A princípio, achei "Lost in Translation" um filme metido a cult, chato, desconexo e sem graça. Mas algumas coisas me intrigavam. Uma amiga comentou alguns pontos que achou interessante no filme e isto abriu margem para minha interpretação. Começo com o cenário: nada mais impenetrante que Tóquio e a cultura oriental. Muitas luzes e tecnologias, pouco contato humano. Charlotte e Bob são almas inquietas, que estão buscando algo que dê sentido a suas vidas,
mas não encontram. Tentam preencher suas lacunas interiores com divertimentos pontuais. Buscam seu preenchimento nos estudos, nas relações sexuais, nas relações afetivas, no trabalho. Nada encontram. Um no outro encontram um alguém para dividir a solidão em meio ao mundo abarrotado de gente. O céu. Em muitos momentos percebemos o céu nas cenas do filme. Deus. Está ali o que os preencheriam, mas eles não estão aptos a enxergar isto. O filme abre margem a diferentes interpretações e sensações. Desde a questão do tempo (estaria aí a chave para a escolha de um cenário cujo fuso horário é invertido?) até o final "entenda-como-seu-coração-entender". O que Bob sussurrou ao ouvido de Charlotte? O que aconteceu depois de alguns anos? . Desconexo. Sim, o filme realmente é desconexo. A vida por acaso é linear e conexa?.
Enfim....Se você gosta de cinema e de analisar filmes, então assista este. Se você não tem paciência para estas coisas, esqueça, este não é um filme comercial. Deixo este documento com uma análise mais completa sobre o filme. Aviso: não li. Mas parece interessante.
Se as pessoas conhecessem o real Che, detestariam este filme simplesmente por ele mostrar um herói que não existiu. Recomendo para melhor entendimento do meu comentário:
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraA princípio, achei "Lost in Translation" um filme metido a cult, chato, desconexo e sem graça. Mas algumas coisas me intrigavam. Uma amiga comentou alguns pontos que achou interessante no filme e isto abriu margem para minha interpretação. Começo com o cenário: nada mais impenetrante que Tóquio e a cultura oriental. Muitas luzes e tecnologias, pouco contato humano. Charlotte e Bob são almas inquietas, que estão buscando algo que dê sentido a suas vidas,
mas não encontram. Tentam preencher suas lacunas interiores com divertimentos pontuais. Buscam seu preenchimento nos estudos, nas relações sexuais, nas relações afetivas, no trabalho. Nada encontram. Um no outro encontram um alguém para dividir a solidão em meio ao mundo abarrotado de gente. O céu. Em muitos momentos percebemos o céu nas cenas do filme. Deus. Está ali o que os preencheriam, mas eles não estão aptos a enxergar isto.
O filme abre margem a diferentes interpretações e sensações. Desde a questão do tempo (estaria aí a chave para a escolha de um cenário cujo fuso horário é invertido?) até o final "entenda-como-seu-coração-entender". O que Bob sussurrou ao ouvido de Charlotte? O que aconteceu depois de alguns anos? . Desconexo. Sim, o filme realmente é desconexo. A vida por acaso é linear e conexa?.
Enfim....Se você gosta de cinema e de analisar filmes, então assista este. Se você não tem paciência para estas coisas, esqueça, este não é um filme comercial.
Deixo este documento com uma análise mais completa sobre o filme. Aviso: não li. Mas parece interessante.
Diários de Motocicleta
3.9 827Se as pessoas conhecessem o real Che, detestariam este filme simplesmente por ele mostrar um herói que não existiu.
Recomendo para melhor entendimento do meu comentário: