Qual criança nunca aguardou o pai voltar de viagem com esperança de receber algum presente?
Quando misturaram os ingredientes para criar o homem, sem sombra de dúvida um dos maiores produtos que embutiram no cérebro foi o desejo pela recompensa. Estamos sempre procurando e nos satisfazendo. Em tempos de verbos soltos e cavalos loucos, surge um filme que trata algo que transborda na vida real e irreal do jogo: EU SOU, EU POSSO, EU QUERO. E MESMO QUE TE ODEIE, EU TE VENERO!
Paul Thomas Anderson não é deste mundo. Chegou o momento de levantar da poltrona e aplaudir, mais uma vez! No emprego das sutilezas, o diretor nos contamina com esse vírus que impregna a nossa maneira de viver. Um filme que nos leva ao passado pra falar do presente. O abuso, o afago, o enjoo e o desejo pela recompensa que desmascara a gente.
"Trama Fantasma" não é sobre os outros. É sobre como nós mentimos pra nossa própria mente.
PERTURBADOR! Deitar no sofá e acompanhar a história da Offred é uma punição necessária, que rasga nossos pulsos até que não haja mais batimento cardíaco. Talvez um castigo que todos nós merecemos. O discurso de igualdade, o grito sobre moral e ética e as bandeiras brancas desmoronam a cada episódio. Sim, meu caro amigo! Você que permite dizer ser um homem aberto e que respeita os direitos do outro. Você que prega o amor ao próximo. Vai doer! Vai doer em qualquer um.
Talvez você se ache superior por constituir uma família tradicional. Talvez você se considere privilegiada por ser submissa e amparada por seu marido tão dedicado. Talvez você se considere puro por ser branco e de classe média. Talvez você se ache digno por não ser um doente pervertido que mantém relações sexuais com outra pessoa do mesmo sexo. Lembre-se bem destes dias. Das palavras profanadas, de todo gozo e glória. Lembre-se de como você foi solidário e misericordioso. De como foi onipotente, soberano. Lembre-se! Há uma chama de amor na tristeza de cada um de vocês.
“THE HANDMAID´S TALE” é um conto sobre o futuro onde manda quem tem poder, obedece quem recebe o aviso, e vive quem não tem esperança. Uma oferta a todos que brigam pra ver quem é o melhor, aos que bradam a ditadura, clamam pela punição dos sórdidos, veneram os imaculados e esquecem que nada supera a liberdade. Tudo que se deseja ao próximo volta, sempre volta pra alimentar a chama que existe dentro de nós. Seja a chama da luz ou do inferno.
“THE HANDMAID´S TALE” é aquela série que ninguém quer assistir...mas vai. Nem que seja pra lembrar que podemos ser melhores!
Melhor que conhecer um novo amigo é conhecer o mundo que ele pertence, e como as pessoas enxergam esse seu amigo. Não em uma perspectiva egoísta pra poder escolher estar presente na vida dele ou não, até porque August é um garoto difícil de não se apaixonar. A obra nos apresenta uma generosidade sem fim, desperta uma bondade e um sentimento acolhedor, que precisamos diariamente nos restabelecer. Afável, muito mais que um filme sobre conduta, é uma forma de lembrar que o maior aprendizado é o simples reconhecimento que somos parte de um mesmo ser.
As diferenças são detalhes que nos fazem EXTRAORDINÁRIOS.
"- Engraçado, em casa você não lava louça! Só quando tem plateia né!?"
Aquele porta-retrato esquecido. Era uma foto tão bonita que fora rasgada e no mundo não pertence mais. Aquelas pessoas que se foram com o tempo, não que tenham sido deixadas para trás. Já dizia Elis, HÁ PERIGO NA ESQUINA. E parece mesmo que o sinal está fechado para nós. Pra ser devastador não tem que ser grande, basta ser preciso.
Não é um filme que veio pra ficar, é uma obra que veio pra lembrar. Lembrar o quanto deixamos de amar além do que podemos receber. Lembrar das máscaras e a vida que carregamos por todo canto, que anda pra frente mas não sacode a ponto de efervescer. Um início tão batido quanto os dias habituais, que só nos faz perceber o quanto é bom quando machuca. Rosa não é a feminista que por dentro grita socorro. Rosa é a gente que não sabe lidar com as diferenças e escolhas. Nossos problemas só são enormes quando olhamos para dentro. É difícil imaginar que nossa vida seja miserável quando ficamos nus mundo afora.
Uma obra sensível que te acorda e sacode, pois tudo vai passar. E fazer esquecer que, o que foi, não volta jamais. Porque apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos...dos mesmos. COMO NOSSOS PAIS.
