ver Keira Knightley levando pisa na bundinha é algo certamente valioso, principalmente se pensarmos o filme como uma quase que releitura psicológica de toda a filmografia de CronenDEUSberg. Mais ainda, é um filme de atuações que quase me pega. Talvez eu estranhe esses novos filmes do diretor, cada vez menos escatalógico, mais classicista com os roteiros.
No mais, ainda é extremamente encantador, pois poucos diretores são como Cronenberg que criam ABAJURES pros seus filmes quase como quem faz uma escultura de arte moderna. Um decoramento de set incrível (nesse caso, o de "Gêmeos" e ExintenZ ainda permanecem insuperáveis).
Dos filmes mais profundos do cinema americano recente a abordar a questão da amizade e (homo)sexualidade. O começo é insanamente uma das coisas mais divertidas e legais que já assisti, com todas aquelas gags e tal. Mas se perde um pouco no começo e só vai se recuperar no final singelo e um tanto cruel (
O encontro entre Greg Mottola (um dos grandes auteurs do cinemão americano) e Simon Pegg fica um pouco aquém em termos de diversão. É um filme particularmente nerd, muitas vezes parece falar unicamente pra esse nicho.
Mas, enfim, retomamos as relações de amizade entre os protagonistas, tal qual no belíssimo "Superbad", Paul é mais uma dessas comédias de (maus) costumes que cada vez mais ganham força no cinema americano. Ainda que aqui, falte mais coesão e algumas cenas fiquem meio sem graça.
é um Shyamalan ao avesso, na medida em que o "profeta" (e os indícios bíblicos são fortes e poderosos) nega o alarde e busca "abrigar" apenas a sua família.
Um filme sobre o medo, sobre o apocalipse, sobre a crença.
Pode-se dizer tranquilamente que se trata de um dos grandes do cinema recente.
Filme de cinema, atmosférico até a medula (vão falar demais das 1:40 de investigaçãono filme, beirando a megalomania de Fincher). Pega muito da obra-prima "O Zodíaco" e lembra mais uma vez que o cerne da filmografia de Fincher é, realmente, a misoginia. A personagem de Lisbeth (e seu visual Misfist) é o puro reflexo disso.
porque um filme que fala de coisas tão profundas sobre amor e morte e termina em uma cena linda daquela ao som de : http://www.youtube.com/watch?v=sCtzWeafbpw
com aquela cena poderosa, resumindo basicamente que poucos filmes atuais conseguem filmar abraços, beijos no rosto, apertos de mão de forma tão forte, é incrível
"Now that I smile, Now that I'm laughing even deeper inside. Now that I see, Now that I finally found the one thing I denied It's now I know do I stay or do I go And it is finally I decide That I'll be leaving In the fairest of the seasons"
esse "Carnage", novo do Polanski me agradou em partes. Tem a coisa meio "Anjo Exterminador", do Buñuel, em trancar burgueses e nas sátiras, mas é uma comédia Polanskiana, e isso pra mim soa estranho, já que nunca tinha visto uma com o diretor.
Há, como sempre nos filmes dele, as "quedas" dos personagens, transformações psicológicas. No filme isso tudo vira neurose de dois casais burgueses. O personagem de Waltz e as neuras de Winslet e Jodie Foster são impagáveis. John C. Reilly também vai bem.
E mais uma vez o protagonista de Manoel de Oliveira se apaixona pela imagem. Se em "Singularidades de uma Rapariga Loura" o fato o levou a um amor louco folhetinesco, aqui, o filme descamba pra pura metafísica, pro sobrenatural.
Assustador e estranho (tá, me desculpem pelo trocadilho).
Mas, sim, é possível ver a foto dos trabalhadores com a enxada, e suas expressões terríveis como uma forma de, sei lá, atacarem as fotos de Angélica e sua candura, como um meio de Isac desatar o encanto que o sorriso daquela moça lhe impôs.
02:14 da madrugada de 22/12/11 : eu assisti esse Evento !!!
turbilhão de emoções;
É tipo aquilo, Julie Delpy cantando aquela (!!!) canção no violão, quando termina, Ethan Hawke vai no som e coloca uma das minhas canções favoritas de Nina Simone.
aí é pra desabar.
e, meu Deus o que é aquela cena do barco?!!
Top 3 dos mais belos filmes de amor que já assisti.
para além do cristianismo do filme, Super 8 fica como a mais linda homenagem ao mestre George Romero. Tem horas que a gente pensa até que o filme é dele.
Moretti tira água de pedra e nos surpreende com uma trama profunda e crítica. Especialmente porque humaniza a santidade do Papa, ao mesmo tempo em que tece críticas, em especial duas se destacam:
- a de que o próprio Papa no filme reconhece a necessidade de, digamos, uma nova forma de pontificado, mais aberto (no que diz respeito ao recrudescimentos episcopal de Bento XVI a crítica do filme se faz mais direta ainda...);
- entretanto, a mais forte é quanto o Papa do filme se compara a um ator.
Sendo assim, o filme versa sobre uma possível timidez de um ator (o Papa), descrente (porque não?) com aquilo que vai encenar (o pontificado).
