Retrato sob medida das barbaridades que se cometeram nas repúblicas de bananas que eram os países sul-americanos à época das respectivas ditaduras. Brutal choque de realidade dos porões desses países, e as arbitrariedades que se cometia a cada dia pelos militares com a cobertura/conivência da sociedade que fechava os olhos para os desaparecimentos e execuções que era corrente naqueles dias. Muito boa radiografia dos anos de chumbo, a começar pelo golpe de Estado no Chile, e o consequente assassinato de Salvador Allende. A partir daí, o que houve foi uma desbaratada caça às bruxas, com prisões ilegais e leis marciais, que se espalhou por toda América do Sul. Isso tudo, em nome do combate ao marxismo, que "eles" acreditavam ser uma ameaça ao nosso continente. A participação dos militares brasileiros é relatada, e isso só nos faz envergonhar das pessoas que nos comandavam naquela época. Quando mais não seja, o documentário serve pra nos mostrar, que não devemos nunca mais, aceitar a volta de qualquer tipo de ditadura, visto que os prejuízos até hoje repercutem nas nossas vidas. Indispensável para conhecimento da pior parte da história do nosso pais. Oxalá isso nunca mais se repita conosco !!
A virtude do filme é ter criado esse casal improvável, formado por Miklos e Glória Pires. Miklos é aquele malandro do bem...que, a rigor, nunca se interessaria por por uma incauta como a personagem Baby. Aliás, Miklos criou esse rótulo para si mesmo, vide o seu personagem em "O invasor",que tem a mesma linguagem marginal e comportamento idem. Glória Pires, sim, foge completamente do seu rótulo de atriz da "vênus platinada" e incorpora uma figura despojada de tudo, incluindo-se aí, amor-próprio. E sai-se muito bem. Me causou até um certo constrangimento, ouvir tanto palavrão vindo de quem veio. Essa ruptura com a mesmice configura um avanço na carreira dessa excepcional atriz. Até porque, ela não tem um repertório significativo em se tratando de cinema. Resumo da ópera: o filme se sustenta, basicamente na atuação dos dois protagonistas. Nada muito além disso. A diferença entre os dois, é que uma optou por se reinventar, e o outro, sem qualquer ousadia, teima em se repetir.
Quanta bobagem!!! Sagaz foi a Andrey Tautou que pulou fora dessa roubada. O mesmo não pode se dizer de Tom Hanks,a quem considero um dos meus atores favoritos, mas que dessa vez pisou na bola, ao aceitar o convite. Subscrevo "ipsis literis" o comentário feito abaixo pelo Sihan Felix, que foi muito feliz em sua explanação. Ponto.
Ótima continuação de "Albergue espanhol". Cheguei a temer que Xavier fosse beócio a ponto de preferir Célia a Wendy. Felizmente, não obstante a sua descrença nas relações duradouras, ele pareceu ter feito a escolha certa. A lamentar, o papel nada expressivo de Andrey Tautou, que pouco deu o ar de sua graça como grande atriz, que é. A registrar, a incrível semelhança entre Kelly Reilly, a Wendy, e a modelo/apresentadora brasileira, Mariana Weickert. Ao menos, a mim, lembrou muito !!
Ótimas atuações do par central, num filme que se passa grande parte do tempo em plano único. A lembrança dos nomes dos imigrantes ilustres que aqui chegaram em busca de terras sem conflito, no final do filme, chega a emocionar. Nomes esses, que contribuiram enormemente pras artes e espetáculos no nosso país. Brilhante registro de época.
Interpretada por Ludivine Sagnier, a protagonista Gabrielle transita entre os braços de um escritor maduro(Francois Berleand)e os de um jovem bom vivant(Benoit Magimel). Ela é a doce moça do tempo de um canal de televisão e se entrega às vontades do intelectual, mesmo quando humilhada. Ao mesmo tempo, aceita o galanteio do outro, ricaço e um porto aparentemente mais seguro. Nesse drama policial de humor sutil, o diretor francês Claude Chabrol usa sua habitual sofisticação para criticar o individualismo na sociedade moderna. Programão !!!
