Sinopse Depois do sultão de Java ser morto num atentado suicida, Jake encontra-se no centro de uma investigação policial liderada pelo tenente Hashim. Muito perto da verdade, Jake torna-se o alvo de Malik (Mickey Rourke) um assassino misterioso, que não vai parar até ver o americano morto. Um thriller arrepiante do início ao fim, "Java Heat" mergulha-o no mundo da espionagem internacional, um mundo em que não pode confiar em ninguém... um mundo onde as coisas raramente são o que parecem.
Soldado Universal O Retorno Jean Claude Van Damme foi do seu ao inferno nos anos 90 estrelando diversos superproduções ele era nome certa em listas dos maiores astros do cinema, só que problemas com drogas e bebidas começaram a manchar sua imagem e fazer com que os estúdios desistissem de colocá-lo a frente de alguns projetos. Em 1999 Van Damme estava no momento mais critico de sua carreira após estrelar o audacioso filme O Legionário que foi u grande fracasso nas bilheterias, ele topou voltar a interpretar um personagem de sucesso da sua carreira o ciborg Luc Devraux personagem do filme de 1991 Soldado Universal dirigido por Roland Emmerich (Independence Day, 2012 e O Depois de Amanhã) e com o astro de filmes de ação Dolph Lundgren como antagonista, filme que foi um grande sucesso e alçou Van Damme a grandes produções de Hollywood. Mas cá entre nós Soldado Universal O retorno não chegou nem perto de seu antecessor com um Luc mais humano que no primeiro filme e a falta da presença de seu grande rival decepcionaram os fãs que tiveram de se contentar com algumas boas sequencias de ação salvam o filme e o enfrentamento entre o herói e o super ciborg Seth interpretado pelo bom Michael Jai White que se mostra como um bom antagonista, mas que não chega nem próximo ao carisma de Dolph Lundgren. Nesta história passada alguns anos após os eventos do primeiro filme Luc Devraux um ciborg criado pelo governo passa por um tratamento e vive como um humano normal e presta acessória para o exercito americano no teste e aperfeiçoamento dos novos Soldados Universais. Para evitar novas falhas o exercito colocou no comando do projeto um supercomputador autônomo com uma inteligência fora do comum, mas ao se sentir ameaçado o computador se virá contra o exercito e se transfere para o corpo de um super soldado para destruir todos a sua frente e comandar os Soldados Universais contra o governo, agora cabe a um fraco e recuperado Luc Devraux impedir os planos desta máquina de destruição fora de controle. Van Damme já mostra sinais de cansaço e repete vários movimentos utilizados em outros filmes, mas para quem não assistiu o primeiro e não alimenta grandes esperanças para este filme o longa até que diverte.
Algo que anda faltando muito em Hollywood, além da criatividade, é a audácia, nos últimos anos o cinema foi suavizado para atender um publico maior, nos anos 70 eram lançados filmes bizarros, violentos e malucos, que logo se tornaram cult. Hoje em dia falta um pouco disso, filmes como Battle Royale deram lugar a Jogos Vorazes, feito para entreter um grande público com uma faixa etária baixa e violência inexistente. Felizmente, os bons filmes que restaram no cinema atual são aqueles que passam batidos pelo grande público, aqueles que nem chegam a passar nos cinemas e estão destinados ao mundo dos downloads e o bate boca de alguns blogs ou sites. Começamos o ano com o maior exemplo disso, Raze, dirigido por Josh C. Waller e roteiro de Robert Beaucage, e estrelado pela não tão conhecida Zoe Bell, que havia sido dublê de Uma Thurman nos filmes do Kill Bill. O filme é exatamente aquilo que estava sendo prometido antes de ser lançado: Uma mistura de O Albergue com Clube da Luta, mas vai bem além disso. O lance de mercado negro e realidade escondida sempre dão bons resultados no gênero, filme que apresentam uma realidade não muito longe da nossa são o ponto alto no gênero terror. Filmes como O Albergue, Martyrs, que mostram a irracionalidade e crueldade humana são mais assustadores que qualquer filme nesse gênero. O resultado de Raze é bom, não chega nem perto dos dois filmes citados, mas é um filme digno de ser apreciado. Um filme brutal, violento e que não poupa o expectador. As cenas de luta são brutais, do jeito que deveria ser, porradaria de primeira, mais brutal que O Clube da Luta. A ambientação lembra muito o cenário da fabrica abandonada de O Albergue, deve ser por isso que o filme tava sendo prometido como uma mistura de O Clube da Luta com O Albergue, mesmo com a brutalidade das lutas, Raze não consegue chegar a altura de nenhum dos dois filmes pelo desenvolvimento da história, que simplesmente jogas cenas na tela sem um roteiro bem trabalhado. As cenas de violência compensam e muito a falta de desenvolvimento do enredo. Ver as personagens lutando até a morte é melhor que ver UFC Combate. O ponto baixo do filme fica por conta do desfecho da história, pessoalmente não curti o desfecho da história. A parte final intitulada "Sabrina Vs. Todo Mundo" é o ponto alto do filme, cena espetacular e com um clímax acertado, é uma pena que o desfecho estrague tudo.
