É interessante como esse filme aparenta ser mais antigo do que é, talvez seja pelas maquiagens e cabelos exagerados, principalmente da Joan Cusack. Sigourney rouba a cena como a chefa megera canalha. Mais um conto de fadas sobre como a vida é dura, bate na cara mas nos presenteia sempre no final quando nos esforçamos e trabalhamos pra isso. É muito bom.
Por conta da curta sinopse o desenvolvimento do filme é lento na primeira hora, o que pode irritar. Apesar disso é um bom suspense. Cenas finais bastante convincentes. A natureza também pode ser vingativa.
São três esferas expostas: a vida intima do autor, a imaginação (a história do livro em si) e as críticas ou julgamentos externos (o Tribunal). Interpretar com animação o texto chato título do filme não salvou o marasmo disfarçado de confusão mental e extravagância sexual poética. James Franco, sinceramente... Entediante.
Jasmine é pura confusão. Daquelas mulheres que se enrolam em seus pensamentos, suas fobias; daquelas cheias de neuroses, complicadas, enlouquecidamente bitolada em sua própria mediocridade por não ter completado nem a faculdade de antropologia pra se casar com homem rico. Ah se ela pudesse voltar no tempo e ter estudado mais um tanto, se firmado em outra coisa além dos ombros do marido milionário, assinado menos papéis sem questionar a procedência; tudo isso pra não ter de aguentar os galanteios canalhas e desajeitados do chefe. Acostumada a ter tudo de repente tem nada. E agora? "Blue Jasmine" trata exatamente disso: o nó que a cabeça dá quando a existência simplesmente deixa de ser tão florida, fácil e materialmente abundante. Seu intenso apego ao material é culpa de quem? Do marido safado? Si mesma? A bola (bela) da vez do Woody é a australiana Cate Blanchett em atuação completa, rica, absolutamente convincente, praticamente perfeita. Intensa como a personagem merece. Como sempre, Woody nos envolve num enredo inteligente, possível, identificável ao grande público, quase brilhante. Sou daqueles fãs nostálgicos entusiastas dos filmes mais antigos, não tenho como negar. Apesar, esse "Blue Jasmine" é uma excelente surpresa.
Esse filme só não ganha nota máxima por conta do ritmo "diferenciado" de direção da Miranda, porque de resto é sensacional. Que mensagem! Que desfecho! A imprevisibilidade do futuro, o encanto do desconhecido, o amor, a conexão entre as pessoas e a intimidade. Foda!
Esse não é um filme de terror. É um filme sobre o medo, como ele é manipulado por quem interessa e como nos deixamos levar por isso. Trata também da desilusão humana em conviver socialmente, o que remonta à ideia do medo; por isso o isolamento como forma de proteger a si mesmo e seus próximos de todo o mal dos aglomerados. Manter costumes ancestrais (a virada do tempo na história é sensacional), conter os ânimos do povoado pelo medo das criaturas... Escolhas certas ou erradas? Logicamente, no meio de tudo há o amor. Inteligentíssimo, talvez por isso tão pouco compreendido e confundido constantemente com o gênero terror.
É o papel mais importante do Gerard Depardieu sem dúvida alguma. A composição da personagem é muito boa, mas perde pra um roteiro que vai se tornando desinteressante para a maior parte dos espectadores. Figuras absurdas (quase Lynchianas), situações esdrúxulas e um filtro rosa púrpura o tempo inteiro garantem o climão: mais parece feito em câmera Super-8 colorida. Tecnicamente interessantíssimo e instigante, mas nem por isso agradou demais a massa. É um ótimo filme sim! Isabelle Adjani irreconhecível como o "Amor Perdido" do Serge, aquela figura ensanguentada que conversa o tempo todo com ele. Muito bom sim, não escute o que os outros dizem. Vale a pena.
Um enredo inusitado e original não é suficiente pra salvar um filme mal realizado. Cheio de erros, principalmente nas recriações das cenas em que nenhuma foi refeita perfeitamente (poderia aprender melhor com o Tarantino). O carro do Genaro que só funcionava com ligação direta e de repente liga normalmente o tempo inteiro como se tivesse chave, e assim por diante. Bastante razoável. Só.
