Acho que faltou uma narração nesse filme. Para falar a verdade, ficou a sensação de que se aprofundaram pouco sobre o assunto e sobre como lidar com esse tipo de vício. É um documentário expositivo sem qualquer informação extra além da que surge na tela.
Fahrenheit 451 é impressionante pela época em que foi produzido. Mas o mais bacana foi observar o caminho que essa adaptação do aclamado livro de Ray Bradbury tomou...
Tome de exemplo 1984. O filme é uma cópia perfeita do livro: as falas, cenários, cronologia. Justamente por isso achei um tédio, com uma falta total de liberdade criativa para se arriscar com mudanças pertinentes ao formato de um filme.
Fahrenheit é diferente nesse sentido e por isso muito melhor. Exemplos: o final de Clarisse não é o mesmo do livro; um dos personagens do livro, Faber, não aparece; o sabujo não faz parte do filme também. E são mudanças positivas porque dão novo sabor à história. Fora o ótimo contraste de usar a mesma atriz para Clarisse e Linda, boa ideia.
Acho que podemos concordar que a caracterização do Coringa é uma parte essencial para compor o personagem. Eu particularmente não pirei com o visual do Jared, por mais que ele atue bem (no final das contas esse acaba sendo o fator mais importante). Há algo naquela foto divulgada que parece resultar em um mendigo andrógino.
De uma maneira geral tenho receio que esses próximos filmes de heróis apostem demais nessa pegada mais adolescente. Depois que confirmaram o Asa Butterfield como o novo Peter Parker, essa intenção me pareceu ainda mais verdadeira. Mas como todo bom mortal, é óbvio que assistirei e então a gente conversa.
Filme impactante e acredito que muito verdadeiro no que se refere à intimidade doentia e egocêntrica de Hollywood. Só queria entender a obsessão de Benjie com todas aquelas referências de O Poderoso Chefão.
Passou longe de explorar com profundidade a influência da tecnologia na forma como os jovens se relacionam. Faltaram personagens femininas e as entrevistas não foram fortes o bastante, tampouco se relacionam de maneira clara entre si. Valeram a pena as análises e opiniões dos especialistas, mas esse documentário poderia ter sido melhor aproveitado.
Talvez por puro receio de ameaçar a grandiosidade de uma obra literária como a de George Orwell, a produção desse filme foi absolutamente fiel em todos os aspectos. O roteiro é idêntico ao livro, mas devo dizer que valeria fazer uso de certa liberdade criativa, já que tudo parece tão igual e tão repetido. Falas, cenários, ordem dos acontecimentos... Largou totalmente a chance de desenvolver algumas características que só um longa-metragem poderia nesse caso, pelo menos com a parte mais imagética (também muito semelhante às descrições do livro).
Acabou não sendo tão agradável de assistir como gostaria, por essa repetição descarada e pelos atores, incapazes de acrescentar alguma coisa nessa combinação.
Fed Up ganha pela objetividade, por não se perder em meias palavras ou em acusações tão intrincadas que tornassem a relação com o público pouco clara - algo que acontece em alguns documentários sobre a indústria alimentícia. Os problemas foram apontados, fundamentados em diversas ocorrências e exemplificados com alguns dos personagens que sofrem com a epidemia da obesidade.
Muito, muito bom. Um daqueles filmes capazes de provocá-lo a ponto de tomar mudanças drásticas em sua rotina.
As histórias em Farmageddon chegaram a ser assustadoras. O domínio da indústria alimentícia não se mantém predominante sem algum uso de intimidação e muita burocracia para desestimular a cultura da agricultura local e sistemas de comércio familiar, capazes de oferecer opções mais naturais e livres das substâncias presentes nos produtos industrializados, que consumimos muitas vezes sem saber.
Achei medíocre. Como vocês conseguem cultuar certos filmes só por um bom elenco ou porque o diretor é "aquele diretor"? Me perdoem, mas eu avalio qualquer obra sem me apoiar aos nomes e grifes atrelados a ela. "Ah, mas é do Clint, não tem como ser ruim!" Tô pouco me importando.