Ao todo, Raze é um filme que merece uma conferida, é superior a vários filmes que andam se destacando ultimamente, tem alguns problemas no enredo por não ser bem trabalhado como deveria, mas é compensado pelas cenas de combate físico entre as personagens. fonte http://sessaodomedo.blogspot.com.br
O Desinformante, novo de Soderbergh é cansativo, sonolento e pouco atraente. E não digo isso porque não sou um fã de carteirinha do diretor, mas porque não costumo me simpatizar muito com filmes que se metem a intelectual para ganhar uma vaga no Oscar. É verdade amigos, este poderia ser simplesmente uma comédia dramática, e não um drama com toques de comédia. O fato é que Soderbergh se garante a base dos diálogos, o que já torna o filme passivo, sem nenhuma cena se quer que nos faça querer despertar para acompanha-lo, claro, fora a sequência final onde a verdade está prestes a vir a tona. O desinformante conta a história verídica de Mark Whitacre (Matt Damon), um bioquímico que nos anos 90, passa a fornecer informações sigilosas ao FBI dizendo que sua empresa está sendo vítima de sabotagem e que talvez haja uma conspiração ainda maior por trás de tudo.
Damon de longe lembra seus personagens anteriores, ele Está gordo, tem um bigode, ate parece mais baixinho, em nada se parece com Jason Borne, seu personagem mais conhecido. Porem Damon se mostra eficiente como sempre, vivendo um personagem inseguro, misterioso, ‘abobado’ e um tanto quanto complexo. Não que ele roube toda a atenção, Scott Bakula como o calmo agente do FBI Brian Shepard e a carismática Melanie Lynskey como a mulher de Mark, Ginger também devem ganhar afeição do público.
Buscando ambientação setentista com uma ótima direção de arte e trilha sonora Jazz clássica, o filme ate parece daqueles oscarizados feito para o público mais ”maduro” digamos assim, do tipo que as pessoas em geral acham cansativo, mais os velhinhos da academia adoram. fonte www.xcine.com.br/filme_odesinformante.html
O Primeiro erro de seus inimigos foi incriminá-lo. O segundo foi deixá-lo vivo! Oficial da Polícia Federal americana trabalha para um programa de proteção a testemunhas. Apelidado de Eraser, tem por objetivo "apagar" vestígios que possam comprometer a existência delas. Sua nova missão é proteger uma moça cuja empresa está ligada ao tráfico de armas. Primeiro filme de Russel depois do bem-sucedido "O Máskara". Repleto de cenas de ação e muitas pitadas de humor (especialidade habitual do brutamontes Schwarzenegger após "True Lies"), tem roteiro, à primeira vista banal, sustentado por mirabolantes reviravoltas. Os efeitos especiais ajudam muito na trama o ataque dos crocodilos num zoólogico e a queda do protagonista de um avião sem pára-quedas são marcantes. Além da milionária presença do astro, o filme conta com duas participações de peso a da bela cantora Vanessa e a do veterano Caan, que faz um vilão memorável.. em suma, Um ótimo filme de ação, desde que não se exija verossimilhança da história, que tem absurdos a rodo. Muito sangue escorre, muitas balas são atiradas e muita ação se desenrola no filme. A trama ganha em tensão ao longo da projeção, culminando em um excelente clímax.
Refilmagens são cada vez mais comuns no cinema norte-americano. Especialmente de filmes de terror. Para ser mais específica ainda, de filmes de terror pouco vistos, mas cultuados. É este o caso de A Última Casa, nova versão de Aniversário Macabro. Dirigido e escrito pelo mestre do terror Wes Craven em 1972, o longa original é refilmado com produção do próprio Craven e chega no Brasil diretamente em DVD, embora tenha feito uma boa bilheteria nos cinemas estrangeiros (mundialmente, faturou US$ 44 milhões, o que é uma cifra considerável em se tratando de uma produção de terror).
O argumento de A Última Casa lembra muito Violência Gratuíta, de Michael Haneke: família feliz viaja para uma casa no campo a fim de passar uma temporada de pura tranqüilidade, mas é atrapalhada pela presença de malucos violentos. Mas os Collingwood – o marido, John (Tony Goldwyn), a esposa Emma (Monica Potter) e a filha adolescente Mari (Sara Paxton) – tem um elemento do passado que os faz traumatizados e, por isso, um tanto quanto preocupados. Quando Mari resolve passear de noite com a amiga local Paige (Martha MacIsaac, a Becca de Superbad – É Hoje), o casal fica ressabiado. Mal sabe o terror que os aguarda quando seus caminhos cruzam os da gangue liderada por Krug (Garret Dillahunt).
A Última Casa tem cenas de extrema violência, o que agrada aos fãs do terror. O clima de suspense é bem construído pelo diretor Dennis Iliadis (escolhido para este trabalho pelo estúdio dentre outros 100 candidatos), que é capaz de lidar de uma forma mais perturbadora ainda com a já incômoda violência do filme. Além disso, a reviravolta que o roteiro guarda na medida em que caminha para a conclusão é interessante. Mas a cena final, em particular, é tão absurda que acaba depondo contra todo o restante do filme. As cenas noturnas têm fotografia escura demais e algumas cenas não são claramente vistas. O que não contribui para a narrativa – como ocorre em O Massacre da Serra Elétrica, por exemplo -, somente atrapalha o espectador. Trata-se de um filme irregular, com seus defeitos, mas também qualidades, como o clima de suspense já citado e as atuações dos protagonistas. http://www.cineclick.com.br
“Laura” é um filme brilhante. Realizado pelo grande cineasta Otto Preminger, é um magnífico exemplo de um filme noir. Com um timing perfeito, um diálogo inteligente, a fotografia e a música de primeira grandeza, além do mistério e de um suspense que se estendem até a última cena, seu intrigante roteiro apresenta ainda algumas reviravoltas que fazem com que o espectador repense o que achava que seria o seu desfecho.
