[/spoiler]Essa temporada foi tão intensa. Ela abordou temas tão reais e críveis: diplomacia, lavagem de dinheiro, manobras políticas, aborto, violência sexual ... simplesmente de tirar o fôlego o retrato tão brutal da paisagem política nos E.U.A, da corrupção no Congresso e no Senado, das desavenças entre os Republicanos e os Democratas, do confronto com a China ... A ganância e a capacidade de influência do Frank nessa temporada foi crua e impressionante, a maneira como ele e Claire procuraram as fraquezas do Presidente Walker em seu casamento com a Primeira Dama e destruíram o homem de maneira sutil e fria foi digna de adoração. Aliás, eu amei a interação desses dois nessa segunda temporada, principalmente no tocante ao relacionamento aberto deles (o threesome com o Meechum foi sensacional!). Eu adorei também a performance da Robin Wright nessa temporada, ela deu novos aspectos à personagem da Claire, que é ao mesmo tempo tão sinceramente tocada pela ideia de maternidade, então revive uma violência sexual sofrida no passado, mas ao mesmo tempo é pragmática o suficiente para ter realizado três abortos, manipulado tanto Adam Galloway quanto a Primeira Dama Tricia, bem como ter usado uma garota atormentada pelo estupro sofrido pelo mesmo homem que a violentou como uma maneira de conseguir alcançar seus objetivos políticos com a Jackie no militar. Ou seja, Claire provou ser tão cruel e fria quanto seu marido nessa temporada, ainda que eu sinta que ela tenha um pouco mais de consciência que o Francis, como podemos ver na cena em que ela chora aos pés da escada depois de perceber o quanto ela havia manipulado e arruinado as vidas das personagens que se puseram no seu caminho. Com Frank como presidente, as coisas devem ficar mais perigosas. Ansioso para assistir a próxima temporada.
Vamos lá. Esse seriado tem todos os elementos de uma sitcom: romancezinho, sexo, narrador irônico, se passa numa faculdade ... e ainda aborda de maneira bem-humorada na maior parte, mas também seriamente em algumas cenas-chave, o tema a que se propõe discutir: racismo nos E.U.A. Além da personagem da Sam, que eu achei cativante, irônica, inteligente e determinada, e seu genial broadcast "Dear White People" na universidade de Winchester, o seriado nos mostra uma variedade de personagens de cor que representam a variedade de indivíduos reais de cor, ou seja, a gente tem o Lionel, que está descobrindo a própria sexualidade, temos o Troy que como o próprio Lionel diz tem de ser perfeito em todos os sentidos, só pra ter uma chance de se igualar a um rapaz branco como líder estudantil, temos o pai de Troy, Reitor Fairbanks, que é um homem de cor em uma posição de liderança e tem de manter um equilíbrio entre os interesses de alunos negros na faculdade e o financiamento de pessoas brancas e ricas, temos também a Coco, que sente-se dividida entre vestir a sua cor, protagonizar as reivindicações de sua etnia, e ao mesmo tempo ter de engolir alguns sapos e mediar com pessoas brancas e poderosas afim de alcançar seus objetivos, temos ainda Kelsey, que é completamente ignorante da história de sua própria gente e "age como uma garota branca" durante toda a temporada, somente reconhecendo a causa pela qual Sam e as demais personagens lutam quando é do seu interesse, temos ainda Reggie ( que representou o número alarmante de assassinatos "por engano" por parte da polícia americana de jovens negros, ou pelo menos o preconceito descarado de.policias ao abordarem pessoas de cor ), que é revoltado contra o sistema e agressivo por causa disso, e temos mesmo Gabe, que apesar de não ser negro, é um simpatizante da causa e meio que questiona interiormente algumas das ideias da Samantha. Enfim, o que quero dizer é que "Dear White People" nos mostrou um conjunto de diferentes personagens de cor - e não - que se comportam de maneira diferente, têm visões diferentes sobre o papel do negro na sociedade e as injustiças por ele sofridas, tudo com bastante alívio cômico e ironia ácida.
Nos subúrbios da Inglaterra do início do século XX, a família Shelby, também conhecida como "Peaky Blinders" luta para expandir seu controle sobre a região. Achei a primeira temporada sensacional: uma mistura bem interessante de ação e drama, com diálogos inteligentes e fundamento histórico: Winston Churchill aparece, com seu típico pragmatismo e sede de justiça, a caçada aos Fenians e membros da IRA também tem um papel muito importante no enredo, a questão da espionagem na europa pré-Segunda Guerra também é abordada através da personagem da Grace. Além do contexto histórico excelente, as atuações não deixam nada a desejar: Cillian Murphy deu um show como Thomas Shelby, o antiheroi atormentado pelos horrores da Primeira Guerra, frio e cativante, tomando as decisões necessárias para promover a ascenção de sua família no mundo de gangues e violência da época, Helen McCrory também interpretou muito bem a Polly Shelby, a voz da consciência de Thomas, uma mulher cruel mas ao mesmo tempo religiosa e fervorosamente devotada à sua família, a personagem Sam Neil também me impressionou bastante: ele me lembrou bastante do Inspetor Javert, personagem memorável de Victor Hugo, cuja obsessão com justiça o leva a cometer atos tão terríveis quanto os das pessoas que ele persegue. A cena final foi de tirar o fôlego. Louco pela próxima temporada!
Imperfeita, mas genial, essa série recriou e rearranjou as personagens do filme original de Hitchcock e criou outras mais. Ela focou principalmente na relação de Norman e sua mãe ( e eu nunca vi dois atores contracenarem tão espetacularmente ) , que é a pedra de fundação de "Psicóse". Nessa última temporada, apesar de um final já previsível, a série fez algumas mudanças significativas em relação ao roteiro original: Norman, por meio da atuação sensacional do Freddie Highmore torna-se plenamente consciente de seus atos, enquanto sua mente ainda está dividida entre a sua própria consciência e a de sua mãe, interpretada magistralmente pela Vera Farmiga ( esnobada pelo emmy porém talentosíssima). A sintonia desses dois foi o que carregou esse seriado por essas cinco temporadas e se superou nessa última. A melancolia do series finale forma um contraste bem interessante com o terror silencioso do fim do filme. Vai deixar saudade, um bom seriado. Eu te amo, Vera Farmiga!
[spoiler][/spoiler] Achei os primeiros episódios bastante hesitantes e parados, mas conforme a temporada foi evoluindo, eu percebi que "Mad Men", exatamente como "House of Cards" é um seriado focado em diálogos, temas abordados na trama, posicionamento de personagens e ações das mesmas ao invés de cenas eletrizantes e plot twists como "Game of Thrones" por exemplo. A partir do momento que saquei essa nuance da série, ela se tornou mais interessante e fácil de assistir. Temos as personagens da Betty,Peggy e Joan - todas as três mulheres que anseiam por um papel mais ativo e libertador em suas respectivas vidas, porém lidam com essa impotência de maneiras diversas: Peggy lutando para superar o machismo do escritório em que trabalha, Joan usando homens através de sua sensualidade para alcançar uma sensação de independência ( vide o relacionamento dela com Mr. Sterling ), Betty a imagem da dona de casa e esposa perfeitas dos anos 60, uma fachada para a insegurança e a solidão profunda que a personagem sente e só expressa nas sessões com o psiquiatra. Temos Pete Campbell, um garoto que quer desesperadamente ser como os homens para quem trabalha e sente-se preso num casamento que o faz sentir diminuído. Temos Don Traper, um homem de passado obscuro e pragmatismo e desapego imensos ( ele tem pelo menos duas amantes ao longo da primeira temporada, é dominador em casa com a esposa, Betty, e tem um relacionamento no mínimo frio com os filhos ), tudo regado a muito fumo e consumo de whiskey e vinho, como era de se esperar de um seriado ambientado no início dos anos 60. Realmente ansioso para descobrir os destinos da Peggy e da Betty, que foram sinceramente as minhas personagens favoritas nessa primeira temporada.
Um retorno à grandeza do trabalho de Ryan Murphy. Sarandon e Lange capturam com maestria a essência dessas duas divas hollywoodianas, Bette e Joan, com suas mágoas passadas e presentes, obsessões, alcoolismo, e a influência perniciosa da mídia e do sexismo na segunda metade do século XX em Hollywood. Principalmente nos episódios finais, por meio da atuação genial dessas duas grandes atrizes, é possível enxergar o quão Davis e Crawford - apesar de sua rixa - eram similares: ambas mulheres profundamente traumatizadas, lutando com relações familiares conturbadas, ambas solitárias e agarrando até o último resquício de fama que podiam. Jessica Lange deu um show de performance no season finale!
[/spoiler] Gostei do desenvolvimento da personagem da Aslaug, na posição que na temporada anterior foi ocupada pela Lagertha. Achei interessante também mostrarem a incerteza do Athelstan diante do conflito entre a religião Cristã e o paganismo, bem como a introdução da Princesa Kwenthrith, figura histórica que viveu durante o século IX e foi bastante feroz. O desenvolvimento da personagem da Lagertha, sofrendo nas mãos do marido abusivo e se tornando Earl no seu lugar também foi muito interessante e aumentou o meu apreço pela personagem. O ponto alto da temporada foi o plano genial do Ragnar para executar Rei Horik e tornar-se rei ele mesmo. Ansioso para ver a como Bjorn e os outros filhos do Lothbrok vão se relacionar com o Ivar.
