Adoro filmes de furos jornalísticos e sobre pessoas indo contra grandes corporações, desafiando o sistema. Erin Brockovich (2000), Dark Waters (2019), All the President's Men (1976), são alguns exemplos desse estilo. The Insider tem uma história muito intrigante que com um grande elenco e a direção estilosa de Michael Mann, se tornou uma obra-prima. Fazia muito tempo desde a primeira vez que vi esse filme. Foi logo que comecei a me interessar por cinema, e como Heat (1995) era (e ainda é) um dos meus filmes favoritos, quis conhecer mais o trabalho do diretor. Lembro que gostei muito na época e já há algum tempo queria re-velo. Com o meu recente anseio para ver Ferrari (2023), hoje pareceu ser uma boa oportunidade. A direção de Michael Mann é impressionante, ele é especialista em transmitir a pressão e os conflitos pessoais dos personagens de maneira sutil e eficiente. Outra especialidade dele são os cenários. As locações são sempre maravilhosas e a composição de cada cena é feita de forma que o cenário se torna um personagem, ajudando a dar mais vida à história. Gostei muito do roteiro, ele explora muito bem os personagens. Al Pacino e Russell Crowe vão alterando o protagonismo durante a trama. Todos os personagens coadjuvantes também vão muito bem e entregam boas atuações em cenas importantes. A duração de quase duas horas e quarenta parece ser demais para um filme desse estilo, mas quando ele acaba parece ser pouco, o ritmo da história é perfeito e tem um clima de tensão que prende do início ao fim.
Muito divertido e bem feito dentro do que propõem. Tem bastante referências legais, explorando de uma maneira leve e interessante as diferenças culturais entre os anos 80 e os tempos atuais.
Adoro quando assisto filmes que permanecem na minha mente após seu término. Taste of Cherry é assim, seus diálogos trazem reflexões muito interessantes. A bela fotografia e o som imersivo, que capta todos os sons de uma cidade em movimento durante a busca do protagonista, colocam o telespectador dentro da história mesmo com o ritmo mais lento em que a trama se desenvolve.
Adoro o clima desse filme, é do tipo que você assiste com um sorriso todo tempo, e aqui é todo tempo mesmo, porque até durante os créditos está passando uma cena icônica e divertida. Estava lendo alguns comentários aqui no Letterboxd problematizando o personagem do Ferris Bueller. Concordo que ele é um sociopata, mas na minha opinião o roteiro não é feito para gostar dele, e sim para curtir junto dele seu dia "folga", assim como sua namorada e seu melhor amigo. Talvez a grande mensagem para quem não gosta desse filme é a mesma que o personagem do Charlie Sheen fala para a irmã do protagonista, o problema de você não gostar dele faltando a aula e curtindo sem ser pego é seu, é melhor você cuidar da sua própria vida. Eu adoro o estilo de direção do John Hughes, acho que é o melhor diretor quando se trata de usar a música integrado com a cena, ele faz de uma maneira que combina com o clima e não fica forçado ou parecendo um clipe. A maneira também como o Bueller quebra a quarta parede e conversa com o público é sensacional, funciona como um narrador, mas de uma maneira que imerge mais o público dentro das motivações do protagonista.
Após assistir Mission: Impossible – Fallout no cinema e ter adorado a experiência, estava ansioso para ver sua sequência, e esse anseio acho que contribui para me decepcionar um pouco com Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One. A ação dos dois são do mesmo nível, muito bem feita e em um ritmo delicioso, o problema é as partes onde ela não ocorre. No novo filme senti um excesso de diálogos expositivos que cansam bastante e também os vilões são bem sem graça, dos novos personagens apenas o interpretado pela Hayley Atwell eu gostei.
Apesar dos pontos negativos, das sequências da franquia esse foi o que mais me lembrou o estilo do Brian De Palma, com aquela aflição durando até o último instante e parecendo não ter fim. A cena final do trem exemplifica isso, e achei a melhor do filme, o só o Deus ex machina no final da sequência que não gostei, mais um detalhe que estragou um pouco a história, ainda mais pelo diálogo da personagem antes de morrer que fala exatamente o que o protagonista precisa, uma solução bem fraca para o roteiro.
Estou ansioso para o próximo filme, mesmo com seus defeitos a franquia entrega um entretenimento de muita qualidade. As cenas de ação quando toda a equipe do Ethan Hunt está reunida flui como uma naturalidade muito envolvente.
Roman Polanski é ótimo em dirigir suspenses como esse, principalmente porque ele abdica de dar todas as respostas para o telespectador de maneira que imergimos com o protagonista durante a trama. Ewan McGregor dá show como escritor que se transforma em detetive conforme o roteiro se desenvolve. Pierce Brosnan me surpreendeu muito também, convenceu muito como politico, com um ar cínico muito realista.