Para terminar, não poderia deixar de falar de seu elenco com as excelentes atuações de Dana Andrews, Gene Tierney, Clifton Webb e Vincent Price, com destaque para o trabalho de Webb, que lhe valeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, prêmio perdido para Barry Fitzgerald por sua atuação em “O Bom Pastor”. site 70 anos de cinema.
o diretor e roteirista Sérgio Machado consegue captar bem o espírito da obra de Jorge Amado (1912-2001) na comédia "Quincas Berro d’Água". Não é para menos. Foi por intermédio do escritor que ele chegou até Walter Salles, produtor de seu primeiro longa-metragem, o documentário "Onde a Terra Acaba", de 2001. No ano seguinte, Machado comandou a minissérie de TV Pastores da Noite, baseada no romance de Amado. A mesma Salvador tão bem mapeada pelo cineasta no drama "Cidade Baixa" (2005) brilha à meia-luz na correta versão cinematográfica de "A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água". Lançada em 1959, a novela está entre os grandes textos do escritor baiano. Dela, Machado preservou o humor mórbido e o deboche. Escolheu a dedo quatro atores não muito famosos para os papéis principais. Na trama, Quincas (o experiente Paulo José) morre no dia de seu 72º aniversário. Beberrão e mulherengo, esse ex-funcionário público era símbolo da boemia na capital baiana dos anos 50. Quatro inconformados amigos dele (interpretados por Irandhir Santos, Luis Miranda, Flávio Bauraqui e Frank Menezes) roubam o cadáver no velório para uma noitada de despedida pelas ladeiras do Pelourinho. Se os personagens de Mariana Ximenes (a filha de Quincas) e Vladimir Brichta (o genro) parecem deslocados e ganham desfecho pouco convincente, o quinteto irreverente transpira mais autenticidade — seja por falar o “baianês” com propriedade, seja por suar (também literalmente) a camisa em cenas de tensão e aventuras noturnas. Resenha por Miguel Barbieri Jr
Quando Fala o Coração" é um excelente filme de suspense e, definitivamente, o mais inteligente dos filmes de Hitchcock. Com um ritmo perfeito e contendo temas como repressão, obsessão e complexos de culpa, prova, mais uma vez, o talento inimitável de Hitchcock como diretor.
Um dos pontos que merecem atenção, neste inesquecível filme, é uma seqüência de sonhos criada por Salvador Dali.
Ingrid Bergman, Gregory Peck e Michael Chekhov estão fabulosos em seus papéis. Ressalto, ainda, a excelente trilha sonora de Miklós Rózsa.
O filme recebeu o Oscar de Melhor Trilha Sonora e foi, ainda, indicado a outros 5 Oscars, inclusive os de Melhor Filme e de Melhor Direção. site 70 anos de cinema
Baseado num livro de Patricia Highsmith, e com um roteiro escrito por Raymond Chandler e reescrito por Czenzi Ormonde, "Pacto Sinistro" é mais uma obra-prima do mestre do suspense, Alfred Hitchcock.
Além dos magníficos trabalhos de Hitchcock e dos roteiristas, o filme conta com a maravilhosa fotografia de Robert Burks e a música de Dimitri Tiomkin.
Por outro lado, é impossível discutir esse filme sem mencionar a irretocável atuação de Robert Walker, no papel do psicopata Bruno. Ele rouba todas as cenas das quais participa. Embora não mereça um maior destaque, Farley Granger apresenta um bom trabalho, assim como, Ruth Roman e Patricia Hitchcock. site 70 anos de cinema .
“A Montanha dos Sete Abutres” é mais um brilhante filme do grande mestre Billy Wilder, responsável por inúmeras pérolas do cinema, dentre as quais cito, como exemplos, “Farrapo Humano” (1945), “Crepúsculo dos Deuses” (1950) e “Pacto de Sangue” (1944). Tendo recebido, ao longo de sua carreira, 20 indicações ao Oscar e sido agraciado com 6 estatuetas como diretor e/ou roteirista, neste filme ele assina a produção, a direção, além de co-assinar o roteiro. Com um roteiro ambicioso, Wilder procura focar a manipulação de notícias por pessoas que só desejam explorar o sensacionalismo a custas do sofrimento humano.
A trilha sonora de Hugo Friedhofer encaixa-se perfeitamente com as ações, assim como ocorre com a fotografia de Charles Lang, que se acha em completa harmonia com a atmosfera decorrente do roteiro. A trama procura chamar atenção para o poderoso xerife corrupto, para a imprensa interessada apenas em vender notícias, para a vítima usada para outros interesses que não o seu resgate e para o povo completamente manipulado e com memória curta.
