Por muitos anos adiei assistir. Então, fiquei na dúvida entre escolher a original ou esta e finalmente decide ver. Confesso que após tudo que li e ouvi da série, a achei bem decepcionante. Até um nível abaixo de The Bridge, outra série muito comentada e que também deixa muito a desejar.
Entendo que a investigação é apenas um ponto da trama, mas arrasta-la por 26 episódios é demais. Nem a original chegou a tal, parando em 20, o que já é demais. Aliás, o ponto mais fraco da série é o roteiro e me espanta como os roteiristas criam fatos e plantam pistas falsas apenas para criar reviravoltas que nascem em um episódio e caem no outro com uma frequência assustadora. Chega a ser um insulto a inteligência do espectador.
A trama vive dos ganchos nos finais de episódios e de gerar algum interesse na vida particular da dupla de detetives. Determinadas conveniências do roteiro .
Me espanta como a dupla de detetives consegue ignorar procedimentos policiais básicos e fazer diversas besteiras. A detetive Linden então, a quantidade de vezes que ela vai ver os Larsen apenas para trocar duas frases e ir embora é absurda e pior, entregando os rumos da investigação, o que trás consequências ruins. Ela e Holder fazem o mesmo com outros suspeitos. E tudo sem serem demitidos.
O trio principal é bom, Mireille Enos, Joel Kinnaman e Billy Campbell que protagonizou a série Cardinal, cujas duas primeiras temporadas são superiores a esta. As atuações não são ruins, mas estão longe de grandes elogios.
Acho a série bastante superestimada, pode ter sido referência a dez anos atrás, mas atualmente vir aqui e dar cinco estrelas é impensável, quase um ato de insanidade. Pensei antes, mas não terei forças para encarar os 20 episódios do caso na série original para fazer uma comparação.
Não conheço muito dos jogos, só pesquisei mais a respeito antes de assistir. Logo não posso avaliar a fidelidade, mas gostei muito da série. Deixo claro que não precisa ser fã dos jogos para gostar da série.
A edição é ágil e tem constantes doses de ação fazendo com que todos os episódios sejam bem movimentados. O estilo visual é muito legal e ficou muito bonito em tela, aliás é uma produção muito caprichada em todos os quesitos técnicos.
O roteiro por vezes derrapa, mas de fato é um tanto difícil agradar a todos quando o original já trás muitos temas a serem explorados. Os episódios terminam sempre com uma boa deixa para o próximo. A duração da temporada é muito bem dosada, ao contrário do que vem acontecendo com a maioria da série.
O elenco está todo muito bem, destaque para Walton Goggins de quem já gosto muito e a Ella Purnell de quem não me lembro. Aaron Moten também é competente, apesar de Maximus ser o único personagem que não me agradou muito.
Costumo escolher bem as séries antes de ver. E faz tempo que não me arrependo tanto de uma. Os dois primeiros episódios criam alguma expectativa, mas a partir dai é só ladeira abaixo.
O trio jovem é um pé no saco, tão chato que quase me fez largar a série de mão várias vezes. Em contraste o trio do passado capitaneado pelo "Kurt Russell Jr" e pela bela, mas as vezes sem sal Mari Yamamoto se sai bem.
Foi sofrido aguentar os intermináveis e injustificáveis 10 episódios. E no fim tudo poderia ter sido resolvido com 6. Nem mesmo aquilo que seria a surpresa final empolga para uma segunda temporada já aprovada.
Os monstros aparecem relativamente pouco, o que poderia não ser problema se o roteiro fosse mais assertivo e focasse mais na parte investigativa e de mistério. Infelizmente o resultado é bem fraco e não recomendo.
A série continua boa, agora com mais recursos e efeitos especiais, tudo realmente é maior, embora o resultado seja inferior ao da temporada anterior. Confesso que senti falta de um mistério maior e de uma certa dificuldade para o personagem principal lidar com a ameaça.
O episodio 1 é muito bom e então temos um declínio, mas a partir da metade do episodio 4 volta a melhorar. Aqui temos a "origem" do personagem e dos investigadores especiais.
Alan Ritchson segue bem, possui o carisma necessário para segurar a atração, embora agora tenha apoio de uma equipe. Parece que na terceira temporada já confirmada, voltaremos a algo mais intimista com Reacher operando sozinho a maior parte do tempo.
O saldo final é positivo, embora algumas conveniências de roteiro e algumas cenas forçadas atrapalhem um pouco.
A facilidade como invadem a instalação e os bandidos são vencidos é grande. E parece desproporcional. Sem falar a cena do helicóptero que ficou bem forçada.
Concluindo a excelente série com um pouco menos de brilho que o habitual, esta terceira temporada é dedicada àqueles que assistiram as duas anteriores. Os roteiristas e realizadores focam tudo no passado dos personagens e o que vimos nas temporadas anteriores. Portanto, parecem que não se preocupar muito com os espectadores que chegam agora, pois focam toda a temporada para os fãs da série.
Infelizmente o assassino aqui perde um pouco de importância em prol da dupla de personagens principais e sua busca por justiça. Bem, ao menos ambos imaginam estar buscando por isto, enquanto na verdade tentam se livrar de traumas do passado e então ficar em paz consigo mesmos.
Nicholas Ofczarek e Julia Jentsch continuam sendo o melhor do seriado. A química entre os dois, seja se "odiando ou amando" mutuamente é evidente. Ambos os personagens irão deixar saudades.
A série como diz a musica no final parece terminar na hora certa, sem se estender de modo desnecessário e assim prejudicando o todo.
