repressão e seus atentados contra a população brasileira. Uma lástima ainda haver fanáticos e seguidores do governo militar.
Laurence Anyways
4.1 551 Assista AgoraSimplesmente amor. Liberté!
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraA criticidade ao preconceito, a citação de Alan Turing, a triste realidade com que foi abordado, a sensibilidade, o amor, o apelo pela igualdade. Atuações maravilhosas como previsto. Sem palavras pra expressar o quão importante esse longa se tornou para reforçar que somos iguais apesar das diferenças. Além de tudo reforçar que a política de anos atrás ainda está presente na nossa atualidade, mas escondida atrás de um falso moralismo de que a igualdade já existe e o preconceito está morto, uma lástima quantas vítimas essa doença terrível já levou e quantas mais ainda leva por dia, sem que ninguém ainda hoje dê a devida importância para a vida humana quando não está relacionado ao nosso retorno, nosso "lucro" pessoal. Não só na questão da homossexualidade mas racial, cultural, como migrantes que morrem todos os dias buscando uma vida melhor na Europa, uma Europa surda muda e cega. Ainda hoje para as questões da vida humana não estar á venda. Incrível.
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisUm ótimo senso de humor, um conceito feminista em uma época tão conservadora como foi a década de 60. Burton prova que sua imaginação extremamente fértil e brilhante se estende a realidade, a vida cotidiana, com uma leveza e graciosidade transforma catástrofe em riso, brilhante!
Minha Vida em Cor-de-Rosa
4.3 394 Assista AgoraUma inocência pura, límpida e maravilhosa pra uma sociedade perversa, preconceituosa e maldosa. É triste como a perversidade e a ignorância podem ser destrutivas na formação de uma pessoa, no qual encher a cabeça de uma criança com coisas que rompem sua inocência é mais aceitável que olhá-lo como uma criança, inocente e amável. Achar que uma criança quer ser "gay" é absurdo ainda lidarmos com essa distinção de gêneros, com essa necessidade de educarmos, ensinarmos, ou até mesmo forçá-los a ser algo que esteja englobado na sociedade, e que o não convencional é errado, ligarmos a existência de Deus, a religião com as necessidades de cada um. "Diga que não vou para o inferno". é extremamente triste o modo conservador, e estúpido com que vivemos tendo de seguir algo, de se encaixar, mesmo que isso custe a inocência de uma criança, ou até sua felicidade e aceitação.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraO filme retrata bem a intolerância religiosa na sociedade em que vivemos, mesmo no meu conceito agnóstico a respeito, entretanto as críticas contra a intolerância veio como um moralismo cristão, meio que tentando persuadir, e difundir que só no mundo cristão existe "liberdade", não é um filme simplesmente ruim, pelas referências científicas que podem ser úteis na formação de novas opiniões, óbvio que o conceito ateísta está imposto mais como uma metáfora pois o personagem não acreditava que deus não existia simplesmente o odiava por motivos particulares, não é de fato ruim é de fato fora do contexto que esperávamos, expressando tanta moral cristã e menos o que realmente importa uma reeducação, a intolerância religiosa que é a fatalidade mais triste e penosa na história da humanidade, abrangendo mais a diferença e o respeito por todos. Mas o pior de tudo foi o filme expressar um odio meio subliminar ao ateísmo fazendo com que os ateus tivessem um caráter ruim pela sua falta de crença, oi?!
Elefante
3.6 1,2K Assista AgoraO cotidiano escolar, tão gélido e distante, terrivelmente verdade a superficialidade das pessoas que se cruzam pelos corredores escolares, como todas parecem se conhecer, tão próximas e tão distantes, parecidas e completamente distintas. Uma boa visão sobre a suposta "rotina" escolar.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraA psicopatia infantil clara e dilaceradora, um bom filme abordou o tema de maneira inteligente, realmente um filme feito de atuações excelentes.