Gosto muito como Pedro Alux mescla aqui um humor quase que tragicômico com músicas do imaginário pop e, enquanto faz isso, ainda demonstra uma representação visual bem cuidadosa de palavras singulares escolhidas para uso da nomeação de capítulos.Aprendi várias palavras maneiras. Valeu Pedro.
Final inspirado em uma grande obra de Shakespeare???😍😍😍 talvez... cinema. Só sei que aprendi bastante palavras novas com esse curta-metragem😎🙏🏽👍🏽🙌🏽
Talentoso brilhante incrível maravilhoso espetacular nunca o mesmo totalmente único completamente nunca feito antes sem medo de referenciar ou não referenciar ponha num liquidificador cague nele vomite nele coma ele dê a luz a ele.
A fascinante jornada de Donald pelo universo dos números, fórmulas e cálculos.
ÓTIMO!!!!
Uma animação que transforma a complexidade da matemática numa fascinante jornada de entretenimento e aprendizagem. Assim é Donald no País da Matemágica, narrativa de 27 minutos dirigida escrita por Milt Banta e Bill Breg, com argumento de Heinz Haber. Lançado em 1959, a produção traz números, figuras, funções, apresenta objetos abstratos em relação, numa demonstração da posição dedutiva dos estudos matemáticos. Donald, em sua jornada, nunca mais retorna como o mesmo. Ele deixa de ser leigo e compreende que a matemática está em tudo ao redor. Ao sair para momentos diletantes, embarca numa aventura repleta de fórmulas e números, narrada de maneira muito eficiente por Paul Frees, figura invisível que reforça para o personagem o potencial que será alcançado no desfecho da experiência, caminhada que nos permite lembrar o audacioso projeto de Lewis Carroll em Alice No País das Maravilhas.
Logo na abertura, temos uma metáfora bem interessante. Donald tem a sua sombra projetada assim que chega à caverna onde viverá suas intensas aventuras. Temos ai uma referência ao Mito da Caverna, atribuído ao filósofo Platão. Enveredado por raízes quadradas, impactado por uma cachoeira que desagua algarismos, quadrados e círculos numa área de basquete e amarelinha, dentre outros, o personagem descobre como o conhecimento matemático permitiu que outras áreas, tais como a biologia, a medicina, os esportes e tantos espaços de interação da humanidade, não teriam avançado como conseguiram. É uma aula divertida e dinâmica, material que atrai não apenas o público mais jovem, mas também conquista aqueles interessados em conhecer mais sobre as coisas que gravitam ao nosso redor cotidianamente.
O narrador nos faz compreender a relação da geometria com as atividades esportivas, as contribuições para tantas invenções, como por exemplo, o microscópio, num passeio onde Donald, tampouco nós, espectadores, saberemos o que será encontrado. Com design que permite uma estruturação narrativa cheia de referências visuais fascinantes ao campo matemático, a animação aborda também o advento da música na Grécia Antiga, delineando as contribuições de Pitágoras para o desenvolvimento de instrumentos e notas que até os dias atuais, são a base para a arte em questão. A Regra de Ouro, admirada também pelos gregos por suas proporções de cunho belo, é apresentada mais adiante, numa abordagem sobre tópicos acerca da divina proporção e das espirais logarítmicas.
Numa viagem ao período renascentista, Donaldo no País da Matemágica continua dando ênfase ao interesse dos filósofos e artistas pela proporção áurea, muito utilizada no campo da pintura, destacando como até mesmo a natureza faz uso constante dos padrões matemáticos para exibir as suas exuberantes manifestações. Para que a viagem seja didática e os resultados, eficientes para Donald, o narrador pede que o personagem arrume a cabeça, isto é, pondere a organização do raciocínio para que os resultados alcançados sejam funcionais. Em linhas gerais, aponta o quão importante é o direcionamento e concentração para o alcance de respostas na matemática. Quando se permite, o pato da Disney descobre o fascínio dos cálculos de área, o volume das coisas, a presença as arestas e figuras espaciais que estão em nosso contexto diário.
Tudo isso, sem transformar a aventura numa aula maçante e esquemática de matemática, componente curricular estereotipado em nossa sociedade, conhecido por ser de alta complexidade e de pouco acesso, em suma, restrito aos gênios. A ideia sobre os matemáticos, figuras que integram um imaginário que os transforma em membros de uma fraternidade, parte de uma elite hermética, ganha nesta animação um olhar diferenciado. Não podemos, no entanto, deixar de lado o contexto histórico de produção, denominado como Guerra Fria. A União Soviética se encontrava com os investimentos em pesquisa muito avançados, por isso, os estadunidenses precisavam se estabelecer melhor para a concorrência de seu oponente. Donald no País da Matemágica é fruto desta época, uma narrativa que reflete a educação matemática para as massas como uma estratégia de desenvolvimento do potencial para os enfrentamentos.
Diante do exposto, ainda hoje, podemos dizer que a animação funciona muito bem como material para diversão, além de sua estrutura pedagógica. Aqui, temos pássaros com bicos de lápis e corpo de esquadro, bem como árvores com raízes quadradas: dimensão estética para ampliar o entendimento. Passagens que demonstram a sinuca, o xadrez, o basquete, o futebol e tantos outros esportes relacionados com fundamentos geométricos: reforço narrativo sobre a presença da matemática em nosso cotidiano. A dança, algo fincado em nossa cultura, também recebeu contribuições deste campo. O corpo humano: também organizado matematicamente. São muitas as referências para enumerar, mas desde já, um conselho ao leitor: é uma jornada incrível e ainda muito atraente, mesmo com efeitos da década de 1950. Ao contrário, os efeitos sofisticados para a época, mas já datados para o público contemporâneo, conseguem transmitir com didatismo as questões dispostas pelo roteiro.
Em meados dos anos cinquenta Jacques-Yves Cousteau já era famoso estava a caminho de se transformar numa verdadeira instituição. O cinema fora um elemento importante na conquista da popularidade, através das várias curtas-metragens (como Épaves,) por si realizadas ao longo da década de quarenta. O passo em frente, rumo a uma obra de maior fulgor, precisava de ser dado, correspondendo afinal ao estatuto que já possuía e que bem podia ser traduzido na aquisição do Calypso, o lendário navio especialmente equipado pela marinha francesa para o Groupe d'Etudes et des Recherches Sousmarines dirigido por Cousteau. E esse passo em frente foi este Le Monde du Silence, crónica de uma grande expedição do Calypso patrocinada pela National Geographic Society: a primeira longa-metragem de Cousteau, e o seu primeiro filme a cores - belíssimas cores, a que a cópia a exibir presta inteira justiça. Dado o ineditismo da experiência, e porque esta já não se compadecia com a amadorismo "artesanal" de algumas das suas curtas metragens, Cousteau recrutou o muito jovem Louis Malle (tinha então 23 anos) para supervisionar as questões mais diretamente relacionadas com a técnica cinematográfica (acabando por lhe reconhecer a "coautoria" do filme, já que foi Malle quem concebeu a maior parte das cenas "secas"), e escolheu para director de fotografia o operador Edmond Séchan, que trabalhara com Albert Lamorisse (o realizador de Le Ballon Rouge) e estava habituado a rodagens em circunstâncias extraordinárias.
Como quem viu Épaves facilmente constatará, este acréscimo de ambição traduz-se em significativas diferenças, nem todas conduzindo a resultados inteiramente positivos. De um ponto de vista técnico, é evidente que o mar de Le Monde du Silence é muito mais espetacular, restituído em toda a sua policromia, e garantindo momentos que não deixarão de fascinar o espectador habitualmente mais insensível às "belas imagens". Mas, se ganhamos isso, talvez percamos alguma da espontaneidade "poética" de Épaves ou de outros desses primeiros filmes, Paysages du Silence: ao contrário do que acontecia neles, em Le Monde du Silence as responsabilidades didáticas e científicas de Cousteau ocupam agora o primeiro plano, deixando pouco espaço para devaneios puramente líricos. Sente-se uma maior colagem à realidade (e ao "realismo" de tendência mimética) e isso dá como resultado um mar que é certamente muito mais belo mas, com igual certeza, muito mais frio. E sente-se também (reflexo do estatuto de Cousteau e das suas ambições) que o mar já não é o único protagonista, tendo um rival de peso no próprio Calypso, na sua tripulação e logicamente na figura de Cousteau: percebemo-lo quando o vemos em trabalho de "auto iconização", olhando o mar de cachimbo na boca, ou quando a câmara se mostra mais fascinada pelos "gadgets" ao dispor da equipa (as "scooters" submarinas, por exemplo) do que pelo cenário circundante.
Por outro lado, não deixa de ser verdade que Le Monde du Silence cumpre fielmente os seus propósitos pedagógicos, para além de contar com momentos mais do que suficientes para justificar as expectativas que naturalmente foram criadas em torno da primeira produção de Cousteau com esta dimensão. Há episódios raros, uns curiosos (mesmo que ao nível do mero "fait-divers" científico, como a sequência da apanha das lagostas), outros mais violentos (o belíssimo "travelling" submarino sobre os peixes mortos depois da explosão de dinamite no recife de coral). Mas a maior virtude do filme residirá no facto de Cousteau, sem deixar de celebrar a harmonia da natureza (repare-se nos espantosos planos do nascimento das tartarugas-bebê), não cair naquela visão idílica que tantas vezes mina projetos com estas características. Há uma dimensão brutal e selvagem na natureza que Cousteau não se esquece de focar: o melhor e mais impressionante momento de Le Monde du Silence será então toda a sequência da morte acidental da baleia jovem (apanhada pelas hélices do Calypso), cujo sangue atrai o cardume de tubarões que acabarão por a devorar. Sem subterfúgios, a natureza revela-se(também) em todo o seu horror.
Jacques-Yves Cousteau, o cineasta e oceanógrafo responsável por filmar e dirigir grande parte deste filme com o jovem Louis Malle, produz um documentário que é estruturalmente brilhante em procedimento, estética e temática, mas que é igualmente repulsivo pelas ações filmadas. Por muito tempo estive dividido em acreditar se era ou não uma obra crítica em relação à atividade predatória que observamos no decorrer do longa-metragem, mas não. É apenas um olhar datado, cheio de conceitos de época e de uma violência brutal contra a natureza que me espanta a ponto de querer abandonar a fita. Me assombra, sobretudo, a passabilidade que ganhou a película quando de seu lançamento, afinal, ela é detentora de nada mais nada menos que uma Palma de Ouro em Cannes.
Trata-se de gravação documental que acompanha, durante alguns dias a bordo do navio Calypso, uma viagem de exploração subaquática ao longo do Mar Vermelho, Grécia, Golfo Pérsico e Oceano Índico. Em nome da ciência, vemos os navegantes buscando por respostas do mundo marinho e testando o limite do corpo humano em situação de baixa pressão. Lindas e inéditas imagens são captadas do fundo do oceano, contribuindo para estudos da natureza, mas a destruindo em igual proporção.