Lembro da primeira vez que assisti Heat, uma indicação do meu pai logo quando comecei a me interessar de verdade por cinema. Adorei o filme logo de cara, na época achei um dos melhores filmes policiais que já tinha visto. Hoje revendo essa obra-prima pela quinta vez, percebo que muito mais que um filme policial, Heat é uma história de pessoas tentando conciliar seus trabalhos com suas vidas pessoais e tentando lutar contra os impulsos de suas personalidades. É interessante também que hoje mais do que assistir Heat, de certa forma também tentei estudá-lo, de maneira a perceber mais características que fazem dele um dos meus filmes favoritos. Por exemplo, nunca tinha percebido como os movimentos de câmera são diferentes para os dois protagonistas. Quando De Niro está em cena ela é estática, e geralmente o personagem está parado. Já com Al Pacino a câmera gira e se movimenta bastante com o personagem. O movimento da câmera quando Al Pacino passa pelo canil para conversar com um informante é sensacional. Adoro como esse filme transforma o cenário em um personagem a parte, os filmes de Michael Mann geralmente são muito estilosos, mas em Heat ele leva isso ao extremo. Se prestar atenção durante várias sequências tem um corte que mostra somente uma parte do cenário, também em vários momentos os atores não ficam centralizados no quadro para dar visibilidade ao local em sua volta. A trilha sonora também vale destaque, bem variada e precisamente encaixada em cada momento da história. É impressionante também a sutileza do roteiro e a grande gama de detalhes dentro da história. Em nenhum momento o personagem do De Niro fala que quer ter um relacionamento, mas na cena em que ele está com seu grupo em um jantar, é nítido que quando ele olha para os casais em sua volta ele sente que falta algo em sua vida. As feições do De Niro também sempre mostram com muita clareza o que seu personagem está pensando. Já o personagem do Al Pacino é bem mais extravagante, mas sua atuação também é muita relacionada com seus gestos. Gosto também como seu personagem é um alívio cômico em várias cenas da história. O personagem do Val Kilmer também é muito bom, dos três ele é o único que está nessa vida para melhorar sua vida pessoal. Adoro a cena em que ele não hesita nem por um momento em atirar antes de entrar no carro na saída do banco, também a sintonia que tem com sua esposa para entender um simples gesto com a mão e saber que ele não poderia estar ali. Lembro que na primeira vez que assisti não gostei muito do final, talvez por conta de estar torcendo para os "caras maus" se derem bem, mas hoje percebi que é o final perfeito para a história. Michael Mann conseguiu criar um duelo entre os protagonistas em meio a um caos com uma naturalidade absurda. A tensão na cena final quando De Niro fica parado esperando o Al Pacino é gigante, naquele momento fica nítido que um dos dois vai se dar mal, e quem está assistindo não sabe quem é o herói para torcer nessa luta.
Sem dúvida top 5 dos meus filmes favoritos. A imersão que tenho quando assisto Mullholland Drive é surreal. Lembro que até hoje depois que o assisti pela primeira vez, como fiquei alguns dias digerindo tudo que tinha experimentado. David Lynch é um dos maiores exemplos do que é o cinema, e quão mais importante é como você conta uma história do que a própria história. Poderia pensar em diversas maneiras de contar essa trama de ciúmes e decepções, mas nenhuma seria tão brilhante quanto como Lynch fez.
Depois de quatro filmes de muita qualidade, não é um exagero falar que John Wick é a melhor franquia de ação da história do cinema. Cada novo filme é mais épico que o anterior, mas sem perder a essência. Os novos personagens são todos ótimos. Bill Skarsgård fez um vilão perfeito, Hiroyuki Sanada e Rina Sawayama apesar de aparecerem pouco estão muito bem, Shamier Anderson e sua cachorra são os personagens mais divertidos e a cena onde Scott Adkins aparece no jogo de pôquer é a minha favorita do filme. Estou ansioso para assistir esse filme na televisão, porque achei algumas cenas com o cenário um pouco artificial, parecendo usar muita computação gráfica, mas na tela do cinema é difícil dizer se só não fui uma sensação minha por não estar habituado a ela.
Provavelmente ainda terão mais filmes na franquia, mas John Wick: Chapter 4 tem personalidade para ser o capítulo final da história. Eu gostaria muito de ver mais filmes desse universo tão imersivo criado por Chad Stahelski, mas acharia mais legal se os próximos trabalhos continuassem com os mesmos personagens, porém os filmes com um nome diferente de John Wick.
Primeiro filme infantil do universo Marvel, o que achei bem interessante, uma pena ter momentos que parece Super-Herói: O Filme (2008). Sem dúvida o Homem Libélula iria combinar com esse roteiro, poderia até ser o vilão. Eu adorei o Christian Bale como Carniceiro dos Deuses, mas não combinou com o clima do filme e acabou desperdiçado um potencial grande vilão.
