A HBO vendeu o hype, que colou. Dentre as sensacionais séries produzidas pela HBO, Westworld é uma das mais comuns, detém um rítimo moroso por aproximadamente 60% da série, propõe elipses temporais narrativas para sustentar diversos mistérios, que funcionam na maioria dos casos, mas tornam-se previsíveis em momentos cruciais. Não são reviravoltas que realmente surpreendem, o ritimo manso e personagens secundários indolentes permitem reflexões desnecessárias. A cronologia é genial.
As atuações são excelente, destaco os já consagrados Anthony Hopkins e Ed Harris, ambos com personagens frios, o primeiro calculista, o segundo cruel.
Westword é agradável, oferece uma perspectiva retrofuturista que me recordou animes dos anos 90, os clássicos Terminator e Total Recall e, claro, a duologia criada por Michael Crichton que inspiraram a série, sendo a atual versão superior. Entretanto só começa a ficar relmente boa à partir do sétimo episódio, como uma série se avalia todos e não apenas os melhores, é razoável, mas com um bom final.
Sublime, a série é o reflexo de um século que não vive em um amor cortês, mas em um sentimento liquido. Uma idealização ainda erótica, mas banalizada e pedante. Noah é uma tentativa de sublimação - é a analogia do vazamento no gesso sendo vedado com fita adesiva. Irène Jacob e Brendan Fraser, que belas novidades.
A trilha que precede a tentativa de assassinato ao Noah é maravilhosa, acho que foi a professora Le Gall
Tenho medo que os roteiristas comecem a usar maconha e levar a série a um rumo inconsequente, até o momento estão segurando a onda.
Nota-se uma tom mais sobrio, sério, imponente, sagaz, lembra muito a obra prima do Ang Lee, Tempestade de Gelo e o bastião comunativo da agonizante In Treatment, também criação do Hagai Levi.
As atrizes são maravilhosas, sempre que procuro uma obra audivisual que retrata uma guerra, espero grandes batalhas. Esta, pode-se dizer que é uma exceção, onde os dramas e dubiedades das protagonistas cintilam mais que quaisquer batalhas.
Eu sabia que conhecia aquele tenente das bochechas grandes, é o Gannicus, da maravilhosa Spartacus.
A impressão que tive tomado por alguns diálogos é que autralianos e neozelandeses lutaram, por eles, pela própria convicção, não pelo antigo império. Mostra-se uma vontade de sair da sombra dos britânicos, principalmente quando o objetivo é vencer famosa Batalha de Galipoli.
Olive e Elsie são as melhores personagens, a primeira; depressiva, melancólica, doce, divertida. A segunda é perspicaz, dedicada, romântica, alegre, oportunista. Amo ambas
Durante o desfecho do 4 episódio, as notas confirmam que o tenente morreu. Mas no episódio seguinte, a Ross manteve a esperança e o roteiro manteve o mistério. O que acaba não casando com o episódio anterior
O quarto episódio bebe das fontes do famoso experimento da Prisão de Stanford - que há três adaptações: A Experiência (2001)/Dentenção (2010/O Experimento de Aprisionamento de Stanford(2015) e claro, o livro do professor Zimbardo chamado O Efeito Lúcifer
Os atores não são tão bons, João Miguel foi o que mais evoluiu, sua expressão robótica no inicio e o desempenho mediano do elenco demonstra um problema que temos: direção de atores, falha que é contornada em diversos filmes [de maior orçamento] com preparadores de elenco
Meritocracia levada ao extremo, é uma purificação semelhante a Nazista, mas de forma invertida o "humano ideal" é o esterilizado para acabar com a hereditariedade, pensamento semelhante ao marxismo em relação à herança
Uma série com uma abordagem semelhante é Utopia, melhor, mais violenta e estéticamente perfeita.
A Band of Bothers sul-coreana é um drama que ergue-se com laços quase fraternos entre os membros do pelotão, acompanhamos durante 20 episódios o amadurecimento dos personagens e suas desilusões com a guerra. O maior problema da série é a ausência de esclarecimentos e argumentação dos personagens, elipses que ajudam a compor a narrativa, mas são fraudes sucessórias, em diversos momentos de maus-entendidos, a série poderia chamar-se "Quem cala, consente". Reafirmando os quiprocós sobreutilizados. O elenco é extremamente carísmatico, as batalhas são bem executadas, algumas fugas são repetitivas. Recomendo-a para todos.
