Na cena inicial comecei acreditando que o Patrick Dempsey possivelmente devia mesa de jogo de bicho, mas depois o filme encontrou seu tom. No final, temos um saldo de um slasher redondinho, que apresentou personagem pra caramba, matou gente pra caramba com um gore efetivo e ainda trabalhou os clichês de forma interessante com algumas subversões.
Não matar, apenas jogar um dardo tranquilizante em quem não estava envolvido com o tumulto da loja foi interessante. O carinho no gato também foi fofo. Ou seja, se tivéssemos um filme com o ponto de vista do assassino, seria muito mais um justiceiro (um pouco sádico, confesso).
Eu amo cada nuance desse filme, onde ele tenta fazer crítica-sátira sem cair no pastelão, usando como pano de fundo a temática surviving horror que tanto permeou os anos 90/2000.
Gente, um roteiro do Kevin Williamson onde a família quer a morte da protagonista pela morte direta ou indireta do filho. Que loucura! (contém ironia).
Brincadeiras à parte, o filme é excelente e fiquei pasmo em como os personagens são inteligentes (com exceção da morte de abertura). Slasher que não inventa a roda, mas diverte muito.
Tirando as conveniências de roteiro e inverossimilhanças de sobrevivência (que a gente passa pano tranquilo, mas é algo exclusivo do Radio Silence, porque Wes/Kevin estavam nem aí pra nada), Pânico VI é melhor que seu antecessor, traz uma meta que brinca com a subversão como nunca (em si próprio intitular de franquia), e como todo mundo diz, é um gore explícito e delicioso, trazendo de volta as chasing scenes que tanto amamos.
Já tô marcando a missa de sétimo dia no dia 16/03, porque tanta gente vai morrer segundo esse trailer que é melhor antecipar o sofrimento em doses homeopáticas.
Quando aborda Josh e Ryan = chato e cartunesco. Não é possível que nenhum amigo disse isso pra eles. Talvez eles tenham exercido o "less is now" nas amizades também.
Quando aborda dados relevantes, estatísticas e depoimentos de pessoas normais = documentário excelente e necessário. Minimalismo é realmente libertador.
eles querem criar uma mitologia quando o roteiro flerta com o sobrenatural que nem eles estão sabendo lidar. a) Em 1994, os antigos assassinos estão em busca da Sopa de Chuchu porque o sangue dela caiu no corpo da bruxa, mas eles não matam os moradores de ShatySide a não ser que estejam cobertos com o sangue. Mas o intuito era matar pra depois a bruxa transformar ela em potencial assassina? b) Em 1978, a Ziggy (sério mesmo esse suspense pra saber qual irmã ficaria viva?) abre o parêntese de que o assassino mata apenas cidadãos de Shatyside (mas eles não perseguiam apenas quem tinha derramado sangue no corpo da Sarah Fyer?). E se existe essa exclusividade de assassinatos de Shatysiders, porque o namorado da Sopa de Chuchu foi morto em 1994 no hospital?
Enfim, é isso. Tô esperando demais de uma franquia que o intuito é a gente ver gore, e não existe nada de errado nisso.
Direção segura e firme, retrato histórico valioso, atuações que valem muito a pena (como ninguém sequer comentou da cena com a mãe?), mas tem problema em segurar o ritmo e deixar a narrativa coesa. Ao meu ver, a tentativa de criar atos conforme a entrevista do Willian era fragmentada, deu uns cortes abruptos e acabou não dando muito certo pra linearidade do que estava sendo contado. Mas é um bom filme.
Os atores são bons, a premissa é interessante, mas muita vaga para os padrões ético sociais e jurídicos da realidade. Isso faz com que o filme, automaticamente, se torne um humor negro irônico que ele não abraça em nenhum momento. Além disso, é de um roteiro previsível, que com 10 minutos de tela, sabemos toda a lógica de construção da narrativa. Esses são os dois grandes problemas, ao meu ver.
De todo modo, não é ruim, Já vi piores. Beem piores.
"My name is Shaggy Fresh, and I'm the best at solving crimes. When the monsters see my face, they start to scream and shake like a girl with Justin Timberlake"
Por mais que seja sempre muito bom aos olhos ver Millie Bobby Brown e o Henry Cavill em cena, tenho a sensação de que o filme perdeu o tom. O artifício de conversar com o espectador funciona mais com outro tipo de público, não com o que viu/verá Enola Holmes. Parece que me peguei assistindo um live action de Dora Aventureira na era vitoriana em alguns momentos. Mas não é, de certa forma, um tempo perdido. Tem seu passatempo.
