O que Wood & Stook tem de bom e divertido esse aqui não tem nada... piadas chatas, às vezes até uma vergonha alheia, diferentemente do primeiro que citei aqui não recorrem ao desenho feito à mão, aqui os personagens são bonecos e fogem das animações de "masssinha", tem o estilo dos da Laika Studio, mas não retiram os recortes dos encaixes por programas computacionais...
É chato e sem sentido o Angeli no meio, parece que foi pra acrescentar algo porque poderia ficar curto demais... e não faz sentido num todo. Muito melhor terem focado só no personagem do Bob Cuspe e sido só e apenas na história dele.
Que filme de ação ou Tarantino (que parece que copiou esse - aliás tudo dele é uma cópia! - chega aos pés de filmes antigos como esse?!). Tudo bem que é forçam na hora que segue o clichê de os moçinhos nunca levarem tiro, mas, que cenas de ação, cenas bem feitas, longas, efeitos práticos, sem cenários CGI...
Batman emo, chora quando o inimigo conversa com ele, bilionário deprê que curte "tunar" seus brinquedinhos, vilões que já estão prontos desrespeitando até mesmo suas construções como acontecia com os filmes anteriores.
É aquele filme que quando termina a gente pensa que assistindo ou não não faria diferença alguma nas nossas vidas. Preferível não perder 3 horas da vida vendo isso. Nem o Nirvana salvou o filme.
O filho do cara conseguiu fazer dois longas fodas que chocam pelas cenas surrealistas e pelos efeitos especiais. Nesse as cenas de violência são realmente chocantes, realistas demais, e ainda assisti ao filme dublado... não sei como dublaram esse filme. Bom do Cronenberg Jr. que ele não se ajoelha aos estúdios e coloca atores ruins e nem famosos.
Vendo dublado cita algo sobre um brasileiro criar uma máquina que voa... pesquisando sobre os diálogos originais em inglês (já que nem lembrava dessa curiosidade):
"Ellie: You wanna hear something really nutty? I heard of a couple guys who wanna build something called an "airplane," you know you get people to go in, and fly around like birds, it's ridiculous, right? "
O filme já vale a pena ser visto apenas pelas cenas da luta dos esqueletos... é tão icônica a cena que não há como nem se pensar muito no enredo, na história, nos furos... é como uma banda que muitos gostam por causa de uma música ou algumas músicas...
O Nicholas Cage agindo surtado novamente e parecendo estar numa outra realidade, novidade isso?!
Fora que o roteiro preguiçoso, e esse filme só deve ter vindo a luz por causa do Die Farbe de Huan Vu, que faz jus ao conto do Lovecraft e com pouca grana (talvez nada pra Hollywood) fez um filme abusando da criatividade.
A leitura de algumas passagens de Lovecraft sendo narradas no início e no final foram as únicas coisas admiráveis neste filme, de resto... não sei nem o que dizer. Talvez atrilha sonora deva ser reaproveitada para uma outra ocasião de quando gravarem algo que seja digno do conto, porque a trilha é desconcertante e cria uma atmosfera misterioso e de uma alguma coisa indefinida pairando no ar!
Vale pelas primeiras cenas. Deveriam, já que o torneio é atemporal, ter focado num filme de época, e assim desenvolvendo a narrativa até chegar aos dias atuais, isso sem ter que dar inúmeros erros de roteiro para chegar onde queriam chegar...
Reptile e Goro... putz, péssimos. Mal feitos. E sem contar que o que era pra ser biônico e tecnológico vira mágica...
No mais, baixei sem querer a animação de 2020 - A Vingança de Scorpions, pelo pouco que vi pareceu ser beeeem melhor...
Antes de ver o filme já sabia que era racista, mas não ao ponto de como o filme queria mostrar isso, é extremamente racista, extremamente contraditório, mas mais ainda por representar um certo tipo de universo paralelo onde os escravizados vivem em plena harmonia com seus algozes... nem sei o que comentar, porém em recursos, cenas, efeitos especiais o filme é bem feito, as cenas de batalha são com uma imensa quantidade de pessoas... e no quesito técnico e para a relevância, tanto histórica, quanto para se mostrar a construção subjetiva da memória de um passado inexistente é um ótimo exemplo de filme, pois mostra a obviedade de quando alguém é racista, hoje os aparatos que regem o preconceito estão mais diluídos e não são tão explícitos.
