no plot twist. Excepcional na maneira de contar a história e fazer as metáforas. O roteiro e a construção do filme deve ter causado inveja nos mais experientes dos diretores, como Shyamalan, por exemplo. Atuações muito boas!
James McAvoy sem dúvida é o grande responsável pelo lado bom do filme, me lembra muito a atuação da Tatiana Maslany em Orphan Black. Shyamalan tenta, mas não consegue criar clima de tensão de uma forma mais "moderna", digamos assim. A lerdeza com que as coisas se arrastam para criar suspense e tensão chegam a ser irritantes. Mesmo com essa pequena irritação, comprei a ideia do filme, mas, esperava um plot twist no final... Fiquei um pouco incomodado com essa obviedade. Uma outra coisa que me incomodou por demais
são os flashbacks da vida da personagem da Anya Taylor-Joy. Não achei que funcionaram tão bem ao longo do filme para que a conclusão seja apenas um "Que bom que você já foi violentada, assim você sobrevive a um ataque de uma pessoa com TDI". Oi?
Atuações fantásticas numa linguagem excessivamente teatral que chega a ser irritante..... Merecia um roteiro ou uma ousadia maior na transformação em uma linguagem cinematografica.
Previsível. Gostei do visual do filme. Fotografia bacaninha e figurino também. De resto nem a Marrion que adoro me parecia a vontade pra fazer o filme....
É inevitável que nossas escolhas nos tornem que nós somos hoje. Mais inevitável, entretanto, é a influência que o meio e as pessoas exercerão em nosso futuro. Notar a mudança dele ao longo do filme e a busca incessante para se adaptar a alguma realidade que nem ele sabe qual é ao mesmo tempo que tem o silêncio como refugio, é um exercício que Barry Jenkins consegue fazer com total maestria. Não acho o melhor trabalho do ano, mas, é seguramente um dos mais próximos de uma realidade que insistimos sempre em ignorar.
É inevitável que nossas escolhas nos tornem que nós somos hoje. Mais inevitável, entretanto, é a influência que o meio e as pessoas exercerão em nosso futuro. Neste maravilhoso longa, somos apresentados a Chiron, um garoto pobre, negro, de mãe drogada e que notadamente tem tendências homossexuais. A partir dai, temos sua mãe (Naomi Harris divina), Teresa (Janelle Monae que este ano fez dois papéis coadjuvantes que merecem muito destaque), Juan (Mahershala Ali) e Kevin (assim como nosso protagonista, interpretado por 3 atores), apresentados e influenciando diretamente no futuro de Chiron. Notar a mudança dele ao longo do filme e a busca incessante para se adaptar a alguma realidade que nem ele sabe qual é ao mesmo tempo que tem o silêncio como refugio, é um exercício que Barry Jenkins consegue fazer com total maestria. Não acho o melhor trabalho do ano, mas, é seguramente um dos mais próximos de uma realidade que insistimos sempre em ignorar.
Um filme que faz jus a uma história tão triste. A escolha da fotografia é tão acertada que do começo até a metade do filme, você fica deprimido apenas de olhar pra tela. IMPRESSIONANTE! O Sunny Pawar é um fofo, e pra mim a primeira metade do filme é a melhor. A escolha de como passar o tempo não desenvolveu melhor o personagem para a segunda fase, comprometendo bastante o trabalho do Dav Patel. Importante ressaltar que ele está bem, mas, ainda não consigo entender a nomeação dele como coadjuvante sendo que é a história da vida do personagem vivido por ele. Devo entender que o Sunny foi inscrito como ator principal nas premiações? Enfim. Tentativa desesperada de ganhar indicações (que deu certo) e prêmios (levou o BAFTA já). Nicole Kidman rouba a cena numa atuação como a anos ela não entregava. A cena do jantar e aquele olhar dela....... <3 Não teve como não chorar na sala. Emoção pura e singela.