Verborrágico e sensorial! Temos aqui uma enxurrada de referências e homenagens (a sigla da rádio serem as iniciais de War Of The Worlds, por exemplo) e um filme que, além do sci-fi, sustenta a premissa de como os diálogos constroem muito mais clímax que qualquer outro artifício. Vou ficar de olho nesse Andrew Patterson sim.
Uma excelente demonstração do neonazismo e em como o âmbito familiar tem interferência SIM na criação de valores e nos posicionamentos sociais. A alternância entre as linhas do tempo (P&B e Cores) foram muito mais felizes que Amnésia, por exemplo, que utiliza do mesmo artifício.
Em pensar que todo esse planejamento pelo Luke que veio lá de Ribeirão Preto (assisti dublado) foi pra que ele, por fim, fosse abraçado novamente pela mãe. A construção das nuances da psicopatia do guri dão plausibilidade até pro teor de humor negro do filme. Uma grata de uma surpresa.
Trabalhar para criar a petição da continuação no hospital. Título: Perigo ainda mais Próximo.
Conseguiu melhorar o primeiro filme e dar uma evolução concisa pra psicopatia do Michael. O fato dele ser uma continuação direta dos fatos ocorridos no seu antecessor foi o ápice de genialidade pra contar essa história.
Mas pelo amor de Deus, ninguém conhece interruptores nessa franquia?
Feriado Sangrento
3.1 394Na cena inicial comecei acreditando que o Patrick Dempsey possivelmente devia mesa de jogo de bicho, mas depois o filme encontrou seu tom.
No final, temos um saldo de um slasher redondinho, que apresentou personagem pra caramba, matou gente pra caramba com um gore efetivo e ainda trabalhou os clichês de forma interessante com algumas subversões.
Não matar, apenas jogar um dardo tranquilizante em quem não estava envolvido com o tumulto da loja foi interessante. O carinho no gato também foi fofo.
Ou seja, se tivéssemos um filme com o ponto de vista do assassino, seria muito mais um justiceiro (um pouco sádico, confesso).
Todo Mundo Quase Morto
3.7 979 Assista AgoraEu amo cada nuance desse filme, onde ele tenta fazer crítica-sátira sem cair no pastelão, usando como pano de fundo a temática surviving horror que tanto permeou os anos 90/2000.
A cena com Freddie Mercury ao fundo é impagável.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraMadeleine McGraw um cristalzinho a ser protegido!
Isolamento Mortal
3.3 194 Assista AgoraGente, um roteiro do Kevin Williamson onde a família quer a morte da protagonista pela morte direta ou indireta do filho. Que loucura! (contém ironia).
Brincadeiras à parte, o filme é excelente e fiquei pasmo em como os personagens são inteligentes (com exceção da morte de abertura).
Slasher que não inventa a roda, mas diverte muito.
Pânico VI
3.5 795 Assista AgoraTirando as conveniências de roteiro e inverossimilhanças de sobrevivência (que a gente passa pano tranquilo, mas é algo exclusivo do Radio Silence, porque Wes/Kevin estavam nem aí pra nada), Pânico VI é melhor que seu antecessor, traz uma meta que brinca com a subversão como nunca (em si próprio intitular de franquia), e como todo mundo diz, é um gore explícito e delicioso, trazendo de volta as chasing scenes que tanto amamos.
II. I. VI. V. III. IV
Pânico VI
3.5 795 Assista AgoraSó consigo pensar que eu queria tomar um chá de facada da Sam. rsrsrs
Pânico VI
3.5 795 Assista AgoraJá tô marcando a missa de sétimo dia no dia 16/03, porque tanta gente vai morrer segundo esse trailer que é melhor antecipar o sofrimento em doses homeopáticas.
Pânico
3.4 1,1K Assista Agora"I'm Sidney Prescott, of course I have a gun"
Minimalismo Já
3.2 46 Assista AgoraQuando aborda Josh e Ryan = chato e cartunesco. Não é possível que nenhum amigo disse isso pra eles. Talvez eles tenham exercido o "less is now" nas amizades também.
Quando aborda dados relevantes, estatísticas e depoimentos de pessoas normais = documentário excelente e necessário. Minimalismo é realmente libertador.
100 Coisas
3.4 21Boa crítica e filme. Obrigado pela oportunidade, HBOMax.
Que eu envelheça igual ao ator que faz o Toni, amém.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraÉ mais divertido e melhor atuado do que o primeiro. Os ângulos de filmagem alá Sam Esmail são ótimos.