Quando você começa a ver um filme só para testar o blu-ray recém comprado, e simplesmente não consegue para de assisti-lo, é um sinal de que estamos em frente a uma obra-prima. Lembro que Beleza Americana foi um dos primeiros filme que assisti quando comecei a adentrar o universo do cinema, e desde então é um dos meus preferidos. Essa é a terceira ou quarta vez que o vejo, e ainda lembro de praticamente todas as cenas e até da sensação que tive na primeira vez que as vi, mas mesmo assim a qualidade do filme ainda me surpreende. Trilha sonora, atuações, fotografia, performances, tudo se encaixa perfeitamente ao brilhante roteiro de Alan Ball. É impressionante como o filme altera seu clima em vários momentos, às vezes parecendo uma sátira, mas sempre sendo muito realista. Nenhuma cena ou diálogo parece ser forçada ou fora do tom. Beleza Americana é um dos grandes filmes da história do cinema, um trabalho marcante de estreia de Sam Mendes.
Esperava uma história com um tom mais cômico, porém me surpreendi positivamente com o clima desse filme. Não é difícil antecipar algumas revelações da história, porém o excelente roteiro te dá de maneira muito sutil e gradual as informações que constroem a trama. São muitos personagens bem trabalhados, mesmo alguns com pouco tempo de tela, é impressionante como cada cena tem seu valor para história, o único ponto que não me agradou é que há um excesso de diálogos com "fofocas" sobre os personagens sem que espectador tenha se familiarizado com todos eles, no início do filme fiquei muito confuso tentando descobrir o nome de cada personagem. O trabalho de Robert Altman com o cenário em Gosford Park é primoroso, os personagens se deslocam pela mansão como em uma coregrafia. Os diferentes cenários e iluminações também sempre se encaixam perfeitamente com cada cena. A história me lembrou The Age of Innocence (1993), com toda a falsidade da elite em um mundo de aparências, mas em Gosford Park o contraste com o mundo dos criados é bem interessante, principalmente porque também é um ambiente de falsidades e interesses. As atuações são muito expressivas, talvez os melhores diálogos nesse filme são algumas trocas de olhares entre os personagens. Sem dúvida esse é o melhor trabalho de Robert Altman que assisti até agora.
Mais um espetáculo visual e sonoro de Wong Kar-wai em mais uma história de amor muito triste. A cada filme que assisto com o Tony Leung mais acho ele um dos melhores atores que já vi. Sempre um personagem diferente interpretado com uma maestria sem igual.
Um dos filmes mais interessante que já assisti sobre viajem do tempo. A complexidade da história é desenvolvida de uma maneira bem intrigante, porque o telespectador está sempre acompanhando a visão dos personagens, então o sentimento é que eles também estão perdidos, trazendo uma excelente imersão para a história. O filme lembra muito dois trabalhos de estreia de diretores dos anos 90, Following (1998) e Pi (1998). Até a fotografia e o estilo lembra os anos 90. Uma pena que ao contrário dos diretores dos filmes que citei acima, Shane Carruth não conseguiu ter uma carreira de sucesso após Primer.
Uma das melhores experiências que já tive no cinema, o visual e o som desse filme são sensacionais. Por sorte sentei em um acento na sala onde fiquei bem centralizado com a tela, indico a quem for assistir ao filme que procure fazer o mesmo, Robert Eggers usa muito planos centralizados excelentes. Me incomodou um pouco algumas resoluções um pouco preguiçosas de conflitos presentes no roteiro, mas é impressionante a imersão e o poder que diversas cenas de The Northman possui. A maneira como a história progride, as cenas poderosas e uma boa dose de humor negro dão uma nova dimensão para uma história de época sobre vingança e destino.
É impressionante como alguém consegue escrever um roteiro onde não existe uma linha de diálogo boa, basicamente tudo é dialogo expositivo ou alivio cômico. Realmente a franquia do 007 mudou muito seu estilo a partir do Daniel Craig como James Bond. Ainda tenho que assistir mais filmes com outros atores como o espião, mas imagino que sejam filmes infantis tanto quanto esse. O que salva um pouco é a ação com a BMW no estacionamento e a perseguição de moto com a melhor personagem do filme, interpretada pela Michelle Yeoh.
Após assistir No Time To Die (2021) e achar ruim, tirei a conclusão que não gosto dos filmes do 007, apenas do Skyfall (2012), mas após assistir Quantum of Solace mudei minha opinião. Me surpreendi com a imersão que uma história simples e cheia de clichês conseguiu transmitir. Casino Royale (2006) tem mais qualidade, mas aquele final é muito meloso e chato. E não ter gostado do último ato do filme de estreia de Daniel Craig como o espião mais famoso do cinema, explica o porque gostei tanto de Quantum of Solace; roteiro simples com um James Bond durão (quase um psicopata) com praticamente nenhum apreço por ninguém. Destaque também para a ação, que está muito presente desde a abertura, e para o vilão, Mathieu Amalric ficou muito bem no papel. Um vilão do 007 clichê, mas sem ser bobo como já vi em outros filmes do espião.
