A série de filmes dos esquilos trás aqueles filmes feitos para crianças que não se devem ser levados muito a sério. Ainda sim, persiste aquela sensação de ser um filme desnecessário, já que não existem mais novidades a mostrar.
Óbvio que os esquilos tem carisma e cativam fácil as crianças, mas não se pode deixar de lembrar que as crianças de hoje já não são as mesmas das gerações passadas. O roteiro do filme e o desenvolvimento dos personagens deixam a desejar, principalmente do meio pra frente, tanto que um dos pontos positivos acaba sendo a curta duração, algo que evita o cansaço ao assistir.
O 3D como de costume atualmente, não trás nada de interessante e serve apenas para aumentar a arrecadação da bilheteria.
Em resumo, o filme não chega a ser um desastre, embora esteja abaixo dos dois primeiros, ficando acima apenas do terceiro, considerado de longe o pior de todos. Logo, o que deve agradar as crianças não fará sucesso parecido com os adultos.
Sempre é bom contar com filmes que estimulem a leitura de bons livros e este é um bom exemplo. Aos desavisados cumpre informar que o filme buscou um tom de realidade, evitando enveredar para uma aventura fantástica inverossímil. O mesmo inclusive deixa caro que o livro seria uma ficção baseada nos fatos ali mostrados.
Dentre as coisas mais interessantes do filme está ver o contexto histórico da extração do óleo de baleia e a importância dele na época. Além conhecer os métodos de caça e extração do óleo. Algo que pouco evolui em 200 anos. O filme consegue fazer uma boa reflexão sobre as ações do homem contra a natureza e como estas ações podem se refletir contra ele. Sem deixar de sugerir até onde pode ir a obstinação cega de um homem, algo mostrado mais incisivamente no livro.
A atuação da dupla de protagonistas é boa, embora Benjamin Walker por vezes pareça meio desligado do personagem. Já Chris Hemsworth consegue ser um anti-herói convincente e sem exageros, dando mais um bom passo para se livrar do estigma de Thor que claro vai marca-lo para sempre. Impossível não fazer menção ao sempre competente Cillian Murphy, um dos grandes atores da atualidade.
A trilha sonora quase inexistente deve fazer falta para os mais atentos. Uma boa trilha poderia ter feito o filme ter ganho um pouco mais de força. Os efeitos visuais são muito bem feitos, já o 3D não conseguiu ter cenas de impacto, se tornando absolutamente dispensável.
Quem olha apenas o elenco deve julgar se tratar de um filme de comédia, mas não é o caso. Na verdade o filme é uma interessante viagem a uma doença que não tem muita explicação e que pode atacar a qualquer um. A depressão. Possivelmente aqueles que já viveram uma experiência parecida possam compreender melhor as metáforas adotadas no longa.
Acompanhado da sempre excelente Irene Ravache que dispensa comentários, Fábio Porchat faz algo diferente do que está acostumado, e faz muito bem.
O humor leve e não apelativo garantem um alívio cômico adequado e a química entre os atores, quase todos conhecidos da série Porta Dos Fundos, ajuda muito nisso.
O ritmo lento chega a contrastar com a pequena duração do filme. Mas de fato ajuda a entender melhor a angústia do personagem.
Em suma é elogiável a tentativa de fazer no Brasil um filme diferente dos padrões nacionais. Pena que existam poucas tentativas de sair do lugar comum e quando isso acontece a resposta do público acaba por ser insuficiente.
O final aberto deve desagradar a muitos, não apenas devido ao término inconclusivo, mas ao fato dele ocorrer repentinamente. É preciso lembrar que nem tudo na vida real tem soluções simples e/ou completas.
Esse é um daqueles filmes onde não se pode comentar muito, pois assitir sem ter noção do que irá ocorrer faz sim boa diferença.
O filme consegue algo difícil, agradar os fãs de gore e ainda manter um nível de tensão e suspense altos. Como resultado, ele mantém a atenção do espectador do início ao fim. Os plot twists também são bem inseridos e funcionam.
Repleto de armadilhas muito bem boladas que lembram o que houve de melhor na série de filmes "Jogos Mortais". E a atuação de Josh Steward é bem sucedida, a ponto de ser difícil não torcer pelo protagonista mesmo ele não sendo exatamente um exemplo de pessoa.
O filme tem uma boa continuação que consegue fechar as pontas soltas deixadas por aqui. E ambos os filmes são uma ótima opção para quem gosta de filmes terror/gore e também para os fãs de suspense.
O filme é mais um no estilo found footage, gênero que virou febre a partir do filme Bruxa de Blair. E no que diz respeito ao modo como desenvolve sua estória em si, talvez este seja o filme mais parecido com ele, embora não tão competente. Em suma, quem realmente não gosta do estilo, melhor nem assistir.
O filme inicia apresentando o casal de protagonistas e as entrevistas com os moradores da região, a respeito da lenda que está sendo investigada. Algo que poderia ser até animador e instigante como preparação para o desenvolvimento roteiro. O problema é que esta fase dura quase todo o filme, fato que pode fazer muitos desistirem de chegar ao final.
Nas atuações, Alexie Gilmore é até competente, o mesmo não se pode dizer de seu colega de elenco. Chega a perturbar a forma passiva de como o ator Bryce Johnson age na chamada cena da barraca, a mais elogiada de todo o filme.
O final tão qual ocorreu em A Bruxa de Blair não empolga tanto e o ápice esperado durante todo o filme acaba não vindo a contento. Mas nem tudo está perdido e em alguns momentos o clima de tensão é bem feito e funciona.
Os fãs de found footage podem não se decepcionar tanto, mas todos os outros com raras exceções, fatalmente irão criticar a produção.
O filme vai na contra mão das comédias brasileiras, aqui não existem xingamentos ou piadas de riso fácil, a graça vem mesmo das situações e da performance dos atores. E sim, a graça existe.
Antes de mais nada, cabe chamar a atenção para iluminação extremamente caprichada, um trabalho poucas vezes visto no cinema nacional. Alias toda a produção é extremamente caprichada, as atuações são ótimas, tudo é tecnicamente perfeito, exceto o roteiro enrolado/confuso que mais parece um cachorro que corre atrás do próprio rabo. O roteiro consegue seguir em um caminho e depois dar meia volta sem dar explicações. Esta situação frustra o espectador e dá a impressão de que os 90 min de duração demoram demais a passar.
As atuações são todas em alto nível, especialmente a sempre excelente Camila Morgado, a atriz consegue dar o tom certo a uma personagem que na mão de outra facilmente iria para um lado caricato. A performance de Alexandre Borges também é ótima, felizmente ele não faz uso de suas caras e bocas usuais que vemos na TV.
Os maiores méritos do filme como já dito são a qualidade da produção e o fato de fazer o contrário da maioria das comédias nacionais que mais parecem séries feitas para a TV, pena que ter sido atrapalhado pela indecisão do roteiro que tem sim boas sacadas, mas que parece não ter rumo muito certo.
Quando estes caras vão aprender que teaser ou trailer não deve entregar os rumos finais de um filme ? Péssima escolha, só não é pior que a escolha de Affleck.
