Assisti pensando que seria ruim, superficial e aborrecente, como pessoas próximas a mim que já tinham assisto à série haviam dito. Mas que nada. Me surpreendi positivamente com o roteiro, que apesar de ser fake pela facilidade com que coisas absurdas acontecem, cria cenas extremamente originais, com diálogos muito curtos e ao mesmo tempo muito informativos. Os dois atores principais têm uma sinergia impressionante, e merecem muito mérito por terem conseguido evocar a evolução dos personagens ao longo da trama.
James, que era sem graça, travado, problemático, feio, etc, se torna apaixonado, corajoso, atraente, viril. Alyssa se transforma de uma menina chata e mimada em uma criatura cada vez mais poderosa, vibrante, bondosa. Das minhas cenas favoritas do seriado, eu destacaria a da dança entre os dois e o momento em que eles se abraçam depois de matar o cachorro agonizante. O backgroud familiar de ambos é suficiente pra explicar o comportamento deles, e me agradou que cada personagem, por mais chato que seja, tem a sua humanidade por trás. Exceto o padrasto da Alyssa, que é um personagem odiável muito superficial. O pai dela também - os dois são difíceis de comprar, mas assumem uma função importante na história, já que se somam aos motivos da rebelião dos jovens.
Gemma Whelan atua muito bem e a personagem dela parece ser a única capaz de sentir empatia pelo casal de criminosos. Ainda assim, a empatia dela não é suficiente - Gemma continua sendo adulta, e portanto cínica e demasiado realista pro sonho alucinado dos dois jovens, no qual o mundo persegue-os como numa caça para que eles sejam ''reformados'' e abandonem à força a sua própria juventude. Afinal, estamos falando de inconsequentes ou questionadores? Me parece que o pior crime dos dois foi justamente a incapacidade de se encaixar no papel social que lhes era designado. Por fim, eu gostei muito da 'história de amor' por trás dos dois, especialmente pelo timing com que ambos percebem a conexão que cresce entre eles. O fato da história ser narrada ora por Alyssa ora por James deixa tudo mais interessante, já que permite ao espectador que perceba a diferença de tempo e forma de assimilação de cada um. Me identifiquei com coisas que não esperava me identificar, e talvez seja porque meus 17/18 anos ainda não morreram - continuam dentro de mim. E fiquei grata pela série. Grata por ela ter me lembrado disso.
Então exclamo sem vergonha alguma: ótimo seriado! A duração dos episódios é muito boa e, se houver uma segunda temporada e a trama se estender, daí temo que o enredo se perca. O diferencial em The End of the F***cking World é que foi possível adaptar uma HQ pro cinema sem comprometer a história e o seu tempo; além disso, a adaptação respeitou os fragmentos da HQ, o que condensa as emoções que a história suscita, e soube trabalhar com as suas superficialidades e, principalmente, com a sua estética esperançosa, bonita e ingênua.
As duas melhores reflexões da Alyssa, na minha opinião (sabedoria que só um adolescente insatisfeito com a humanidade consegue ter):
''Sometimes you realize you had a thing keeping you going that might be a lie. When you actually really understand that, that the whole thing might have been a lie the whole time, it's like you swallowed a stone. But not recently. You swallowed it years ago.'''
''It's strange. A lot of the time, you don't register the important moments in your life as they happen. You only see that they were important when you look back. Like, that as an ending. So was that. And that... that was the beginning of something. Something massive. Maybe something massive and awful. Really awful. Like, fuck-up-your-whole-life awful.''
Nessa última frase, acho lindo como Alyssa se mostra um tanto mística na visão macroscópica dela sobre as coisas. Quase como se ela incorporasse a Holística em si.
Putz, quase ia me esquecendo: QUE TRILHA SONORA MARAVILHOSA PUTA MERDA!!!!!!!!!!!!!!! 10/10 pressa trilha, parabéns aos envolvidos
Muitos micromachismos nessa temporada. Completamente desnecessário. A série ficou extremamente comercial e babaca. Que pena. Tinha um baita potencial.
Vale pela atuação do Noah. Quanto a Maxine, ela é uma personagem muito mal explorada, chega a ser uma injustiça do roteiro. Uma segunda menina tinha muito a agregar ao grupo. O romance de Eleven com Mike parece ter saído de uma fanfic. Credo. Se perderam total!
Que adaptação incrível! Personagens interessantíssimos e envolventes. Fotografia lindíssima, roteiro bem estruturado, flashbacks utilizados com inteligência e sensibilidade... os diálogos são ótimos, há momentos em que os personagens dão um show de argumentação um com o outro, e os monólogos interiores da Grace são, definitivamente, a melhor parte - extremamente apurados e instigantes. Adorei a personagem Mary e a forma como ela é seguidamente (re)apresentada. Não sei até que ponto meus elogios se concentram apenas à série, acho que é impossível não elogiar também, de quebra, a fabulosa escritora Margaret Atwood.