A beleza que encontramos é puramente orgânica, uma vez que apenas a exposição límpida das figuras da natureza são o suficiente para causar o deleite no público. Cabe chamar a atenção que o método subaquático de filmagem em cores é revolucionário, proporcionando imagens belas, com enquadramentos dignos de um grande diretor e um estilo fluido. O filme flutua como seus mergulhadores. Este é um dos primeiros documentários na história a se propor tamanha aventura, conseguindo captar uma totalidade de epopeias marítimas, como, por exemplo, a manifestação única de uma tempestade violenta em mar-aberto. As magníficas imagens causam pavor e prazer na mesma medida. O Mundo do Silêncio é um primor quando consegue nos fazer mergulhar junto e nos fazer sentir, por uma sinestesia cinematográfica, o fundo do mar. Novamente tememos pelo mistério do desconhecido, mas nos encantamos com as maravilhas que Cousteau encontra em áreas até então intocadas pela mão do ser humano.
Contudo, o filme depara-se com outro dilema: o é brutalmente lindo, mas igualmente predatório. Não há como deixar de tecer uma opinião crítica a respeito da relação dos pesquisadores com a fauna e flora marinhas. Não há o mínimo de cuidado, mas um crime atrás do outro. A aproximação do homem para com a natureza é sempre violenta. Me espanta e muito o assassinato de uma cachalote que se lesiona ao atingir a hélice do barco, mas me deixa igualmente assustado o fato dos tripulantes, sobretudo a mando de Cousteau e Malle, chacinarem um grupo de tubarões simplesmente porque vieram comer os restos da baleia morta. O gesto de vingança é claro e, portanto, repugnante. É claro que os valores são outros, afinal, é uma película da década de 50, mas é tão violenta a ação que parece não justificar a ideia de ser a “mentalidade da época”, simplesmente porque são ações gratuitas e por isso se tornam prontamente repulsivas. Ora, o filme não tem intenção crítica alguma, senão serve apenas como um meio de exploração. O Cinema, aqui, é uma máquina predatória.
67 anos depois de seu lançamento (escrevo esta crítica em 2023), a recepção desse filme tende a rebaixá-lo diante do que se vê na tela. A concepção de um anti sublime – isto é, de um inefável que não chega ao prazer do êxtase, mas causa desgosto – parece ser a característica mais latente da obra de Cousteau. O anti sublime, aqui, é a ideia de serem, as imagens, o oposto do encanto. A falta de posicionamento crítico da obra em relação a si mesma e o seu alienamento ambiental não conseguem ser menores do que tudo aquilo que entrega enquanto cinematografia. Tinha tudo para ser uma obra-prima, premiadíssima como foi, mas tropeça no meio do caminho, e essa pedra no meio do caminho se chama tempo. A passagem do tempo é a responsável por oxidar a fórmula desse filme.
Lembro-me de Calvino dizendo que um clássico é algo que permanece se reinventando. Aqui, não. A sua permanência é negativa em absoluto. Evidencia-se, portanto, um problema de Ética no Cinema. O que Le Monde du Silence nos entrega é uma obra polêmica pela sua estrutura ambígua, isto é, de ser revolucionário enquanto procedimento de filmagem, mas que, por outro lado, cai numa armadilha feita pelo próprio desenrolar das ações fílmicas. Cedo ou tarde alguém teria de dizer: a película de Jacques-Yves Cousteau é testemunha e sobretudo arma de uma exploração ambiental que, nos anos 50, era cool, mas que hoje é ultrapassada e moralmente cafona.
Andor é o melhor “tapa-buraco” de Star Wars até agora
Série do Disney+ usa personagem antes dispensável para contar história mais séria da franquia até agora
Os esforços da Disney para expandir o universo de Star Wars para além da Saga Skywalker resultaram em produções bem divisivas. Com exceção de The Mandalorian, praticamente todos os filmes e séries lançados após a compra da Lucasfilm racharam o fandom da franquia no meio, seja por excesso de nostalgia, execução ruim de roteiros ou mesmo a “desmistificação” de alguns personagens emblemáticos. Já quando se prendeu à Saga Skywalker, o estúdio se deu por satisfeito com a criação de vários títulos “tapa-buraco”, dedicando centenas de milhões de dólares a “aventuras” introduzidas por dois ou três diálogos dos Episódios principais. Uma dessas histórias foi Rogue One: Uma História Star Wars que, por mais que tenha superado as expectativas baixíssimas criadas por uma produção conturbada, não deixa de ser um filme relativamente esquecível e cuja grande vitória chegou apenas em 2022, com a série derivada Andor.
No papel, o programa do Disney+ tinha tudo para dar errado, afinal, é um spin-off de outro spin-off, centrado no – sendo bonzinho – quinto melhor personagem de Rogue One, cujo principal problema foi não conseguir fazer o público se conectar com seus protagonistas. Mas, indo contra qualquer expectativa pessimista, Andor aprendeu com os erros de Han Solo e O Livro de Boba Fett e, ao mesmo tempo em que explica a história de seu protagonista, mantém certo mistério que o torna bem mais cativante do que foi em sua aparição original.
Ao invés de dissecar Cassian e, com isso, arriscar perder a aura misteriosa que o cerca, Andor investe naqueles à sua volta e mostra como o personagem, apesar de falho, torna cada pessoa que toca melhor. Assim, o futuro rebelde é desenvolvido de forma calculada e, mesmo que o público siga sem saber boa parte de sua vida, ele se torna bem mais identificável do que o soldado pessimista e rabugento apresentado no longa de 2016.
Outro trunfo usado por Andor é a forma explícita com que lida com as consequências da guerra e do imperialismo. Sim, Star Wars sempre foi uma história política, com Império e Rebelião servindo, respectivamente, como metáforas para os Estados Unidos e o Vietnã, mas sua visão do embate sempre se limitou ao pequeno grupo que cercava os Skywalker. Agora, vemos e sentimos os efeitos que a ditadura exploradora de Palpatine tem sobre pessoas e comunidades comuns e como esse regime opressivo levou o povo da galáxia a se unir e dizer “basta”.
Ao mesmo tempo, Andor não perde a fantasia inerente a Star Wars de vista em nenhum momento. O derivado entrega novos planetas, dróides encantadores e criaturas bizarras, conectando-se ao restante da franquia sem apelar para a mesma nostalgia barata empregada em Obi-Wan Kenobi ou A Ascensão Skywalker. A série é, por enquanto, a expansão mais eficaz do universo criado por George Lucas nas mãos da Disney, somando à sua mitologia ao mesmo tempo em que constrói uma identidade própria.
Andor também tem um cenário infinitamente mais palpável do que qualquer outra produção de alto orçamento atualmente. As locações reais da série contrastam bastante com o uso exagerado de CGI e do Volume em muitas produções, o que permite uma imersão muito maior por parte do espectador. Seja durante protestos contra guardas de gatilho solto ou caminhadas por grandes planícies, é relativamente fácil se sentir parte dos novos planetas apresentados no seriado – algo que, convenhamos, tem se tornado cada vez mais raro em obras audiovisuais milionárias.
Claro, Andor acabou de chegar à metade de sua primeira temporada e não é possível prever o impacto que a série terá no legado de Star Wars. Mas, por enquanto, ela compete com The Mandalorian (e Rogue One) pelo posto de melhor coisa que a Disney criou para a franquia.
Os EUA recrutaram mais de 1.000 cientistas n4zi$ após a Segunda Guerra Mundial.
Quando a corrida espacial começou entre os EUA e a União Soviética, os americanos mergulharam na tecnologia nazista para avançar na Guerra Fria. O programa ultra secreto foi chamado operação Paperclip. Através dele, vários cientistas n4zi$t4$ foram levados para os Estados Unidos e muitas evidências de crimes de guerra foram silenciosamente eliminadas.
Por que Wernher von Braun e sua equipe se renderam aos americanos em vez de britânicos ou soviéticos em 1945?
Várias razões. Os americanos tinham mais dinheiro e um melhor padrão de vida do que os britânicos ou os soviéticos, mas havia dois outros fatores enormes:
1) Os nazistas odiavam o comunismo. Eles lutaram contra comunistas na Alemanha pelo controle e os mandaram para os campos de extermínio quando ganharam. Embora von Braun não fosse um fanático nazista, ele não teria amor pela URSS. Por outro lado, os nazistas não odiavam os americanos. Os americanos eram compatriotas capitalistas, e além disso tinham segregação, então eles evidentemente valorizavam a pureza racial como os nazistas faziam.
2) O tratamento alemão dos povos eslavos era tão horrível que eles não podiam ter certeza que tipo de tratamento receberiam se se apoiassem na URSS. Stalin poderia ter preferido executar todos eles apesar de seu conhecimento técnico.
Pré-selecionado ao Oscar 2022, filme da streaming traz história de amor que se atreve a encontrar esperança além da guerra
As dificuldades que o povo afegão vem enfrentando remontam a muito antes da guerra entre os Estados Unidos e o Talibã, iniciada há vinte anos, em 7 de outubro de 2001, e oficialmente encerrada em 30 de agosto de 2021. O Afeganistão já passava por longos períodos de falta de alimentos e remédios desde os enfrentamentos com a União Soviética, em 1979, que invadiu o país a fim de depor o governo de Hafizullah Amin (1929-1979), democraticamente eleito, motivada pelo alinhamento e a consequente possível aproximação do país com os americanos, por mais irônico que pareça. A partir desse ponto, a história do Afeganistão dá um mergulho cada vez mais fundo no atraso, deixando um saldo de dez milhões de miseráveis e dezoito milhões de subempregados.
“Três Canções Para Benazir” (2022) não se alonga sobre as razões pelas quais o país chegou aonde chegou e como, preferindo se fixar na realidade de seus moradores, especialmente os refugiados de um abrigo da Organização das Nações Unidas (ONU) em Cabul. Para representá-los, os diretores afegãos Gulistan e Elizabeth Mirzaei — já ovacionados por “Laila at the Bridge” (2018), sobre Laila Haidari, uma mulher que consegue escapar da sina de ter de se casar ainda criança — se debruçaram sobre a vida de Shaista, recém-casado com a Benazir do título. Como Laila, o rapaz tenta dobrar o destino que o pai e os outros membros de sua tribo escolhem para ele e sonha em se alistar e integrar as frentes do Exército Nacional Afegão. Como se vê na sequência, não são somente as mulheres que têm de se conformar com as parcas esperanças que a pobreza institucional afegã reserva a seus cidadãos. Por já ser casado e com um filho a caminho, o pai e os integrantes da tribo vetam seu ingresso na corporação, um revés que degringola num fim melancólico para Shaista.