Se isso tudo já não bastasse, tentaram transformar o Lex Luthor em uma espécie de Coringa. Outra má ideia. É Nolan você faz muita falta mesmo.
O trailer já mostra que vão seguir os rumos de Soldado Invernal, só isso já é um alivio. Assistir um trailer da Marvel sem piadas sem graça já é uma ótima conquista. Talvez a concorrência esteja fazendo bem ao estúdio. Para quem não era fã de HQs está aprovado, mas receio que os fãs vão se decepcionar um pouco. Mas convenhamos, considerando o alto numero de personagens para serem desenvolvidos esperar que o evento da guerra tome realmente grandes proporções em apenas um único filme é pedir muito.
O filme basicamente tem dois momentos distintos, a primeira metade, mais focada na ação policial e a segunda voltada para o gênero terror/exorcismo. Apesar do excelente começo que realmente consegue prender a atenção dos espectadores, é justamente na segunda parte que o filme decai. Todo o suspense criado no inicio parece não conseguir chegar a um clímax decente.
Em outras palavras, o filme vai bem na sua fase de sugestão, mais na hora de mostrar a que veio, não existe impacto.
A transição entre os dois momentos da trama é simples e bastante perceptível, talvez por isso desaponte um pouco tanto os amantes de ação quantos os fãs do terror.
Eric Bana que a tempos não tinha uma boa atuação, vai muito bem na pele do policial durão que descobre ter uma ligação com o oculto. Mas ainda precisa avançar muito para chegar perto de sua atuação no filme "Munique". É preciso também louvar as boas aparições de Edgar Ramirez e Sean Harris apesar dos personagens menos explorados do que deveriam.
O diretor Scott Derrickson, o mesmo de "O Exorcismo de Emily Rose", novamente é competente na ambientação que consegue colocar em tela, embora talvez peque em abusar um pouco dos clichês do terror. Ainda sim, ele demonstra talento em criar boas cenas de suspense e não deixa dúvidas de que pode fazer muito melhor se puder contar com um roteiro mais conciso e menos previsível.
No geral pontos para quase todos os quesitos técnicos, como montagem, maquiagem, iluminação e trilha sonora, exceto o roteiro claro.
Em suma, se você se conformar com um bom suspense, sem esperar um filme de terror impactante, então você está diante uma boa opção de passatempo.
Nos filmes baseados em livros, principalmente em séries como esta, uma reclamação constante é a distancia que a película costuma ter em relação aos livros. Ao que parece este não foi o caso, ou seja, muito embora seja baseado no livro menos popular da trilogia, ponto no quesito agradar os fãs.
Propositalmente dividido em duas partes, como a primeira é extremamente retórica, repleta de diálogos repetitivos e com pouca ação, a expectativa é inteiramente canalizada para este final e embora esta segunda parte não chegue a ser uma decepção completa, é impossível deixar de ter aquela sensação de que faltou algo.
Jennifer Lawrence prova novamente ser uma excelente atriz dramática. Mas o destaque não poderia ser outro, mas o ótimo Philip Seymour Hoffman, falecido antes de concluir suas cenas, a produção fez um ótimo trabalho em conseguir mantê-lo no filme.
Não se pode deixar de comentar que o 3D é absolutamente desnecessário, a ponto de nos perguntarmos seriamente o motivo de existirem cópias neste formato.
O maior mérito de toda a saga é a critica politica, muito bem fechada nesta conclusão. Infelizmente a falta de uma trilha sonora marcante, um contraste com os demais filmes, e o final abrupto são sim pontos fracos do longa, deixando o segundo filme como o melhor de toda a série. Prova de que nem sempre o melhor fica para o final.
Insidiuos ou Sobrenatural é uma série de filmes que deu certo, conseguiu trazer de volta o charme dos filmes de terror de antigamente. Algo que parecia difícil de acontecer.
Sequencia direta do primeiro capitulo, nesta continuação, muito bem amarrada com o predecessor, temos respostas para tudo que foi levantado anteriormente. Sob o comando do competente James Wan, o filme que abusa menos dos Jump Scares mas ainda segue muito pautado nas antigas técnicas para causar sustos.
As atuações são todas de bom nível com destaque novamente para Patrick Wilson que parece mesmo ter tomado gosto pelos filmes do gênero e para Lin Shaye, a velinha gente boa com longa carreira no ramo.
O filme explora novamente o mesmo mundo visto anteriormente, e isso talvez dê uma sensação de repetição que pode incomodar. Realmente não existem grandes novidades aqui. Apesar de não chegar a ser melhor do que o primeiro capítulo, ainda assim garante bons sustos e um clima tenso de forma competente.
Em resumo, temos sim um fim digno para a estória da família Lambert.
É óbvio que filmes com esta temática não podem ser levados a sério e nem ser demasiadamente exigidos, afinal de contas, eles são feitos para divertir e não para encantar. No entanto, acaba sendo inevitável certa decepção ao fim do longa.
Apesar de contar com um tema que de cara já garante a audiência de alguns fãs do gênero e da disponibilidade de um Michael Caine no elenco (mal aproveitado), contando com um roteiro preguiçoso e que deixa de aproveitar certas coisas que poderiam ser interessantes, o resultado final é não mais que regular. Apesar do inicio que aparenta ser promissor, do meio pra frente, o filme causa sono e fica meio difícil evitar que bocejos não se transformem em cochiladas. A grande vilã também decepciona,
sendo derrotada no final de modo extremamente fácil.
Vin Diesel mantém aqui sua mesma cara de sempre e seu limitado numero de expressões faciais. Ao que parece está passando da hora dele escolher o quer fazer de sua carreira, ou faz mais esforço ou ficará conhecido como ator de um personagem só.
Considerando que estórias sobre bruxas fazem melhor efeito quando se passam na idade média, se o roteiro tivesse se mantido no passado, o resultado teria sido um pouco melhor. Mas nem tudo decepciona tanto, os efeitos especiais são bem feitos e o visual é bacana, embora por vezes muito escuro.
O terror Sueco Wither que alguns consideram quase como uma cópia de Evil Dead (o original, claro) é um verdadeiro deleite para os fãs de filmes de horror ultraviolentos e com gore ao extremo. O filme na prática não deixa de ser uma "bela" homenagem aos filmes dos anos 70 e 80. E seu estilo cru e precário é na verdade o responsável pelo charme deste tipo de produção.
O filme de baixo orçamento, trás um show de maquiagem à moda antiga, sem apelar para a artificialidade do CGI (efeitos digitais) atualmente muito usados na indústria cinematográfica.
O roteiro pode ser precário, pode conter certos diálogos sem nexo que mais parecem um jogral de escola, os atores podem não ser lá estas coisas, mas na prática, pouco ou quase nada disto importa. Se você gosta de violência explícita e desenfreada, este é o seu filme, o que vale é curtir quase uma hora neste ritmo.
O mais legal deste tipo de filme, cuja produção é tão direta (o fator principal não é o suspense, mas a ação) que consequentemente o efeito psicológico, verdadeiro responsável pelo medo, é pequeno. Não existe nervosismo, como resultado, qualquer pessoa poder assistir comendo sua pipoca numa boa. Felizes são os homens que tem namoradas, esposas ou companheiras que topam acompanha-los neste tipo de filme.
