É ótimo. Eu não esperava que fosse tudo isso, e me surpreendi. Filme tem uma trilha sonora impecável e que consegue deixar o telespectador com muita tensão, a câmera focando no olhar do cachorro, os momentos de tensão e agonia... tudo nesse filme foi bem trabalhado. Não entendi o porque não é tão comentado se comparado com outras adaptações do S. King. Fica a dica.
É um filme que tem uma trama interessante, por ser obscura e revelar detalhes bizarros em quase todos os seus personagens. As cenas são muito bem feitas, e as cenas de mortes são reveladas nos momentos certos, e quando são reveladas, impressionam, por ser uma produção independente, e contar com efeitos especiais de primeira, que inclusive são feitos por Rodrigo Aragão. As mortes das vítimas são feitas praticamente da mesma forma, o que faz com que em certo momento o telespectador até adivinhe como vai acontecer, até que em um determinado momento, um personagem vai mudar tudo. O elenco, pelo menos pra mim, não me impressionou tanto, pelo menos pra mim, não trouxe aquela atuação que faz jus à personagens de botar medo mesmo. O roteiro de Guto Parente, que pra mim foi um dos pontos fortes do filme, foi inspirado nos crimes reais da Rua do Arvoredo, episódio verídico, que ocorreu entre 1863 e 1864, na cidade de Porto Alegre.
Sabemos que o filme mais famoso e inesquecível de Alfred Hitchcock é Psicose (1960). Porém, existem outros longas de sua filmografia que são também bastante importantes. Esse é o caso de Interlúdio. Um dos primeiros filmes do diretor em sua fase nos EUA, é um longa em que vemos dois astros: Ingrid Bergman, e Cary Grant. Ingrid Bergman já nos encantou em ótimos longas de drama e romance, e Cary Grant já mostrou seu talento em longas de comédia e drama. Aqui presenciamos os dois astros em momentos de tensão e de romance. Hitchcock, por sua vez soube como ninguém misturar os dois estilos de uma forma brilhante e icônica. Com uma trilha sonora e ótimas imagens dignas de um verdadeiro clássico, temos ao fundo um agente secreto do governo americano que se apaixona pela filha de um cientista condenado a prisão e acaba juntos correndo sérios riscos. Interlúdio não é só mais um suspense de Hitchcock, mas é também um dos primeiros filmes de espionagem da história do cinema, e que por sua vez inspirou muitos outros que veio a seguir, incluindo o famoso James Bond. Interlúdio é um filme em que cada detalhe é importante, e tudo nele foi construído de maneira bastante inteligente. obra prima de Hitchcock que merece ser vista.
Quando se fala em Predador, a primeira lembrança que eu tenho é daquele "O Predador" (1987), estrelado por Arnold Schwarzenegger, e que passava inúmeras vezes na TV. Depois desse filme, os outros que vieram a seguir me trouxeram vagas lembranças, mais pelo fato de não apresentarem uma história tão impactante como o de 87 apresentou. Eis que mais de 30 anos depois, o diretor Shane Black apresenta esse quarto filme da série, e que nos traz uma outra versão dessa clássica criatura. Era pra ser um grande filme à altura do original, mas não infelizmente não foi bem assim. Shane Black já conhecia bem as histórias dessa criatura alienígena, até porque teve um papel coadjuvante no filme original. Mas, o que ele nos mostra aqui é um filme que pretendia inovar mais, mas não traz nada de muito impactante. Vemos um elenco com uma atuação mediana, aonde de acordo com a trama, notamos um diálogo bastante cansativo, morno, e com piadas sem graça. As imagens apresentam fatos muitas vezes óbvios, beirando ao clichê total. Tudo isso com momentos de tensão que nem sequer conseguem nos impressionar muito, com uma trilha sonora bastante comum e desgastante. Nem na cena do confronto entre as duas criaturas, podemos ver algo que tão impressionante, até porque eles começaram a se confrontar praticamente do nada, e rápido demais. Tecnicamente o filme é bem feito, tanto é que uma das poucas coisas que vale a penam mesmo no filme, são as cenas de violência, com os corpos pendurados em árvores e etc. A criatura em si é muito bem elaborada, mas o problema em si, ficou na trama mesmo. É algo que para alguém que gosta do gênero fantástico e vai ao cinema ver, acaba vendo algo um tanto que decepcionante.
Dracula A.D.1972 é um filme que teve esse título risível aqui no Brasil. O filme que não tem nada a ver com esse título daqui e sim do original, pois realmente o Drácula está em 1972, em plena Inglaterra do século XX. Esse é o maior diferencial nesse filme, que trouxe de volta o talentoso e carismático Peter Cushing no papel de Van Helsing. Nesse longa, o filme conta ainda outros grandes atores, como a bela Caroline Munro.e o Christopher Neame interpretando o descendente do Drácula. Christopher Lee, vale destacar que nesse longa ele volta a falar mais, o que em filmes anteriores seu personagem tinha poucas falas e nos impressionava mais com o seu olhar diabólico. O filme se passando nos dias atuais nos traz um pouco do que vemos em filmes mais populares do gênero, que são jovens em busca de diversão, que acabam atraindo ou chamando o mal. Mas, a ideia da Warner de trazer a historia para tempos mais modernos não foi ruim, pelo contrário, chegou a ser interessante, interessante pela forma que invocam o conde Drácula e pela forma como os acontecimentos se desenrolam. Não é melhor que os anteriores, mas é um filme bom e que merece nossa atenção.
Grande clássico do cinema de horror, As Cicatrizes de Drácula (ou simplesmente O Conde Drácula) é um dos melhores filmes do estúdio Hammer. Esse filme apresenta uma história independente dos filmes anteriores, sendo assim, ele não precisa ser assistido como uma continuação. Nessa nova história, presenciamos o ressurgimento do conde Drácula pelo sangue de um morcego, um morcego sinistro que será responsável ainda por acontecimentos importantes no decorrer da história. Nesse roteiro bem construído, podemos destacar as altas doses de cenas de violências bastante fortes para a época em que o longa foi produzido. O elenco atua de maneira perfeita, desde as belas atrizes, até os dois jovens atores principais da trama. Detalhe para o Michael Ripper, ator coadjuvante que atuou nesse e nos filmes anteriores da série, sempre com um personagem diferente, seja ele um dono de um bar ou um delegado de polícia. E claro, é impossível falar desse filme sem falar dele: a presença macabra de Christopher Lee como Drácula, encarna magistralmente o vampiro da noite, dizendo poucas falas, mas nos causando medo com as sua impressões faciais, e olhar diabólico. Scars of Dracula é uma obra prima do terror indispensável.