No fim fiquei com dúvida dos motivos que levaram o mentor dos assassinatos a escolher suas vitimas. Devo ter deixado passar desapercebido e não consegui juntar as peças corretamente. Me parece que ele queria punir os 4 assassinados por eles contribuírem com a destruição da floresta ao "facilitar" a realização das obras.
Eu já conhecia as criticas antes de assistir, mas preferi ver e constatar pessoalmente. De fato é um produto feminista, o que por si só obviamente não basta.
É nítido que os roteiristas quiseram se aproveitar e seguir a mesma linha das séries europeias e escandinavas. Muitas com grande sucesso internacional. Não deu certo. Até porque nestas séries os dramas da dupla de detetives são explorados enquanto estes resolvem os mistérios e aqui a real investigação fica a cargo do assistente/capacho da Chefe de Policia. Detalhe, a investigação, aparentemente feita apenas via internet, é feita sempre offscreen.
Infelizmente o roteiro é de longe o pior da série. Diálogos fracos, personagens estereotipados (todos os homens são imbecis e obedientes as mulheres), soluções fáceis, acontecimentos inverossímeis, situações esquecidas ou descartadas do nada são alguns dos problemas.
Nem mesmo as paisagens e o clima claustrofóbico da noite conseguiu ser aproveitada a contento. É que mesmo filmada na Islândia, a série não conseguiu que a paisagem deslumbrante tivesse o mesmo efeito de outras séries Islandesas como Trapped e O Assassino de Valhalla. E olhe que esta segunda nem fez muito esforço neste sentido. O clima de suspense também não foi dos melhores, além de ser prejudicado pelo final pouco inspirado.
Tanto a cena de assassinato da garota, como a morte dos cientistas são tão ruins que beiram o ridículo.
O fato de ter sido renovada e com o comando da mesma diretora/roteirista já é um imenso motivo de preocupação.
Se podemos elogiar algo é a atuação de Jodie Foster, Kali Reis e até do jovem Finn Bennett. Nenhum deles tem culpa direta sobre o roteiro com o qual tiveram que trabalhar.
Com inicio lento, mas sem perder as qualidades da temporada anterior, a serie inicialmente investe nos dramas dos protagonistas e nas marcas deixadas após os eventos que os marcaram no ano anterior. A partir do episódio 4 a trama tem uma virada e agiliza bastante.
Julia Jentsch e Nicholas Ofczarek continuam sendo os motores da trama com seus ótimos desempenhos, principalmente o segundo. As fraquezas e defeitos dos protagonistas são até mais valorizados pelo roteiro do que suas qualidades, o que deixa algumas vezes o espectador em dúvida se deve ou não torcer por eles. Entendo que a ideia do roteiro é justamente essa, questionar se vale apenas nos entregarmos ao seu lado mais escuro. Vale fazer qualquer coisa para alcançarmos o objetivo ? Mesmo que precisemos cometer crimes para solucionar outros ?
As paisagens deslumbrantes continuam a aparecer ainda que usadas em menor numero. A direção e o roteiro continuam em alto nível o que mantém a série como uma das melhores do gênero investigativo.
Particularmente achei este temporada até melhor que a anterior que havia sido ótima. Em suma, a avaliação do espectador dependerá muito de ter visto a temporada anterior e ter se conectado com ela.
Uma série dos mesmos criadores de The Bridge, a trama segue até certo ponto a mesma linha. Um corpo achado na fronteira entre dois países coloca no caso um detetive de cada lado, cada um com seus dramas pessoais intensos, o que inicialmente dificulta sua boa convivência.
Enquanto The Bridge me decepcionou, Der Pass foi na direção oposta. A ponto de considerá-la talvez a melhor serie investigativa que já vi (até o momento não vi as versões de The Killing). Dinâmica na medida certa e sem barrigas como na supracitada, a trama desenvolve de modo bem agradável ao espectador.
As paisagens fantásticas são um show a parte, mas o roteiro afiado e instigante se sobressai a tudo. Sem subestimar a inteligência do público e sem grandes furos aparentes, a trama também tem reviravoltas muito bem feitas. Com uma ótima direção, em que pesa o orçamento reduzido, a série contorna bem a impossibilidade de uso de grandes efeitos especiais.
Destaque para o excelente personagem Winter interpretado pelo ótimo Nicholas Ofczarek. Um desiludido policial com passado sombrio que aos poucos ganha nova vida com o curso da investigação.
Pedro Alonso tem um controle de tela invejável. Quando aparece rouba a cena sem dó, e justamente por isto a expectativa pela sua série era óbvia. Ainda que aparentemente tenham gasto o personagem de modo desnecessário nas temporadas 4 e 5 de La Casa de Papel.
Berlim é um grande achado da série original, inicialmente concebido como um vilão detestável, o mesmo caiu no gosto do público e foi se transformando em um verdadeiro romântico. Característica esta usada de forma exagerada aqui. Mas que jogue a primeira pedra quem não ficaria caído pela a beleza de Samantha Siqueiros, como Camille.
A nova equipe tem personagens interessantes, mas passam grande parte da série envolvidos em seus interesses amorosos mútuos.
Em suma, vale por rever o personagem e pela atuação do protagonista que não decepciona.
A falta de investimento da Netflix na série é visível, muito pouco divulgada, aparentemente o Streaming não aposta muito em sua continuidade e portanto seria surpresa vermos uma grande audiência.
Esticada ao extremo, a série conquista o público por desenvolver bem diversos personagens e por criar personagens icônicos como o Professor. Aliás, os planos do Professor e suas devidas contra medidas são o ponto alto de La Casa de Papel. Aqui novamente temos mais foco na ação e menos na elaboração dos planos.