Sequencia da comédia homônima de 2014, o filme deve agradar a todos os públicos, em especial ao público feminino com mais de 40 anos. Este certamente irá se identificar com o trio feminino, por obviamente se envolver mais com os problemas e neuroses relacionados a esta fase da vida.
O filme se assemelha muito com filmes americanos estilo road movie, e aqui não fica devendo quase nada para a maioria dos filmes do gênero. Portanto, mesmo aqueles que tem certo preconceito com comédias nacionais devem acha-lo interessante.
Contando com um roteiro simples e que não pode ser levado muito a sério, típico de comédias românticas, o longa tem boas piadas e situações engraçadas. Apesar de demonstrar alguma falta de cuidado com determinadas cenas, ele consegue se sagrar como a melhor comédia brasileira de 2015 até então.
O elenco principal se sai bem, mas o destaque vai mesmo para Thalita Carauta, única comediante de oficio entre os personagens principais, ela quase toma conta do filme. Esta foi mais uma prova de que para se fazer graça, o uso de profissionais do ramo pode não ser obrigatório, mas sim, faz toda a diferença.
Em resumo, o filme é uma ótima diversão descompromissada, mesmo para quem não assistiu ao primeiro.
Este não é um filme da ação, mas um drama de prisão. Alias este é um tema que Stallone gosta de estrelar, são ao menos uns 5 filmes dele em que no mínimo temos grandes sequências passadas dentro de um presídio.
Aqui se reúnem todos os grandes clichês que encontramos neste tipo de filme, no entanto, a produção tem o mérito de conseguir nem ir para o lado da ação descerebrada e nem descambar para um dramalhão exagerado.
A atuação de Stallone é ótima, e assistir ao filme automaticamente nos faz lembrar da época em que o ator investia no drama e se dava bem. Donald Sutherland também se destaca, ele pode aparecer pouco mas consegue ser um vilão a altura e gerar nas pessoas ódio por seu personagem.
Se não é espetacular é um ótimo filme para se ver a qualquer hora. Não é atoa que Stallone dominava o cinema dos anos 80 com seus filmes.
Não me canso de dizer que Takashi Miike e Takeshi Kitano são dois dos maiores expoentes do cinema japonês. Normalmente voltados aos filmes de ação ultraviolentos, aqui Miike foge um pouco de seu padrão. Sem apelação para o gore e apoiado apenas em um dilema moral que permeia todo o longa, como resultado ele mostra que além de uma mente insana é um ótimo cineasta.
Vale a pena arriscar a vida de diversas pessoas inocentes para salvar um ser desprezível? Será que o dever de cumprir a lei é mais forte que o desejo de punir alguém que definitivamente não merece viver?
Impossível assistir sem se fazer estes questionamentos, a verdade é que o dilema moral e ético visto aqui só se torna crível aos olhos do público por tratar-se da séria sociedade japonesa. E assim o filme consegue prender a atenção do espectador do inicio ao fim,
apesar de seu último quarto ter seu ritmo diminuído demasiadamente (convenhamos que após as cenas do trem, a adrenalina cai drasticamente). A cena final também parece um tanto desnecessária, face tudo já visto anteriormente.
As atuações são boas, principalmente dos 3 principais protagonistas, embora aqueles que não estão acostumados com filmes japoneses possam até julga-las como demasiadamente caricatas e canastronas. Falando em atuação, sinceramente não me lembro de um vilão ser tão detestável, considerando que ele passa todo o filme algemado.
Em resumo, em Escudo de Palha o foco são às discussões morais e éticas e as provocações entre os personagens, deixando a ação física em segundo plano. Consequentemente a maioria dos críticos do filme, na realidade são fãs do estilo tradicional de Miike que assistiram ao longa, mantendo expectativas a este respeito.
Baseado na série de livros infanto juvenis de mesmo nome, que posteriormente foi seguido de uma série de TV, o filme é uma boa opção de diversão para o mesmo público. Então nada de reclamar que o longa não atendeu as expectativas por ser muito infantil.
O filme que vai agradar deste crianças pequenas na casa dos 5 anos, lembra filmes clássicos como Jumanji e Patrulha Monstro, na verdade é quase como se fosse um mix de ambos. Com os efeitos visuais são bem feitos, peca apenas por um roteiro que não consegue segurar as espectativas por 100% do tempo. Lá pela metade do filme fica aquela impressão de que falta algo para concatenar as coisas, talvez o excesso de monstros. Já algumas brincadeiras que o roteiro faz com a própria série e ainda com Stephen King são muito bem vindas.
Jack Black felizmente consegue segurar suas usuais caras e bocas e dar um ar adequado ao personagem. Também é bom ver o verdadeiro R.L Stine em uma aparição rápida.
Em resumo, o filme agradará os fãs dos livros que tem a oportunidade de revisitar a própria adolescência e também a muitos que nunca ouviram falar neles. O melhor mesmo é poder ver um tipo de filme que está desaparecido desde os anos 90.
Ver Takeshi Kitano nos créditos, seja por trás das câmeras ou na frente delas, sob o codinome de Beat Takeshi é sinônimo de bons filmes. Sem dúvidas que ele e Miike são duas das maiores expressões do cinema Japonês.
Continuação de "Ultraje" o filme é muito bem vindo por aqueles que aguardavam por uma continuação do original. E me incluo na lista. Embora com menos ação e menos violência que o antecessor, o filme mantém seu estilo intrincado e cheio de reviravoltas e traições. Ainda é preciso prestar atenção para não perder o fio da meada e assistir ao primeiro filme ajuda bastante.
Após assistir, persiste uma sensação de que faltou um pouco de ousadia e talvez uma pegada mais forte de início, já que a coisa demora a engrenar. Ainda sim, fica a nítida sensação de que Kitano julgava que que a estória inicial necessitava de uma continuação, a vingança era mesmo necessária.
Assistir o filme em japonês é uma obrigação tão grande que podemos agradecer que o mesmo não passou pelos cinemas e sofreu o sacrilégio de ser dublado. Se o resultado final não é tão bom quanto ao primeiro, ao menos fomos saciados pela conclusão da saga.
O típico filme em que sua até promissora primeira metade, acaba sendo estragada pela segunda que não vale a pena ser comentada.
A atuação de Keanu Reeves não chega a ser desastrosa, mas fica muito abaixo do necessário. Isso porque além de não ser um ator dramático, sua variedade de expressões faciais é quase inexistente. Algo essencial para interpretar quem passa boa parte do tempo amarrado. Convenhamos que fica evidente que o melhor tipo de personagem para ele são os policiais ou bandidos durões e ponto. Entre as meninas destaque só para a loirinha Ana de Armas que bem ou mal tem um bom olhar de maluca. Já a morena Lorenza Izzo parece ter estado por lá mesmo por ser na época a peguete do diretor (ela atua em todos os filmes de Eli desde 2012).