Filmes soviéticos tem um toque diferente, talvez o sejam devido à censura que vigorava, e alguns parecem terem cortes imprecisos, o que causa um pouco de confusão na trama, ou a tornam um pouco mal explicada, mas isso não invalida a obra num todo, até porque o mistério se faz interessante, e combinado aqui com uma atmosfera gótica com uma excelente trilha sonora prende o espectador que, quer respostas. E, o interessante que o autor desta história fora comunista do partido, mas fora perseguido por seus romances não serem tal qual a arte oficial do realismo soviético militante requeria. É uma arte dissidente, não porque é política e contrária ao sistema político vigente, mas porque negava em certo sentido os ideias materialistas e propagandistícos, mas considero isso não só um equivoco, mas uma maneira totalmente torpe e estreita de ver esta obra. Pois muito se assemelha ao mitos modernos da literatura e as buscas dos artistas por um ideal de arte que rivalizava com o criador - Deus- e isso já vale todo o debate e gera ainda muitos outro questionamentos que a história apenas insinua.
Não entendo como muitos parecem não ter gostado deste filme e não ter dado uma nota acima da média, pelo menos do que merecia. Vi o filme por acaso, na verdade procurar um poema do Baudelaire, que em francês tem o mesmo título, e por acaso vi no google images a capa do filme, que é totalmente surreal, e me remeteu diretamente aos "Amantes" de René Magritte, não deu outra, baixei sem nem querer saber do conteúdo, nem li sinopse, fiz tudo na supresa, e não esperava do que se tratava. No fim foi uma supresa excelente, o filme tem um lado documental, apesar de não ter uma narrativa até então simples, o conteúdo compensa, e ainda mais por ser entremeado pelas visões, sonhos, previsões, que aos indígenas fazem muito sentido, já que se norteiam por uma lógica onírica, e estas cenas são arte pura. Assim como as paisagens tem aquele toque surreal. No mais é como um Cidade de Deus, pois é documental, intenta contar como surgiu todo o cenário de caos que a Colômbia é hoje devido ao tráfico de droga, e como isso impactou o modo de vida de nativos e causou conflitos ultra-violentos, e tudo se dá pela bondade de alguns gringos que lutavam contra o comunismo... ---- é!!! --- diz muito!
Achei bem ruim, quase uma bosta. Espero que saia o filme do Marighela e este não me decepcione! No mais Som ao Redor é infinitamente melhor que Bacurau, e Aquarius é melhor que Bacurau, mas é muito comercial, porém não chega aos pés de Som ao Redor. E nem aos genias curtas metragens do Kleber. Aqui soou como uma coisa que transita entre o brega de um Trapalhões e entre um Cassete & Planeta com intento de abocanhar um título de renascimento do cinema mais engajado a la Glauber Rocha, e com toda certeza, teve influencia o movimento Mangue-beat, já que o diretor é de Recife, e o mangue-beat é herdeiros direto do Tropicália e estes o são do Antropofagismo, com uma certa influência do realismo mágico, mais que da ficção científica, mas ficou ao meu ver muito ridículo. Estereotipadaço, cômico e violento ao ponto de darem vergonha alheia, sem contar as desnecessárias cenas de sexo e nudez, que com tudo isso, ainda mais fazem o filme ser censurado para o maior público, que é o de adolescentes. Desse jeito o cinema nacional não vai se erguer além do povo que já é o mesmo que tem posição política definida- se o intento era militância- errou feio, porque não atinge o alvo, se o intento fora arte somente, menos ainda, até porque o filme é confuso, com alguns furos, coisas desconexas, incompreensível em muitos momentos, e noutros banal ao ponto da previsibilidade. Porém há aquela marca do Kleber. E não sou obrigado a curtir algo que não gostei, então... aqui fica minha crítica, porque tá faltando muito pra esse filme fazer história, a não ser um alvoroço do povinho lacrador.
Mais de uma década depois de feito eu vi este filme! E, como o primeiro achei muito ruim, mal feito, este pensei ser o mesmo, mas não, aqui há aquele toque do Del Toro bem visível, a computação gráfica é bem feita, e não é tão clichê como o primeiro. A história em si não me chama tanta atenção como a do primeiro, mas este foi mais bem trabalhado, o que mais me impactou foi a criação dos cenários, um trabalho artístico muito bem detalhado.
O primeiro é um clássico, e é um ícone da cultura pop, e o filme por ser despretensioso se sai muito bem, os efeitos e as cenas são deslumbrantes, mesmo alguma coisa ali ou aqui sendo tosca, tem uma certa originalidade, uma marca dos filmes dos anos 80, que hoje muito se tenta emular. O personagem tem uma historieta boba para sua razão de ser, seu passado, etc, mas há um conceito extremamente criativo, que é o do poder da crença, (algo até meio gnóstico se se reparar bem), e a caracterização é interessante, a história como um terror marcado pela época e para entreter é bem interessante, se sai bem, e é bem fechada em si, e seria necessário um bom roteiro para recuperar o personagem para uma sequência que fizesse sentido. O que não acontece. Praticamente essa sequência é um "remake" do primeiro filme mal feito, nem se deram ao trabalho de um roteiro mais elaborado e diferente do inicial, até a locação é a mesma...
