Essa série entrega 100% aquilo que se propõe a ser. Dentro dessas produções assentadas na nostalgia, diria que é a melhor. Que baita trabalho de roteiro. Eu teria curiosidade de saber se ela é capaz de dialogar também com o público mais jovem.
Gostei demais, ainda tô tentando entender o motivo. Talvez por ser uma mistura de Super Choque com Liga da Justiça banhada à sangue? Mas tem algo que me incomoda aqui, parece uma produção sem alma, não sei se é por causa da técnica de animação bastante simplória ou por causa da dublagem (incrivelmente repleta de estrelas) perfeitinha demais.
Fazendo eco aqui, é simplesmente uma das melhores animações de todos os tempos. Um primor de roteiro e de produção. Estou chocado, e nunca joguei LOL. Netflix acertou muito.
Adorei a série, mas não por "explorar vários conceitos filosóficos" (foi o que me pescou, mas Cowboy Bebop, no máximo, flerta com esses conceitos), e sim pela ótima e bem equilibrada mistura de cinema noir com despretensão, temperada com o característico humor japonês e ambientada no espaço. É uma produção bem peculiar, e a trilha musical é sensacional.
Começou muito bem, mas com o "esclarecimento" do mistério acabou próxima de um dramalhão de fundo sobrenatural. A ambientação da série é muito boa e há alguns diálogos realmente bem escritos.
Olha, eu achei a produção bastante competente, digo até que é uma prova do fortalecimento do audiovisual brasileiro. Claro que poderia ampliar o foco, discutir a questão das supostas curas, trazer gente pra analisar o fenômeno do ponto de vista psicológico/cultural. Mas foi feita uma escolha de abordagem, e não se pode negar que a visão das vítimas é a mais impactante e importante.
São incontáveis os paralelos que se pode traçar a partir dessa dualidade carnívoro/herbívoro. A mais evidente, que me ocorreu no início da série, é homem/mulher. Mas também cabem forte/fraco, rico/pobre... em todas essas discussões, uma das partes tem que frear seus instintos ou inclinações naturais em prol de um mundo mais igualitário, pacífico, digno. Em prol da civilização, enquanto a outra parte deve buscar se impor, ou empoderar-se, mas de uma maneira positiva, buscando a igualdade. O desenrolar dessas premissas e a maneira como cada indivíduo reage a elas parece ser a discussão central da série, e é isso que me cativa. No mais, é muito bem escrita e esteticamente primorosa.
Parei de olhar no início da temporada por estar meio saturado da série e dos seus arcos repetitivos, terminei agora por curiosidade e um pouco de saudade também hehe, e gostei do que vi. É inegável que há uma qualidade no roteiro que permeia toda a produção, com altos e baixos, certamente, mas há uma constância, tanto no desenvolvimento de personagens quanto nas discussões envolvendo as relações humanas e formas de organização social. Seguirei acompanhando até o final.
Não sei, a julgar pelos comentários, o pessoal tá querendo que toda produção audiovisual que aborde o racismo seja um tratado sociológico. Não é querer impor regras demais? Pra mim, e aqui uso as palavras do próprio produtor e roteirista Little Marvin, a ideia da série era fazer as pessoas passarem pelas mesmas experiências físicas e psicológicas que os negros passam por causa do racismo (dentro dos possibilidades do audiovisual, é claro). Um exercício de alteridade, portanto, e o fato de ser um exercício mais emocional do que racional foi uma escolha consciente da produção. Claro que não vai agradar à todos, a maneira como nos impactamos perante qualquer obra é relativa, totalmente vinculada ao fator subjetivo. Pessoalmente, foi a produção desse tipo que mais me chocou, a ponto de gerar um sentimento de repulsa pela minha própria etnia. A inserção do sobrenatural na narrativa foi muito bem escrita e trabalhada - o racismo de ontem volta para assombrar a vida daqueles psicologicamente quebrados pelo racismo de hoje. A performance do elenco é excelente, destaco Jeremiah Birkett, que rouba a cena (personagem também muito bem escrito). Concordo que a trama parece um pouco arrastada no início, mas depois o círculo se fecha, com os dois grandiosos episódios finais. Quantos aos aspectos mais técnicos, a qualidade acompanha.