Já na estreia, o documentário de 22 minutos despertou a atenção de críticos de todo o mundo, passando a ser o favorito de muitos festivais. Sem dúvida, “Três Canções Para Benazir” é um excelente ponto de partida para quem quer entender um pouco mais sobre a condição da população afegã, abandonada à própria sorte por aqueles que deveriam protegê-la, mas usam a desculpa da defesa a qualquer custo da religião e dos costumes para massacrá-la. Os Mirzaei fizeram um grande trabalho — como atesta o interesse da Academia em aceitar sua candidatura ao Oscar de Melhor Curta Documental em 2022 —, mas resta muito a se dizer depois dos créditos finais da produção.
Shaista já estava no radar dos cineastas, sobretudo de Gulistan, desde que o encontraram no acampamento da ONU, na fila para a distribuição de comida. Entre os dois, se impunha uma coincidência triste e impositiva: Gulistan também fora um refugiado durante a invasão soviética. O diretor sentira que aquela alma vibrava no mesmo diapasão que a dele e, portanto, alguma boa história poderia sair dali. “Ele tinha esperança, tinha sonhos. Havia qualquer coisa nele que nos atraía”, relatou Gulistan. A primeira abordagem se deu em 2009 e foram necessários mais quatro anos até que as filmagens efetivamente começassem. Ao longo desse tempo, Gulistan e Elizabeth mantiveram as visitas a Shaista, vínculo que foi se estendendo e alcançou boa parte dos moradores da área. Essa confiança é fundamental num relato eminentemente biográfico como “Três Canções Para Benazir”; se no início os abrigados se mostravam refratários a qualquer tentativa de conversa, no decorrer de quatro anos os Mirzaei tinha material o bastante para dar forma cinematográfica ao que sua própria gente lhe confidenciara.
À ideia original, de registrar o romance prematuro de Shaista e Benazir, juntou-se a necessidade inexpugnável de falar da situação sociopolítica do Afeganistão, ainda que superficialmente. Pelo conflito entre o protagonista, seu clã e seus patrícios — a inconveniência quase herética de Shaista em querer ser militar, e não um trabalhador nos campos de papoula —, se tem uma ideia, pálida, do completo desconhecimento de noções básicas de qualquer organização social minimamente civilizada, como individualidade, meritocracia, vocação. É visível a debilitação espiritual de Shaista a cada golpe, até o derradeiro, quando amaldiçoa o pai que o condena à derrocada não só do espírito, mas também física. A animação do garoto dá lugar ao ressentimento e à idiotia, momento em que se parece com Benazir no que ela tem de pior. Se antes Shaista era capaz de passar por cima de sua maciça prostração existencial, certamente alimentando a ilusão de ser soldado, depois que é obrigado a abdicar definitivamente da ideia e ir colher papoulas, não consegue evitar acabar como acaba. Como se sabe, a produção de papoula, segue de vento em popa no Afeganistão, o que seria uma ótima notícia para a economia arrasada do país. Contudo, o ópio continua a ser desviado, desde a origem, para a fabricação de ópio, um dos entorpecentes mais nocivos que existem. Sob o olhar conivente do Talibã.
Como genuínos afegãos, Gulistan e Elizabeth têm esperança de que “Três Canções para Benazir” vá além do aspecto documental — malgrado o que prevaleça mesmo seja seu teor dramático — e sirva de chamariz à comunidade Internacional quanto a agonia do Afeganistão, um país que, como o Brasil, tinha tudo para decolar e se afunda em meio aos desmandos de castas que, de uma maneira ou de outra, se assenhoram do futuro de todo um povo por gerações, sem perspectiva de retorno. O Afeganistão, o Brasil e tantos países subdesenvolvidos vêm se conformando com o fado de ser, em maior ou menor medida, só um quadro empoeirado numa parede arruinada. Os Mirzaei levaram dez anos para entender isso, até 2019, quando deram seu documentário por encerrado. Tem gente que está levando mais de cinco séculos.
nazistas após a guerra, não sobre os nazistas americanos secretos.
POBOX1142 era um campo de prisioneiros secreto localizado perto de Washington que abrigou prisioneiros nazistas durante a 2ª Guerra Mundial com o objetivo de extrair informações sobre o programa de foguetes Hitler v2. Muitos dos guardas e interrogadores eram refugiados judeus da Europa servindo no Exército dos EUA e é a partir de entrevistas com esses homens que esta história é contada.
Após a 2ª Guerra Mundial, a dinâmica desses guardas e prisioneiros muda conforme os americanos ilegalmente trazem mais desses cientistas nazistas para trabalhar em seus próprios programas e, de repente, o relacionamento do guarda judeu é manter os nazistas felizes e atender às suas necessidades servindo-lhes bebidas, levando-os para o cinema e casas noturnas, arranjando presentes para suas famílias na Alemanha, etc. Isso leva à incômoda questão moral de como esses prisioneiros, muitos dos quais eram criminosos de guerra, deveriam ter sido tratados, especialmente por homens que perderam suas famílias e lares no holocausto.
Interessante e envolvente e uma novidade com o uso de animações. Provavelmente merecia um tempo de execução mais longo e uma análise mais aprofundada.
Vou me arriscar e chamar este documentário de excelente por uma série de razões que considerei enquanto assistia ao documentário. A maioria dos documentários da 2ª Guerra Mundial feitos no passado recente foram muito sensacionalistas, a fim de talvez apelar para as massas ao invés de uma base estreita que gosta da segunda guerra mundial em um sentido profundo, aprendendo fatos e números e pequenas histórias etc (youtubers assumiram isso rolos). Documentários que permitem aos veteranos de guerra contarem suas próprias histórias agora são quase impossíveis de fazer porque a maioria deles morreu por causa da idade. Então, ter um documentário que tem dois veteranos contando a história de sua experiência única durante a 2ª Guerra Mundial é tão agradável, e também um pouco triste, porque será um dos últimos documentários. Este documentário não é o típico documentário da Batalha da Normandia ou de Pearl Harbor que é razoavelmente comum. Ele olha para um pedaço menor de uma guerra que durou quase uma década (se incluirmos as primeiras façanhas do Japão). A história aqui é como jovens soldados judeus foram obrigados a interrogar, ao mesmo tempo que acolhem
potencialmente úteis. Eu não tinha ideia de que isso aconteceu. Isso me lembrou de Mark Felton, que é um youtuber que faz pequenos vídeos sobre os contos mais obscuros da Segunda Guerra Mundial. No caso, é trazido à vida, algumas filmagens ww2, e principalmente com uma boa animação. O que eu achei parecia muito bom. Isso me lembrou de Mark Felton, que é um youtuber que faz pequenos vídeos sobre os contos mais obscuros da Segunda Guerra Mundial. No caso, é trazido à vida, algumas filmagens ww2, e principalmente com uma boa animação. O que eu achei parecia muito bom.
Pensar na estratégia de ter judeus tentando ser manipuladores e interrogadores parece contraproducente, e infelizmente aconteceu.
Dá vontade de aprender mais sobre o assunto. Para saber mais, clique em Google Operation Paperclip. É disso que se trata - estou surpreso que não tenham mencionado isso no programa.
Detalhes:
As entrevistas de áudio apresentadas no filme foram conduzidas pelo National Park Service nos anos 2006-2010 como parte do Fort Hunt Oral History Project.
Para restaurar a qualidade do áudio, as entrevistas de alguns dos participantes foram regravadas por dubladores.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: É verdade que os Estados Unidos tiraram proveito dos experimentos nazistas?
Sim, não apenas dos experimentos nazistas, como também das atrocidades cometidas pelos japoneses na unidade 731.
Em vez de serem julgados por crimes de guerra, os pesquisadores envolvidos na Unidade 731 receberam imunidade secreta dos Estados Unidos em troca dos dados que eles reuniram através da experimentação humana. Outros que foram presos pelas forças soviéticas foram julgados nos julgamentos de crimes de guerra de Khabarovsk, em 1949. Os estadunidenses não julgaram os pesquisadores para que a informação e a experiência adquiridas por eles em armas biológicas pudessem ser cooptadas no programa de guerra biológica dos Estados Unidos, como aconteceu com pesquisadores nazistas na Operação Paperclip.
Em 6 de maio de 1947, Douglas MacArthur, como Comandante Supremo das Forças Aliadas, escreveu a Washington, DC afirmando que dados adicionais, possivelmente algumas declarações de Ishii, provavelmente podem ser obtidos informando os japoneses envolvidos de que a informação será mantida nos canais de inteligência e não será empregada como provas de crimes de guerra". Os relatos de vítimas foram, em grande parte, ignorados ou desacreditados no Ocidente como propaganda comunista.
Dra, a senhora vai ser multada por praticar Nostalgia em senhoras e senhores da geração 80/90 sem prévia autorização. Como punição, sentencio a liberar toda a temporada de He-Man o quanto antes para sanar o problema. Sem mais # Masters of the Universe
Inspirado na história de uma cabine telefônica situada em um penhasco japonês, onde as pessoas chamam seus entes queridos perdidos em um trágico desastre natural, este filme curto e profundamente simples transmite lindamente o sentimento de perda e o desejo de ficar conectado com as pessoas que pereceu. O quadro de preenchimento do oceano, contra o qual a diretora, Kirsten Gerweck posicionou a cabine telefônica, mostra a imensidão da dor retratada por cada personagem que entra e fala no telefone público à moda antiga. O filme capta de forma inteligente a essência do elevado senso japonês de vida e morte e, ao transmitir a simplicidade, torna sua declaração universal. A boa cinematografia promove a poesia da peça.
Um telefone. 0 desejos. Um ser humano sem estar ligado. Todos os itens separados sem capacidade. Foi realmente eufórico porque nada do que acreditamos que deveria acontecer precisava acontecer. para esses objetos, uma noite no Denny's foi oferecida por alguém que ama esses objetos e então essa pessoa sai facilmente.
Saudações novamente da escuridão. Escutamos apenas um final das conversas de cada vez e, a princípio, não entendemos como as sete pessoas - estranhas umas às outras - estão conectadas pelo telefone. O que vemos é uma vista deslumbrante do mar com uma cabine telefônica estranhamente localizada. As performances são tão excepcionais quanto a vista.
O filme tem uma sensação assustadora em contraste com a beleza que vemos. Este é apenas o segundo curta-metragem de Gerweck e tem sido bem recebido no circuito de festivais. Com elementos de um episódio de "The Twilight Zone", seu filme oferece alguns minutos curiosos e cheios de tensão.
A escritora e diretora Kristen Gerweck nos conta que o filme se passa em 2012 em um penhasco em Otsuchi, no Japão. Também somos informados de que a história é inspirada em eventos reais.
Sou fã dos militares e gosto de um bom filme seja de ficção ou não ... documentários históricos e qualquer coisa relacionada a batalhas, guerras ou pessoas me fascinam! Dito isto achei este curta documentário difícil de assistir .... nada de errado com as filmagens ou imagens incríveis !!! Gene fazendo seu trabalho é certo para isso! Agora, realmente parece um filme de recrutamento ... e realmente encobre os horrores e as dificuldades que esses rapazes e moças enfrentam!!