Downton Abbey, em seis temporadas, abordou temas de grande importância na transição do séc. XIX para o XX, tais como o papel feminino na sociedade aristocrática da época, representado pela inconformidade das irmãs Crawley e pela figura matriarcal e sábia de Violet Crawley ( brilhantemente interpretada por Maggie Smith ), a ascenção da classe trabalhadora ( vide a paixão de Miss Buntting e a indignação ingênua de Daisy na temporada 5 e nessa ) e a decadência da aristocracia inglesa também são temas fielmente explorados ao longo das seis temporadas por meio do tradicionalismo e inconformismo de personagens como Mr. Carson e Violet, formando um contraste com a modernidade de pensamento de personagens como Isobel e Sybil Crawley, Rose, e até mesmo Cora, personagem símbolo da influência americana no comportamento do início do século XX, salvando Downton com a herança de sua família enquanto os Crawley retinham o título nobre ( mais uma vez o tema principal do seriado se repete ). Interessante notar que que, à altura da sexta temporada no ano de 1925, até mesmo Robert que começa a série como um típico lorde Inglês já é mais aberto às vicissitudes de mundo pós-Primeira Guerra. Sobre a sexta temporada em si, achei um final bem digno de DA: Edith finalmente obtendo a felicidade e o casamento que ela mereceu depois de temporadas sofrendo por Mr. Gregson, e pondo Mary no lugar dela alguns episódios antes, Anna e Mr. Bates finalmente tendo um filho, felicidade merecida depois de todo aquele drama com Mr. Green, Thomas finalmente substituindo a severidade tradicional de Mr. Carson, marcando uma nova era para Downton, Mary enfim chega ao fim de sua busca por independência e ao mesmo tempo encontra um novo marido. Adorei principalmente o diálogo entre Mary e Edith em que a última diz que no futuro elas serão o último elo entre a Downton clássica e a moderna e a cena final em que Violet e Isobel, simetricamente opostas em pensamento , debatem sobre não se poder retornar ao passado e ter-se de aceitar o futuro. A cantoria do fim do episódio final, pontuada por cenas mostrando o quão esperançosas as personagens estavam pelo início de 1926 e pelo que viesse for simplesmente emocionante! Sentirei saudades da elegância de Downton!
Um seriado original e excitante. Particularmente, The Get Down atiçou o meu interesse por um gênero musical que eu geralmente ignoro: o hip hop. De maneira realista e com a quantidade necessária de crítica social, esse seriado mostrou com detalhes a maneira como esse ritmo musical influenciava a vida da população do Brooklyn no fim dos anos 70.
[/spoiler] Dito isso, eu achei que o seriado foi bastante hesitante no que concerne a relação do Dizzee e do Thor, por exemplo. Um dos poucos (possíveis) casais homoafetivos interraciais dá história da televisão, eles tiveram pouquíssimas cenas juntos e só um beijo, que vamos combinar foi bem mixuruca. Senti falta de mais interação entre os atores! Outra coisa que me deixou um pouco decepcionado com o show foi a rapidez com as coisas se resolveram na Parte II. Foi como se os produtores estivessem apressando o final de algumas personagens: o pastor Cruz precisava sair de cena pra que a Mylene seguisse seu sonho de cantar, então os produtores fazem-no suicidar-se, o Cadillac ( que matou uma criança a sangue frio na Parte I e era um completo psicótico ) de repente se arrependeu de tudo e resolveu se dedicar à música? Sério? Assim, do nada? Achei muito "temos que acabar com o arco dessa personagem, e rápido" da parte dos diretores. Apesar disso, foi um ótimo show. Sem dúvida uma das melhores estreias da Netflix ultimamente, e com um elenco mormente de cor. Sensacional!
Série inteligente e muito bem escrita. Atuações estupendas da Sarah Paulson e do Cuba Goodling Jr. O resto do elenco também está de parabéns! Toda a tensão do "Trial of the Century" foi bem capturada pelos produtores. Eu me irei com o sexismo contra a Marcia, me revoltei com a impunidade conta o Orenthal, senti todas as emoções que as pessoas à época devem ter sentido. Destaque também pra atuação eletrizante do Courtney B. Vance, que interpretou o ornamento e o cinismo da defesa do O. J., Por parte do Johnnie Cochran, que vamos concordar foi um showman acima de tudo. Certamente O. J. Matou Nicole e a impunidade com que ele foi tratado foi revoltante!
Adorei o assunto de violência contra a mulher sendo apresentado no seriado por meio da atuação brilhante da Nicole Kidman. As outras duas personagens principais também foram muito bem interpretadas pela Reese e Shailene Woodley. A última foi especialmente interessante: a performance dela foi surpreendentemente sólida e a maneira como o arco da Jane no final casou com os das demais personagens femininas foi incrível e inteligente. Em suma, outro ótimo trabalho da HBO e uma das melhores estreias de 2017 por enquanto.
A fotografia é linda, o vestuário é sensacional e as atuações muito competentes. Com a exceção de um erro histórico ou outro, é um seriado muito bom e gostoso de assistir. Preciso começar a segunda temporada.