Estamos diante de uma história incrível de mulheres negras que abriram caminho para muitas outras, sendo além do tempo em vários aspectos, mas que infelizmente, para abrir este caminho, tiveram que usar desprezo, preconceito, ignorância entre outros como motivação para se superarem dia após dia. Engraçado. Claro, que em menor proporção (muito menor), eu sabia desde muito novo que para ter as mesmas oportunidades que pessoas oriundas de famílias financeiramente estruturadas e brancas, eu teria que estudar e me destacar muito mais que a média. Quando descobri que gostava de beijar meninos, isso se elevou a n potência. Bom. Sobre o filme, o roteiro de fato é bastante feliz, mas o filme enquanto filme, funciona bem para nos apresentar esta história incrível, mas, está longe de ser um senhor filme. Pra mim é o Histórias Cruzadas desta temporada. Sobre a Octavia, apesar de gostar MUITO dela, pra mim, o trabalho da Janelle Monáe foi mais consistente (e me impressionou) - verdadeira dobradinha dela e Mahershala Ali aqui e em Moonlight <3.
Que fotografia animal e que montagem fluida. Jeff Bridges nem precisa dizer,... Uma pena que tem poucas chances de levar algum dos prêmios que está concorrendo e isso, no entanto, não tem nada a ver com a qualidade do longa, que é soberba.
Meryl Streep é diferenciada. Incrível como ela faz com que a gente ria e depois tenha compaixão pela mesma pessoa. E isso independe do roteiro, qiue é fraco, diga-se de passagem. É única e exclusivamente pela atuação deste monstro. Surpresa para atuação do Hugh Grant (muito bem) e não tão surpresa assim, Simon Helberg.
Maravilhoso. Aquela velha história da frustração, medo e expectativas que existe na vida das pessoas e são passadas, de forma muitas vezes egoísta, para a vida dos filhos.
Me deixou bem tenso nas cenas de guerra. Adorei a história do Desmond Doss. Não só a do filme, mas a que pesquisei depois também. O menino Andrew Garfield está muito bem.
Melhor filme adolescente de 2016 que você respeita Uma pitada de black Mirror (mas só uma pitada mesmo), e uma EXCELENTE trilha sonora. E a fotografia é ótima!
Ainda em êxtase. Nosedrive, San Junipero e Hated in the nation foram os que mais me tocaram. Nosedrive pela proximidade com a necessidade de aceitação que a maioria (e me incluo aqui) tem ao postar qualquer coisa em suas redes sociais. Já San Junipero pelo maior mistério da vida
, e por fim, Hated in the Nation por tratar de um desastre biológico, a solução e com ela um desastre ocasionado da necessidade de eleger vilões na sociedade e expô-los.
Infelizmente, ainda, os filmes que tratam de homossexualidade e bissexualidade, tratam, mesmo que de forma inconsciente, como algo promiscuo ou às margens da sociedade. Precisava mesmo envolver um casamento e uma mulher grávida? Tá, posso estar sendo bem chato, mas é que infelizmente isso serve como reforço de imagem. No mais, independente disso, gostei bastante do filme e principalmente das atuações. Esperava um filme fraco neste sentido e fui surpreendido.
Essa temporada dos filmes premiáveis está bem devastadora. Um drama atrás do outro e todos com uma humanidade incrível. O mais brilhante neste trabalho, pra mim, reside nas transições entre passado e presente, que são tão naturais, feitas como se fossem no tempo atual, mas nunca te deixando confuso (ponto também para a atuação de Affleck com uma sutileza assustadora). Apesar do tema indigesto e da carga pesada do filme, muito bem dramatizada também por Michele Willians que da um show em poucos minutos em cena, o sarcasmo e ironia presentes que fazem da relação de tio e sobrinho algo humano, natural e vejam vocês, leve.
Com a cena final da vontade de entrar na tela e abraçar os dois personagens, naquele que para o tio era a lembrança de maior felicidade do sobrinho...
O filme consegue nos passar a mesma sensação de que seus personagens vivem. Seria uma sensação como a de sair engasgado da sala sem conseguir chorar e afundado em mais um dos dramas brilhantes do ano.