Melhor do que eu esperava. Muita metalinguagem em uma mistura The Thing (1982) e The Breakfast Club (1985), que consegue ser muito criativa e com um clima de tensão muito bom.
Filme com um ritmo lento, bem introspectivo, mas sem ficar chato em nenhum momento. O roteiro é excelente, ambientado em um mundo de ficção cientifica não muito detalhado, porém bem imersivo.
Mesmo com um roteiro com diálogos expositivos em excesso e algumas resoluções de conflitos um pouco preguiçosas, The Batman é um dos melhores filmes de herói que já assisti. Impressionante a quantidade de cenas memoráveis presentes nesse filme. A escolha de um Batman jovem, com um estilo revoltado, mais preocupado em punir os bandidos do que ajudar os inocentes, deu uma dimensão muito legal para o personagem. Robert Pattinson fez o melhor Batman do cinema, uma grande atuação com um olhar poderoso. As diversas encaradas do Batman durante o filme são sensacionais. As cenas de luta, com poucos cortes e planos abertos, saem do convencional para blockbusters, e se assemelham bastante com as lutas que deram a fama para a série de videogames do Batman: Arkham. O clima de Gotham City e as partes investigativas também lembram muito os jogos da série. A trilha sonora é talvez o ponto mais forte de todo o filme. Sempre sincronizada com as cenas, com um equilíbrio perfeito entre ser discreta a ponto de não se destacar mais que a cena, mas com exuberância para dar mais força para os grandes momentos da história. Como filme de herói, The Batman é quase perfeito. Diversos enquadramentos e personagens caricatos sem serem exagerados, lembram muito os desenhos e histórias em quadrinhos de heróis.
Filme muito bom de assistir, graças a uma imersão incrível na história. O filme funciona muito bem em transmitir as emoções dos personagens. O roteiro é excelente, a divisão de capítulos funciona muito bem, vai ser triste se o Oscar for para a releitura de Marte Ataca (1996), Não Olhe para Cima.
Adoro filmes com metalinguagem, e All That Jazz é dos filmes que já assisti o que melhor trabalha com essa linguagem. Bob Fosse fez um trabalho maravilhoso em criar um personagem com características detestáveis, porem com um grande carisma. O telespectador se identifica com ele e torce para seu sucesso.
Desde o incio o personagem admiti suas falhas, em seu subconsciente e em conversas com outros personagens. A cena do flashback traz um elemento forte do discurso de que "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe". Vários momentos a história mostra o quão podre pode ser o show business, e como as pessoas que o comandam são apenas capitalistas interessados no lucro. Esses três elementos fazem o telespectador ter uma certa pena de um personagem egoísta, infiel e mentiroso.
Não assisti Kramer vs. Kramer, e acho Dustin Hoffman um ótimo ator, mas acho muito difícil que sua atuação tenha superado a de Roy Scheider em All That Jazz. Roy Scheider é um dos grandes atores dos anos 70, e esse é para mim seu melhor trabalho, merecia demais um Oscar.
O começo do filme tem alguns momentos interessante, mas é um pouco chato e desconexo. A partir da cena em que aparecem o Sean Penn e o Tom Waits o filme fica maravilhoso. Dessa cena que citei até o final da cena da entrega com o caminhão é o que vi de melhor nos filmes lançados em 2021. Apesar de mu inicio não tão bom, Licorice Pizza atendeu minhas expectativas em ser um dos melhores filmes do ano. Alana Haim e Cooper Hoffman estão muito bem, os vários personagens excêntricos e o visual que Paul Thomas Anderson deu para história são muito legais. OBS: adorei a participação do John C. Reilly, reconheci pela voz que era ele, pena que é uma participação muito pequena.
Bem diferente de todos os outros filmes que assisti de Paul Schrader. Lembra mais trabalhos de outros diretores, como Steven Soderbergh, dos irmãos Coen e até do David Lynch. Ainda assim gostei do filme, os personagens são bem repugnantes, mas divertidos. Mesmo sendo um filme um pouco estranho, é extremamente subestimado.
O Informante
3.8 244Adoro filmes de furos jornalísticos e sobre pessoas indo contra grandes corporações, desafiando o sistema. Erin Brockovich (2000), Dark Waters (2019), All the President's Men (1976), são alguns exemplos desse estilo. The Insider tem uma história muito intrigante que com um grande elenco e a direção estilosa de Michael Mann, se tornou uma obra-prima.