Que seriado louco! As cenas e a estética eram bastante psicodélicas ( o que eu amei ) e as interpretações da Aubrey Plaza e do Dan Stevens foram sensacionais! Uma das grandes boas surpresas de 2017.
[spoiler][/spoiler] Essa temporada foi a mais crítica e emocional de todas! A insensibilidade do sistema carcerário, a formação de gangues dentro de prisões, o abuso de autoridade e o tema de desobediência civil foram muito bem explorados , com um toque de humor na quarta temporada. Mas a partir dos quatro episódios finais , as coisas começaram a ficar realmente pesadas: aquele Humphrey obrigando a Maritza a comer um filhote de rato, a morte da Poussey ... Que foi uma das mais tristes que eu já vi ( eu chorei em quatro momentos diferentes durante o season finale por causa dela ) e a maneira nojenta como a mídia encobriu o acontecimento. É tudo especialmente revoltante, porque eu sei que isso de fato aconteceu na América e no Brasil. A cena final, com a arma na mão da Dayanara , uma das vítimas do sistema agora empoderada foi sensacional. Espero que ele estoure os miolos daquele desgraçado do Humphrey!
Provavelmente um dos seriados mais originais e, de certa maneira, bizarros que já vi. O tema de NDE ( near-death experience) é bastante realista de certa maneira, existem casos de pessoas que clamam ter morrido e retornado com alguma habilidade que não tinham antes. Isso faz com que the OA seja ainda mais interessante. Gostei também da interpretação da Brit Marling, que a propósito esteve envolvida na screenplay da série também. A maneira como a relação dos cinco personagens principais foi desenvolvida nos oito episódios também foi incrível: eles começaram como completos estranhos e terminaram realmente unidos, num finale surpreendente. Esperando por algumas respostas na segunda temporada ( se houver uma ).
Apesar de eu ter achado essa temporada a mais fraquinha até agora, Downton Abbey é ainda uma pérola do drama televisivo. O período de transição entre o "Mundo Antigo" e o "Mundo Moderno" é capturada perfeitamente pela excelência da escrita do Julian Fellowes. Nessa temporada, especialmente, algumas coisas me irritaram: primeiro , a Mary. Sério, eu amo a personagem , mas o jeito como ela trata a Edith é simplesmente nojento. E, apesar da atuação competente da Michelle Dockery, não deu pra apreciar a personagem muito nessa temporada. Outra coisa que eu acho que exploraram ao ponto de se tornar chato foi o caso do Mr. Green. Apesar de eu adorar a Anna e achar que Joanne Froggatt é uma das atrizes mais competentes do elenco de DA, já tava maçante aquele drama todo entre ela, Mr. Bates e a policia. O triângulo amoroso entra a Mary, o Lord Gillingham e o Mr. Blake também foi insuportável e melodramático demais. Para de cu doce, Mary! Em suma, a atuação magistral da Maggie Smith como Violet Crawley salvou essa temporada como sempre. Que personagem maravilhosa, e o arco dela nessa temporada foi especialmente legal, explorando o passado dela e sua relação com a Isobel, que tem sido desenvolvida desde a primeira temporada.
Game of Thrones da modernidade, com todas as intrigas e roteiro inteligente de uma grande série. Adorei principalmente a atuação do Kevin Spacey como Frank Underwood, a personagem dele é sensacional e completamente diabólica.
Sem comparação.Uma obra-prima de David Lynch: assustadora, estranha, bizarra, engraçada, intrigante. A trilha sonora é sensacional, principalmente o tema da Laura Palmer. Nunca vi antes uma personagem já morta ser tão cativante e central para a trama da temporada. O tempo inteiro eu me perguntava quais segredos a Laura matinha, quem a tinha matado e por quê? A personagem do Dale Cooper é também brilhante, comparável ao Mulder de The X Files em grau de simpatia e bizarrice. Apesar de já ter lido que a segunda temporada não é tão boa quanto a primeira, estou ansioso pra vê-la.
Que temporada incrível! Que elenco sensacional! Que trama! Destaque pra interpretação magistral da Anna Gunn como Skyler White, uma personagem complexa e interessante que foi a minha favorita nessa temporada e odiada tão injustamente.