Conservador é um animal chato, ficam reclamando de nudez e homossexualidade em série adulta. Que tenha violência, tortura, putaria, homossexualidade, drogas. Se é pra ver ficção, que seja coisa ruim, se fosse fosse pra ver coisa boa, todos veriam o Show da Fé.
A trama é cíclica, o roteiro é formulado por dezenas de clichês contidos em obras de ação, principalmente envolvendo detetives: conspiração, soluções óbvias e improvisadas, doutor idoso maluco, vingança, traição, fulgas impossíveis. Tudo isso já foi utilizado e melhor. Mas são clichês funcionais, que prendem, divertem, até mesmo emocionam - apesar de sacrificar as supresas - todas as reviravoltas são absolutamente previsíveis. Os moldes narrativos seguem um hyperlink alternando entre os personagens, lembrando outra obra envolvendo os Wachowski e o Tom Tykwer que eu gosto muito: Cloud Atlas (A Viagem).
Um momento maravilhoso da produção, onde eles cantam What's Up foi claramente p̶l̶a̶g̶i̶a̶d̶o̶ inspirado em Magnólia, para mim, a melhor e mais emocionate cena da temporada.
Há de se ovacionar a diversidade de locações e dos personagens - é incrível acompanhá-los em seus respectivos países e seus variáveis meios de vida. É uma experiência que pulveriza preconceitos. A trajetória mais crível é a da indiana (Tina Desai), porém dentre os oito, ela é a mais fraca. Inerente a isso, temos o ator mexicano (Miguel Ángel Silvestre) que possui uma subtrama divertida e há bons momentos do trio. Nos seguimentos de metalinguagem, onde ele executa as cenas de ação, não configura-se com o cinema mexicano, assemelha-se muito mais ao indiano (como todos falam inglês e nunca lembro o nome dos personagens) fiquei achando que duas histórias se passavam na Índia, até algum coadjuvante dizer-me que ali era o México.
Resumindo, é uma boa série, diverte e emociona, com suas limitações. Acredito que ela poderia ter sido melhor, sendo escrita pelo Kauffman, por exemplo.
"Sou um crocodililo... preparado para mordem, matar e devorar". Gostei de Marseille, não me decepcionou, apesar que suspeito, já que adoro série de política. Há vários pontos fortes: fotografia, a maravilhosa atuação do Gérard Depardieu e da Géraldine Pailhas, ótima edição, o ritimo é bem constante - é possível fazer maratona sem dormir. E também há falhas: um instrumento (creio ser um tchello) que é usado para delinear sustos, slow motion em cenas desnecessárias - com um personagem andando, por exemplo -, algumas revelações que não fazem sentido, personagem que desaparece.
É uma boa série, superior a Narcos, não entendi a nota tão baixa. Espero que tenha uma segunda temporada.
Boa, porém longa, no inicio é mal editada, algumas subtramas boas e outras desnecessárias. Parece que todos são desfuncionais nessa série, mas é um ótimo entretenimento. O final foi excelente. Nota: 9/10 .
É uma boa série, os efeitos [chroma key] não posso dizer que são datados, são perfeitamente visíveis, notáveis. Uma dos motivos que faz Roma superior, mas é aceitável tratando-se de um orçamento para TV, tirando isso, me diverti muito.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraTom McCarthy como diretor? Não esperava.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KA HBO vendeu o hype, que colou.
Dentre as sensacionais séries produzidas pela HBO, Westworld é uma das mais comuns, detém um rítimo moroso por aproximadamente 60% da série, propõe elipses temporais narrativas para sustentar diversos mistérios, que funcionam na maioria dos casos, mas tornam-se previsíveis em momentos cruciais. Não são reviravoltas que realmente surpreendem, o ritimo manso e personagens secundários indolentes permitem reflexões desnecessárias. A cronologia é genial.
As atuações são excelente, destaco os já consagrados Anthony Hopkins e Ed Harris, ambos com personagens frios, o primeiro calculista, o segundo cruel.