O quão acredita ser iluminado? Qual a proposta, o sentido disso tudo acontecer com você? Estamos vivendo pra quem? E quando estamos em desafeto com a ética e moral, você é do bem ou do mal? O que sempre me deixa em êxtase é como a HBO consegue me surpreender. Confesso que foi difícil me acostumar com a ideia de acompanhar a vida desses personagens em um universo que não me causa empatia. Nunca fui fã de faroeste, tiros, donzelas e rum. Mas então meu mundo caiu. Westworld não é nada sobre isto. Aliás, é muito maior do que poderia imaginar! Enquanto ouvia rumores sobre a dificuldade que os produtores estavam passando em desenvolver a trama desta que com certeza logo tornará o carro chefe da emissora, ficava imaginado o que J.J. Abrams e Jonathan Nolan preparavam à sete chaves. A filosofia permeia o enredo que parece a principio muito superficial. Abrimos a porta do parque sem saber como a experiência vai nos enriquecer como ser humano, com as grandes perguntas que fazemos à humanidade jogadas em um universo irreal. O que esperar da vida? Por que somos conscientes, qual o fundamento de nossas escolhas? Não por engano o tamanho do investimento e espera por esta série repleta de profundas reflexões. Nossos sentimentos são mesclados, confundidos e desnorteados, e quando menos imaginamos a história começa a virar de cabeça para baixo. “Perdendo uma vírgula se perde muito.” Sem mais para não estragar a obra, pegue seu ticket, vista-se de cowboy e prepare-se para a maior experiência em um parque, sem sair de casa. E lembre-se, mesmo que tudo seja mentira, você nunca mais será como antes. Aqui, nada se explica, tudo se complica, e mesmo que desanime de assistir, não pare! O resultado é extremamente inteligente, e não menos gratificante!
Quando encaramos nossas presas acabamos por nos perder sob o desejo, deixando-nos confusos se estamos no comando ou se fomos enfeitiçados. De longe nunca me senti tão persuadido quanto assistindo a esta obra magnífica. É como aquela pessoa misteriosa que ficamos observando por um longo tempo tentando decifra-la. É exatamente assim que estou após finalizar a primeira temporada de uma história que não tem pressa em desenvolver sua narrativa, proporcionando uma degustação maravilhosa e extremamente imersiva. Todas as transgressões da época retratada, o sopro do futuro diante do que parece inevitavelmente inerente. Os olhos admiram o novo mesmo retratando o velho. São tantas formas de elogiar este espetáculo que fico tentando não criar expectativas em quem vá aprecia-la pela primeira vez. Para que chegue de mansinho, como quem não quer nada, e aos poucos seja fisgado permanentemente. MAD MEN é o charme em forma de televisão! Que fique registrado o dia que cacei entretenimento sem saber que seria presa deste produto audiovisual entorpecedor! Matthew Weiner, desde The Sopranos você já me ganhou! Estou entregue aos publicitários.
PERTURBADOR! Deitar no sofá e acompanhar a história da Offred é uma punição necessária, que rasga nossos pulsos até que não haja mais batimento cardíaco. Talvez um castigo que todos nós merecemos. O discurso de igualdade, o grito sobre moral e ética e as bandeiras brancas desmoronam a cada episódio. Sim, meu caro amigo! Você que permite dizer ser um homem aberto e que respeita os direitos do outro. Você que prega o amor ao próximo. Vai doer! Vai doer em qualquer um.
Talvez você se ache superior por constituir uma família tradicional. Talvez você se considere privilegiada por ser submissa e amparada por seu marido tão dedicado. Talvez você se considere puro por ser branco e de classe média. Talvez você se ache digno por não ser um doente pervertido que mantém relações sexuais com outra pessoa do mesmo sexo. Lembre-se bem destes dias. Das palavras profanadas, de todo gozo e glória. Lembre-se de como você foi solidário e misericordioso. De como foi onipotente, soberano. Lembre-se! Há uma chama de esperança na tristeza de cada um de vocês.
“THE HANDMAID´S TALE” é um conto sobre o futuro onde manda quem tem poder, obedece quem recebe o aviso, e vive quem não tem esperança. Uma oferta a todos que brigam pra ver quem é o melhor, aos que bradam a ditadura, clamam pela punição dos sórdidos, veneram os imaculados e esquecem que nada supera a liberdade. E tudo que se deseja ao próximo volta, sempre volta pra alimentar a chama que existe dentro de nós. Seja a chama da luz ou do inferno.