Certos finais são tão ~poderosos~ que conseguem estragar toda a produção. As reviravoltas surpreenderam, mas nada justifica certos absurdos...
Para começar, como que um policial tão comprometido com a ética profissional - pelo menos foi assim que Sean se desenvolveu como personagem ao longo de toda a história - decide poupar Jimmy, um cara cego por sua ira, com pinta de arrogante e irremediavelmente irracional?
A cena final do Jimmy com sua mulher é inexplicável e asquerosa. Nada justifica aquele tipo de abordagem. Esperei toda a enrolação da investigação, acreditando que o clímax compensaria o mistério sobre o que realmente aconteceu. Houve uma surpresa quando descobrimos a verdade, sim, mas depois disso tudo desanda, parece que surgem personagens totalmente novos daqueles que estávamos acompanhando.
Dave é possivelmente o melhor em toda a história, porque seu destino ao entrar no carro, quando criança, reverbera sobre seus outros dois amigos. Essa é a parte bela de tudo, mas que infelizmente foi empobrecida com um desfecho desconexo, sem sabor e sem relação com a realidade. Pessoas que decidem fazer justiça com as mãos, inocentes que acabam sendo injustamente punidos, um crime vindo de onde menos se espera... Tudo isso faria sentido, menos aquele final incongruente.
Muitos podem ter ignorado essa característica, mas é importante notar como o roteiro mórbido e violento de Uma Noite de Crime consegue representar a nossa realidade e criticá-la de diversas maneiras.
O mundo vive guerras intermináveis, pessoas cometem crimes horríveis e não é incomum andarmos com medo pelas ruas. A maldade e a barbárie não fazem parte do nosso passado, infelizmente. As formas de corrupção e selvageria que surgem nesta sequência - muito mais abrangente e por isso mais eficiente em suas mensagens - não fogem muito às que estamos acostumados a ver nas nossas rotinas.
Mas o poder de escolha coexiste ao lado da brutalidade e derruba qualquer teoria sobre a violência ser algo próprio de todo ser humano. Você escolhe fazer o bem ou o mal, assim como o personagem de Frank Grillo fez suas escolhas, boas e ruins, ao longo de toda a noite anual de expurgo. E assim como no filme, boa parte da sociedade parece ter sido conquistada pelo egoísmo, pela agressividade e pela total falta de complacência.
Assistir a The Purge apenas como um filme de ação comum ou um suspense com muito sangue é praticamente um pecado - um crime -, quando na verdade merece ser encarado como uma das críticas mais pungentes e honestas a respeito da humanidade atual.
Sou suspeito para falar, porque adoro filmes que exploram sociedades distópicas. Essa realidade por si só já rouba a cena no filme e o fato de ter sido lançado em 1971 me impressiona. Todo o conceito está bem à frente de seu tempo. George Lucas é muito mais que Star Wars, isso com certeza.
Esse filme recebe o mesmo ódio que recebeu Twilight, mas de alguma forma misteriosa sempre tem alguém lendo a série no metrô, por exemplo hahaha essa necessidade de parecer culto e acima das modas não cola pra mim. Estão agora comparando esse a Ninfomaníaca, talvez tentando desprezar o conteúdo de 50 Tons porque a obra do Lars tem esse status cult e distanciado do cinema blockbuster. Não importa, a comparação é nada mais que burra e descabida porque a única semelhança entre esses filmes é a presença de sexo. Pare de se apoiar no Lars para falar mal de um filme que você decidiu profanar como inferior.
Dito isso, 50 Tons é um bom filme, se ignorarmos todos os rabugentos que insistem em críticá-lo cegamente. Tem uma fotografia muito atraente, figurino e cenários magníficos e soube aproveitar muito bem o calor ofegante das cenas de sexo. Para os fãs, deve ser incrível finalmente ver o quarto vermelho nas telas do cinema. É um filme gráfico e que funciona aos olhos, diferente do livro, de leitura fútil e sofrida. Então esse é mais um caso onde o filme supera o livro, embora os cults costumem afirmar o contrário sem qualquer critério.
Sobre o casal, a escolha pode ter sido duvidosa e falta química. Não construíram uma relação memorável, mas fizeram um bom trabalho e andam de acordo com os personagens descritos no livro.
