Na sua estreia oficial no Festival de Cinema de Gramado, em 2010, este documentário do veterano Sylvio Back deve ter batido todos os recordes de gente dormindo e/ou saindo da sala de cinema no meio da exibição. E não sem motivo: "O Contestado" é um documentário frio, excessivamente didático e insuportavelmente longo sobre um fato pouco conhecido da história brasileira, a Guerra do Contestado, disputa territorial entre os Estados de Santa Catarina e Paraná no começo do século passado.
Se o assunto em si deve interessar a pouquíssima gente, imagine ver um documentário de 2h35min preenchidas com um zilhão de repetitivas entrevistas com historiadores, pesquisadores e gente comum que vive na região onde aconteceu o conflito. Todos falam mais ou menos a mesma coisa, e sem muita contextualização histórica, assumindo que espectador já sabe tudinho a respeito da história do Brasil ao entrar no cinema. É difícil agüentar sem dormir o preciosismo do diretor Back, que demonstra o entusiasmo de um professor de história, mas sem conseguir cativar os alunos (ou espectadores).
Para piorar, o diretor ainda comete a façanha de intercalar os depoimentos e imagens históricas com inacreditáveis intervenções de 30 médiuns EM TRANSE, supostamente recebendo OS ESPÍRITOS DAS VÍTIMAS DO CONFLITO!!! Você não leu errado: um documentário que era para ser sério traz DEPOIMENTOS DE ESPÍRITOS, transformando-se automaticamente em piada. A não ser, claro, que você acredite em vida após a morte, e mesmo assim há de convir que misturar espiritismo com história não é ideia das mais brilhantes.
Se alguém procurar "vergonha alheia" no dicionário, vai encontrar o cartaz desse filme. Basta dizer que o ponto alto da infâmia envolve Christopher Walken dançando rumba com alienígenas - e não, o filme não é uma comédia!
Quando um assunto interessante cai em mãos despreparadas, o resultado é um documentário preguiçoso como esse "Directed by Alan Smithee".
Existem diversas produções problemáticas creditadas a "Smithee", inclusive algumas feitas por diretores talentosos, como John Frankenheimer e David Lynch. Mas, ao invés de dar um panorama geral desses filmes, a diretora preferiu partir para a fofoca, gastando a maior parte do tempo com histórias de briguinhas entre diretores e astros em superproduções que nem foram assinadas como "Alan Smithee" (tipo "Shaft", "A Outra História Americana" e "Missão Impossível").
Somente dois filmes creditados ao diretor fictício ("Morte de um Pistoleiro" e "Hollywood - Muito Além das Câmeras") são enfocados, mas bem superficialmente.
Como filme em si, eu daria nota zero: há um mínimo de coesão narrativa, sendo que esta é substituída pela música de Paganini que nunca pára (quase como um videoclipe, uma colagem de imagens aleatórias). Em 80 minutos de projeção, temos cinco de silêncio e uns 30 ou 40 diálogos, no máximo. Ninguém fala nada ou explica nada, e o filme acaba sem jamais dizer quem ou o quê foi Niccolò Paganini - o que será um problema grave principalmente para os leigos que nunca ouviram falar no brilhante violinista.
Agora, como prova da maluquice de Klaus Kinski, um dos artistas mais insanos já captados por uma câmera, o filme é nota 10. A cada cena, a cada take, eu ficava pensando menos na obra em si e mais no que Kinski estaria aprontando nos bastidores, na hora de filmar aquilo. "Paganini" registra um velho Klaus completamente fora de controle, e no fim esse filme caótico é sobre ele (Kinski), e não sobre Paganini.
Para públicos MUITO específicos - preferencialmente, doidos varridos. O restante da humanidade não vai passar dos 10 primeiros minutos.
Um filme de zumbis com Jeffrey Combs, o Dr. Herbert West de "Reanimator" (e com a palavra "Re-Animation" no título, para não deixar dúvidas de que a intenção era atrair os fãs deste clássico dos anos 80). Caí na armadilha: já era tarde demais quando eu descobri que essa bomba é uma "pré-continuação" do pavoroso "A Noite dos Mortos-vivos 3D". Se esse filme aqui é ruim? Olha, o que dizer de um negócio que fica chato até quando "assistido" em fast foward x16? Nada acontece até os 55 minutos, e o que acontece a partir disso tampouco vale o sacrifício. Os únicos 10 ou 15 minutos que vi em velocidade normal me deram náusea de tanta ruindade e amadorismo. Parabéns, pessoal: vocês conseguiram estragar um filme de zumbis com o Jeffrey Combs - que, por sinal, aparece pouco e não faz absolutamente nada!
Duas historinhas bem legais (a primeira e a terceira). As outras, incluindo a grande história que "motiva" o filme (e que nunca se justifica), são bem fuleiras. Sem contar que, como quase todas produções no estilo "falsa gravação real", os personagens raramente têm motivo para ficar segurando a câmera ligada o tempo inteiro, o que enfraquece ainda mais o conjunto.
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2.8 3Na sua estreia oficial no Festival de Cinema de Gramado, em 2010, este documentário do veterano Sylvio Back deve ter batido todos os recordes de gente dormindo e/ou saindo da sala de cinema no meio da exibição. E não sem motivo: "O Contestado" é um documentário frio, excessivamente didático e insuportavelmente longo sobre um fato pouco conhecido da história brasileira, a Guerra do Contestado, disputa territorial entre os Estados de Santa Catarina e Paraná no começo do século passado.