O Sangue de Drácula é um filme que segue de maneira direta o longa anterior: Drácula, o Perfil do Diabo (1968). Porém, a sequencia é contada de uma maneira totalmente inimaginável, porém criativa. Esse não é o melhor filme da série da Hammer, mas mesmo assim, mantem alguns bons momentos. Hammer teve dificuldades para produzir esse longa por diversos fatores, dentre eles: O fato de Christopher Lee estar descontente com o roteiro e a perda de Vincent Price para o filme, em razão da impossibilidade do pagamento de seu cachê. Dentre esses problemas, o filme foi realizado e mesmo não tendo o mesmo sucesso que os anteriores, teve a sua importância na trama. A história é bem diferente do convencional com o Drácula sendo invocado por ritual de magia negra, o que é raro nos filmes da Hammer (nos flmes de vampirismo, claro). Pontos positivos merecem ser destacados, como por exemplo: O olhar assustador que Christopher Lee consegue interpretar, as cenas de violência bem feitas, e os momentos de tensão sempre presentes. Não é uma obra prima como os demais, mas é um bom divertimento.
Eli Roth é um cineasta que se dá bem em alguns filmes e em outros não consegue se destacar. Em Desejo de Matar, ele apresenta um remake com uma proposta bem diferente do original. Eu tenho poucas lembranças do filme original, mas pelo que eu sei, é um filme totalmente sério, e com um Paul Kersey (Charles Bronson), bem mais inteligente do que esse interpretado pelo Bruce Willis. Bruce Willis, que é um baita ator, com um respeito enorme por todos nós, mas que em minha opinião, não merecia estar no papel de Paul Kersey. O filme não é de todo ruim, pois existe alguns pontos positivos: Temos uma dose de violência extrema muito bem feita, temos uma simpática atuação do Vincent D'Onofrio, e bastante tensão em alguns momentos. Paul Kersey começa atrapalhado, mas depois se torna um justiceiro implacável. Resumindo: É um filme para quem tem um total respeito e carinho pelo filme original, pode não gostar desse. Por outro lado, pode ser considerado um filme para quem não se importa com o fato de ser um remake. Não é nenhuma obra prima, mas é um filme razoável, que pode ser visto como um bom divertimento.
Extraordinário é um filme divertido e encantador, um filme do qual é praticamente impossível não nos impressionarmos com a história de Auggie Pullman. Nunca havia visto ou lido nada do diretor Stephen Chbosky, mas com esse longa é quase impossível falar mal. o elenco mirim tem boas atuações, e Jacob Tremblay, que já havia brilhado no drama O Quarto de Jack (2015), nos emociona com esse personagem cativante. Os adultos são nada mais nada menos do que os já veteranos Owen Wilson (que já atou em um drama emocionante com Marley & Eu) e a Julia Roberts (que dispensa comentários). A trama, como todos sabem, segue o cotidiano de August Pullman no 5°ano da escola, e a relação dos demais estudantes com ele, sendo que ele tem uma deformidade facial. O filme trata de um assunto simples e delicado de uma forma interessante e até mesmo divertida em alguns momentos. Presenciamos o bullying, a falta de respeito para com o próximo, mas também presenciamos a inclusão social, o apoio familiar, e a persistência de sempre seguir em frente, apesar de tudo. O filme se baseia no livro de mesmo nome, da autora R. J. Palacio, e após o sucesso do filme,o livro ainda figura entre os mais vendidos para o púbico adolescente e adulto. Extraordinário é uma história que merece ser lida e assistida.
É um filme bacana, divertido, e com um clima bem nostálgico. Não é o melhor do Steven Spielberg, mas é um filme que ele dirige bem, da forma como ele sabe fazer. Gostei do elenco, são jovens atores que conseguem ganhar a simpatia do público com performances que bem cativantes. Um dos pontos fortes do filme são as referencias, pois do inicio ao fim, é possível notar algo que traz homenagem ou citações a filmes para filmes de terror, jogos, e cultura pop em geral. Inclusive, uma das partes mais divertidas do filme, é quando vemos uma "reconstrução" de uma cena do filme O Iluminado. O filme tem bons efeitos especiais, e tem uma trama que está longe de ser espetacular, mas acerta em vários momentos. O filme se baseia no livro de mesmo nome, do autor Ernest Cline. Ernest Cline que inclusive, tem um segundo livro chamado Armada, que tem a mesma pegada, o mesmo estilo. Jogador N° 1 um bom filme. É um longa com uma temática nerd feito para o público nerd.
Calafrio é um grande filme do talentoso cineasta Daniel Mann (1912-1991). É um grande clássico que tem uma história simples, mas porém muito bem feita para a sua época de lançamento. Apesar de simples, o filme conta com um bom elenco, entres eles, é claro, o protagonista principal Bruce Davison (X‑Men: O Filme), que atua muito bem no papel do personagem Willard. Esse é um dos primeiros filmes que influenciou diversos outros em que o personagem principal começa de forma ingenua e inocente sofrendo nas mãos dos outros, e posteriormente de alguma forma acabam se vingando, só que o diferencial desse filme é que ele é com animais. Calafrio entra para a história do terror no cinema por inspirar diversos outros filmes com animais assassinos. É um filme que tem uma trama que assusta em raros momentos, mas que chega a ser interessante e divertida. Em entrevista um pouco recente sobre o filme, o ator Bruce Davison afirmou que até hoje, mesmo depois de ele ter feito inúmeros filmes bons, ele ainda é abordado sobre o seu papel em Calafrio. O filme teve uma sequencia, dois anos depois, intitulada "Ben, O Rato Assassino", porém com elenco e direção diferentes desse. Calafrio não é uma grande obra prima, mas é um filme importante.
Confesso que fazia muito tempo que eu não via um filme de terror tão bom e tão intrigante quanto esse. Bela direção de John Krasinski, que também atua no filme no papel do pai da família. Filme começa já com a família fugindo das criaturas, tentando escapar de alguma forma, e sobreviver nesse mundo apocalíptico. O filme não mostra a origem dessas criaturas, apenas foca nesses únicos sobreviventes que não podem nem dizer nada e nem fazer barulho algum, pois as criaturas são cegas e só reconhecem as vítimas através do som. Momentos de desespero e de angustiam permeiam esses sobreviventes no decorrer da trama, e tudo é feito de uma forma tão original e tão bem arquitetada que acaba chamando nós telespectadores para dentro da trama. Filme que traz sustos e tensão sem ser forçado e clichê como a maioria dos filmes do gênero tem sido ultimamente. Recomendável. Promissor a ser um futuro clássico.
