Parábola surreal sobre duas personalidades extremamente perturbadas que envolve relacionamento tóxico, abuso, doença comportamental e amor- próprio (ou a falta dele) O filme peca por não se aprofundar tanto na história que inicialmente provoca, mas deixa a gente pensando por um bom tempo.
A personagem do filme vivia à deriva e ao seu modo, sem se importar com o mundo ao seu redor até que a bolha de seu isolamento foi ameaçada e então ela despertou. Os coreanos tem essa coisa de dar alma aos filmes é impossível não se importar.
Aloners é simples mas tão humano que te traz de volta a lugares onde você possivelmente já esteve um dia, mas com outros olhos.
É um filme complexo sobre relacionamentos que se sustentam sobre alguma fantasia porque qualquer relação que tenta se manter através desse prisma tem suas fragilidades. É também sobre a dependência afetiva do outro e de como ela facilmente inverte e confunde os papéis de cada um.
E quem vier procurando um filme sobre relacionamento entre mulheres vai cair de cara no chão. O filme é mais do que isso, é na sobre a estrutura de uma atípica relação e na ruptura que ela pode carregar.
* A ausência de homens na história toda é outra nuance certeira do diretor que foi até o inconsciente de uma relação e de lá trouxe todas essas verdades.
Um serial killer de garotos totalmente inexplorado, que não cria empatia nenhuma com o espetador? Sobre um telefone que conecta um das vítimas com alguns dos sequestrados mortos da maneira mais insossa possível? Sobre uma pirralha meio sensitiva que ora pra Deus ajudar ela a ter revelações sobre os crimes e o paradeiro do irmão? Escolha uma opção e tente levar a sério essa mistureba de coisas que atira pra todos os lados mas não acerta em nada.
Num futuro, quando a dor física for erradicada, a criação de novas máquinas estimuladoras serão capazes de fazer surgir novos hormônios na corrente sanguínea para a criação de novos órgãos humanos. Um futuro cinzento, onde um novo prazer levará a dor a um novo tipo de doença e voyeurismo. Para quem não conhece, esse é David Cronenberg! Aquele mesmo, David Cronenberg!
Desconhecia total a história desse soldado, então toda a carga emocional me atingiu em cheio, assim como o intrigante personagem real. É um dos melhores filmes do ano passado, sem dúvidas.
Achei que o diretor meio que desfrutou do sadismo do seu personagem em tomadas repetitivas e gratuitas, ao invés de explorar mais as tentativas dos profissionais em tentar ajudar o garoto. Ficaria tão melhor assim.
Diferente por exemplo do "Transtorno Explosivo" que equilibrou perfeitamente bem, o peso e a medida, aqui fica- se na dúvida de qual seria a intenção de Daniel Grou. Lembrando ainda que ele dirigiu anteriormente "Les 7 jours du talion" talvez isso, justifique a ação, porém achei meio incabível nesse 10 e ½.
O diretor ainda está devendo "um grande filme de retorno" mas ainda não aconteceu. No entanto, nota-se aqui a coragem de escalar André Dussolier (outrora, um galã) para o papel do homem doente.
Os cenários entulhados de sacos de lixo, ferro velho, e móveis quebrados dão um tom de abandono e agonia, ainda mais pelo azulado da fotografia que caiu perfeito.
Junte ainda dois policiais, um novato e outro corrompido pelo rancor atrás de um serial killer e temos um filme que tem uma história até meio repetida, mas que em mãos competentes como as dos asiáticos, ganham a pulsação de sangue novo. O resultado é um suspense pesadíssimo mas com um final pentelhudo demais pro meu gosto. Outra grande curiosidade é o título do filme que faz o maior sentido.
Limbo também pode ser aquele lugar onde vivem os marginalizados que são invisíveis aos olhos da maioria da população. Quem nunca olhou para um morador de rua com um carrinho de supermercado e o ignorou?
Fábula soturna sobre a incógnita do amadurecimento que me surpreendeu principalmente na metade final. Em certos momentos não consegui entender a proposta real do filme mas como é uma produção búlgara-grega, apenas deixei-me levar, afinal crescer é mais ou menos isso. E o complexo de Édipo, grita.