Filme mega trash!! Filme "B" que nos remete ao gênero terrir. Alguns efeitos bem legais, porém em nada lembra trabalhos anteriores do Sam Raimi. É preciso assisti-lo sem o menor comprometimento com a verdade, e sim como pura diversão. Vale um destaque pro final, que surpreende sim, pelo andar da carruagem que o enredo sugeria. Veja sem medo !! rss
Deprimente o final da trilogia "O declínio do imperío americano"..."Invasões Bárbaras"... Totalmente fora do tom e non sense...Aliás, da trilogia, eu só salvo mesmo o segundo, "Invasões...", esse sim um filme filme emocionante e bem humorado, na dose certa. Diferente de "A era da inocência", com seu humor hiperbólico e apelativo. Assisti ao filme com a expectativa de que em algum momento brotasse lampejos de genialidade com que Denys Arcand já nos premiou em "Invasões...". Ledo engano. O filme é fraco do início ao fim. Uma pena, ver terminar essa trilogia de forma tão decepcionante!!
Vai me desculpar, Nani, adoro vc, mas dispensável foi esse seu comentário. Dizer que a maioria dos filmes de Woody Allen é dispensável, é querer ser mais realista que o rei. Gosto da maioria dos seus comentários, mas esse eu não podia deixar passar batido. Sem ressentimentos, ok ? bjo.
Julliane Moore é mesmo corajosa. Em "Pecados inocentes" ela masturba e transa com o próprio filho!!! Em "O preço.." não há tamanha ousadia, mas na passagem em que contracena na cama com Amanda Seyfried,ela provoca reações de todo calibre. Por sinal, linda a cena. Não gostei do desfecho, um tanto arranjado e politicamente correto demais,além de ter sido inventado, em relação ao original francês. No entanto, ver Moore em forma e Amanda, exalando sensualidade por todos os poros, vale com certeza, a hora e meia sentado na poltrona.
Filme tenso. Existe um remake bem mais tórrido em cartaz nos cinemas, de nome "O preço da traição". Mas cinema francês, tem sempre um toque de elegância que o diferencia. Assistam e comparem !!
Lembra muito "Infidelidade" mesmo!! A diferença é a estupenda atuação de Kristin Scott Thomas,superior a de Diane Lane no filme americano. Um thriller que envolve do começo ao fim, e surpreende. Não cria um final politicamente correto como o do filme citado acima. E, só faz confirmar o que esse tipo de filme ensina : a paixão é o caos !!! Gostei.
Samia, reitero a impressão de que vc não estamos falando a mesma língua. É óbvio que o filme trata da relação prosaica de duas mulheres que vivem em mundos diferentes. Como inúmeros outros filmes com o mesmo tema. Alguns bem superiores, no meu enteder. Só que, ao meu ver, um filme, não se encerra em si mesmo. Ele traz, ou deveria trazer, uma mensagem embutida. Isso pra filmes ditos sérios, existem as excessões, é evidente. Quando eu me disponho a assisti-los, faço um exercício de imaginação, pra enxergar alguma possibilidade de ele ser factível ou não. Se eu quiser assistir à filmes surreais, eu procuro na prateleira de ficção científica, e não de drama ou romance. Está claro pra mim, que essa história poderia muito bem ser exequível. Mas isso não anula a minha impressão de que o tema poderia ter sido aprofundado e/ou melhor explorado, já que todas as condições se ofereciam pra isso. Pessoas não precisam ser inteligentes pra viverem em harmonia, basta ser flexível e não prepotente. Sei muito bem, que não seriam as duas docentes, que resolveriam a questão bélica que parece insolúvel, Samia. No entanto, o assunto sequer é abordado. Qual o sentido, então, de se configurar personagens tão antípodas, nas suas raízes, se não se quer tocar na ferida? Minha avaliação negativa em relação ao filme, se deve justamente à essa omissão, como se uma ótima oportunidade pra discussão dessas diferenças, tivesse sido desperdiçada. Não sou incauto a ponto de achar que um filme tem o condão de resolver problemas seculares. Mas, o mínimo que eu espero deles, é que tenha o arrojo de enfocar o assunto sem medo de melindres. Fazer um filme pra ter a unanimidade de opinião, não acrescenta nada às pessoas que buscam reflexões. E não sou eu quem conspira pra que não haja compreensão e entendimento entre as partes, como vc insinua. Só estou sendo realista. E tem uma frase de um grande pensador que diz assim: "Não se pode encobrir a nudez forte da verdade, com o manto diáfano da fantasia". E é isso o que vc parece querer fazer. Saudações.
