Ah, me crucifiquem, mas eu sou fã demais do Wes para não gostar de algo que ele tenha feito. É o primeiro e já temos aí algumas de suas características mais interessantes: o zoom no rosto das pessoas, os diálogos (pra mim, sempre muito bem feitos), os personagens secundários muito divertidos e os principais muito cativantes.
Eu gostei, não foi custoso a passar e se mostrou leve, animado e bonito. Talvez, o que eu realmente precisava ver.
Mais uma vez me deparo com uma obra do Haneke e só tenho elogios e uma vontade absurda de falar sobre esse filme. Como em "Amor", Haneke nos entrega a uma imersão no silêncio absoluto, poucas vezes quebrado; diferente também deste, somos agraciados pela poesia dessa fotografia em preto e branco que ressalta ainda mais o título do filme. São tantas coisas que pensei ao assisti-lo, mas vou me ater a dois comentários, que deixarei em spoiler, porque acho que esse filme deve ser assistido sem ter lido nada sobre ele antes, talvez nem a sinopse. É uma experiência incrível, de verdade. É sensível e doloroso, mas necessário.
Não vou falar sobre como se fosse uma resenha, mas como observação pessoal mesmo
Sem dúvida a cena que mais me incomodou (pra mim a melhor cena) foi a da conversa entre a parteira e o médico, depois que ele decide não mais transar com ela. O jeito como ele fala com ela, explicando porque não a quer mais é difícil até acreditar que possa existir tanto ódio em uma pessoa; entretanto, sabemos que é possível sim e que existe (ainda). Talvez essa discussão já tenha sido pontuada em comentários anteriores, mas de outra forma. Pra mim o filme o mostra o machismo em seu mais repugnante nível, o primário (?), talvez; a ponto de que os homens usem as mulheres da maneira eles bem entendem e depois as jogam fora e isso acontecendo de forma autorizada, eu diria.
"Estou muito cansada também. Tive duas crianças retardadas: Karli e você. Você é o mais difícil dos dois."
Me dá um pouco de esperança na cena da baronesa, mas me deu medo. Senti medo do que iria acontecer em seguida. Achei incrível porque já são indícios de uma mudança no modo de pensar; é de momentos como esse que iniciamos essa busca de hoje, a de soltar as amarras de uma vez, de enxergar as mulheres como seres humanos.
Enfim, um filme para incrustar no fundo da memória e nunca mais sair.
Muito legal assumir uma nova roupagem, nos induzir a acreditar que se trata de um episódio especial, separado da série, pra no fim, ser mais uma das jogadas da série: a surpresa.
É um filmaço! Bem amarrado, inteiro. Eu achei a segunda parte menos intensa que a primeira, mas no todo, me agradou bastante.
Incrível como este se difere muito dos outros filmes do Iñárritu. Nem parece que "Birdman" e "O regresso" foram dirigidos pela mesma pessoa, quanto mais "Amores Perros" (como comentaram aqui, esse título nunca deveria ser traduzido).
Confesso que assisti por ser um clássico e estar sempre nas listas de melhores filmes de todos os tempos.
Para mim, sua importância está mais no registro: é graças a este cinema que conhecemos outras épocas, outras visões. Mas as atuações não acompanham a história. Também, não estou habituado com esse lado do cinema japonês, me cansou um pouco. Talvez eu tenha me prendido demais a isso e por essa razão não gostei mais. Mas, como disse, tem sua importância.
Salva de palmas para a atuação de Emma Thompson, principalmente. As tramas são muito interessantes e se entrelaçam. Não é meu tipo de filme, mas não desagradou.
É um filme muito bom, ótima atuação do Dustin Hoffman! Acho até que poderia ter mais uma tag no filme, que não é o tempo todo dramático, também tem uma pegada de comédia (talvez menos evidente).
Para mim, valeu principalmente pra descobrir o que o título queria dizer (sempre quis saber). Nos primeiros minutos, minha namorada, que assistiu comigo, percebeu logo a semelhança entre "Rain Man" e "Raymon" e eu não haha Acho louco quando isso acontece, quando alguém descobre algo antes de mim e me dá aquele balde de água fria na cabeça! Tudo muda na hora! É foi assim, logo fui associando a ideia do "amigo imaginário" à lembrança de um irmão bem mais velho, do qual ninguém havia lhe falado. Agora eu gosto bem mais do título e do filme.
O filme veio de encontro direto comigo. Acho incrível a forma como essa confusão foi representada. Quem se propõe a também produzir arte, visto que não se contenta com a apreciação, já deve ter passado (e ainda passa) por momentos como esse. É doloroso e real.