Sei que não devemos esperar muito de Slashers, mas...
eles querem criar uma mitologia quando o roteiro flerta com o sobrenatural que nem eles estão sabendo lidar.
a) Em 1994, os antigos assassinos estão em busca da Sopa de Chuchu porque o sangue dela caiu no corpo da bruxa, mas eles não matam os moradores de ShatySide a não ser que estejam cobertos com o sangue. Mas o intuito era matar pra depois a bruxa transformar ela em potencial assassina?
b) Em 1978, a Ziggy (sério mesmo esse suspense pra saber qual irmã ficaria viva?) abre o parêntese de que o assassino mata apenas cidadãos de Shatyside (mas eles não perseguiam apenas quem tinha derramado sangue no corpo da Sarah Fyer?). E se existe essa exclusividade de assassinatos de Shatysiders, porque o namorado da Sopa de Chuchu foi morto em 1994 no hospital?
Enfim, é isso. Tô esperando demais de uma franquia que o intuito é a gente ver gore, e não existe nada de errado nisso.
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraDireção segura e firme, retrato histórico valioso, atuações que valem muito a pena (como ninguém sequer comentou da cena com a mãe?), mas tem problema em segurar o ritmo e deixar a narrativa coesa. Ao meu ver, a tentativa de criar atos conforme a entrevista do Willian era fragmentada, deu uns cortes abruptos e acabou não dando muito certo pra linearidade do que estava sendo contado. Mas é um bom filme.
Esta É A Sua Morte
2.8 177 Assista AgoraOs atores são bons, a premissa é interessante, mas muita vaga para os padrões ético sociais e jurídicos da realidade. Isso faz com que o filme, automaticamente, se torne um humor negro irônico que ele não abraça em nenhum momento.
Além disso, é de um roteiro previsível, que com 10 minutos de tela, sabemos toda a lógica de construção da narrativa. Esses são os dois grandes problemas, ao meu ver.
De todo modo, não é ruim, Já vi piores. Beem piores.
Scooby-Doo 2: Monstros à Solta
2.9 409 Assista Agora"My name is Shaggy Fresh, and I'm the best at solving crimes. When the monsters see my face, they start to scream and shake like a girl with Justin Timberlake"
Enola Holmes
3.5 816 Assista AgoraPor mais que seja sempre muito bom aos olhos ver Millie Bobby Brown e o Henry Cavill em cena, tenho a sensação de que o filme perdeu o tom.
O artifício de conversar com o espectador funciona mais com outro tipo de público, não com o que viu/verá Enola Holmes. Parece que me peguei assistindo um live action de Dora Aventureira na era vitoriana em alguns momentos.
Mas não é, de certa forma, um tempo perdido. Tem seu passatempo.
A Vastidão da Noite
3.5 574 Assista AgoraVerborrágico e sensorial!
Temos aqui uma enxurrada de referências e homenagens (a sigla da rádio serem as iniciais de War Of The Worlds, por exemplo) e um filme que, além do sci-fi, sustenta a premissa de como os diálogos constroem muito mais clímax que qualquer outro artifício.
Vou ficar de olho nesse Andrew Patterson sim.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraMisture um suspense investigativo com humor ácido e uma inteligente crítica político-social.
Pronto.
Temos o meu mais novo gênero favorito de filme.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraVou precisar hibernar em outra galáxia pra entender os filmes do Nolan.
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraComentário pertinente sobre o filme:
Uma excelente demonstração do neonazismo e em como o âmbito familiar tem interferência SIM na criação de valores e nos posicionamentos sociais.
A alternância entre as linhas do tempo (P&B e Cores) foram muito mais felizes que Amnésia, por exemplo, que utiliza do mesmo artifício.
Filmaço pra favoritar!
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraComentário aleatório sobre o filme:
Assumindo ser bi depois de ver o Edward Norton sem camisa. Que homem!
A Maldição da Chorona
2.3 526 Assista AgoraUm crossover entre Velma Dinkley, Tuco Salamanca e Anck Su Namun só podia dar nisso.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraRevi e favoritei.
Vida longa a Jordan Peele.
Perigo Próximo
3.4 484 Assista AgoraEm pensar que todo esse planejamento pelo Luke que veio lá de Ribeirão Preto (assisti dublado) foi pra que ele, por fim, fosse abraçado novamente pela mãe.
A construção das nuances da psicopatia do guri dão plausibilidade até pro teor de humor negro do filme. Uma grata de uma surpresa.
Trabalhar para criar a petição da continuação no hospital. Título: Perigo ainda mais Próximo.
Halloween 2: O Pesadelo Continua
3.4 485 Assista AgoraConseguiu melhorar o primeiro filme e dar uma evolução concisa pra psicopatia do Michael. O fato dele ser uma continuação direta dos fatos ocorridos no seu antecessor foi o ápice de genialidade pra contar essa história.
Mas pelo amor de Deus, ninguém conhece interruptores nessa franquia?