Uma das maiores características deste tipo de filme é o uso do tempo. Quando se fala de um road movie, sendo ele sobre heroi ou super, é preciso colocar o espectador ao lado desses personagens para que sintam-se abraçados ou ao menos próximos daquela experiência que o roteiro insiste em nos levar. Tardiamente no segundo ato os atores conseguem imergir o público ao caos, e quase acreditamos que aquilo é real, mas já é tarde demais. Sim, temos dois atores empenhados numa trama que, para quem não se familiariza com o background, parece pouco submersiva. Sim, o clima de despedida desde o início da projeção nos força a uma sensação de profundo luto - o próprio marketing noticiava as despedidas de dois papéis marcantes na vida de dois atores igualmente bons. Poderia ter sido um filme incrível, mas é apenas diferente. Ousado mas perecível.
De longe é a pior primeira temporada já exibida pela magnífica HBO (dentro do que já assisti). Porém como dizem os colegas abaixo, se você conseguiu acompanha-la até o final, não desista. Há um presente delicioso na próxima temporada. Estou impressionado com as alterações técnicas e artísticas de uma temporada pra outra. É de um fascínio gratificante!
As lágrimas escorrem, e escorrem muito, com o final desta série incrível! Melhor surpresa de 2017 até agora! Joan Crawford + Bette Davis + Ryan Murphy = FEUD
Uma das maiores dificuldades de um fã é aceitar não que o filme do seu herói seja ruim, e sim que foi mal conduzido. Vou deixar claro meu apoio por novos diretores para que o ponto de vista do ponto de vista não seja sobre o dono, e sim sobre a obra. Mas antes, vamos fofocar. A câmera lenta parece ter se tornado o grande câncer do diretor. Tudo tem uma grande eloquência. Tudo pede por mais no que se pode revelar através da projeção. Dito isto, os personagens que amamos tanto parecem não fazer sentido na tela. Me refiro a empatia mesmo. Tudo acontece a favor da progressão de atos, mas quando nos pegamos assistindo ao filme ele quase inexiste à apatia das personagens. Me peguei pensando sobre a morte de vários personagens. E nenhum amoleceu meu coração medíocre e sedento por emoção. Não era real. Saber que super heróis não existem é demais. Mas saber que eles não funcionam... As resoluções claras e urgentes, o ato inicial que insistia em recomeçar o filme o tempo todo. E Lex Lutor. Acho que reclamei de tudo o que já cansamos de ler por aí. Mas me pego pensando no cara que fez 300, Watchmen (OK, eu gosto de Watchmen) e Suckerzzz p*.
O que Snyder traz de novo pra esse mundo? O que ele faz de tão diferente que as pessoas o cultuam como ser indomável e genial? O que o torna O VISIONÁRIO ZACK SNYDER?
Tenho tanta preguiça de escrever quanto quem vá ler isto um dia ou não. Mas que diferença faz isso daí, o filme tá pronto e vem vindo outros. Segue dia vs noitada. E a tal Liga - Extraordinária - da Justiça... O que resta é fazer terra tremer, luz piscar. Espero ansiosamente por Esquadrão Suicida. E se depender de Superman, é pra Deus mesmo que eu vou rezar
Charlie Kaufman tem uma estranha obsessão pela mente. Assim como todos querem ser John Malkovich e deletarem suas lembranças, em Anomalisa ele fala sobre SER humano ao mesmo tempo que deixa aberto seu roteiro à diversas interpretações.
Não estamos apenas tratando do homem líquido e da vida descartável que temos, e sim em como somos doentes.
Depois, e só depois de assistir ao filme, procure o nome do hotel em que Michael se hospeda.
Tcharam! São nos bilhetes, na música e nos demais detalhes que talvez esteja escondida a verdadeira história de Anomalisa.
Por mais que o filme trate sobre diversas questões, a tal anomalia agora passa a ter um novo sentido pra você, para mim, para nós, que estamos nos tornando Michael Stone a cada dia mais.
É difícil, chega ser quase impossível escrever algo que nos toca tão profundamente. Descrever esta série é deveras complicado como o próprio roteiro é. Não complicado por ser complexo, mas por ser delicado, puro e tão sensível que penetra em nosso íntimo, nossas escolhas, nosso passado e nossos preconceitos. A série conseguiu retratar tão perfeitamente o início e o fim de um todo que não há argumentos para mais. É completa. Confesso que chorei, me perdi em lágrimas nos minutos finais. A dor é tão grande, só não mais imensa ao saber que tudo acaba. Tudo morre. E foi tão satisfatório acompanhar os Fishers & Sons, & Diaz, & todos que passaram pela série, que fico por uns minutos contemplando o vazio, o espelho dessa família na minha família, nos meus anseios, minhas convicções. Talvez alguns nunca tenham a oportunidade de acompanhar esse livro televisivo, uma obra bem escrita, que cospe, julga, critica e coloca à disposição os dilemas que passamos ao longo da vida, e pq não na hora da morte. A vida é assim, um painel em branco aguardando tinta preta, a escrita, o letreiro; a data do fim.