Não sei fiz certo em começar Fellini, por assim dizer, assistindo "8½" (e existe algo de certo na vida, existe ordem correta?). Fiquei imerso nesse filme, difícil agora sair dele.
Tem momentos cativantes e alguns até cômicos (além dos momentos sentimentais e profundos), mas não consegui gostar tanto. Não sei bem o que foi. Posso dizer que achei pesado demais, em termos de tempo. É só uma opinião mesmo. Acho que se alguns cortes fossem feitos, talvez tivéssemos um filme mais atrativo.
No entanto não deixa de ser bom. A fotografia é impecável, a trilha, belíssimas atuações e cenas marcantes. Tem metáforas incríveis também. Vale a experiência.
Essa filme é muito empolgante! É um dos mais divertidos da Ghibli que já vi até hoje. Fã eterno e irremediável do Miyazaki. Adoro todo o visual, especialmente os piratas e o robot.
É incrível como tudo isso foi pensado e produzido em 1986. Tem coisas impressionantes aí. A questão da cegueira humana quando recebe o poder em suas mãos, se sentindo no direito de escolher quem vive e quem morre, quem importa e quem não importa.
Também vejo (também em outros filmes), a exaltação ao poder da mulher. Em vários filmes da Ghibli é uma mulher quem lidera, a mulher tem a força. Embora outros ainda estejam por caminhar: quando os piratas recebem a notícia de que Sheeta ficaria com eles, todos já começam a falar que terão uma pessoa para lavar, cozinhar, etc. E depois rola todo aquele fetichismo em cima dela. Me incomoda. Mas devo entender que, dado o ano em que foi lançado, muito (mas muito mesmo) disso acontecia, sob os holofotes, da maneira mais naturalizada possível, no mundo todo.
Enfim, não deixa de ser uma obra lindamente executada.
Primeiro filme que vejo do Gaspar Noé. Resolvi dessa vez conhecer finalmente o trabalho deste tão falado diretor. E eu não sei mais se quero continuar.
Não pela qualidade, deixo aqui que é um dos melhores filmes que já assisti: pela importância para o cinema como um todo, haja vista que vai de encontro com o que tradicionalmente se produz; pela temática, que merece discussão. No entanto, o filme se mostrou para mim, principalmente, indigesto. Não sei.
A polêmica cena em questão (ainda bem que não li nada aqui antes, spoilers por toda parte) está entalada até agora em minha garganta. É quase possível sentir o cheiro podre das situações mais grotescas de nossa natureza. É a podridão humana, escancarada, jogada na nossa cara, lenta e dolorosamente demorada. Eu só queria que o filme acabasse logo.
Enfim, quatro estrelas por ter levado o cinema ao sentido mais real de arte. Menos uma estrela para mim mesmo, que ainda não estou pronto para tudo isso.
Atuações belíssimas e extremamente cuidadosas. Interessante ver parte da trajetória de um artista (e aqui deixo aberto para se incluir qualquer artista). Como cada um reage à sua própria arte, como essa pessoa vê o mundo, as pessoas, como tudo isso se move dentro dele.
Em Pollock, vemos a busca incessante da perfeição, do encontro impossível com o desejado. Por mais que ele tenha conseguido, em determinado momento, visibilidade, não foi o suficiente. Como diz o poeta Cesário Verde em um de seus poemas: "Se eu não morresse, nunca! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das cousas!"
Me lembrou um pouco "Cidade Baixa" (que amo) por se passar em um mercado municipal/feira, a intenção de deixar uma marca que fuja das expectativas hollywoodianas.
Tem pontos realmente interessantes, mas peca na extensão. É interessante assistir para se ter um novo olhar sobre o trabalho do Nicolas Cage.
É válido ainda pelos momentos entre Gary e seu pai (interpretado por Gary Poulter que, após fazer uma rápida pesquisa para descobrir seu nome, vi que ele na verdade não era ator; era uma pessoa em situação de rua, chamado pelo David Gordon Green para integrar o elenco, o que faz com que sua atuação mereça ainda mais atenção).
Me fez gostar ainda mais das músicas do Joy Division. Uma das melhores biografias que já assisti, com a interpretação assombrosa do Sam Riley, uma fotografia impecável e um cuidado muito grande com o próprio Ian Curtis.
Parece que esse filme foi fruto mesmo daquele caso em que a pessoa tem uma ideia muito boa para ser desperdiçada, mas não tem muitos recursos (tal qual "Jogos Mortais 1"). Por isso o elenco com pouquíssimas pessoas (mas suficientes) e o espaço único (em nenhum momento vemos outro lugar, além da casa e do imenso quintal).
