Na terceira temporada tudo começa a se aprofundar, muitas coisas são explicadas, mas acontecem coisas aparentemente inexplicáveis. Mr Robot continua com sua qualidade extremamente elevado tanto em relação ao seu argumento quanto á sua maestria técnica que está novamente impecável se comparando em muitos momentos á uma qualidade cinematográfica. Uma grande diferença desta temporada para as anteriores está na união das tramas que estavam andando independentemente,o que facilitou na visão geral da serie. A série fica um pouco lenta, mas sem nos tirar a vontade de continuar assistindo. O tipo de série que quebra absolutamente todas as suas expectativas em um diálogo aparentemente desinteressante.
Uma das melhores séries da atualidade. Aos que falam que a série foi confusa e a season finale não teve proposito, leiam.
Mr robot possui uma interligação entre o telespectador e o personagem, Sam Esmail desenvolveu a série para assistirmos e termos uma empatia sobre a percepção do Elliot, aonde quem assiste sofre uma desordem mental assim como o Elliot sofre, se procuram entretenimento, não é essa a série, a série foi feita para ser vista, e revista, ela afronta e explora justamente o limite de capacidade dos seus sentidos. Entendam, o objetivo da série é justamente causar desordem, é justamente parecer confusa, Sam Esmail fez a série com o intuito de sentirmos, entendermos, compreendermos como é estar na mente de um louco, portador de uma deficiência mental, aonde sua mente beira a genialidade e o masoquismo. A série não é drama/suspense, é metafórica, psicológica é poesia.
Está segunda temporada,dá sequencia aos eventos vistos anteriormente,mostrando as consequências das ações da fsociety. Está temporada é mais lenta em comparação á primeira,porém ela é mais corajosa em vários outros aspectos,de quebra de conceitos preestabelecidos sobre séries de tv ,principalmente ao mergulhar profundamente na mente de seu protagonista.
Por falar nisso,um dos grandes trunfos dessa temporada é todo o desenvolvimento do Elliot e sua convivência com o Mr Robot, passando por fases como a negação,a tentativa de matar esta parte do seu cérebro até a entendimento entre ambos. Temos até uma evolução neste conceito de duas personalidades no mesmo corpo,mostrando o Elliot assumindo o papel do Mr Robot.
Mr. Robot, série criada por Sam Esmail, é sem sombra de dúvidas das melhores coisas produzidas para a tv americana nos últimos anos. A história de Elliot (Rami Malek, num tour de force magnìfico!), o hacker atormentado pela morte do pai, cujo espírito o persegue e dita seus passos num plano de destruição do mercado financeiro, é macabra, sensorial, psicológica, catártica, cheia de amores não concretizados e amizades inescrupulosas. O roteiro pauta bem o momento que os EUA vive desde o 11 de setembro: uma nação cheia de cicatrizes expostas, mas que ainda é refém da própria soberba e da eterna mania de se achar a maior nação da história da humanidade. Nos faz pensar que, não importa o quanto nós tentarmos nos manter informados, as grandes empresas e mídias vão sempre manipular a informação para ninguém saber da verdade.
Conclusão perfeita e irretocável da melhor série que já vi! Breaking Bad é uma grande denúncia ao papel americano diante dos cartéis mexicanos. A violência atravessa a fronteira e respinga em cidades sulistas como Albuquerque, embora nada comparável ao que acontece no México, enquanto redes de negócios de fachada enriquecem às custas da barbárie generalizada. Mas embora Breaking Bad toque na ferida como nenhuma outra série jamais tocou os méritos reais de Vince Gilligan são os questionamentos: Walter se pergunta a todo momento quem ele é, qual a sua moral, quais as verdades e mentiras da sua vida. Para mim, ele jamais existiu. Walter viveu o sonho americano. Ele era a armadura que Heisenberg usou para se adequar a uma sociedade hipócrita. Heisenberg não era seu pseudônimo, mas sim um homem sem as amarras sociais de um American Way of Life. A sociedade americana vive tranquilamente com as extorsões, torturas, assassinatos, decapitações, espancamentos, roubos, tráfico de seres humanos. E de repente aponta o dedo a um fabricante de metanfetamina, que simplesmente se cansou de ser um professor de química fracassado. Não teria sido o próprio modelo econômico que o motivou a realizar tal busca?