Minha mãe sempre teve apreço pelo seu jardim. Passava horas retirando as daninhas, colorindo o tom que faltava à fachada da casa, fazendo com que as flores iluminassem a entrada com os dizeres: chegue, sinta-se feliz! Certo dia uma amiga sentiu feliz até demais, contava minha mãe. Foi ela elogiar o jardim, e as flores morreram.
Pouco se sabe sobre energia negativa, ou até sabe-se muito, e morremos infiéis ao que nos é informado. Mas nada como a influência dos seres humanos à nossa volta pra construir ou destruir tudo o que planejamos, ou brincar com o destino de quem possa vir "a credita-lo".
O LOBO ATRÁS DA PORTA pode dizer sobre vários temas, mas sem sombra de dúvida, a realidade nas cores apagadas e os enquadramentos estranguladores me fizeram lembrar do velho jardim da minha mãe, agora transformado em um local reservado, com um muro gigante que separa a beleza do restante da sociedade.
E então me lembro que algumas "boas" só cabem a nossa própria felicidade. Pois o lobo não é mau, mas para nossos olhos ele sempre será o símbolo da maldade.
Nunca vi tantos estereótipos reunidos em uma sala como hoje.
E não digo sobre o filme. Mas as que estavam presentes assistindo. Tinha a gordinha engraçada, o tiozão safado, o pai careteiro, o namorado comentarista e o que sobrou era silêncio.
Ainda estou degustando o filme, pois é difícil assistir algo com tanto auê durante a exibição. Torcia para que elas saíssem nos primeiros 30 minutos, em respeito aos que queriam sentir o filme.
Já pagaram pelo sexo, seus inúteis, agora vão!
O que essas pessoas estavam afinal buscando no cinema? Talvez ainda não tenham ensinado sobre o que é a sétima arte.
Mas meu sadismo é estar feliz por elas terem saído insatisfeitas.
Parece que o cinema se alimenta de eras cíclicas. Quase morremos no início do novo século com os filmes sobre catástrofes, lutamos com os super-heróis, viramos religiosos com os espíritas. Parece que agora estamos prontos para falar sobre sexo. Ninfomaníaca está para estrear nas telonas. Lars quer polemizar. Azul é a Cor Mais Quente promete sexo lésbico e Don Jon está fissurado no porn sex. Mas de tudo que promete entreter até os homens mais sádicos, nada me surpreendeu mais que a nova série do canal Showtime: Masters of Sex. Narrando a história de Masters, uns dos maiores ginecologistas da história, entre trepadas e escarradas, fica no apreço o retrato de uma época em que sexo era coisa do capeta, ato vulgar. Mulheres não conheciam o prazer íntimo, não tinham esse direito, e muitos só se relacionavam depois de casar. Tudo se trata de sexo. Envolvente, com um roteiro ágil que transforma sessenta minutos em uma sessão de sexologia, Masters of Sex se revela um seriado intrigante, que quebra tabus, escorrega no preconceito, se lambuza na direção de arte, e nos proporciona um bom orgasmo, o que atualmente as séries tem conseguido nos oferecer facilmente.
As vezes nos falta coragem pra enfrentar o novo. Mesmo que as consequências sejam grandes, é infinitamente melhor viver sobre o inédito, inexplorado. O medo faz parte de nós, sem ele não calculamos limites, e podemos sucumbir. Mas ainda prefiro acreditar que a aventura é sempre melhor que permanecer na zona de conforto. É por isso que precisamos nos tornar grande, sem receio de olhar pra trás, sem dúvida que podemos ganhar. Afinal o que é perder, quando viemos com o propósito do nada, pelados, sem algo a estimar, a não ser a própria felicidade. Essa sim de mãos dadas com o semelhante, essa sim capaz de nos colocar na nossa verdadeira natureza selvagem.
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraQual criança nunca aguardou o pai voltar de viagem com esperança de receber algum presente?
Quando misturaram os ingredientes para criar o homem, sem sombra de dúvida um dos maiores produtos que embutiram no cérebro foi o desejo pela recompensa. Estamos sempre procurando e nos satisfazendo. Em tempos de verbos soltos e cavalos loucos, surge um filme que trata algo que transborda na vida real e irreal do jogo: EU SOU, EU POSSO, EU QUERO. E MESMO QUE TE ODEIE, EU TE VENERO!
Paul Thomas Anderson não é deste mundo. Chegou o momento de levantar da poltrona e aplaudir, mais uma vez!
