Uma coisa que me fascina nos filmes dos anos 20, em especial nos europeus, é uma certa androginia das pessoas. Em La Glace à Trois Faces, essa androginia parece ainda mais sedutora.
A velha história da mulher que não é servil o suficiente, que toma suas próprias decisões e escolhe seu caminho, então precisa ser punida no final.
Apesar disso, a cena de dança surpreende por trazer uma sensualidade inesperada para um filme de 1910. Asta Nielsen continua provocante mais de cem anos depois.
Como pessoa de humor inadequado, que acha graça do que não deve e faz piada fora de hora, me sinto plenamente representado por Daisy Doodad. (e essa atriz, hein?! que perfeição, Florence Turner)
Cinematograficamente não há nada demais, são só pessoas falando. O que interessa é o que elas dizem, discursos contundentes e (que triste) ainda atuais. Além disso, acho importante esse documentário pra mostrar que nem tudo começou com Stonewall, nem a militância americana é a única, muito menos a mais refinada. Acontece que os americanos sabem vender melhor o seu peixe, só isso.
não sei se gostei tanto por causa da qualidade do trabalho de Derek Jarman ou por causa da minha admiração profunda por Marianne Faithfull. Essa mulher é duma lucidez! Todos deveriam ouvir a palavra de Marianne Faithfull.
Eu vi elitismo, pedofilia e relacionamento abusivo. Don era só o bibelô de carne de um escritor rico e egoísta e depois de certo tempo virou um servo cuidador.
Pra ver como "amor" é uma palavra-coringa que pode servir pra nomear as mais variadas coisas.
Documentário convencional na forma, relata uma situação histórica tão extrema que compensa ser visto. Os depoimentos, embora comedidos, ficam rodando na cabeça da gente por um bom tempo.
Go! Go! Go!
4.0 3Quicker than a ray of light
The Invasion of Thunderbolt Pagoda
4.5 2Uma experiência lisérgica sem precisar usar drogas.
Lights
3.4 3como são sedutoras as luzes
me sinto um pouco como uma mosca em volta da lãmpada
Les grenouilles qui demandent un roi
4.2 1#elenão
Schwechater
3.2 3depois dessa vou até tomar uma cerveja
38/79: Sentimental Punk
2.6 3Essa matéria talvez ajude a entender um pouco qual era a proposta:
http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2748,1.shl
Visual Training
3.7 8Daria pra fazer uma montagem com a música "Comida", dos Titãs.
The Cockettes
4.1 5The Cockettes influenciou diretamente o grupo brasileiro Dzi Croquettes, que também recebeu seu próprio documentário em 2010.
O Espelho de Três Faces
4.0 3Uma coisa que me fascina nos filmes dos anos 20, em especial nos europeus, é uma certa androginia das pessoas. Em La Glace à Trois Faces, essa androginia parece ainda mais sedutora.
O Abismo
3.9 5A representação da figura feminina é bastante problematizável.
A velha história da mulher que não é servil o suficiente, que toma suas próprias decisões e escolhe seu caminho, então precisa ser punida no final.
Daisy Doodad’s Dial
4.0 2Como pessoa de humor inadequado, que acha graça do que não deve e faz piada fora de hora, me sinto plenamente representado por Daisy Doodad.
(e essa atriz, hein?! que perfeição, Florence Turner)
O F.H.A.R. (Frente Homossexual de Ação Revolucionária)
4.5 4Cinematograficamente não há nada demais, são só pessoas falando. O que interessa é o que elas dizem, discursos contundentes e (que triste) ainda atuais. Além disso, acho importante esse documentário pra mostrar que nem tudo começou com Stonewall, nem a militância americana é a única, muito menos a mais refinada. Acontece que os americanos sabem vender melhor o seu peixe, só isso.
Broken English: Three Songs by Marianne Faithfull
3.9 3não sei se gostei tanto por causa da qualidade do trabalho de Derek Jarman ou por causa da minha admiração profunda por Marianne Faithfull. Essa mulher é duma lucidez! Todos deveriam ouvir a palavra de Marianne Faithfull.
Blazes
2.8 1Epiléticos devem desviar desse filme.
As Canções
4.2 162simples, belo e desidratante.
AAA AAA
3.7 4AAaaaAAAaaaaAAAaaaaaAAAaaaaaAAAAAaaaaaAAaaaAAAaaaaAAAaaaaaAAAaaaaaAAAAAaaaaaAAaaaAAAaaaaAAAaaaaaAAAaaaaaAAAAAaaaaaAAaaaAAAaaaaAAAaaaaaAAAaaaaaAAA
Downtown 81
3.8 10Esse filme tem cheiro de juventude. Adoraria ter visto aos 21.
Princess Ali
2.7 7Claramente eu no final da noite.
Les époux vont au lit
3.2 4A mulher começa a tirar a roupa, vai tirando a roupa,
tira mais um pouco, sempre tem mais roupa pra tirar, mais roupa, daí acaba o filme e ela está vestida
O Almoço do Bebê
3.5 37Primeiro reality show.
Chris & Don
3.9 8Uma linda história de amor?! hein?! olha, sei não.
Eu vi elitismo, pedofilia e relacionamento abusivo. Don era só o bibelô de carne de um escritor rico e egoísta e depois de certo tempo virou um servo cuidador.
Pra ver como "amor" é uma palavra-coringa que pode servir pra nomear as mais variadas coisas.
Meu Amigo Claudia
4.2 41Que pessoa!
Corpo Sem Alma
3.7 6De cortar o coração em picadinho, ainda mais quando sobe o Requiém de Mozart. Assombroso. Nunca mais vi um filme pornô do mesmo jeito.
Parágrafo 175
4.2 26Documentário convencional na forma, relata uma situação histórica tão extrema que compensa ser visto. Os depoimentos, embora comedidos, ficam rodando na cabeça da gente por um bom tempo.