O roteiro é mesmo o pior de todo o filme, alguns fatos ou citações são jogados em tela, mas não são sequer aproveitados
(o machucado no ombro, o flerte do protagonista com outas mulheres e a sugestão que as moças conheceriam gente que desaparecia com corpos são bons exemplos)
Sem falar que o filme não apresenta sequer um plot twist interessante, na verdade nem há um. É como se o roteiro (aqui escrito por 3) começasse a ser escrito por um e depois continuado por outro e tudo sem que eles ao menos tivessem conversado sobre suas ideias.
Em resumo, o filme parece mesmo uma tentativa clara de Eli Roth, em manchar a própria carreira, e conseguiu, seu único ganho com este filme foi mesmo sua atual esposa Lorenza Izzo.
O filme é interessante e competente em prender a atenção do público, embora alguns espectadores possam reclamar, e com razão, do roteiro ser previsível. É quase possível imaginar de ante mão, quais são os acontecimentos importantes que ocorrerão durante o filme.
As atuações de Bullock e Clooney são boas, mas em uma análise fria, não são tão espetaculares como muitos alardearam. Relevemos o fato de que em boa parte do filme suas expressões faciais nem podem ser vistas devido aos capacetes utilizados.
Verdade que é necessário desconsiderarmos algumas cenas que não condizem com a realidade do que deveria ocorrer em uma missão real no espaço. Felizmente nada muito marcante.
O fato de ter apenas 90 min é muito positivo, pois além de não dar muito tempo para julga-lo cansativo, os mais concentrados nem verão o tempo passar. O melhor do filme fica mesmo por conta dos efeitos especiais, sem falar na possibilidade de assistir a bela visão de nosso planeta a partir do espaço.
Em suma, para quem gosta de filmes sobre o espaço eis uma boa pedida. Ótimo elogio considerando o baixo número de filmes com esta temática. Quem for assistir, evite computadores ou TVs com poucas polegadas, pois quanto maior a tela, mais impressionante será o resultado da exibição.
Basicamente o filme é como um episódio estendido da série, chega a ser óbvio que quem assiste procurando algo a mais está tentando se enganar. Aqui temos a oportunidade de conhecer mais detalhes da por vezes mencionada forma como o protagonista se deu mal na vida e foi parar no Méier.
Mas se a estória não funciona tanto, o carisma dos personagens faz a diferença assim como acontece na série de TV. E é aí que brilha a estrela de Marcus Majella. Já Paulo Gustavo e seu Valdomiro, um Caco Antibes dos anos 2000, apesar de bom, não chega a ser espetacular. E verdade seja dita, os personagens de ambos tem muito mais espaço no roteiro que os demais.
Verdade também que existem alguns problemas e situações forçadas, mas aqueles que não conhecem o programa da TV precisam ter em mente que o filme é uma grande tiração de onda e muita coisa que poderia ser criticada é feita de propósito. Não se pode deixar de comentar que a interação de Paulo Gustavo com o público foi algo que poderia ter dado muito errado, no entanto funcionou bem.
Em suma, o humor de Vai que Cola é aquele que mais se aproxima das comédias americanas, criticando a própria sociedade e seus esteriótipos, logo o exagero faz parte do plano. E se o filme está mais para um episódio da série, podemos classificá-lo como um dos bons episódios.
Este é um daqueles típicos filmes que é melhor ser assistido sem antes se ouvir falar nele e tão pouco conhecer sua sinopse, fazendo assim com que o seu desenrolar seja ainda mais eficaz.
Verdade que não se trata de uma obra prima de suspense e também é possível dizer que alguns eventos do seu final podem até ser questionados, mas é necessário admitir que o clima de suspense funciona, algo difícil de ser atingido quando a maior parte de um filme se passa no mesmo lugar. Outra qualidade rara atualmente e talvez um de seus maiores trunfos é o fato de não ser longo demais.
Nas atuações, Elijah Wood mesmo sendo um ator com uma expressão dramática limitada, não só não compromete, como até se desenvolve bem. Consequentemente o jogo de gato e rato entre o pianista e seu algós acaba sendo envolvente e estimulante. Já a belíssima Kerry Bishé, uma atriz ainda promete pro futuro, aqui com pouco tempo em tela lhe cabe mesmo é esbanjar sua beleza incontestável.
Em resumo é possível dizer que a direção ou o roteiro poderiam ter organizado melhor algumas coisas, mas o final não deixa de ser marcante, seja pela revelação de um suspense ou pelo aparecimento de outro.
Antes de mais nada é preciso ter em mente que o filme é na verdade uma releitura do início da estória original de Peter Pan. Portanto, nada de saudosismo e nem ficar discutindo o que possivelmente foi alterado ou estaria fora das expectativas.
A profusão de cores torna o filme uma experiência visual deslumbrante e junto com os efeitos sem exageros, compensa o roteiro um tanto relaxado. A opção de transformar a tribo indígena original em uma tribo multirracial é interessante embora vá desagradar alguns fãs do original. Aliás diversidade é uma palavra que marca a produção, a caracterização dos piratas, cada um com seu estilo, também é um show a parte.
As atuações não desapontam e o menino Levi provou ter sido uma boa escolha, principalmente pelo seu carisma em tela.
Se por um lado o filme não é necessáriamente inesquecível ou espetacular, muito por causa do roteiro demasiadamente previsível, ele é sim uma ótima diversão para crianças e adultos. Pensado originalmente para ser uma série de filmes, vejamos se a arrecadação irá permitir que isso aconteça.
É comum em séries de filmes se analisar cada capítulo individualmente, embora seja necessário ter em mente de que tudo se trata de uma estória maior. Neste segundo filme uma opção claramente foi feita, sai o clima de mistério e entra a ação quase que desenfreada. Enquanto filme de ação, ele funciona muito bem, mas é obvio que a decisão tomada irá desagradar alguns espectadores, sem falar naqueles que criticam as alterações em relação ao conteúdo dos livros.
As atuações da meninada continuam boas, com exceção de Kaya Scodelario, agora com mais tempo em tela, a moça mostrou que está mesmo para apenas um rostinho bonito. Como consequência, ela perde espaço para a mais competente Rosa Salazar.
O clima de futuro sem esperanças foi muito bem desenvolvido, graças aos cenários e efeitos visuais bem elaborados. Os infectados (Zumbis) foram bem caracterizados e lembram seus pares do filme "Guerra Mundial Z". Uma coisa que incomoda é a sensação de que faltou terem dado mais espaço aos demais membros do grupo, pois aqui tudo é extremamente centrado no protagonista Thomas.
Agora é esperar pela conclusão da saga que ao que parece só deve chegar mesmo em 2017. Se serve de consolo, ao menos não irão dividir o final em dois filmes, coisa que está se tornando comum atualmente.
Alvin e os Esquilos: Na Estrada
3.0 99 Assista AgoraA série de filmes dos esquilos trás aqueles filmes feitos para crianças que não se devem ser levados muito a sério. Ainda sim, persiste aquela sensação de ser um filme desnecessário, já que não existem mais novidades a mostrar.
Óbvio que os esquilos tem carisma e cativam fácil as crianças, mas não se pode deixar de lembrar que as crianças de hoje já não são as mesmas das gerações passadas. O roteiro do filme e o desenvolvimento dos personagens deixam a desejar, principalmente do meio pra frente, tanto que um dos pontos positivos acaba sendo a curta duração, algo que evita o cansaço ao assistir.