Fazia muito tempo desde a primeira vez que vi esse filme. Foi logo que comecei a me interessar por cinema, e como Heat (1995) era (e ainda é) um dos meus filmes favoritos, quis conhecer mais o trabalho do diretor. Lembro que gostei muito na época e já há algum tempo queria re-velo. Com o meu recente anseio para ver Ferrari (2023), hoje pareceu ser uma boa oportunidade.
A direção de Michael Mann é impressionante, ele é especialista em transmitir a pressão e os conflitos pessoais dos personagens de maneira sutil e eficiente. Outra especialidade dele são os cenários. As locações são sempre maravilhosas e a composição de cada cena é feita de forma que o cenário se torna um personagem, ajudando a dar mais vida à história.
Gostei muito do roteiro, ele explora muito bem os personagens. Al Pacino e Russell Crowe vão alterando o protagonismo durante a trama. Todos os personagens coadjuvantes também vão muito bem e entregam boas atuações em cenas importantes. A duração de quase duas horas e quarenta parece ser demais para um filme desse estilo, mas quando ele acaba parece ser pouco, o ritmo da história é perfeito e tem um clima de tensão que prende do início ao fim.
Dezesseis Facadas
3.3 390Muito divertido e bem feito dentro do que propõem. Tem bastante referências legais, explorando de uma maneira leve e interessante as diferenças culturais entre os anos 80 e os tempos atuais.
Gosto de Cereja
4.0 223 Assista AgoraAdoro quando assisto filmes que permanecem na minha mente após seu término. Taste of Cherry é assim, seus diálogos trazem reflexões muito interessantes. A bela fotografia e o som imersivo, que capta todos os sons de uma cidade em movimento durante a busca do protagonista, colocam o telespectador dentro da história mesmo com o ritmo mais lento em que a trama se desenvolve.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraAdoro o clima desse filme, é do tipo que você assiste com um sorriso todo tempo, e aqui é todo tempo mesmo, porque até durante os créditos está passando uma cena icônica e divertida.
Estava lendo alguns comentários aqui no Letterboxd problematizando o personagem do Ferris Bueller. Concordo que ele é um sociopata, mas na minha opinião o roteiro não é feito para gostar dele, e sim para curtir junto dele seu dia "folga", assim como sua namorada e seu melhor amigo. Talvez a grande mensagem para quem não gosta desse filme é a mesma que o personagem do Charlie Sheen fala para a irmã do protagonista, o problema de você não gostar dele faltando a aula e curtindo sem ser pego é seu, é melhor você cuidar da sua própria vida.
Eu adoro o estilo de direção do John Hughes, acho que é o melhor diretor quando se trata de usar a música integrado com a cena, ele faz de uma maneira que combina com o clima e não fica forçado ou parecendo um clipe. A maneira também como o Bueller quebra a quarta parede e conversa com o público é sensacional, funciona como um narrador, mas de uma maneira que imerge mais o público dentro das motivações do protagonista.
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 392 Assista AgoraApós assistir Mission: Impossible – Fallout no cinema e ter adorado a experiência, estava ansioso para ver sua sequência, e esse anseio acho que contribui para me decepcionar um pouco com Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One.
A ação dos dois são do mesmo nível, muito bem feita e em um ritmo delicioso, o problema é as partes onde ela não ocorre. No novo filme senti um excesso de diálogos expositivos que cansam bastante e também os vilões são bem sem graça, dos novos personagens apenas o interpretado pela Hayley Atwell eu gostei.
Apesar dos pontos negativos, das sequências da franquia esse foi o que mais me lembrou o estilo do Brian De Palma, com aquela aflição durando até o último instante e parecendo não ter fim. A cena final do trem exemplifica isso, e achei a melhor do filme, o só o Deus ex machina no final da sequência que não gostei, mais um detalhe que estragou um pouco a história, ainda mais pelo diálogo da personagem antes de morrer que fala exatamente o que o protagonista precisa, uma solução bem fraca para o roteiro.
Estou ansioso para o próximo filme, mesmo com seus defeitos a franquia entrega um entretenimento de muita qualidade. As cenas de ação quando toda a equipe do Ethan Hunt está reunida flui como uma naturalidade muito envolvente.
O Escritor Fantasma
3.6 582 Assista AgoraRoman Polanski é ótimo em dirigir suspenses como esse, principalmente porque ele abdica de dar todas as respostas para o telespectador de maneira que imergimos com o protagonista durante a trama.
Ewan McGregor dá show como escritor que se transforma em detetive conforme o roteiro se desenvolve. Pierce Brosnan me surpreendeu muito também, convenceu muito como politico, com um ar cínico muito realista.
Fogo Contra Fogo
4.0 660 Assista AgoraLembro da primeira vez que assisti Heat, uma indicação do meu pai logo quando comecei a me interessar de verdade por cinema. Adorei o filme logo de cara, na época achei um dos melhores filmes policiais que já tinha visto. Hoje revendo essa obra-prima pela quinta vez, percebo que muito mais que um filme policial, Heat é uma história de pessoas tentando conciliar seus trabalhos com suas vidas pessoais e tentando lutar contra os impulsos de suas personalidades.