O que salva o filme é que contém algumas cenas interessantes, uns efeitos especiais e práticos bem legais de se ver, mas com um roteiro tão ruim, que só não é pior que as atuações.
Entreter... entretém, porém com aquele nível de entretenimento superficial, clichê e muito infantil, com uma pegada bem adolescente, e com aquela coisa piegas sentimental... Esperava mais deste filme, até porque a propaganda fora tanta... e por isso é mais decepcionante, porque colocaram-no tão ao alto que se esperava uma coisa bem melhor, principalmente no tocante aos clichês, que foram banais e mal utilizados, na abordagem sentimental que passa tão rápido, que num respiro já está numa outra atmosfera, sem contar os efeitos especiais e as cenas já vistas em milhares destes filmes de heróis. A história começa confusa, com o vilão se apresentando como uma vítima, mas parece haver um furo de roteiro, porque quando explícito o que motivava o vilão, fica evidente que aquilo não poderia ter sido, porque ele já o era antes de ser o vilão de fato, ou seja antes de conhecer o herói... De resto, é até meio repugnante os estereótipos que o filme reforça, e nem é tão sutilmente, parece mais uma afirmação de mutos preconceitos; dois extremamente racistas, o asiático nerd hacker vidrado em tecnologia que meio que é um alienado do mundo real, e, a pessoa afrodescendente tagarela que não consegue guardar segredo e se calar, os outros; os dos "losers", o menino estranho que fraco e indefeso sofre bullying, o do gordinho (que seria também um alvo de bullying eventualmente) mas é só estranho, mas tem um reforço estereotipado racista também, pela sutileza de ser um falante de espanhol... e, o menino mesmo órfão ainda assim representa os padrões dos "puros" que se sairá bem, assim como a menina/irmã, mais gata, mas ingênua e inteligente... etc...
Resumindo que a grande lição de moral é que precisa-se ser um outro, um tipo que a sociedade já moldara, os tipos "fortões" sarados, e assim se supera todas as individualidades e/ou fraquezas ou estereótipos físicos. Uma ode a uma não aceitação, uma ode aos padrões... E, a superação se desvela ainda pior do que a expectativa com que o passar dos minutos se insinuou; um time de Power Rangers bombados, Power Rangers Whey Proteín... haja paciência...
E nem entrarei no mérito de comentar as atuações...
Há lógico diretores que são permeados por seus vieses políticos ideológicos de cara, e isso acentuam uma perda de conteúdo artístico de um filme, mas aqui é um caso de um diretor (que por sorte não está sozinho nessa classificação que por ora faço) que realiza um excelente trabalho, um filme que contém cenas intrigantes, recursos narrativos interessantes (como quando se permeia na memória e nos pensamentos dos personagens), e acima de tudo, conseguiu retratar uma história real que só poderia ser pensada como real porque o diretor já nos avisa de antemão sobre o filme. Surpreendente! Porém, por isto fui procurar me inteirar mais acerca, e soube que se baseia num livro de um escritor grego, livro que conta um caso real da história grega. Por isso fiquei em dúvida, pois a história da França conhecia, e soou a princípio um caso inconcebível naquele modo mostrado, mas trata-se na verdade da Grécia.
Jurag Herz consegue criar dar um tom atmosférico usando dos melhores elementos, desde a atuação dos atores à trilha sonora, isto aliado aos cenários, e tudo isto transita entre o conto de fadas e o conto de horror, não se limitando a nenhum e nem outro. Trágico e cômico se intercalam numa trama envolvente, que permeia na nossa reflexão, sobre os porquês de agir dos personagens, e por vezes, até mesmo nós nos pegamos tendo um quê de familiaridade com os vilões... podemos até entender sua razão, e dos filmes que vi do diretor estes sentimentos humanos são bem explorados. Pois, como abaixo uns disseram "novelão mexicano"... creio que não perceberam a magnitude filosófica/antropológica do filme - assim como o excelente e perturbador O Cremador ( uma dica de filme do diretor a ser vista) faz-. Sem contar os aspectos mais excêntricos, como o fato de o nome do filme ser o nome do gato de estimação da protagonista.
Confesso; esperava mais, muito mais! A sinopse não é uma sinopse é um aforismo... me colocou a pensar que se trataria de relatar mais como uma língua, seu povo, e a comunicação funcionam, permeando por uma visão artística mas que culminaria para nos realocar numa outra visão de mundo, mas fora falho, porque parece que o tema já é meio batido hoje em dia, não porque não deva ser contado, mas porque é previsível demais, quando se segue as cenas já há pormenores devidamente traçados que nos contam o quê é o quê, insinuações que predizem o que virá, e como tento sempre prever os filmes, mais uma vez aconteceu isso. A narrativa e os recursos cinematográficos são clichês, creio que o filme queria mais militar do que contar de fato uma história, ainda mais sobre uma cultura em extinção.