House of Cards (2ª Temporada)
4.6 497[/spoiler]Essa temporada foi tão intensa. Ela abordou temas tão reais e críveis: diplomacia, lavagem de dinheiro, manobras políticas, aborto, violência sexual ... simplesmente de tirar o fôlego o retrato tão brutal da paisagem política nos E.U.A, da corrupção no Congresso e no Senado, das desavenças entre os Republicanos e os Democratas, do confronto com a China ... A ganância e a capacidade de influência do Frank nessa temporada foi crua e impressionante, a maneira como ele e Claire procuraram as fraquezas do Presidente Walker em seu casamento com a Primeira Dama e destruíram o homem de maneira sutil e fria foi digna de adoração. Aliás, eu amei a interação desses dois nessa segunda temporada, principalmente no tocante ao relacionamento aberto deles (o threesome com o Meechum foi sensacional!). Eu adorei também a performance da Robin Wright nessa temporada, ela deu novos aspectos à personagem da Claire, que é ao mesmo tempo tão sinceramente tocada pela ideia de maternidade, então revive uma violência sexual sofrida no passado, mas ao mesmo tempo é pragmática o suficiente para ter realizado três abortos, manipulado tanto Adam Galloway quanto a Primeira Dama Tricia, bem como ter usado uma garota atormentada pelo estupro sofrido pelo mesmo homem que a violentou como uma maneira de conseguir alcançar seus objetivos políticos com a Jackie no militar. Ou seja, Claire provou ser tão cruel e fria quanto seu marido nessa temporada, ainda que eu sinta que ela tenha um pouco mais de consciência que o Francis, como podemos ver na cena em que ela chora aos pés da escada depois de perceber o quanto ela havia manipulado e arruinado as vidas das personagens que se puseram no seu caminho. Com Frank como presidente, as coisas devem ficar mais perigosas. Ansioso para assistir a próxima temporada.
[spoiler]
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista AgoraVamos lá. Esse seriado tem todos os elementos de uma sitcom: romancezinho, sexo, narrador irônico, se passa numa faculdade ... e ainda aborda de maneira bem-humorada na maior parte, mas também seriamente em algumas cenas-chave, o tema a que se propõe discutir: racismo nos E.U.A. Além da personagem da Sam, que eu achei cativante, irônica, inteligente e determinada, e seu genial broadcast "Dear White People" na universidade de Winchester, o seriado nos mostra uma variedade de personagens de cor que representam a variedade de indivíduos reais de cor, ou seja, a gente tem o Lionel, que está descobrindo a própria sexualidade, temos o Troy que como o próprio Lionel diz tem de ser perfeito em todos os sentidos, só pra ter uma chance de se igualar a um rapaz branco como líder estudantil, temos o pai de Troy, Reitor Fairbanks, que é um homem de cor em uma posição de liderança e tem de manter um equilíbrio entre os interesses de alunos negros na faculdade e o financiamento de pessoas brancas e ricas, temos também a Coco, que sente-se dividida entre vestir a sua cor, protagonizar as reivindicações de sua etnia, e ao mesmo tempo ter de engolir alguns sapos e mediar com pessoas brancas e poderosas afim de alcançar seus objetivos, temos ainda Kelsey, que é completamente ignorante da história de sua própria gente e "age como uma garota branca" durante toda a temporada, somente reconhecendo a causa pela qual Sam e as demais personagens lutam quando é do seu interesse, temos ainda Reggie ( que representou o número alarmante de assassinatos "por engano" por parte da polícia americana de jovens negros, ou pelo menos o preconceito descarado de.policias ao abordarem pessoas de cor ), que é revoltado contra o sistema e agressivo por causa disso, e temos mesmo Gabe, que apesar de não ser negro, é um simpatizante da causa e meio que questiona interiormente algumas das ideias da Samantha. Enfim, o que quero dizer é que "Dear White People" nos mostrou um conjunto de diferentes personagens de cor - e não - que se comportam de maneira diferente, têm visões diferentes sobre o papel do negro na sociedade e as injustiças por ele sofridas, tudo com bastante alívio cômico e ironia ácida.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 461 Assista AgoraNos subúrbios da Inglaterra do início do século XX, a família Shelby, também conhecida como "Peaky Blinders" luta para expandir seu controle sobre a região. Achei a primeira temporada sensacional: uma mistura bem interessante de ação e drama, com diálogos inteligentes e fundamento histórico: Winston Churchill aparece, com seu típico pragmatismo e sede de justiça, a caçada aos Fenians e membros da IRA também tem um papel muito importante no enredo, a questão da espionagem na europa pré-Segunda Guerra também é abordada através da personagem da Grace. Além do contexto histórico excelente, as atuações não deixam nada a desejar: Cillian Murphy deu um show como Thomas Shelby, o antiheroi atormentado pelos horrores da Primeira Guerra, frio e cativante, tomando as decisões necessárias para promover a ascenção de sua família no mundo de gangues e violência da época, Helen McCrory também interpretou muito bem a Polly Shelby, a voz da consciência de Thomas, uma mulher cruel mas ao mesmo tempo religiosa e fervorosamente devotada à sua família, a personagem Sam Neil também me impressionou bastante: ele me lembrou bastante do Inspetor Javert, personagem memorável de Victor Hugo, cuja obsessão com justiça o leva a cometer atos tão terríveis quanto os das pessoas que ele persegue. A cena final foi de tirar o fôlego. Louco pela próxima temporada!