Infelizmente esta temporada sofre do mesmo problema que a anterior, a pouca razão de existir. O assalto ao Banco da Espanha é o mais interessante assalto da série, supera a Casa da Moeda e já inicia muito bem na ótima terceira temporada, mas não deveria render três temporadas no total. Nitidamente a quarta e a quinta deveriam ser uma temporada única.
Prejudicada pela tentativa da Netflix em esticar ao máximo a trama, o final foi um tanto abrupto e não mais do que regular. Mas temos alguns episódios interessantes e um desfecho digno para a maioria dos personagens.
Yu Yu Hakusho é uma série feita para os fãs do original, quem não conhece o anime não terá muito tempo para comprar a trama e os personagens. Se tem uma coisa de que não se pode culpar a série é de enrolação. Aliás, a trama consegue com bastante competência resumir todo o anime em apenas 5 episódios.
O melhor da série são as coreografias de luta, principalmente dos dois primeiros episódios onde focam mais nas acrobacias do que no uso dos poderes dos personagens. A ambientação da série também é bastante elogiável e os CGI das lutas não decepciona se considerarmos que temos o orçamento de série.
O elenco está bem, Kitamura Takumi e Uesugi Shuhei como Yusuke e Kuwabara estão perfeitos.
Não acho que haverá continuação, além do Brasil e do mercado asiático, o mercado americano não tem muita entrada para este tipo de produção e as produções Netflix dependem muito da quantidade de views americanas. Talvez por isto não quiseram arriscar um gancho para uma próxima temporada.
Um pouco abaixo da primeira temporada, esta segunda mantém acertos e também os equívocos da primeira, como o alto numero de episódios, o que força o roteiro a criar tramas paralelas desinteressantes. O núcleo da Kristi e Kenny abalados pela chegada da noiva da moça foi de longe o pior.
Aqui tivemos novos mistérios introduzidos e continuamos com mais perguntas do que respostas. Boyd que já carregava a série nas costas ganhou ainda mais destaque e demostra que sua presença é mesmo necessária.
Em suma, a série continua interessante, tivemos boas revelações e um final que é um bom gancho para a próxima temporada. Só espero que não estejamos longe de uma conclusão.
A série é ótima em criar o mistério e manter o espectador interessado. A ideia central, embora não inédita, é muito boa. O numero de 10 episódios foi exagerado, atrapalhou um pouco o andamento da trama e me fez reduzir a nota.
Apesar da maior parte da violência ocorrer offscreen, temos um bom nível de gore que vai agradar os fãs de horror. Porém, o forte mesmo é a parte investigativa.
Temos ótimos personagens e várias boas atuações. Comandada pelo excelente Harold Perrineau, o elenco tem destaques como a linda Catalina Sandino Moreno, David Alpay e Shaun Majumder. Mas devido ao alto numero de personagens tem sim alguns que decepcionam.
É preciso cuidado para não cometerem o mesmo erro de Lost, que se estendeu demais e criou uma infinidade de mistérios sem respostas. Muitos deles abandonados e esquecidos pelo caminho. Aliás, acredito que 3 ou o máximo de 4 temporadas seria mais do que suficiente.
Aproveitei a maratona da tv e assisti tudo de uma só vez. É uma série que começa bem e vai se perdendo até o final um tanto decepcionante. Apenas 4 ou no máximo 6 episódios seriam suficientes para contar uma história que escalou demais, enquanto havia mais mistério e menos CGI o nível era mais alto.
O improvável trio de protagonistas é bom, apesar de Eduard Fernández e seu padre Vergara possuir menos carisma que os demais. Os dois vilões também são bons, já alguns coadjuvantes como a chatíssima Merche são um ponto negativo.
Não me empolga muito ver a segunda temporada. Apesar do fato de que o investimento deve aumentar e que tiveram dois anos inteiros para trabalhar no roteiro, não há razão para não melhorar o nível.
Considerando tudo que ouvi e li a respeito, a serie me decepcionou. Talvez muito pelos fato se já ter certo costume de ver séries escandinavas. Destaco dois pontos que me desagradaram bastante: Primeiro que temporada é excessivamente longa, poderia ter sido resolvida em 8 ou até 6 episódios. Segundo que a "mudança" de rumos da trama não foi positiva.
Não faz muito sentido transformar a trama do assassino em uma mera trama de vingança.
A trama começa lenta e embala mesmo a partir do episódio 4. Algumas atuações não são boas, embora não seja nada que impacte tanto na trama. A dupla de detetives agrada, apesar do comportamento muitas vezes robótico em excesso da personagem Saga incomodar, ao menos até que se acostume com ele. Sofia Helin parece boa atriz e talvez tenha exagerado um pouco nos maneirismos da personagem.
Enquanto obra audiovisual fundação é excelente. Todos os quesitos técnicos estão bem atendidos. Apesar de no quesito atuações haverem vários atores de qualidade discutível, porém nenhum tem potencial para ferir a qualidade da obra. Por outro lado, Lee Pace e Jared Harris brilham, ainda que seus personagens sejam por muitas vezes odiosos.
Nunca li os livros e não posso comparar, mas pelos comentários, imagino que de fato transporta-los totalmente para as telas seria impossível, dado os custos de produção face a complexidade da trama e seu excesso de diálogos. É complicado criar um produto que possua diálogos sobre temas não tão apreciados pela maioria e com tantas passagens de tempo, e bota tempo nisso, capazes de fazer os menos atentos se perderem.
Para resolver o primeiro ponto, alterações tanto de situações como personagens parecem ter ocorrido, além da adição de cenas de ação. Quanto as passagens de tempo, temos que concordar que a série o faz de forma extremamente bem feita, sem explicar demais, porém sem deixar o expectador perdido.