No emprego das sutilezas, o diretor nos contamina com esse vírus que impregna a nossa maneira de viver. Um filme que nos leva ao passado pra falar do presente. O abuso, o afago, o enjoo e o desejo pela recompensa que desmascara a gente.
"Trama Fantasma" não é sobre os outros. É sobre como nós mentimos pra nossa própria mente.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraPERTURBADOR! Deitar no sofá e acompanhar a história da Offred é uma punição necessária, que rasga nossos pulsos até que não haja mais batimento cardíaco. Talvez um castigo que todos nós merecemos. O discurso de igualdade, o grito sobre moral e ética e as bandeiras brancas desmoronam a cada episódio. Sim, meu caro amigo! Você que permite dizer ser um homem aberto e que respeita os direitos do outro. Você que prega o amor ao próximo. Vai doer! Vai doer em qualquer um.
Talvez você se ache superior por constituir uma família tradicional. Talvez você se considere privilegiada por ser submissa e amparada por seu marido tão dedicado. Talvez você se considere puro por ser branco e de classe média. Talvez você se ache digno por não ser um doente pervertido que mantém relações sexuais com outra pessoa do mesmo sexo. Lembre-se bem destes dias. Das palavras profanadas, de todo gozo e glória. Lembre-se de como você foi solidário e misericordioso. De como foi onipotente, soberano. Lembre-se!
Há uma chama de amor na tristeza de cada um de vocês.
“THE HANDMAID´S TALE” é um conto sobre o futuro onde manda quem tem poder, obedece quem recebe o aviso, e vive quem não tem esperança. Uma oferta a todos que brigam pra ver quem é o melhor, aos que bradam a ditadura, clamam pela punição dos sórdidos, veneram os imaculados e esquecem que nada supera a liberdade.
Tudo que se deseja ao próximo volta, sempre volta pra alimentar a chama que existe dentro de nós. Seja a chama da luz ou do inferno.
“THE HANDMAID´S TALE” é aquela série que ninguém quer assistir...mas vai.
Nem que seja pra lembrar que podemos ser melhores!
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraO Extraordinário ato de ser.
Melhor que conhecer um novo amigo é conhecer o mundo que ele pertence, e como as pessoas enxergam esse seu amigo. Não em uma perspectiva egoísta pra poder escolher estar presente na vida dele ou não, até porque August é um garoto difícil de não se apaixonar. A obra nos apresenta uma generosidade sem fim, desperta uma bondade e um sentimento acolhedor, que precisamos diariamente nos restabelecer. Afável, muito mais que um filme sobre conduta, é uma forma de lembrar que o maior aprendizado é o simples reconhecimento que somos parte de um mesmo ser.
As diferenças são detalhes que nos fazem EXTRAORDINÁRIOS.
Como Nossos Pais
3.8 444"- Engraçado, em casa você não lava louça! Só quando tem plateia né!?"
Aquele porta-retrato esquecido. Era uma foto tão bonita que fora rasgada e no mundo não pertence mais.
Aquelas pessoas que se foram com o tempo, não que tenham sido deixadas para trás. Já dizia Elis, HÁ PERIGO NA ESQUINA. E parece mesmo que o sinal está fechado para nós. Pra ser devastador não tem que ser grande, basta ser preciso.
Não é um filme que veio pra ficar, é uma obra que veio pra lembrar. Lembrar o quanto deixamos de amar além do que podemos receber. Lembrar das máscaras e a vida que carregamos por todo canto, que anda pra frente mas não sacode a ponto de efervescer. Um início tão batido quanto os dias habituais, que só nos faz perceber o quanto é bom quando machuca. Rosa não é a feminista que por dentro grita socorro. Rosa é a gente que não sabe lidar com as diferenças e escolhas. Nossos problemas só são enormes quando olhamos para dentro. É difícil imaginar que nossa vida seja miserável quando ficamos nus mundo afora.
