Comparado aos demais filmes nacionais lançados recentemente, é um bom filme. A história é, de certa forma, inédita e a linguagem ficou conveniente. Mas fui ao cinema sem esperar muito e acabei sentindo um vazio depois que acabou.
Muitos personagens ficam ofuscados e não são devidamente construídos para o público, o que é triste considerando que eles...
Há problemas de ritmo, apesar da montagem ser inédita no cinema brasileiro, o que é fenomenal. Eu, como editor, teria modificado algumas das cenas para causar mais impacto, como a cena em que...
CENA ORIGINAL: Quando a Laura é quase estuprada pelo caminhoneiro, Ara se aproxima de moto e com o rosto coberto. O caminhoneiro tenta disfarçar a presença do motoqueiro, mas logo estranha e solta um "Que porra é essa?". Corte para Ara na moto sacando uma escopeta, que depois corta de volta ao caminhoneiro vendo a morte chegar e levando um balaço no peito em câmera lenta, tentando dar emoção a uma cena cujo impacto foi quebrado pela previsibilidade.
MINHA VERSÃO: Durante o "Que porra é essa?", eu interromperia o "porra" logo com o corte para o balaço no peito em câmera lenta, sem mostrar o Ara sacar a escopeta na moto em movimento.
A trilha sonora é muito boa, mas poderia ter sido melhor se acompanhasse o filme ao invés de apenas dar emoção em cenas escolhidas a dedo.
Apesar disso tudo, a fotografia é muito bonita, com o uso bem posicionado de timelapses, e os atores estão excelentes, mesmo que mal tenham seu devido espaço na trama. Para quem quer ver filme nacional lançado este ano, considero este o mais recomendável. Se houver uma continuação, espero que corrijam estes erros que acabo de apontar.
A história em si é bastante complexa nos moldes convencionais, mas isso não é um problema. Apenas confesso que não digeri o filme todo ainda. A animação é belíssima, tal como uma aquarela animada, um conto de fadas reconstituído graciosamente tal qual a protagonista. As críticas são bem nítidas com relação a temas como sexismo, interesses matrimoniais, classes sociais dentre outros conflitos encontrados na trama. Apesar de ter censura livre, o filme não é nem um pouco infantil e possui lições importantíssimas para os adultos.
Se o filme fosse ruim (e não é), só a trilha sonora valeria o ingresso.
Se tem uma coisa que eu detesto sentir, essa coisa é PRESSÃO. Senti muita pressão com este filme. Muita. Tipo, pra caramba. Mas é a pressão que faz um homem.
Todos nós passamos pela situação de querer ser o melhor e batalhar por uma meta. O pobre Neiman sofre com Fletcher assim como os recrutas de Nascido para Matar sofrem com o sargento Hartman. Tudo isso com a pressão de fazer parte da melhor escola de música, tentando ser o melhor baterista (ou, pelo menos, um dos melhores).
Não dá para desgrudar o olho durante o jogo de ritmo e musicalidade das cenas. Inclusive, as músicas da própria banda são quase toda a trilha sonora do filme! Uma das melhores!
Parabéns aos atores que se dedicaram de corpo e alma. Fletcher se mostrou um personagem mais digno e forte para a carreira de Simmons que o velho J. J. Jameson.
Apesar de ser um filme que divide opiniões, não há como negar que este é um filme emocionante.
A representação do sofrimento de Cristo já foi retratada inúmeras vezes em vários filmes, mas nenhum foi corajoso em destacar os pormenores, como a cena em que Maria tenta ajudar Jesus ao cair enquanto passa um flashback do mesmo momento de preocupação que ela teve quando Jesus era criança. O impacto se mostra muito maior neste, principalmente por utilizar a linguagem da época, ou seja, tudo falado em línguas consideradas mortas (o que justificaria não haver dublagem em lugar nenhum).