De verdade, que coisa boa poder assistir a uma adaptação dessas! A ambientação também é estupenda - nunca gostei de Downton Abbey e sinto que Alias Grace consegue, de uma forma similar, retratar uma infinidade de assuntos referentes ao século XIX, principalmente no âmbito doméstico, sem ser maçante.
Isis Valverde (ao contrário da maioria das atrizes mais bonitas da globo) atua de verdade, não é só mais um rostinho bonito, além de se entregar de coração e convencer. Convencer muito! Ela, como baiana, não me deixou cismada em nenhum momento. Eu simplesmente acreditava que ela fosse uma musa do axé, uma filha de Iemanjá. A minissérie é muito interessante. Os personagens são profundos, têm psiquês recheadas de poréns e fraquezas. Marcos Palmeira e João Miguel deram um verdadeiro show com seus personagens. O fato do enredo ter sido fácil de ser calculado nos últimos minutos só mostra o quão interessado o telespectador ficou em desvendar o mistério do assassinato. A cada nova descoberta do delegado, eu ficava mais intrigada em resolver por mim mesma aquilo tudo. Poucas são as minisséries que chegam a esse ponto de me fazer envolver. Tirei o chapéu, ''meu nego'' rs.
Lindo. Simplesmente lindo o final. Não tenho palavras. Acho que a sensação que guardo aqui dentro vai ficar inalterada. É a minha forma de agradecer a Rumiko pela genialidade e sensibilidade. Marcou minha vida, de verdade. É algo que poucos filmes/desenhos conseguem fazer.
o Inuyasha deveria existir. É isso. É o único anime que realmente me fez ficar chateada por ser um ''desenho animado''. É tão perfeito, bem construído, apaixonante, criativo.... desde pequena eu adoro e continuo adorando. Fã mesmo - e assino embaixo. Dificilmente vai existir um anime que supere esse
rodrigo santoro estava muito bom nesse seriado e eu concordo com a thais scarlet que carolina oliveira era uma atriz muito melhor quando pequena, hoje em dia passa uma coisa 'enjoada' pra todos os personagens que interpreta.
Marianne (1ª Temporada)
3.5 247Essa série é sensacional. A Marianne consegue ser assustadora e, ao mesmo tempo, fascinante. Tomara que desenvolvam uma 2ª temporada.
Treta
4.1 307 Assista AgoraMe lembrou O Lado Bom Da Vida, só que mais engraçado e ácido. Muito, muito bom mesmo.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (2ª Temporada)
4.4 260 Assista Agoraque baita atuação do tom hardy
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 818 Assista AgoraAssisti pensando que seria ruim, superficial e aborrecente, como pessoas próximas a mim que já tinham assisto à série haviam dito. Mas que nada. Me surpreendi positivamente com o roteiro, que apesar de ser fake pela facilidade com que coisas absurdas acontecem, cria cenas extremamente originais, com diálogos muito curtos e ao mesmo tempo muito informativos. Os dois atores principais têm uma sinergia impressionante, e merecem muito mérito por terem conseguido evocar a evolução dos personagens ao longo da trama.
James, que era sem graça, travado, problemático, feio, etc, se torna apaixonado, corajoso, atraente, viril. Alyssa se transforma de uma menina chata e mimada em uma criatura cada vez mais poderosa, vibrante, bondosa. Das minhas cenas favoritas do seriado, eu destacaria a da dança entre os dois e o momento em que eles se abraçam depois de matar o cachorro agonizante. O backgroud familiar de ambos é suficiente pra explicar o comportamento deles, e me agradou que cada personagem, por mais chato que seja, tem a sua humanidade por trás. Exceto o padrasto da Alyssa, que é um personagem odiável muito superficial. O pai dela também - os dois são difíceis de comprar, mas assumem uma função importante na história, já que se somam aos motivos da rebelião dos jovens.
Então exclamo sem vergonha alguma: ótimo seriado! A duração dos episódios é muito boa e, se houver uma segunda temporada e a trama se estender, daí temo que o enredo se perca. O diferencial em The End of the F***cking World é que foi possível adaptar uma HQ pro cinema sem comprometer a história e o seu tempo; além disso, a adaptação respeitou os fragmentos da HQ, o que condensa as emoções que a história suscita, e soube trabalhar com as suas superficialidades e, principalmente, com a sua estética esperançosa, bonita e ingênua.
As duas melhores reflexões da Alyssa, na minha opinião (sabedoria que só um adolescente insatisfeito com a humanidade consegue ter):
''Sometimes you realize you had a thing keeping you going that might be a lie. When you actually really understand that, that the whole thing might have been a lie the whole time, it's like you swallowed a stone. But not recently. You swallowed it years ago.'''
''It's strange. A lot of the time, you don't register the important moments in your life as they happen. You only see that they were important when you look back. Like, that as an ending. So was that. And that... that was the beginning of something. Something massive. Maybe something massive and awful. Really awful. Like, fuck-up-your-whole-life awful.''