Exemplo tenebroso de quão desvalorizada é a vida pra determinados grupos,que usam a fé como pretexto para realizar barbáries contra inocentes, que nada tem a ver com o desprezo que eles nutrem pela própria vida e a de terceiros.
6 minutos atrássergio roberto broder disse:Olá, Samia, tudo bem? Quero imaginar que vc não tenha entendido muito bem o meu comentário sobre o filme "Arranged"... Eu não estava tratando a relação dos dois povos de forma pontual. Não me prendi ao microcosmo do filme em si. Quando eu me referia a "onirismo", é pelo fato de que não parece haver qualquer perspectiva, de esse bom ralacionamento do filme, ser tranportado para as regiões em conflito,como vc mesma pontuou. Se vc tivesse prestado atenção, teria observado que eu fiz menção aos "radicais dos dois lados",que nunca desempenhariam os papéis das duas professoras na vida real. Essas sim, dão um belo exemplo de tolerância e respeito mútuo. Se vc gosta de viver no mundo irreal dos filmes e quer ignorar a realidade à sua volta, tem todo direito pra isso. Mas me permita fazer essa leitura de que, por força das intransigências de ambos os lados, dificilmente teremos um cenário que ao menos se aproxime do mundo ideal do filme. Ultrapassado é agir como essas figuras supracitadas, que não respeitam a diversidade. E foi exatamente isso o que vc fez. Por último me permita dizer que o filme é sim, fraco até mandar parar. Essa é a minha opinião. E felizmente ainda vivemos em um país democrático, ao contrário de alguns, de onde vem esses radicais. Por ora, isso é tudo ! Continue emitindo sua opinião sem censuras...isso é bastante salutar ! Até a próxima.
Mais um espetacular filme do diretor de "Do outro lado". Ouso dizer que "Contra.." é ainda melhor do que o seu sucessor. Totalmente intenso, o filme não deve agradar a todos os paladares. A bela e talentosa atriz Sibel Kakilli, dá um show de interpretação na pele de uma jovem louca pra quebrar os próprios grilhões, em busca de uma vida de liberdade e descobertas, nem que pra isso, se sujeite a um casamento de conveniência. Só que nem tudo corre como o previsto. Eles se apaixonam. E a partir daí, uma série de idiossincrasias vira a vida de ambos pelo avesso. Mas não pense em nada relacionado á romances toscos. Muito ao contrário, trata-se de relação sempre flertando com o limite da insanidade. As cenas de sexo e sangue parecem estar incrivelmente ajustadas ao contexto da história. Nada gratuito. Um filme que se assiste com interesse crescente, até o seu final, sem concessões. De sangue tão quente, o filme parece saído de algum país dos trópicos. Mas, como é sabido, alguns temas são realmente universais. Fiquei impressionado positivamente, o que só reforça a impressão de que Fatih Akin é um dos melhores diretores que tem na praça atualmente. Favorito !!
Filme merecedor de muitos elogios. A começar pela escolha do elenco. Ninguém melhor do que Frank Langella pra fazer um Richard Nixon acuado e intimidador, ao mesmo tempo. Sua faceta mercenária fica muito bem evidenciada nesse filme, como quando os seus olhos brilham tão logo seu assessor revela a proposta de Frost pela entrevista. Em contrapartida, seus olhos se enchem de lágrima quando relembra sua infância difícil ao mesmo interlocutor. Nixon era um homem multifacetado, com muito mais nódoas que virtudes em seu curriculum. E, seu gesto tresloucado no episódio Watergate, colocou em risco as instituições democráticas de seu país, provocando um estremecimento da confiança da população nessas mesmas instituições, incluindo nelas a Justiça. Ainda em relação ao filme, penso eu que a atuação de Michael Sheen foi algo histriônica, chegando as vezes às raias do caricato. Só na parte final, já na entrevista é que sua postura se torna mais sóbria e passa alguma credibilidade. A história só faz sentido pra quem conhece as razões que levaram o presidente americano à renúncia. Do contrário, não há a menor condição de entendimento. Perde-se, por completo, o fio condutor. E pra amarrar bem essa história, quase que essa como uma continuação daquela, é indispensável, a meu ver, conhecer um filme excepcional sobre os meandros de Watergate chamado "Todos os homens do Presidente", com ninguém menos que Dustin Hoffman e Robert Redford, a melhor tradução do que foi esse episódio que envergonhou e causa melindre até hoje, ao povo americano. Os dois,no papel dos jornalistas Bernstein e Woodward, do Washington Post, que buscaram implacavelmente a verdade, apesar da desconfiança até de seus superiores, de que essa investigação fosse levada a termo. Esse filme sim, é o retrato mais fidedigno do que se passou naqueles dias. Enquanto Frost/Nixon trata mais especificamente da pós-renúncia e não do que a motivou. Considero ambos complementares. Mas este não existe sem aquele. É assim que eu penso !!