Gosto da direção, das atuações e dos atores, das cores, das músicas, da pegada literária e, principalmente, da metáfora da "estrada". Mas acho que se perde no desenvolvimento. Não sei, a inconsistência narrativa cansa um pouco, são muitos altos e baixos. Acho que não veria de novo. Mas valeu a experiência.
"Sei que tenho 23 anos. Sei que dependo financeiramente da família e dos amigos… Sei que não há ouro no fim do arco-íris. Só mijo e bosta. Mas saber disso me liberta".
Não é a toa que "Grande Hotel Budapest" está aparecendo como sugestão abaixo desse filme. Por breves momentos eu imaginei estar vendo um filme do Wes Anderson, mas desconfiei pela paleta de cores usada, que não é a usual. Mas é tão visualmente bom de assistir quantos os melhores do Wes.
Pura Adrenalina
3.4 90Ah, me crucifiquem, mas eu sou fã demais do Wes para não gostar de algo que ele tenha feito. É o primeiro e já temos aí algumas de suas características mais interessantes: o zoom no rosto das pessoas, os diálogos (pra mim, sempre muito bem feitos), os personagens secundários muito divertidos e os principais muito cativantes.
Eu gostei, não foi custoso a passar e se mostrou leve, animado e bonito. Talvez, o que eu realmente precisava ver.
A Fita Branca
4.0 756 Assista AgoraMais uma vez me deparo com uma obra do Haneke e só tenho elogios e uma vontade absurda de falar sobre esse filme. Como em "Amor", Haneke nos entrega a uma imersão no silêncio absoluto, poucas vezes quebrado; diferente também deste, somos agraciados pela poesia dessa fotografia em preto e branco que ressalta ainda mais o título do filme. São tantas coisas que pensei ao assisti-lo, mas vou me ater a dois comentários, que deixarei em spoiler, porque acho que esse filme deve ser assistido sem ter lido nada sobre ele antes, talvez nem a sinopse. É uma experiência incrível, de verdade. É sensível e doloroso, mas necessário.
Não vou falar sobre como se fosse uma resenha, mas como observação pessoal mesmo
Sem dúvida a cena que mais me incomodou (pra mim a melhor cena) foi a da conversa entre a parteira e o médico, depois que ele decide não mais transar com ela. O jeito como ele fala com ela, explicando porque não a quer mais é difícil até acreditar que possa existir tanto ódio em uma pessoa; entretanto, sabemos que é possível sim e que existe (ainda). Talvez essa discussão já tenha sido pontuada em comentários anteriores, mas de outra forma. Pra mim o filme o mostra o machismo em seu mais repugnante nível, o primário (?), talvez; a ponto de que os homens usem as mulheres da maneira eles bem entendem e depois as jogam fora e isso acontecendo de forma autorizada, eu diria.
"Estou muito cansada também. Tive duas crianças retardadas: Karli e você. Você é o mais difícil dos dois."
Me dá um pouco de esperança na cena da baronesa, mas me deu medo. Senti medo do que iria acontecer em seguida. Achei incrível porque já são indícios de uma mudança no modo de pensar; é de momentos como esse que iniciamos essa busca de hoje, a de soltar as amarras de uma vez, de enxergar as mulheres como seres humanos.
Enfim, um filme para incrustar no fundo da memória e nunca mais sair.
Sherlock: A Abominável Noiva
4.4 190 Assista AgoraMuitíssimo interessante e complementar.
Muito legal assumir uma nova roupagem, nos induzir a acreditar que se trata de um episódio especial, separado da série, pra no fim, ser mais uma das jogadas da série: a surpresa.
Que venha a 4ª temporada!
Amores Brutos
4.2 818 Assista AgoraÉ um filmaço! Bem amarrado, inteiro. Eu achei a segunda parte menos intensa que a primeira, mas no todo, me agradou bastante.
Incrível como este se difere muito dos outros filmes do Iñárritu. Nem parece que "Birdman" e "O regresso" foram dirigidos pela mesma pessoa, quanto mais "Amores Perros" (como comentaram aqui, esse título nunca deveria ser traduzido).
Era uma Vez em Tóquio
4.4 187 Assista AgoraConfesso que assisti por ser um clássico e estar sempre nas listas de melhores filmes de todos os tempos.