Heisenberg é uma parábola do homem moderno. É bem verdade que esse homem anda escondido na maior parte de nossas vidas. Talvez porque nunca tivemos coragem de declamar em alto e bom som: diga o meu nome. Ozymandias é, talvez, o melhor episódio de todos. Assim Breaking Bad entrou para a história, quebrando paradigmas, criando um universo muito bem construído, com personagens intrigantes e inesquecíveis.
A quarta temporada é a mais grandiosa até aqui, a melhor até agora. É tanta reviravolta, violência, manipulação, tensão e sequências antológicas que só resta ao espectador aceitar que Breaking Bad é, de fato, uma das melhores séries já produzidas, melhorando a cada episódio.Tem acontecimentos de cair o queixo, imprevisível em muitos aspectos e o mergulho definitivo dos protagonistas na degradação moral.
Na terceira temporada tudo é elevado a outro nível! Os personagens estão evoluindo, o clima cada vez mais tenso, os dramas cada vez mais complexos. Há muitos divisores de águas nessa temporada, decisivos para o que há por vir O episódio "A mosca" trás a tomada de consciência para Walt de que ele já está 'contaminado', ainda que viesse lutando pelo contrário e mantendo-se isento de diversas problemáticas anteriores. É um momento de virada para a trama no qual ele aceita o que é, apresentando-se de maneira muito mais sanguinário e ambicioso. Apesar dos massivos diálogos, o episódio ilustra com muita maestria um embate importantíssimo entre os valores e estereótipos entre um suposto cidadão de bem e o suposto viciado marginalizado. Breaking Bad é uma série ágil. Ao mesmo tempo em que é detalhista e paciente ao explorar seus personagens, não perde tempo com tramas desnecessárias. Tudo está conectado e flui naturalmente.
Uma segunda temporada com momentos de tirar o fôlego, mas irregular. Os destaques ficam por conta da entrada de Saul dando boa dinâmica na trama, pela personagem Jane e os excelentes últimos episódios. Mas há uma irregularidade na primeira metade que conta no saldo final. Anna Gunn cresce bastante nessa temporada, faz um ótimo trabalho. Bryan Cranston e Aaron Paul afinam ainda mais a ótima sintonia dessa dupla explosiva.
A primeira temporada de Breaking Bad se caracteriza pela progressão: tanto o ritmo dos episódios quanto a incidência de violência e cenas mais fortes vão aumentando de acordo com o decorrer dos episódios, mas todo o roteiro é bem fechado e bem escrito, sendo que a evolução dos personagens, principalmente de Walter White (com uma atuação brilhante de Bryan Cranston), é muito perceptível. Jesse Pinkman é um ótimo coadjuvante (e o fato da voz do excelente Aaron Paul ser o do Todd de Bojack Horseman me faz vê-lo ainda mais idiota do que ele é). Ainda que tenha uma boa carga de drama e violência, o foco mesmo da série, pelo menos nessa primeira temporada, é o humor negro, muito bom por sinal, e a season finale já mostra uma situação totalmente diferente da mostrada no piloto. A direção é muito boa, e a fotografia vale pelo ótimo trabalho com as cores, mas a força está mesmo no roteiro e nas atuações.
Você pode não simpatizar com o ser humano Michael Jordan, mesmo não sendo fã e acompanhando basquete é impossível não se render ao maior atleta de todos os tempos. Uma máquina de vencer, talento puro e com uma mentalidade sólida como uma rocha. Uma produção que foi competente e surpreendente ao mostrar um Michael Jordan perdido fora das quadras, mas dominante dentro delas. Além disso, foi ambiciosa. Jordan flutuava muitas vezes em segundo plano e não se perdia o ritmo do documentário, todos personagens tinham por igual uma importância para se adicionar aos acontecimentos mostrados. Jamais haverá um time tão dominante na NBA como aquele do Bulls, privilegiados somos por ter acompanhado uma lenda viva em ação.