Tanto o argumento quanto sua execução são cativantes, há muita sensibilidade aqui. Os roteiros dos episódios são bem trabalhados, o único problema que vejo é na atuação, que seguidamente parece exagerada, novelesca demais. Tenho assistido quando chego em casa do trabalho, antes de dormir, sincronizando meu relógio com o relógio da série (e vejo que não sou o único). Só fica faltando algum dos pratos fantásticos do Mestre pra acompanhar haha.
Que baita história. A unidade da trama lembra um filme mesmo, com a vantagem que os vários episódios dão ao aprofundamento da narrativa. A produção como um todo é digna de elogios, os atores estão ótimos, com destaque para Merritt Wever. O final (o trecho após a chegada do bando em La Belle) achei um pouco apressado, previsível e com uma montagem confusa, mas nada que comprometa a experiência como um todo.
É, não foi dessa vez. Tudo muito bonito, percebe-se o capricho na fotografia e na direção de arte, mas a busca por uma série histórica que prime pelo realismo e que não apele ao dramalhão clichê continua. Ao menos nessa aqui os personagens falam a língua própria do povo que representam.
Pensando em deixar o bigode só por causa dessa série hahaha. Daquelas que te deixam órfão quando termina. Um verdadeiro primor de roteiro, montagem, fotografia e direção de arte. Os diálogos, na verdade, de tanto preciosismo chegam a ser de difícil compreensão para quem não é falante nativo de inglês. Cada fala é uma declamação, orações longas, vocabulário incomum, metáforas, ironia e insinuações. Não foram poucas as vezes em que tive que voltar cenas para assistir novamente, mas tudo isso só engrandece a obra.
É uma série que mergulha de cabeça na nostalgia. Fan service aqui é mato, mas tudo se encaixa de uma maneira bastante competente, servindo à narrativa. Há respeito e carinho pelo conteúdo e pelo discurso dos filmes, mas há também uma espécie de autocrítica em cima do seu excesso de maniqueísmo. Está sendo uma grata surpresa, fazia tempo que não maratonava uma série. As cenas com Johnny e Daniel são o ponto alto, sem dúvida. Há muita química entre os dois. Algumas atuações destoam, como Tanner Buchanan, mas a história é tão envolvente que não chega a impactar tanto.
Triste ver a franca decadência dessa série. De uma primeira temporada em que o enigma e a filosofia existencialista são trabalhados com primor e sutileza para uma terceira temporada que não passa de um filmezinho genérico de ação cyberpunk temperado com autoajuda, sem falar no acréscimo desnecessário de novos personagens e tramas clichês.
A temporada tem altos e baixos. Com um piloto bastante promissor, colocamos a expectativa lá em cima; ficamos um pouco frustrados com a sequência dos episódios, mas há uma retomada perto do final. Talvez a trama tenha perdido força pela fragmentação do protagonismo; são muitos núcleos e muitos personagens, o que parece ter impedido seu aprofundamento e um maior desenvolvimento. Chris Rock não convence, mas diria que é o único ponto fraco do elenco - Jason Schwartzman e Jessie Buckley estão absolutamente incríveis! Como já falaram, é a temporada menos característica da série. Apesar disso, ainda há muita qualidade e originalidade aqui, seja no texto, nas atuações ou na estética, o que nos instiga a aguardar as próximas temporadas.
Vale pelo ineditismo da abordagem audiovisual de um episódio marcante da história latino-americana (eu, ao menos, não tinha visto nenhuma produção que tratasse do tema até então). Acho importantíssimo que nos enxerguemos nas telas, seja como for. O principal mérito da série é esse - ao lado, é claro, do glorioso trabalho de direção de arte, incluindo aí a pesquisa histórica e a cenografia. O figurino e a maquiagem, sobretudo dos povos nativos, me deixaram de queixo caído (a fotografia contribuiu para destacá-los). A série valeu também por nos proporcionar a experiência de poder ver os prédios e as ruas da antiga Tenochtitlán, e poder escutar o nahuatl, idioma tão peculiar. Quanto à narrativa em si, infelizmente não ficou à altura da produção, com clichês, superficialidade e um tom geral meio novelesco. Os atores também não entregaram muito, com exceção de Marina, Moctezuma e Alvarado.