É impressionante. A narrativa do filme é cronológica, usual, mas por que a divisão em capítulos nos dá a ideia de contrariedade do tempo? Que solidão é essa que as personagens tanto buscam? O que ela poderá lhes acrescentar ou dizer-lhes como solidão que é? Ali é tudo subjetivo, pessoal, quieto, íntimo; apresentado por cenas lindas como a do vaso próximo à janela com a passagem do dia. A trilha sonora é bastante interessante com Julio Iglesias dando o toque primordial na mensagem do filme ("crazy for feeling so alone"). A morte como um renascimento, a chance de começar outra vez, sem dor: a posição fetal. Perdoem tantos spoilers mas comentar esse filme sem tratar dos sinais e mensagens que ele transmite é não fazê-lo, simplesmente. Sensacional!
A engraçadíssima história da invenção do aparelho sexual mais popular do mundo: o vibrador. Doutor Joseph Mortimer Granville e companhia numa comédia romântica (no melhor sentido) muito boa.
Preste bastante atenção senão se perderá na história. Rooney Mara está impressionante vivendo a estranha Lisbeth, uma hacker de 23 anos ainda tutelada pelo Estado por atear fogo em seu pai quando tinha 12 anos. Ótimo!
O filme é todo muito apressado, contando a história da Leila de uma maneira precipitada e corrida demais. São muitos fatos que o roteirista quis abarcar em pouco rolo. Não ficou bom. Essa cinebiografia de maneira nenhuma consegue transmitir o tal talento do mito Leila Diniz o qual tanto ouvíamos falar. Louise Cardoso como protagonista... Fica a impressão de que foi muita responsabilidade pra ela por não demonstrar estar à vontade na pele da Leila. A boca suja, o despojo, o deboche, enfim, as características fortes da Diniz não ficaram bemen Louise. Tudo muito vulgar, mal feito, ainda mais quando temos um Diogo Vilela nu risivelmente viajando em ácido lisérgico. Terrível. Tenho certeza que ela merecia homenagem bem melhor.
Michael Douglas absolutamente irreconhecível na pele do Liberace. O trabalho do cara beira a perfeição! Matt Damon o acompanha muito bem, mas pelo fato de Scott Thorson não ser conhecido de nós, grande público, não podemos mensurar ao certo se sua interpretação também é tão convincente assim. Nem precisa. Perfeita recriação da realidade megalomaníaca, exageradamente luxuosa (porém brega) e até mesmo fantasiosa que o pianista estava mergulhado. Muito bom!
Pornochanchada no literal. Haja trocadilho com a tal "linguiça do baiano" que faz sucesso entre as clientes do açougue. A dublagem é nítida e a utilização de dublês nas cenas explícitas também. Rende umas risadas pela tosqueira toda, não se deve levar a sério.
Terrivelmente mal escrito, cheio de situações risíveis e inexplicadas com um vampiro rock star, uma órfã de vampiros "cuidada" desde criança do outro plano por outra vampira (!) e uma rainha de pedra (!!) que jaz no castelo do Marius, o criador do vampiro rock star. Sem noção.
O filme é muito bem construído esteticamente falando, com uma fotografia de época convincente e direção de arte excelente. Acontece que se prolonga demais por quase 2 horas totalmente desnecessárias que acabam resultando um tanto maçantes. Rodrigo Santoro deixa a impressão de que explorou pouco o jeito real do jogador de futebol egocêntrico, neurótico e absolutamente destemperado. Aline Moraes está linda em P&B. O som direto é bastante ruim em algumas momentos, deixando quase incompreensíveis certas cenas. No mais, um ótimo filme que peca em diversos aspectos.
Babycall
3.0 57Bastante perturbador, inconstante e confuso.
Procure respostas, pense melhor que as encontrará.
Uma Secretária de Futuro
3.4 155É interessante como esse filme aparenta ser mais antigo do que é, talvez seja pelas maquiagens e cabelos exagerados, principalmente da Joan Cusack.
Sigourney rouba a cena como a chefa megera canalha.
Mais um conto de fadas sobre como a vida é dura, bate na cara mas nos presenteia sempre no final quando nos esforçamos e trabalhamos pra isso.
É muito bom.
Citadel
3.0 101Os efeitos são convincentes mas que roteiro medíocre é esse?
Aneurin Barnard sem graça, sem vida nem expresao alguma.
Medíocre.
Isolados
2.1 145Por conta da curta sinopse o desenvolvimento do filme é lento na primeira hora, o que pode irritar. Apesar disso é um bom suspense.