Agora fique à vontade para negativar meu comentário, caso acredite que isso vá te fazer mais inteligente e crítico. Mas tente assistir com atenção antes de vomitar qualquer coisa ruim. Eu esperava o pior desse filme (considerando o péssimo livro) e me surpreendi.
Gosto muito do título desse documentário, por poder ser traduzido como "O alimento é importante" ou também como "Questões alimentares".
Embora comece despejando um excesso de informações soltas, o filme em si conseguiu construir mensagens fortes sobre a maneira como entendemos a medicina e a alimentação e como poderíamos viver melhor se essa visão mudasse. Food Matters já ganha a atenção por apontar os erros da nossa cultura e os objetivos duvidosos da indústria em geral.
Diversas ideias desse doc parecem nos fazer acordar de um padrão que tínhamos como correto em nossas vidas, mas que só nos prejudica. Fica difícil citar as principais justamente por esse excesso de informações levantadas de forma um pouco descompassada, o que talvez seja o defeito mais notável do filme.
Para os mais desavisados, o início do filme pode parecer só uma representação sem sabor da vida de um garoto e sua família. Ideia incapaz de se sustentar porque, a partir de algum momento, fica impossível não identificar semelhanças com nossas próprias realidades. Isso mostra que o barulho feito por Boyhood ter sido gravado durante 12 anos tem seu valor e peso na qualidade das mensagens que todo o filme consegue criar e acaba sendo totalmente bem-sucedido como um belo retrato do passar dos anos e o efeito que a passagem do tempo exerce sobre o ser humano.
Um elenco incrível, todos os caras atuam impecavelmente. Mas é uma pena que essa seja a única qualidade que salte aos olhos (além, talvez, da boa fotografia e cenários), porque fora isso é só mais um filme de guerra com roteiro cansativo, prestes a ser esquecido.
Esse filme só foi capaz de me provocar uma vergonha alheia muito profunda. Nenhum personagem marcante, situações absurdas e diálogos forçados. O tema é legal, mas poderia ter sido melhor aproveitado.
Até a metade do documentário pouca coisa estava clara e as afirmações, principalmente daqueles que defendiam que o leite é prejudicial, não se sustentavam. Mas chega um momento em que o filme toma rumo acerca dos interesses políticos sobre a indústria alimentícia e as alterações feitas nos alimentos que podem não ser saudáveis.
Dizer que o leite, por si só, não faz bem, é algo bem difícil de engolir. Talvez essa relutância em aceitar essa hipótese seja culpa da convicção que a propaganda nos induziu a obter ao longo dos anos, mas os argumentos dos entrevistados não soaram muito convincentes, exceto os do senhor que produziu uma pesquisa por mais de 20 anos sobre o tema.
Faz mais sentido e soa menos como teoria conspiratória a possibilidade de que não sabemos tudo o que acompanha o leite que compramos no mercado. E o mesmo com outros produtos. Sim, é possível que exista interesse comercial e político em boa parte das vendas dos alimentos, mas outro aspecto notável e que "Milk?" chega a levantar é que a vida urbana inevitavelmente transformou a alimentação em um grande processo incerto e cheio de dúvidas.
Cenas memoráveis e um filme que merece ser visto mais de uma vez. Um pouco complexo, mas muito, muito bom. Lembrei de Efeito Borboleta, cuja ideia tem algumas semelhanças.
Web Junkie - Viciados em Internet
3.1 9Acho que faltou uma narração nesse filme. Para falar a verdade, ficou a sensação de que se aprofundaram pouco sobre o assunto e sobre como lidar com esse tipo de vício. É um documentário expositivo sem qualquer informação extra além da que surge na tela.
Fahrenheit 451
4.2 419Fahrenheit 451 é impressionante pela época em que foi produzido. Mas o mais bacana foi observar o caminho que essa adaptação do aclamado livro de Ray Bradbury tomou...
Tome de exemplo 1984. O filme é uma cópia perfeita do livro: as falas, cenários, cronologia. Justamente por isso achei um tédio, com uma falta total de liberdade criativa para se arriscar com mudanças pertinentes ao formato de um filme.
