É bom, mas poderia ser melhor se o lado psicológico do diretor fosse mais trabalhado e se o romance do casal protagonista não fosse o centro das atenções. Destaque pra cena do cinema durante a exibição da cena do chuveiro.
O filme desanda um pouco pelo romance que não é bem desenvolvido, e o resultado é apenas uma parcela do que poderia ter sido se o filme tivesse mais meia-hora de projeção.
Impossivel rotular este filme como "ruim", "pessimo", "fraco", e outros adjetivos negativos. Coppola aqui cumpre o que propôs, uma especie de sonho na tela. Val Kilmer está bem nesse filme, os Coadjuvantes entregam perfomances dignas e o roteiro é incrivel por se tratar de algo muito mundano, lendas urbanas que todo lugar possui. Coppola tbm nos trás um questionamento muito pertinente; Quando estamos criando/lendo uma historia, sempre temos que ter em mente: Onde termina o real e onde começa o ficcional? Sim, faltou uma mão mais firme aqui ou ali, talvez uns 10 ou 15 minutos a mais tivesse resolvido mas ai é que está a questão, nós controlamos o que sonhamos ou o quanto tempo duram nossos sonhos? A resposta é coerente com o final corrido do filme. Passa a régua e que venha mais um filme de estética inigualável, Sr. Coppola.
Uma pequena jóia a ser descoberta. Aqui, Friedkin comprova que seu talento não se resume a histórias megalomaníacas. Aqui, cada ambiente é incrivelmente suntuoso e belo. A recriação de época do filme é uma das mais incriveis que já vi, fazendo por merecer sua indicação ao Oscar na categoria de melhor direção de arte e decoração de cenários. Enfim, um belo filme ao qual poucos conhecem mas que possui muito a dizer e ensinar.
Nenhum filme me desarmou de maneira tão arrasadora quanto esse. Meu Deus, que final, alem de ter varias interpretações, a mais importante é aquela que é justamente mostrada, aquilo é real e dá ao filme um ar apocaliptico. Não me sentia tão destruido com um fim desde o ultimo capitulo de Twin Peaks. Estou até agora sem saber se me preocupo ou se faço reverência. Obra-Prima Moderna.
Curioso pensarmos que um dos pilares da sociedade e que tornam a vida da maioria das pessoas mais agitada é o sexo ou o ato sexual. Vemos pessoas em bares, boates, todos trocando olhares furtivos e segurando seus instintos que urgem cada vez que avistam uma possivel presa. É praticamente esse o cenário que Shame estabelece em sua meia-hora inicial.
Daí pra frente é um desenrolar que mostra como a fera que caça pode se tornar a fera caçada. O personagem principal é um daqueles que é impossivel de se imaginar sendo interpretado por outro ator. Na realidade, Shame surge num momento preciso, onde sexo, violência, banalidades e moral (ou falta dela) podem se mesclar sem que haja grandes revoltas sobre isso.
Tudo aqui é mostrado da forma como o real tende a ser e essa aproximação é a força mor de Shame. Atentem-se a duas cenas, a do bar; antes e depois da canção, e a cena em que Brendan e sua irmã tem uma conversa em frente a tv (cena extensa e sem cortes). A crueza nos dialogos, a animosidade dos personagens, o jeito como se olham, a tensão sexual entre eles, tudo coage para que o resultado final seja a mais memorável das experiências que tratam sexo de forma tão adulta e trágica.
O que é a atuação do Max von Sydow? Meu Deus, Von Sydow já está na história do cinema com um dos melhores atores de todos. É uma pena que vai perder o Oscar para Christopher Plummer, que tbm é um ator soberbo mas que ja merecia ter ganhado a tempo e que ganhará por uma atuação convencional.
Eu senti a dor, a tristeza, o arrependimento do personagem de Von Sydow sem ele nem ao menos dizer nada. É no personagem de Von Sydow que o filme tem sua maior força pois torna o protagonista mais simpatico para o espectador.
É um bom filme, bem feito, uma estrutura interessante; coisa que Daldry sabe fazer bem é montar seus filmes, uma pena que no fim não se tenha dado certa importancia a varios fatos que fazem parte da trama mas o resultado final é bem interessante e possui sim valor cinematográfico. Daldry continua mais acertando que errando.
Um filme sobre perdão, ainda que a unica forma de perdão seja através da vingança. Finche costura de forma magnifica o mosaico que são os personagens e brinca com a dualidade de bem e mal, aqui o Preto é o bem, nao o bem total mas o bem moral, e o branco e a maldade, nao a maldade caricaturesca e vilanesca mas um mal sutil e que se mescla com a paisagem branca-azulada da Suécia.
Lisbeth não é isolada da sociedade pelos seus habitos mas tambem por sua aparência se distinguir da maior parte das pessoas que vivem ao seu redor. Fincher sabe disso e usa perfeitamente ao seu favor.