Para mim, sua importância está mais no registro: é graças a este cinema que conhecemos outras épocas, outras visões. Mas as atuações não acompanham a história. Também, não estou habituado com esse lado do cinema japonês, me cansou um pouco. Talvez eu tenha me prendido demais a isso e por essa razão não gostei mais. Mas, como disse, tem sua importância.
Razão e Sensibilidade
4.0 525 Assista AgoraSalva de palmas para a atuação de Emma Thompson, principalmente. As tramas são muito interessantes e se entrelaçam. Não é meu tipo de filme, mas não desagradou.
Rain Man
4.1 767 Assista AgoraÉ um filme muito bom, ótima atuação do Dustin Hoffman! Acho até que poderia ter mais uma tag no filme, que não é o tempo todo dramático, também tem uma pegada de comédia (talvez menos evidente).
Para mim, valeu principalmente pra descobrir o que o título queria dizer (sempre quis saber). Nos primeiros minutos, minha namorada, que assistiu comigo, percebeu logo a semelhança entre "Rain Man" e "Raymon" e eu não haha Acho louco quando isso acontece, quando alguém descobre algo antes de mim e me dá aquele balde de água fria na cabeça! Tudo muda na hora! É foi assim, logo fui associando a ideia do "amigo imaginário" à lembrança de um irmão bem mais velho, do qual ninguém havia lhe falado. Agora eu gosto bem mais do título e do filme.
8½
4.3 409 Assista AgoraO filme veio de encontro direto comigo. Acho incrível a forma como essa confusão foi representada. Quem se propõe a também produzir arte, visto que não se contenta com a apreciação, já deve ter passado (e ainda passa) por momentos como esse. É doloroso e real.
Não sei fiz certo em começar Fellini, por assim dizer, assistindo "8½" (e existe algo de certo na vida, existe ordem correta?). Fiquei imerso nesse filme, difícil agora sair dele.
"Uma crise de 'inspiration'? E se não for passageira, caro senhor? Se for o desmoronamento final de um mentiroso sem tino ou talento?"
Paris, Texas
4.3 697 Assista AgoraTem momentos cativantes e alguns até cômicos (além dos momentos sentimentais e profundos), mas não consegui gostar tanto. Não sei bem o que foi. Posso dizer que achei pesado demais, em termos de tempo. É só uma opinião mesmo. Acho que se alguns cortes fossem feitos, talvez tivéssemos um filme mais atrativo.
No entanto não deixa de ser bom. A fotografia é impecável, a trilha, belíssimas atuações e cenas marcantes. Tem metáforas incríveis também. Vale a experiência.
O Castelo no Céu
4.2 326 Assista AgoraEssa filme é muito empolgante! É um dos mais divertidos da Ghibli que já vi até hoje. Fã eterno e irremediável do Miyazaki. Adoro todo o visual, especialmente os piratas e o robot.
É incrível como tudo isso foi pensado e produzido em 1986. Tem coisas impressionantes aí. A questão da cegueira humana quando recebe o poder em suas mãos, se sentindo no direito de escolher quem vive e quem morre, quem importa e quem não importa.
Também vejo (também em outros filmes), a exaltação ao poder da mulher. Em vários filmes da Ghibli é uma mulher quem lidera, a mulher tem a força. Embora outros ainda estejam por caminhar: quando os piratas recebem a notícia de que Sheeta ficaria com eles, todos já começam a falar que terão uma pessoa para lavar, cozinhar, etc. E depois rola todo aquele fetichismo em cima dela. Me incomoda. Mas devo entender que, dado o ano em que foi lançado, muito (mas muito mesmo) disso acontecia, sob os holofotes, da maneira mais naturalizada possível, no mundo todo.
Enfim, não deixa de ser uma obra lindamente executada.
Volver
4.1 1,1K Assista AgoraDivertidíssimo, leve e inesperado. Uma boa dose de "justiça" e "coisas das quais precisamos falar".
Tudo isso muito bem representado pelos pincéis marcantes de Almodóvar e os olhos imensos de Penélope Cruz.
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraPrimeiro filme que vejo do Gaspar Noé. Resolvi dessa vez conhecer finalmente o trabalho deste tão falado diretor. E eu não sei mais se quero continuar.
Não pela qualidade, deixo aqui que é um dos melhores filmes que já assisti: pela importância para o cinema como um todo, haja vista que vai de encontro com o que tradicionalmente se produz; pela temática, que merece discussão. No entanto, o filme se mostrou para mim, principalmente, indigesto. Não sei.
A polêmica cena em questão (ainda bem que não li nada aqui antes, spoilers por toda parte) está entalada até agora em minha garganta. É quase possível sentir o cheiro podre das situações mais grotescas de nossa natureza. É a podridão humana, escancarada, jogada na nossa cara, lenta e dolorosamente demorada. Eu só queria que o filme acabasse logo.