Fahrenheit é diferente nesse sentido e por isso muito melhor. Exemplos: o final de Clarisse não é o mesmo do livro; um dos personagens do livro, Faber, não aparece; o sabujo não faz parte do filme também. E são mudanças positivas porque dão novo sabor à história. Fora o ótimo contraste de usar a mesma atriz para Clarisse e Linda, boa ideia.
Caçadores de Emoção: Além do Limite
2.8 343 Assista AgoraAdoraria uma notícia anunciando que essa loucura aí foi cancelada.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraAcho que podemos concordar que a caracterização do Coringa é uma parte essencial para compor o personagem. Eu particularmente não pirei com o visual do Jared, por mais que ele atue bem (no final das contas esse acaba sendo o fator mais importante). Há algo naquela foto divulgada que parece resultar em um mendigo andrógino.
De uma maneira geral tenho receio que esses próximos filmes de heróis apostem demais nessa pegada mais adolescente. Depois que confirmaram o Asa Butterfield como o novo Peter Parker, essa intenção me pareceu ainda mais verdadeira. Mas como todo bom mortal, é óbvio que assistirei e então a gente conversa.
Mapas para as Estrelas
3.3 478 Assista AgoraFilme impactante e acredito que muito verdadeiro no que se refere à intimidade doentia e egocêntrica de Hollywood. Só queria entender a obsessão de Benjie com todas aquelas referências de O Poderoso Chefão.
vidareal.com
3.5 1Passou longe de explorar com profundidade a influência da tecnologia na forma como os jovens se relacionam. Faltaram personagens femininas e as entrevistas não foram fortes o bastante, tampouco se relacionam de maneira clara entre si. Valeram a pena as análises e opiniões dos especialistas, mas esse documentário poderia ter sido melhor aproveitado.
1984
3.7 544 Assista AgoraTalvez por puro receio de ameaçar a grandiosidade de uma obra literária como a de George Orwell, a produção desse filme foi absolutamente fiel em todos os aspectos. O roteiro é idêntico ao livro, mas devo dizer que valeria fazer uso de certa liberdade criativa, já que tudo parece tão igual e tão repetido. Falas, cenários, ordem dos acontecimentos... Largou totalmente a chance de desenvolver algumas características que só um longa-metragem poderia nesse caso, pelo menos com a parte mais imagética (também muito semelhante às descrições do livro).
Acabou não sendo tão agradável de assistir como gostaria, por essa repetição descarada e pelos atores, incapazes de acrescentar alguma coisa nessa combinação.
Fed Up
4.2 63 Assista AgoraFed Up ganha pela objetividade, por não se perder em meias palavras ou em acusações tão intrincadas que tornassem a relação com o público pouco clara - algo que acontece em alguns documentários sobre a indústria alimentícia. Os problemas foram apontados, fundamentados em diversas ocorrências e exemplificados com alguns dos personagens que sofrem com a epidemia da obesidade.
Muito, muito bom. Um daqueles filmes capazes de provocá-lo a ponto de tomar mudanças drásticas em sua rotina.
Farmageddon
4.8 1As histórias em Farmageddon chegaram a ser assustadoras. O domínio da indústria alimentícia não se mantém predominante sem algum uso de intimidação e muita burocracia para desestimular a cultura da agricultura local e sistemas de comércio familiar, capazes de oferecer opções mais naturais e livres das substâncias presentes nos produtos industrializados, que consumimos muitas vezes sem saber.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraEu sabia que o Eddie era um bom ator, mas impressiona como ele se saiu bem nesse filme. Oscar muito merecido.
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraAchei medíocre. Como vocês conseguem cultuar certos filmes só por um bom elenco ou porque o diretor é "aquele diretor"? Me perdoem, mas eu avalio qualquer obra sem me apoiar aos nomes e grifes atrelados a ela. "Ah, mas é do Clint, não tem como ser ruim!" Tô pouco me importando.
Certos finais são tão ~poderosos~ que conseguem estragar toda a produção. As reviravoltas surpreenderam, mas nada justifica certos absurdos...