No elenco, Kirk Douglas nos brinda com uma brilhante atuação no papel do repórter sem escrúpulos. Jan Sterling, no papel de uma mulher obstinada e sexy, apresenta-nos um ótimo trabalho, assim como, os coadjuvantes Richard Benedict e Robert Arthur.
Enfim, “A Montanha dos Sete Abutres” é um filme imperdível. site 70 anos de cinema .
Escrito e dirigido pelo fabuloso ator, roteirista e diretor, Orson Welles, "A Marca da Maldade" é um excelente filme-noir, que prende o espectador, do início à cena final, pela qualidade da trama e seu nível de suspense.
Embora tenha sido eleito o melhor filme do ano, quando da realização da Feira Mundial de Bruxelas, em 1958, tendo Truffaut e Godard entre os jurados, "A Marca da Maldade" não é, injustamente, um filme premiado.
Além do magnífico trabalho de Orson Welles, ao adaptar para o cinema o livro "Badge of Evil", de Whit Masterson, o filme conta com a extraordinária fotografia de Russell Metty, com a ótima trilha sonora de Henry Mancini e, sobretudo, com um elenco estelar, onde se destacam as atuações de Orson Welles, Janet Leigh, Charlton Heston e Akim Tamiroff. site 70 anos de cinema
"Relíquia Macabra" é considerado por muitos como o primeiro do gênero 'film-noir'. Escrito e dirigido por John Huston, o filme é, na realidade, uma mistura de mistério, romance e suspense.
O trabalho de Huston é perfeito, tanto na elaboração de um roteiro intrigante, quanto no manejo da câmera. Seu pai, Walter Huston, faz uma ponta como o Capt. Jacobi.
Para completar, "Relíquia Macabra" conta com um excelente elenco, onde o maior destaque fica por conta da magnífica interpretação dada por Sydney Greenstreet ao seu personagem, Kasper Gutman, seguida das competentes atuações de Humphrey Bogart, Peter Lorre, Mary Astor, Ward Bond, Elisha Cook Jr. e Jerome Cowan.
"O Terceiro Homem" é um excelente filme britânico de suspense, no melhor estilo Hitchcockiano. Produzido e dirigido pelo inglês Carol Reed, o filme retrata a corrupção moral, econômica e social que se seguiu ao término da 2ª Guerra Mundial, na Áustria.
Reed nos brinda com grandes momentos como a seqüência em que Martins encontra o amigo que pensava estar morto, ou a desesperada corrida pelos subterrâneos do sistema de esgoto de Viena. Os diálogos são inteligentes, dentro de um roteiro muito bem estruturado.
O trabalho de Carol Reed é perfeito, o mesmo ocorrendo com a trilha sonora de Anton Karas e com a fotografia de Robert Krasker. No elenco, Joseph Cotten nos brinda com uma magnífica interpretação, o mesmo ocorrendo com Orson Welles, muito embora este só apareça nos últimos 20 minutos da projeção. Trevor Howard e Alida Valli também fazem bem as suas partes, mas o show mesmo fica por conta de Cotten e Welles. site 70 anos de cinema
Baseado no livro "Three of a Kind" de James M. Cain, "Pacto de Sangue" é um dos melhores filmes-noir do cineasta Billy Wilder, um sarcástico, engenhoso e sórdido 'thriller' sobre adultério, corrupção e assassinato.
Seu roteiro, muito bem estruturado, foi escrito por Wilder, juntamente com o detetive romancista Raymond Chandler. A história teve por base um crime ocorrido em março de 1927, em Nova York, perpetrado pela dona-de-casa Ruth Snyder e por seu amante, Judd Gray, um vendedor de 32 anos.
Embora não tenha sido agraciado com nenhum Oscar, o filme recebeu 7 indicações da Academia de Hollywood. Entre seus pontos mais fortes, destacam-se, além de seu ótimo roteiro e da direção eficiente de Wilder, a bela trilha sonora de Miklós Rózsa e a magnífica interpretação de Barbara Stanwyck. site 70 anos de cinema
Clássico filme noir de baixo orçamento, O Mundo Odeia-Me é considerado a obra-prima de Ida Lupino, a primeiroa atriz a fazer sucesso como diretora em plena Hollywood dominada pelos homens. Realizado em 1953, o filme é uma lição de cinema, onde Ida Lupino nunca deixa a tensão baixar. A história é exemplar: dois homens numa excursão de pescaria dão carona a um desconhecido que os forçará, com uma arma na mão, a uma viagem ao México até o momento em que deverá descartá-los. Com uma direção habilidosa e segura sem recorrer a clichhês, além de um trio de atores excelente, com destaque para Edmond O'Brien (A Condessa Descalça e Meu Ódio Será Sua Herança), Ida Lupino demonstra porque ainda hoje é venerada como uma das mais importantes personalidades do cinema americano de todos os tempos.
Java Heat
3.2 10Sinopse Depois do sultão de Java ser morto num atentado suicida, Jake encontra-se no centro de uma investigação policial liderada pelo tenente Hashim. Muito perto da verdade, Jake torna-se o alvo de Malik (Mickey Rourke) um assassino misterioso, que não vai parar até ver o americano morto. Um thriller arrepiante do início ao fim, "Java Heat" mergulha-o no mundo da espionagem internacional, um mundo em que não pode confiar em ninguém... um mundo onde as coisas raramente são o que parecem.