Faz sentido que as pessoas digam que este é um documento de recrutamento. As fotos foram ótimas. Os "recrutas" não transmitiam a dor e as lutas do campo de treinamento. Parecia que eles eram atores. o que mais me irritou foi que eles estavam usando arquivos de som de fundo que não combinavam com o clipe, e em um desses arquivos de som eu olhei a legenda fechada e o instrutor disse "o que você está fazendo soldado?" se você estava nos fuzileiros navais, sabe muito bem que não chamamos uns aos outros de soldado, o que eu presumi que significava que eles usaram um arquivo de som de um projeto totalmente diferente. Exército; soldado, fuzileiros navais; Fuzileiros navais . Entre outras coisas, Gene Hackman estava falando sobre certos tipos de treinamento no Boot Camp, enquanto exibia um videoclipe do treinamento silencioso da equipe de perfuração. Não treinam para a equipe silenciosa de treinamento do Boot Camp.
E com um script que simplesmente não se encaixava direito e parecia propaganda / ish, achei difícil assistir depois de 15min ... são apenas meus dois centavos! Deus abençoe todos os homens e mulheres de serviço em todo o mundo! Paz x
A mensagem permanece, no caso desse breve horror, a mais importante. Este é um pequeno filme de terror que explora brilhantemente o TEPT e como isso pode afetá-lo. É representado através de um relacionamento abusivo, em que um homem exige continuamente sanduíches de sua esposa.
O abuso de um marido contra sua esposa e a cura das demandas. O trabalho da dama em um pequeno espaço para seu trabalho. E o final, assustador, claro, e preciso. Um retrato de casamento. Talvez, um familiar demais. Não vou entrar em spoilers, agora esses três minutos de puro horror explicam o TEPT melhor do que qualquer palavra!
Em sua segunda experiência com a cobertura dos protestos que aconteceram em São Paulo na última semana, a repórter da TV Folha, Giuliana Vallone, jamais poderia imaginar que um policial fardado iria mirar e atirar em seu rosto. Foi esse o relato que a profissional concedeu ao veículo em que trabalha. A reportagem foi ao ar no domingo, 16, e revelou detalhes da quarta manifestação na cidade.
"Eu vi ele mirando em mim, mas jamais achei que ele fosse atirar. Já tinham mirado em mim outras vezes naquela noite e ninguém tinha atirado. Eu tava fazendo o meu trabalho. Você não imagina que um cara fardado e com uma arma vai atirar na sua cara", explicou. Giuliana contou que ao ir para as ruas, o que encontrou foi uma composição heterogênea de pessoas e grupos e que grande parte dos envolvidos não estava a fim de violência. Na quinta-feira, 13, a jovem viu de perto um cenário de guerra, descrito por ela como "selvageria". "O trânsito parou, os manifestantes começaram a correr e a polícia estava atirando bomba e bala de borracha no meio dos carros. Gerou um clima de pânico. Na quinta eles foram mais armados. Têm fotos e vídeos dos policiais jogando spray de pimenta na cara de fotógrafos que estavam trabalhando".
Giuliana foi atingida no olho direito. Na ocasião, a repórter foi socorrida por funcionários de um estacionamento e hospitalizada em seguida. Ela não foi a única profissional ferida pela PM durante o protesto - pelo menos outros 15 se machucaram; sete só da Folha. O tema foi discutido ao longo de dois blocos do programa 'TV Folha' desta semana. Nesta segunda-feira, 17, outro protesto está marcado para acontecer no Largo da Batata, em São Paulo.
O que eu faria para sentar à mesa com esses senhores e conversar sobre filmes com um bom uísque?
Este curta-metragem intitulado "The Irishman: In Conversation" é uma mesa-redonda entre Martin Scorsese e o elenco principal do filme "The Irishman", de Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, que se aposentaram não oficialmente.
Uma breve, e divertida, mesa redonda... Eles discutiram vários tópicos, como os temas do "The Irishman", como máfia, lealdade e traição. Além disso, o elenco e o diretor discutiram os personagens que interpretaram do assassino da máfia Martin Sheeran, o chefe da máfia Russell Bufalino e o presidente do sindicato, Jimmy Hoffa, além de como o elenco principal se preparou para o papel.
Curiosamente, eles também discutiram o uso de Imagens geradas por computado no envelhecimento do elenco, especialmente ao interpretaram seus personagens ao longo das décadas. Cada um deles forneceu suas ideias sobre os desafios dessa nova tecnologia.
No geral, foi um belo curta-metragem que proporcionaria aos espectadores mais informações sobre a produção de "The Irishman".
O único problema que tive com essa conversa é que ela durou apenas 20 minutos. Eu posso ouvir esses caras conversando o dia todo.
Em um mundo onde pessoas com habilidades "especiais" vivem na pobreza, Conner Reed (Robbie Amell) é um jovem poderoso que está lutando para pagar pelo tratamento médico de sua mãe doente. Para ganhar dinheiro, ele se junta a um mundo criminoso lucrativo liderado por Garrett (Stephen Amell), que trabalha para um traficante de drogas (Greg Bryk). O jovem desesperado que possui poderes especiais entra em conflito com uma força policial militarizada após cometer um pequeno crime. Baseado no curta-metragem de 2016.
Esta é a maior conquista de Stephen amell e Robbie amell, um item obrigatório para todos os fãs de 'flecha' e 'amanhã', ótimos recursos visuais e filmes repletos de ação.
Posso dizer que este filme tem tudo para ter ação inacreditável, o visual atraente e o desempenho extraordinário farão o público enlouquecer assim que chegar às bilheterias.
Em uma realidade alternativa, 4% da população mundial nasce com habilidades especiais. A maioria desses "especiais" vive abaixo da linha da pobreza. Taylor, um modo de vida "especial" abaixo da linha da pobreza, assume diferentes trabalhos de construção para sustentar sua família. Um dia depois do trabalho, devido a problemas de pagamento, Taylor intencionalmente danifica a propriedade de seu empregador. A polícia vai atrás de Taylor e seu amigo, e justamente quando a polícia está prestes a prender Taylor, uma briga começa.
A premissa deste filme é simples ... um mundo distópico ambientado no agora em que "mutantes" com poderes especiais são suprimidos, oprimidos por uma força policial draconiana apoiada por drones e robôs dispostos a matar se algum passo fora da linha e, portanto, acham difícil ganhar a vida e sair da armadilha da pobreza em que se encontram. A cinematografia, a escolha de cenas, o diálogo, a direção e a atuação estão todos juntos. Os 'Efeitos Especiais' são muito bons e o enredo envolve você desde o início, torcendo pelo oprimido. Agora, nem toda a polícia é brutal e será interessante como um policial com regras colide com a necessidade de alcançar e entender a situação daqueles que são classificados como diferentes. Vejo paralelos sendo atraídos por refugiados que querem apenas se encaixar, e que enfrentam oposição daqueles com uma atitude de nimby * (não no meu quintal).
Por que é tão difícil para os muçulmanos se auto refletirem?
Existem sim muçulmanos que são altamente educados e claramente não são fanáticos e apenas boas pessoas e amigáveis, agora mesmo com esses amigos não posso falar abertamente sobre o Islã e as questões das mulheres no Islã. Por outro lado, posso conversar com amigos católicos, hindus ou judeus sobre os problemas e questões de sua fé e, mesmo assim, eles estão abertos a isso. Eles podem não concordar comigo, agora claramente não se ofendem.
Comum somos em dias atuais, andamos pela lua, fizemos viagens no espaço, clonamos animais. Como ainda podemos aderir às leis religiosas que foram escritas séculos atrás? Eles provavelmente trabalharam séculos atrás, agora essas leis/regras precisam ser abordadas, explicadas e racionalizadas. Séculos atrás, todos nós tínhamos caudas e agora a única coisa que resta dela é um osso da cauda atrofiado. Nós evoluímos e agora nossas antigas tradições precisam ser evoluídas. A educação das mulheres muçulmanas em todas as partes deste mundo é extremamente necessária. Só então podemos sair desse ciclo vicioso de fanatismo e mente estreita!!
Do que alguns desses muçulmanos têm medo? Essas pessoas precisam ser tão inseguras, nada confiantes que a única maneira de obter sua segurança é pela força física e pela opressão das mulheres. É responsabilidade de todo muçulmano educado ter uma discussão aberta sobre o status das mulheres no Islã. Só porque isso não acontece na sua família, isso não significa que não acontece!! Acorde todos, vocês... irmãos e irmãs muçulmanos, hindus, cristãos, judeus... todos !!
OBSERVAÇÃO:
O filme criou polêmica na Holanda e o diretor Theo van Gogh foi morto por causa disso! Em 2 de novembro de 2004, Van Gogh foi assassinado em Amsterdã em público por Mohammed Bouyeri, um muçulmano holandês-marroquino com passaporte holandês. Primeiro, ele atirou em Van Gogh, depois cortou a garganta e, finalmente, afixou uma carta ao corpo de Van Gogh com uma adaga. No texto, ele vinculou o assassinato ao filme de Van Gogh e suas visões sobre o Islã.
O co-produtor da Column Productions, de Van Gogh, retirou o filme da distribuição e se recusou a dar permissão a qualquer pessoa para exibi-lo.
Em 1942, com a queda de Cingapura , a Austrália perdeu quase uma divisão inteira capturada. O resto da força militar profissional da Austrália - a Força Imperial Australiana (AIF) ainda estava no Oriente Médio lutando contra o Eixo . A Austrália, então, só dispunha de conscritos disponíveis que eram considerados impróprios para tarefas de combate. Estes eram conhecidos como 'chocos' - acreditava-se que eles iriam 'derreter' no calor da batalha. Os chocos foram mantidos em tarefas domésticas, como trabalhar no descarregamento de cargas. Dadas as circunstâncias em que esses homens eram os únicos imediatamente disponíveis para defender a Nova Guiné, eles foram levados para o norte com um mínimo ou nenhum treinamento de combate. De Port Moresby, eles foram enviados pelo tortuoso Owen Stanley Range ao longo da única pista - a pista de Kokoda até que eles entraram em contato com as forças japonesas imperiais que vinham da pista na direção oposta. A história de Kokoda é de homens de uma dessas unidades, sub-treinados, sub-provisionados enviados para enfrentar soldados japoneses endurecidos pela batalha em um esforço desesperado para salvar a Austrália.
Kokoda (também conhecido como Kokoda - 39th Battalion ) é um filme australiano de 2006 dirigido por Alister Grierson e é baseado nas experiências das tropas australianas que lutaram contra as forças japonesas durante a campanha Kokoda Track de 1942.