O tão criticado roteiro não é ruim, mas por vezes parece perder o foco. Poderiam ter concentrado mais esta temporada em desenvolver alguns personagens, algo complicado devido as passagens de tempo, o que obriga a usar recursos para continuar com eles.
Mais uma excelente série da Apple TV+ que aparentemente pelo segundo ano consecutivo consegue lançar a melhor série do ano. Vai desagradar a geração que se preocupa mais com a fumaça do que com conteúdo e também alguns daqueles que encontrarem certas semelhanças com a realidade.
Sem muito investimento, visto que as locações são simples e não há grandes efeitos visuais, a série foca no mistério e nas teorias, enquanto mostra uma sociedade governada por um governo autoritário, disfarçado sob o famoso manto do: Eu sei o que é melhor para vocês e blá blá blá. Qualquer relação com o mundo atual é mera coincidência.
Rebecca Ferguson, Common e Tim Robbins vão bem, embora por vezes cercados de atores sem carisma. Alguns personagens deixam a trama de forma precoce, mas que serve para acrescentar uma sensação de perigo a real protagonista.
Um produto nacional diferente dos padrões usuais e que bebe da fonte de alguns filmes com temática próxima.
Uma série que pode ser dividida em duas. A primeira parte que vai até o episódio 6 é boa. A segunda que segue até o fim é no máximo mediana. Parece que as ideias dos criadores se esgotaram e eles tentaram construir outra coisa. Perdeu-se aqui uma oportunidade comercial de encerrar a primeira temporada mais cedo, ou concluir a série no auge, pena.
Adriana Esteves e Milhem Cortaz são os destaques apesar de apresentarem alguns maneirismos que os atores não conseguem esconder.
Claro que a série não perde a chance de usar de mensagens "subliminares" como a estigmatização de personagens que fazem artes marciais ou jogam jogos violentos ou até usam a camiseta da seleção brasileira. No fim o balanço é positivo, ainda que não seja o espetáculo que muitos pintam.
Se você é fã de westerns esta é uma série para você. Nem há muito o que dizer, apenas que curtir. O único "problema" é que por vezes o foco na Elsa é um tanto exagerado.
Sam Elliott e Tim McGraw brilham em dois personagens incríveis. Aula de como ser durão e justo.
O resultado foi tão bom que conseguiu uma inesperada e merecida segunda temporada.
Um tanto diferente da série original israelense, Echo 3 é puro suco de americanismo. Por vezes meio exagerado.
Me incomodou muito a quantidade de missões frustradas que a série mostra. Talvez se cortassem uns dois episódios isto não seria tão impactante. Mas aqui fez com que tudo fosse demasiadamente repetitivo.
Não sei se Luke Evans se preparou especificamente para este personagem, mas me impressionei muito com o físico do ator. Por outro lado, Huisman me parece magrelo demais para convencer como fuzileiro.
Original é o que define a série. O começo é lento mesmo e talvez afaste muita gente. Mas, não desistam após o primeiro episodio, das pessoas que o acompanharam comigo só eu sobrei. Garanto que a partir do terceiro será bem difícil larga-la.
É uma critica interessante ao trabalho automático, onde não precisamos pensar, apenas seguir as regras. Outra reflexão interessante que fazemos é o que nos leva a fugir da própria realidade. São questões interessantes que normalmente não nos questionamentos
Patricia Arquette rouba a cena completamente. Zach Cherry também é um caso a parte.
Achei arrastado. Apesar da duração não ser grande, após a primeira meia hora parece que não acaba nunca.
Jun Ji Hyun interpreta bem uma personagem bem interessante. É legal entender o inicio de tudo, logo os fãs da série irão gostar, mas não assistam esperando a ação frenética que termos por lá. Embora aqui tenhamos também este momento.
Uma série que podemos dividir em duas partes distintas: a primeira até o episódio 6 onde nos lamentamos por acabar tão rápido e a segunda entre os episódios 7 e 10 quando nos lamentamos por demorar a acabar.
Se os episódios tivessem sido divididos em duas temporadas distintas acredito que o resultado teria sido melhor. É preciso louvar a Netflix pela ótima adaptação, um trabalho complexo que foi vencido com louvor. Também me agradaram bastante os efeitos aplicados.
Um dos maiores problemas da série são as soluções fáceis dadas as ameaças encontradas, o que nos faz nunca temer pelo fracasso de Sandman e acaba tirando muito do peso da trama. Assim como alguns bons personagens como Corintio, Lúcifer e John são desperdiçados, apesar de serem interpretados por ótimos atores. Sem falar que toda a trama do Vórtice é dispensável e seu final é decepcionante.
Considerando a boa e difícil adaptação às telas e as possibilidades a serem exploradas é uma pena que dificilmente veremos uma segunda temporada. Caso e seja possível, seria ela igual a primeira ou segunda parte desta ?
The Killing (1ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraPor muitos anos adiei assistir. Então, fiquei na dúvida entre escolher a original ou esta e finalmente decide ver. Confesso que após tudo que li e ouvi da série, a achei bem decepcionante. Até um nível abaixo de The Bridge, outra série muito comentada e que também deixa muito a desejar.
Entendo que a investigação é apenas um ponto da trama, mas arrasta-la por 26 episódios é demais. Nem a original chegou a tal, parando em 20, o que já é demais. Aliás, o ponto mais fraco da série é o roteiro e me espanta como os roteiristas criam fatos e plantam pistas falsas apenas para criar reviravoltas que nascem em um episódio e caem no outro com uma frequência assustadora. Chega a ser um insulto a inteligência do espectador.
A trama vive dos ganchos nos finais de episódios e de gerar algum interesse na vida particular da dupla de detetives. Determinadas conveniências do roteiro .