Soldado Universal: O Retorno
2.5 105 Assista AgoraSoldado Universal O Retorno Jean Claude Van Damme foi do seu ao inferno nos anos 90 estrelando diversos superproduções ele era nome certa em listas dos maiores astros do cinema, só que problemas com drogas e bebidas começaram a manchar sua imagem e fazer com que os estúdios desistissem de colocá-lo a frente de alguns projetos. Em 1999 Van Damme estava no momento mais critico de sua carreira após estrelar o audacioso filme O Legionário que foi u grande fracasso nas bilheterias, ele topou voltar a interpretar um personagem de sucesso da sua carreira o ciborg Luc Devraux personagem do filme de 1991 Soldado Universal dirigido por Roland Emmerich (Independence Day, 2012 e O Depois de Amanhã) e com o astro de filmes de ação Dolph Lundgren como antagonista, filme que foi um grande sucesso e alçou Van Damme a grandes produções de Hollywood. Mas cá entre nós Soldado Universal O retorno não chegou nem perto de seu antecessor com um Luc mais humano que no primeiro filme e a falta da presença de seu grande rival decepcionaram os fãs que tiveram de se contentar com algumas boas sequencias de ação salvam o filme e o enfrentamento entre o herói e o super ciborg Seth interpretado pelo bom Michael Jai White que se mostra como um bom antagonista, mas que não chega nem próximo ao carisma de Dolph Lundgren. Nesta história passada alguns anos após os eventos do primeiro filme Luc Devraux um ciborg criado pelo governo passa por um tratamento e vive como um humano normal e presta acessória para o exercito americano no teste e aperfeiçoamento dos novos Soldados Universais. Para evitar novas falhas o exercito colocou no comando do projeto um supercomputador autônomo com uma inteligência fora do comum, mas ao se sentir ameaçado o computador se virá contra o exercito e se transfere para o corpo de um super soldado para destruir todos a sua frente e comandar os Soldados Universais contra o governo, agora cabe a um fraco e recuperado Luc Devraux impedir os planos desta máquina de destruição fora de controle. Van Damme já mostra sinais de cansaço e repete vários movimentos utilizados em outros filmes, mas para quem não assistiu o primeiro e não alimenta grandes esperanças para este filme o longa até que diverte.
http://legiaodocinema.blogspot.com.br/2013/05/s...
Raze: Lutar ou Correr
3.1 95Algo que anda faltando muito em Hollywood, além da criatividade, é a audácia, nos últimos anos o cinema foi suavizado para atender um publico maior, nos anos 70 eram lançados filmes bizarros, violentos e malucos, que logo se tornaram cult. Hoje em dia falta um pouco disso, filmes como Battle Royale deram lugar a Jogos Vorazes, feito para entreter um grande público com uma faixa etária baixa e violência inexistente. Felizmente, os bons filmes que restaram no cinema atual são aqueles que passam batidos pelo grande público, aqueles que nem chegam a passar nos cinemas e estão destinados ao mundo dos downloads e o bate boca de alguns blogs ou sites. Começamos o ano com o maior exemplo disso, Raze, dirigido por Josh C. Waller e roteiro de Robert Beaucage, e estrelado pela não tão conhecida Zoe Bell, que havia sido dublê de Uma Thurman nos filmes do Kill Bill. O filme é exatamente aquilo que estava sendo prometido antes de ser lançado: Uma mistura de O Albergue com Clube da Luta, mas vai bem além disso.
O lance de mercado negro e realidade escondida sempre dão bons resultados no gênero, filme que apresentam uma realidade não muito longe da nossa são o ponto alto no gênero terror. Filmes como O Albergue, Martyrs, que mostram a irracionalidade e crueldade humana são mais assustadores que qualquer filme nesse gênero.
O resultado de Raze é bom, não chega nem perto dos dois filmes citados, mas é um filme digno de ser apreciado. Um filme brutal, violento e que não poupa o expectador. As cenas de luta são brutais, do jeito que deveria ser, porradaria de primeira, mais brutal que O Clube da Luta. A ambientação lembra muito o cenário da fabrica abandonada de O Albergue, deve ser por isso que o filme tava sendo prometido como uma mistura de O Clube da Luta com O Albergue, mesmo com a brutalidade das lutas, Raze não consegue chegar a altura de nenhum dos dois filmes pelo desenvolvimento da história, que simplesmente jogas cenas na tela sem um roteiro bem trabalhado. As cenas de violência compensam e muito a falta de desenvolvimento do enredo. Ver as personagens lutando até a morte é melhor que ver UFC Combate.
O ponto baixo do filme fica por conta do desfecho da história, pessoalmente não curti o desfecho da história. A parte final intitulada "Sabrina Vs. Todo Mundo" é o ponto alto do filme, cena espetacular e com um clímax acertado, é uma pena que o desfecho estrague tudo.
Ao todo, Raze é um filme que merece uma conferida, é superior a vários filmes que andam se destacando ultimamente, tem alguns problemas no enredo por não ser bem trabalhado como deveria, mas é compensado pelas cenas de combate físico entre as personagens.
fonte http://sessaodomedo.blogspot.com.br
O Desinformante!