No entanto, Mel peca na violência exarcebada. Não que isso seja um erro, mas acabou provocando um pré-julgamento prejudicial à imagem do filme em si. A moral da crucificação seria que Jesus se sacrificou como um cordeiro num ritual, porém este filme releva o lado cruel do sacrifício, mostrando a importância que Jesus tinha na Terra e entender o que ele teve que passar para redimir os pecados de todos (que não eram poucos).
É um filme de carga emocional muito forte, não recomendado para gente de estômago fraco.
Curiosamente é um filme que "faz sentido", especialmente por utilizar uma maneira de ilustrar explicações científicas nas cenas das pragas e da abertura do Mar Vermelho.
Não creio que seja um filme para os religiosos mais fervorosos, principalmente por retratar uma história bíblica de forma um tanto quanto laica,
com um Deus criança que só aparece para Moisés e manifestações naturais incomuns que explicariam as pragas do Egito, como, por exemplo, o ataque dos jacarés ao barco pesqueiro que provocou a vermelhidão do Nilo
.
A atuação de Bale me convenceu, tanto que, na cena em que ordenava ao seu povo para cruzar o Mar Vermelho, eu pensei: "Podem acreditar, ele é o Batman".
Tanta gente fala que esse filme é a primeira adaptação da história para a telona que acaba apagando o brilho do filme homônimo de 1974 com Gene Wilder. Lamentável.
Apesar da grande história de Ariano Suassuna, não consigo me divertir com este filme da mesma maneira que a versão de Guel Arraes me divertiu. Ritmo arrastado e cenas mal encenadas me fizeram ter uma leve agonia, principalmente ao ver cangaceiros vestidos de roxo e sertanejos com camiseta esporte. Em nada se assemelha ao contexto nordestino da época em que o filme se passa. No mais, a Compadecida de Regina Duarte está excelente.
O Brasil estava cansado. Foram 21 anos de Golpe Militar, cuja abertura política para uma democracia era algo incerto até finalmente haver uma abertura lenta, gradual e segura. O último presidente eleito indiretamente era um homem que acompanhou a polítcia brasileira desde Getúlio e que tinha um currículo considerável: Tancredo de Almeida Neves. Ele estava quase lá, no topo, até adoecer e acabar em uma cama de hospital pelo breve resto de sua vida. O mistério de um possível governo promissor se fora com ele, e isso se alastrou pelo país afora, após o povo brasileiro torcer muito por ele em sua luta pela vida.
Este documentário mostra de tudo um pouco: das várias correntes de otimismo a favor do presidente até militares irritadiços pela imprensa almejar todo aquele turbilhão político-social que estava acontecendo à época do Brasil altamente inflacionado.
Será que Tancredo mudaria este país caso tivesse sobrevivido? Tancredo teria feito grandes melhorias como Juscelino fez? Tancredo partiu deixando um eterno enigma.
Muitos dizem que Chaplin fez filmes melhores que este, mas este é o meu favorito.
Por quê? Primeiro porque é um drama, que, assim como Casamento ou Luxo?, foge ao típico estilo cômico dos filmes de Chaplin.
Segundo porque ele mostra uma realidade na vida dos palhaços da época (e dos atuais também) que poucos conheciam.
Chaplin era, como vários outros, um palhaço que deu certo. Mas como a carreira da grande maioria, teve seus altos e baixos, além do risco iminente do temido ostracismo. Buster Keaton era um dos que passaram pelo esquecimento e foi resgatado para uma participação neste filme. Enquanto construiu carreira mostrando a coroa da comédia, ele ousou com a genial ideia de mostrar o outro lado da moeda, revelando a cara, a realidade por trás daqueles que foram altruístas de fazer os outros rirem.
Este filme é, até hoje, o único que me deixou com uma opinião dupla: gostei e, ao mesmo tempo, não gostei.
Gostei porque este assunto polêmico necessitava de algo que o pusesse em discussão. Jovens morrem direta ou indiretamente por causa do bullying, ou então saem sequelados, vítimas de experiências infelizes feitas por pessoas sem pudor e sem noção.