Se o assunto em si deve interessar a pouquíssima gente, imagine ver um documentário de 2h35min preenchidas com um zilhão de repetitivas entrevistas com historiadores, pesquisadores e gente comum que vive na região onde aconteceu o conflito. Todos falam mais ou menos a mesma coisa, e sem muita contextualização histórica, assumindo que espectador já sabe tudinho a respeito da história do Brasil ao entrar no cinema. É difícil agüentar sem dormir o preciosismo do diretor Back, que demonstra o entusiasmo de um professor de história, mas sem conseguir cativar os alunos (ou espectadores).
Para piorar, o diretor ainda comete a façanha de intercalar os depoimentos e imagens históricas com inacreditáveis intervenções de 30 médiuns EM TRANSE, supostamente recebendo OS ESPÍRITOS DAS VÍTIMAS DO CONFLITO!!! Você não leu errado: um documentário que era para ser sério traz DEPOIMENTOS DE ESPÍRITOS, transformando-se automaticamente em piada. A não ser, claro, que você acredite em vida após a morte, e mesmo assim há de convir que misturar espiritismo com história não é ideia das mais brilhantes.
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2.3 55 Assista AgoraSe alguém procurar "vergonha alheia" no dicionário, vai encontrar o cartaz desse filme. Basta dizer que o ponto alto da infâmia envolve Christopher Walken dançando rumba com alienígenas - e não, o filme não é uma comédia!
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Directed by Alan Smithee
1.0 1Quando um assunto interessante cai em mãos despreparadas, o resultado é um documentário preguiçoso como esse "Directed by Alan Smithee".
Existem diversas produções problemáticas creditadas a "Smithee", inclusive algumas feitas por diretores talentosos, como John Frankenheimer e David Lynch. Mas, ao invés de dar um panorama geral desses filmes, a diretora preferiu partir para a fofoca, gastando a maior parte do tempo com histórias de briguinhas entre diretores e astros em superproduções que nem foram assinadas como "Alan Smithee" (tipo "Shaft", "A Outra História Americana" e "Missão Impossível").
Somente dois filmes creditados ao diretor fictício ("Morte de um Pistoleiro" e "Hollywood - Muito Além das Câmeras") são enfocados, mas bem superficialmente.
Em resumo, uma decepção.
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Paganini
3.1 11Como filme em si, eu daria nota zero: há um mínimo de coesão narrativa, sendo que esta é substituída pela música de Paganini que nunca pára (quase como um videoclipe, uma colagem de imagens aleatórias). Em 80 minutos de projeção, temos cinco de silêncio e uns 30 ou 40 diálogos, no máximo. Ninguém fala nada ou explica nada, e o filme acaba sem jamais dizer quem ou o quê foi Niccolò Paganini - o que será um problema grave principalmente para os leigos que nunca ouviram falar no brilhante violinista.
Agora, como prova da maluquice de Klaus Kinski, um dos artistas mais insanos já captados por uma câmera, o filme é nota 10. A cada cena, a cada take, eu ficava pensando menos na obra em si e mais no que Kinski estaria aprontando nos bastidores, na hora de filmar aquilo. "Paganini" registra um velho Klaus completamente fora de controle, e no fim esse filme caótico é sobre ele (Kinski), e não sobre Paganini.
Para públicos MUITO específicos - preferencialmente, doidos varridos. O restante da humanidade não vai passar dos 10 primeiros minutos.
A Noite dos Mortos-Vivos: Re-Animação
1.4 82Um filme de zumbis com Jeffrey Combs, o Dr. Herbert West de "Reanimator" (e com a palavra "Re-Animation" no título, para não deixar dúvidas de que a intenção era atrair os fãs deste clássico dos anos 80). Caí na armadilha: já era tarde demais quando eu descobri que essa bomba é uma "pré-continuação" do pavoroso "A Noite dos Mortos-vivos 3D". Se esse filme aqui é ruim? Olha, o que dizer de um negócio que fica chato até quando "assistido" em fast foward x16? Nada acontece até os 55 minutos, e o que acontece a partir disso tampouco vale o sacrifício. Os únicos 10 ou 15 minutos que vi em velocidade normal me deram náusea de tanta ruindade e amadorismo. Parabéns, pessoal: vocês conseguiram estragar um filme de zumbis com o Jeffrey Combs - que, por sinal, aparece pouco e não faz absolutamente nada!
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3.0 747 Assista AgoraDuas historinhas bem legais (a primeira e a terceira). As outras, incluindo a grande história que "motiva" o filme (e que nunca se justifica), são bem fuleiras. Sem contar que, como quase todas produções no estilo "falsa gravação real", os personagens raramente têm motivo para ficar segurando a câmera ligada o tempo inteiro, o que enfraquece ainda mais o conjunto.
Cinderela Baiana
2.0 1,1K"Central do Brasil" e "Cidade de Deus"? Pffffff... "Cinderela BaHiana", o melhor filme brasileiro pós-Retomada. :-D
Este é Sledge
2.9 9 Assista AgoraUma bela comédia para ver antes ou depois de "Os Mercenários 2"...