Notei que é um filme que divide opiniões mesmo, outros gostaram e outros não. Pra mim é um filme bom, e bem interessante. Logo no início do filme, quando vemos a polícia no apartamento da garota, é impossível não lembrar do Rec (filme do mesmo diretor), pela forma como a cena é mostrada, em uma escadaria, praticamente sem iluminação. O elenco tem uma atuação surpreendente, inclusive da jovem atriz principal Sandra Escacena, que inclusive ao Prêmio Goya de Melhor Atriz Revelação por esse filme. A trama é interessante, e o fato de ser baseada em fatos reais, e esses fatos estarem até hoje sem explicação, é o que deixa tudo ainda mais intrigante. No decorrer da trama, vemos uma alternancia de terror/horror (o que é audacioso, mas não é o melhor filme do estilo em minha opinião) para um terror psicológico aonde o final acontece algo quase inimaginável. Longe de ser uma obra prima, até porque tem poucos momentos de sustos, mas por ser um filme que trata muito bem do assunto, vale a pena conferir.
Mais uma grande série de herói da Matvel, produzida pela Netflix, Justiceiro é uma série boa para uma primeira temporada. Nessa série, notamos uma até agora um Frank Castle bem menos furioso do que vimos na participação da 2°temporada de Demolidor. Porém, esse baixo tom de fúria do personagem deve-se ao roteiro da trama que ficou arrastado em determinados pontos, e que também se concentrou mais nas partes investigativas e em outros personagens. O ponto forte é que vimos surgir um vilão (interpretado por Ben Barnes) já conhecido dos leitores dos quadrinhos, um vilão que vai ficar mais claro no decorrer da trama até o seu surpreendente final. Ao meu ver, a aparição de Karen Page foi praticamente desnecessária,
servindo mais como base para o Lewis Walcott poder explodir a base do jornal em que karen trabalha.
Fora isso, é uma boa série, bem construída, com cenas fortes de violência muito bem feitas, e atuações excelentes de Jon Bernthal. Agora é aguardar para talvez daqui a um ano podermos ver a 2°temporada.
Não é de hoje que o cinema japonês vem nos surpreendendo com produções de terror bastante criativas e outras um tanto assustadoras. Kairo. Kiyoshi Kurosawa é considerado o mestre do terror japonês, ele é responsávek por várias produções com temas que mexem com o psicológico do telespectador. Em Kairo vemos um dos grupos de jovens que investigam o fato de fantasmas estarem se conectando com o nosso mundo através da internet. A trama pode parecer um pouco inocente nos dias de hoje, mas vale lembrar que o filme é de 2001, época em que a internet está em maior ascensão no mundo todo. Tanto é que em uma determinada cena do filme um jovem confessa que não entende nada de internet. O filme vai além e entra nas temáticas da loucura, do desespero, e até mesmo do suicídio entre os jovens, pelo fato de entrarem em contato com tais espíritos. É um filme que diferente dos demais filmes do gênero, não se baseia em nenhuma mitologia oculta, porém apresenta uma história fantástica, original, e bem interessante.
Vou começar dizendo aqui que realmente eu não esperava que eu fosse me emocionar tanto com esse filme. O filme tem uma ótima direção, um ótimo elenco, uma fotografia e tanto, e uma história bem intensa e interessante. De todos o elenco, confesso que não achei que Willem Dafoe mereceria estar concorrendo ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Gosto muito do Dafoe, acho ele um ator incrível, mas nesse filme não vi nada de muito excepcional assim. De fato, o que mais me encantou nesse elenco foi a atuação mirim da Brooklynn Prince, pois é impossível não se encantar e se emocionar com os sentimentos e as aventuras de sua personagem, não é a toa que tão nova e já é uma atriz reconhecida por esse filme (ganhou o Critics' Choice Award: Melhor Jovem Ator ou Atriz). A fotografia também faz desse filme uma obra de arte, pois é notável em determinadas cenas a grandeza da imagem nas situações envolvendo as crianças ou algo trágico. A trama é bastante inteligente ao retratar um lado da Flórida que pouco conhecemos, no motel Castelo Mágico, acompanhamos o cotidiano das crianças e dos adultos que convivem naquele lugar, e a situação nada fácil para sobreviver com o pouco que ganham. O filme ganha por mostrar um lado em que não vemos a classe da burguesia e sim de pessoas, digamos, da classe média...pessoas que existem no cotidiano, mas que poucos filmes buscam retratar. A maneira como essa obra busca explorar todos os personagens também é algo que chama a atenção, pois o filme não julga o que é certo ou errado, como deveria ou não deveria ser as coisas...Tudo fica a cargo do telespectador. Claro, por trás de tudo, é visível uma forte crítica social, e devido a tudo isso, é um filme merece ser discutido. A minha opinião, ficou como a da maioria, que realmente achou que esse filme merecia ter indicações melhores na maior premiação do cinema. Mas, enfim, o mais importante de tudo é essa obra prima jamais ser esquecida.
Hammer ficou conhecida por ser um estúdio de cinema de horror que responsável por filmes de vampiros, monstros...Mas, provavelmente por esse motivo, um filme tão bom, com uma histórica tão rica...não ficou tão conhecido dentro do estúdio. Um Grito de Pavor é um filme que bem dirigido e que conta com astros como a bela Susan Strasberg e o talentoso Christopher Lee (esse já muito popular pelos fãs da Hammer), e eles não ficam devendo nada no filme. Suzan dá uma atuação surpreendente, e Christopher Lee aparece de maneira modesta mas não deixa nada a desejar. O filme tem uma história tensa, e a partir do momento em que a personagem principal começa a ver a aparição pela primeira vez, presenciamos uma das melhores cenas do filme (não só pelo grito que consta no cartaz), pela maneira como o fantasma aparece e claro, pela reação da vítima. Depois que a personagem começa a se perguntar se ela tem realmente certeza se está ou não vendo um fantasma, começamos a entrar ainda mais fundo na investigação junto com a personagem, e beirando o final do filme, podemos ver reviravoltas muito bem feitas e impressionantes, e temos a certeza de que nem tudo é o que parece ser. Um filme incrível, que merece ser visto.
Os Inocentes é um filme audacioso para a época que foi lançado, sendo produzido de maneira bastante criativa e inovadora, surpreendendo o público e a crítica. Jack Clayton foi um diretor de cinema especialista em converter obras literárias para as telas do cinema, tanto é ganhou mais popularidade após o sucesso de O Grande Gatsby (1974). Mas, em 1961 foi lançado o filme que Jack Clayton ficou fascinado desde quando leu A Outra Volta do Parafuso, quando criança. Para realizar esse filme ele precisava de um ótimo roteirista, e ficou com bastante dificuldades para encontrar a pessoa certa até que o escritor Truman Capote escreveu o roteiro rapidamente, se baseando na peça de teatro Os Inocentes, que se originou do livro de Henry James. Capote sempre se interessou pela história, e tudo o que vemos no filme tem um toque peculiar das mãos do escritor. O elenco é estrelado pela magnifica Deborah Kerr (O Rei e Eu), e conta com um dois atores mirins que nos impressionam com tamanho capacidade. Sim, pois a atriz Pamela Franklin nunca havia atuado antes em nenhum filme, e o ator Martin Stephens veio do filme A Aldeia dos Amaldiçoados (1960), e já era considerado um ator mirim profissional. O filme possui uma trama que até hoje tem o dom de atrair o telespectador para dentro do filme. Coloquei essa obra em DVD pra assistir à 00:00hs e confesso que fiquei tenso pela história sobrenatural da trama, ato que pouco me ocorre em filmes mais atuais. Como o filme é em preto e branco, é impossível não nos impressionarmos com os detalhes dos fantasmas que aparecem em determinadas cenas. Claro, não é tão perfeito, até porque na década de 60 os estúdios de cinema não tinham os recursos tecnológicos que temos hoje em dia. Mas, se juntarmos os detalhes das aparições (que foram feitos com muito esforço e criatividade), com o roteiro muito bem trabalhado, o que temos aí é um dos maiores clássicos do terror. Uma obra prima que merece ser descoberta!
Essa foi a primeira série de super herói da Marvel que eu assisti. Achei incrível, tanto a 1° quanto a 2°temporadas foram espetaculares. A 1°temporada não se baseou 100% na origem do Demolidor dos quadrinhos, tanto que nos quadrinhos, eu li que o Demolidor usava um uniforme amarelo, e só muito tempo depois é que ele passou para esse vermelho que todos nós conhecemos. Mas, a série não mostrando isso, ficou ruim? Não, não exatamente. Isso não seria tão necessário, e a forma como a trama foi carregada com ele usando apenas aquela máscara e um traje preto, deu sentido a história. A 2°temporada, já com o uniforme tradicional, temos dois anti-heróis somados para a trama. Justiceiro está tão violento e brutal quanto nos quadrinhos, e Elektra está um pouco diferente, mas a sua característica está bem fiel a das HQs. E o que falar do Rei do Crime? Vincent D'onofrio está irreconhecível como Wilson Fisk, e está tão fodão quanto nas histórias em quadrinhos. É uma série da Marvel melhor do que muitos filmes da Marvel na minha opinião. O humor só aparece quando necessário, e a violência agregada com assuntos mais sérios é o que dá o tom principal. Agora é aguardar para a 3°temporada.
Faltava poucos dias para o Oscar e eu não havia assistido nenhum filme da categoria principal ainda (melhor filme). Fiquei na dúvida entre A Forma da Água e Três Anúncios para o Crime. Analisei atentamente a sinopse dos dois filmes e mesmo sabendo que ambos são totalmente diferentes um do outro, Três anúncios para ucm Crime foi o que mais me motivou a sair de casa para ir enfrentar um dia chuvoso de sexta feira para ver um grande filme, devido a sinopse que ao meu ver, já poderia imaginar que iria ter uma crítica mais inteligente, forte, e atual. E o que eu vi foi isso: uma direção muito boa de Martin McDonagh, com um um drama que nos chama para dentro da história desde o início da trama. O filme já começa com a personagem principal observando os outdoors vazios na beira da estrada, e aí a gente já sabe que o crime chocante já aconteceu. Daí em diante, vemos a luta corajosa de uma mãe querendo justiça, e a ineficácia da polícia que beira ao inacreditável em vários momentos. Incrível a forma como esse filme foi feito. O tom de humor negro em meio a críticas sociais, lembra muito os filmes dos irmãos Coen, principalmente Fargo. Pra finalizar, eu não podia deixar de falar do elenco: Que atores mais foda! Woody Harrelson sempre talentoso, Sam Rockwell mandou muito bem e seu personagem me fez odiá-lo em boa paerte do filme, Peter Dinklage foi muito carismático e eu só tinha ouvido falar dele anteriormente da série Game Of Thrones. E claro, a estrela do filme, Frances McDormand: Ela foi incrível durante todo o filme. Mildred Hayes foi uma grande heroína, anarquista, e que nunca desistiu e perdeu as esperanças. A performance de Frances McDormand nisso tudo foi totalmente surpreendente. Frances McDormand ganhou o Oscar 2018 de melhor atriz merecidamente. Três Anuncios para um Crime é uma verdadeira obra prima.
Não tem nem como eu fazer uma analise detalhada desse filme, pois é óbvio que tudo nele é mal feito. Assisti, e definitivamente é um filme para eu nunca mais assistir novamente.
Realmente, todos nós esperávamos por uma grande e chocante obra prima, até mesmo por todo esse tempo de 20 anos de o filme ser concluído. Tenho lembranças de Guilherme Fontes como ator na época em que fazia muitas novelas na Globo, e fazia muito tempo que eu não via falar dele. Até que alguns anos atrás eu li uma entrevista dele na revista Trip!, aonde ele contava tudo sobre esse filme que até então faltava pouco para ser concluído. Até então, eu estava achando tudo bastante interessante, e fiquei até ansioso para ver o filme. Agora que finalmente assisti, gostaria de saber também o por que ele teve tanta dificuldades de verbas fazer esse filme tão simples, e se realmente ele foi censurado mesmo. É de se notar bastante comentários negativos no Filmow a respeito desse filme, mas eu não achei ele tão horrível assim, mas apenas acho que poderia ter sido muito melhor, e também vejo um certo exagero do diretor a respeito desse mesmo filme. O elenco não é tão ruim, eu até gostei de ver estrelas do nosso cinema que eu nao via à tempos atuando em longa metragem. Agora a trama, eu esperava por algo bem mais sério, pois o que eu vi foi momentos de pura gozação. Não dá pra saber se o Guilherme Fontes e os demais roteiristas queriam fazer uma crítica ou queriam apenas fazer algo divertido. Não li o livro, portanto não sei se foi fiel à obra literária ou não. Mas, é um filme que resumo avalio apenas como regular/bom, e nada mais.
Masameer: O Filme
3.5 2Tá disponível na Netflix. Bem legal o filme, repleto de humor ácido, e crítica social.
Cujo
3.3 439 Assista AgoraÉ ótimo. Eu não esperava que fosse tudo isso, e me surpreendi. Filme tem uma trilha sonora impecável e que consegue deixar o telespectador com muita tensão, a câmera focando no olhar do cachorro, os momentos de tensão e agonia... tudo nesse filme foi bem trabalhado. Não entendi o porque não é tão comentado se comparado com outras adaptações do S. King. Fica a dica.