Me espanta como a dupla de detetives consegue ignorar procedimentos policiais básicos e fazer diversas besteiras. A detetive Linden então, a quantidade de vezes que ela vai ver os Larsen apenas para trocar duas frases e ir embora é absurda e pior, entregando os rumos da investigação, o que trás consequências ruins. Ela e Holder fazem o mesmo com outros suspeitos. E tudo sem serem demitidos.
O trio principal é bom, Mireille Enos, Joel Kinnaman e Billy Campbell que protagonizou a série Cardinal, cujas duas primeiras temporadas são superiores a esta. As atuações não são ruins, mas estão longe de grandes elogios.
Acho a série bastante superestimada, pode ter sido referência a dez anos atrás, mas atualmente vir aqui e dar cinco estrelas é impensável, quase um ato de insanidade.
Pensei antes, mas não terei forças para encarar os 20 episódios do caso na série original para fazer uma comparação.
Fallout (1ª Temporada)
4.2 215Não conheço muito dos jogos, só pesquisei mais a respeito antes de assistir. Logo não posso avaliar a fidelidade, mas gostei muito da série. Deixo claro que não precisa ser fã dos jogos para gostar da série.
A edição é ágil e tem constantes doses de ação fazendo com que todos os episódios sejam bem movimentados. O estilo visual é muito legal e ficou muito bonito em tela, aliás é uma produção muito caprichada em todos os quesitos técnicos.
O roteiro por vezes derrapa, mas de fato é um tanto difícil agradar a todos quando o original já trás muitos temas a serem explorados. Os episódios terminam sempre com uma boa deixa para o próximo. A duração da temporada é muito bem dosada, ao contrário do que vem acontecendo com a maioria da série.
O elenco está todo muito bem, destaque para Walton Goggins de quem já gosto muito e a Ella Purnell de quem não me lembro. Aaron Moten também é competente, apesar de Maximus ser o único personagem que não me agradou muito.
Monarch: Legado de Monstros (1ª Temporada)
3.3 63 Assista AgoraCostumo escolher bem as séries antes de ver. E faz tempo que não me arrependo tanto de uma. Os dois primeiros episódios criam alguma expectativa, mas a partir dai é só ladeira abaixo.
O trio jovem é um pé no saco, tão chato que quase me fez largar a série de mão várias vezes. Em contraste o trio do passado capitaneado pelo "Kurt Russell Jr" e pela bela, mas as vezes sem sal Mari Yamamoto se sai bem.
Foi sofrido aguentar os intermináveis e injustificáveis 10 episódios. E no fim tudo poderia ter sido resolvido com 6. Nem mesmo aquilo que seria a surpresa final empolga para uma segunda temporada já aprovada.
Os monstros aparecem relativamente pouco, o que poderia não ser problema se o roteiro fosse mais assertivo e focasse mais na parte investigativa e de mistério. Infelizmente o resultado é bem fraco e não recomendo.
Reacher (2ª Temporada)
3.9 72 Assista AgoraA série continua boa, agora com mais recursos e efeitos especiais, tudo realmente é maior, embora o resultado seja inferior ao da temporada anterior. Confesso que senti falta de um mistério maior e de uma certa dificuldade para o personagem principal lidar com a ameaça.
O episodio 1 é muito bom e então temos um declínio, mas a partir da metade do episodio 4 volta a melhorar. Aqui temos a "origem" do personagem e dos investigadores especiais.
Alan Ritchson segue bem, possui o carisma necessário para segurar a atração, embora agora tenha apoio de uma equipe. Parece que na terceira temporada já confirmada, voltaremos a algo mais intimista com Reacher operando sozinho a maior parte do tempo.
O saldo final é positivo, embora algumas conveniências de roteiro e algumas cenas forçadas atrapalhem um pouco.
A facilidade como invadem a instalação e os bandidos são vencidos é grande. E parece desproporcional. Sem falar a cena do helicóptero que ficou bem forçada.
Der Pass (3ª Temporada)
3.9 7 Assista AgoraConcluindo a excelente série com um pouco menos de brilho que o habitual, esta terceira temporada é dedicada àqueles que assistiram as duas anteriores. Os
roteiristas e realizadores focam tudo no passado dos personagens e o que vimos nas temporadas anteriores. Portanto, parecem que não se preocupar muito com os espectadores que chegam agora, pois focam toda a temporada para os fãs da série.
Infelizmente o assassino aqui perde um pouco de importância em prol da dupla de personagens principais e sua busca por justiça. Bem, ao menos ambos imaginam estar buscando por isto, enquanto na verdade tentam se livrar de traumas do passado e então ficar em paz consigo mesmos.
Nicholas Ofczarek e Julia Jentsch continuam sendo o melhor do seriado. A química entre os dois, seja se "odiando ou amando" mutuamente é evidente. Ambos os personagens irão deixar saudades.
A série como diz a musica no final parece terminar na hora certa, sem se estender de modo desnecessário e assim prejudicando o todo.
No fim fiquei com dúvida dos motivos que levaram o mentor dos assassinatos a escolher suas vitimas. Devo ter deixado passar desapercebido e não consegui juntar as peças corretamente. Me parece que ele queria punir os 4 assassinados por eles contribuírem com a destruição da floresta ao "facilitar" a realização das obras.
True Detective: Terra Noturna (4ª Temporada)
3.4 230 Assista AgoraEu já conhecia as criticas antes de assistir, mas preferi ver e constatar pessoalmente.
De fato é um produto feminista, o que por si só obviamente não basta.
É nítido que os roteiristas quiseram se aproveitar e seguir a mesma linha das séries europeias e escandinavas. Muitas com grande sucesso internacional. Não deu certo.