Não é um filme totalmente desprezível, mas parece que teve várias partes cortadas, picotadas dessa versão de 83 minutos. Muitas coisas não tem nexo e não fazem sentido, que só podem ter sido excluídas do filme. Da forma que foi apresentada ficou "umma" merda
O esgoto tomando conta da Itália no final é a certeza da genialidade de Marco Bellocchio. O diretor sabe muito bem o que está fazendo. A engrenagem dos poderosos utilizando grandes meios de comunicação e passando por cima dos que detém apenas uma ideologia como arma. Do lançamento do filme para cá, quase nada mudou.
A Medusa dos nossos dias é aquela vítima de violência em que foi acometida e ainda saiu como culpada. Julgada e condenada, foi largada em posse de sua própria maldição; a de percorrer pela noite, marcada, solitária, incapaz de amar ou ser amada.
O personagem do professor substituto de italiano era escrotíssimo, pisava e destratava todo mundo. E as pessoas ao redor agindo como se nada os ferissem. Que os dinamarquêses são arrogantes eu já sabia, mas ter sangue de barata... Mais um do Movimento Dogma que foi feito no piloto automático.
Primeiro Amor
3.3 10Parábola surreal sobre duas personalidades extremamente perturbadas que envolve relacionamento tóxico, abuso, doença comportamental e amor- próprio (ou a falta dele)
O filme peca por não se aprofundar tanto na história que inicialmente provoca, mas deixa a gente pensando por um bom tempo.
Portrait of the Artist
3.4 1"Não somos obrigados a nos amarmos a vida toda. Mas é obrigação que seja sublime todo o tempo que estivermos juntos"
Mesmo que não chegue a lugar algum, é um filme estranhamente cativante, a começar, pela presença do diretor Bertrand Bonello, aqui como ator.
Solitários
3.9 32 Assista AgoraA personagem do filme vivia à deriva e ao seu modo, sem se importar com o mundo ao seu redor até que a bolha de seu isolamento foi ameaçada e então ela despertou.
Os coreanos tem essa coisa de dar alma aos filmes é impossível não se importar.
Aloners é simples mas tão humano que te traz de volta a lugares onde você possivelmente já esteve um dia, mas com outros olhos.
O Duque de Burgundy
3.3 80É um filme complexo sobre relacionamentos que se sustentam sobre alguma fantasia porque qualquer relação que tenta se manter através desse prisma tem suas fragilidades.
É também sobre a dependência afetiva do outro e de como ela facilmente inverte e confunde os papéis de cada um.
E quem vier procurando um filme sobre relacionamento entre mulheres vai cair de cara no chão. O filme é mais do que isso, é na sobre a estrutura de uma atípica relação e na ruptura que ela pode carregar.
* A ausência de homens na história toda é outra nuance certeira do diretor que foi até o inconsciente de uma relação e de lá trouxe todas essas verdades.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraÉ sobre o quê mesmo, o filme?
Um serial killer de garotos totalmente inexplorado, que não cria empatia nenhuma com o espetador? Sobre um telefone que conecta um das vítimas com alguns dos sequestrados mortos da maneira mais insossa possível? Sobre uma pirralha meio sensitiva que ora pra Deus ajudar ela a ter revelações sobre os crimes e o paradeiro do irmão?
Escolha uma opção e tente levar a sério essa mistureba de coisas que atira pra todos os lados mas não acerta em nada.
Crimes do Futuro
3.2 263 Assista AgoraNum futuro, quando a dor física for erradicada, a criação de novas máquinas estimuladoras serão capazes de fazer surgir novos hormônios na corrente sanguínea para a criação de novos órgãos humanos.
Um futuro cinzento, onde um novo prazer levará a dor a um novo tipo de doença e voyeurismo.
Para quem não conhece, esse é David Cronenberg! Aquele mesmo, David Cronenberg!
Onoda: 10 Mil Noites na Selva
3.9 7 Assista AgoraDesconhecia total a história desse soldado, então toda a carga emocional me atingiu em cheio, assim como o intrigante personagem real.
É um dos melhores filmes do ano passado, sem dúvidas.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 871 Assista Agora"Gaspar Neon Experience"
Flutuei junto.
10 1/2
4.0 4Achei que o diretor meio que desfrutou do sadismo do seu personagem em tomadas repetitivas e gratuitas, ao invés de explorar mais as tentativas dos profissionais em tentar ajudar o garoto. Ficaria tão melhor assim.