O Clube dos Canibais
3.1 148 Assista AgoraÉ um filme que tem uma trama interessante, por ser obscura e revelar detalhes bizarros em quase todos os seus personagens. As cenas são muito bem feitas, e as cenas de mortes são reveladas nos momentos certos, e quando são reveladas, impressionam, por ser uma produção independente, e contar com efeitos especiais de primeira, que inclusive são feitos por Rodrigo Aragão. As mortes das vítimas são feitas praticamente da mesma forma, o que faz com que em certo momento o telespectador até adivinhe como vai acontecer, até que em um determinado momento, um personagem vai mudar tudo. O elenco, pelo menos pra mim, não me impressionou tanto, pelo menos pra mim, não trouxe aquela atuação que faz jus à personagens de botar medo mesmo. O roteiro de Guto Parente, que pra mim foi um dos pontos fortes do filme, foi inspirado nos crimes reais da Rua do Arvoredo, episódio verídico, que ocorreu entre 1863 e 1864, na cidade de Porto Alegre.
Gotham (4ª Temporada)
3.9 90 Assista AgoraQuando a Netflix vai colocar a 5°temporada no catalogo?
Interlúdio
4.0 269 Assista AgoraSabemos que o filme mais famoso e inesquecível de Alfred Hitchcock é Psicose (1960). Porém, existem outros longas de sua filmografia que são também bastante importantes. Esse é o caso de Interlúdio. Um dos primeiros filmes do diretor em sua fase nos EUA, é um longa em que vemos dois astros: Ingrid Bergman, e Cary Grant. Ingrid Bergman já nos encantou em ótimos longas de drama e romance, e Cary Grant já mostrou seu talento em longas de comédia e drama. Aqui presenciamos os dois astros em momentos de tensão e de romance. Hitchcock, por sua vez soube como ninguém misturar os dois estilos de uma forma brilhante e icônica. Com uma trilha sonora e ótimas imagens dignas de um verdadeiro clássico, temos ao fundo um agente secreto do governo americano que se apaixona pela filha de um cientista condenado a prisão e acaba juntos correndo sérios riscos. Interlúdio não é só mais um suspense de Hitchcock, mas é também um dos primeiros filmes de espionagem da história do cinema, e que por sua vez inspirou muitos outros que veio a seguir, incluindo o famoso James Bond. Interlúdio é um filme em que cada detalhe é importante, e tudo nele foi construído de maneira bastante inteligente. obra prima de Hitchcock que merece ser vista.
O Predador
2.5 649Quando se fala em Predador, a primeira lembrança que eu tenho é daquele "O Predador" (1987), estrelado por Arnold Schwarzenegger, e que passava inúmeras vezes na TV. Depois desse filme, os outros que vieram a seguir me trouxeram vagas lembranças, mais pelo fato de não apresentarem uma história tão impactante como o de 87 apresentou. Eis que mais de 30 anos depois, o diretor Shane Black apresenta esse quarto filme da série, e que nos traz uma outra versão dessa clássica criatura. Era pra ser um grande filme à altura do original, mas não infelizmente não foi bem assim. Shane Black já conhecia bem as histórias dessa criatura alienígena, até porque teve um papel coadjuvante no filme original. Mas, o que ele nos mostra aqui é um filme que pretendia inovar mais, mas não traz nada de muito impactante. Vemos um elenco com uma atuação mediana, aonde de acordo com a trama, notamos um diálogo bastante cansativo, morno, e com piadas sem graça. As imagens apresentam fatos muitas vezes óbvios, beirando ao clichê total. Tudo isso com momentos de tensão que nem sequer conseguem nos impressionar muito, com uma trilha sonora bastante comum e desgastante. Nem na cena do confronto entre as duas criaturas, podemos ver algo que tão impressionante, até porque eles começaram a se confrontar praticamente do nada, e rápido demais. Tecnicamente o filme é bem feito, tanto é que uma das poucas coisas que vale a penam mesmo no filme, são as cenas de violência, com os corpos pendurados em árvores e etc. A criatura em si é muito bem elaborada, mas o problema em si, ficou na trama mesmo. É algo que para alguém que gosta do gênero fantástico e vai ao cinema ver, acaba vendo algo um tanto que decepcionante.
Drácula no Mundo da Minissaia
3.2 44Dracula A.D.1972 é um filme que teve esse título risível aqui no Brasil. O filme que não tem nada a ver com esse título daqui e sim do original, pois realmente o Drácula está em 1972, em plena Inglaterra do século XX. Esse é o maior diferencial nesse filme, que trouxe de volta o talentoso e carismático Peter Cushing no papel de Van Helsing. Nesse longa, o filme conta ainda outros grandes atores, como a bela Caroline Munro.e o Christopher Neame interpretando o descendente do Drácula. Christopher Lee, vale destacar que nesse longa ele volta a falar mais, o que em filmes anteriores seu personagem tinha poucas falas e nos impressionava mais com o seu olhar diabólico. O filme se passando nos dias atuais nos traz um pouco do que vemos em filmes mais populares do gênero, que são jovens em busca de diversão, que acabam atraindo ou chamando o mal. Mas, a ideia da Warner de trazer a historia para tempos mais modernos não foi ruim, pelo contrário, chegou a ser interessante, interessante pela forma que invocam o conde Drácula e pela forma como os acontecimentos se desenrolam. Não é melhor que os anteriores, mas é um filme bom e que merece nossa atenção.
O Conde Drácula
3.5 34 Assista AgoraGrande clássico do cinema de horror, As Cicatrizes de Drácula (ou simplesmente O Conde Drácula) é um dos melhores filmes do estúdio Hammer. Esse filme apresenta uma história independente dos filmes anteriores, sendo assim, ele não precisa ser assistido como uma continuação. Nessa nova história, presenciamos o ressurgimento do conde Drácula pelo sangue de um morcego, um morcego sinistro que será responsável ainda por acontecimentos importantes no decorrer da história. Nesse roteiro bem construído, podemos destacar as altas doses de cenas de violências bastante fortes para a época em que o longa foi produzido. O elenco atua de maneira perfeita, desde as belas atrizes, até os dois jovens atores principais da trama. Detalhe para o Michael Ripper, ator coadjuvante que atuou nesse e nos filmes anteriores da série, sempre com um personagem diferente, seja ele um dono de um bar ou um delegado de polícia. E claro, é impossível falar desse filme sem falar dele: a presença macabra de Christopher Lee como Drácula, encarna magistralmente o vampiro da noite, dizendo poucas falas, mas nos causando medo com as sua impressões faciais, e olhar diabólico. Scars of Dracula é uma obra prima do terror indispensável.