Não gostei pelo impacto que, de fato, teve a intenção de abordar. Decerto que há casos em que o final acabou sendo pior que o caso de Jordi, mas dificilmente presenciamos algo que acontece debaixo de nossos narizes e ninguém nota. O filme realmente esfrega uma verdade ignorada na cara do público. Uma verdade que é facilmente notada por quem sofreu bullying ou conheceu alguém próximo que sofria.
O mais macabro deste filme é um detalhe que aparentemente nenhum outro diretor aproveitou: um personagem de horror HUMANO.
Sim, humano, com virtudes e defeitos, ideias e crenças. Ou melhor, Josefeu Zanatas não tinha crença alguma, apenas a ideia de que era mais forte com seu ceticismo, o que o ajudava no seu trabalho como agente funerário (e não coveiro, como muitos dizem). Um ceticismo que o fazia comer carne na sexta-feira santa na frente dos padres.
Zé do Caixão, como Josefeu era conhecido, causava medo e pavor por onde passava, já que ele fazia o que bem queria e quando queria. Era capaz de tudo para a continuidade do seu sangue. "E o que é o sangue? É a razão da existência!"
Essa onda de remakes que vêm sendo feita tem como uma das propostas (para alguns deles) a recriação de efeitos especiais para filmes futuristas dos anos 80/90. Isso vale principalmente para este filme
O novo "Vingador do Futuro" mostra um outro futuro se comparado ao original. Obviamente ganha pela produção em CG, mas perde por depender muito disto. Falta-lhe aquele carisma que o Douglas Quaid do Schwarzenegger tinha, com o humor negro e a sangria de um típico Verhoeven. Sem falar que não há nada de mais em um filme com efeitos assim hoje em dia, sendo que o original fez uma puta transição nos efeitos da época. Tive até pena dos responsáveis pela animação do raio-X que penaram para fazê-la, até na luta para botar seus nomes nos créditos (o que só aconteceu na versão para VHS, já que o reconhecimento da crítica pesou muito a favor disso).
Assisti a este filme com a dublagem original e estou surpreso de terem mantido a maior parte do áudio (provavelmente gravado pela extinta AIC de São Paulo), com vozes que se encaixam tão bem quanto a voz de Karloff no original para o Barão Frankenstein. É uma pena que não haja o mesmo cuidado para a maioria das outras versões brasileiras feitas à época para outros títulos.
Esta nova versão é excelente por dois motivos: 1) O lado sobrenatural de Carrie fica mais evidente com os novos efeitos. 2) O bullying feito com a Carrie foi reforçado pela tecnologia, fazendo com que tenhamos ainda mais pena da garota. Não digo que seja melhor que a versão de 1976 ou vice-versa, cada época possui a sua própria Carrie, que serve como uma lição atemporal a respeito da temática abordada.
Para quem mora em Fortaleza-CE e ainda não viu este filme, não percam a sessão especial na Mostra de Terror Italiano do Cineclube Comeram Minha Pipoca. Confiram no trailer exclusivo: http://youtu.be/woK4Rdf0zDE
Reza a Lenda
2.6 303Reza a Lenda de que seria um puta filme... Seria.
Comparado aos demais filmes nacionais lançados recentemente, é um bom filme. A história é, de certa forma, inédita e a linguagem ficou conveniente. Mas fui ao cinema sem esperar muito e acabei sentindo um vazio depois que acabou.
Muitos personagens ficam ofuscados e não são devidamente construídos para o público, o que é triste considerando que eles...
Tomam no cu.
Há problemas de ritmo, apesar da montagem ser inédita no cinema brasileiro, o que é fenomenal. Eu, como editor, teria modificado algumas das cenas para causar mais impacto, como a cena em que...
CENA ORIGINAL: Quando a Laura é quase estuprada pelo caminhoneiro, Ara se aproxima de moto e com o rosto coberto. O caminhoneiro tenta disfarçar a presença do motoqueiro, mas logo estranha e solta um "Que porra é essa?". Corte para Ara na moto sacando uma escopeta, que depois corta de volta ao caminhoneiro vendo a morte chegar e levando um balaço no peito em câmera lenta, tentando dar emoção a uma cena cujo impacto foi quebrado pela previsibilidade.