Não dá pra marcar como Já Vi e Quero ver ao mesmo tempo? Porque é essa a vontade que o filme da. Nem de longe parecem 2h de projeção. Aguentava mais umas 3h facilmente. Destaque total para Chazelle, roteiro e direção impecáveis, sobre mais uma vez jazz e busca incansável por seus sonhos, e para o casal mais fofo do cinema, que com este trabalho me lembra muito o casal vencedor Jack Nicholson e Helen Hunt por Melhor Impossível.
Confesso que estava bastante curioso sobre como havia sido conduzido um filme sobre estupro para causar tanto burburinho a cerca do filme e da atuação de Isabelle Huppert. Ledo engano meu. O filme tem no estupro da personagem de Michele, o despertar de uma personalidade ainda mais difícil e perversa. Incrível como o filme se torna extremamente sensual após uma cena de violência. Méritos totais para Verhoeven e Huppert. E o meu engano vai além, já que o filme trata de, vejam vocês, igualdade de gêneros. Curioso que como o mote do trailler trata do estupro, qualquer comentário adicional pode virar spoiller. O que posso dizer que este filme está bem próximo de fazer o que Amour fez em 2013 e concorrer a 5 estatuetas: filme, filme estrangeiro, atriz, roteiro e direção. Seria um prazer e absolutamente dentro do esperado. Se Amour tratou da questão sensível do envelhecer juntos e das ações dominadas pelo sentimento mais puro que temos, em Elle, a questão tratada é quase que a inversa, em que submundo somos jogados (ou resgatados) a partir de experiências que sendo traumáticas no trato comum, por algum motivo se tornam prazerosas.
Um ensaio perfeito sobre linguística. A jogada com o nome da língua dos extraterrestres é uma lembrança muito importante sobre como a utilizamos. A frase em Mandarim (e que claro, tive que pesquisar), contrapõem e quebra tudo de vez. Maravilhoso
É um filme meticulosamente pensado. Eu ainda estou, 2 dias após assistir, sob efeito total deste longa. A cada lembrança que faço conectando os fatos dos 3 tempos da história, tenho ainda mais convicção do brilhantismo do Roteiro e da Direção de Tom Ford. Fora que a Direção de Arte do filme também está de parabéns. Construir diferentes climas para os diferentes tempos, é algo pra ficar na memória.
Excelente fotografia, edição de som maravilhosa, trilha sonora do Desplat, para variar, dando ainda mais emoção ao filme, e um trio de atores de tirar o fôlego. Gostei muito do filme. Trata de amor nas mais diferentes esferas e motivações.
Curioso como um ator que nunca se preocupou com roteiro em toda sua carreira, se preocupou desta vez. Mas, tudo bem. Hugh Grant não fez falta nesta deliciosa continuação. Aliás, o arco narrativo ficou bem melhor sem ele. É como se a opção óbvia ficasse ainda mais óbvia. Em O Bebê de Bridget Jones, temos a melancolia de 15 anos do primeiro filme (uau! 15 anos...). Temos uma protagonista que no auge dos 43 anos, está decidida e firme em quase todos os aspectos de sua vida, exceto, claro, no amoroso. Temos o mesmo Mark Darcy, maravilhosamente bem construído como sempre, como todo charme e carisma que só um homem como Colin Firth tem. E contamos com várias gratas surpresas, que não passam somente por Patrick Dampsey, mas, também por Emma Thompson como uma obstetra maravilhosa e a Sarah Solemani, ambas muito fortes na parte comédia do filme. Sem dúvida a melhor homenagem moderna ao próprio filme que poderia ter sido criada. Se não é fiel ao livro por n motivos, isso pouco importa, já que usa os acontecimentos dos anteriores para ponto de partida desta moderna comédia romantica. Impossível não se emocionar com a história e se colocar no lugar da Bridget, ponto claro para Zeellweger, que não perdeu a mão depois deste hiato longe das telonas. Gargalhadas certeiras e intermináveis na sessão!!!!
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraNão teve como não lembrar de
A Chave Mestra
Excepcional na maneira de contar a história e fazer as metáforas. O roteiro e a construção do filme deve ter causado inveja nos mais experientes dos diretores, como Shyamalan, por exemplo. Atuações muito boas!