Filme genial de Daniel Burman!! Vai direto pros meus favoritos!!! Diálogos inteligentes, sem ser pedantes. Filme com alta densidade, mas sem abrir mão do humor, como na cena em que Leonardo persegue a sua dentista ao som do "Bolero" de Ravel dentro de um shopping. Ou na cena em que ele tenta ler o livro do genro em um restaurante e se vê importunado pelo que parece ser o garçon, que paga uma de escritor. Isso sem falar na parte final da fita argentina que faz uma homenagem à terra santa, com imagens belíssimas de Israel, do que parece ser o Mar Morto, em um paradisíaco registro das belezas naturais que aquela parte do mundo nos oferece pra contemplar. Admirável !!
No início, lembra vagamente à "Os sonhadores". Mas logo se vê que Garrel segue uma linha muito mais hermética que Bertolucci. Ele explora com muito mais propriedade as contradições daquele ano de 68. As revoltas estudantis emcampando uma revolução que eles criam possível, mas que logo se viram impotentes de praticar sem a adesão do proletariado, que, como diz um estudante, estaria mais interessada em "tirar dinheiro do patrão". Os questionamentos sobre o que realmente importa nessa vida, numa conversa entre os estudantes, produz um dos melhores momentos da película francesa. Concordo que o filme é de difícil digestão, mas Garrel (O Philippe) é assim mesmo, provocador, intrincado,intimista...E sem concessões. Concordo com Filipe Isidro: É uma das obras mais eruditas dos últimos tempos. Passa a régua !!!
Bola fora de Selton Mello!!! Embora em um filme medonho como esse, ele ainda consiga se sobressair. Só justifica sua presença se for pra fazer caixa pra algo à altura do seu talento. Mesmo num filme insosso como esse,ele consegue nos arrancar alguns bons risos. E não dá pra ignorar a presença de Luana Piovani, que,a despeito do seu cérebro de ameba, prende a atenção de qualquer marmanjo quando em cena. A ponta de Fernanda Torres vale qualquer ingresso. E Selton, chega de filmes caça-niqueis e volte a fazer filmes de qualidade que só ele sabe fazer.
Totalmente escatológico!! Lembra, em algumas passagens a Borat, sem a mesma veia cômica de Sacha Cohen. Zomba, de forma algo grotesca, do insolúvel conflito entre os radicais islâmicos palestinos e os israelenses. Mas, confesso, que me arrancou boas risadas, o deboche em forma de ator, chamado Adam Sandler. Divertido !
Condor
4.0 7Retrato sob medida das barbaridades que se cometeram nas repúblicas de bananas que eram os países sul-americanos à época das respectivas ditaduras. Brutal choque de realidade dos porões desses países, e as arbitrariedades que se cometia a cada dia pelos militares com a cobertura/conivência da sociedade que fechava os olhos para os desaparecimentos e execuções que era corrente naqueles dias. Muito boa radiografia dos anos de chumbo, a começar pelo golpe de Estado no Chile, e o consequente assassinato de Salvador Allende. A partir daí, o que houve foi uma desbaratada caça às bruxas, com prisões ilegais e leis marciais, que se espalhou por toda América do Sul. Isso tudo, em nome do combate ao marxismo, que "eles" acreditavam ser uma ameaça ao nosso continente. A participação dos militares brasileiros é relatada, e isso só nos faz envergonhar das pessoas que nos comandavam naquela época. Quando mais não seja, o documentário serve pra nos mostrar, que não devemos nunca mais, aceitar a volta de qualquer tipo de ditadura, visto que os prejuízos até hoje repercutem nas nossas vidas. Indispensável para conhecimento da pior parte da história do nosso pais. Oxalá isso nunca mais se repita conosco !!
É Proibido Fumar
3.1 256A virtude do filme é ter criado esse casal improvável, formado por Miklos e Glória Pires. Miklos é aquele malandro do bem...que, a rigor, nunca se interessaria por por uma incauta como a personagem Baby. Aliás, Miklos criou esse rótulo para si mesmo, vide o seu personagem em "O invasor",que tem a mesma linguagem marginal e comportamento idem. Glória Pires, sim, foge completamente do seu rótulo de atriz da "vênus platinada" e incorpora uma figura despojada de tudo, incluindo-se aí, amor-próprio. E sai-se muito bem. Me causou até um certo constrangimento, ouvir tanto palavrão vindo de quem veio. Essa ruptura com a mesmice configura um avanço na carreira dessa excepcional atriz. Até porque, ela não tem um repertório significativo em se tratando de cinema. Resumo da ópera: o filme se sustenta, basicamente na atuação dos dois protagonistas. Nada muito além disso. A diferença entre os dois, é que uma optou por se reinventar, e o outro, sem qualquer ousadia, teima em se repetir.
Gran Torino
4.2 1,5K Assista AgoraFraco !! É muito Clint Eastwood pra pouco filme !
Anjos e Demônios
3.5 1,6K Assista AgoraQuanta bobagem!!! Sagaz foi a Andrey Tautou que pulou fora dessa roubada. O mesmo não pode se dizer de Tom Hanks,a quem considero um dos meus atores favoritos, mas que dessa vez pisou na bola, ao aceitar o convite. Subscrevo "ipsis literis" o comentário feito abaixo pelo Sihan Felix, que foi muito feliz em sua explanação. Ponto.
Bonecas Russas
3.7 142Ótima continuação de "Albergue espanhol".
Cheguei a temer que Xavier fosse beócio a ponto de preferir Célia a Wendy. Felizmente, não obstante a sua descrença nas relações duradouras, ele pareceu ter feito a escolha certa. A lamentar, o papel nada expressivo de Andrey Tautou, que pouco deu o ar de sua graça como grande atriz, que é. A registrar, a incrível semelhança entre Kelly Reilly, a Wendy, e a modelo/apresentadora brasileira, Mariana Weickert. Ao menos, a mim, lembrou muito !!
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraMerecia não só o Oscar de melhor filme estrangeiro como o de melhor filme de 2009. Excelente! (2)
Tempos de Paz
3.8 303 Assista AgoraÓtimas atuações do par central, num filme que se passa grande parte do tempo em plano único. A lembrança dos nomes dos imigrantes ilustres que aqui chegaram em busca de terras sem conflito, no final do filme, chega a emocionar. Nomes esses, que contribuiram enormemente pras artes e espetáculos no nosso país. Brilhante registro de época.
Uma Garota Dividida Em Dois
3.2 17Interpretada por Ludivine Sagnier, a protagonista Gabrielle transita entre os braços de um escritor maduro(Francois Berleand)e os de um jovem bom vivant(Benoit Magimel). Ela é a doce moça do tempo de um canal de televisão e se entrega às vontades do intelectual, mesmo quando humilhada. Ao mesmo tempo, aceita o galanteio do outro, ricaço e um porto aparentemente mais seguro. Nesse drama policial de humor sutil, o diretor francês Claude Chabrol usa sua habitual sofisticação para criticar o individualismo na sociedade moderna. Programão !!!
Arraste-me para o Inferno
2.8 2,8K Assista AgoraFilme mega trash!! Filme "B" que nos remete ao gênero terrir. Alguns efeitos bem legais, porém em nada lembra trabalhos anteriores do Sam Raimi. É preciso assisti-lo sem o menor comprometimento com a verdade, e sim como pura diversão. Vale um destaque pro final, que surpreende sim, pelo andar da carruagem que o enredo sugeria. Veja sem medo !! rss
A Era da Inocência
3.5 27Deprimente o final da trilogia "O declínio do imperío americano"..."Invasões Bárbaras"...
Totalmente fora do tom e non sense...Aliás, da trilogia, eu só salvo mesmo o segundo, "Invasões...", esse sim um filme filme emocionante e bem humorado, na dose certa. Diferente de "A era da inocência", com seu humor hiperbólico e apelativo.
Assisti ao filme com a expectativa de que em algum momento brotasse lampejos de genialidade com que Denys Arcand já nos premiou em "Invasões...". Ledo engano. O filme é fraco do início ao fim. Uma pena, ver terminar essa trilogia de forma tão decepcionante!!
Vicky Cristina Barcelona
3.8 2,1KVai me desculpar, Nani, adoro vc, mas dispensável foi esse seu comentário. Dizer que a maioria dos filmes de Woody Allen é dispensável, é querer ser mais realista que o rei.
Gosto da maioria dos seus comentários, mas esse eu não podia deixar passar batido.
Sem ressentimentos, ok ?
bjo.
O Preço da Traição
3.3 1,1K Assista AgoraJulliane Moore é mesmo corajosa. Em "Pecados inocentes" ela masturba e transa com o próprio filho!!! Em "O preço.." não há tamanha ousadia, mas na passagem em que contracena na cama com Amanda Seyfried,ela provoca reações de todo calibre. Por sinal, linda a cena. Não gostei do desfecho, um tanto arranjado e politicamente correto demais,além de ter sido inventado, em relação ao original francês. No entanto, ver Moore em forma e Amanda, exalando sensualidade por todos os poros, vale com certeza, a hora e meia sentado na poltrona.
Nathalie X
3.3 23Filme tenso. Existe um remake bem mais tórrido em cartaz nos cinemas, de nome "O preço da traição". Mas cinema francês, tem sempre um toque de elegância que o diferencia. Assistam e comparem !!
Partir
3.2 42 Assista AgoraLembra muito "Infidelidade" mesmo!!
A diferença é a estupenda atuação de Kristin Scott Thomas,superior a de Diane Lane no filme americano. Um thriller que envolve do começo ao fim, e surpreende. Não cria um final politicamente correto como o do filme citado acima.
E, só faz confirmar o que esse tipo de filme ensina : a paixão é o caos !!! Gostei.
Alguém que me ame de verdade
3.9 21 Assista Agora@samia
Samia, reitero a impressão de que vc não estamos falando a mesma língua.
É óbvio que o filme trata da relação prosaica de duas mulheres que vivem em mundos diferentes. Como inúmeros outros filmes com o mesmo tema. Alguns bem superiores, no meu enteder. Só que, ao meu ver, um filme, não se encerra em si mesmo. Ele traz, ou deveria trazer, uma mensagem embutida. Isso pra filmes ditos sérios, existem as excessões, é evidente. Quando eu me disponho a assisti-los, faço um exercício de imaginação, pra enxergar alguma possibilidade de ele ser factível ou não. Se eu quiser assistir à filmes surreais, eu procuro na prateleira de ficção científica, e não de drama ou romance. Está claro pra mim, que essa história poderia muito bem ser exequível. Mas isso não anula a minha impressão de que o tema poderia ter sido aprofundado e/ou melhor explorado, já que todas as condições se ofereciam pra isso. Pessoas não precisam ser inteligentes pra viverem em harmonia, basta ser flexível e não prepotente. Sei muito bem, que não seriam as duas docentes, que resolveriam a questão bélica que parece insolúvel, Samia. No entanto, o assunto sequer é abordado. Qual o sentido, então, de se configurar personagens tão antípodas, nas suas raízes, se não se quer tocar na ferida?