Uma obra sensível que te acorda e sacode, pois tudo vai passar. E fazer esquecer que, o que foi, não volta jamais. Porque apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos...dos mesmos. COMO NOSSOS PAIS.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KO quão acredita ser iluminado? Qual a proposta, o sentido disso tudo acontecer com você? Estamos vivendo pra quem? E quando estamos em desafeto com a ética e moral, você é do bem ou do mal? O que sempre me deixa em êxtase é como a HBO consegue me surpreender. Confesso que foi difícil me acostumar com a ideia de acompanhar a vida desses personagens em um universo que não me causa empatia. Nunca fui fã de faroeste, tiros, donzelas e rum. Mas então meu mundo caiu. Westworld não é nada sobre isto. Aliás, é muito maior do que poderia imaginar! Enquanto ouvia rumores sobre a dificuldade que os produtores estavam passando em desenvolver a trama desta que com certeza logo tornará o carro chefe da emissora, ficava imaginado o que J.J. Abrams e Jonathan Nolan preparavam à sete chaves. A filosofia permeia o enredo que parece a principio muito superficial. Abrimos a porta do parque sem saber como a experiência vai nos enriquecer como ser humano, com as grandes perguntas que fazemos à humanidade jogadas em um universo irreal. O que esperar da vida? Por que somos conscientes, qual o fundamento de nossas escolhas? Não por engano o tamanho do investimento e espera por esta série repleta de profundas reflexões. Nossos sentimentos são mesclados, confundidos e desnorteados, e quando menos imaginamos a história começa a virar de cabeça para baixo. “Perdendo uma vírgula se perde muito.” Sem mais para não estragar a obra, pegue seu ticket, vista-se de cowboy e prepare-se para a maior experiência em um parque, sem sair de casa. E lembre-se, mesmo que tudo seja mentira, você nunca mais será como antes. Aqui, nada se explica, tudo se complica, e mesmo que desanime de assistir, não pare! O resultado é extremamente inteligente, e não menos gratificante!
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346 Assista AgoraQuando encaramos nossas presas acabamos por nos perder sob o desejo, deixando-nos confusos se estamos no comando ou se fomos enfeitiçados. De longe nunca me senti tão persuadido quanto assistindo a esta obra magnífica. É como aquela pessoa misteriosa que ficamos observando por um longo tempo tentando decifra-la. É exatamente assim que estou após finalizar a primeira temporada de uma história que não tem pressa em desenvolver sua narrativa, proporcionando uma degustação maravilhosa e extremamente imersiva. Todas as transgressões da época retratada, o sopro do futuro diante do que parece inevitavelmente inerente. Os olhos admiram o novo mesmo retratando o velho. São tantas formas de elogiar este espetáculo que fico tentando não criar expectativas em quem vá aprecia-la pela primeira vez. Para que chegue de mansinho, como quem não quer nada, e aos poucos seja fisgado permanentemente. MAD MEN é o charme em forma de televisão! Que fique registrado o dia que cacei entretenimento sem saber que seria presa deste produto audiovisual entorpecedor! Matthew Weiner, desde The Sopranos você já me ganhou! Estou entregue aos publicitários.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraAQUELA série que você não vai querer assistir...
PERTURBADOR! Deitar no sofá e acompanhar a história da Offred é uma punição necessária, que rasga nossos pulsos até que não haja mais batimento cardíaco. Talvez um castigo que todos nós merecemos. O discurso de igualdade, o grito sobre moral e ética e as bandeiras brancas desmoronam a cada episódio. Sim, meu caro amigo! Você que permite dizer ser um homem aberto e que respeita os direitos do outro. Você que prega o amor ao próximo. Vai doer! Vai doer em qualquer um.
Talvez você se ache superior por constituir uma família tradicional. Talvez você se considere privilegiada por ser submissa e amparada por seu marido tão dedicado. Talvez você se considere puro por ser branco e de classe média. Talvez você se ache digno por não ser um doente pervertido que mantém relações sexuais com outra pessoa do mesmo sexo. Lembre-se bem destes dias. Das palavras profanadas, de todo gozo e glória. Lembre-se de como você foi solidário e misericordioso. De como foi onipotente, soberano. Lembre-se! Há uma chama de esperança na tristeza de cada um de vocês.
“THE HANDMAID´S TALE” é um conto sobre o futuro onde manda quem tem poder, obedece quem recebe o aviso, e vive quem não tem esperança. Uma oferta a todos que brigam pra ver quem é o melhor, aos que bradam a ditadura, clamam pela punição dos sórdidos, veneram os imaculados e esquecem que nada supera a liberdade. E tudo que se deseja ao próximo volta, sempre volta pra alimentar a chama que existe dentro de nós. Seja a chama da luz ou do inferno.
Vale muito conferir!
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraUma das maiores características deste tipo de filme é o uso do tempo. Quando se fala de um road movie, sendo ele sobre heroi ou super, é preciso colocar o espectador ao lado desses personagens para que sintam-se abraçados ou ao menos próximos daquela experiência que o roteiro insiste em nos levar. Tardiamente no segundo ato os atores conseguem imergir o público ao caos, e quase acreditamos que aquilo é real, mas já é tarde demais. Sim, temos dois atores empenhados numa trama que, para quem não se familiariza com o background, parece pouco submersiva. Sim, o clima de despedida desde o início da projeção nos força a uma sensação de profundo luto - o próprio marketing noticiava as despedidas de dois papéis marcantes na vida de dois atores igualmente bons. Poderia ter sido um filme incrível, mas é apenas diferente. Ousado mas perecível.