Versa sobre a crença, sobre o sentido de fé e confiança que levava os pioneiros da América a serem tão glorificados nos westerns de outrora. Sendo assim, o filme pode ser entendido como algo próximo de um faroeste revisionista, sim.
No mais estuda um grupo (esse dos exploradores), individualidades (relações entre homens e mulheres, redefinindo tais conceitos) e visões de mundo (com relação aos indígenas, principalmente).
Interessante, se antes eles buscavam a clareza da palavra de deus lida na bíblia, no final, será no infiel, no índio, em suas palavras desconexas, na sua rota, o único sinal de esperança, já que o final parece iminente.
Os Estados Unidos da década de 60 como um lugar impestado de loucos, nessa fortíssima (anti) metáfora de Fuller.
Não bastasse toda a queda do personagem principal, temos uma antológica cena em que o primeiro estudante negro de uma universidade sulista, louco, diz ser um membro do Ku Klux Klan.
Não, não existe cinema potente como esse, meus caros.
Um Método Perigoso
3.5 1,1Kver Keira Knightley levando pisa na bundinha é algo certamente valioso, principalmente se pensarmos o filme como uma quase que releitura psicológica de toda a filmografia de CronenDEUSberg. Mais ainda, é um filme de atuações que quase me pega. Talvez eu estranhe esses novos filmes do diretor, cada vez menos escatalógico, mais classicista com os roteiros.
No mais, ainda é extremamente encantador, pois poucos diretores são como Cronenberg que criam ABAJURES pros seus filmes quase como quem faz uma escultura de arte moderna. Um decoramento de set incrível (nesse caso, o de "Gêmeos" e ExintenZ ainda permanecem insuperáveis).
Superbad: É Hoje
3.6 1,3K Assista AgoraDos filmes mais profundos do cinema americano recente a abordar a questão da amizade e (homo)sexualidade. O começo é insanamente uma das coisas mais divertidas e legais que já assisti, com todas aquelas gags e tal. Mas se perde um pouco no começo e só vai se recuperar no final singelo e um tanto cruel (
o jovem bonzinho no topo da escada rolante terá um futuro melhor do que seu amigo gordinho que desce a escada rolante,
Paul: O Alien Fugitivo
3.4 758 Assista AgoraO encontro entre Greg Mottola (um dos grandes auteurs do cinemão americano) e Simon Pegg fica um pouco aquém em termos de diversão. É um filme particularmente nerd, muitas vezes parece falar unicamente pra esse nicho.
Mas, enfim, retomamos as relações de amizade entre os protagonistas, tal qual no belíssimo "Superbad", Paul é mais uma dessas comédias de (maus) costumes que cada vez mais ganham força no cinema americano. Ainda que aqui, falte mais coesão e algumas cenas fiquem meio sem graça.
O Abrigo
3.6 720 Assista Agoraeis o meu texto sobre o filme
O Abrigo
3.6 720 Assista AgoraCadê a Ju pra comentar essa OBRA-PRIMA???
é um Shyamalan ao avesso, na medida em que o "profeta" (e os indícios bíblicos são fortes e poderosos) nega o alarde e busca "abrigar" apenas a sua família.
Um filme sobre o medo, sobre o apocalipse, sobre a crença.
Pode-se dizer tranquilamente que se trata de um dos grandes do cinema recente.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraFilme de cinema, atmosférico até a medula (vão falar demais das 1:40 de investigaçãono filme, beirando a megalomania de Fincher). Pega muito da obra-prima "O Zodíaco" e lembra mais uma vez que o cerne da filmografia de Fincher é, realmente, a misoginia. A personagem de Lisbeth (e seu visual Misfist) é o puro reflexo disso.
baita thriller.
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista AgoraOs americanos adoram filmes bobos com lição de moral familiar, ein?
tá aí meu texto sobre esse filme:
Duas Garotas Românticas
4.1 65 Assista AgoraEu poderia dar todas estrelas só por conta do sol litorâneo francês iluminando Dorleác e Deneuve, mas aí, o filme tem uma cena dessas:
http://www.youtube.com/watch?v=KUzSvmy0eZA
fica impossível não favoritar e dizer que é um dos grandes musicais da história...
Dolls
4.2 119Quase não me pega, quase. Mas, a poeticidade da metade final é uma coisa que, enfim, te arrebata de um jeito poucas vezes visto no cinema atual.
Uma belíssima ode ao amor e ao companheirismo na plena tragédia (uma das mais fortes marcas do cinema dos japas?) de Kitano.
Jovens, Loucos e Rebeldes
3.7 447 Assista AgoraSlater, tal qual um Lebowski, é um dos personagens mais engraçados do cinema. Filme delicioso e saudosita, uma maravilha...
Inquietos
3.9 1,6K Assista Agoraporque um filme que fala de coisas tão profundas sobre amor e morte e termina em uma cena linda daquela ao som de : http://www.youtube.com/watch?v=sCtzWeafbpw
com aquela cena poderosa, resumindo basicamente que poucos filmes atuais conseguem filmar abraços, beijos no rosto, apertos de mão de forma tão forte, é incrível
"Now that I smile,
Now that I'm laughing even deeper inside.
Now that I see,
Now that I finally found the one thing I denied
It's now I know do I stay or do I go
And it is finally I decide
That I'll be leaving
In the fairest of the seasons"
Minha Noite com Ela
4.0 42 Assista Agora"Nos trajectoires habituelles ne pas franchir, qui est extraordinaire dans nos réunions, qui sont
Caçador de Morte
3.7 54Pelo que li, me parece ser a grande inspiração pro Drive do Refn...
Deus da Carnificina
3.8 1,4Kesse "Carnage", novo do Polanski me agradou em partes. Tem a coisa meio "Anjo Exterminador", do Buñuel, em trancar burgueses e nas sátiras, mas é uma comédia Polanskiana, e isso pra mim soa estranho, já que nunca tinha visto uma com o diretor.
Há, como sempre nos filmes dele, as "quedas" dos personagens, transformações psicológicas. No filme isso tudo vira neurose de dois casais burgueses. O personagem de Waltz e as neuras de Winslet e Jodie Foster são impagáveis. John C. Reilly também vai bem.
O Estranho Caso de Angélica
3.4 40E mais uma vez o protagonista de Manoel de Oliveira se apaixona pela imagem. Se em "Singularidades de uma Rapariga Loura" o fato o levou a um amor louco folhetinesco, aqui, o filme descamba pra pura metafísica, pro sobrenatural.
Assustador e estranho (tá, me desculpem pelo trocadilho).
Mas, sim, é possível ver a foto dos trabalhadores com a enxada, e suas expressões terríveis como uma forma de, sei lá, atacarem as fotos de Angélica e sua candura, como um meio de Isac desatar o encanto que o sorriso daquela moça lhe impôs.
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Como Era Verde Meu Vale
4.1 152 Assista Agoranem tenho esse tal TCM (sou pobre, risos). Vi o filme do nada. E:
John Ford, amigos !!!
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista Agorahttp://www.youtube.com/results?search_query=+Before+Sunset+legendado&oq=+Before+Sunset+legendado&aq=f&aqi=g1&aql=&gs_sm=e&gs_upl=15940l18760l0l19035l11l11l0l7l7l0l415l824l4-2l2l0
Isso.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista Agora02:14 da madrugada de 22/12/11 : eu assisti esse Evento !!!
turbilhão de emoções;
É tipo aquilo, Julie Delpy cantando aquela (!!!) canção no violão, quando termina, Ethan Hawke vai no som e coloca uma das minhas canções favoritas de Nina Simone.
aí é pra desabar.
e, meu Deus o que é aquela cena do barco?!!
Top 3 dos mais belos filmes de amor que já assisti.
Super 8
3.6 2,5K Assista Agorapara além do cristianismo do filme, Super 8 fica como a mais linda homenagem ao mestre George Romero. Tem horas que a gente pensa até que o filme é dele.
Um filme sobre e pelo cinema.
Habemus Papam
3.6 194 Assista AgoraMoretti tira água de pedra e nos surpreende com uma trama profunda e crítica. Especialmente porque humaniza a santidade do Papa, ao mesmo tempo em que tece críticas, em especial duas se destacam:
- a de que o próprio Papa no filme reconhece a necessidade de, digamos, uma nova forma de pontificado, mais aberto (no que diz respeito ao recrudescimentos episcopal de Bento XVI a crítica do filme se faz mais direta ainda...);
- entretanto, a mais forte é quanto o Papa do filme se compara a um ator.
Sendo assim, o filme versa sobre uma possível timidez de um ator (o Papa), descrente (porque não?) com aquilo que vai encenar (o pontificado).
Belíssimo filme.
O Atalho
3.3 60 Assista AgoraVersa sobre a crença, sobre o sentido de fé e confiança que levava os pioneiros da América a serem tão glorificados nos westerns de outrora. Sendo assim, o filme pode ser entendido como algo próximo de um faroeste revisionista, sim.
No mais estuda um grupo (esse dos exploradores), individualidades (relações entre homens e mulheres, redefinindo tais conceitos) e visões de mundo (com relação aos indígenas, principalmente).
Interessante, se antes eles buscavam a clareza da palavra de deus lida na bíblia, no final, será no infiel, no índio, em suas palavras desconexas, na sua rota, o único sinal de esperança, já que o final parece iminente.
Quase uma obra-prima. Belo filme.
Paixões que Alucinam
4.2 83 Assista AgoraOs Estados Unidos da década de 60 como um lugar impestado de loucos, nessa fortíssima (anti) metáfora de Fuller.
Não bastasse toda a queda do personagem principal, temos uma antológica cena em que o primeiro estudante negro de uma universidade sulista, louco, diz ser um membro do Ku Klux Klan.
Não, não existe cinema potente como esse, meus caros.
O Atalho
3.3 60 Assista AgoraTá na lista da Cahiers, um faroeste, olhem só. Bom ver isso no cinema americano...
Terra de um Sonho Distante
4.0 11lembra de demais o tema do livro do Kaafka, ein...