2.9 232 Assista AgoraO Desinformante, novo de Soderbergh é cansativo, sonolento e pouco atraente. E não digo isso porque não sou um fã de carteirinha do diretor, mas porque não costumo me simpatizar muito com filmes que se metem a intelectual para ganhar uma vaga no Oscar. É verdade amigos, este poderia ser simplesmente uma comédia dramática, e não um drama com toques de comédia. O fato é que Soderbergh se garante a base dos diálogos, o que já torna o filme passivo, sem nenhuma cena se quer que nos faça querer despertar para acompanha-lo, claro, fora a sequência final onde a verdade está prestes a vir a tona. O desinformante conta a história verídica de Mark Whitacre (Matt Damon), um bioquímico que nos anos 90, passa a fornecer informações sigilosas ao FBI dizendo que sua empresa está sendo vítima de sabotagem e que talvez haja uma conspiração ainda maior por trás de tudo.
Damon de longe lembra seus personagens anteriores, ele Está gordo, tem um bigode, ate parece mais baixinho, em nada se parece com Jason Borne, seu personagem mais conhecido. Porem Damon se mostra eficiente como sempre, vivendo um personagem inseguro, misterioso, ‘abobado’ e um tanto quanto complexo. Não que ele roube toda a atenção, Scott Bakula como o calmo agente do FBI Brian Shepard e a carismática Melanie Lynskey como a mulher de Mark, Ginger também devem ganhar afeição do público.
Buscando ambientação setentista com uma ótima direção de arte e trilha sonora Jazz clássica, o filme ate parece daqueles oscarizados feito para o público mais ”maduro” digamos assim, do tipo que as pessoas em geral acham cansativo, mais os velhinhos da academia adoram.
fonte www.xcine.com.br/filme_odesinformante.html
Queima de Arquivo
3.0 141 Assista AgoraO Primeiro erro de seus inimigos foi incriminá-lo. O segundo foi deixá-lo vivo! Oficial da Polícia Federal americana trabalha para um programa de proteção a testemunhas. Apelidado de Eraser, tem por objetivo "apagar" vestígios que possam comprometer a existência delas. Sua nova missão é proteger uma moça cuja empresa está ligada ao tráfico de armas. Primeiro filme de Russel depois do bem-sucedido "O Máskara". Repleto de cenas de ação e muitas pitadas de humor (especialidade habitual do brutamontes Schwarzenegger após "True Lies"), tem roteiro, à primeira vista banal, sustentado por mirabolantes reviravoltas. Os efeitos especiais ajudam muito na trama o ataque dos crocodilos num zoólogico e a queda do protagonista de um avião sem pára-quedas são marcantes. Além da milionária presença do astro, o filme conta com duas participações de peso a da bela cantora Vanessa e a do veterano Caan, que faz um vilão memorável..
em suma, Um ótimo filme de ação, desde que não se exija verossimilhança da história, que tem absurdos a rodo. Muito sangue escorre, muitas balas são atiradas e muita ação se desenrola no filme. A trama ganha em tensão ao longo da projeção, culminando em um excelente clímax.
A Última Casa
3.5 1,2K Assista AgoraRefilmagens são cada vez mais comuns no cinema norte-americano. Especialmente de filmes de terror. Para ser mais específica ainda, de filmes de terror pouco vistos, mas cultuados. É este o caso de A Última Casa, nova versão de Aniversário Macabro. Dirigido e escrito pelo mestre do terror Wes Craven em 1972, o longa original é refilmado com produção do próprio Craven e chega no Brasil diretamente em DVD, embora tenha feito uma boa bilheteria nos cinemas estrangeiros (mundialmente, faturou US$ 44 milhões, o que é uma cifra considerável em se tratando de uma produção de terror).
O argumento de A Última Casa lembra muito Violência Gratuíta, de Michael Haneke: família feliz viaja para uma casa no campo a fim de passar uma temporada de pura tranqüilidade, mas é atrapalhada pela presença de malucos violentos. Mas os Collingwood – o marido, John (Tony Goldwyn), a esposa Emma (Monica Potter) e a filha adolescente Mari (Sara Paxton) – tem um elemento do passado que os faz traumatizados e, por isso, um tanto quanto preocupados. Quando Mari resolve passear de noite com a amiga local Paige (Martha MacIsaac, a Becca de Superbad – É Hoje), o casal fica ressabiado. Mal sabe o terror que os aguarda quando seus caminhos cruzam os da gangue liderada por Krug (Garret Dillahunt).
A Última Casa tem cenas de extrema violência, o que agrada aos fãs do terror. O clima de suspense é bem construído pelo diretor Dennis Iliadis (escolhido para este trabalho pelo estúdio dentre outros 100 candidatos), que é capaz de lidar de uma forma mais perturbadora ainda com a já incômoda violência do filme. Além disso, a reviravolta que o roteiro guarda na medida em que caminha para a conclusão é interessante. Mas a cena final, em particular, é tão absurda que acaba depondo contra todo o restante do filme. As cenas noturnas têm fotografia escura demais e algumas cenas não são claramente vistas. O que não contribui para a narrativa – como ocorre em O Massacre da Serra Elétrica, por exemplo -, somente atrapalha o espectador. Trata-se de um filme irregular, com seus defeitos, mas também qualidades, como o clima de suspense já citado e as atuações dos protagonistas.
http://www.cineclick.com.br
Laura
4.1 132 Assista Agora“Laura” é um filme brilhante. Realizado pelo grande cineasta Otto Preminger, é um magnífico exemplo de um filme noir. Com um timing perfeito, um diálogo inteligente, a fotografia e a música de primeira grandeza, além do mistério e de um suspense que se estendem até a última cena, seu intrigante roteiro apresenta ainda algumas reviravoltas que fazem com que o espectador repense o que achava que seria o seu desfecho.