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraJames McAvoy sem dúvida é o grande responsável pelo lado bom do filme, me lembra muito a atuação da Tatiana Maslany em Orphan Black. Shyamalan tenta, mas não consegue criar clima de tensão de uma forma mais "moderna", digamos assim.
A lerdeza com que as coisas se arrastam para criar suspense e tensão chegam a ser irritantes. Mesmo com essa pequena irritação, comprei a ideia do filme, mas, esperava um plot twist no final... Fiquei um pouco incomodado com essa obviedade.
Uma outra coisa que me incomodou por demais
são os flashbacks da vida da personagem da Anya Taylor-Joy. Não achei que funcionaram tão bem ao longo do filme para que a conclusão seja apenas um "Que bom que você já foi violentada, assim você sobrevive a um ataque de uma pessoa com TDI". Oi?
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraAtuações fantásticas numa linguagem excessivamente teatral que chega a ser irritante..... Merecia um roteiro ou uma ousadia maior na transformação em uma linguagem cinematografica.
Aliados
3.5 452 Assista AgoraPrevisível. Gostei do visual do filme. Fotografia bacaninha e figurino também. De resto nem a Marrion que adoro me parecia a vontade pra fazer o filme....
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraÉ inevitável que nossas escolhas nos tornem que nós somos hoje. Mais inevitável, entretanto, é a influência que o meio e as pessoas exercerão em nosso futuro. Notar a mudança dele ao longo do filme e a busca incessante para se adaptar a alguma realidade que nem ele sabe qual é ao mesmo tempo que tem o silêncio como refugio, é um exercício que Barry Jenkins consegue fazer com total maestria. Não acho o melhor trabalho do ano, mas, é seguramente um dos mais próximos de uma realidade que insistimos sempre em ignorar.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraÉ inevitável que nossas escolhas nos tornem que nós somos hoje. Mais inevitável, entretanto, é a influência que o meio e as pessoas exercerão em nosso futuro. Neste maravilhoso longa, somos apresentados a Chiron, um garoto pobre, negro, de mãe drogada e que notadamente tem tendências homossexuais. A partir dai, temos sua mãe (Naomi Harris divina), Teresa (Janelle Monae que este ano fez dois papéis coadjuvantes que merecem muito destaque), Juan (Mahershala Ali) e Kevin (assim como nosso protagonista, interpretado por 3 atores), apresentados e influenciando diretamente no futuro de Chiron. Notar a mudança dele ao longo do filme e a busca incessante para se adaptar a alguma realidade que nem ele sabe qual é ao mesmo tempo que tem o silêncio como refugio, é um exercício que Barry Jenkins consegue fazer com total maestria. Não acho o melhor trabalho do ano, mas, é seguramente um dos mais próximos de uma realidade que insistimos sempre em ignorar.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraUm filme que faz jus a uma história tão triste. A escolha da fotografia é tão acertada que do começo até a metade do filme, você fica deprimido apenas de olhar pra tela. IMPRESSIONANTE! O Sunny Pawar é um fofo, e pra mim a primeira metade do filme é a melhor. A escolha de como passar o tempo não desenvolveu melhor o personagem para a segunda fase, comprometendo bastante o trabalho do Dav Patel. Importante ressaltar que ele está bem, mas, ainda não consigo entender a nomeação dele como coadjuvante sendo que é a história da vida do personagem vivido por ele. Devo entender que o Sunny foi inscrito como ator principal nas premiações? Enfim. Tentativa desesperada de ganhar indicações (que deu certo) e prêmios (levou o BAFTA já).
Nicole Kidman rouba a cena numa atuação como a anos ela não entregava. A cena do jantar e aquele olhar dela....... <3
Não teve como não chorar na sala. Emoção pura e singela.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraEstamos diante de uma história incrível de mulheres negras que abriram caminho para muitas outras, sendo além do tempo em vários aspectos, mas que infelizmente, para abrir este caminho, tiveram que usar desprezo, preconceito, ignorância entre outros como motivação para se superarem dia após dia. Engraçado. Claro, que em menor proporção (muito menor), eu sabia desde muito novo que para ter as mesmas oportunidades que pessoas oriundas de famílias financeiramente estruturadas e brancas, eu teria que estudar e me destacar muito mais que a média. Quando descobri que gostava de beijar meninos, isso se elevou a n potência.