O Sangue de Drácula
3.4 25O Sangue de Drácula é um filme que segue de maneira direta o longa anterior: Drácula, o Perfil do Diabo (1968). Porém, a sequencia é contada de uma maneira totalmente inimaginável, porém criativa. Esse não é o melhor filme da série da Hammer, mas mesmo assim, mantem alguns bons momentos. Hammer teve dificuldades para produzir esse longa por diversos fatores, dentre eles: O fato de Christopher Lee estar descontente com o roteiro e a perda de Vincent Price para o filme, em razão da impossibilidade do pagamento de seu cachê. Dentre esses problemas, o filme foi realizado e mesmo não tendo o mesmo sucesso que os anteriores, teve a sua importância na trama. A história é bem diferente do convencional com o Drácula sendo invocado por ritual de magia negra, o que é raro nos filmes da Hammer (nos flmes de vampirismo, claro). Pontos positivos merecem ser destacados, como por exemplo: O olhar assustador que Christopher Lee consegue interpretar, as cenas de violência bem feitas, e os momentos de tensão sempre presentes. Não é uma obra prima como os demais, mas é um bom divertimento.
Desejo de Matar
3.2 335 Assista AgoraEli Roth é um cineasta que se dá bem em alguns filmes e em outros não consegue se destacar. Em Desejo de Matar, ele apresenta um remake com uma proposta bem diferente do original. Eu tenho poucas lembranças do filme original, mas pelo que eu sei, é um filme totalmente sério, e com um Paul Kersey (Charles Bronson), bem mais inteligente do que esse interpretado pelo Bruce Willis. Bruce Willis, que é um baita ator, com um respeito enorme por todos nós, mas que em minha opinião, não merecia estar no papel de Paul Kersey. O filme não é de todo ruim, pois existe alguns pontos positivos: Temos uma dose de violência extrema muito bem feita, temos uma simpática atuação do Vincent D'Onofrio, e bastante tensão em alguns momentos. Paul Kersey começa atrapalhado, mas depois se torna um justiceiro implacável. Resumindo: É um filme para quem tem um total respeito e carinho pelo filme original, pode não gostar desse. Por outro lado, pode ser considerado um filme para quem não se importa com o fato de ser um remake. Não é nenhuma obra prima, mas é um filme razoável, que pode ser visto como um bom divertimento.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraExtraordinário é um filme divertido e encantador, um filme do qual é praticamente impossível não nos impressionarmos com a história de Auggie Pullman. Nunca havia visto ou lido nada do diretor Stephen Chbosky, mas com esse longa é quase impossível falar mal. o elenco mirim tem boas atuações, e Jacob Tremblay, que já havia brilhado no drama O Quarto de Jack (2015), nos emociona com esse personagem cativante. Os adultos são nada mais nada menos do que os já veteranos Owen Wilson (que já atou em um drama emocionante com Marley & Eu) e a Julia Roberts (que dispensa comentários). A trama, como todos sabem, segue o cotidiano de August Pullman no 5°ano da escola, e a relação dos demais estudantes com ele, sendo que ele tem uma deformidade facial. O filme trata de um assunto simples e delicado de uma forma interessante e até mesmo divertida em alguns momentos. Presenciamos o bullying, a falta de respeito para com o próximo, mas também presenciamos a inclusão social, o apoio familiar, e a persistência de sempre seguir em frente, apesar de tudo. O filme se baseia no livro de mesmo nome, da autora R. J. Palacio, e após o sucesso do filme,o livro ainda figura entre os mais vendidos para o púbico adolescente e adulto. Extraordinário é uma história que merece ser lida e assistida.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraÉ um filme bacana, divertido, e com um clima bem nostálgico. Não é o melhor do Steven Spielberg, mas é um filme que ele dirige bem, da forma como ele sabe fazer. Gostei do elenco, são jovens atores que conseguem ganhar a simpatia do público com performances que bem cativantes. Um dos pontos fortes do filme são as referencias, pois do inicio ao fim, é possível notar algo que traz homenagem ou citações a filmes para filmes de terror, jogos, e cultura pop em geral. Inclusive, uma das partes mais divertidas do filme, é quando vemos uma "reconstrução" de uma cena do filme O Iluminado. O filme tem bons efeitos especiais, e tem uma trama que está longe de ser espetacular, mas acerta em vários momentos. O filme se baseia no livro de mesmo nome, do autor Ernest Cline. Ernest Cline que inclusive, tem um segundo livro chamado Armada, que tem a mesma pegada, o mesmo estilo. Jogador N° 1 um bom filme. É um longa com uma temática nerd feito para o público nerd.
Calafrio
3.1 28 Assista AgoraCalafrio é um grande filme do talentoso cineasta Daniel Mann (1912-1991). É um grande clássico que tem uma história simples, mas porém muito bem feita para a sua época de lançamento. Apesar de simples, o filme conta com um bom elenco, entres eles, é claro, o protagonista principal Bruce Davison (X‑Men: O Filme), que atua muito bem no papel do personagem Willard. Esse é um dos primeiros filmes que influenciou diversos outros em que o personagem principal começa de forma ingenua e inocente sofrendo nas mãos dos outros, e posteriormente de alguma forma acabam se vingando, só que o diferencial desse filme é que ele é com animais. Calafrio entra para a história do terror no cinema por inspirar diversos outros filmes com animais assassinos. É um filme que tem uma trama que assusta em raros momentos, mas que chega a ser interessante e divertida. Em entrevista um pouco recente sobre o filme, o ator Bruce Davison afirmou que até hoje, mesmo depois de ele ter feito inúmeros filmes bons, ele ainda é abordado sobre o seu papel em Calafrio. O filme teve uma sequencia, dois anos depois, intitulada "Ben, O Rato Assassino", porém com elenco e direção diferentes desse. Calafrio não é uma grande obra prima, mas é um filme importante.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraConfesso que fazia muito tempo que eu não via um filme de terror tão bom e tão intrigante quanto esse. Bela direção de John Krasinski, que também atua no filme no papel do pai da família. Filme começa já com a família fugindo das criaturas, tentando escapar de alguma forma, e sobreviver nesse mundo apocalíptico. O filme não mostra a origem dessas criaturas, apenas foca nesses únicos sobreviventes que não podem nem dizer nada e nem fazer barulho algum, pois as criaturas são cegas e só reconhecem as vítimas através do som. Momentos de desespero e de angustiam permeiam esses sobreviventes no decorrer da trama, e tudo é feito de uma forma tão original e tão bem arquitetada que acaba chamando nós telespectadores para dentro da trama. Filme que traz sustos e tensão sem ser forçado e clichê como a maioria dos filmes do gênero tem sido ultimamente. Recomendável. Promissor a ser um futuro clássico.