É interessante também que hoje mais do que assistir Heat, de certa forma também tentei estudá-lo, de maneira a perceber mais características que fazem dele um dos meus filmes favoritos. Por exemplo, nunca tinha percebido como os movimentos de câmera são diferentes para os dois protagonistas. Quando De Niro está em cena ela é estática, e geralmente o personagem está parado. Já com Al Pacino a câmera gira e se movimenta bastante com o personagem. O movimento da câmera quando Al Pacino passa pelo canil para conversar com um informante é sensacional.
Adoro como esse filme transforma o cenário em um personagem a parte, os filmes de Michael Mann geralmente são muito estilosos, mas em Heat ele leva isso ao extremo. Se prestar atenção durante várias sequências tem um corte que mostra somente uma parte do cenário, também em vários momentos os atores não ficam centralizados no quadro para dar visibilidade ao local em sua volta. A trilha sonora também vale destaque, bem variada e precisamente encaixada em cada momento da história.
É impressionante também a sutileza do roteiro e a grande gama de detalhes dentro da história. Em nenhum momento o personagem do De Niro fala que quer ter um relacionamento, mas na cena em que ele está com seu grupo em um jantar, é nítido que quando ele olha para os casais em sua volta ele sente que falta algo em sua vida. As feições do De Niro também sempre mostram com muita clareza o que seu personagem está pensando. Já o personagem do Al Pacino é bem mais extravagante, mas sua atuação também é muita relacionada com seus gestos. Gosto também como seu personagem é um alívio cômico em várias cenas da história. O personagem do Val Kilmer também é muito bom, dos três ele é o único que está nessa vida para melhorar sua vida pessoal. Adoro a cena em que ele não hesita nem por um momento em atirar antes de entrar no carro na saída do banco, também a sintonia que tem com sua esposa para entender um simples gesto com a mão e saber que ele não poderia estar ali.
Lembro que na primeira vez que assisti não gostei muito do final, talvez por conta de estar torcendo para os "caras maus" se derem bem, mas hoje percebi que é o final perfeito para a história. Michael Mann conseguiu criar um duelo entre os protagonistas em meio a um caos com uma naturalidade absurda. A tensão na cena final quando De Niro fica parado esperando o Al Pacino é gigante, naquele momento fica nítido que um dos dois vai se dar mal, e quem está assistindo não sabe quem é o herói para torcer nessa luta.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraSem dúvida top 5 dos meus filmes favoritos. A imersão que tenho quando assisto Mullholland Drive é surreal. Lembro que até hoje depois que o assisti pela primeira vez, como fiquei alguns dias digerindo tudo que tinha experimentado.
David Lynch é um dos maiores exemplos do que é o cinema, e quão mais importante é como você conta uma história do que a própria história. Poderia pensar em diversas maneiras de contar essa trama de ciúmes e decepções, mas nenhuma seria tão brilhante quanto como Lynch fez.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 691 Assista AgoraDepois de quatro filmes de muita qualidade, não é um exagero falar que John Wick é a melhor franquia de ação da história do cinema. Cada novo filme é mais épico que o anterior, mas sem perder a essência.
Os novos personagens são todos ótimos. Bill Skarsgård fez um vilão perfeito, Hiroyuki Sanada e Rina Sawayama apesar de aparecerem pouco estão muito bem, Shamier Anderson e sua cachorra são os personagens mais divertidos e a cena onde Scott Adkins aparece no jogo de pôquer é a minha favorita do filme.
Estou ansioso para assistir esse filme na televisão, porque achei algumas cenas com o cenário um pouco artificial, parecendo usar muita computação gráfica, mas na tela do cinema é difícil dizer se só não fui uma sensação minha por não estar habituado a ela.
Provavelmente ainda terão mais filmes na franquia, mas John Wick: Chapter 4 tem personalidade para ser o capítulo final da história. Eu gostaria muito de ver mais filmes desse universo tão imersivo criado por Chad Stahelski, mas acharia mais legal se os próximos trabalhos continuassem com os mesmos personagens, porém os filmes com um nome diferente de John Wick.
Thor: Amor e Trovão
2.9 970 Assista AgoraPrimeiro filme infantil do universo Marvel, o que achei bem interessante, uma pena ter momentos que parece Super-Herói: O Filme (2008). Sem dúvida o Homem Libélula iria combinar com esse roteiro, poderia até ser o vilão. Eu adorei o Christian Bale como Carniceiro dos Deuses, mas não combinou com o clima do filme e acabou desperdiçado um potencial grande vilão.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraQuando você começa a ver um filme só para testar o blu-ray recém comprado, e simplesmente não consegue para de assisti-lo, é um sinal de que estamos em frente a uma obra-prima. Lembro que Beleza Americana foi um dos primeiros filme que assisti quando comecei a adentrar o universo do cinema, e desde então é um dos meus preferidos.