Cenas finais bastante convincentes.
A natureza também pode ser vingativa.
Uivo
3.8 215 Assista AgoraSão três esferas expostas: a vida intima do autor, a imaginação (a história do livro em si) e as críticas ou julgamentos externos (o Tribunal).
Interpretar com animação o texto chato título do filme não salvou o marasmo disfarçado de confusão mental e extravagância sexual poética. James Franco, sinceramente...
Entediante.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraJasmine é pura confusão. Daquelas mulheres que se enrolam em seus pensamentos, suas fobias; daquelas cheias de neuroses, complicadas, enlouquecidamente bitolada em sua própria mediocridade por não ter completado nem a faculdade de antropologia pra se casar com homem rico. Ah se ela pudesse voltar no tempo e ter estudado mais um tanto, se firmado em outra coisa além dos ombros do marido milionário, assinado menos papéis sem questionar a procedência; tudo isso pra não ter de aguentar os galanteios canalhas e desajeitados do chefe.
Acostumada a ter tudo de repente tem nada. E agora?
"Blue Jasmine" trata exatamente disso: o nó que a cabeça dá quando a existência simplesmente deixa de ser tão florida, fácil e materialmente abundante. Seu intenso apego ao material é culpa de quem? Do marido safado? Si mesma?
A bola (bela) da vez do Woody é a australiana Cate Blanchett em atuação completa, rica, absolutamente convincente, praticamente perfeita. Intensa como a personagem merece.
Como sempre, Woody nos envolve num enredo inteligente, possível, identificável ao grande público, quase brilhante. Sou daqueles fãs nostálgicos entusiastas dos filmes mais antigos, não tenho como negar. Apesar, esse "Blue Jasmine" é uma excelente surpresa.
4:44: O Fim Do Mundo
2.6 99 Assista AgoraEsperando o fim. Ponto.
Abel Ferrara é muito controverso e dessa vez não é diferente. Nada demais, nem de menos.
O Futuro
3.5 155 Assista AgoraEsse filme só não ganha nota máxima por conta do ritmo "diferenciado" de direção da Miranda, porque de resto é sensacional.
Que mensagem! Que desfecho!
A imprevisibilidade do futuro, o encanto do desconhecido, o amor, a conexão entre as pessoas e a intimidade. Foda!
Person
3.7 18 Assista AgoraBonito retrato de um homem que viveu intensamente rápido, tanto para os admiradores do seu trabalho quanto na vida familiar.
Trapaceiros
3.5 142 Assista AgoraTracey Ullman sensacional como a emergente Frenchy!
Muito bom!
Desconhecidos
2.2 18Diferente da base "suspense psicótico" que a maioria está acostumada.
É bom!
A Vila
3.3 1,6KEsse não é um filme de terror.
É um filme sobre o medo, como ele é manipulado por quem interessa e como nos deixamos levar por isso. Trata também da desilusão humana em conviver socialmente, o que remonta à ideia do medo; por isso o isolamento como forma de proteger a si mesmo e seus próximos de todo o mal dos aglomerados.
Manter costumes ancestrais (a virada do tempo na história é sensacional), conter os ânimos do povoado pelo medo das criaturas... Escolhas certas ou erradas?
Logicamente, no meio de tudo há o amor.
Inteligentíssimo, talvez por isso tão pouco compreendido e confundido constantemente com o gênero terror.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraHaja imaginação! Animação sensacional!
Mamute
3.2 67É o papel mais importante do Gerard Depardieu sem dúvida alguma. A composição da personagem é muito boa, mas perde pra um roteiro que vai se tornando desinteressante para a maior parte dos espectadores.
Figuras absurdas (quase Lynchianas), situações esdrúxulas e um filtro rosa púrpura o tempo inteiro garantem o climão: mais parece feito em câmera Super-8 colorida. Tecnicamente interessantíssimo e instigante, mas nem por isso agradou demais a massa. É um ótimo filme sim!
Isabelle Adjani irreconhecível como o "Amor Perdido" do Serge, aquela figura ensanguentada que conversa o tempo todo com ele.
Muito bom sim, não escute o que os outros dizem. Vale a pena.
Data de Vencimento
3.2 2Um enredo inusitado e original não é suficiente pra salvar um filme mal realizado.