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Sisu: Um Caso de Determinação Diante da Adversidade
2.6 1Gosto muito como Pedro Alux mescla aqui um humor quase que tragicômico com músicas do imaginário pop e, enquanto faz isso, ainda demonstra uma representação visual bem cuidadosa de palavras singulares escolhidas para uso da nomeação de capítulos.Aprendi várias palavras maneiras. Valeu Pedro.
Final inspirado em uma grande obra de Shakespeare???😍😍😍 talvez... cinema. Só sei que aprendi bastante palavras novas com esse curta-metragem😎🙏🏽👍🏽🙌🏽
Talentoso brilhante incrível maravilhoso espetacular nunca o mesmo totalmente único completamente nunca feito antes sem medo de referenciar ou não referenciar ponha num liquidificador cague nele vomite nele coma ele dê a luz a ele.
Donald no País da Matemágica
4.0 64A fascinante jornada de Donald pelo universo dos números, fórmulas e cálculos.
ÓTIMO!!!!
Uma animação que transforma a complexidade da matemática numa fascinante jornada de entretenimento e aprendizagem. Assim é Donald no País da Matemágica, narrativa de 27 minutos dirigida escrita por Milt Banta e Bill Breg, com argumento de Heinz Haber. Lançado em 1959, a produção traz números, figuras, funções, apresenta objetos abstratos em relação, numa demonstração da posição dedutiva dos estudos matemáticos. Donald, em sua jornada, nunca mais retorna como o mesmo. Ele deixa de ser leigo e compreende que a matemática está em tudo ao redor. Ao sair para momentos diletantes, embarca numa aventura repleta de fórmulas e números, narrada de maneira muito eficiente por Paul Frees, figura invisível que reforça para o personagem o potencial que será alcançado no desfecho da experiência, caminhada que nos permite lembrar o audacioso projeto de Lewis Carroll em Alice No País das Maravilhas.
Logo na abertura, temos uma metáfora bem interessante. Donald tem a sua sombra projetada assim que chega à caverna onde viverá suas intensas aventuras. Temos ai uma referência ao Mito da Caverna, atribuído ao filósofo Platão. Enveredado por raízes quadradas, impactado por uma cachoeira que desagua algarismos, quadrados e círculos numa área de basquete e amarelinha, dentre outros, o personagem descobre como o conhecimento matemático permitiu que outras áreas, tais como a biologia, a medicina, os esportes e tantos espaços de interação da humanidade, não teriam avançado como conseguiram. É uma aula divertida e dinâmica, material que atrai não apenas o público mais jovem, mas também conquista aqueles interessados em conhecer mais sobre as coisas que gravitam ao nosso redor cotidianamente.
O narrador nos faz compreender a relação da geometria com as atividades esportivas, as contribuições para tantas invenções, como por exemplo, o microscópio, num passeio onde Donald, tampouco nós, espectadores, saberemos o que será encontrado. Com design que permite uma estruturação narrativa cheia de referências visuais fascinantes ao campo matemático, a animação aborda também o advento da música na Grécia Antiga, delineando as contribuições de Pitágoras para o desenvolvimento de instrumentos e notas que até os dias atuais, são a base para a arte em questão. A Regra de Ouro, admirada também pelos gregos por suas proporções de cunho belo, é apresentada mais adiante, numa abordagem sobre tópicos acerca da divina proporção e das espirais logarítmicas.
Numa viagem ao período renascentista, Donaldo no País da Matemágica continua dando ênfase ao interesse dos filósofos e artistas pela proporção áurea, muito utilizada no campo da pintura, destacando como até mesmo a natureza faz uso constante dos padrões matemáticos para exibir as suas exuberantes manifestações. Para que a viagem seja didática e os resultados, eficientes para Donald, o narrador pede que o personagem arrume a cabeça, isto é, pondere a organização do raciocínio para que os resultados alcançados sejam funcionais. Em linhas gerais, aponta o quão importante é o direcionamento e concentração para o alcance de respostas na matemática. Quando se permite, o pato da Disney descobre o fascínio dos cálculos de área, o volume das coisas, a presença as arestas e figuras espaciais que estão em nosso contexto diário.
Tudo isso, sem transformar a aventura numa aula maçante e esquemática de matemática, componente curricular estereotipado em nossa sociedade, conhecido por ser de alta complexidade e de pouco acesso, em suma, restrito aos gênios. A ideia sobre os matemáticos, figuras que integram um imaginário que os transforma em membros de uma fraternidade, parte de uma elite hermética, ganha nesta animação um olhar diferenciado. Não podemos, no entanto, deixar de lado o contexto histórico de produção, denominado como Guerra Fria. A União Soviética se encontrava com os investimentos em pesquisa muito avançados, por isso, os estadunidenses precisavam se estabelecer melhor para a concorrência de seu oponente. Donald no País da Matemágica é fruto desta época, uma narrativa que reflete a educação matemática para as massas como uma estratégia de desenvolvimento do potencial para os enfrentamentos.
Diante do exposto, ainda hoje, podemos dizer que a animação funciona muito bem como material para diversão, além de sua estrutura pedagógica. Aqui, temos pássaros com bicos de lápis e corpo de esquadro, bem como árvores com raízes quadradas: dimensão estética para ampliar o entendimento. Passagens que demonstram a sinuca, o xadrez, o basquete, o futebol e tantos outros esportes relacionados com fundamentos geométricos: reforço narrativo sobre a presença da matemática em nosso cotidiano. A dança, algo fincado em nossa cultura, também recebeu contribuições deste campo. O corpo humano: também organizado matematicamente. São muitas as referências para enumerar, mas desde já, um conselho ao leitor: é uma jornada incrível e ainda muito atraente, mesmo com efeitos da década de 1950. Ao contrário, os efeitos sofisticados para a época, mas já datados para o público contemporâneo, conseguem transmitir com didatismo as questões dispostas pelo roteiro.
No geral, divertido e muito informativo.
mundo silencioso
3.4 2Em meados dos anos cinquenta Jacques-Yves Cousteau já era famoso estava a caminho de se transformar numa verdadeira instituição. O cinema fora um elemento importante na conquista da popularidade, através das várias curtas-metragens (como Épaves,) por si realizadas ao longo da década de quarenta. O passo em frente, rumo a uma obra de maior fulgor, precisava de ser dado, correspondendo afinal ao estatuto que já possuía e que bem podia ser traduzido na aquisição do Calypso, o lendário navio especialmente equipado pela marinha francesa para o Groupe d'Etudes et des Recherches Sousmarines dirigido por Cousteau. E esse passo em frente foi este Le Monde du Silence, crónica de uma grande expedição do Calypso patrocinada pela National Geographic Society: a primeira longa-metragem de Cousteau, e o seu primeiro filme a cores - belíssimas cores, a que a cópia a exibir presta inteira justiça. Dado o ineditismo da experiência, e porque esta já não se compadecia com a amadorismo "artesanal" de algumas das suas curtas metragens, Cousteau recrutou o muito jovem Louis Malle (tinha então 23 anos) para supervisionar as questões mais diretamente relacionadas com a técnica cinematográfica (acabando por lhe reconhecer a "coautoria" do filme, já que foi Malle quem concebeu a maior parte das cenas "secas"), e escolheu para director de fotografia o operador Edmond Séchan, que trabalhara com Albert Lamorisse (o realizador de Le Ballon Rouge) e estava habituado a rodagens em circunstâncias extraordinárias.
Como quem viu Épaves facilmente constatará, este acréscimo de ambição traduz-se em significativas diferenças, nem todas conduzindo a resultados inteiramente positivos. De um ponto de vista técnico, é evidente que o mar de Le Monde du Silence é muito mais espetacular, restituído em toda a sua policromia, e garantindo momentos que não deixarão de fascinar o espectador habitualmente mais insensível às "belas imagens". Mas, se ganhamos isso, talvez percamos alguma da espontaneidade "poética" de Épaves ou de outros desses primeiros filmes, Paysages du Silence: ao contrário do que acontecia neles, em Le Monde du Silence as responsabilidades didáticas e científicas de Cousteau ocupam agora o primeiro plano, deixando pouco espaço para devaneios puramente líricos. Sente-se uma maior colagem à realidade (e ao "realismo" de tendência mimética) e isso dá como resultado um mar que é certamente muito mais belo mas, com igual certeza, muito mais frio. E sente-se também (reflexo do estatuto de Cousteau e das suas ambições) que o mar já não é o único protagonista, tendo um rival de peso no próprio Calypso, na sua tripulação e logicamente na figura de Cousteau: percebemo-lo quando o vemos em trabalho de "auto iconização", olhando o mar de cachimbo na boca, ou quando a câmara se mostra mais fascinada pelos "gadgets" ao dispor da equipa (as "scooters" submarinas, por exemplo) do que pelo cenário circundante.
Por outro lado, não deixa de ser verdade que Le Monde du Silence cumpre fielmente os seus propósitos pedagógicos, para além de contar com momentos mais do que suficientes para justificar as expectativas que naturalmente foram criadas em torno da primeira produção de Cousteau com esta dimensão. Há episódios raros, uns curiosos (mesmo que ao nível do mero "fait-divers" científico, como a sequência da apanha das lagostas), outros mais violentos (o belíssimo "travelling" submarino sobre os peixes mortos depois da explosão de dinamite no recife de coral). Mas a maior virtude do filme residirá no facto de Cousteau, sem deixar de celebrar a harmonia da natureza (repare-se nos espantosos planos do nascimento das tartarugas-bebê), não cair naquela visão idílica que tantas vezes mina projetos com estas características. Há uma dimensão brutal e selvagem na natureza que Cousteau não se esquece de focar: o melhor e mais impressionante momento de Le Monde du Silence será então toda a sequência da morte acidental da baleia jovem (apanhada pelas hélices do Calypso), cujo sangue atrai o cardume de tubarões que acabarão por a devorar. Sem subterfúgios, a natureza revela-se(também) em todo o seu horror.
mundo silencioso
3.4 2O MUNDO SILENCIOSO... Belo e terrível.
Jacques-Yves Cousteau, o cineasta e oceanógrafo responsável por filmar e dirigir grande parte deste filme com o jovem Louis Malle, produz um documentário que é estruturalmente brilhante em procedimento, estética e temática, mas que é igualmente repulsivo pelas ações filmadas. Por muito tempo estive dividido em acreditar se era ou não uma obra crítica em relação à atividade predatória que observamos no decorrer do longa-metragem, mas não. É apenas um olhar datado, cheio de conceitos de época e de uma violência brutal contra a natureza que me espanta a ponto de querer abandonar a fita. Me assombra, sobretudo, a passabilidade que ganhou a película quando de seu lançamento, afinal, ela é detentora de nada mais nada menos que uma Palma de Ouro em Cannes.
Trata-se de gravação documental que acompanha, durante alguns dias a bordo do navio Calypso, uma viagem de exploração subaquática ao longo do Mar Vermelho, Grécia, Golfo Pérsico e Oceano Índico. Em nome da ciência, vemos os navegantes buscando por respostas do mundo marinho e testando o limite do corpo humano em situação de baixa pressão. Lindas e inéditas imagens são captadas do fundo do oceano, contribuindo para estudos da natureza, mas a destruindo em igual proporção.
A beleza que encontramos é puramente orgânica, uma vez que apenas a exposição límpida das figuras da natureza são o suficiente para causar o deleite no público. Cabe chamar a atenção que o método subaquático de filmagem em cores é revolucionário, proporcionando imagens belas, com enquadramentos dignos de um grande diretor e um estilo fluido. O filme flutua como seus mergulhadores. Este é um dos primeiros documentários na história a se propor tamanha aventura, conseguindo captar uma totalidade de epopeias marítimas, como, por exemplo, a manifestação única de uma tempestade violenta em mar-aberto. As magníficas imagens causam pavor e prazer na mesma medida. O Mundo do Silêncio é um primor quando consegue nos fazer mergulhar junto e nos fazer sentir, por uma sinestesia cinematográfica, o fundo do mar. Novamente tememos pelo mistério do desconhecido, mas nos encantamos com as maravilhas que Cousteau encontra em áreas até então intocadas pela mão do ser humano.
Contudo, o filme depara-se com outro dilema: o é brutalmente lindo, mas igualmente predatório. Não há como deixar de tecer uma opinião crítica a respeito da relação dos pesquisadores com a fauna e flora marinhas. Não há o mínimo de cuidado, mas um crime atrás do outro. A aproximação do homem para com a natureza é sempre violenta. Me espanta e muito o assassinato de uma cachalote que se lesiona ao atingir a hélice do barco, mas me deixa igualmente assustado o fato dos tripulantes, sobretudo a mando de Cousteau e Malle, chacinarem um grupo de tubarões simplesmente porque vieram comer os restos da baleia morta. O gesto de vingança é claro e, portanto, repugnante. É claro que os valores são outros, afinal, é uma película da década de 50, mas é tão violenta a ação que parece não justificar a ideia de ser a “mentalidade da época”, simplesmente porque são ações gratuitas e por isso se tornam prontamente repulsivas. Ora, o filme não tem intenção crítica alguma, senão serve apenas como um meio de exploração. O Cinema, aqui, é uma máquina predatória.
67 anos depois de seu lançamento (escrevo esta crítica em 2023), a recepção desse filme tende a rebaixá-lo diante do que se vê na tela. A concepção de um anti sublime – isto é, de um inefável que não chega ao prazer do êxtase, mas causa desgosto – parece ser a característica mais latente da obra de Cousteau. O anti sublime, aqui, é a ideia de serem, as imagens, o oposto do encanto. A falta de posicionamento crítico da obra em relação a si mesma e o seu alienamento ambiental não conseguem ser menores do que tudo aquilo que entrega enquanto cinematografia. Tinha tudo para ser uma obra-prima, premiadíssima como foi, mas tropeça no meio do caminho, e essa pedra no meio do caminho se chama tempo. A passagem do tempo é a responsável por oxidar a fórmula desse filme.
Lembro-me de Calvino dizendo que um clássico é algo que permanece se reinventando. Aqui, não. A sua permanência é negativa em absoluto. Evidencia-se, portanto, um problema de Ética no Cinema. O que Le Monde du Silence nos entrega é uma obra polêmica pela sua estrutura ambígua, isto é, de ser revolucionário enquanto procedimento de filmagem, mas que, por outro lado, cai numa armadilha feita pelo próprio desenrolar das ações fílmicas. Cedo ou tarde alguém teria de dizer: a película de Jacques-Yves Cousteau é testemunha e sobretudo arma de uma exploração ambiental que, nos anos 50, era cool, mas que hoje é ultrapassada e moralmente cafona.
Star Wars Andor: Conteúdo Especial do Disney+ Day
3.4 1Andor é o melhor “tapa-buraco” de Star Wars até agora
Série do Disney+ usa personagem antes dispensável para contar história mais séria da franquia até agora
Os esforços da Disney para expandir o universo de Star Wars para além da Saga Skywalker resultaram em produções bem divisivas. Com exceção de The Mandalorian, praticamente todos os filmes e séries lançados após a compra da Lucasfilm racharam o fandom da franquia no meio, seja por excesso de nostalgia, execução ruim de roteiros ou mesmo a “desmistificação” de alguns personagens emblemáticos. Já quando se prendeu à Saga Skywalker, o estúdio se deu por satisfeito com a criação de vários títulos “tapa-buraco”, dedicando centenas de milhões de dólares a “aventuras” introduzidas por dois ou três diálogos dos Episódios principais. Uma dessas histórias foi Rogue One: Uma História Star Wars que, por mais que tenha superado as expectativas baixíssimas criadas por uma produção conturbada, não deixa de ser um filme relativamente esquecível e cuja grande vitória chegou apenas em 2022, com a série derivada Andor.
No papel, o programa do Disney+ tinha tudo para dar errado, afinal, é um spin-off de outro spin-off, centrado no – sendo bonzinho – quinto melhor personagem de Rogue One, cujo principal problema foi não conseguir fazer o público se conectar com seus protagonistas. Mas, indo contra qualquer expectativa pessimista, Andor aprendeu com os erros de Han Solo e O Livro de Boba Fett e, ao mesmo tempo em que explica a história de seu protagonista, mantém certo mistério que o torna bem mais cativante do que foi em sua aparição original.
Ao invés de dissecar Cassian e, com isso, arriscar perder a aura misteriosa que o cerca, Andor investe naqueles à sua volta e mostra como o personagem, apesar de falho, torna cada pessoa que toca melhor. Assim, o futuro rebelde é desenvolvido de forma calculada e, mesmo que o público siga sem saber boa parte de sua vida, ele se torna bem mais identificável do que o soldado pessimista e rabugento apresentado no longa de 2016.
Outro trunfo usado por Andor é a forma explícita com que lida com as consequências da guerra e do imperialismo. Sim, Star Wars sempre foi uma história política, com Império e Rebelião servindo, respectivamente, como metáforas para os Estados Unidos e o Vietnã, mas sua visão do embate sempre se limitou ao pequeno grupo que cercava os Skywalker. Agora, vemos e sentimos os efeitos que a ditadura exploradora de Palpatine tem sobre pessoas e comunidades comuns e como esse regime opressivo levou o povo da galáxia a se unir e dizer “basta”.
Ao mesmo tempo, Andor não perde a fantasia inerente a Star Wars de vista em nenhum momento. O derivado entrega novos planetas, dróides encantadores e criaturas bizarras, conectando-se ao restante da franquia sem apelar para a mesma nostalgia barata empregada em Obi-Wan Kenobi ou A Ascensão Skywalker. A série é, por enquanto, a expansão mais eficaz do universo criado por George Lucas nas mãos da Disney, somando à sua mitologia ao mesmo tempo em que constrói uma identidade própria.
Andor também tem um cenário infinitamente mais palpável do que qualquer outra produção de alto orçamento atualmente. As locações reais da série contrastam bastante com o uso exagerado de CGI e do Volume em muitas produções, o que permite uma imersão muito maior por parte do espectador. Seja durante protestos contra guardas de gatilho solto ou caminhadas por grandes planícies, é relativamente fácil se sentir parte dos novos planetas apresentados no seriado – algo que, convenhamos, tem se tornado cada vez mais raro em obras audiovisuais milionárias.
Claro, Andor acabou de chegar à metade de sua primeira temporada e não é possível prever o impacto que a série terá no legado de Star Wars. Mas, por enquanto, ela compete com The Mandalorian (e Rogue One) pelo posto de melhor coisa que a Disney criou para a franquia.
Caixa Postal 1142: O Campo Secreto para Nazistas nos EUA
3.6 16 Assista AgoraOs EUA recrutaram mais de 1.000 cientistas n4zi$ após a Segunda Guerra Mundial.
Quando a corrida espacial começou entre os EUA e a União Soviética, os americanos mergulharam na tecnologia nazista para avançar na Guerra Fria. O programa ultra secreto foi chamado operação Paperclip. Através dele, vários cientistas n4zi$t4$ foram levados para os Estados Unidos e muitas evidências de crimes de guerra foram silenciosamente eliminadas.
Por que Wernher von Braun e sua equipe se renderam aos americanos em vez de britânicos ou soviéticos em 1945?
Várias razões. Os americanos tinham mais dinheiro e um melhor padrão de vida do que os britânicos ou os soviéticos, mas havia dois outros fatores enormes:
1) Os nazistas odiavam o comunismo. Eles lutaram contra comunistas na Alemanha pelo controle e os mandaram para os campos de extermínio quando ganharam. Embora von Braun não fosse um fanático nazista, ele não teria amor pela URSS.
Por outro lado, os nazistas não odiavam os americanos. Os americanos eram compatriotas capitalistas, e além disso tinham segregação, então eles evidentemente valorizavam a pureza racial como os nazistas faziam.
2) O tratamento alemão dos povos eslavos era tão horrível que eles não podiam ter certeza que tipo de tratamento receberiam se se apoiassem na URSS. Stalin poderia ter preferido executar todos eles apesar de seu conhecimento técnico.
Três Canções para Benazir
3.2 48 Assista AgoraPré-selecionado ao Oscar 2022, filme da streaming traz história de amor que se atreve a encontrar esperança além da guerra
As dificuldades que o povo afegão vem enfrentando remontam a muito antes da guerra entre os Estados Unidos e o Talibã, iniciada há vinte anos, em 7 de outubro de 2001, e oficialmente encerrada em 30 de agosto de 2021. O Afeganistão já passava por longos períodos de falta de alimentos e remédios desde os enfrentamentos com a União Soviética, em 1979, que invadiu o país a fim de depor o governo de Hafizullah Amin (1929-1979), democraticamente eleito, motivada pelo alinhamento e a consequente possível aproximação do país com os americanos, por mais irônico que pareça. A partir desse ponto, a história do Afeganistão dá um mergulho cada vez mais fundo no atraso, deixando um saldo de dez milhões de miseráveis e dezoito milhões de subempregados.
“Três Canções Para Benazir” (2022) não se alonga sobre as razões pelas quais o país chegou aonde chegou e como, preferindo se fixar na realidade de seus moradores, especialmente os refugiados de um abrigo da Organização das Nações Unidas (ONU) em Cabul. Para representá-los, os diretores afegãos Gulistan e Elizabeth Mirzaei — já ovacionados por “Laila at the Bridge” (2018), sobre Laila Haidari, uma mulher que consegue escapar da sina de ter de se casar ainda criança — se debruçaram sobre a vida de Shaista, recém-casado com a Benazir do título. Como Laila, o rapaz tenta dobrar o destino que o pai e os outros membros de sua tribo escolhem para ele e sonha em se alistar e integrar as frentes do Exército Nacional Afegão. Como se vê na sequência, não são somente as mulheres que têm de se conformar com as parcas esperanças que a pobreza institucional afegã reserva a seus cidadãos. Por já ser casado e com um filho a caminho, o pai e os integrantes da tribo vetam seu ingresso na corporação, um revés que degringola num fim melancólico para Shaista.