Para terminar, não poderia deixar de falar de seu elenco com as excelentes atuações de Dana Andrews, Gene Tierney, Clifton Webb e Vincent Price, com destaque para o trabalho de Webb, que lhe valeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, prêmio perdido para Barry Fitzgerald por sua atuação em “O Bom Pastor”.
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Quincas Berro D'Água
3.3 352o diretor e roteirista Sérgio Machado consegue captar bem o espírito da obra de Jorge Amado (1912-2001) na comédia "Quincas Berro d’Água". Não é para menos. Foi por intermédio do escritor que ele chegou até Walter Salles, produtor de seu primeiro longa-metragem, o documentário "Onde a Terra Acaba", de 2001. No ano seguinte, Machado comandou a minissérie de TV Pastores da Noite, baseada no romance de Amado. A mesma Salvador tão bem mapeada pelo cineasta no drama "Cidade Baixa" (2005) brilha à meia-luz na correta versão cinematográfica de "A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água". Lançada em 1959, a novela está entre os grandes textos do escritor baiano. Dela, Machado preservou o humor mórbido e o deboche. Escolheu a dedo quatro atores não muito famosos para os papéis principais. Na trama, Quincas (o experiente Paulo José) morre no dia de seu 72º aniversário. Beberrão e mulherengo, esse ex-funcionário público era símbolo da boemia na capital baiana dos anos 50. Quatro inconformados amigos dele (interpretados por Irandhir Santos, Luis Miranda, Flávio Bauraqui e Frank Menezes) roubam o cadáver no velório para uma noitada de despedida pelas ladeiras do Pelourinho. Se os personagens de Mariana Ximenes (a filha de Quincas) e Vladimir Brichta (o genro) parecem deslocados e ganham desfecho pouco convincente, o quinteto irreverente transpira mais autenticidade — seja por falar o “baianês” com propriedade, seja por suar (também literalmente) a camisa em cenas de tensão e aventuras noturnas.
Resenha por Miguel Barbieri Jr
Quando Fala o Coração
4.0 161Quando Fala o Coração" é um excelente filme de suspense e, definitivamente, o mais inteligente dos filmes de Hitchcock. Com um ritmo perfeito e contendo temas como repressão, obsessão e complexos de culpa, prova, mais uma vez, o talento inimitável de Hitchcock como diretor.
Um dos pontos que merecem atenção, neste inesquecível filme, é uma seqüência de sonhos criada por Salvador Dali.
Ingrid Bergman, Gregory Peck e Michael Chekhov estão fabulosos em seus papéis. Ressalto, ainda, a excelente trilha sonora de Miklós Rózsa.
O filme recebeu o Oscar de Melhor Trilha Sonora e foi, ainda, indicado a outros 5 Oscars, inclusive os de Melhor Filme e de Melhor Direção.
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Pacto Sinistro
4.1 293 Assista AgoraBaseado num livro de Patricia Highsmith, e com um roteiro escrito por Raymond Chandler e reescrito por Czenzi Ormonde, "Pacto Sinistro" é mais uma obra-prima do mestre do suspense, Alfred Hitchcock.
Além dos magníficos trabalhos de Hitchcock e dos roteiristas, o filme conta com a maravilhosa fotografia de Robert Burks e a música de Dimitri Tiomkin.
Por outro lado, é impossível discutir esse filme sem mencionar a irretocável atuação de Robert Walker, no papel do psicopata Bruno. Ele rouba todas as cenas das quais participa. Embora não mereça um maior destaque, Farley Granger apresenta um bom trabalho, assim como, Ruth Roman e Patricia Hitchcock.
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A Montanha dos Sete Abutres
4.4 246 Assista Agora“A Montanha dos Sete Abutres” é mais um brilhante filme do grande mestre Billy Wilder, responsável por inúmeras pérolas do cinema, dentre as quais cito, como exemplos, “Farrapo Humano” (1945), “Crepúsculo dos Deuses” (1950) e “Pacto de Sangue” (1944). Tendo recebido, ao longo de sua carreira, 20 indicações ao Oscar e sido agraciado com 6 estatuetas como diretor e/ou roteirista, neste filme ele assina a produção, a direção, além de co-assinar o roteiro. Com um roteiro ambicioso, Wilder procura focar a manipulação de notícias por pessoas que só desejam explorar o sensacionalismo a custas do sofrimento humano.
A trilha sonora de Hugo Friedhofer encaixa-se perfeitamente com as ações, assim como ocorre com a fotografia de Charles Lang, que se acha em completa harmonia com a atmosfera decorrente do roteiro. A trama procura chamar atenção para o poderoso xerife corrupto, para a imprensa interessada apenas em vender notícias, para a vítima usada para outros interesses que não o seu resgate e para o povo completamente manipulado e com memória curta.