Enfim, quatro estrelas por ter levado o cinema ao sentido mais real de arte. Menos uma estrela para mim mesmo, que ainda não estou pronto para tudo isso.
A História da Eternidade
4.3 448Esse filme é um baque forte no peito. É por obras como essa que eu amo o nosso cinema!
Pollock
3.7 100Atuações belíssimas e extremamente cuidadosas. Interessante ver parte da trajetória de um artista (e aqui deixo aberto para se incluir qualquer artista). Como cada um reage à sua própria arte, como essa pessoa vê o mundo, as pessoas, como tudo isso se move dentro dele.
Em Pollock, vemos a busca incessante da perfeição, do encontro impossível com o desejado. Por mais que ele tenha conseguido, em determinado momento, visibilidade, não foi o suficiente. Como diz o poeta Cesário Verde em um de seus poemas: "Se eu não morresse, nunca! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das cousas!"
7 Caixas
3.9 189 Assista AgoraQualidade surpreendente de um cinema que pouco se ouve falar. Um dos melhores do gênero que vi ultimamente.
Me lembrou um pouco "Cidade Baixa" (que amo) por se passar em um mercado municipal/feira, a intenção de deixar uma marca que fuja das expectativas hollywoodianas.
Joe
3.4 250Tem pontos realmente interessantes, mas peca na extensão. É interessante assistir para se ter um novo olhar sobre o trabalho do Nicolas Cage.
É válido ainda pelos momentos entre Gary e seu pai (interpretado por Gary Poulter que, após fazer uma rápida pesquisa para descobrir seu nome, vi que ele na verdade não era ator; era uma pessoa em situação de rua, chamado pelo David Gordon Green para integrar o elenco, o que faz com que sua atuação mereça ainda mais atenção).
Enfim, bom, mas cansativo.
Controle: A História de Ian Curtis
4.3 714Me fez gostar ainda mais das músicas do Joy Division. Uma das melhores biografias que já assisti, com a interpretação assombrosa do Sam Riley, uma fotografia impecável e um cuidado muito grande com o próprio Ian Curtis.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraCheio de referências e poesia, este filme é sem dúvida uma homenagem ao cinema e à juventude!
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraAs crianças estão muito bem nesse filme, é de cair o queixo mesmo.
Parece que esse filme foi fruto mesmo daquele caso em que a pessoa tem uma ideia muito boa para ser desperdiçada, mas não tem muitos recursos (tal qual "Jogos Mortais 1"). Por isso o elenco com pouquíssimas pessoas (mas suficientes) e o espaço único (em nenhum momento vemos outro lugar, além da casa e do imenso quintal).
E uma das coisas que mais me deixaram tenso foi
o barulho dos passos sobre o piso, o tempo todo. Caramba, que agonia!
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KSem dúvida é uma das obras mais sensíveis e belas da Ghibli. É de cortar o coração em pedaços e deixá-los soltos no ar, como vagalumes.
Na Estrada
3.3 1,9KGosto da direção, das atuações e dos atores, das cores, das músicas, da pegada literária e, principalmente, da metáfora da "estrada". Mas acho que se perde no desenvolvimento. Não sei, a inconsistência narrativa cansa um pouco, são muitos altos e baixos. Acho que não veria de novo. Mas valeu a experiência.
"Sei que tenho 23 anos. Sei que dependo financeiramente da família e dos amigos… Sei que não há ouro no fim do arco-íris. Só mijo e bosta. Mas saber disso me liberta".
Os Amantes do Círculo Polar
4.2 154O filme é bem poético e ainda conta com elementos técnicos bem elaborados. É uma mistura do real e do impossível.
As coincidências necessárias para tornar tudo eternamente alcançável; As inevitabilidades da vida para nos acordar do sonho.
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraÉ realmente uma dramédia simples, com os clichês necessários, mas tem diálogos e ideias muito legais aí. Me convenceu de verdade.
Não é a toa que "Grande Hotel Budapest" está aparecendo como sugestão abaixo desse filme. Por breves momentos eu imaginei estar vendo um filme do Wes Anderson, mas desconfiei pela paleta de cores usada, que não é a usual. Mas é tão visualmente bom de assistir quantos os melhores do Wes.
Ensina-me a Viver
4.3 873 Assista AgoraQue filme maravilhoso, é muito amor! Ruth Gordon está incrível!
Eu só quero guardar essa trilha sonora para sempre comigo.