MINHA VERSÃO: Durante o "Que porra é essa?", eu interromperia o "porra" logo com o corte para o balaço no peito em câmera lenta, sem mostrar o Ara sacar a escopeta na moto em movimento.
A trilha sonora é muito boa, mas poderia ter sido melhor se acompanhasse o filme ao invés de apenas dar emoção em cenas escolhidas a dedo.
Apesar disso tudo, a fotografia é muito bonita, com o uso bem posicionado de timelapses, e os atores estão excelentes, mesmo que mal tenham seu devido espaço na trama. Para quem quer ver filme nacional lançado este ano, considero este o mais recomendável. Se houver uma continuação, espero que corrijam estes erros que acabo de apontar.
A Nova Transa da Pantera Cor de Rosa
3.7 23 Assista AgoraO filme é simplesmente genial, mas só a sequência do Clouseau no box do banheiro resume tudo.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraA história em si é bastante complexa nos moldes convencionais, mas isso não é um problema. Apenas confesso que não digeri o filme todo ainda. A animação é belíssima, tal como uma aquarela animada, um conto de fadas reconstituído graciosamente tal qual a protagonista. As críticas são bem nítidas com relação a temas como sexismo, interesses matrimoniais, classes sociais dentre outros conflitos encontrados na trama. Apesar de ter censura livre, o filme não é nem um pouco infantil e possui lições importantíssimas para os adultos.
Se o filme fosse ruim (e não é), só a trilha sonora valeria o ingresso.
A História do Mundo: Parte I
3.8 84"IN MEL WE TRVST"
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraSe tem uma coisa que eu detesto sentir, essa coisa é PRESSÃO. Senti muita pressão com este filme. Muita. Tipo, pra caramba. Mas é a pressão que faz um homem.
Todos nós passamos pela situação de querer ser o melhor e batalhar por uma meta. O pobre Neiman sofre com Fletcher assim como os recrutas de Nascido para Matar sofrem com o sargento Hartman. Tudo isso com a pressão de fazer parte da melhor escola de música, tentando ser o melhor baterista (ou, pelo menos, um dos melhores).
Não dá para desgrudar o olho durante o jogo de ritmo e musicalidade das cenas. Inclusive, as músicas da própria banda são quase toda a trilha sonora do filme! Uma das melhores!
Parabéns aos atores que se dedicaram de corpo e alma. Fletcher se mostrou um personagem mais digno e forte para a carreira de Simmons que o velho J. J. Jameson.
Cinderela Baiana
2.0 1,1KUma estrela pela Carlinha dançando enquanto a mãe se fode sozinha.
Psicose
3.1 467 Assista AgoraUma estrela somente pela Julianne Moore. Não foi desta vez, Aragorn.
A Paixão de Cristo
3.7 1,2K Assista AgoraApesar de ser um filme que divide opiniões, não há como negar que este é um filme emocionante.
A representação do sofrimento de Cristo já foi retratada inúmeras vezes em vários filmes, mas nenhum foi corajoso em destacar os pormenores, como a cena em que Maria tenta ajudar Jesus ao cair enquanto passa um flashback do mesmo momento de preocupação que ela teve quando Jesus era criança. O impacto se mostra muito maior neste, principalmente por utilizar a linguagem da época, ou seja, tudo falado em línguas consideradas mortas (o que justificaria não haver dublagem em lugar nenhum).
No entanto, Mel peca na violência exarcebada. Não que isso seja um erro, mas acabou provocando um pré-julgamento prejudicial à imagem do filme em si. A moral da crucificação seria que Jesus se sacrificou como um cordeiro num ritual, porém este filme releva o lado cruel do sacrifício, mostrando a importância que Jesus tinha na Terra e entender o que ele teve que passar para redimir os pecados de todos (que não eram poucos).