Mr. Robot (3ª Temporada)
4.5 254Na terceira temporada tudo começa a se aprofundar, muitas coisas são explicadas, mas acontecem coisas aparentemente inexplicáveis. Mr Robot continua com sua qualidade extremamente elevado tanto em relação ao seu argumento quanto á sua maestria técnica que está novamente impecável se comparando em muitos momentos á uma qualidade cinematográfica. Uma grande diferença desta temporada para as anteriores está na união das tramas que estavam andando independentemente,o que facilitou na visão geral da serie. A série fica um pouco lenta, mas sem nos tirar a vontade de continuar assistindo.
O tipo de série que quebra absolutamente todas as suas expectativas em um diálogo aparentemente desinteressante.
Mr. Robot (4ª Temporada)
4.6 369Uma das melhores séries da atualidade.
Aos que falam que a série foi confusa e a season finale não teve proposito, leiam.
Mr robot possui uma interligação entre o telespectador e o personagem, Sam Esmail desenvolveu a série para assistirmos e termos uma empatia sobre a percepção do Elliot, aonde quem assiste sofre uma desordem mental assim como o Elliot sofre, se procuram entretenimento, não é essa a série, a série foi feita para ser vista, e revista, ela afronta e explora justamente o limite de capacidade dos seus sentidos.
Entendam, o objetivo da série é justamente causar desordem, é justamente parecer confusa, Sam Esmail fez a série com o intuito de sentirmos, entendermos, compreendermos como é estar na mente de um louco, portador de uma deficiência mental, aonde sua mente beira a genialidade e o masoquismo.
A série não é drama/suspense, é metafórica, psicológica é poesia.
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518Está segunda temporada,dá sequencia aos eventos vistos anteriormente,mostrando as consequências das ações da fsociety. Está temporada é mais lenta em comparação á primeira,porém ela é mais corajosa em vários outros aspectos,de quebra de conceitos preestabelecidos sobre séries de tv ,principalmente ao mergulhar profundamente na mente de seu protagonista.
Por falar nisso,um dos grandes trunfos dessa temporada é todo o desenvolvimento do Elliot e sua convivência com o Mr Robot, passando por fases como a negação,a tentativa de matar esta parte do seu cérebro até a entendimento entre ambos. Temos até uma evolução neste conceito de duas personalidades no mesmo corpo,mostrando o Elliot assumindo o papel do Mr Robot.
[spoiler][/spoiler]
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KMr. Robot, série criada por Sam Esmail, é sem sombra de dúvidas das melhores coisas produzidas para a tv americana nos últimos anos. A história de Elliot (Rami Malek, num tour de force magnìfico!), o hacker atormentado pela morte do pai, cujo espírito o persegue e dita seus passos num plano de destruição do mercado financeiro, é macabra, sensorial, psicológica, catártica, cheia de amores não concretizados e amizades inescrupulosas. O roteiro pauta bem o momento que os EUA vive desde o 11 de setembro: uma nação cheia de cicatrizes expostas, mas que ainda é refém da própria soberba e da eterna mania de se achar a maior nação da história da humanidade. Nos faz pensar que, não importa o quanto nós tentarmos nos manter informados, as grandes empresas e mídias vão sempre manipular a informação para ninguém saber da verdade.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraConclusão perfeita e irretocável da melhor série que já vi! Breaking Bad é uma grande denúncia ao papel americano diante dos cartéis mexicanos. A violência atravessa a fronteira e respinga em cidades sulistas como Albuquerque, embora nada comparável ao que acontece no México, enquanto redes de negócios de fachada enriquecem às custas da barbárie generalizada.
Mas embora Breaking Bad toque na ferida como nenhuma outra série jamais tocou os méritos reais de Vince Gilligan são os questionamentos: Walter se pergunta a todo momento quem ele é, qual a sua moral, quais as verdades e mentiras da sua vida.
Para mim, ele jamais existiu. Walter viveu o sonho americano. Ele era a armadura que Heisenberg usou para se adequar a uma sociedade hipócrita. Heisenberg não era seu pseudônimo, mas sim um homem sem as amarras sociais de um American Way of Life. A sociedade americana vive tranquilamente com as extorsões, torturas, assassinatos, decapitações, espancamentos, roubos, tráfico de seres humanos. E de repente aponta o dedo a um fabricante de metanfetamina, que simplesmente se cansou de ser um professor de química fracassado. Não teria sido o próprio modelo econômico que o motivou a realizar tal busca?