Minha avaliação negativa em relação ao filme, se deve justamente à essa omissão, como se uma ótima oportunidade pra discussão dessas diferenças, tivesse sido desperdiçada. Não sou incauto a ponto de achar que um filme tem o condão de resolver problemas seculares. Mas, o mínimo que eu espero deles, é que tenha o arrojo de enfocar o assunto sem medo de melindres. Fazer um filme pra ter a unanimidade de opinião, não acrescenta nada às pessoas que buscam reflexões. E não sou eu quem conspira pra que não haja compreensão e entendimento entre as partes, como vc insinua. Só estou sendo realista. E tem uma frase de um grande pensador que diz assim: "Não se pode encobrir a nudez forte da verdade, com o manto diáfano da fantasia". E é isso o que vc parece querer fazer.
Saudações.
Ato Terrorista
3.0 8Exemplo tenebroso de quão desvalorizada é a vida pra determinados grupos,que usam a fé como pretexto para realizar barbáries contra inocentes, que nada tem a ver com o desprezo que eles nutrem pela própria vida e a de terceiros.
Os Normais 2 - A Noite Mais Maluca de Todas
3.1 903Achei podre...e não ri em momento algum!
O primeiro filme é um milhão de vezes melhor! (2)
Alguém que me ame de verdade
3.9 21 Assista Agora6 minutos atrássergio roberto broder disse:Olá, Samia, tudo bem? Quero imaginar que vc não tenha entendido muito bem o meu comentário sobre o filme "Arranged"...
Eu não estava tratando a relação dos dois povos de forma pontual. Não me prendi ao microcosmo do filme em si. Quando eu me referia a "onirismo", é pelo fato de que não parece haver qualquer perspectiva, de esse bom ralacionamento do filme, ser tranportado para as regiões em conflito,como vc mesma pontuou. Se vc tivesse prestado atenção, teria observado que eu fiz menção aos "radicais dos dois lados",que nunca desempenhariam os papéis das duas professoras na vida real. Essas sim, dão um belo exemplo de tolerância e respeito mútuo. Se vc gosta de viver no mundo irreal dos filmes e quer ignorar a realidade à sua volta, tem todo direito pra isso. Mas me permita fazer essa leitura de que, por força das intransigências de ambos os lados, dificilmente teremos um cenário que ao menos se aproxime do mundo ideal do filme.
Ultrapassado é agir como essas figuras supracitadas, que não respeitam a diversidade. E foi exatamente isso o que vc fez. Por último me permita dizer que o filme é sim, fraco até mandar parar.
Essa é a minha opinião.
E felizmente ainda vivemos em um país democrático, ao contrário de alguns, de onde vem esses radicais.
Por ora, isso é tudo !
Continue emitindo sua opinião sem censuras...isso é bastante salutar !
Até a próxima.
Contra a Parede
4.1 156Mais um espetacular filme do diretor de "Do outro lado". Ouso dizer que "Contra.." é ainda melhor do que o seu sucessor. Totalmente intenso, o filme não deve agradar a todos os paladares. A bela e talentosa atriz Sibel Kakilli, dá um show de interpretação na pele de uma jovem louca pra quebrar os próprios grilhões, em busca de uma vida de liberdade e descobertas, nem que pra isso, se sujeite a um casamento de conveniência. Só que nem tudo corre como o previsto. Eles se apaixonam. E a partir daí, uma série de idiossincrasias vira a vida de ambos pelo avesso. Mas não pense em nada relacionado á romances toscos. Muito ao contrário, trata-se de relação sempre flertando com o limite da insanidade. As cenas de sexo e sangue parecem estar incrivelmente ajustadas ao contexto da história. Nada gratuito. Um filme que se assiste com interesse crescente, até o seu final, sem concessões. De sangue tão quente, o filme parece saído de algum país dos trópicos. Mas, como é sabido, alguns temas são realmente universais. Fiquei impressionado positivamente, o que só reforça a impressão de que Fatih Akin é um dos melhores diretores que tem na praça atualmente. Favorito !!
Frost/Nixon
3.9 246 Assista AgoraFilme merecedor de muitos elogios. A começar pela escolha do elenco. Ninguém melhor do que Frank Langella pra fazer um Richard Nixon acuado e intimidador, ao mesmo tempo. Sua faceta mercenária fica muito bem evidenciada nesse filme, como quando os seus olhos brilham tão logo seu assessor revela a proposta de Frost pela entrevista. Em contrapartida, seus olhos se enchem de lágrima quando relembra sua infância difícil ao mesmo interlocutor. Nixon era um homem multifacetado, com muito mais nódoas que virtudes em seu curriculum. E, seu gesto tresloucado no episódio Watergate, colocou em risco as instituições democráticas de seu país, provocando um estremecimento da confiança da população nessas mesmas instituições, incluindo nelas a Justiça. Ainda em relação ao filme, penso eu que a atuação de Michael Sheen foi algo histriônica, chegando as vezes às raias do caricato. Só na parte final, já na entrevista é que sua postura se torna mais sóbria e passa alguma credibilidade.