O amor entre os dois amigos não é previsível de começo, mas logo se torna, há elementos que dizem isto, e não precisa ser nenhum cinéfilo atento, já o outro romance do protagonista com garota é por demais batido, clichê do clichê, e colocam isso para acentuar as formas de amor/amar, mas colocam um véu totalmente heteronormativo, que se torna quase que a trama central da película... deveria ser o contrário, o intento se dissolve nesta trapalhada, soa por demais comum e que é feito para atender uma demanda, talvez, seja uma inspiração de novela mexicana... ou de sempre haver de ter um romance impossível... mas este, mesmo que fuja ao padrão, deve ter como contraposto outro que é o padrão, ou seja, conta-se histórias de amor, mas para atenuar o mercado há o agradável a todos, muito manjado. Vale como uma crítica ao pensamento cristão imposto, mas não há um aprofundamento de que havia nas populações ameríndias alguns povos e culturas que toleravam a homossexualidade e as inversões dos papéis de gênero, Pierre Clastres, um antropólogo que estudou algumas sociedades sem estado nativo-brasileiras relata esses pormenores interessantes, já o filme se quis situar num lugar comum, se aconchegou na mesmice do que nalguns minutos se é esperado.
Bem artístico, os traços são encantadores, assim como a história com a sutileza de uma amizade entre diferentes, mas o filme se perde depois da primeira parte e se torna um pouco previsível, pois pensei que por ser um filme fora do eixo hollywoodiano iria ver um conteúdo mais "pensante" e ousado para um filme, mas não fora. Houve uma certa enrolação, e tropeços nos clichês, mas vale muito a pena ser visto, porque é uma animação acima da média.
Assisti a versão antiga, e quis distância desta, mas meu sobrinho quis vê-la, então adentrei nesta tarefa, e o que pude ver não me desagradou, lógico, que nada de grandioso, mas o que me surpreendeu foi a total elaboração do filme, muitos clichês foram usados, mas é divertido, não dá aqueles sustos como os filmes mais atuais de terror dão, e muito menos tem os personagens que nos causam aversão. Embora este filme tenha um conteúdo bem mais violento e pesado (que não sei se converge com o livro), mas é bem interessante, quase uma análise psicológica das fragilidades e traumas humanos, que culminam no medo como principal vilão para nossa vida - e é ele que devemos encarrar - e esta versão pondera mais este aspecto de encará-lo, ao contrário do antigo, que havia cenas constrangedoras, comédia intercalando com terror que soava estranho, e isso devido ao fato do filme ter sido feito para TV e exibido como uma minissérie. Aqui há mais dinamismo, os efeitos especiais são bons, a localidade e os cenários são bem aquela coisa que ficam no imaginário das crianças que cresceram vendo os filmes clássicos infantis estadunidenses.
E, como já era esperado, Hollywood deu aquele empurrãozinho para ter uma sequência, money... money!
Sem dúvida um filme excelente, todo permeado pela beleza e pelo fascínio que esta causa, ainda mais por personagens que representam o aspecto mais mesquinho que poderiam ter vindo da burguesia, que não tem uma espirituosidade que transcende o comum. O destaque se dá no tom poético, as falas são simplesmente um obra de arte, e como o cinema de Manoel de Oliveira (que a cada filme me encanto, e coloquei-me na tarefa de encontrar todos os filmes disponíveis na internet - e consegui tal feito - para quem quiser dou a dica) a literatura permeia sua obra, é necessário portanto ter uma certa erudição, ser leitor de clássicos, ser leitor de escritores renomados e outros menos desconhecidos (como no caso do filme Os Canibais), sempre tendo uma padrão elevado. No mais quando me coloca a assistir aos filmes do diretor, vejo que sou deveras ignorante, e me coloco no empenho de ler as obras que o inspiraram... que sei, são muitas!
Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente
3.7 39O que Wood & Stook tem de bom e divertido esse aqui não tem nada... piadas chatas, às vezes até uma vergonha alheia, diferentemente do primeiro que citei aqui não recorrem ao desenho feito à mão, aqui os personagens são bonecos e fogem das animações de "masssinha", tem o estilo dos da Laika Studio, mas não retiram os recortes dos encaixes por programas computacionais...
É chato e sem sentido o Angeli no meio, parece que foi pra acrescentar algo porque poderia ficar curto demais... e não faz sentido num todo. Muito melhor terem focado só no personagem do Bob Cuspe e sido só e apenas na história dele.