Heisenberg é uma parábola do homem moderno. É bem verdade que esse homem anda escondido na maior parte de nossas vidas. Talvez porque nunca tivemos coragem de declamar em alto e bom som: diga o meu nome.
Ozymandias é, talvez, o melhor episódio de todos. Assim Breaking Bad entrou para a história, quebrando paradigmas, criando um universo muito bem construído, com personagens intrigantes e inesquecíveis.
Verdadeira obra-prima!
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraA quarta temporada é a mais grandiosa até aqui, a melhor até agora. É tanta reviravolta, violência, manipulação, tensão e sequências antológicas que só resta ao espectador aceitar que Breaking Bad é, de fato, uma das melhores séries já produzidas, melhorando a cada episódio.Tem acontecimentos de cair o queixo, imprevisível em muitos aspectos e o mergulho definitivo dos protagonistas na degradação moral.
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 840Na terceira temporada tudo é elevado a outro nível! Os personagens estão evoluindo, o clima cada vez mais tenso, os dramas cada vez mais complexos. Há muitos divisores de águas nessa temporada, decisivos para o que há por vir O episódio "A mosca" trás a tomada de consciência para Walt de que ele já está 'contaminado', ainda que viesse lutando pelo contrário e mantendo-se isento de diversas problemáticas anteriores. É um momento de virada para a trama no qual ele aceita o que é, apresentando-se de maneira muito mais sanguinário e ambicioso. Apesar dos massivos diálogos, o episódio ilustra com muita maestria um embate importantíssimo entre os valores e estereótipos entre um suposto cidadão de bem e o suposto viciado marginalizado. Breaking Bad é uma série ágil. Ao mesmo tempo em que é detalhista e paciente ao explorar seus personagens, não perde tempo com tramas desnecessárias. Tudo está conectado e flui naturalmente.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 775Uma segunda temporada com momentos de tirar o fôlego, mas irregular. Os destaques ficam por conta da entrada de Saul dando boa dinâmica na trama, pela personagem Jane e os excelentes últimos episódios. Mas há uma irregularidade na primeira metade que conta no saldo final. Anna Gunn cresce bastante nessa temporada, faz um ótimo trabalho. Bryan Cranston e Aaron Paul afinam ainda mais a ótima sintonia dessa dupla explosiva.
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraA primeira temporada de Breaking Bad se caracteriza pela progressão: tanto o ritmo dos episódios quanto a incidência de violência e cenas mais fortes vão aumentando de acordo com o decorrer dos episódios, mas todo o roteiro é bem fechado e bem escrito, sendo que a evolução dos personagens, principalmente de Walter White (com uma atuação brilhante de Bryan Cranston), é muito perceptível. Jesse Pinkman é um ótimo coadjuvante (e o fato da voz do excelente Aaron Paul ser o do Todd de Bojack Horseman me faz vê-lo ainda mais idiota do que ele é). Ainda que tenha uma boa carga de drama e violência, o foco mesmo da série, pelo menos nessa primeira temporada, é o humor negro, muito bom por sinal, e a season finale já mostra uma situação totalmente diferente da mostrada no piloto. A direção é muito boa, e a fotografia vale pelo ótimo trabalho com as cores, mas a força está mesmo no roteiro e nas atuações.
Arremesso Final
4.7 187 Assista AgoraVocê pode não simpatizar com o ser humano Michael Jordan, mesmo não sendo fã e acompanhando basquete é impossível não se render ao maior atleta de todos os tempos. Uma máquina de vencer, talento puro e com uma mentalidade sólida como uma rocha. Uma produção que foi competente e surpreendente ao mostrar um Michael Jordan perdido fora das quadras, mas dominante dentro delas. Além disso, foi ambiciosa. Jordan flutuava muitas vezes em segundo plano e não se perdia o ritmo do documentário, todos personagens tinham por igual uma importância para se adicionar aos acontecimentos mostrados. Jamais haverá um time tão dominante na NBA como aquele do Bulls, privilegiados somos por ter acompanhado uma lenda viva em ação.