Westword é agradável, oferece uma perspectiva retrofuturista que me recordou animes dos anos 90, os clássicos Terminator e Total Recall e, claro, a duologia criada por Michael Crichton que inspiraram a série, sendo a atual versão superior.
Entretanto só começa a ficar relmente boa à partir do sétimo episódio, como uma série se avalia todos e não apenas os melhores, é razoável, mas com um bom final.
The Affair: Infidelidade (3ª Temporada)
3.6 53 Assista AgoraPrimeiras Impressões: Episódio 9
Sublime, a série é o reflexo de um século que não vive em um amor cortês, mas em um sentimento liquido. Uma idealização ainda erótica, mas banalizada e pedante. Noah é uma tentativa de sublimação - é a analogia do vazamento no gesso sendo vedado com fita adesiva.
Irène Jacob e Brendan Fraser, que belas novidades.
A trilha que precede a tentativa de assassinato ao Noah é maravilhosa, acho que foi a professora Le Gall
Tenho medo que os roteiristas comecem a usar maconha e levar a série a um rumo inconsequente, até o momento estão segurando a onda.
Nota-se uma tom mais sobrio, sério, imponente, sagaz, lembra muito a obra prima do Ang Lee, Tempestade de Gelo e o bastião comunativo da agonizante In Treatment, também criação do Hagai Levi.
John Gunther existe, mas o Noah criou um alter ego desse? Por quê?
As Enfermeiras da Primeira Guerra
4.2 4Impressões Finais
As atrizes são maravilhosas, sempre que procuro uma obra audivisual que retrata uma guerra, espero grandes batalhas. Esta, pode-se dizer que é uma exceção, onde os dramas e dubiedades das protagonistas cintilam mais que quaisquer batalhas.
Eu sabia que conhecia aquele tenente das bochechas grandes, é o Gannicus, da maravilhosa Spartacus.
A impressão que tive tomado por alguns diálogos é que autralianos e neozelandeses lutaram, por eles, pela própria convicção, não pelo antigo império. Mostra-se uma vontade de sair da sombra dos britânicos, principalmente quando o objetivo é vencer famosa Batalha de Galipoli.
Olive e Elsie são as melhores personagens, a primeira; depressiva, melancólica, doce, divertida. A segunda é perspicaz, dedicada, romântica, alegre, oportunista.
Amo ambas
Durante o desfecho do 4 episódio, as notas confirmam que o tenente morreu. Mas no episódio seguinte, a Ross manteve a esperança e o roteiro manteve o mistério. O que acaba não casando com o episódio anterior
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraImpressões Avulsas.
O piloto - curta-metragem independente - é melhor e mais imprevisível que a série
O quarto episódio bebe das fontes do famoso experimento da Prisão de Stanford - que há três adaptações: A Experiência (2001)/Dentenção (2010/O Experimento de Aprisionamento de Stanford(2015) e claro, o livro do professor Zimbardo chamado O Efeito Lúcifer
Será que os fundadores de Maralto têm parentesco com a Joana?
Netflix tem que melhorar nas barrigas falsas, já bastava a do Wagner Moura. Neste caso a mãe do Rafael estava parecendo a grávida de Taubaté
Os atores não são tão bons, João Miguel foi o que mais evoluiu, sua expressão robótica no inicio e o desempenho mediano do elenco demonstra um problema que temos: direção de atores, falha que é contornada em diversos filmes [de maior orçamento] com preparadores de elenco
A maneira que o Fernando renuncia e a forma que burlam colocando a responsabilidade nele é genial
Meritocracia levada ao extremo, é uma purificação semelhante a Nazista, mas de forma invertida o "humano ideal" é o esterilizado para acabar com a hereditariedade, pensamento semelhante ao marxismo em relação à herança
Uma série com uma abordagem semelhante é Utopia, melhor, mais violenta e estéticamente perfeita.
Comrades
4.5 3A Band of Bothers sul-coreana é um drama que ergue-se com laços quase fraternos entre os membros do pelotão, acompanhamos durante 20 episódios o amadurecimento dos personagens e suas desilusões com a guerra.