Cheio de erros, principalmente nas recriações das cenas em que nenhuma foi refeita perfeitamente (poderia aprender melhor com o Tarantino). O carro do Genaro que só funcionava com ligação direta e de repente liga normalmente o tempo inteiro como se tivesse chave, e assim por diante.
Bastante razoável. Só.
Cornouaille
2.8 8A Vanessa Paradis é muito ruim. Some a isso uma história mal contada, sem graça e mal executada.
Razoável.
Nada Pessoal
4.0 157É impressionante.
A narrativa do filme é cronológica, usual, mas por que a divisão em capítulos nos dá a ideia de contrariedade do tempo? Que solidão é essa que as personagens tanto buscam? O que ela poderá lhes acrescentar ou dizer-lhes como solidão que é?
Ali é tudo subjetivo, pessoal, quieto, íntimo; apresentado por cenas lindas como a do vaso próximo à janela com a passagem do dia. A trilha sonora é bastante interessante com Julio Iglesias dando o toque primordial na mensagem do filme ("crazy for feeling so alone").
A morte como um renascimento, a chance de começar outra vez, sem dor: a posição fetal.
Perdoem tantos spoilers mas comentar esse filme sem tratar dos sinais e mensagens que ele transmite é não fazê-lo, simplesmente.
Sensacional!
Histeria
3.6 404A engraçadíssima história da invenção do aparelho sexual mais popular do mundo: o vibrador. Doutor Joseph Mortimer Granville e companhia numa comédia romântica (no melhor sentido) muito boa.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraPreste bastante atenção senão se perderá na história.
Rooney Mara está impressionante vivendo a estranha Lisbeth, uma hacker de 23 anos ainda tutelada pelo Estado por atear fogo em seu pai quando tinha 12 anos.
Ótimo!
Leila Diniz
3.5 32O filme é todo muito apressado, contando a história da Leila de uma maneira precipitada e corrida demais. São muitos fatos que o roteirista quis abarcar em pouco rolo. Não ficou bom.
Essa cinebiografia de maneira nenhuma consegue transmitir o tal talento do mito Leila Diniz o qual tanto ouvíamos falar. Louise Cardoso como protagonista... Fica a impressão de que foi muita responsabilidade pra ela por não demonstrar estar à vontade na pele da Leila. A boca suja, o despojo, o deboche, enfim, as características fortes da Diniz não ficaram bemen Louise. Tudo muito vulgar, mal feito, ainda mais quando temos um Diogo Vilela nu risivelmente viajando em ácido lisérgico. Terrível.
Tenho certeza que ela merecia homenagem bem melhor.
Minha Vida com Liberace
3.7 203 Assista AgoraMichael Douglas absolutamente irreconhecível na pele do Liberace. O trabalho do cara beira a perfeição! Matt Damon o acompanha muito bem, mas pelo fato de Scott Thorson não ser conhecido de nós, grande público, não podemos mensurar ao certo se sua interpretação também é tão convincente assim. Nem precisa.
Perfeita recriação da realidade megalomaníaca, exageradamente luxuosa (porém brega) e até mesmo fantasiosa que o pianista estava mergulhado.
Muito bom!
Sexo a Domicílio
2.9 9Pornochanchada no literal. Haja trocadilho com a tal "linguiça do baiano" que faz sucesso entre as clientes do açougue. A dublagem é nítida e a utilização de dublês nas cenas explícitas também.
Rende umas risadas pela tosqueira toda, não se deve levar a sério.
A Rainha dos Condenados
2.9 550 Assista AgoraTerrivelmente mal escrito, cheio de situações risíveis e inexplicadas com um vampiro rock star, uma órfã de vampiros "cuidada" desde criança do outro plano por outra vampira (!) e uma rainha de pedra (!!) que jaz no castelo do Marius, o criador do vampiro rock star.
Sem noção.
Heleno
3.6 431 Assista AgoraO filme é muito bem construído esteticamente falando, com uma fotografia de época convincente e direção de arte excelente. Acontece que se prolonga demais por quase 2 horas totalmente desnecessárias que acabam resultando um tanto maçantes.
Rodrigo Santoro deixa a impressão de que explorou pouco o jeito real do jogador de futebol egocêntrico, neurótico e absolutamente destemperado. Aline Moraes está linda em P&B.
O som direto é bastante ruim em algumas momentos, deixando quase incompreensíveis certas cenas.
No mais, um ótimo filme que peca em diversos aspectos.