O Desafio das Águias
3.8 50 Assista AgoraQue filme de ação ou Tarantino (que parece que copiou esse - aliás tudo dele é uma cópia! - chega aos pés de filmes antigos como esse?!).
Tudo bem que é forçam na hora que segue o clichê de os moçinhos nunca levarem tiro, mas, que cenas de ação, cenas bem feitas, longas, efeitos práticos, sem cenários CGI...
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraBatman emo, chora quando o inimigo conversa com ele, bilionário deprê que curte "tunar" seus brinquedinhos, vilões que já estão prontos desrespeitando até mesmo suas construções como acontecia com os filmes anteriores.
É aquele filme que quando termina a gente pensa que assistindo ou não não faria diferença alguma nas nossas vidas. Preferível não perder 3 horas da vida vendo isso.
Nem o Nirvana salvou o filme.
Possessor
3.4 302 Assista AgoraO filho do cara conseguiu fazer dois longas fodas que chocam pelas cenas surrealistas e pelos efeitos especiais. Nesse as cenas de violência são realmente chocantes, realistas demais, e ainda assisti ao filme dublado... não sei como dublaram esse filme. Bom do Cronenberg Jr. que ele não se ajoelha aos estúdios e coloca atores ruins e nem famosos.
Contato
4.1 804 Assista AgoraVendo dublado cita algo sobre um brasileiro criar uma máquina que voa...
pesquisando sobre os diálogos originais em inglês (já que nem lembrava dessa curiosidade):
"Ellie: You wanna hear something really nutty? I heard of a couple guys who wanna build something called an "airplane," you know you get people to go in, and fly around like birds, it's ridiculous, right? "
Dagon
3.3 114Se não fosse falado em inglês e o protagonista soubesse ser um pouquinho melhor... seria um ótimo filme, mas é muito bom!
Jasão e o Velo de Ouro
3.6 115O filme já vale a pena ser visto apenas pelas cenas da luta dos esqueletos... é tão icônica a cena que não há como nem se pensar muito no enredo, na história, nos furos... é como uma banda que muitos gostam por causa de uma música ou algumas músicas...
No Limite
2.0 12História nada original, narrativa irregular e mal contada, atuações capengas... nem pra passar o tempo...
A Cor que Caiu do Espaço
3.1 350O Nicholas Cage agindo surtado novamente e parecendo estar numa outra realidade, novidade isso?!
Fora que o roteiro preguiçoso, e esse filme só deve ter vindo a luz por causa do Die Farbe de Huan Vu, que faz jus ao conto do Lovecraft e com pouca grana (talvez nada pra Hollywood) fez um filme abusando da criatividade.
A leitura de algumas passagens de Lovecraft sendo narradas no início e no final foram as únicas coisas admiráveis neste filme, de resto... não sei nem o que dizer. Talvez atrilha sonora deva ser reaproveitada para uma outra ocasião de quando gravarem algo que seja digno do conto, porque a trilha é desconcertante e cria uma atmosfera misterioso e de uma alguma coisa indefinida pairando no ar!
O Fantasma do Futuro
4.1 395 Assista AgoraMundo todo: "quem criou Matrix é genial!!!"
Japoneses: " de novo a disney fez um live action de nossas animações!" haha
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraVale pelas primeiras cenas.
Deveriam, já que o torneio é atemporal, ter focado num filme de época, e assim desenvolvendo a narrativa até chegar aos dias atuais, isso sem ter que dar inúmeros erros de roteiro para chegar onde queriam chegar...
Reptile e Goro... putz, péssimos. Mal feitos.
E sem contar que o que era pra ser biônico e tecnológico vira mágica...
No mais, baixei sem querer a animação de 2020 - A Vingança de Scorpions, pelo pouco que vi pareceu ser beeeem melhor...
O Nascimento de uma Nação
3.0 231Antes de ver o filme já sabia que era racista, mas não ao ponto de como o filme queria mostrar isso, é extremamente racista, extremamente contraditório, mas mais ainda por representar um certo tipo de universo paralelo onde os escravizados vivem em plena harmonia com seus algozes... nem sei o que comentar, porém em recursos, cenas, efeitos especiais o filme é bem feito, as cenas de batalha são com uma imensa quantidade de pessoas... e no quesito técnico e para a relevância, tanto histórica, quanto para se mostrar a construção subjetiva da memória de um passado inexistente é um ótimo exemplo de filme, pois mostra a obviedade de quando alguém é racista, hoje os aparatos que regem o preconceito estão mais diluídos e não são tão explícitos.