É um filme de carga emocional muito forte, não recomendado para gente de estômago fraco.
Êxodo: Deuses e Reis
3.1 1,2K Assista AgoraCuriosamente é um filme que "faz sentido", especialmente por utilizar uma maneira de ilustrar explicações científicas nas cenas das pragas e da abertura do Mar Vermelho.
Não creio que seja um filme para os religiosos mais fervorosos, principalmente por retratar uma história bíblica de forma um tanto quanto laica,
com um Deus criança que só aparece para Moisés e manifestações naturais incomuns que explicariam as pragas do Egito, como, por exemplo, o ataque dos jacarés ao barco pesqueiro que provocou a vermelhidão do Nilo
A atuação de Bale me convenceu, tanto que, na cena em que ordenava ao seu povo para cruzar o Mar Vermelho, eu pensei: "Podem acreditar, ele é o Batman".
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraTanta gente fala que esse filme é a primeira adaptação da história para a telona que acaba apagando o brilho do filme homônimo de 1974 com Gene Wilder. Lamentável.
A Compadecida
3.1 11Apesar da grande história de Ariano Suassuna, não consigo me divertir com este filme da mesma maneira que a versão de Guel Arraes me divertiu. Ritmo arrastado e cenas mal encenadas me fizeram ter uma leve agonia, principalmente ao ver cangaceiros vestidos de roxo e sertanejos com camiseta esporte. Em nada se assemelha ao contexto nordestino da época em que o filme se passa. No mais, a Compadecida de Regina Duarte está excelente.
Céu Aberto
3.7 2O Brasil estava cansado. Foram 21 anos de Golpe Militar, cuja abertura política para uma democracia era algo incerto até finalmente haver uma abertura lenta, gradual e segura. O último presidente eleito indiretamente era um homem que acompanhou a polítcia brasileira desde Getúlio e que tinha um currículo considerável: Tancredo de Almeida Neves. Ele estava quase lá, no topo, até adoecer e acabar em uma cama de hospital pelo breve resto de sua vida. O mistério de um possível governo promissor se fora com ele, e isso se alastrou pelo país afora, após o povo brasileiro torcer muito por ele em sua luta pela vida.
Este documentário mostra de tudo um pouco: das várias correntes de otimismo a favor do presidente até militares irritadiços pela imprensa almejar todo aquele turbilhão político-social que estava acontecendo à época do Brasil altamente inflacionado.
Será que Tancredo mudaria este país caso tivesse sobrevivido? Tancredo teria feito grandes melhorias como Juscelino fez? Tancredo partiu deixando um eterno enigma.
Snatch: Porcos e Diamantes
4.2 1,1K Assista AgoraGOSTA DE "CAIS"?
Luzes da Ribalta
4.5 281 Assista AgoraMuitos dizem que Chaplin fez filmes melhores que este, mas este é o meu favorito.
Por quê? Primeiro porque é um drama, que, assim como Casamento ou Luxo?, foge ao típico estilo cômico dos filmes de Chaplin.
Segundo porque ele mostra uma realidade na vida dos palhaços da época (e dos atuais também) que poucos conheciam.
Chaplin era, como vários outros, um palhaço que deu certo. Mas como a carreira da grande maioria, teve seus altos e baixos, além do risco iminente do temido ostracismo. Buster Keaton era um dos que passaram pelo esquecimento e foi resgatado para uma participação neste filme. Enquanto construiu carreira mostrando a coroa da comédia, ele ousou com a genial ideia de mostrar o outro lado da moeda, revelando a cara, a realidade por trás daqueles que foram altruístas de fazer os outros rirem.
Bullying - Provocações Sem Limites
3.1 265Este filme é, até hoje, o único que me deixou com uma opinião dupla: gostei e, ao mesmo tempo, não gostei.
Gostei porque este assunto polêmico necessitava de algo que o pusesse em discussão. Jovens morrem direta ou indiretamente por causa do bullying, ou então saem sequelados, vítimas de experiências infelizes feitas por pessoas sem pudor e sem noção.