Até porque nestas séries os dramas da dupla de detetives são explorados enquanto estes resolvem os mistérios e aqui a real investigação fica a cargo do assistente/capacho da Chefe de Policia. Detalhe, a investigação, aparentemente feita apenas via internet, é feita sempre offscreen.
Infelizmente o roteiro é de longe o pior da série. Diálogos fracos, personagens estereotipados (todos os homens são imbecis e obedientes as mulheres), soluções fáceis, acontecimentos inverossímeis, situações esquecidas ou descartadas do nada são alguns dos problemas.
Nem mesmo as paisagens e o clima claustrofóbico da noite conseguiu ser aproveitada a contento. É que mesmo filmada na Islândia, a série não conseguiu que a paisagem deslumbrante tivesse o mesmo efeito de outras séries Islandesas como Trapped e O Assassino de Valhalla. E olhe que esta segunda nem fez muito esforço neste sentido. O clima de suspense também não foi dos melhores, além de ser prejudicado pelo final pouco inspirado.
Tanto a cena de assassinato da garota, como a morte dos cientistas são tão ruins que beiram o ridículo.
O fato de ter sido renovada e com o comando da mesma diretora/roteirista já é um imenso motivo de preocupação.
Se podemos elogiar algo é a atuação de Jodie Foster, Kali Reis e até do jovem Finn Bennett. Nenhum deles tem culpa direta sobre o roteiro com o qual tiveram que trabalhar.
Der Pass (2ª Temporada)
4.0 6 Assista AgoraCom inicio lento, mas sem perder as qualidades da temporada anterior, a serie inicialmente investe nos dramas dos protagonistas e nas marcas deixadas após os eventos que os marcaram no ano anterior. A partir do episódio 4 a trama tem uma virada e agiliza bastante.
Julia Jentsch e Nicholas Ofczarek continuam sendo os motores da trama com seus ótimos desempenhos, principalmente o segundo. As fraquezas e defeitos dos protagonistas são até mais valorizados pelo roteiro do que suas qualidades, o que deixa algumas vezes o espectador em dúvida se deve ou não torcer por eles.
Entendo que a ideia do roteiro é justamente essa, questionar se vale apenas nos entregarmos ao seu lado mais escuro. Vale fazer qualquer coisa para alcançarmos o objetivo ? Mesmo que precisemos cometer crimes para solucionar outros ?
As paisagens deslumbrantes continuam a aparecer ainda que usadas em menor numero.
A direção e o roteiro continuam em alto nível o que mantém a série como uma das melhores do gênero investigativo.
Particularmente achei este temporada até melhor que a anterior que havia sido ótima.
Em suma, a avaliação do espectador dependerá muito de ter visto a temporada anterior e ter se conectado com ela.
Se existe algo de que podemos reclamar é não ter mostrado mais o assassino comentando os crimes para dar uma aura mais pesada e explicita.
Der Pass (1ª Temporada)
4.0 21 Assista AgoraUma série dos mesmos criadores de The Bridge, a trama segue até certo ponto a mesma linha. Um corpo achado na fronteira entre dois países coloca no caso um detetive de cada lado, cada um com seus dramas pessoais intensos, o que inicialmente dificulta sua boa convivência.
Enquanto The Bridge me decepcionou, Der Pass foi na direção oposta. A ponto de considerá-la talvez a melhor serie investigativa que já vi (até o momento não vi as versões de The Killing). Dinâmica na medida certa e sem barrigas como na supracitada, a trama desenvolve de modo bem agradável ao espectador.
As paisagens fantásticas são um show a parte, mas o roteiro afiado e instigante se sobressai a tudo. Sem subestimar a inteligência do público e sem grandes furos aparentes, a trama também tem reviravoltas muito bem feitas. Com uma ótima direção, em que pesa o orçamento reduzido, a série contorna bem a impossibilidade de uso de grandes efeitos especiais.
Destaque para o excelente personagem Winter interpretado pelo ótimo Nicholas Ofczarek.
Um desiludido policial com passado sombrio que aos poucos ganha nova vida com o curso da investigação.
Berlim (1ª Temporada)
3.6 64 Assista AgoraPedro Alonso tem um controle de tela invejável. Quando aparece rouba a cena sem dó, e justamente por isto a expectativa pela sua série era óbvia. Ainda que aparentemente tenham gasto o personagem de modo desnecessário nas temporadas 4 e 5 de La Casa de Papel.
Berlim é um grande achado da série original, inicialmente concebido como um vilão detestável, o mesmo caiu no gosto do público e foi se transformando em um verdadeiro romântico. Característica esta usada de forma exagerada aqui. Mas que jogue a primeira pedra quem não ficaria caído pela a beleza de Samantha Siqueiros, como Camille.
A nova equipe tem personagens interessantes, mas passam grande parte da série envolvidos em seus interesses amorosos mútuos.
Em suma, vale por rever o personagem e pela atuação do protagonista que não decepciona.
A falta de investimento da Netflix na série é visível, muito pouco divulgada, aparentemente o Streaming não aposta muito em sua continuidade e portanto seria surpresa vermos uma grande audiência.
La Casa de Papel (Parte 5)
3.7 525 Assista AgoraEsticada ao extremo, a série conquista o público por desenvolver bem diversos personagens e por criar personagens icônicos como o Professor. Aliás, os planos do Professor e suas devidas contra medidas são o ponto alto de La Casa de Papel. Aqui novamente temos mais foco na ação e menos na elaboração dos planos.
Infelizmente esta temporada sofre do mesmo problema que a anterior, a pouca razão de existir. O assalto ao Banco da Espanha é o mais interessante assalto da série, supera a Casa da Moeda e já inicia muito bem na ótima terceira temporada, mas não deveria render três temporadas no total. Nitidamente a quarta e a quinta deveriam ser uma temporada única.