Mr. Designer
3.7 4Filmes soviéticos tem um toque diferente, talvez o sejam devido à censura que vigorava, e alguns parecem terem cortes imprecisos, o que causa um pouco de confusão na trama, ou a tornam um pouco mal explicada, mas isso não invalida a obra num todo, até porque o mistério se faz interessante, e combinado aqui com uma atmosfera gótica com uma excelente trilha sonora prende o espectador que, quer respostas. E, o interessante que o autor desta história fora comunista do partido, mas fora perseguido por seus romances não serem tal qual a arte oficial do realismo soviético militante requeria. É uma arte dissidente, não porque é política e contrária ao sistema político vigente, mas porque negava em certo sentido os ideias materialistas e propagandistícos, mas considero isso não só um equivoco, mas uma maneira totalmente torpe e estreita de ver esta obra. Pois muito se assemelha ao mitos modernos da literatura e as buscas dos artistas por um ideal de arte que rivalizava com o criador - Deus- e isso já vale todo o debate e gera ainda muitos outro questionamentos que a história apenas insinua.
Pássaros de Verão
4.0 77Não entendo como muitos parecem não ter gostado deste filme e não ter dado uma nota acima da média, pelo menos do que merecia.
Vi o filme por acaso, na verdade procurar um poema do Baudelaire, que em francês tem o mesmo título, e por acaso vi no google images a capa do filme, que é totalmente surreal, e me remeteu diretamente aos "Amantes" de René Magritte, não deu outra, baixei sem nem querer saber do conteúdo, nem li sinopse, fiz tudo na supresa, e não esperava do que se tratava. No fim foi uma supresa excelente, o filme tem um lado documental, apesar de não ter uma narrativa até então simples, o conteúdo compensa, e ainda mais por ser entremeado pelas visões, sonhos, previsões, que aos indígenas fazem muito sentido, já que se norteiam por uma lógica onírica, e estas cenas são arte pura. Assim como as paisagens tem aquele toque surreal.
No mais é como um Cidade de Deus, pois é documental, intenta contar como surgiu todo o cenário de caos que a Colômbia é hoje devido ao tráfico de droga, e como isso impactou o modo de vida de nativos e causou conflitos ultra-violentos, e tudo se dá pela bondade de alguns gringos que lutavam contra o comunismo... ---- é!!! --- diz muito!
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraAchei bem ruim, quase uma bosta. Espero que saia o filme do Marighela e este não me decepcione! No mais Som ao Redor é infinitamente melhor que Bacurau, e Aquarius é melhor que Bacurau, mas é muito comercial, porém não chega aos pés de Som ao Redor. E nem aos genias curtas metragens do Kleber. Aqui soou como uma coisa que transita entre o brega de um Trapalhões e entre um Cassete & Planeta com intento de abocanhar um título de renascimento do cinema mais engajado a la Glauber Rocha, e com toda certeza, teve influencia o movimento Mangue-beat, já que o diretor é de Recife, e o mangue-beat é herdeiros direto do Tropicália e estes o são do Antropofagismo, com uma certa influência do realismo mágico, mais que da ficção científica, mas ficou ao meu ver muito ridículo. Estereotipadaço, cômico e violento ao ponto de darem vergonha alheia, sem contar as desnecessárias cenas de sexo e nudez, que com tudo isso, ainda mais fazem o filme ser censurado para o maior público, que é o de adolescentes. Desse jeito o cinema nacional não vai se erguer além do povo que já é o mesmo que tem posição política definida- se o intento era militância- errou feio, porque não atinge o alvo, se o intento fora arte somente, menos ainda, até porque o filme é confuso, com alguns furos, coisas desconexas, incompreensível em muitos momentos, e noutros banal ao ponto da previsibilidade. Porém há aquela marca do Kleber. E não sou obrigado a curtir algo que não gostei, então... aqui fica minha crítica, porque tá faltando muito pra esse filme fazer história, a não ser um alvoroço do povinho lacrador.
Hellboy II: O Exército Dourado
3.4 421 Assista AgoraMais de uma década depois de feito eu vi este filme! E, como o primeiro achei muito ruim, mal feito, este pensei ser o mesmo, mas não, aqui há aquele toque do Del Toro bem visível, a computação gráfica é bem feita, e não é tão clichê como o primeiro. A história em si não me chama tanta atenção como a do primeiro, mas este foi mais bem trabalhado, o que mais me impactou foi a criação dos cenários, um trabalho artístico muito bem detalhado.