A utilização do nazismo como fator chave da trama é o maior ganho da pelicula. Se os passos do assassino seguem a ideologia de Hitler, aqui Fincher expressa uma vingança muito mais "correta" por parte dos judeus do que a vista em Bastardos Inglórios. Lisbeth (Coincidência ou não, um nome Judeu)se torna um instrumento ainda que duplamente indereto dos judeus vitimas dos Nazistas.Duplamente pois ela nao se importa com a vingança e nem executa o ato, mas ela (a vingança) só ocorre por intervenção da personagem na investigaçao de Mikael.
E na ultima cena do filme, o drama envolvendo a Lisbeth transforma-a numa personagem trágica. Se antes a viamos como uma anti-heroína pela qual tinhamos certa simpatia, com a ultima cena passamos a ter mais que isso, começamos a sentir ternura por ela e isso só é possivel pela otima conduçao de Fincher, que torna isso possivel mesmo apos ela dizer que queimou mais de 80% de seu pai.
Apesar de Fincher nao tentar fugir do estigma de "Moralmente sujo", muito da podridão do filme está na obra literaria. Millenium é uma obra digna e que faz jus ao cinema "marginal" de David Fincher.
Filme coeso e fiel a obra literária, a trilha sonora carrega de tensão cenas que são convencionais, isso dá muita força as imagens e ao ritmo do filme. Aliás, desde seu trabalho anterior, Fincher vem se mostrando um mestre na ritmaçao de seus filmes.
Os atores, principais e secundários, estão todos otimos e a trama é muito mais interessante que a do filme suéco (sim, existem mudanças aqui em relação ao sueco que foram mais bem pensadas e executadas de forma igualmente magistral).
Enfim, Fincher se firma cada vez mais como um dos principais expoentes de bom cinema atualmente. Em minha opinião, Millenium é o melhor filme da carreira do diretor, com algumas qualidades que o tornam superiores á Seven e Zodiaco.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista AgoraÉ bom, mas poderia ser melhor se o lado psicológico do diretor fosse mais trabalhado e se o romance do casal protagonista não fosse o centro das atenções. Destaque pra cena do cinema durante a exibição da cena do chuveiro.
O filme desanda um pouco pelo romance que não é bem desenvolvido, e o resultado é apenas uma parcela do que poderia ter sido se o filme tivesse mais meia-hora de projeção.
Virgínia
2.3 256 Assista AgoraImpossivel rotular este filme como "ruim", "pessimo", "fraco", e outros adjetivos negativos. Coppola aqui cumpre o que propôs, uma especie de sonho na tela. Val Kilmer está bem nesse filme, os Coadjuvantes entregam perfomances dignas e o roteiro é incrivel por se tratar de algo muito mundano, lendas urbanas que todo lugar possui. Coppola tbm nos trás um questionamento muito pertinente; Quando estamos criando/lendo uma historia, sempre temos que ter em mente: Onde termina o real e onde começa o ficcional? Sim, faltou uma mão mais firme aqui ou ali, talvez uns 10 ou 15 minutos a mais tivesse resolvido mas ai é que está a questão, nós controlamos o que sonhamos ou o quanto tempo duram nossos sonhos? A resposta é coerente com o final corrido do filme. Passa a régua e que venha mais um filme de estética inigualável, Sr. Coppola.
Um Golpe Muito Louco
3.3 11Uma pequena jóia a ser descoberta. Aqui, Friedkin comprova que seu talento não se resume a histórias megalomaníacas. Aqui, cada ambiente é incrivelmente suntuoso e belo. A recriação de época do filme é uma das mais incriveis que já vi, fazendo por merecer sua indicação ao Oscar na categoria de melhor direção de arte e decoração de cenários. Enfim, um belo filme ao qual poucos conhecem mas que possui muito a dizer e ensinar.
Um Time Muito Louco
2.8 8Muito bom, Rick "Wild Thing" Vaughn é um personagem muito rico e sensacional. Deviam fazer um terceiro com o elenco original, eu veria na estreia. :D
O Abrigo
3.6 720 Assista AgoraNenhum filme me desarmou de maneira tão arrasadora quanto esse. Meu Deus, que final, alem de ter varias interpretações, a mais importante é aquela que é justamente mostrada, aquilo é real e dá ao filme um ar apocaliptico. Não me sentia tão destruido com um fim desde o ultimo capitulo de Twin Peaks. Estou até agora sem saber se me preocupo ou se faço reverência. Obra-Prima Moderna.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraCurioso pensarmos que um dos pilares da sociedade e que tornam a vida da maioria das pessoas mais agitada é o sexo ou o ato sexual. Vemos pessoas em bares, boates, todos trocando olhares furtivos e segurando seus instintos que urgem cada vez que avistam uma possivel presa. É praticamente esse o cenário que Shame estabelece em sua meia-hora inicial.