Bates Motel (5ª Temporada)
4.4 757Imperfeita, mas genial, essa série recriou e rearranjou as personagens do filme original de Hitchcock e criou outras mais. Ela focou principalmente na relação de Norman e sua mãe ( e eu nunca vi dois atores contracenarem tão espetacularmente ) , que é a pedra de fundação de "Psicóse".
Nessa última temporada, apesar de um final já previsível, a série fez algumas mudanças significativas em relação ao roteiro original: Norman, por meio da atuação sensacional do Freddie Highmore torna-se plenamente consciente de seus atos, enquanto sua mente ainda está dividida entre a sua própria consciência e a de sua mãe, interpretada magistralmente pela Vera Farmiga ( esnobada pelo emmy porém talentosíssima). A sintonia desses dois foi o que carregou esse seriado por essas cinco temporadas e se superou nessa última. A melancolia do series finale forma um contraste bem interessante com o terror silencioso do fim do filme. Vai deixar saudade, um bom seriado. Eu te amo, Vera Farmiga!
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346 Assista Agora[spoiler][/spoiler]
Achei os primeiros episódios bastante hesitantes e parados, mas conforme a temporada foi evoluindo, eu percebi que "Mad Men", exatamente como "House of Cards" é um seriado focado em diálogos, temas abordados na trama, posicionamento de personagens e ações das mesmas ao invés de cenas eletrizantes e plot twists como "Game of Thrones" por exemplo.
A partir do momento que saquei essa nuance da série, ela se tornou mais interessante e fácil de assistir. Temos as personagens da Betty,Peggy e Joan - todas as três mulheres que anseiam por um papel mais ativo e libertador em suas respectivas vidas, porém lidam com essa impotência de maneiras diversas: Peggy lutando para superar o machismo do escritório em que trabalha, Joan usando homens através de sua sensualidade para alcançar uma sensação de independência ( vide o relacionamento dela com Mr. Sterling ), Betty a imagem da dona de casa e esposa perfeitas dos anos 60, uma fachada para a insegurança e a solidão profunda que a personagem sente e só expressa nas sessões com o psiquiatra. Temos Pete Campbell, um garoto que quer desesperadamente ser como os homens para quem trabalha e sente-se preso num casamento que o faz sentir diminuído. Temos Don Traper, um homem de passado obscuro e pragmatismo e desapego imensos ( ele tem pelo menos duas amantes ao longo da primeira temporada, é dominador em casa com a esposa, Betty, e tem um relacionamento no mínimo frio com os filhos ), tudo regado a muito fumo e consumo de whiskey e vinho, como era de se esperar de um seriado ambientado no início dos anos 60. Realmente ansioso para descobrir os destinos da Peggy e da Betty, que foram sinceramente as minhas personagens favoritas nessa primeira temporada.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283 Assista AgoraUm retorno à grandeza do trabalho de Ryan Murphy. Sarandon e Lange capturam com maestria a essência dessas duas divas hollywoodianas, Bette e Joan, com suas mágoas passadas e presentes, obsessões, alcoolismo, e a influência perniciosa da mídia e do sexismo na segunda metade do século XX em Hollywood.
Principalmente nos episódios finais, por meio da atuação genial dessas duas grandes atrizes, é possível enxergar o quão Davis e Crawford - apesar de sua rixa - eram similares: ambas mulheres profundamente traumatizadas, lutando com relações familiares conturbadas, ambas solitárias e agarrando até o último resquício de fama que podiam. Jessica Lange deu um show de performance no season finale!
Vikings (2ª Temporada)
4.5 559 Assista Agora[/spoiler]
Gostei do desenvolvimento da personagem da Aslaug, na posição que na temporada anterior foi ocupada pela Lagertha. Achei interessante também mostrarem a incerteza do Athelstan diante do conflito entre a religião Cristã e o paganismo, bem como a introdução da Princesa Kwenthrith, figura histórica que viveu durante o século IX e foi bastante feroz. O desenvolvimento da personagem da Lagertha, sofrendo nas mãos do marido abusivo e se tornando Earl no seu lugar também foi muito interessante e aumentou o meu apreço pela personagem.
O ponto alto da temporada foi o plano genial do Ragnar para executar Rei Horik e tornar-se rei ele mesmo. Ansioso para ver a como Bjorn e os outros filhos do Lothbrok vão se relacionar com o Ivar.
[spoiler]
Downton Abbey (6ª Temporada)
4.5 248Downton Abbey, em seis temporadas, abordou temas de grande importância na transição do séc. XIX para o XX, tais como o papel feminino na sociedade aristocrática da época, representado pela inconformidade das irmãs Crawley e pela figura matriarcal e sábia de Violet Crawley ( brilhantemente interpretada por Maggie Smith ), a ascenção da classe trabalhadora ( vide a paixão de Miss Buntting e a indignação ingênua de Daisy na temporada 5 e nessa ) e a decadência da aristocracia inglesa também são temas fielmente explorados ao longo das seis temporadas por meio do tradicionalismo e inconformismo de personagens como Mr. Carson e Violet, formando um contraste com a modernidade de pensamento de personagens como Isobel e Sybil Crawley, Rose, e até mesmo Cora, personagem símbolo da influência americana no comportamento do início do século XX, salvando Downton com a herança de sua família enquanto os Crawley retinham o título nobre ( mais uma vez o tema principal do seriado se repete ). Interessante notar que que, à altura da sexta temporada no ano de 1925, até mesmo Robert que começa a série como um típico lorde Inglês já é mais aberto às vicissitudes de mundo pós-Primeira Guerra.