Para começar, como que um policial tão comprometido com a ética profissional - pelo menos foi assim que Sean se desenvolveu como personagem ao longo de toda a história - decide poupar Jimmy, um cara cego por sua ira, com pinta de arrogante e irremediavelmente irracional?
A cena final do Jimmy com sua mulher é inexplicável e asquerosa. Nada justifica aquele tipo de abordagem. Esperei toda a enrolação da investigação, acreditando que o clímax compensaria o mistério sobre o que realmente aconteceu. Houve uma surpresa quando descobrimos a verdade, sim, mas depois disso tudo desanda, parece que surgem personagens totalmente novos daqueles que estávamos acompanhando.
Dave é possivelmente o melhor em toda a história, porque seu destino ao entrar no carro, quando criança, reverbera sobre seus outros dois amigos. Essa é a parte bela de tudo, mas que infelizmente foi empobrecida com um desfecho desconexo, sem sabor e sem relação com a realidade. Pessoas que decidem fazer justiça com as mãos, inocentes que acabam sendo injustamente punidos, um crime vindo de onde menos se espera... Tudo isso faria sentido, menos aquele final incongruente.
Uma Noite de Crime: Anarquia
3.5 1,2K Assista AgoraMuitos podem ter ignorado essa característica, mas é importante notar como o roteiro mórbido e violento de Uma Noite de Crime consegue representar a nossa realidade e criticá-la de diversas maneiras.
O mundo vive guerras intermináveis, pessoas cometem crimes horríveis e não é incomum andarmos com medo pelas ruas. A maldade e a barbárie não fazem parte do nosso passado, infelizmente. As formas de corrupção e selvageria que surgem nesta sequência - muito mais abrangente e por isso mais eficiente em suas mensagens - não fogem muito às que estamos acostumados a ver nas nossas rotinas.
Mas o poder de escolha coexiste ao lado da brutalidade e derruba qualquer teoria sobre a violência ser algo próprio de todo ser humano. Você escolhe fazer o bem ou o mal, assim como o personagem de Frank Grillo fez suas escolhas, boas e ruins, ao longo de toda a noite anual de expurgo. E assim como no filme, boa parte da sociedade parece ter sido conquistada pelo egoísmo, pela agressividade e pela total falta de complacência.
Assistir a The Purge apenas como um filme de ação comum ou um suspense com muito sangue é praticamente um pecado - um crime -, quando na verdade merece ser encarado como uma das críticas mais pungentes e honestas a respeito da humanidade atual.
102 Minutos que Mudaram o Mundo
4.2 22Dá agonia de ver, que terrível.
THX 1138
3.5 200 Assista AgoraSou suspeito para falar, porque adoro filmes que exploram sociedades distópicas. Essa realidade por si só já rouba a cena no filme e o fato de ter sido lançado em 1971 me impressiona. Todo o conceito está bem à frente de seu tempo. George Lucas é muito mais que Star Wars, isso com certeza.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraEsse filme recebe o mesmo ódio que recebeu Twilight, mas de alguma forma misteriosa sempre tem alguém lendo a série no metrô, por exemplo hahaha essa necessidade de parecer culto e acima das modas não cola pra mim. Estão agora comparando esse a Ninfomaníaca, talvez tentando desprezar o conteúdo de 50 Tons porque a obra do Lars tem esse status cult e distanciado do cinema blockbuster. Não importa, a comparação é nada mais que burra e descabida porque a única semelhança entre esses filmes é a presença de sexo. Pare de se apoiar no Lars para falar mal de um filme que você decidiu profanar como inferior.
Dito isso, 50 Tons é um bom filme, se ignorarmos todos os rabugentos que insistem em críticá-lo cegamente. Tem uma fotografia muito atraente, figurino e cenários magníficos e soube aproveitar muito bem o calor ofegante das cenas de sexo. Para os fãs, deve ser incrível finalmente ver o quarto vermelho nas telas do cinema. É um filme gráfico e que funciona aos olhos, diferente do livro, de leitura fútil e sofrida. Então esse é mais um caso onde o filme supera o livro, embora os cults costumem afirmar o contrário sem qualquer critério.