Não gostei pelo impacto que, de fato, teve a intenção de abordar. Decerto que há casos em que o final acabou sendo pior que o caso de Jordi, mas dificilmente presenciamos algo que acontece debaixo de nossos narizes e ninguém nota. O filme realmente esfrega uma verdade ignorada na cara do público. Uma verdade que é facilmente notada por quem sofreu bullying ou conheceu alguém próximo que sofria.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 288 Assista AgoraO mais macabro deste filme é um detalhe que aparentemente nenhum outro diretor aproveitou: um personagem de horror HUMANO.
Sim, humano, com virtudes e defeitos, ideias e crenças. Ou melhor, Josefeu Zanatas não tinha crença alguma, apenas a ideia de que era mais forte com seu ceticismo, o que o ajudava no seu trabalho como agente funerário (e não coveiro, como muitos dizem). Um ceticismo que o fazia comer carne na sexta-feira santa na frente dos padres.
Zé do Caixão, como Josefeu era conhecido, causava medo e pavor por onde passava, já que ele fazia o que bem queria e quando queria. Era capaz de tudo para a continuidade do seu sangue. "E o que é o sangue? É a razão da existência!"
O Vingador do Futuro
3.0 1,6K Assista AgoraEssa onda de remakes que vêm sendo feita tem como uma das propostas (para alguns deles) a recriação de efeitos especiais para filmes futuristas dos anos 80/90. Isso vale principalmente para este filme
O novo "Vingador do Futuro" mostra um outro futuro se comparado ao original.
Obviamente ganha pela produção em CG, mas perde por depender muito disto. Falta-lhe aquele carisma que o Douglas Quaid do Schwarzenegger tinha, com o humor negro e a sangria de um típico Verhoeven. Sem falar que não há nada de mais em um filme com efeitos assim hoje em dia, sendo que o original fez uma puta transição nos efeitos da época. Tive até pena dos responsáveis pela animação do raio-X que penaram para fazê-la, até na luta para botar seus nomes nos créditos (o que só aconteceu na versão para VHS, já que o reconhecimento da crítica pesou muito a favor disso).
Destaque para a senhora de amarelo que viajaria por "duas semanas" e me pegou de surpresa.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraNunca vou me esquecer de "Está com problemas? ÓTIMO! Pegue um telefone e venda ações!" e "Tente me vender esta caneta."
A Festa do Monstro Maluco
3.9 50Assisti a este filme com a dublagem original e estou surpreso de terem mantido a maior parte do áudio (provavelmente gravado pela extinta AIC de São Paulo), com vozes que se encaixam tão bem quanto a voz de Karloff no original para o Barão Frankenstein. É uma pena que não haja o mesmo cuidado para a maioria das outras versões brasileiras feitas à época para outros títulos.
Que Estranho Chamar-se Federico
4.0 28"Uma barba com pedra-hume!"
El Chanfle
3.7 61Teria sido melhor ver este filme no lugar do Pelé!
Muita Calma Nessa Hora 2
2.5 318 Assista AgoraNão aguentei ver até o fim. Só gostei de alguns comentários da Maria Clara Gueiros e da música do cantor Renan (Bruno Mazzeo) composta pelo Adnet.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraEsta nova versão é excelente por dois motivos: 1) O lado sobrenatural de Carrie fica mais evidente com os novos efeitos. 2) O bullying feito com a Carrie foi reforçado pela tecnologia, fazendo com que tenhamos ainda mais pena da garota. Não digo que seja melhor que a versão de 1976 ou vice-versa, cada época possui a sua própria Carrie, que serve como uma lição atemporal a respeito da temática abordada.
O Ciclo do Pavor
3.8 72Para quem mora em Fortaleza-CE e ainda não viu este filme, não percam a sessão especial na Mostra de Terror Italiano do Cineclube Comeram Minha Pipoca. Confiram no trailer exclusivo: http://youtu.be/woK4Rdf0zDE