Diferente por exemplo do "Transtorno Explosivo" que equilibrou perfeitamente bem, o peso e a medida, aqui fica- se na dúvida de qual seria a intenção de Daniel Grou.
Lembrando ainda que ele dirigiu anteriormente "Les 7 jours du talion" talvez isso, justifique a ação, porém achei meio incabível nesse 10 e ½.
Um Anjo no Mar
3.5 7É doloroso como algo ruim pode ser transmissível e desestruturador aos mais vulneráveis.
O pai confiou o segredo ao filho que ganhou dele mesmo, a fantasia de anjo, que no final foi o único que continuou velando por ele.
Dormi entristecido após o filme
Está Tudo Bem
3.4 18 Assista AgoraO diretor ainda está devendo "um grande filme de retorno" mas ainda não aconteceu.
No entanto, nota-se aqui a coragem de escalar André Dussolier (outrora, um galã) para o papel do homem doente.
Limbo
3.9 18Os cenários entulhados de sacos de lixo, ferro velho, e móveis quebrados dão um tom de abandono e agonia, ainda mais pelo azulado da fotografia que caiu perfeito.
Junte ainda dois policiais, um novato e outro corrompido pelo rancor atrás de um serial killer e temos um filme que tem uma história até meio repetida, mas que em mãos competentes como as dos asiáticos, ganham a pulsação de sangue novo.
O resultado é um suspense pesadíssimo mas com um final pentelhudo demais pro meu gosto. Outra grande curiosidade é o título do filme que faz o maior sentido.
Limbo também pode ser aquele lugar onde vivem os marginalizados que são invisíveis aos olhos da maioria da população. Quem nunca olhou para um morador de rua com um carrinho de supermercado e o ignorou?
Son of Sofia
3.2 1 Assista AgoraFábula soturna sobre a incógnita do amadurecimento que me surpreendeu principalmente na metade final. Em certos momentos não consegui entender a proposta real do filme mas como é uma produção búlgara-grega, apenas deixei-me levar, afinal crescer é mais ou menos isso.
E o complexo de Édipo, grita.
Pai e Filha
4.3 54 Assista AgoraPrimeiro eu a chamei de egoísta mas depois eu sofri com as imposições direcionadas à ela.
Ninho do Mal
3.4 139 Assista Agora"A repressão gera monstros"
Mamãe
2.2 91 Assista AgoraNão é um filme totalmente desprezível, mas parece que teve várias partes cortadas, picotadas dessa versão de 83 minutos. Muitas coisas não tem nexo e não fazem sentido, que só podem ter sido excluídas do filme.
Da forma que foi apresentada ficou "umma" merda
O Cremador
4.2 51 Assista Agora"Não há diferenças entre as cinzas humanas"
O número 10
3.1 2A primeira parte não diz muita coisa, mas a segunda é aquela provocação que só o diretor consegue propor. E aquela última cena, gente! A última cena!
Hotel Poseidon
2.9 5É bem por aí;
O mundo de alguém pode virar do avesso, simplesmente porque ele ou ela decidiu, um mínimo que seja, romper a barreira da rotina que o consome.
O Monstro Na Primeira Página
3.8 5O esgoto tomando conta da Itália no final é a certeza da genialidade de Marco Bellocchio. O diretor sabe muito bem o que está fazendo.
A engrenagem dos poderosos utilizando grandes meios de comunicação e passando por cima dos que detém apenas uma ideologia como arma. Do lançamento do filme para cá, quase nada mudou.
Ubu Król
3.9 1"A lei, o regime, a democracia foram colocados neste penico que explodirá quando o pavio da revolução for aceso"
Piotr Szulkin brincando de reinar!
Black Medusa
3.1 3A Medusa dos nossos dias é aquela vítima de violência em que foi acometida e ainda saiu como culpada. Julgada e condenada, foi largada em posse de sua própria maldição; a de percorrer pela noite, marcada, solitária, incapaz de amar ou ser amada.
Trópico Fantasma
3.5 3 Assista AgoraQuero pensar que ela voltou mais tarde para pegar o cachorro
Italiano para Principiantes
3.7 25O personagem do professor substituto de italiano era escrotíssimo, pisava e destratava todo mundo. E as pessoas ao redor agindo como se nada os ferissem.
Que os dinamarquêses são arrogantes eu já sabia, mas ter sangue de barata...
Mais um do Movimento Dogma que foi feito no piloto automático.