Sobre o casal, a escolha pode ter sido duvidosa e falta química. Não construíram uma relação memorável, mas fizeram um bom trabalho e andam de acordo com os personagens descritos no livro.
Agora fique à vontade para negativar meu comentário, caso acredite que isso vá te fazer mais inteligente e crítico. Mas tente assistir com atenção antes de vomitar qualquer coisa ruim. Eu esperava o pior desse filme (considerando o péssimo livro) e me surpreendi.
O Alimento é Importante
4.0 53Gosto muito do título desse documentário, por poder ser traduzido como "O alimento é importante" ou também como "Questões alimentares".
Embora comece despejando um excesso de informações soltas, o filme em si conseguiu construir mensagens fortes sobre a maneira como entendemos a medicina e a alimentação e como poderíamos viver melhor se essa visão mudasse. Food Matters já ganha a atenção por apontar os erros da nossa cultura e os objetivos duvidosos da indústria em geral.
Diversas ideias desse doc parecem nos fazer acordar de um padrão que tínhamos como correto em nossas vidas, mas que só nos prejudica. Fica difícil citar as principais justamente por esse excesso de informações levantadas de forma um pouco descompassada, o que talvez seja o defeito mais notável do filme.
S. Darko - Um Conto de Donnie Darko
2.1 437Pelos comentários, fiquei com vontade de ver só pra poder comentar: NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!
E depois, pra dar ênfase, pular algumas linhas e novamente: Não.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraPara os mais desavisados, o início do filme pode parecer só uma representação sem sabor da vida de um garoto e sua família. Ideia incapaz de se sustentar porque, a partir de algum momento, fica impossível não identificar semelhanças com nossas próprias realidades. Isso mostra que o barulho feito por Boyhood ter sido gravado durante 12 anos tem seu valor e peso na qualidade das mensagens que todo o filme consegue criar e acaba sendo totalmente bem-sucedido como um belo retrato do passar dos anos e o efeito que a passagem do tempo exerce sobre o ser humano.
Corações de Ferro
3.9 1,4K Assista AgoraUm elenco incrível, todos os caras atuam impecavelmente. Mas é uma pena que essa seja a única qualidade que salte aos olhos (além, talvez, da boa fotografia e cenários), porque fora isso é só mais um filme de guerra com roteiro cansativo, prestes a ser esquecido.
2012
2.6 3,3K Assista AgoraEsse filme só foi capaz de me provocar uma vergonha alheia muito profunda. Nenhum personagem marcante, situações absurdas e diálogos forçados. O tema é legal, mas poderia ter sido melhor aproveitado.
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraInfelizmente o final é decepcionante, porque todo o filme em si foi interessantíssimo.
Milk?
2.9 12Até a metade do documentário pouca coisa estava clara e as afirmações, principalmente daqueles que defendiam que o leite é prejudicial, não se sustentavam. Mas chega um momento em que o filme toma rumo acerca dos interesses políticos sobre a indústria alimentícia e as alterações feitas nos alimentos que podem não ser saudáveis.
Dizer que o leite, por si só, não faz bem, é algo bem difícil de engolir. Talvez essa relutância em aceitar essa hipótese seja culpa da convicção que a propaganda nos induziu a obter ao longo dos anos, mas os argumentos dos entrevistados não soaram muito convincentes, exceto os do senhor que produziu uma pesquisa por mais de 20 anos sobre o tema.
Faz mais sentido e soa menos como teoria conspiratória a possibilidade de que não sabemos tudo o que acompanha o leite que compramos no mercado. E o mesmo com outros produtos. Sim, é possível que exista interesse comercial e político em boa parte das vendas dos alimentos, mas outro aspecto notável e que "Milk?" chega a levantar é que a vida urbana inevitavelmente transformou a alimentação em um grande processo incerto e cheio de dúvidas.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraCenas memoráveis e um filme que merece ser visto mais de uma vez. Um pouco complexo, mas muito, muito bom. Lembrei de Efeito Borboleta, cuja ideia tem algumas semelhanças.
Por que você veste essa estúpida fantasia de homem?
A Casa das Coelhinhas
2.7 729 Assista AgoraÉ um filme tão estúpido, cara... E mesmo assim legalzinho de se ver.