Como já falaram aqui, é uma série extremamente importante para os nossos dias, tanto pelo conteúdo quanto pela composição étnica da equipe de produção. Consolida uma trincheira que vem sendo aberta recentemente no mundo predominantemente branco do audiovisual. Dito isso, se formos analisar os aspectos mais técnicos, a produção como um todo é extremamente caprichada, mas intercala momentos altos e baixos. A ideia da mistura de gêneros, apesar de interessante, é difícil de se implementar de maneira satisfatória e coerente. Temos aqui aventura, fantasia, terror, drama, discussão política e filosófica, mas fiquei com a impressão de falta de foco, de desenvolvimentos apressados. A parte da fantasia, sobretudo, da magia e da mitologia foi muito pouco aprofundada, gerando certa confusão. Parece que coisas complexas foram meio que jogadas na tela de uma hora pra outra. Mesmo assim, não deixa de ser uma ótima produção. Certamente vou acompanhar.
Baita roteiro! Gostei das discussões que levanta, se as pessoas podem mudar ou não, se a honestidade deve ou não ser um valor central. Tudo num formato bem dinâmico, cheio daquelas reviravoltas boas. E, meu Deus, o que eu ri do Fuches hahaha.
Arquivo 81 (1ª Temporada)
3.6 218 Assista AgoraAchei bem pertinente o vilão de uma série envolvendo restauração de fitas se manifestar através do mofo.
Fora de Órbita - Parte I
3.0 8 Assista AgoraPor que tudo o que o Japão faz é tão bom? Droga!
Cobra Kai (4ª Temporada)
4.0 225 Assista AgoraEssa série entrega 100% aquilo que se propõe a ser. Dentro dessas produções assentadas na nostalgia, diria que é a melhor. Que baita trabalho de roteiro. Eu teria curiosidade de saber se ela é capaz de dialogar também com o público mais jovem.
Segura a Onda (1ª Temporada)
4.3 46 Assista AgoraÉ Seinfeld continuando com um orçamento mais baixo e um George ainda mais idiossincrático. Coisa boa.
Invencível (1ª Temporada)
4.3 398 Assista AgoraGostei demais, ainda tô tentando entender o motivo. Talvez por ser uma mistura de Super Choque com Liga da Justiça banhada à sangue? Mas tem algo que me incomoda aqui, parece uma produção sem alma, não sei se é por causa da técnica de animação bastante simplória ou por causa da dublagem (incrivelmente repleta de estrelas) perfeitinha demais.
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 393Fazendo eco aqui, é simplesmente uma das melhores animações de todos os tempos. Um primor de roteiro e de produção. Estou chocado, e nunca joguei LOL. Netflix acertou muito.
Cowboy Bebop
4.6 251 Assista AgoraAdorei a série, mas não por "explorar vários conceitos filosóficos" (foi o que me pescou, mas Cowboy Bebop, no máximo, flerta com esses conceitos), e sim pela ótima e bem equilibrada mistura de cinema noir com despretensão, temperada com o característico humor japonês e ambientada no espaço. É uma produção bem peculiar, e a trilha musical é sensacional.
Missa da Meia-Noite
3.9 730Começou muito bem, mas com o "esclarecimento" do mistério acabou próxima de um dramalhão de fundo sobrenatural. A ambientação da série é muito boa e há alguns diálogos realmente bem escritos.
Gostei e achei bastante pertinente a analogia vampirismo-ressurreição (como ninguém pensou nisso antes?).
João de Deus: Cura e Crime
3.6 95Olha, eu achei a produção bastante competente, digo até que é uma prova do fortalecimento do audiovisual brasileiro. Claro que poderia ampliar o foco, discutir a questão das supostas curas, trazer gente pra analisar o fenômeno do ponto de vista psicológico/cultural. Mas foi feita uma escolha de abordagem, e não se pode negar que a visão das vítimas é a mais impactante e importante.
Beastars: O Lobo Bom (2ª Temporada)
3.6 40São incontáveis os paralelos que se pode traçar a partir dessa dualidade carnívoro/herbívoro. A mais evidente, que me ocorreu no início da série, é homem/mulher. Mas também cabem forte/fraco, rico/pobre... em todas essas discussões, uma das partes tem que frear seus instintos ou inclinações naturais em prol de um mundo mais igualitário, pacífico, digno. Em prol da civilização, enquanto a outra parte deve buscar se impor, ou empoderar-se, mas de uma maneira positiva, buscando a igualdade. O desenrolar dessas premissas e a maneira como cada indivíduo reage a elas parece ser a discussão central da série, e é isso que me cativa. No mais, é muito bem escrita e esteticamente primorosa.