Verônica: Jogo Sobrenatural
3.1 547 Assista AgoraNotei que é um filme que divide opiniões mesmo, outros gostaram e outros não. Pra mim é um filme bom, e bem interessante. Logo no início do filme, quando vemos a polícia no apartamento da garota, é impossível não lembrar do Rec (filme do mesmo diretor), pela forma como a cena é mostrada, em uma escadaria, praticamente sem iluminação. O elenco tem uma atuação surpreendente, inclusive da jovem atriz principal Sandra Escacena, que inclusive ao Prêmio Goya de Melhor Atriz Revelação por esse filme. A trama é interessante, e o fato de ser baseada em fatos reais, e esses fatos estarem até hoje sem explicação, é o que deixa tudo ainda mais intrigante. No decorrer da trama, vemos uma alternancia de terror/horror (o que é audacioso, mas não é o melhor filme do estilo em minha opinião) para um terror psicológico aonde o final acontece algo quase inimaginável. Longe de ser uma obra prima, até porque tem poucos momentos de sustos, mas por ser um filme que trata muito bem do assunto, vale a pena conferir.
O Justiceiro (1ª Temporada)
4.2 569Mais uma grande série de herói da Matvel, produzida pela Netflix, Justiceiro é uma série boa para uma primeira temporada. Nessa série, notamos uma até agora um Frank Castle bem menos furioso do que vimos na participação da 2°temporada de Demolidor. Porém, esse baixo tom de fúria do personagem deve-se ao roteiro da trama que ficou arrastado em determinados pontos, e que também se concentrou mais nas partes investigativas e em outros personagens. O ponto forte é que vimos surgir um vilão (interpretado por Ben Barnes) já conhecido dos leitores dos quadrinhos, um vilão que vai ficar mais claro no decorrer da trama até o seu surpreendente final. Ao meu ver, a aparição de Karen Page foi praticamente desnecessária,
servindo mais como base para o Lewis Walcott poder explodir a base do jornal em que karen trabalha.
Kairo
3.4 165Não é de hoje que o cinema japonês vem nos surpreendendo com produções de terror bastante criativas e outras um tanto assustadoras. Kairo. Kiyoshi Kurosawa é considerado o mestre do terror japonês, ele é responsávek por várias produções com temas que mexem com o psicológico do telespectador. Em Kairo vemos um dos grupos de jovens que investigam o fato de fantasmas estarem se conectando com o nosso mundo através da internet. A trama pode parecer um pouco inocente nos dias de hoje, mas vale lembrar que o filme é de 2001, época em que a internet está em maior ascensão no mundo todo. Tanto é que em uma determinada cena do filme um jovem confessa que não entende nada de internet. O filme vai além e entra nas temáticas da loucura, do desespero, e até mesmo do suicídio entre os jovens, pelo fato de entrarem em contato com tais espíritos. É um filme que diferente dos demais filmes do gênero, não se baseia em nenhuma mitologia oculta, porém apresenta uma história fantástica, original, e bem interessante.
Projeto Flórida
4.1 1,0KVou começar dizendo aqui que realmente eu não esperava que eu fosse me emocionar tanto com esse filme. O filme tem uma ótima direção, um ótimo elenco, uma fotografia e tanto, e uma história bem intensa e interessante. De todos o elenco, confesso que não achei que Willem Dafoe mereceria estar concorrendo ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Gosto muito do Dafoe, acho ele um ator incrível, mas nesse filme não vi nada de muito excepcional assim. De fato, o que mais me encantou nesse elenco foi a atuação mirim da Brooklynn Prince, pois é impossível não se encantar e se emocionar com os sentimentos e as aventuras de sua personagem, não é a toa que tão nova e já é uma atriz reconhecida por esse filme (ganhou o Critics' Choice Award: Melhor Jovem Ator ou Atriz). A fotografia também faz desse filme uma obra de arte, pois é notável em determinadas cenas a grandeza da imagem nas situações envolvendo as crianças ou algo trágico. A trama é bastante inteligente ao retratar um lado da Flórida que pouco conhecemos, no motel Castelo Mágico, acompanhamos o cotidiano das crianças e dos adultos que convivem naquele lugar, e a situação nada fácil para sobreviver com o pouco que ganham. O filme ganha por mostrar um lado em que não vemos a classe da burguesia e sim de pessoas, digamos, da classe média...pessoas que existem no cotidiano, mas que poucos filmes buscam retratar. A maneira como essa obra busca explorar todos os personagens também é algo que chama a atenção, pois o filme não julga o que é certo ou errado, como deveria ou não deveria ser as coisas...Tudo fica a cargo do telespectador. Claro, por trás de tudo, é visível uma forte crítica social, e devido a tudo isso, é um filme merece ser discutido. A minha opinião, ficou como a da maioria, que realmente achou que esse filme merecia ter indicações melhores na maior premiação do cinema. Mas, enfim, o mais importante de tudo é essa obra prima jamais ser esquecida.
Um Grito de Pavor
3.9 48Hammer ficou conhecida por ser um estúdio de cinema de horror que responsável por filmes de vampiros, monstros...Mas, provavelmente por esse motivo, um filme tão bom, com uma histórica tão rica...não ficou tão conhecido dentro do estúdio. Um Grito de Pavor é um filme que bem dirigido e que conta com astros como a bela Susan Strasberg e o talentoso Christopher Lee (esse já muito popular pelos fãs da Hammer), e eles não ficam devendo nada no filme. Suzan dá uma atuação surpreendente, e Christopher Lee aparece de maneira modesta mas não deixa nada a desejar. O filme tem uma história tensa, e a partir do momento em que a personagem principal começa a ver a aparição pela primeira vez, presenciamos uma das melhores cenas do filme (não só pelo grito que consta no cartaz), pela maneira como o fantasma aparece e claro, pela reação da vítima. Depois que a personagem começa a se perguntar se ela tem realmente certeza se está ou não vendo um fantasma, começamos a entrar ainda mais fundo na investigação junto com a personagem, e beirando o final do filme, podemos ver reviravoltas muito bem feitas e impressionantes, e temos a certeza de que nem tudo é o que parece ser. Um filme incrível, que merece ser visto.