Sobre a sexta temporada em si, achei um final bem digno de DA: Edith finalmente obtendo a felicidade e o casamento que ela mereceu depois de temporadas sofrendo por Mr. Gregson, e pondo Mary no lugar dela alguns episódios antes, Anna e Mr. Bates finalmente tendo um filho, felicidade merecida depois de todo aquele drama com Mr. Green, Thomas finalmente substituindo a severidade tradicional de Mr. Carson, marcando uma nova era para Downton, Mary enfim chega ao fim de sua busca por independência e ao mesmo tempo encontra um novo marido. Adorei principalmente o diálogo entre Mary e Edith em que a última diz que no futuro elas serão o último elo entre a Downton clássica e a moderna e a cena final em que Violet e Isobel, simetricamente opostas em pensamento , debatem sobre não se poder retornar ao passado e ter-se de aceitar o futuro. A cantoria do fim do episódio final, pontuada por cenas mostrando o quão esperançosas as personagens estavam pelo início de 1926 e pelo que viesse for simplesmente emocionante! Sentirei saudades da elegância de Downton!
The Get Down (1ª Temporada)
4.5 417 Assista AgoraUm seriado original e excitante. Particularmente, The Get Down atiçou o meu interesse por um gênero musical que eu geralmente ignoro: o hip hop. De maneira realista e com a quantidade necessária de crítica social, esse seriado mostrou com detalhes a maneira como esse ritmo musical influenciava a vida da população do Brooklyn no fim dos anos 70.
[/spoiler]
Dito isso, eu achei que o seriado foi bastante hesitante no que concerne a relação do Dizzee e do Thor, por exemplo. Um dos poucos (possíveis) casais homoafetivos interraciais dá história da televisão, eles tiveram pouquíssimas cenas juntos e só um beijo, que vamos combinar foi bem mixuruca. Senti falta de mais interação entre os atores! Outra coisa que me deixou um pouco decepcionado com o show foi a rapidez com as coisas se resolveram na Parte II. Foi como se os produtores estivessem apressando o final de algumas personagens: o pastor Cruz precisava sair de cena pra que a Mylene seguisse seu sonho de cantar, então os produtores fazem-no suicidar-se, o Cadillac ( que matou uma criança a sangue frio na Parte I e era um completo psicótico ) de repente se arrependeu de tudo e resolveu se dedicar à música? Sério? Assim, do nada? Achei muito "temos que acabar com o arco dessa personagem, e rápido" da parte dos diretores. Apesar disso, foi um ótimo show. Sem dúvida uma das melhores estreias da Netflix ultimamente, e com um elenco mormente de cor. Sensacional!
[spoiler]
Santa Clarita Diet (1ª Temporada)
3.7 419 Assista AgoraBizarra e muito divertida. A Drew Barrymore está linda!
Daria (2ª Temporada)
4.7 37Incrível como os episódios finais de Daria são sempre profundamente filosóficos.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista AgoraSérie inteligente e muito bem escrita. Atuações estupendas da Sarah Paulson e do Cuba Goodling Jr. O resto do elenco também está de parabéns! Toda a tensão do "Trial of the Century" foi bem capturada pelos produtores. Eu me irei com o sexismo contra a Marcia, me revoltei com a impunidade conta o Orenthal, senti todas as emoções que as pessoas à época devem ter sentido.
Destaque também pra atuação eletrizante do Courtney B. Vance, que interpretou o ornamento e o cinismo da defesa do O. J., Por parte do Johnnie Cochran, que vamos concordar foi um showman acima de tudo. Certamente O. J. Matou Nicole e a impunidade com que ele foi tratado foi revoltante!
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraAdorei o assunto de violência contra a mulher sendo apresentado no seriado por meio da atuação brilhante da Nicole Kidman. As outras duas personagens principais também foram muito bem interpretadas pela Reese e Shailene Woodley. A última foi especialmente interessante: a performance dela foi surpreendentemente sólida e a maneira como o arco da Jane no final casou com os das demais personagens femininas foi incrível e inteligente. Em suma, outro ótimo trabalho da HBO e uma das melhores estreias de 2017 por enquanto.
Versailles (1ª Temporada)
4.3 80A fotografia é linda, o vestuário é sensacional e as atuações muito competentes. Com a exceção de um erro histórico ou outro, é um seriado muito bom e gostoso de assistir. Preciso começar a segunda temporada.