Prejudicada pela tentativa da Netflix em esticar ao máximo a trama, o final foi um tanto abrupto e não mais do que regular. Mas temos alguns episódios interessantes e um desfecho digno para a maioria dos personagens.
Yu Yu Hakusho
3.6 156 Assista AgoraYu Yu Hakusho é uma série feita para os fãs do original, quem não conhece o anime
não terá muito tempo para comprar a trama e os personagens. Se tem uma coisa de que não se pode culpar a série é de enrolação. Aliás, a trama consegue com bastante competência resumir todo o anime em apenas 5 episódios.
O melhor da série são as coreografias de luta, principalmente dos dois primeiros episódios onde focam mais nas acrobacias do que no uso dos poderes dos personagens. A ambientação da série também é bastante elogiável e os CGI das lutas não decepciona se considerarmos que temos o orçamento de série.
O elenco está bem, Kitamura Takumi e Uesugi Shuhei como Yusuke e Kuwabara estão perfeitos.
Não acho que haverá continuação, além do Brasil e do mercado asiático, o mercado americano não tem muita entrada para este tipo de produção e as produções Netflix dependem muito da quantidade de views americanas. Talvez por isto não quiseram arriscar um gancho para uma próxima temporada.
Origem (2ª Temporada)
3.7 140Um pouco abaixo da primeira temporada, esta segunda mantém acertos e também os equívocos da primeira, como o alto numero de episódios, o que força o roteiro a criar tramas paralelas desinteressantes. O núcleo da Kristi e Kenny abalados pela chegada da noiva da moça foi de longe o pior.
Aqui tivemos novos mistérios introduzidos e continuamos com mais perguntas do que respostas. Boyd que já carregava a série nas costas ganhou ainda mais destaque e demostra que sua presença é mesmo necessária.
Em suma, a série continua interessante, tivemos boas revelações e um final que é um bom gancho para a próxima temporada. Só espero que não estejamos longe de uma conclusão.
Origem (1ª Temporada)
3.8 188 Assista AgoraA série é ótima em criar o mistério e manter o espectador interessado. A ideia central, embora não inédita, é muito boa. O numero de 10 episódios foi exagerado, atrapalhou um pouco o andamento da trama e me fez reduzir a nota.
Apesar da maior parte da violência ocorrer offscreen, temos um bom nível de gore que vai agradar os fãs de horror. Porém, o forte mesmo é a parte investigativa.
Temos ótimos personagens e várias boas atuações. Comandada pelo excelente Harold Perrineau, o elenco tem destaques como a linda Catalina Sandino Moreno, David Alpay e Shaun Majumder. Mas devido ao alto numero de personagens tem sim alguns que decepcionam.
É preciso cuidado para não cometerem o mesmo erro de Lost, que se estendeu demais e criou uma infinidade de mistérios sem respostas. Muitos deles abandonados e esquecidos pelo caminho. Aliás, acredito que 3 ou o máximo de 4 temporadas seria mais do que suficiente.
30 Moedas (1° Temporada)
3.2 31 Assista AgoraAproveitei a maratona da tv e assisti tudo de uma só vez. É uma série que começa bem e vai se perdendo até o final um tanto decepcionante. Apenas 4 ou no máximo 6 episódios seriam suficientes para contar uma história que escalou demais, enquanto havia mais mistério e menos CGI o nível era mais alto.
O improvável trio de protagonistas é bom, apesar de Eduard Fernández e seu padre Vergara possuir menos carisma que os demais. Os dois vilões também são bons, já alguns coadjuvantes como a chatíssima Merche são um ponto negativo.
Não me empolga muito ver a segunda temporada. Apesar do fato de que o investimento deve aumentar e que tiveram dois anos inteiros para trabalhar no roteiro, não há razão para não melhorar o nível.
The Bridge (1ª Temporada)
4.4 46Considerando tudo que ouvi e li a respeito, a serie me decepcionou. Talvez muito pelos fato se já ter certo costume de ver séries escandinavas. Destaco dois pontos que me desagradaram bastante: Primeiro que temporada é excessivamente longa, poderia ter sido resolvida em 8 ou até 6 episódios. Segundo que a "mudança" de rumos da trama não foi positiva.
Não faz muito sentido transformar a trama do assassino em uma mera trama de vingança.
A trama começa lenta e embala mesmo a partir do episódio 4. Algumas atuações não são boas, embora não seja nada que impacte tanto na trama. A dupla de detetives agrada, apesar do comportamento muitas vezes robótico em excesso da personagem Saga incomodar, ao menos até que se acostume com ele. Sofia Helin parece boa atriz e talvez tenha exagerado um pouco nos maneirismos da personagem.
Fundação (1ª Temporada)
3.8 121 Assista AgoraEnquanto obra audiovisual fundação é excelente. Todos os quesitos técnicos estão bem atendidos. Apesar de no quesito atuações haverem vários atores de qualidade discutível, porém nenhum tem potencial para ferir a qualidade da obra. Por outro lado, Lee Pace e Jared Harris brilham, ainda que seus personagens sejam por muitas vezes odiosos.
Nunca li os livros e não posso comparar, mas pelos comentários, imagino que de fato transporta-los totalmente para as telas seria impossível, dado os custos de produção face a complexidade da trama e seu excesso de diálogos. É complicado criar um produto que possua diálogos sobre temas não tão apreciados pela maioria e com tantas passagens de tempo, e bota tempo nisso, capazes de fazer os menos atentos se perderem.