Daí pra frente é um desenrolar que mostra como a fera que caça pode se tornar a fera caçada. O personagem principal é um daqueles que é impossivel de se imaginar sendo interpretado por outro ator. Na realidade, Shame surge num momento preciso, onde sexo, violência, banalidades e moral (ou falta dela) podem se mesclar sem que haja grandes revoltas sobre isso.
Tudo aqui é mostrado da forma como o real tende a ser e essa aproximação é a força mor de Shame. Atentem-se a duas cenas, a do bar; antes e depois da canção, e a cena em que Brendan e sua irmã tem uma conversa em frente a tv (cena extensa e sem cortes). A crueza nos dialogos, a animosidade dos personagens, o jeito como se olham, a tensão sexual entre eles, tudo coage para que o resultado final seja a mais memorável das experiências que tratam sexo de forma tão adulta e trágica.
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraO que é a atuação do Max von Sydow? Meu Deus, Von Sydow já está na história do cinema com um dos melhores atores de todos. É uma pena que vai perder o Oscar para Christopher Plummer, que tbm é um ator soberbo mas que ja merecia ter ganhado a tempo e que ganhará por uma atuação convencional.
Eu senti a dor, a tristeza, o arrependimento do personagem de Von Sydow sem ele nem ao menos dizer nada. É no personagem de Von Sydow que o filme tem sua maior força pois torna o protagonista mais simpatico para o espectador.
É um bom filme, bem feito, uma estrutura interessante; coisa que Daldry sabe fazer bem é montar seus filmes, uma pena que no fim não se tenha dado certa importancia a varios fatos que fazem parte da trama mas o resultado final é bem interessante e possui sim valor cinematográfico. Daldry continua mais acertando que errando.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraSPOILER!SPOILER!SPOILER!
SPOILER!SPOILER!SPOILER!
SPOILER!SPOILER!SPOILER!
SPOILER!SPOILER!SPOILER!
Um filme sobre perdão, ainda que a unica forma de perdão seja através da vingança. Finche costura de forma magnifica o mosaico que são os personagens e brinca com a dualidade de bem e mal, aqui o Preto é o bem, nao o bem total mas o bem moral, e o branco e a maldade, nao a maldade caricaturesca e vilanesca mas um mal sutil e que se mescla com a paisagem branca-azulada da Suécia.
Lisbeth não é isolada da sociedade pelos seus habitos mas tambem por sua aparência se distinguir da maior parte das pessoas que vivem ao seu redor. Fincher sabe disso e usa perfeitamente ao seu favor.
A utilização do nazismo como fator chave da trama é o maior ganho da pelicula. Se os passos do assassino seguem a ideologia de Hitler, aqui Fincher expressa uma vingança muito mais "correta" por parte dos judeus do que a vista em Bastardos Inglórios. Lisbeth (Coincidência ou não, um nome Judeu)se torna um instrumento ainda que duplamente indereto dos judeus vitimas dos Nazistas.Duplamente pois ela nao se importa com a vingança e nem executa o ato, mas ela (a vingança) só ocorre por intervenção da personagem na investigaçao de Mikael.
E na ultima cena do filme, o drama envolvendo a Lisbeth transforma-a numa personagem trágica. Se antes a viamos como uma anti-heroína pela qual tinhamos certa simpatia, com a ultima cena passamos a ter mais que isso, começamos a sentir ternura por ela e isso só é possivel pela otima conduçao de Fincher, que torna isso possivel mesmo apos ela dizer que queimou mais de 80% de seu pai.
Apesar de Fincher nao tentar fugir do estigma de "Moralmente sujo", muito da podridão do filme está na obra literaria. Millenium é uma obra digna e que faz jus ao cinema "marginal" de David Fincher.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraFilme coeso e fiel a obra literária, a trilha sonora carrega de tensão cenas que são convencionais, isso dá muita força as imagens e ao ritmo do filme. Aliás, desde seu trabalho anterior, Fincher vem se mostrando um mestre na ritmaçao de seus filmes.
Os atores, principais e secundários, estão todos otimos e a trama é muito mais interessante que a do filme suéco (sim, existem mudanças aqui em relação ao sueco que foram mais bem pensadas e executadas de forma igualmente magistral).
Enfim, Fincher se firma cada vez mais como um dos principais expoentes de bom cinema atualmente. Em minha opinião, Millenium é o melhor filme da carreira do diretor, com algumas qualidades que o tornam superiores á Seven e Zodiaco.
Olhos de Serpente
3.8 36 Assista Agora"sua porcaria comercial" = um dos melhores dialogos da decada de 90.
Ferrara prova aqui que é um diretor que tem culhões, que é capaz de tudo em prol da arte e da iconoclastia. GÊNIO.
O Ano do Dragão
3.6 50 Assista AgoraOverkill.
Perfeito do inicio ao fim.
O Portal do Paraíso
3.8 47 Assista AgoraObra Prima!!!!!!!! Não mereceu tudo o que aconteceu com ele.
Mas enfim, compreende-se. Uma Pena. Uma das obras mais ricas que o cinema já viu.