O 3D como de costume atualmente, não trás nada de interessante e serve apenas para aumentar a arrecadação da bilheteria.
Em resumo, o filme não chega a ser um desastre, embora esteja abaixo dos dois primeiros, ficando acima apenas do terceiro, considerado de longe o pior de todos. Logo, o que deve agradar as crianças não fará sucesso parecido com os adultos.
No Coração do Mar
3.6 776 Assista AgoraSempre é bom contar com filmes que estimulem a leitura de bons livros e este é um bom exemplo. Aos desavisados cumpre informar que o filme buscou um tom de realidade, evitando enveredar para uma aventura fantástica inverossímil. O mesmo inclusive deixa caro que o livro seria uma ficção baseada nos fatos ali mostrados.
Dentre as coisas mais interessantes do filme está ver o contexto histórico da extração do óleo de baleia e a importância dele na época. Além conhecer os métodos de caça e extração do óleo. Algo que pouco evolui em 200 anos. O filme consegue fazer uma boa reflexão sobre as ações do homem contra a natureza e como estas ações podem se refletir contra ele. Sem deixar de sugerir até onde pode ir a obstinação cega de um homem, algo mostrado mais incisivamente no livro.
A atuação da dupla de protagonistas é boa, embora Benjamin Walker por vezes pareça meio desligado do personagem. Já Chris Hemsworth consegue ser um anti-herói convincente e sem exageros, dando mais um bom passo para se livrar do estigma de Thor que claro vai marca-lo para sempre. Impossível não fazer menção ao sempre competente Cillian Murphy, um dos grandes atores da atualidade.
A trilha sonora quase inexistente deve fazer falta para os mais atentos. Uma boa trilha poderia ter feito o filme ter ganho um pouco mais de força. Os efeitos visuais são muito bem feitos, já o 3D não conseguiu ter cenas de impacto, se tornando absolutamente dispensável.
Entre Abelhas
3.4 830Quem olha apenas o elenco deve julgar se tratar de um filme de comédia, mas não é o caso. Na verdade o filme é uma interessante viagem a uma
doença que não tem muita explicação e que pode atacar a qualquer um. A depressão.
Possivelmente aqueles que já viveram uma experiência parecida possam compreender melhor as metáforas adotadas no longa.
Acompanhado da sempre excelente Irene Ravache que dispensa comentários, Fábio Porchat faz algo diferente do que está acostumado, e faz muito bem.
O humor leve e não apelativo garantem um alívio cômico adequado e a química entre os atores, quase todos conhecidos da série Porta Dos Fundos, ajuda muito nisso.
O ritmo lento chega a contrastar com a pequena duração do filme. Mas de fato ajuda a entender melhor a angústia do personagem.
Em suma é elogiável a tentativa de fazer no Brasil um filme diferente dos padrões nacionais. Pena que existam poucas tentativas de sair do lugar comum e quando isso acontece a resposta do público acaba por ser insuficiente.
O final aberto deve desagradar a muitos, não apenas devido ao término inconclusivo, mas ao fato dele ocorrer repentinamente. É preciso lembrar que nem tudo na vida real tem soluções simples e/ou completas.
O Colecionador de Corpos
3.3 765 Assista AgoraEsse é um daqueles filmes onde não se pode comentar muito, pois assitir sem ter noção do que irá ocorrer faz sim boa diferença.
O filme consegue algo difícil, agradar os fãs de gore e ainda manter um nível de tensão e suspense altos. Como resultado, ele mantém a atenção do espectador do início ao fim. Os plot twists também são bem inseridos e funcionam.
Repleto de armadilhas muito bem boladas que lembram o que houve de melhor na série de filmes "Jogos Mortais". E a atuação de Josh Steward é bem sucedida, a ponto de ser difícil não torcer pelo protagonista mesmo ele não sendo exatamente um exemplo de pessoa.
O filme tem uma boa continuação que consegue fechar as pontas soltas deixadas por aqui. E ambos os filmes são uma ótima opção para quem gosta de filmes terror/gore e também para os fãs de suspense.
Willow Creek
2.2 95O filme é mais um no estilo found footage, gênero que virou febre a partir do filme Bruxa de Blair. E no que diz respeito ao modo como desenvolve sua estória em si, talvez este seja o filme mais parecido com ele, embora não tão competente. Em suma, quem realmente não gosta do estilo, melhor nem assistir.
O filme inicia apresentando o casal de protagonistas e as entrevistas com os moradores da região, a respeito da lenda que está sendo investigada. Algo que poderia ser até animador e instigante como preparação para o desenvolvimento roteiro. O problema é que esta fase dura quase todo o filme, fato que pode fazer muitos desistirem de chegar ao final.
Nas atuações, Alexie Gilmore é até competente, o mesmo não se pode dizer de seu colega de elenco. Chega a perturbar a forma passiva de como o ator Bryce Johnson age na chamada cena da barraca, a mais elogiada de todo o filme.
O final tão qual ocorreu em A Bruxa de Blair não empolga tanto e o ápice esperado durante todo o filme acaba não vindo a contento. Mas nem tudo está perdido e em alguns momentos o clima de tensão é bem feito e funciona.
Os fãs de found footage podem não se decepcionar tanto, mas todos os outros com raras exceções, fatalmente irão criticar a produção.
A última frase do longa, um sonoro "Eu não acredito" pode sim resumir o pensamento da maioria a respeito do filme. No mal sentido claro.
Bem Casados
2.3 87O filme vai na contra mão das comédias brasileiras, aqui não existem xingamentos ou piadas de riso fácil, a graça vem mesmo das situações e da performance dos atores. E sim, a graça existe.
Antes de mais nada, cabe chamar a atenção para iluminação extremamente caprichada, um trabalho poucas vezes visto no cinema nacional. Alias toda a produção é extremamente caprichada, as atuações são ótimas, tudo é tecnicamente perfeito, exceto o roteiro enrolado/confuso que mais parece um cachorro que corre atrás do próprio rabo. O roteiro consegue seguir em um caminho e depois dar meia volta sem dar explicações. Esta situação frustra o espectador e dá a impressão de que os 90 min de duração demoram demais a passar.
As atuações são todas em alto nível, especialmente a sempre excelente Camila Morgado, a atriz consegue dar o tom certo a uma personagem que na mão de outra facilmente iria para um lado caricato. A performance de Alexandre Borges também é ótima, felizmente ele não faz uso de suas caras e bocas usuais que vemos na TV.
Os maiores méritos do filme como já dito são a qualidade da produção e o fato de fazer o contrário da maioria das comédias nacionais que mais parecem séries feitas para a TV, pena que ter sido atrapalhado pela indecisão do roteiro que tem sim boas sacadas, mas que parece não ter rumo muito certo.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraQuando estes caras vão aprender que teaser ou trailer não deve entregar os rumos finais de um filme ? Péssima escolha, só não é pior que a escolha de Affleck.
Se isso tudo já não bastasse, tentaram transformar o Lex Luthor em uma espécie de Coringa. Outra má ideia. É Nolan você faz muita falta mesmo.
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraO trailer já mostra que vão seguir os rumos de Soldado Invernal, só isso já é um alivio.