The Walking Dead (9ª Temporada)
3.7 368 Assista AgoraParei de olhar no início da temporada por estar meio saturado da série e dos seus arcos repetitivos, terminei agora por curiosidade e um pouco de saudade também hehe, e gostei do que vi. É inegável que há uma qualidade no roteiro que permeia toda a produção, com altos e baixos, certamente, mas há uma constância, tanto no desenvolvimento de personagens quanto nas discussões envolvendo as relações humanas e formas de organização social. Seguirei acompanhando até o final.
Eles (1ª Temporada)
4.1 547 Assista AgoraNão sei, a julgar pelos comentários, o pessoal tá querendo que toda produção audiovisual que aborde o racismo seja um tratado sociológico. Não é querer impor regras demais? Pra mim, e aqui uso as palavras do próprio produtor e roteirista Little Marvin, a ideia da série era fazer as pessoas passarem pelas mesmas experiências físicas e psicológicas que os negros passam por causa do racismo (dentro dos possibilidades do audiovisual, é claro). Um exercício de alteridade, portanto, e o fato de ser um exercício mais emocional do que racional foi uma escolha consciente da produção. Claro que não vai agradar à todos, a maneira como nos impactamos perante qualquer obra é relativa, totalmente vinculada ao fator subjetivo.
Pessoalmente, foi a produção desse tipo que mais me chocou, a ponto de gerar um sentimento de repulsa pela minha própria etnia. A inserção do sobrenatural na narrativa foi muito bem escrita e trabalhada - o racismo de ontem volta para assombrar a vida daqueles psicologicamente quebrados pelo racismo de hoje. A performance do elenco é excelente, destaco Jeremiah Birkett, que rouba a cena (personagem também muito bem escrito). Concordo que a trama parece um pouco arrastada no início, mas depois o círculo se fecha, com os dois grandiosos episódios finais. Quantos aos aspectos mais técnicos, a qualidade acompanha.
Midnight Diner: Tokyo Stories (1ª Temporada)
4.4 47 Assista AgoraTanto o argumento quanto sua execução são cativantes, há muita sensibilidade aqui. Os roteiros dos episódios são bem trabalhados, o único problema que vejo é na atuação, que seguidamente parece exagerada, novelesca demais.
Tenho assistido quando chego em casa do trabalho, antes de dormir, sincronizando meu relógio com o relógio da série (e vejo que não sou o único). Só fica faltando algum dos pratos fantásticos do Mestre pra acompanhar haha.
Godless
4.3 223 Assista AgoraQue baita história. A unidade da trama lembra um filme mesmo, com a vantagem que os vários episódios dão ao aprofundamento da narrativa. A produção como um todo é digna de elogios, os atores estão ótimos, com destaque para Merritt Wever. O final (o trecho após a chegada do bando em La Belle) achei um pouco apressado, previsível e com uma montagem confusa, mas nada que comprometa a experiência como um todo.
Bárbaros (1ª Temporada)
3.7 86 Assista AgoraÉ, não foi dessa vez. Tudo muito bonito, percebe-se o capricho na fotografia e na direção de arte, mas a busca por uma série histórica que prime pelo realismo e que não apele ao dramalhão clichê continua. Ao menos nessa aqui os personagens falam a língua própria do povo que representam.
Deadwood - Cidade Sem Lei (3ª Temporada)
4.3 16Pensando em deixar o bigode só por causa dessa série hahaha. Daquelas que te deixam órfão quando termina. Um verdadeiro primor de roteiro, montagem, fotografia e direção de arte. Os diálogos, na verdade, de tanto preciosismo chegam a ser de difícil compreensão para quem não é falante nativo de inglês. Cada fala é uma declamação, orações longas, vocabulário incomum, metáforas, ironia e insinuações. Não foram poucas as vezes em que tive que voltar cenas para assistir novamente, mas tudo isso só engrandece a obra.
Cobra Kai (2ª Temporada)
4.2 303 Assista AgoraQuem diria, na verdade Johnny e Daniel estavam era organizando uma rinha de adolescente.