No elenco, Kirk Douglas nos brinda com uma brilhante atuação no papel do repórter sem escrúpulos. Jan Sterling, no papel de uma mulher obstinada e sexy, apresenta-nos um ótimo trabalho, assim como, os coadjuvantes Richard Benedict e Robert Arthur.
Enfim, “A Montanha dos Sete Abutres” é um filme imperdível.
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A Marca da Maldade
4.1 221 Assista AgoraEscrito e dirigido pelo fabuloso ator, roteirista e diretor, Orson Welles, "A Marca da Maldade" é um excelente filme-noir, que prende o espectador, do início à cena final, pela qualidade da trama e seu nível de suspense.
Embora tenha sido eleito o melhor filme do ano, quando da realização da Feira Mundial de Bruxelas, em 1958, tendo Truffaut e Godard entre os jurados, "A Marca da Maldade" não é, injustamente, um filme premiado.
Além do magnífico trabalho de Orson Welles, ao adaptar para o cinema o livro "Badge of Evil", de Whit Masterson, o filme conta com a extraordinária fotografia de Russell Metty, com a ótima trilha sonora de Henry Mancini e, sobretudo, com um elenco estelar, onde se destacam as atuações de Orson Welles, Janet Leigh, Charlton Heston e Akim Tamiroff.
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Relíquia Macabra
4.0 182 Assista Agora"Relíquia Macabra" é considerado por muitos como o primeiro do gênero 'film-noir'. Escrito e dirigido por John Huston, o filme é, na realidade, uma mistura de mistério, romance e suspense.
O trabalho de Huston é perfeito, tanto na elaboração de um roteiro intrigante, quanto no manejo da câmera. Seu pai, Walter Huston, faz uma ponta como o Capt. Jacobi.
Para completar, "Relíquia Macabra" conta com um excelente elenco, onde o maior destaque fica por conta da magnífica interpretação dada por Sydney Greenstreet ao seu personagem, Kasper Gutman, seguida das competentes atuações de Humphrey Bogart, Peter Lorre, Mary Astor, Ward Bond, Elisha Cook Jr. e Jerome Cowan.
O Terceiro Homem
4.2 175 Assista Agora"O Terceiro Homem" é um excelente filme britânico de suspense, no melhor estilo Hitchcockiano. Produzido e dirigido pelo inglês Carol Reed, o filme retrata a corrupção moral, econômica e social que se seguiu ao término da 2ª Guerra Mundial, na Áustria.
Reed nos brinda com grandes momentos como a seqüência em que Martins encontra o amigo que pensava estar morto, ou a desesperada corrida pelos subterrâneos do sistema de esgoto de Viena. Os diálogos são inteligentes, dentro de um roteiro muito bem estruturado.
O trabalho de Carol Reed é perfeito, o mesmo ocorrendo com a trilha sonora de Anton Karas e com a fotografia de Robert Krasker. No elenco, Joseph Cotten nos brinda com uma magnífica interpretação, o mesmo ocorrendo com Orson Welles, muito embora este só apareça nos últimos 20 minutos da projeção. Trevor Howard e Alida Valli também fazem bem as suas partes, mas o show mesmo fica por conta de Cotten e Welles.
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Pacto de Sangue
4.3 247 Assista AgoraBaseado no livro "Three of a Kind" de James M. Cain, "Pacto de Sangue" é um dos melhores filmes-noir do cineasta Billy Wilder, um sarcástico, engenhoso e sórdido 'thriller' sobre adultério, corrupção e assassinato.
Seu roteiro, muito bem estruturado, foi escrito por Wilder, juntamente com o detetive romancista Raymond Chandler. A história teve por base um crime ocorrido em março de 1927, em Nova York, perpetrado pela dona-de-casa Ruth Snyder e por seu amante, Judd Gray, um vendedor de 32 anos.
Embora não tenha sido agraciado com nenhum Oscar, o filme recebeu 7 indicações da Academia de Hollywood. Entre seus pontos mais fortes, destacam-se, além de seu ótimo roteiro e da direção eficiente de Wilder, a bela trilha sonora de Miklós Rózsa e a magnífica interpretação de Barbara Stanwyck.
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O Mundo Odeia-Me
3.6 33 Assista AgoraClássico filme noir de baixo orçamento, O Mundo Odeia-Me é considerado a obra-prima de Ida Lupino, a primeiroa atriz a fazer sucesso como diretora em plena Hollywood dominada pelos homens. Realizado em 1953, o filme é uma lição de cinema, onde Ida Lupino nunca deixa a tensão baixar. A história é exemplar: dois homens numa excursão de pescaria dão carona a um desconhecido que os forçará, com uma arma na mão, a uma viagem ao México até o momento em que deverá descartá-los. Com uma direção habilidosa e segura sem recorrer a clichhês, além de um trio de atores excelente, com destaque para Edmond O'Brien (A Condessa Descalça e Meu Ódio Será Sua Herança), Ida Lupino demonstra porque ainda hoje é venerada como uma das mais importantes personalidades do cinema americano de todos os tempos.