Assistir um trailer da Marvel sem piadas sem graça já é uma ótima conquista. Talvez a concorrência esteja fazendo bem ao estúdio.
Para quem não era fã de HQs está aprovado, mas receio que os fãs vão se decepcionar um pouco. Mas convenhamos, considerando o alto numero de personagens para serem desenvolvidos esperar que o evento da guerra tome realmente grandes proporções em apenas um único filme é pedir muito.
Livrai-nos do Mal
2.8 1,0K Assista AgoraO filme basicamente tem dois momentos distintos, a primeira metade, mais focada na ação policial e a segunda voltada para o gênero terror/exorcismo. Apesar do excelente começo que realmente consegue prender a atenção dos espectadores, é justamente na segunda parte que o filme decai. Todo o suspense criado no inicio parece não conseguir chegar a um clímax decente.
Em outras palavras, o filme vai bem na sua fase de sugestão, mais na hora de mostrar a que veio, não existe impacto.
A transição entre os dois momentos da trama é simples e bastante perceptível, talvez por isso desaponte um pouco tanto os amantes de ação quantos os fãs do terror.
Eric Bana que a tempos não tinha uma boa atuação, vai muito bem na pele do policial durão que descobre ter uma ligação com o oculto. Mas ainda precisa avançar muito para chegar perto de sua atuação no filme "Munique". É preciso também louvar as boas aparições de Edgar Ramirez e Sean Harris apesar dos personagens menos explorados do que deveriam.
O diretor Scott Derrickson, o mesmo de "O Exorcismo de Emily Rose", novamente é competente na ambientação que consegue colocar em tela, embora talvez peque em abusar um pouco dos clichês do terror. Ainda sim, ele demonstra talento em criar boas cenas de suspense e não deixa dúvidas de que pode fazer muito melhor se puder contar com um roteiro mais conciso e menos previsível.
No geral pontos para quase todos os quesitos técnicos, como montagem, maquiagem, iluminação e trilha sonora, exceto o roteiro claro.
Em suma, se você se conformar com um bom suspense, sem esperar um filme de terror impactante, então você está diante uma boa opção de passatempo.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraNos filmes baseados em livros, principalmente em séries como esta, uma reclamação constante é a distancia que a película costuma ter em relação aos livros. Ao que parece este não foi o caso, ou seja, muito embora seja baseado no livro menos popular da trilogia, ponto no quesito agradar os fãs.
Propositalmente dividido em duas partes, como a primeira é extremamente retórica, repleta de diálogos repetitivos e com pouca ação, a expectativa é inteiramente canalizada para este final e embora esta segunda parte não chegue a ser uma decepção completa, é impossível deixar de ter aquela sensação de que faltou algo.
Jennifer Lawrence prova novamente ser uma excelente atriz dramática. Mas o destaque não poderia ser outro, mas o ótimo Philip Seymour Hoffman, falecido antes de concluir suas cenas, a produção fez um ótimo trabalho em conseguir mantê-lo no filme.
Não se pode deixar de comentar que o 3D é absolutamente desnecessário, a ponto de nos perguntarmos seriamente o motivo de existirem cópias neste formato.
O maior mérito de toda a saga é a critica politica, muito bem fechada nesta conclusão. Infelizmente a falta de uma trilha sonora marcante, um contraste com os demais filmes, e o final abrupto são sim pontos fracos do longa, deixando o segundo filme como o melhor de toda a série. Prova de que nem sempre o melhor fica para o final.
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraInsidiuos ou Sobrenatural é uma série de filmes que deu certo, conseguiu trazer de volta o charme dos filmes de terror de antigamente. Algo que parecia difícil de acontecer.
Sequencia direta do primeiro capitulo, nesta continuação, muito bem amarrada com o predecessor, temos respostas para tudo que foi levantado anteriormente. Sob o comando do competente James Wan, o filme que abusa menos dos Jump Scares mas ainda segue muito pautado nas antigas técnicas para causar sustos.
As atuações são todas de bom nível com destaque novamente para Patrick Wilson que parece mesmo ter tomado gosto pelos filmes do gênero e para Lin Shaye, a velinha gente boa com longa carreira no ramo.
O filme explora novamente o mesmo mundo visto anteriormente, e isso talvez dê uma sensação de repetição que pode incomodar. Realmente não existem grandes novidades aqui. Apesar de não chegar a ser melhor do que o primeiro capítulo, ainda assim garante bons sustos e um clima tenso de forma competente.
Em resumo, temos sim um fim digno para a estória da família Lambert.
O Último Caçador de Bruxas
2.8 534 Assista AgoraÉ óbvio que filmes com esta temática não podem ser levados a sério e nem ser demasiadamente exigidos, afinal de contas, eles são feitos para divertir e não para encantar. No entanto, acaba sendo inevitável certa decepção ao fim do longa.
Apesar de contar com um tema que de cara já garante a audiência de alguns fãs do gênero e da disponibilidade de um Michael Caine no elenco (mal aproveitado), contando com um roteiro preguiçoso e que deixa de aproveitar certas coisas que poderiam ser interessantes, o resultado final é não mais que regular. Apesar do inicio que aparenta ser promissor, do meio pra frente, o filme causa sono e fica meio difícil evitar que bocejos não se transformem em cochiladas. A grande vilã também decepciona,
sendo derrotada no final de modo extremamente fácil.
Vin Diesel mantém aqui sua mesma cara de sempre e seu limitado numero de expressões faciais. Ao que parece está passando da hora dele escolher o quer fazer de sua carreira, ou faz mais esforço ou ficará conhecido como ator de um personagem só.
Considerando que estórias sobre bruxas fazem melhor efeito quando se passam na idade média, se o roteiro tivesse se mantido no passado, o resultado teria sido um pouco melhor. Mas nem tudo decepciona tanto, os efeitos especiais são bem feitos e o visual é bacana, embora por vezes muito escuro.
Wither: A Casa do Demônio
2.6 94 Assista AgoraO terror Sueco Wither que alguns consideram quase como uma cópia de Evil Dead (o original, claro) é um verdadeiro deleite para os fãs de filmes de horror ultraviolentos e com gore ao extremo. O filme na prática não deixa de ser uma "bela" homenagem aos filmes dos anos 70 e 80. E seu estilo cru e precário é na verdade o responsável pelo charme deste tipo de produção.
O filme de baixo orçamento, trás um show de maquiagem à moda antiga, sem apelar para a artificialidade do CGI (efeitos digitais) atualmente muito usados na indústria cinematográfica.
O roteiro pode ser precário, pode conter certos diálogos sem nexo que mais parecem um jogral de escola, os atores podem não ser lá estas coisas, mas na prática, pouco ou quase nada disto importa. Se você gosta de violência explícita e desenfreada, este é o seu filme, o que vale é curtir quase uma hora neste ritmo.
O mais legal deste tipo de filme, cuja produção é tão direta (o fator principal não é o suspense, mas a ação) que consequentemente o efeito psicológico, verdadeiro responsável pelo medo, é pequeno. Não existe nervosismo, como resultado, qualquer pessoa poder assistir comendo sua pipoca numa boa. Felizes são os homens que tem namoradas, esposas ou companheiras que topam acompanha-los neste tipo de filme.