Bom. Sobre o filme, o roteiro de fato é bastante feliz, mas o filme enquanto filme, funciona bem para nos apresentar esta história incrível, mas, está longe de ser um senhor filme. Pra mim é o Histórias Cruzadas desta temporada. Sobre a Octavia, apesar de gostar MUITO dela, pra mim, o trabalho da Janelle Monáe foi mais consistente (e me impressionou) - verdadeira dobradinha dela e Mahershala Ali aqui e em Moonlight <3.
A Qualquer Custo
3.8 803 Assista AgoraQue fotografia animal e que montagem fluida. Jeff Bridges nem precisa dizer,... Uma pena que tem poucas chances de levar algum dos prêmios que está concorrendo e isso, no entanto, não tem nada a ver com a qualidade do longa, que é soberba.
Florence: Quem é Essa Mulher?
3.5 351 Assista AgoraMeryl Streep é diferenciada. Incrível como ela faz com que a gente ria e depois tenha compaixão pela mesma pessoa. E isso independe do roteiro, qiue é fraco, diga-se de passagem. É única e exclusivamente pela atuação deste monstro. Surpresa para atuação do Hugh Grant (muito bem) e não tão surpresa assim, Simon Helberg.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraMaravilhoso. Aquela velha história da frustração, medo e expectativas que existe na vida das pessoas e são passadas, de forma muitas vezes egoísta, para a vida dos filhos.
The 10 Year Plan
3.0 109 Assista AgoraApesar de previsível, é uma delicinha de assistir.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraMe deixou bem tenso nas cenas de guerra. Adorei a história do Desmond Doss. Não só a do filme, mas a que pesquisei depois também. O menino Andrew Garfield está muito bem.
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraMelhor filme adolescente de 2016 que você respeita
Uma pitada de black Mirror (mas só uma pitada mesmo), e uma EXCELENTE trilha sonora. E a fotografia é ótima!
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraAinda em êxtase. Nosedrive, San Junipero e Hated in the nation foram os que mais me tocaram. Nosedrive pela proximidade com a necessidade de aceitação que a maioria (e me incluo aqui) tem ao postar qualquer coisa em suas redes sociais. Já San Junipero pelo maior mistério da vida
(morte) e na relação encontrada pra vida eterna
Queda Livre
3.6 591Infelizmente, ainda, os filmes que tratam de homossexualidade e bissexualidade, tratam, mesmo que de forma inconsciente, como algo promiscuo ou às margens da sociedade. Precisava mesmo envolver um casamento e uma mulher grávida? Tá, posso estar sendo bem chato, mas é que infelizmente isso serve como reforço de imagem. No mais, independente disso, gostei bastante do filme e principalmente das atuações. Esperava um filme fraco neste sentido e fui surpreendido.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraBastante ruim
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraEssa temporada dos filmes premiáveis está bem devastadora. Um drama atrás do outro e todos com uma humanidade incrível.
O mais brilhante neste trabalho, pra mim, reside nas transições entre passado e presente, que são tão naturais, feitas como se fossem no tempo atual, mas nunca te deixando confuso (ponto também para a atuação de Affleck com uma sutileza assustadora).
Apesar do tema indigesto e da carga pesada do filme, muito bem dramatizada também por Michele Willians que da um show em poucos minutos em cena, o sarcasmo e ironia presentes que fazem da relação de tio e sobrinho algo humano, natural e vejam vocês, leve.
Com a cena final da vontade de entrar na tela e abraçar os dois personagens, naquele que para o tio era a lembrança de maior felicidade do sobrinho...
O filme consegue nos passar a mesma sensação de que seus personagens vivem. Seria uma sensação como a de sair engasgado da sala sem conseguir chorar e afundado em mais um dos dramas brilhantes do ano.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNão dá pra marcar como Já Vi e Quero ver ao mesmo tempo? Porque é essa a vontade que o filme da.