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraQuerendo dizer muito sem ter palavras! Estou quebrado em emoções.
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraDe longe é a pior primeira temporada já exibida pela magnífica HBO (dentro do que já assisti). Porém como dizem os colegas abaixo, se você conseguiu acompanha-la até o final, não desista. Há um presente delicioso na próxima temporada. Estou impressionado com as alterações técnicas e artísticas de uma temporada pra outra. É de um fascínio gratificante!
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 284 Assista AgoraAs lágrimas escorrem, e escorrem muito, com o final desta série incrível!
Melhor surpresa de 2017 até agora!
Joan Crawford + Bette Davis + Ryan Murphy = FEUD
"Você nunca deveria dizer coisas ruins de pessoas mortas, apenas algo bom. Joan Crawford morreu... Bom" - Davis
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraSem saber viver uma sexta-feira feliz depois de assistir Black Mirror.
Tô na fossa, mas tô bem!
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraSnyder por Snyder
Uma das maiores dificuldades de um fã é aceitar não que o filme do seu herói seja ruim, e sim que foi mal conduzido. Vou deixar claro meu apoio por novos diretores para que o ponto de vista do ponto de vista não seja sobre o dono, e sim sobre a obra.
Mas antes, vamos fofocar.
A câmera lenta parece ter se tornado o grande câncer do diretor. Tudo tem uma grande eloquência. Tudo pede por mais no que se pode revelar através da projeção. Dito isto, os personagens que amamos tanto parecem não fazer sentido na tela. Me refiro a empatia mesmo. Tudo acontece a favor da progressão de atos, mas quando nos pegamos assistindo ao filme ele quase inexiste à apatia das personagens. Me peguei pensando sobre a morte de vários personagens. E nenhum amoleceu meu coração medíocre e sedento por emoção. Não era real. Saber que super heróis não existem é demais. Mas saber que eles não funcionam... As resoluções claras e urgentes, o ato inicial que insistia em recomeçar o filme o tempo todo. E Lex Lutor.
Acho que reclamei de tudo o que já cansamos de ler por aí. Mas me pego pensando no cara que fez 300, Watchmen (OK, eu gosto de Watchmen) e Suckerzzz p*.
O que Snyder traz de novo pra esse mundo? O que ele faz de tão diferente que as pessoas o cultuam como ser indomável e genial? O que o torna O VISIONÁRIO ZACK SNYDER?
Tenho tanta preguiça de escrever quanto quem vá ler isto um dia ou não. Mas que diferença faz isso daí, o filme tá pronto e vem vindo outros. Segue dia vs noitada. E a tal Liga - Extraordinária - da Justiça...
O que resta é fazer terra tremer, luz piscar. Espero ansiosamente por Esquadrão Suicida. E se depender de Superman, é pra Deus mesmo que eu vou rezar
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraCharlie Kaufman tem uma estranha obsessão pela mente. Assim como todos querem ser John Malkovich e deletarem suas lembranças, em Anomalisa ele fala sobre SER humano ao mesmo tempo que deixa aberto seu roteiro à diversas interpretações.
Não estamos apenas tratando do homem líquido e da vida descartável que temos, e sim em como somos doentes.
Depois, e só depois de assistir ao filme, procure o nome do hotel em que Michael se hospeda.
Não achou nada? Procure por
síndrome de fregoli
Tcharam! São nos bilhetes, na música e nos demais detalhes que talvez esteja escondida a verdadeira história de Anomalisa.
Por mais que o filme trate sobre diversas questões, a tal anomalia agora passa a ter um novo sentido pra você, para mim, para nós, que estamos nos tornando Michael Stone a cada dia mais.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraPOR DEUS, não assistam aos trailers! Eles simplesmente destroem a magnitude deste filme!
A Sete Palmos (5ª Temporada)
4.8 478 Assista AgoraÉ difícil, chega ser quase impossível escrever algo que nos toca tão profundamente. Descrever esta série é deveras complicado como o próprio roteiro é. Não complicado por ser complexo, mas por ser delicado, puro e tão sensível que penetra em nosso íntimo, nossas escolhas, nosso passado e nossos preconceitos. A série conseguiu retratar tão perfeitamente o início e o fim de um todo que não há argumentos para mais. É completa.
Confesso que chorei, me perdi em lágrimas nos minutos finais. A dor é tão grande, só não mais imensa ao saber que tudo acaba. Tudo morre. E foi tão satisfatório acompanhar os Fishers & Sons, & Diaz, & todos que passaram pela série, que fico por uns minutos contemplando o vazio, o espelho dessa família na minha família, nos meus anseios, minhas convicções.
Talvez alguns nunca tenham a oportunidade de acompanhar esse livro televisivo, uma obra bem escrita, que cospe, julga, critica e coloca à disposição os dilemas que passamos ao longo da vida, e pq não na hora da morte. A vida é assim, um painel em branco aguardando tinta preta, a escrita, o letreiro; a data do fim.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3KMinha mãe sempre teve apreço pelo seu jardim. Passava horas retirando as daninhas, colorindo o tom que faltava à fachada da casa, fazendo com que as flores iluminassem a entrada com os dizeres: chegue, sinta-se feliz! Certo dia uma amiga sentiu feliz até demais, contava minha mãe. Foi ela elogiar o jardim, e as flores morreram.
Pouco se sabe sobre energia negativa, ou até sabe-se muito, e morremos infiéis ao que nos é informado. Mas nada como a influência dos seres humanos à nossa volta pra construir ou destruir tudo o que planejamos, ou brincar com o destino de quem possa vir "a credita-lo".
O LOBO ATRÁS DA PORTA pode dizer sobre vários temas, mas sem sombra de dúvida, a realidade nas cores apagadas e os enquadramentos estranguladores me fizeram lembrar do velho jardim da minha mãe, agora transformado em um local reservado, com um muro gigante que separa a beleza do restante da sociedade.
E então me lembro que algumas "boas" só cabem a nossa própria felicidade. Pois o lobo não é mau, mas para nossos olhos ele sempre será o símbolo da maldade.
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraMeu Deus!!! O velho do início do filme IRREVERSÍVEL é o mesmo personagem açougueiro em CARNE e SOZINHO CONTRA TODOS?
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraNunca vi tantos estereótipos reunidos em uma sala como hoje.
E não digo sobre o filme. Mas as que estavam presentes assistindo.
Tinha a gordinha engraçada, o tiozão safado, o pai careteiro, o namorado comentarista e o que sobrou era silêncio.
Ainda estou degustando o filme, pois é difícil assistir algo com tanto auê durante a exibição.
Torcia para que elas saíssem nos primeiros 30 minutos, em respeito aos que queriam sentir o filme.
Já pagaram pelo sexo, seus inúteis, agora vão!
O que essas pessoas estavam afinal buscando no cinema?
Talvez ainda não tenham ensinado sobre o que é a sétima arte.
Mas meu sadismo é estar feliz por elas terem saído insatisfeitas.
Obrigado Lars! Muito obrigado!
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraO ano em que o blockbuster narrou sem aspas a política, a crítica e as massas.
Fodarástico!!
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraInamorável, mas apaixonante!
Masters of Sex (1ª Temporada)
4.4 126 Assista AgoraParece que o cinema se alimenta de eras cíclicas. Quase morremos no início do novo século com os filmes sobre catástrofes, lutamos com os super-heróis, viramos religiosos com os espíritas. Parece que agora estamos prontos para falar sobre sexo. Ninfomaníaca está para estrear nas telonas. Lars quer polemizar. Azul é a Cor Mais Quente promete sexo lésbico e Don Jon está fissurado no porn sex. Mas de tudo que promete entreter até os homens mais sádicos, nada me surpreendeu mais que a nova série do canal Showtime: Masters of Sex. Narrando a história de Masters, uns dos maiores ginecologistas da história, entre trepadas e escarradas, fica no apreço o retrato de uma época em que sexo era coisa do capeta, ato vulgar. Mulheres não conheciam o prazer íntimo, não tinham esse direito, e muitos só se relacionavam depois de casar. Tudo se trata de sexo. Envolvente, com um roteiro ágil que transforma sessenta minutos em uma sessão de sexologia, Masters of Sex se revela um seriado intrigante, que quebra tabus, escorrega no preconceito, se lambuza na direção de arte, e nos proporciona um bom orgasmo, o que atualmente as séries tem conseguido nos oferecer facilmente.
Viciante!
Masters of Sex (1ª Temporada)
4.4 126 Assista AgoraSei que não tem nada a ver, mas...
Wow
Deus, obrigado por não me deixar tanto tempo órfão de Breaking Bad!
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraAs vezes nos falta coragem pra enfrentar o novo. Mesmo que as consequências sejam grandes, é infinitamente melhor viver sobre o inédito, inexplorado. O medo faz parte de nós, sem ele não calculamos limites, e podemos sucumbir. Mas ainda prefiro acreditar que a aventura é sempre melhor que permanecer na zona de conforto. É por isso que precisamos nos tornar grande, sem receio de olhar pra trás, sem dúvida que podemos ganhar. Afinal o que é perder, quando viemos com o propósito do nada, pelados, sem algo a estimar, a não ser a própria felicidade. Essa sim de mãos dadas com o semelhante, essa sim capaz de nos colocar na nossa verdadeira natureza selvagem.