S.O.S. - Mulheres ao Mar 2
3.0 144 Assista AgoraSequencia da comédia homônima de 2014, o filme deve agradar a todos os públicos, em especial ao público feminino com mais de 40 anos. Este certamente irá se identificar com o trio feminino, por obviamente se envolver mais com os problemas e neuroses relacionados a esta fase da vida.
O filme se assemelha muito com filmes americanos estilo road movie, e aqui não fica devendo quase nada para a maioria dos filmes do gênero. Portanto, mesmo aqueles que tem certo preconceito com comédias nacionais devem acha-lo interessante.
Contando com um roteiro simples e que não pode ser levado muito a sério, típico de comédias românticas, o longa tem boas piadas e situações engraçadas. Apesar de demonstrar alguma falta de cuidado com determinadas cenas, ele consegue se sagrar como a melhor comédia brasileira de 2015 até então.
O elenco principal se sai bem, mas o destaque vai mesmo para Thalita Carauta, única comediante de oficio entre os personagens principais, ela quase toma conta do filme. Esta foi mais uma prova de que para se fazer graça, o uso de profissionais do ramo pode não ser obrigatório, mas sim, faz toda a diferença.
Em resumo, o filme é uma ótima diversão descompromissada, mesmo para quem não assistiu ao primeiro.
Condenação Brutal
3.5 140 Assista AgoraEste não é um filme da ação, mas um drama de prisão. Alias este é um tema que Stallone gosta de estrelar, são ao menos uns 5 filmes dele em que no mínimo temos grandes sequências passadas dentro de um presídio.
Aqui se reúnem todos os grandes clichês que encontramos neste tipo de filme, no entanto, a produção tem o mérito de conseguir nem ir para o lado da ação descerebrada e nem descambar para um dramalhão exagerado.
A atuação de Stallone é ótima, e assistir ao filme automaticamente nos faz lembrar da época em que o ator investia no drama e se dava bem. Donald Sutherland também se destaca, ele pode aparecer pouco mas consegue ser um vilão a altura e gerar nas pessoas ódio por seu personagem.
Se não é espetacular é um ótimo filme para se ver a qualquer hora. Não é atoa que Stallone dominava o cinema dos anos 80 com seus filmes.
Escudo de Palha
3.4 27Não me canso de dizer que Takashi Miike e Takeshi Kitano são dois dos maiores expoentes do cinema japonês. Normalmente voltados aos filmes de ação ultraviolentos, aqui Miike foge um pouco de seu padrão. Sem apelação para o gore e apoiado apenas em um dilema moral que permeia todo o longa, como resultado ele mostra que além de uma mente insana é um ótimo cineasta.
Vale a pena arriscar a vida de diversas pessoas inocentes para salvar um ser desprezível? Será que o dever de cumprir a lei é mais forte que o desejo de punir alguém que definitivamente não merece viver?
Impossível assistir sem se fazer estes questionamentos, a verdade é que o dilema moral e ético visto aqui só se torna crível aos olhos do público por tratar-se da séria sociedade japonesa. E assim o filme consegue prender a atenção do espectador do inicio ao fim,
apesar de seu último quarto ter seu ritmo diminuído demasiadamente (convenhamos que após as cenas do trem, a adrenalina cai drasticamente). A cena final também parece um tanto desnecessária, face tudo já visto anteriormente.
As atuações são boas, principalmente dos 3 principais protagonistas, embora aqueles que não estão acostumados com filmes japoneses possam até julga-las como demasiadamente caricatas e canastronas. Falando em atuação, sinceramente não me lembro de um vilão ser tão detestável, considerando que ele passa todo o filme algemado.
Em resumo, em Escudo de Palha o foco são às discussões morais e éticas e as provocações entre os personagens, deixando a ação física em segundo plano. Consequentemente a maioria dos críticos do filme, na realidade são fãs do estilo tradicional de Miike que assistiram ao longa, mantendo expectativas a este respeito.
Goosebumps: Monstros e Arrepios
3.1 436 Assista AgoraBaseado na série de livros infanto juvenis de mesmo nome, que posteriormente foi seguido de uma série de TV, o filme é uma boa opção de diversão para o mesmo público. Então nada de reclamar que o longa não atendeu as expectativas por ser muito infantil.
O filme que vai agradar deste crianças pequenas na casa dos 5 anos, lembra filmes clássicos como Jumanji e Patrulha Monstro, na verdade é quase como se fosse um mix de ambos. Com os efeitos visuais são bem feitos, peca apenas por um roteiro que não consegue segurar as espectativas por 100% do tempo. Lá pela metade do filme fica aquela impressão de que falta algo para concatenar as coisas, talvez o excesso de monstros. Já algumas brincadeiras que o roteiro faz com a própria série e ainda com Stephen King são muito bem vindas.
Jack Black felizmente consegue segurar suas usuais caras e bocas e dar um ar adequado ao personagem. Também é bom ver o verdadeiro R.L Stine em uma aparição rápida.
Em resumo, o filme agradará os fãs dos livros que tem a oportunidade de revisitar a própria adolescência e também a muitos que nunca ouviram falar neles. O melhor mesmo é poder ver um tipo de filme que está desaparecido desde os anos 90.
Ultraje: Muito Além
3.7 13Ver Takeshi Kitano nos créditos, seja por trás das câmeras ou na frente delas, sob o codinome de Beat Takeshi é sinônimo de bons filmes. Sem dúvidas que ele e Miike são duas das maiores expressões do cinema Japonês.
Continuação de "Ultraje" o filme é muito bem vindo por aqueles que aguardavam por uma continuação do original. E me incluo na lista. Embora com menos ação e menos violência que o antecessor, o filme mantém seu estilo intrincado e cheio de reviravoltas e traições. Ainda é preciso prestar atenção para não perder o fio da meada e assistir ao primeiro filme ajuda bastante.
Após assistir, persiste uma sensação de que faltou um pouco de ousadia e talvez uma pegada mais forte de início, já que a coisa demora a engrenar. Ainda sim, fica a nítida sensação de que Kitano julgava que que a estória inicial necessitava de uma continuação, a vingança era mesmo necessária.
Assistir o filme em japonês é uma obrigação tão grande que podemos agradecer que o mesmo não passou pelos cinemas e sofreu o sacrilégio de ser dublado. Se o resultado final não é tão bom quanto ao primeiro, ao menos fomos saciados pela conclusão da saga.
Bata Antes de Entrar
2.3 997 Assista AgoraO típico filme em que sua até promissora primeira metade, acaba sendo estragada pela segunda que não vale a pena ser comentada.
A atuação de Keanu Reeves não chega a ser desastrosa, mas fica muito abaixo do necessário. Isso porque além de não ser um ator dramático, sua variedade de expressões faciais é quase inexistente. Algo essencial para interpretar quem passa boa parte do tempo amarrado. Convenhamos que fica evidente que o melhor tipo de personagem para ele são os policiais ou bandidos durões e ponto.
Entre as meninas destaque só para a loirinha Ana de Armas que bem ou mal tem um bom olhar de maluca. Já a morena Lorenza Izzo parece ter estado por lá mesmo por ser na época a peguete do diretor (ela atua em todos os filmes de Eli desde 2012).