Essa é a terceira ou quarta vez que o vejo, e ainda lembro de praticamente todas as cenas e até da sensação que tive na primeira vez que as vi, mas mesmo assim a qualidade do filme ainda me surpreende. Trilha sonora, atuações, fotografia, performances, tudo se encaixa perfeitamente ao brilhante roteiro de Alan Ball. É impressionante como o filme altera seu clima em vários momentos, às vezes parecendo uma sátira, mas sempre sendo muito realista. Nenhuma cena ou diálogo parece ser forçada ou fora do tom.
Beleza Americana é um dos grandes filmes da história do cinema, um trabalho marcante de estreia de Sam Mendes.
Assassinato em Gosford Park
3.5 190Esperava uma história com um tom mais cômico, porém me surpreendi positivamente com o clima desse filme. Não é difícil antecipar algumas revelações da história, porém o excelente roteiro te dá de maneira muito sutil e gradual as informações que constroem a trama. São muitos personagens bem trabalhados, mesmo alguns com pouco tempo de tela, é impressionante como cada cena tem seu valor para história, o único ponto que não me agradou é que há um excesso de diálogos com "fofocas" sobre os personagens sem que espectador tenha se familiarizado com todos eles, no início do filme fiquei muito confuso tentando descobrir o nome de cada personagem.
O trabalho de Robert Altman com o cenário em Gosford Park é primoroso, os personagens se deslocam pela mansão como em uma coregrafia. Os diferentes cenários e iluminações também sempre se encaixam perfeitamente com cada cena.
A história me lembrou The Age of Innocence (1993), com toda a falsidade da elite em um mundo de aparências, mas em Gosford Park o contraste com o mundo dos criados é bem interessante, principalmente porque também é um ambiente de falsidades e interesses. As atuações são muito expressivas, talvez os melhores diálogos nesse filme são algumas trocas de olhares entre os personagens. Sem dúvida esse é o melhor trabalho de Robert Altman que assisti até agora.
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraMais um espetáculo visual e sonoro de Wong Kar-wai em mais uma história de amor muito triste.
A cada filme que assisto com o Tony Leung mais acho ele um dos melhores atores que já vi. Sempre um personagem diferente interpretado com uma maestria sem igual.
Primer
3.5 489 Assista AgoraUm dos filmes mais interessante que já assisti sobre viajem do tempo. A complexidade da história é desenvolvida de uma maneira bem intrigante, porque o telespectador está sempre acompanhando a visão dos personagens, então o sentimento é que eles também estão perdidos, trazendo uma excelente imersão para a história.
O filme lembra muito dois trabalhos de estreia de diretores dos anos 90, Following (1998) e Pi (1998). Até a fotografia e o estilo lembra os anos 90. Uma pena que ao contrário dos diretores dos filmes que citei acima, Shane Carruth não conseguiu ter uma carreira de sucesso após Primer.
O Homem do Norte
3.7 933 Assista AgoraUma das melhores experiências que já tive no cinema, o visual e o som desse filme são sensacionais. Por sorte sentei em um acento na sala onde fiquei bem centralizado com a tela, indico a quem for assistir ao filme que procure fazer o mesmo, Robert Eggers usa muito planos centralizados excelentes.
Me incomodou um pouco algumas resoluções um pouco preguiçosas de conflitos presentes no roteiro, mas é impressionante a imersão e o poder que diversas cenas de The Northman possui. A maneira como a história progride, as cenas poderosas e uma boa dose de humor negro dão uma nova dimensão para uma história de época sobre vingança e destino.
007: O Amanhã Nunca Morre
3.3 158 Assista AgoraÉ impressionante como alguém consegue escrever um roteiro onde não existe uma linha de diálogo boa, basicamente tudo é dialogo expositivo ou alivio cômico. Realmente a franquia do 007 mudou muito seu estilo a partir do Daniel Craig como James Bond. Ainda tenho que assistir mais filmes com outros atores como o espião, mas imagino que sejam filmes infantis tanto quanto esse.
O que salva um pouco é a ação com a BMW no estacionamento e a perseguição de moto com a melhor personagem do filme, interpretada pela Michelle Yeoh.
007: Quantum of Solace
3.4 682 Assista AgoraApós assistir No Time To Die (2021) e achar ruim, tirei a conclusão que não gosto dos filmes do 007, apenas do Skyfall (2012), mas após assistir Quantum of Solace mudei minha opinião. Me surpreendi com a imersão que uma história simples e cheia de clichês conseguiu transmitir.