Nem de longe parecem 2h de projeção. Aguentava mais umas 3h facilmente. Destaque total para Chazelle, roteiro e direção impecáveis, sobre mais uma vez jazz e busca incansável por seus sonhos, e para o casal mais fofo do cinema, que com este trabalho me lembra muito o casal vencedor Jack Nicholson e Helen Hunt por Melhor Impossível.
Elle
3.8 886Confesso que estava bastante curioso sobre como havia sido conduzido um filme sobre estupro para causar tanto burburinho a cerca do filme e da atuação de Isabelle Huppert. Ledo engano meu. O filme tem no estupro da personagem de Michele, o despertar de uma personalidade ainda mais difícil e perversa. Incrível como o filme se torna extremamente sensual após uma cena de violência. Méritos totais para Verhoeven e Huppert. E o meu engano vai além, já que o filme trata de, vejam vocês, igualdade de gêneros. Curioso que como o mote do trailler trata do estupro, qualquer comentário adicional pode virar spoiller. O que posso dizer que este filme está bem próximo de fazer o que Amour fez em 2013 e concorrer a 5 estatuetas: filme, filme estrangeiro, atriz, roteiro e direção. Seria um prazer e absolutamente dentro do esperado. Se Amour tratou da questão sensível do envelhecer juntos e das ações dominadas pelo sentimento mais puro que temos, em Elle, a questão tratada é quase que a inversa, em que submundo somos jogados (ou resgatados) a partir de experiências que sendo traumáticas no trato comum, por algum motivo se tornam prazerosas.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraUm ensaio perfeito sobre linguística. A jogada com o nome da língua dos extraterrestres é uma lembrança muito importante sobre como a utilizamos.
A frase em Mandarim (e que claro, tive que pesquisar), contrapõem e quebra tudo de vez. Maravilhoso
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraÉ um filme meticulosamente pensado. Eu ainda estou, 2 dias após assistir, sob efeito total deste longa. A cada lembrança que faço conectando os fatos dos 3 tempos da história, tenho ainda mais convicção do brilhantismo do Roteiro e da Direção de Tom Ford. Fora que a Direção de Arte do filme também está de parabéns. Construir diferentes climas para os diferentes tempos, é algo pra ficar na memória.
A Luz Entre Oceanos
3.8 358 Assista AgoraExcelente fotografia, edição de som maravilhosa, trilha sonora do Desplat, para variar, dando ainda mais emoção ao filme, e um trio de atores de tirar o fôlego. Gostei muito do filme. Trata de amor nas mais diferentes esferas e motivações.
O Bebê de Bridget Jones
3.5 553 Assista AgoraCurioso como um ator que nunca se preocupou com roteiro em toda sua carreira, se preocupou desta vez. Mas, tudo bem. Hugh Grant não fez falta nesta deliciosa continuação. Aliás, o arco narrativo ficou bem melhor sem ele. É como se a opção óbvia ficasse ainda mais óbvia.
Em O Bebê de Bridget Jones, temos a melancolia de 15 anos do primeiro filme (uau! 15 anos...). Temos uma protagonista que no auge dos 43 anos, está decidida e firme em quase todos os aspectos de sua vida, exceto, claro, no amoroso.
Temos o mesmo Mark Darcy, maravilhosamente bem construído como sempre, como todo charme e carisma que só um homem como Colin Firth tem. E contamos com várias gratas surpresas, que não passam somente por Patrick Dampsey, mas, também por Emma Thompson como uma obstetra maravilhosa e a Sarah Solemani, ambas muito fortes na parte comédia do filme.
Sem dúvida a melhor homenagem moderna ao próprio filme que poderia ter sido criada. Se não é fiel ao livro por n motivos, isso pouco importa, já que usa os acontecimentos dos anteriores para ponto de partida desta moderna comédia romantica.
Impossível não se emocionar com a história e se colocar no lugar da Bridget, ponto claro para Zeellweger, que não perdeu a mão depois deste hiato longe das telonas.
Gargalhadas certeiras e intermináveis na sessão!!!!