O roteiro é mesmo o pior de todo o filme, alguns fatos ou citações são jogados em tela, mas não são sequer aproveitados
(o machucado no ombro, o flerte do protagonista com outas mulheres e a sugestão que as moças conheceriam gente que desaparecia com corpos são bons exemplos)
Sem falar que o filme não apresenta sequer um plot twist interessante, na verdade nem há um. É como se o roteiro (aqui escrito por 3) começasse a ser escrito por um e depois continuado por outro e tudo sem que eles ao menos tivessem conversado sobre suas ideias.
Em resumo, o filme parece mesmo uma tentativa clara de Eli Roth, em manchar a própria carreira, e conseguiu, seu único ganho com este filme foi mesmo sua atual esposa Lorenza Izzo.
Se ao menos ele tivesse usado o final de "O Albergue", embora não fosse a salvação, o estrago teria sido um tanto menor.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO filme é interessante e competente em prender a atenção do público, embora alguns espectadores possam reclamar, e com razão, do roteiro ser previsível. É quase possível imaginar de ante mão, quais são os acontecimentos importantes que ocorrerão durante o filme.
As atuações de Bullock e Clooney são boas, mas em uma análise fria, não são tão espetaculares como muitos alardearam. Relevemos o fato de que em boa parte do filme suas expressões faciais nem podem ser vistas devido aos capacetes utilizados.
Verdade que é necessário desconsiderarmos algumas cenas que não condizem com a realidade do que deveria ocorrer em uma missão real no espaço. Felizmente nada muito marcante.
O fato de ter apenas 90 min é muito positivo, pois além de não dar muito tempo para julga-lo cansativo, os mais concentrados nem verão o tempo passar. O melhor do filme fica mesmo por conta dos efeitos especiais, sem falar na possibilidade de assistir a bela visão de nosso planeta a partir do espaço.
Em suma, para quem gosta de filmes sobre o espaço eis uma boa pedida. Ótimo elogio considerando o baixo número de filmes com esta temática. Quem for assistir, evite computadores ou TVs com poucas polegadas, pois quanto maior a tela, mais impressionante será o resultado da exibição.
Vai Que Cola - O Filme
2.7 526 Assista AgoraBasicamente o filme é como um episódio estendido da série, chega a ser óbvio que quem assiste procurando algo a mais está tentando se enganar. Aqui temos a oportunidade de conhecer mais detalhes da por vezes mencionada forma como o protagonista se deu mal na vida e foi parar no Méier.
Mas se a estória não funciona tanto, o carisma dos personagens faz a diferença assim como acontece na série de TV. E é aí que brilha a estrela de Marcus Majella. Já Paulo Gustavo e seu Valdomiro, um Caco Antibes dos anos 2000, apesar de bom, não chega a ser espetacular. E verdade seja dita, os personagens de ambos tem muito mais espaço no roteiro que os demais.
Verdade também que existem alguns problemas e situações forçadas, mas aqueles que não conhecem o programa da TV precisam ter em mente que o filme é uma grande tiração de onda e muita coisa que poderia ser criticada é feita de propósito. Não se pode deixar de comentar que a interação de Paulo Gustavo com o público foi algo que poderia ter dado muito errado, no entanto funcionou bem.
Em suma, o humor de Vai que Cola é aquele que mais se aproxima das comédias americanas, criticando a própria sociedade e seus esteriótipos, logo o exagero faz parte do plano. E se o filme está mais para um episódio da série, podemos classificá-lo como um dos bons episódios.
Toque de Mestre
2.9 173 Assista AgoraEste é um daqueles típicos filmes que é melhor ser assistido sem antes se ouvir falar nele e tão pouco conhecer sua sinopse, fazendo assim com que o seu desenrolar seja ainda mais eficaz.
Verdade que não se trata de uma obra prima de suspense e também é possível dizer que alguns eventos do seu final podem até ser questionados, mas é necessário admitir que o clima de suspense funciona, algo difícil de ser atingido quando a maior parte de um filme se passa no mesmo lugar. Outra qualidade rara atualmente e talvez um de seus maiores trunfos é o fato de não ser longo demais.
Nas atuações, Elijah Wood mesmo sendo um ator com uma expressão dramática limitada, não só não compromete, como até se desenvolve bem. Consequentemente o jogo de gato e rato entre o pianista e seu algós acaba sendo envolvente e estimulante.
Já a belíssima Kerry Bishé, uma atriz ainda promete pro futuro, aqui com pouco tempo em tela lhe cabe mesmo é esbanjar sua beleza incontestável.
Em resumo é possível dizer que a direção ou o roteiro poderiam ter organizado melhor algumas coisas, mas o final não deixa de ser marcante, seja pela revelação de um suspense ou pelo aparecimento de outro.
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraAntes de mais nada é preciso ter em mente que o filme é na verdade uma releitura do início da estória original de Peter Pan. Portanto, nada de saudosismo e nem ficar discutindo o que possivelmente foi alterado ou estaria fora das expectativas.
A profusão de cores torna o filme uma experiência visual deslumbrante e junto com os efeitos sem exageros, compensa o roteiro um tanto relaxado. A opção de transformar a tribo indígena original em uma tribo multirracial é interessante embora vá desagradar alguns fãs do original. Aliás diversidade é uma palavra que marca a produção, a caracterização dos piratas, cada um com seu estilo, também é um show a parte.
As atuações não desapontam e o menino Levi provou ter sido uma boa escolha, principalmente pelo seu carisma em tela.
Se por um lado o filme não é necessáriamente inesquecível ou espetacular, muito por causa do roteiro demasiadamente previsível, ele é sim uma ótima diversão para crianças e adultos. Pensado originalmente para ser uma série de filmes, vejamos se a arrecadação irá permitir que isso aconteça.
Maze Runner: Prova de Fogo
3.4 1,2K Assista AgoraÉ comum em séries de filmes se analisar cada capítulo individualmente, embora seja necessário ter em mente de que tudo se trata de uma estória maior. Neste segundo filme uma opção claramente foi feita, sai o clima de mistério e entra a ação quase que desenfreada. Enquanto filme de ação, ele funciona muito bem, mas é obvio que a decisão tomada irá desagradar alguns espectadores, sem falar naqueles que criticam as alterações em relação ao conteúdo dos livros.
As atuações da meninada continuam boas, com exceção de Kaya Scodelario, agora com mais tempo em tela, a moça mostrou que está mesmo para apenas um rostinho bonito. Como consequência, ela perde espaço para a mais competente Rosa Salazar.
O clima de futuro sem esperanças foi muito bem desenvolvido, graças aos cenários e efeitos visuais bem elaborados. Os infectados (Zumbis) foram bem caracterizados e lembram seus pares do filme "Guerra Mundial Z". Uma coisa que incomoda é a sensação de que faltou terem dado mais espaço aos demais membros do grupo, pois aqui tudo é extremamente centrado no protagonista Thomas.
Agora é esperar pela conclusão da saga que ao que parece só deve chegar mesmo em 2017. Se serve de consolo, ao menos não irão dividir o final em dois filmes, coisa que está se tornando comum atualmente.