Os Inocentes
4.1 396Os Inocentes é um filme audacioso para a época que foi lançado, sendo produzido de maneira bastante criativa e inovadora, surpreendendo o público e a crítica. Jack Clayton foi um diretor de cinema especialista em converter obras literárias para as telas do cinema, tanto é ganhou mais popularidade após o sucesso de O Grande Gatsby (1974). Mas, em 1961 foi lançado o filme que Jack Clayton ficou fascinado desde quando leu A Outra Volta do Parafuso, quando criança. Para realizar esse filme ele precisava de um ótimo roteirista, e ficou com bastante dificuldades para encontrar a pessoa certa até que o escritor Truman Capote escreveu o roteiro rapidamente, se baseando na peça de teatro Os Inocentes, que se originou do livro de Henry James. Capote sempre se interessou pela história, e tudo o que vemos no filme tem um toque peculiar das mãos do escritor. O elenco é estrelado pela magnifica Deborah Kerr (O Rei e Eu), e conta com um dois atores mirins que nos impressionam com tamanho capacidade. Sim, pois a atriz Pamela Franklin nunca havia atuado antes em nenhum filme, e o ator Martin Stephens veio do filme A Aldeia dos Amaldiçoados (1960), e já era considerado um ator mirim profissional. O filme possui uma trama que até hoje tem o dom de atrair o telespectador para dentro do filme. Coloquei essa obra em DVD pra assistir à 00:00hs e confesso que fiquei tenso pela história sobrenatural da trama, ato que pouco me ocorre em filmes mais atuais. Como o filme é em preto e branco, é impossível não nos impressionarmos com os detalhes dos fantasmas que aparecem em determinadas cenas. Claro, não é tão perfeito, até porque na década de 60 os estúdios de cinema não tinham os recursos tecnológicos que temos hoje em dia. Mas, se juntarmos os detalhes das aparições (que foram feitos com muito esforço e criatividade), com o roteiro muito bem trabalhado, o que temos aí é um dos maiores clássicos do terror. Uma obra prima que merece ser descoberta!
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 967 Assista AgoraEssa foi a primeira série de super herói da Marvel que eu assisti. Achei incrível, tanto a 1° quanto a 2°temporadas foram espetaculares. A 1°temporada não se baseou 100% na origem do Demolidor dos quadrinhos, tanto que nos quadrinhos, eu li que o Demolidor usava um uniforme amarelo, e só muito tempo depois é que ele passou para esse vermelho que todos nós conhecemos. Mas, a série não mostrando isso, ficou ruim? Não, não exatamente. Isso não seria tão necessário, e a forma como a trama foi carregada com ele usando apenas aquela máscara e um traje preto, deu sentido a história. A 2°temporada, já com o uniforme tradicional, temos dois anti-heróis somados para a trama. Justiceiro está tão violento e brutal quanto nos quadrinhos, e Elektra está um pouco diferente, mas a sua característica está bem fiel a das HQs. E o que falar do Rei do Crime? Vincent D'onofrio está irreconhecível como Wilson Fisk, e está tão fodão quanto nas histórias em quadrinhos. É uma série da Marvel melhor do que muitos filmes da Marvel na minha opinião. O humor só aparece quando necessário, e a violência agregada com assuntos mais sérios é o que dá o tom principal. Agora é aguardar para a 3°temporada.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraFaltava poucos dias para o Oscar e eu não havia assistido nenhum filme da categoria principal ainda (melhor filme). Fiquei na dúvida entre A Forma da Água e Três Anúncios para o Crime. Analisei atentamente a sinopse dos dois filmes e mesmo sabendo que ambos são totalmente diferentes um do outro, Três anúncios para ucm Crime foi o que mais me motivou a sair de casa para ir enfrentar um dia chuvoso de sexta feira para ver um grande filme, devido a sinopse que ao meu ver, já poderia imaginar que iria ter uma crítica mais inteligente, forte, e atual. E o que eu vi foi isso: uma direção muito boa de Martin McDonagh, com um um drama que nos chama para dentro da história desde o início da trama. O filme já começa com a personagem principal observando os outdoors vazios na beira da estrada, e aí a gente já sabe que o crime chocante já aconteceu. Daí em diante, vemos a luta corajosa de uma mãe querendo justiça, e a ineficácia da polícia que beira ao inacreditável em vários momentos. Incrível a forma como esse filme foi feito. O tom de humor negro em meio a críticas sociais, lembra muito os filmes dos irmãos Coen, principalmente Fargo. Pra finalizar, eu não podia deixar de falar do elenco: Que atores mais foda! Woody Harrelson sempre talentoso, Sam Rockwell mandou muito bem e seu personagem me fez odiá-lo em boa paerte do filme, Peter Dinklage foi muito carismático e eu só tinha ouvido falar dele anteriormente da série Game Of Thrones. E claro, a estrela do filme, Frances McDormand: Ela foi incrível durante todo o filme. Mildred Hayes foi uma grande heroína, anarquista, e que nunca desistiu e perdeu as esperanças. A performance de Frances McDormand nisso tudo foi totalmente surpreendente. Frances McDormand ganhou o Oscar 2018 de melhor atriz merecidamente. Três Anuncios para um Crime é uma verdadeira obra prima.
Encontro.com
1.5 58 Assista AgoraNão tem nem como eu fazer uma analise detalhada desse filme, pois é óbvio que tudo nele é mal feito. Assisti, e definitivamente é um filme para eu nunca mais assistir novamente.
Chatô - O Rei do Brasil
2.8 182 Assista AgoraRealmente, todos nós esperávamos por uma grande e chocante obra prima, até mesmo por todo esse tempo de 20 anos de o filme ser concluído. Tenho lembranças de Guilherme Fontes como ator na época em que fazia muitas novelas na Globo, e fazia muito tempo que eu não via falar dele. Até que alguns anos atrás eu li uma entrevista dele na revista Trip!, aonde ele contava tudo sobre esse filme que até então faltava pouco para ser concluído. Até então, eu estava achando tudo bastante interessante, e fiquei até ansioso para ver o filme. Agora que finalmente assisti, gostaria de saber também o por que ele teve tanta dificuldades de verbas fazer esse filme tão simples, e se realmente ele foi censurado mesmo. É de se notar bastante comentários negativos no Filmow a respeito desse filme, mas eu não achei ele tão horrível assim, mas apenas acho que poderia ter sido muito melhor, e também vejo um certo exagero do diretor a respeito desse mesmo filme. O elenco não é tão ruim, eu até gostei de ver estrelas do nosso cinema que eu nao via à tempos atuando em longa metragem. Agora a trama, eu esperava por algo bem mais sério, pois o que eu vi foi momentos de pura gozação. Não dá pra saber se o Guilherme Fontes e os demais roteiristas queriam fazer uma crítica ou queriam apenas fazer algo divertido. Não li o livro, portanto não sei se foi fiel à obra literária ou não. Mas, é um filme que resumo avalio apenas como regular/bom, e nada mais.