Já na estreia, o documentário de 22 minutos despertou a atenção de críticos de todo o mundo, passando a ser o favorito de muitos festivais. Sem dúvida, “Três Canções Para Benazir” é um excelente ponto de partida para quem quer entender um pouco mais sobre a condição da população afegã, abandonada à própria sorte por aqueles que deveriam protegê-la, mas usam a desculpa da defesa a qualquer custo da religião e dos costumes para massacrá-la. Os Mirzaei fizeram um grande trabalho — como atesta o interesse da Academia em aceitar sua candidatura ao Oscar de Melhor Curta Documental em 2022 —, mas resta muito a se dizer depois dos créditos finais da produção.
Shaista já estava no radar dos cineastas, sobretudo de Gulistan, desde que o encontraram no acampamento da ONU, na fila para a distribuição de comida. Entre os dois, se impunha uma coincidência triste e impositiva: Gulistan também fora um refugiado durante a invasão soviética. O diretor sentira que aquela alma vibrava no mesmo diapasão que a dele e, portanto, alguma boa história poderia sair dali. “Ele tinha esperança, tinha sonhos. Havia qualquer coisa nele que nos atraía”, relatou Gulistan. A primeira abordagem se deu em 2009 e foram necessários mais quatro anos até que as filmagens efetivamente começassem. Ao longo desse tempo, Gulistan e Elizabeth mantiveram as visitas a Shaista, vínculo que foi se estendendo e alcançou boa parte dos moradores da área. Essa confiança é fundamental num relato eminentemente biográfico como “Três Canções Para Benazir”; se no início os abrigados se mostravam refratários a qualquer tentativa de conversa, no decorrer de quatro anos os Mirzaei tinha material o bastante para dar forma cinematográfica ao que sua própria gente lhe confidenciara.
À ideia original, de registrar o romance prematuro de Shaista e Benazir, juntou-se a necessidade inexpugnável de falar da situação sociopolítica do Afeganistão, ainda que superficialmente. Pelo conflito entre o protagonista, seu clã e seus patrícios — a inconveniência quase herética de Shaista em querer ser militar, e não um trabalhador nos campos de papoula —, se tem uma ideia, pálida, do completo desconhecimento de noções básicas de qualquer organização social minimamente civilizada, como individualidade, meritocracia, vocação. É visível a debilitação espiritual de Shaista a cada golpe, até o derradeiro, quando amaldiçoa o pai que o condena à derrocada não só do espírito, mas também física. A animação do garoto dá lugar ao ressentimento e à idiotia, momento em que se parece com Benazir no que ela tem de pior. Se antes Shaista era capaz de passar por cima de sua maciça prostração existencial, certamente alimentando a ilusão de ser soldado, depois que é obrigado a abdicar definitivamente da ideia e ir colher papoulas, não consegue evitar acabar como acaba. Como se sabe, a produção de papoula, segue de vento em popa no Afeganistão, o que seria uma ótima notícia para a economia arrasada do país. Contudo, o ópio continua a ser desviado, desde a origem, para a fabricação de ópio, um dos entorpecentes mais nocivos que existem. Sob o olhar conivente do Talibã.
Como genuínos afegãos, Gulistan e Elizabeth têm esperança de que “Três Canções para Benazir” vá além do aspecto documental — malgrado o que prevaleça mesmo seja seu teor dramático — e sirva de chamariz à comunidade Internacional quanto a agonia do Afeganistão, um país que, como o Brasil, tinha tudo para decolar e se afunda em meio aos desmandos de castas que, de uma maneira ou de outra, se assenhoram do futuro de todo um povo por gerações, sem perspectiva de retorno. O Afeganistão, o Brasil e tantos países subdesenvolvidos vêm se conformando com o fado de ser, em maior ou menor medida, só um quadro empoeirado numa parede arruinada. Os Mirzaei levaram dez anos para entender isso, até 2019, quando deram seu documentário por encerrado. Tem gente que está levando mais de cinco séculos.
Nota: 9/10
Caixa Postal 1142: O Campo Secreto para Nazistas nos EUA
3.6 16 Assista AgoraExcelente "documentário" sobre
cientistas
POBOX1142 era um campo de prisioneiros secreto localizado perto de Washington que abrigou prisioneiros nazistas durante a 2ª Guerra Mundial com o objetivo de extrair informações sobre o programa de foguetes Hitler v2. Muitos dos guardas e interrogadores eram refugiados judeus da Europa servindo no Exército dos EUA e é a partir de entrevistas com esses homens que esta história é contada.
Após a 2ª Guerra Mundial, a dinâmica desses guardas e prisioneiros muda conforme os americanos ilegalmente trazem mais desses cientistas nazistas para trabalhar em seus próprios programas e, de repente, o relacionamento do guarda judeu é manter os nazistas felizes e atender às suas necessidades servindo-lhes bebidas, levando-os para o cinema e casas noturnas, arranjando presentes para suas famílias na Alemanha, etc. Isso leva à incômoda questão moral de como esses prisioneiros, muitos dos quais eram criminosos de guerra, deveriam ter sido tratados, especialmente por homens que perderam suas famílias e lares no holocausto.
Vou me arriscar e chamar este documentário de excelente por uma série de razões que considerei enquanto assistia ao documentário. A maioria dos documentários da 2ª Guerra Mundial feitos no passado recente foram muito sensacionalistas, a fim de talvez apelar para as massas ao invés de uma base estreita que gosta da segunda guerra mundial em um sentido profundo, aprendendo fatos e números e pequenas histórias etc (youtubers assumiram isso rolos). Documentários que permitem aos veteranos de guerra contarem suas próprias histórias agora são quase impossíveis de fazer porque a maioria deles morreu por causa da idade. Então, ter um documentário que tem dois veteranos contando a história de sua experiência única durante a 2ª Guerra Mundial é tão agradável, e também um pouco triste, porque será um dos últimos documentários. Este documentário não é o típico documentário da Batalha da Normandia ou de Pearl Harbor que é razoavelmente comum. Ele olha para um pedaço menor de uma guerra que durou quase uma década (se incluirmos as primeiras façanhas do Japão). A história aqui é como jovens soldados judeus foram obrigados a interrogar, ao mesmo tempo que acolhem
cientistas
Pensar na estratégia de ter judeus tentando ser manipuladores e interrogadores parece contraproducente, e infelizmente aconteceu.
Dá vontade de aprender mais sobre o assunto. Para saber mais, clique em Google Operation Paperclip. É disso que se trata - estou surpreso que não tenham mencionado isso no programa.
Detalhes:
As entrevistas de áudio apresentadas no filme foram conduzidas pelo National Park Service nos anos 2006-2010 como parte do Fort Hunt Oral History Project.
Para restaurar a qualidade do áudio, as entrevistas de alguns dos participantes foram regravadas por dubladores.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: É verdade que os Estados Unidos tiraram proveito dos experimentos nazistas?
Sim, não apenas dos experimentos nazistas, como também das atrocidades cometidas pelos japoneses na unidade 731.
Em vez de serem julgados por crimes de guerra, os pesquisadores envolvidos na Unidade 731 receberam imunidade secreta dos Estados Unidos em troca dos dados que eles reuniram através da experimentação humana. Outros que foram presos pelas forças soviéticas foram julgados nos julgamentos de crimes de guerra de Khabarovsk, em 1949. Os estadunidenses não julgaram os pesquisadores para que a informação e a experiência adquiridas por eles em armas biológicas pudessem ser cooptadas no programa de guerra biológica dos Estados Unidos, como aconteceu com pesquisadores nazistas na Operação Paperclip.
Em 6 de maio de 1947, Douglas MacArthur, como Comandante Supremo das Forças Aliadas, escreveu a Washington, DC afirmando que dados adicionais, possivelmente algumas declarações de Ishii, provavelmente podem ser obtidos informando os japoneses envolvidos de que a informação será mantida nos canais de inteligência e não será empregada como provas de crimes de guerra". Os relatos de vítimas foram, em grande parte, ignorados ou desacreditados no Ocidente como propaganda comunista.
He-Man e Os Defensores do Universo
2.4 2Dra, a senhora vai ser multada por praticar Nostalgia em senhoras e senhores da geração 80/90 sem prévia autorização.
Como punição, sentencio a liberar toda a temporada de He-Man o quanto antes para sanar o problema.
Sem mais # Masters of the Universe
The Wind Phone
3.7 4Inspirado na história de uma cabine telefônica situada em um penhasco japonês, onde as pessoas chamam seus entes queridos perdidos em um trágico desastre natural, este filme curto e profundamente simples transmite lindamente o sentimento de perda e o desejo de ficar conectado com as pessoas que pereceu. O quadro de preenchimento do oceano, contra o qual a diretora, Kirsten Gerweck posicionou a cabine telefônica, mostra a imensidão da dor retratada por cada personagem que entra e fala no telefone público à moda antiga. O filme capta de forma inteligente a essência do elevado senso japonês de vida e morte e, ao transmitir a simplicidade, torna sua declaração universal. A boa cinematografia promove a poesia da peça.
Um telefone. 0 desejos. Um ser humano sem estar ligado. Todos os itens separados sem capacidade. Foi realmente eufórico porque nada do que acreditamos que deveria acontecer precisava acontecer. para esses objetos, uma noite no Denny's foi oferecida por alguém que ama esses objetos e então essa pessoa sai facilmente.
Saudações novamente da escuridão. Escutamos apenas um final das conversas de cada vez e, a princípio, não entendemos como as sete pessoas - estranhas umas às outras - estão conectadas pelo telefone. O que vemos é uma vista deslumbrante do mar com uma cabine telefônica estranhamente localizada. As performances são tão excepcionais quanto a vista.
O filme tem uma sensação assustadora em contraste com a beleza que vemos. Este é apenas o segundo curta-metragem de Gerweck e tem sido bem recebido no circuito de festivais. Com elementos de um episódio de "The Twilight Zone", seu filme oferece alguns minutos curiosos e cheios de tensão.
A escritora e diretora Kristen Gerweck nos conta que o filme se passa em 2012 em um penhasco em Otsuchi, no Japão. Também somos informados de que a história é inspirada em eventos reais.
We, the Marines
3.4 5Sou fã dos militares e gosto de um bom filme seja de ficção ou não ... documentários históricos e qualquer coisa relacionada a batalhas, guerras ou pessoas me fascinam! Dito isto achei este curta documentário difícil de assistir .... nada de errado com as filmagens ou imagens incríveis !!! Gene fazendo seu trabalho é certo para isso! Agora, realmente parece um filme de recrutamento ... e realmente encobre os horrores e as dificuldades que esses rapazes e moças enfrentam!!