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraQue seriado louco! As cenas e a estética eram bastante psicodélicas ( o que eu amei ) e as interpretações da Aubrey Plaza e do Dan Stevens foram sensacionais! Uma das grandes boas surpresas de 2017.
Orange Is The New Black (4ª Temporada)
4.4 838 Assista Agora[spoiler][/spoiler]
Essa temporada foi a mais crítica e emocional de todas! A insensibilidade do sistema carcerário, a formação de gangues dentro de prisões, o abuso de autoridade e o tema de desobediência civil foram muito bem explorados , com um toque de humor na quarta temporada.
Mas a partir dos quatro episódios finais , as coisas começaram a ficar realmente pesadas: aquele Humphrey obrigando a Maritza a comer um filhote de rato, a morte da Poussey ... Que foi uma das mais tristes que eu já vi ( eu chorei em quatro momentos diferentes durante o season finale por causa dela ) e a maneira nojenta como a mídia encobriu o acontecimento. É tudo especialmente revoltante, porque eu sei que isso de fato aconteceu na América e no Brasil.
A cena final, com a arma na mão da Dayanara , uma das vítimas do sistema agora empoderada foi sensacional. Espero que ele estoure os miolos daquele desgraçado do Humphrey!
The OA (Parte 1)
4.1 981 Assista AgoraProvavelmente um dos seriados mais originais e, de certa maneira, bizarros que já vi. O tema de NDE ( near-death experience) é bastante realista de certa maneira, existem casos de pessoas que clamam ter morrido e retornado com alguma habilidade que não tinham antes. Isso faz com que the OA seja ainda mais interessante.
Gostei também da interpretação da Brit Marling, que a propósito esteve envolvida na screenplay da série também. A maneira como a relação dos cinco personagens principais foi desenvolvida nos oito episódios também foi incrível: eles começaram como completos estranhos e terminaram realmente unidos, num finale surpreendente. Esperando por algumas respostas na segunda temporada ( se houver uma ).
Downton Abbey (5ª Temporada)
4.4 142 Assista AgoraApesar de eu ter achado essa temporada a mais fraquinha até agora, Downton Abbey é ainda uma pérola do drama televisivo. O período de transição entre o "Mundo Antigo" e o "Mundo Moderno" é capturada perfeitamente pela excelência da escrita do Julian Fellowes.
Nessa temporada, especialmente, algumas coisas me irritaram: primeiro , a Mary. Sério, eu amo a personagem , mas o jeito como ela trata a Edith é simplesmente nojento. E, apesar da atuação competente da Michelle Dockery, não deu pra apreciar a personagem muito nessa temporada. Outra coisa que eu acho que exploraram ao ponto de se tornar chato foi o caso do Mr. Green. Apesar de eu adorar a Anna e achar que Joanne Froggatt é uma das atrizes mais competentes do elenco de DA, já tava maçante aquele drama todo entre ela, Mr. Bates e a policia. O triângulo amoroso entra a Mary, o Lord Gillingham e o Mr. Blake também foi insuportável e melodramático demais. Para de cu doce, Mary!
Em suma, a atuação magistral da Maggie Smith como Violet Crawley salvou essa temporada como sempre. Que personagem maravilhosa, e o arco dela nessa temporada foi especialmente legal, explorando o passado dela e sua relação com a Isobel, que tem sido desenvolvida desde a primeira temporada.
House of Cards (1ª Temporada)
4.5 611 Assista AgoraGame of Thrones da modernidade, com todas as intrigas e roteiro inteligente de uma grande série. Adorei principalmente a atuação do Kevin Spacey como Frank Underwood, a personagem dele é sensacional e completamente diabólica.
Please Like Me (1ª Temporada)
4.2 209O protagonista é irritante, mas a série é hilária
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 522Sem comparação.Uma obra-prima de David Lynch: assustadora, estranha, bizarra, engraçada, intrigante. A trilha sonora é sensacional, principalmente o tema da Laura Palmer. Nunca vi antes uma personagem já morta ser tão cativante e central para a trama da temporada. O tempo inteiro eu me perguntava quais segredos a Laura matinha, quem a tinha matado e por quê?
A personagem do Dale Cooper é também brilhante, comparável ao Mulder de The X Files em grau de simpatia e bizarrice. Apesar de já ter lido que a segunda temporada não é tão boa quanto a primeira, estou ansioso pra vê-la.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283 Assista AgoraSusan Sarandon as Bette Davis and Jessica Lange as Joan Crawford is my new religion
Cidade das Esmeraldas
3.6 34Tinha tudo pra dar certo, e, de alguma maneira, não deu. Aquele finale foi tão meia-boca ...
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraQue temporada incrível! Que elenco sensacional! Que trama! Destaque pra interpretação magistral da Anna Gunn como Skyler White, uma personagem complexa e interessante que foi a minha favorita nessa temporada e odiada tão injustamente.