Casino Royale (2006) tem mais qualidade, mas aquele final é muito meloso e chato. E não ter gostado do último ato do filme de estreia de Daniel Craig como o espião mais famoso do cinema, explica o porque gostei tanto de Quantum of Solace; roteiro simples com um James Bond durão (quase um psicopata) com praticamente nenhum apreço por ninguém.
Destaque também para a ação, que está muito presente desde a abertura, e para o vilão, Mathieu Amalric ficou muito bem no papel. Um vilão do 007 clichê, mas sem ser bobo como já vi em outros filmes do espião.
Prova Final
3.2 403 Assista AgoraMelhor do que eu esperava. Muita metalinguagem em uma mistura The Thing (1982) e The Breakfast Club (1985), que consegue ser muito criativa e com um clima de tensão muito bom.
A Vida Depois de Yang
3.6 54Filme com um ritmo lento, bem introspectivo, mas sem ficar chato em nenhum momento. O roteiro é excelente, ambientado em um mundo de ficção cientifica não muito detalhado, porém bem imersivo.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraMesmo com um roteiro com diálogos expositivos em excesso e algumas resoluções de conflitos um pouco preguiçosas, The Batman é um dos melhores filmes de herói que já assisti. Impressionante a quantidade de cenas memoráveis presentes nesse filme.
A escolha de um Batman jovem, com um estilo revoltado, mais preocupado em punir os bandidos do que ajudar os inocentes, deu uma dimensão muito legal para o personagem. Robert Pattinson fez o melhor Batman do cinema, uma grande atuação com um olhar poderoso. As diversas encaradas do Batman durante o filme são sensacionais.
As cenas de luta, com poucos cortes e planos abertos, saem do convencional para blockbusters, e se assemelham bastante com as lutas que deram a fama para a série de videogames do Batman: Arkham. O clima de Gotham City e as partes investigativas também lembram muito os jogos da série.
A trilha sonora é talvez o ponto mais forte de todo o filme. Sempre sincronizada com as cenas, com um equilíbrio perfeito entre ser discreta a ponto de não se destacar mais que a cena, mas com exuberância para dar mais força para os grandes momentos da história.
Como filme de herói, The Batman é quase perfeito. Diversos enquadramentos e personagens caricatos sem serem exagerados, lembram muito os desenhos e histórias em quadrinhos de heróis.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 598 Assista AgoraFilme muito bom de assistir, graças a uma imersão incrível na história. O filme funciona muito bem em transmitir as emoções dos personagens. O roteiro é excelente, a divisão de capítulos funciona muito bem, vai ser triste se o Oscar for para a releitura de Marte Ataca (1996), Não Olhe para Cima.
O Show Deve Continuar
4.0 126 Assista AgoraAdoro filmes com metalinguagem, e All That Jazz é dos filmes que já assisti o que melhor trabalha com essa linguagem.
Bob Fosse fez um trabalho maravilhoso em criar um personagem com características detestáveis, porem com um grande carisma. O telespectador se identifica com ele e torce para seu sucesso.
Desde o incio o personagem admiti suas falhas, em seu subconsciente e em conversas com outros personagens. A cena do flashback traz um elemento forte do discurso de que "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe". Vários momentos a história mostra o quão podre pode ser o show business, e como as pessoas que o comandam são apenas capitalistas interessados no lucro. Esses três elementos fazem o telespectador ter uma certa pena de um personagem egoísta, infiel e mentiroso.
Não assisti Kramer vs. Kramer, e acho Dustin Hoffman um ótimo ator, mas acho muito difícil que sua atuação tenha superado a de Roy Scheider em All That Jazz. Roy Scheider é um dos grandes atores dos anos 70, e esse é para mim seu melhor trabalho, merecia demais um Oscar.
Licorice Pizza
3.5 597O começo do filme tem alguns momentos interessante, mas é um pouco chato e desconexo. A partir da cena em que aparecem o Sean Penn e o Tom Waits o filme fica maravilhoso. Dessa cena que citei até o final da cena da entrega com o caminhão é o que vi de melhor nos filmes lançados em 2021.
Apesar de mu inicio não tão bom, Licorice Pizza atendeu minhas expectativas em ser um dos melhores filmes do ano. Alana Haim e Cooper Hoffman estão muito bem, os vários personagens excêntricos e o visual que Paul Thomas Anderson deu para história são muito legais.
OBS: adorei a participação do John C. Reilly, reconheci pela voz que era ele, pena que é uma participação muito pequena.
Cães Selvagens
2.4 45 Assista AgoraBem diferente de todos os outros filmes que assisti de Paul Schrader. Lembra mais trabalhos de outros diretores, como Steven Soderbergh, dos irmãos Coen e até do David Lynch. Ainda assim gostei do filme, os personagens são bem repugnantes, mas divertidos. Mesmo sendo um filme um pouco estranho, é extremamente subestimado.