A história só faz sentido pra quem conhece as razões que levaram o presidente americano à renúncia. Do contrário, não há a menor condição de entendimento. Perde-se, por completo, o fio condutor. E pra amarrar bem essa história, quase que essa como uma continuação daquela, é indispensável, a meu ver, conhecer um filme excepcional sobre os meandros de Watergate chamado "Todos os homens do Presidente", com ninguém menos que Dustin Hoffman e Robert Redford, a melhor tradução do que foi esse episódio que envergonhou e causa melindre até hoje, ao povo americano. Os dois,no papel dos jornalistas Bernstein e Woodward, do Washington Post, que buscaram implacavelmente a verdade, apesar da desconfiança até de seus superiores, de que essa investigação fosse levada a termo. Esse filme sim, é o retrato mais fidedigno do que se passou naqueles dias. Enquanto Frost/Nixon trata mais especificamente da pós-renúncia e não do que a motivou. Considero ambos complementares. Mas este não existe sem aquele. É assim que eu penso !!
Ninho Vazio
3.5 30Filme genial de Daniel Burman!! Vai direto pros meus favoritos!!! Diálogos inteligentes, sem ser pedantes. Filme com alta densidade, mas sem abrir mão do humor, como na cena em que Leonardo persegue a sua dentista ao som do "Bolero" de Ravel dentro de um shopping. Ou na cena em que ele tenta ler o livro do genro em um restaurante e se vê importunado pelo que parece ser o garçon, que paga uma de escritor.
Isso sem falar na parte final da fita argentina que faz uma homenagem à terra santa, com imagens belíssimas de Israel, do que parece ser o Mar Morto, em um paradisíaco registro das belezas naturais que aquela parte do mundo nos oferece pra contemplar. Admirável !!
Amantes Constantes
3.6 135No início, lembra vagamente à "Os sonhadores". Mas logo se vê que Garrel segue uma linha muito mais hermética que Bertolucci. Ele explora com muito mais propriedade as contradições daquele ano de 68. As revoltas estudantis emcampando uma revolução que eles criam possível, mas que logo se viram impotentes de praticar sem a adesão do proletariado, que, como diz um estudante, estaria mais interessada em "tirar dinheiro do patrão". Os questionamentos sobre o que realmente importa nessa vida, numa conversa entre os estudantes, produz um dos melhores momentos da película francesa. Concordo que o filme é de difícil digestão, mas Garrel (O Philippe) é assim mesmo, provocador, intrincado,intimista...E sem concessões. Concordo com Filipe Isidro: É uma das obras mais eruditas dos últimos tempos. Passa a régua !!!
A Mulher Invisível
3.1 1,2K Assista AgoraBola fora de Selton Mello!!! Embora em um filme medonho como esse, ele ainda consiga se sobressair. Só justifica sua presença se for pra fazer caixa pra algo à altura do seu talento. Mesmo num filme insosso como esse,ele consegue nos arrancar alguns bons risos. E não dá pra ignorar a presença de Luana Piovani, que,a despeito do seu cérebro de ameba, prende a atenção de qualquer marmanjo quando em cena. A ponta de Fernanda Torres vale qualquer ingresso. E Selton, chega de filmes caça-niqueis e volte a fazer filmes de qualidade que só ele sabe fazer.
Zohan: O Agente Bom de Corte
2.5 957 Assista AgoraTotalmente escatológico!! Lembra, em algumas passagens a Borat, sem a mesma veia cômica de Sacha Cohen. Zomba, de forma algo grotesca, do insolúvel conflito entre os radicais islâmicos palestinos e os israelenses. Mas, confesso, que me arrancou boas risadas, o deboche em forma de ator, chamado Adam Sandler. Divertido !