Faz sentido que as pessoas digam que este é um documento de recrutamento. As fotos foram ótimas. Os "recrutas" não transmitiam a dor e as lutas do campo de treinamento. Parecia que eles eram atores. o que mais me irritou foi que eles estavam usando arquivos de som de fundo que não combinavam com o clipe, e em um desses arquivos de som eu olhei a legenda fechada e o instrutor disse "o que você está fazendo soldado?" se você estava nos fuzileiros navais, sabe muito bem que não chamamos uns aos outros de soldado, o que eu presumi que significava que eles usaram um arquivo de som de um projeto totalmente diferente. Exército; soldado, fuzileiros navais; Fuzileiros navais . Entre outras coisas, Gene Hackman estava falando sobre certos tipos de treinamento no Boot Camp, enquanto exibia um videoclipe do treinamento silencioso da equipe de perfuração. Não treinam para a equipe silenciosa de treinamento do Boot Camp.
E com um script que simplesmente não se encaixava direito e parecia propaganda / ish, achei difícil assistir depois de 15min ... são apenas meus dois centavos! Deus abençoe todos os homens e mulheres de serviço em todo o mundo! Paz x
Make Me a Sandwich
3.6 11A mensagem permanece, no caso desse breve horror, a mais importante. Este é um pequeno filme de terror que explora brilhantemente o TEPT e como isso pode afetá-lo. É representado através de um relacionamento abusivo, em que um homem exige continuamente sanduíches de sua esposa.
O abuso de um marido contra sua esposa e a cura das demandas. O trabalho da dama em um pequeno espaço para seu trabalho. E o final, assustador, claro, e preciso. Um retrato de casamento. Talvez, um familiar demais.
Não vou entrar em spoilers, agora esses três minutos de puro horror explicam o TEPT melhor do que qualquer palavra!
Jamais Achei que Ele Fosse Atirar
4.0 2Em sua segunda experiência com a cobertura dos protestos que aconteceram em São Paulo na última semana, a repórter da TV Folha, Giuliana Vallone, jamais poderia imaginar que um policial fardado iria mirar e atirar em seu rosto. Foi esse o relato que a profissional concedeu ao veículo em que trabalha. A reportagem foi ao ar no domingo, 16, e revelou detalhes da quarta manifestação na cidade.
"Eu vi ele mirando em mim, mas jamais achei que ele fosse atirar. Já tinham mirado em mim outras vezes naquela noite e ninguém tinha atirado. Eu tava fazendo o meu trabalho. Você não imagina que um cara fardado e com uma arma vai atirar na sua cara", explicou. Giuliana contou que ao ir para as ruas, o que encontrou foi uma composição heterogênea de pessoas e grupos e que grande parte dos envolvidos não estava a fim de violência.
Na quinta-feira, 13, a jovem viu de perto um cenário de guerra, descrito por ela como "selvageria". "O trânsito parou, os manifestantes começaram a correr e a polícia estava atirando bomba e bala de borracha no meio dos carros. Gerou um clima de pânico. Na quinta eles foram mais armados. Têm fotos e vídeos dos policiais jogando spray de pimenta na cara de fotógrafos que estavam trabalhando".
Giuliana foi atingida no olho direito. Na ocasião, a repórter foi socorrida por funcionários de um estacionamento e hospitalizada em seguida. Ela não foi a única profissional ferida pela PM durante o protesto - pelo menos outros 15 se machucaram; sete só da Folha. O tema foi discutido ao longo de dois blocos do programa 'TV Folha' desta semana. Nesta segunda-feira, 17, outro protesto está marcado para acontecer no Largo da Batata, em São Paulo.
Conversando sobre O Irlandês
4.3 26O que eu faria para sentar à mesa com esses senhores e conversar sobre filmes com um bom uísque?
Este curta-metragem intitulado "The Irishman: In Conversation" é uma mesa-redonda entre Martin Scorsese e o elenco principal do filme "The Irishman", de Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, que se aposentaram não oficialmente.
Uma breve, e divertida, mesa redonda... Eles discutiram vários tópicos, como os temas do "The Irishman", como máfia, lealdade e traição. Além disso, o elenco e o diretor discutiram os personagens que interpretaram do assassino da máfia Martin Sheeran, o chefe da máfia Russell Bufalino e o presidente do sindicato, Jimmy Hoffa, além de como o elenco principal se preparou para o papel.
Curiosamente, eles também discutiram o uso de Imagens geradas por computado no envelhecimento do elenco, especialmente ao interpretaram seus personagens ao longo das décadas. Cada um deles forneceu suas ideias sobre os desafios dessa nova tecnologia.
No geral, foi um belo curta-metragem que proporcionaria aos espectadores mais informações sobre a produção de "The Irishman".
O único problema que tive com essa conversa é que ela durou apenas 20 minutos. Eu posso ouvir esses caras conversando o dia todo.
Code 8
3.2 15Em um mundo onde pessoas com habilidades "especiais" vivem na pobreza, Conner Reed (Robbie Amell) é um jovem poderoso que está lutando para pagar pelo tratamento médico de sua mãe doente. Para ganhar dinheiro, ele se junta a um mundo criminoso lucrativo liderado por Garrett (Stephen Amell), que trabalha para um traficante de drogas (Greg Bryk).
O jovem desesperado que possui poderes especiais entra em conflito com uma força policial militarizada após cometer um pequeno crime. Baseado no curta-metragem de 2016.
Esta é a maior conquista de Stephen amell e Robbie amell, um item obrigatório para todos os fãs de 'flecha' e 'amanhã', ótimos recursos visuais e filmes repletos de ação.
Posso dizer que este filme tem tudo para ter ação inacreditável, o visual atraente e o desempenho extraordinário farão o público enlouquecer assim que chegar às bilheterias.
Code 8
3.2 15Em uma realidade alternativa, 4% da população mundial nasce com habilidades especiais. A maioria desses "especiais" vive abaixo da linha da pobreza. Taylor, um modo de vida "especial" abaixo da linha da pobreza, assume diferentes trabalhos de construção para sustentar sua família. Um dia depois do trabalho, devido a problemas de pagamento, Taylor intencionalmente danifica a propriedade de seu empregador. A polícia vai atrás de Taylor e seu amigo, e justamente quando a polícia está prestes a prender Taylor, uma briga começa.
A premissa deste filme é simples ... um mundo distópico ambientado no agora em que "mutantes" com poderes especiais são suprimidos, oprimidos por uma força policial draconiana apoiada por drones e robôs dispostos a matar se algum passo fora da linha e, portanto, acham difícil ganhar a vida e sair da armadilha da pobreza em que se encontram.
A cinematografia, a escolha de cenas, o diálogo, a direção e a atuação estão todos juntos. Os 'Efeitos Especiais' são muito bons e o enredo envolve você desde o início, torcendo pelo oprimido. Agora, nem toda a polícia é brutal e será interessante como um policial com regras colide com a necessidade de alcançar e entender a situação daqueles que são classificados como diferentes. Vejo paralelos sendo atraídos por refugiados que querem apenas se encaixar, e que enfrentam oposição daqueles com uma atitude de nimby * (não no meu quintal).
Submissão
3.9 15Por que é tão difícil para os muçulmanos se auto refletirem?
Existem sim muçulmanos que são altamente educados e claramente não são fanáticos e apenas boas pessoas e amigáveis, agora mesmo com esses amigos não posso falar abertamente sobre o Islã e as questões das mulheres no Islã.
Por outro lado, posso conversar com amigos católicos, hindus ou judeus sobre os problemas e questões de sua fé e, mesmo assim, eles estão abertos a isso. Eles podem não concordar comigo, agora claramente não se ofendem.
Comum somos em dias atuais, andamos pela lua, fizemos viagens no espaço, clonamos animais. Como ainda podemos aderir às leis religiosas que foram escritas séculos atrás? Eles provavelmente trabalharam séculos atrás, agora essas leis/regras precisam ser abordadas, explicadas e racionalizadas.
Séculos atrás, todos nós tínhamos caudas e agora a única coisa que resta dela é um osso da cauda atrofiado. Nós evoluímos e agora nossas antigas tradições precisam ser evoluídas.
A educação das mulheres muçulmanas em todas as partes deste mundo é extremamente necessária. Só então podemos sair desse ciclo vicioso de fanatismo e mente estreita!!
Do que alguns desses muçulmanos têm medo?
Essas pessoas precisam ser tão inseguras, nada confiantes que a única maneira de obter sua segurança é pela força física e pela opressão das mulheres. É responsabilidade de todo muçulmano educado ter uma discussão aberta sobre o status das mulheres no Islã. Só porque isso não acontece na sua família, isso não significa que não acontece!! Acorde todos, vocês... irmãos e irmãs muçulmanos, hindus, cristãos, judeus... todos !!
OBSERVAÇÃO:
O filme criou polêmica na Holanda e o diretor Theo van Gogh foi morto por causa disso! Em 2 de novembro de 2004, Van Gogh foi assassinado em Amsterdã em público por Mohammed Bouyeri, um muçulmano holandês-marroquino com passaporte holandês. Primeiro, ele atirou em Van Gogh, depois cortou a garganta e, finalmente, afixou uma carta ao corpo de Van Gogh com uma adaga. No texto, ele vinculou o assassinato ao filme de Van Gogh e suas visões sobre o Islã.
O co-produtor da Column Productions, de Van Gogh, retirou o filme da distribuição e se recusou a dar permissão a qualquer pessoa para exibi-lo.
Kokoda Front Line!
3.3 1Em 1942, com a queda de Cingapura , a Austrália perdeu quase uma divisão inteira capturada. O resto da força militar profissional da Austrália - a Força Imperial Australiana (AIF) ainda estava no Oriente Médio lutando contra o Eixo . A Austrália, então, só dispunha de conscritos disponíveis que eram considerados impróprios para tarefas de combate. Estes eram conhecidos como 'chocos' - acreditava-se que eles iriam 'derreter' no calor da batalha. Os chocos foram mantidos em tarefas domésticas, como trabalhar no descarregamento de cargas.
Dadas as circunstâncias em que esses homens eram os únicos imediatamente disponíveis para defender a Nova Guiné, eles foram levados para o norte com um mínimo ou nenhum treinamento de combate. De Port Moresby, eles foram enviados pelo tortuoso Owen Stanley Range ao longo da única pista - a pista de Kokoda até que eles entraram em contato com as forças japonesas imperiais que vinham da pista na direção oposta.
A história de Kokoda é de homens de uma dessas unidades, sub-treinados, sub-provisionados enviados para enfrentar soldados japoneses endurecidos pela batalha em um esforço desesperado para salvar a Austrália.
Kokoda (também conhecido como Kokoda - 39th Battalion ) é um filme australiano de 2006 dirigido por Alister Grierson e é baseado nas experiências das tropas australianas que lutaram contra as forças japonesas durante a campanha Kokoda Track de 1942.