Cobra Kai (1ª Temporada)
4.3 467 Assista AgoraÉ uma série que mergulha de cabeça na nostalgia. Fan service aqui é mato, mas tudo se encaixa de uma maneira bastante competente, servindo à narrativa. Há respeito e carinho pelo conteúdo e pelo discurso dos filmes, mas há também uma espécie de autocrítica em cima do seu excesso de maniqueísmo. Está sendo uma grata surpresa, fazia tempo que não maratonava uma série. As cenas com Johnny e Daniel são o ponto alto, sem dúvida. Há muita química entre os dois. Algumas atuações destoam, como Tanner Buchanan, mas a história é tão envolvente que não chega a impactar tanto.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Triste ver a franca decadência dessa série. De uma primeira temporada em que o enigma e a filosofia existencialista são trabalhados com primor e sutileza para uma terceira temporada que não passa de um filmezinho genérico de ação cyberpunk temperado com autoajuda, sem falar no acréscimo desnecessário de novos personagens e tramas clichês.
Fargo (4ª Temporada)
3.6 62A temporada tem altos e baixos. Com um piloto bastante promissor, colocamos a expectativa lá em cima; ficamos um pouco frustrados com a sequência dos episódios, mas há uma retomada perto do final.
Talvez a trama tenha perdido força pela fragmentação do protagonismo; são muitos núcleos e muitos personagens, o que parece ter impedido seu aprofundamento e um maior desenvolvimento. Chris Rock não convence, mas diria que é o único ponto fraco do elenco - Jason Schwartzman e Jessie Buckley estão absolutamente incríveis!
Como já falaram, é a temporada menos característica da série. Apesar disso, ainda há muita qualidade e originalidade aqui, seja no texto, nas atuações ou na estética, o que nos instiga a aguardar as próximas temporadas.
Hernán (1ª Temporada)
3.6 5 Assista AgoraVale pelo ineditismo da abordagem audiovisual de um episódio marcante da história latino-americana (eu, ao menos, não tinha visto nenhuma produção que tratasse do tema até então). Acho importantíssimo que nos enxerguemos nas telas, seja como for. O principal mérito da série é esse - ao lado, é claro, do glorioso trabalho de direção de arte, incluindo aí a pesquisa histórica e a cenografia. O figurino e a maquiagem, sobretudo dos povos nativos, me deixaram de queixo caído (a fotografia contribuiu para destacá-los). A série valeu também por nos proporcionar a experiência de poder ver os prédios e as ruas da antiga Tenochtitlán, e poder escutar o nahuatl, idioma tão peculiar.
Quanto à narrativa em si, infelizmente não ficou à altura da produção, com clichês, superficialidade e um tom geral meio novelesco. Os atores também não entregaram muito, com exceção de Marina, Moctezuma e Alvarado.
Lovecraft Country (1ª Temporada)
4.1 404Como já falaram aqui, é uma série extremamente importante para os nossos dias, tanto pelo conteúdo quanto pela composição étnica da equipe de produção. Consolida uma trincheira que vem sendo aberta recentemente no mundo predominantemente branco do audiovisual.
Dito isso, se formos analisar os aspectos mais técnicos, a produção como um todo é extremamente caprichada, mas intercala momentos altos e baixos. A ideia da mistura de gêneros, apesar de interessante, é difícil de se implementar de maneira satisfatória e coerente. Temos aqui aventura, fantasia, terror, drama, discussão política e filosófica, mas fiquei com a impressão de falta de foco, de desenvolvimentos apressados. A parte da fantasia, sobretudo, da magia e da mitologia foi muito pouco aprofundada, gerando certa confusão. Parece que coisas complexas foram meio que jogadas na tela de uma hora pra outra.
Mesmo assim, não deixa de ser uma ótima produção. Certamente vou acompanhar.
Fargo (4ª Temporada)
3.6 62Olha o Andrew Bird aí hahaha sabia que conhecia esse jaguara. Piloto bastante promissor.
Barry (2ª Temporada)
4.3 122Baita roteiro! Gostei das discussões que levanta, se as pessoas podem mudar ou não, se a honestidade deve ou não ser um valor central. Tudo num formato bem dinâmico, cheio daquelas reviravoltas boas. E, meu Deus, o que eu ri do Fuches hahaha.