A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
3.1 478 Assista AgoraO primeiro é um clássico, e é um ícone da cultura pop, e o filme por ser despretensioso se sai muito bem, os efeitos e as cenas são deslumbrantes, mesmo alguma coisa ali ou aqui sendo tosca, tem uma certa originalidade, uma marca dos filmes dos anos 80, que hoje muito se tenta emular. O personagem tem uma historieta boba para sua razão de ser, seu passado, etc, mas há um conceito extremamente criativo, que é o do poder da crença, (algo até meio gnóstico se se reparar bem), e a caracterização é interessante, a história como um terror marcado pela época e para entreter é bem interessante, se sai bem, e é bem fechada em si, e seria necessário um bom roteiro para recuperar o personagem para uma sequência que fizesse sentido. O que não acontece. Praticamente essa sequência é um "remake" do primeiro filme mal feito, nem se deram ao trabalho de um roteiro mais elaborado e diferente do inicial, até a locação é a mesma...
O que salva o filme é que contém algumas cenas interessantes, uns efeitos especiais e práticos bem legais de se ver, mas com um roteiro tão ruim, que só não é pior que as atuações.
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraEntreter... entretém, porém com aquele nível de entretenimento superficial, clichê e muito infantil, com uma pegada bem adolescente, e com aquela coisa piegas sentimental...
Esperava mais deste filme, até porque a propaganda fora tanta... e por isso é mais decepcionante, porque colocaram-no tão ao alto que se esperava uma coisa bem melhor, principalmente no tocante aos clichês, que foram banais e mal utilizados, na abordagem sentimental que passa tão rápido, que num respiro já está numa outra atmosfera, sem contar os efeitos especiais e as cenas já vistas em milhares destes filmes de heróis.
A história começa confusa, com o vilão se apresentando como uma vítima, mas parece haver um furo de roteiro, porque quando explícito o que motivava o vilão, fica evidente que aquilo não poderia ter sido, porque ele já o era antes de ser o vilão de fato, ou seja antes de conhecer o herói...
De resto, é até meio repugnante os estereótipos que o filme reforça, e nem é tão sutilmente, parece mais uma afirmação de mutos preconceitos; dois extremamente racistas, o asiático nerd hacker vidrado em tecnologia que meio que é um alienado do mundo real, e, a pessoa afrodescendente tagarela que não consegue guardar segredo e se calar, os outros; os dos "losers", o menino estranho que fraco e indefeso sofre bullying, o do gordinho (que seria também um alvo de bullying eventualmente) mas é só estranho, mas tem um reforço estereotipado racista também, pela sutileza de ser um falante de espanhol... e, o menino mesmo órfão ainda assim representa os padrões dos "puros" que se sairá bem, assim como a menina/irmã, mais gata, mas ingênua e inteligente... etc...
Resumindo que a grande lição de moral é que precisa-se ser um outro, um tipo que a sociedade já moldara, os tipos "fortões" sarados, e assim se supera todas as individualidades e/ou fraquezas ou estereótipos físicos. Uma ode a uma não aceitação, uma ode aos padrões... E, a superação se desvela ainda pior do que a expectativa com que o passar dos minutos se insinuou; um time de Power Rangers bombados, Power Rangers Whey Proteín... haja paciência...
E nem entrarei no mérito de comentar as atuações...
Z
4.4 122Há lógico diretores que são permeados por seus vieses políticos ideológicos de cara, e isso acentuam uma perda de conteúdo artístico de um filme, mas aqui é um caso de um diretor (que por sorte não está sozinho nessa classificação que por ora faço) que realiza um excelente trabalho, um filme que contém cenas intrigantes, recursos narrativos interessantes (como quando se permeia na memória e nos pensamentos dos personagens), e acima de tudo, conseguiu retratar uma história real que só poderia ser pensada como real porque o diretor já nos avisa de antemão sobre o filme. Surpreendente! Porém, por isto fui procurar me inteirar mais acerca, e soube que se baseia num livro de um escritor grego, livro que conta um caso real da história grega. Por isso fiquei em dúvida, pois a história da França conhecia, e soou a princípio um caso inconcebível naquele modo mostrado, mas trata-se na verdade da Grécia.
Morgiana
3.8 19Jurag Herz consegue criar dar um tom atmosférico usando dos melhores elementos, desde a atuação dos atores à trilha sonora, isto aliado aos cenários, e tudo isto transita entre o conto de fadas e o conto de horror, não se limitando a nenhum e nem outro. Trágico e cômico se intercalam numa trama envolvente, que permeia na nossa reflexão, sobre os porquês de agir dos personagens, e por vezes, até mesmo nós nos pegamos tendo um quê de familiaridade com os vilões... podemos até entender sua razão, e dos filmes que vi do diretor estes sentimentos humanos são bem explorados. Pois, como abaixo uns disseram "novelão mexicano"... creio que não perceberam a magnitude filosófica/antropológica do filme - assim como o excelente e perturbador O Cremador ( uma dica de filme do diretor a ser vista) faz-. Sem contar os aspectos mais excêntricos, como o fato de o nome do filme ser o nome do gato de estimação da protagonista.