O maior problema da série é a ausência de esclarecimentos e argumentação dos personagens, elipses que ajudam a compor a narrativa, mas são fraudes sucessórias, em diversos momentos de maus-entendidos, a série poderia chamar-se "Quem cala, consente". Reafirmando os quiprocós sobreutilizados. O elenco é extremamente carísmatico, as batalhas são bem executadas, algumas fugas são repetitivas.
Recomendo-a para todos.
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518O celular enviado para a esposa do Tyrell era do Elliot, mas quem estava trollando era o viúvo da mulher assassinada pelo Tyrell?
Eu entendi errado ou foi realmente um furo?
Nada Será Como Antes
3.9 30Conservador é um animal chato, ficam reclamando de nudez e homossexualidade em série adulta.
Que tenha violência, tortura, putaria, homossexualidade, drogas. Se é pra ver ficção, que seja coisa ruim, se fosse fosse pra ver coisa boa, todos veriam o Show da Fé.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KUma mistura de Total Recall com Trigun :)
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraA trama é cíclica, o roteiro é formulado por dezenas de clichês contidos em obras de ação, principalmente envolvendo detetives: conspiração, soluções óbvias e improvisadas, doutor idoso maluco, vingança, traição, fulgas impossíveis. Tudo isso já foi utilizado e melhor. Mas são clichês funcionais, que prendem, divertem, até mesmo emocionam - apesar de sacrificar as supresas - todas as reviravoltas são absolutamente previsíveis.
Os moldes narrativos seguem um hyperlink alternando entre os personagens, lembrando outra obra envolvendo os Wachowski e o Tom Tykwer que eu gosto muito: Cloud Atlas (A Viagem).
Um momento maravilhoso da produção, onde eles cantam What's Up foi claramente p̶l̶a̶g̶i̶a̶d̶o̶ inspirado em Magnólia, para mim, a melhor e mais emocionate cena da temporada.
Há de se ovacionar a diversidade de locações e dos personagens - é incrível acompanhá-los em seus respectivos países e seus variáveis meios de vida. É uma experiência que pulveriza preconceitos.
A trajetória mais crível é a da indiana (Tina Desai), porém dentre os oito, ela é a mais fraca. Inerente a isso, temos o ator mexicano (Miguel Ángel Silvestre) que possui uma subtrama divertida e há bons momentos do trio. Nos seguimentos de metalinguagem, onde ele executa as cenas de ação, não configura-se com o cinema mexicano, assemelha-se muito mais ao indiano (como todos falam inglês e nunca lembro o nome dos personagens) fiquei achando que duas histórias se passavam na Índia, até algum coadjuvante dizer-me que ali era o México.
Resumindo, é uma boa série, diverte e emociona, com suas limitações. Acredito que ela poderia ter sido melhor, sendo escrita pelo Kauffman, por exemplo.
The Honourable Woman (1ª Temporada)
4.3 30 Assista AgoraSyriana versão 2.0.
Marseille (1ª Temporada)
3.6 27 Assista Agora"Sou um crocodililo... preparado para mordem, matar e devorar".
Gostei de Marseille, não me decepcionou, apesar que suspeito, já que adoro série de política.
Há vários pontos fortes: fotografia, a maravilhosa atuação do Gérard Depardieu e da Géraldine Pailhas, ótima edição, o ritimo é bem constante - é possível fazer maratona sem dormir.
E também há falhas: um instrumento (creio ser um tchello) que é usado para delinear sustos, slow motion em cenas desnecessárias - com um personagem andando, por exemplo -, algumas revelações que não fazem sentido, personagem que desaparece.
É uma boa série, superior a Narcos, não entendi a nota tão baixa. Espero que tenha uma segunda temporada.
Nota: 8,2
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraBoa, porém longa, no inicio é mal editada, algumas subtramas boas e outras desnecessárias. Parece que todos são desfuncionais nessa série, mas é um ótimo entretenimento. O final foi excelente.
Nota: 9/10 .
Spartacus: Deuses da Arena
4.4 292É uma boa série, os efeitos [chroma key] não posso dizer que são datados, são perfeitamente visíveis, notáveis. Uma dos motivos que faz Roma superior, mas é aceitável tratando-se de um orçamento para TV, tirando isso, me diverti muito.
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista AgoraBoa, mas ainda fica na sombra de The Wire.
Utopia (1ª Temporada)
4.4 113Perfeita, melhor série que já vi.