Nessa última frase, acho lindo como Alyssa se mostra um tanto mística na visão macroscópica dela sobre as coisas. Quase como se ela incorporasse a Holística em si.
Putz, quase ia me esquecendo: QUE TRILHA SONORA MARAVILHOSA PUTA MERDA!!!!!!!!!!!!!!! 10/10 pressa trilha, parabéns aos envolvidos
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KMuitos micromachismos nessa temporada. Completamente desnecessário. A série ficou extremamente comercial e babaca. Que pena. Tinha um baita potencial.
Vale pela atuação do Noah.
Quanto a Maxine, ela é uma personagem muito mal explorada, chega a ser uma injustiça do roteiro. Uma segunda menina tinha muito a agregar ao grupo. O romance de Eleven com Mike parece ter saído de uma fanfic. Credo. Se perderam total!
Alias Grace
4.1 278 Assista AgoraPor favor, mais.
Mais.
Mais!!!!!!!!
Que adaptação incrível! Personagens interessantíssimos e envolventes. Fotografia lindíssima, roteiro bem estruturado, flashbacks utilizados com inteligência e sensibilidade... os diálogos são ótimos, há momentos em que os personagens dão um show de argumentação um com o outro, e os monólogos interiores da Grace são, definitivamente, a melhor parte - extremamente apurados e instigantes. Adorei a personagem Mary e a forma como ela é seguidamente (re)apresentada. Não sei até que ponto meus elogios se concentram apenas à série, acho que é impossível não elogiar também, de quebra, a fabulosa escritora Margaret Atwood.
De verdade, que coisa boa poder assistir a uma adaptação dessas! A ambientação também é estupenda - nunca gostei de Downton Abbey e sinto que Alias Grace consegue, de uma forma similar, retratar uma infinidade de assuntos referentes ao século XIX, principalmente no âmbito doméstico, sem ser maçante.
O Canto da Sereia
4.0 309Isis Valverde (ao contrário da maioria das atrizes mais bonitas da globo) atua de verdade, não é só mais um rostinho bonito, além de se entregar de coração e convencer. Convencer muito! Ela, como baiana, não me deixou cismada em nenhum momento. Eu simplesmente acreditava que ela fosse uma musa do axé, uma filha de Iemanjá. A minissérie é muito interessante. Os personagens são profundos, têm psiquês recheadas de poréns e fraquezas. Marcos Palmeira e João Miguel deram um verdadeiro show com seus personagens. O fato do enredo ter sido fácil de ser calculado nos últimos minutos só mostra o quão interessado o telespectador ficou em desvendar o mistério do assassinato. A cada nova descoberta do delegado, eu ficava mais intrigada em resolver por mim mesma aquilo tudo. Poucas são as minisséries que chegam a esse ponto de me fazer envolver. Tirei o chapéu, ''meu nego'' rs.
InuYasha (8ª Temporada)
4.4 53contém spoiler e muito, muito amor.
Sukitte Ii na yo.
4.0 45Putz, detesto não poder ver a seqüência de um episódio que gosto. Vamos lá, disponibilizem logo o segundo!
InuYasha (8ª Temporada)
4.4 53Não há bem que sempre dure.
Ahhhhhhhhhhhhnnhhhhhh *lágrimas*
Lindo. Simplesmente lindo o final. Não tenho palavras. Acho que a sensação que guardo aqui dentro vai ficar inalterada. É a minha forma de agradecer a Rumiko pela genialidade e sensibilidade. Marcou minha vida, de verdade. É algo que poucos filmes/desenhos conseguem fazer.
InuYasha (1ª Temporada)
4.3 180 Assista Agorao Inuyasha deveria existir. É isso. É o único anime que realmente me fez ficar chateada por ser um ''desenho animado''. É tão perfeito, bem construído, apaixonante, criativo.... desde pequena eu adoro e continuo adorando. Fã mesmo - e assino embaixo. Dificilmente vai existir um anime que supere esse
A História de Marilyn Monroe
3.8 51 Assista Agoranão gosto da atriz que escolheram. ela simplesmente não se parece com a Marilyn Monroe.
The Tudors (4ª Temporada)
4.3 83 Assista Agorasó espero que essas trilhoes de peles da série sejam falsas, senao a série ia perder todo o meu prestígio
That '70s Show (3ª Temporada)
4.4 112melhor série ever
Hoje é Dia de Maria 1ª Jornada
4.3 212rodrigo santoro estava muito bom nesse seriado e eu concordo com a thais scarlet que carolina oliveira era uma atriz muito melhor quando pequena, hoje em dia passa uma coisa 'enjoada' pra todos os personagens que interpreta.
Capitu
4.5 629de tão lindo chega a ser revoltante. amei, no duro.
Som e Fúria
4.4 103gostei muito dessa série, fiquei triste por ter acabado