Eu Sonho em Outro Idioma
4.1 38Confesso; esperava mais, muito mais!
A sinopse não é uma sinopse é um aforismo... me colocou a pensar que se trataria de relatar mais como uma língua, seu povo, e a comunicação funcionam, permeando por uma visão artística mas que culminaria para nos realocar numa outra visão de mundo, mas fora falho, porque parece que o tema já é meio batido hoje em dia, não porque não deva ser contado, mas porque é previsível demais, quando se segue as cenas já há pormenores devidamente traçados que nos contam o quê é o quê, insinuações que predizem o que virá, e como tento sempre prever os filmes, mais uma vez aconteceu isso. A narrativa e os recursos cinematográficos são clichês, creio que o filme queria mais militar do que contar de fato uma história, ainda mais sobre uma cultura em extinção.
O amor entre os dois amigos não é previsível de começo, mas logo se torna, há elementos que dizem isto, e não precisa ser nenhum cinéfilo atento, já o outro romance do protagonista com garota é por demais batido, clichê do clichê, e colocam isso para acentuar as formas de amor/amar, mas colocam um véu totalmente heteronormativo, que se torna quase que a trama central da película... deveria ser o contrário, o intento se dissolve nesta trapalhada, soa por demais comum e que é feito para atender uma demanda, talvez, seja uma inspiração de novela mexicana... ou de sempre haver de ter um romance impossível... mas este, mesmo que fuja ao padrão, deve ter como contraposto outro que é o padrão, ou seja, conta-se histórias de amor, mas para atenuar o mercado há o agradável a todos, muito manjado. Vale como uma crítica ao pensamento cristão imposto, mas não há um aprofundamento de que havia nas populações ameríndias alguns povos e culturas que toleravam a homossexualidade e as inversões dos papéis de gênero, Pierre Clastres, um antropólogo que estudou algumas sociedades sem estado nativo-brasileiras relata esses pormenores interessantes, já o filme se quis situar num lugar comum, se aconchegou na mesmice do que nalguns minutos se é esperado.
Ernest e Célestine
4.4 319Bem artístico, os traços são encantadores, assim como a história com a sutileza de uma amizade entre diferentes, mas o filme se perde depois da primeira parte e se torna um pouco previsível, pois pensei que por ser um filme fora do eixo hollywoodiano iria ver um conteúdo mais "pensante" e ousado para um filme, mas não fora. Houve uma certa enrolação, e tropeços nos clichês, mas vale muito a pena ser visto, porque é uma animação acima da média.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraAssisti a versão antiga, e quis distância desta, mas meu sobrinho quis vê-la, então adentrei nesta tarefa, e o que pude ver não me desagradou, lógico, que nada de grandioso, mas o que me surpreendeu foi a total elaboração do filme, muitos clichês foram usados, mas é divertido, não dá aqueles sustos como os filmes mais atuais de terror dão, e muito menos tem os personagens que nos causam aversão. Embora este filme tenha um conteúdo bem mais violento e pesado (que não sei se converge com o livro), mas é bem interessante, quase uma análise psicológica das fragilidades e traumas humanos, que culminam no medo como principal vilão para nossa vida - e é ele que devemos encarrar - e esta versão pondera mais este aspecto de encará-lo, ao contrário do antigo, que havia cenas constrangedoras, comédia intercalando com terror que soava estranho, e isso devido ao fato do filme ter sido feito para TV e exibido como uma minissérie. Aqui há mais dinamismo, os efeitos especiais são bons, a localidade e os cenários são bem aquela coisa que ficam no imaginário das crianças que cresceram vendo os filmes clássicos infantis estadunidenses.
E, como já era esperado, Hollywood deu aquele empurrãozinho para ter uma sequência, money... money!
Vale Abraão
4.3 11Sem dúvida um filme excelente, todo permeado pela beleza e pelo fascínio que esta causa, ainda mais por personagens que representam o aspecto mais mesquinho que poderiam ter vindo da burguesia, que não tem uma espirituosidade que transcende o comum. O destaque se dá no tom poético, as falas são simplesmente um obra de arte, e como o cinema de Manoel de Oliveira (que a cada filme me encanto, e coloquei-me na tarefa de encontrar todos os filmes disponíveis na internet - e consegui tal feito - para quem quiser dou a dica) a literatura permeia sua obra, é necessário portanto ter uma certa erudição, ser leitor de clássicos, ser leitor de escritores renomados e outros menos desconhecidos (como no caso do filme Os Canibais), sempre tendo uma padrão elevado. No mais quando me coloca a assistir aos filmes do diretor, vejo que sou deveras ignorante, e me coloco no empenho de ler as obras que o inspiraram... que sei, são muitas!