Para resolver o primeiro ponto, alterações tanto de situações como personagens parecem ter ocorrido, além da adição de cenas de ação. Quanto as passagens de tempo, temos que concordar que a série o faz de forma extremamente bem feita, sem explicar demais, porém sem deixar o expectador perdido.
O tão criticado roteiro não é ruim, mas por vezes parece perder o foco. Poderiam ter concentrado mais esta temporada em desenvolver alguns personagens, algo complicado devido as passagens de tempo, o que obriga a usar recursos para continuar com eles.
Silo (1ª Temporada)
4.0 144 Assista AgoraMais uma excelente série da Apple TV+ que aparentemente pelo segundo ano consecutivo consegue lançar a melhor série do ano. Vai desagradar a geração que se preocupa mais com a fumaça do que com conteúdo e também alguns daqueles que encontrarem certas semelhanças com a realidade.
Sem muito investimento, visto que as locações são simples e não há grandes efeitos visuais, a série foca no mistério e nas teorias, enquanto mostra uma sociedade governada por um governo autoritário, disfarçado sob o famoso manto do: Eu sei o que é melhor para vocês e blá blá blá. Qualquer relação com o mundo atual é mera coincidência.
Rebecca Ferguson, Common e Tim Robbins vão bem, embora por vezes cercados de atores sem carisma. Alguns personagens deixam a trama de forma precoce, mas que serve para acrescentar uma sensação de perigo a real protagonista.
Os Outros (1ª Temporada)
4.0 254Um produto nacional diferente dos padrões usuais e que bebe da fonte de alguns filmes com temática próxima.
Uma série que pode ser dividida em duas. A primeira parte que vai até o episódio 6 é boa. A segunda que segue até o fim é no máximo mediana. Parece que as ideias dos criadores se esgotaram e eles tentaram construir outra coisa. Perdeu-se aqui uma oportunidade comercial de encerrar a primeira temporada mais cedo, ou concluir a série no auge, pena.
Adriana Esteves e Milhem Cortaz são os destaques apesar de apresentarem alguns maneirismos que os atores não conseguem esconder.
Claro que a série não perde a chance de usar de mensagens "subliminares" como a estigmatização de personagens que fazem artes marciais ou jogam jogos violentos ou até usam a camiseta da seleção brasileira. No fim o balanço é positivo, ainda que não seja o espetáculo que muitos pintam.
Cidade das Esmeraldas
3.6 34A reimaginação de Oz é muito bem feita e trouxe elementos bem interessantes. Apesar de não conhecer a fundo a obra, acho que não maculou o original.
Ana Ularu é um verdadeiro colírio para os olhos e a personagem é bem desenvolvida.
Uma pena ter sido cancelada, pois o final me incomodou um pouco.
1883
4.3 65Se você é fã de westerns esta é uma série para você. Nem há muito o que dizer, apenas que curtir. O único "problema" é que por vezes o foco na Elsa é um tanto exagerado.
Sam Elliott e Tim McGraw brilham em dois personagens incríveis. Aula de como ser durão e justo.
O resultado foi tão bom que conseguiu uma inesperada e merecida segunda temporada.
Echo 3
2.7 4Um tanto diferente da série original israelense, Echo 3 é puro suco de americanismo. Por vezes meio exagerado.
Me incomodou muito a quantidade de missões frustradas que a série mostra. Talvez se cortassem uns dois episódios isto não seria tão impactante. Mas aqui fez com que tudo fosse demasiadamente repetitivo.
Não sei se Luke Evans se preparou especificamente para este personagem, mas me impressionei muito com o físico do ator. Por outro lado, Huisman me parece magrelo demais para convencer como fuzileiro.
Me deu uma certa raiva da Amber. O homem joga a vida toda fora por ela e no fim ela o despreza. Sei que estava abalada com tudo, mas sei se justifica.
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 746 Assista AgoraOriginal é o que define a série. O começo é lento mesmo e talvez afaste muita gente. Mas, não desistam após o primeiro episodio, das pessoas que o acompanharam comigo só eu sobrei. Garanto que a partir do terceiro será bem difícil larga-la.
É uma critica interessante ao trabalho automático, onde não precisamos pensar, apenas seguir as regras. Outra reflexão interessante que fazemos é o que nos leva a fugir da própria realidade. São questões interessantes que normalmente não nos questionamentos
Patricia Arquette rouba a cena completamente. Zach Cherry também é um caso a parte.
Kingdom: Ashin of the North
3.6 67Achei arrastado. Apesar da duração não ser grande, após a primeira meia hora parece que não acaba nunca.
Jun Ji Hyun interpreta bem uma personagem bem interessante. É legal entender o inicio de tudo, logo os fãs da série irão gostar, mas não assistam esperando a ação frenética que termos por lá. Embora aqui tenhamos também este momento.
Sandman (1ª Temporada)
4.1 590 Assista AgoraUma série que podemos dividir em duas partes distintas: a primeira até o episódio 6 onde nos lamentamos por acabar tão rápido e a segunda entre os episódios 7 e 10 quando nos lamentamos por demorar a acabar.
Se os episódios tivessem sido divididos em duas temporadas distintas acredito que o resultado teria sido melhor. É preciso louvar a Netflix pela ótima adaptação, um trabalho complexo que foi vencido com louvor. Também me agradaram bastante os efeitos aplicados.
Um dos maiores problemas da série são as soluções fáceis dadas as ameaças encontradas, o que nos faz nunca temer pelo fracasso de Sandman e acaba tirando muito do peso da trama. Assim como alguns bons personagens como Corintio, Lúcifer e John são desperdiçados, apesar de serem interpretados por ótimos atores. Sem falar que toda a trama do Vórtice é dispensável e seu final é decepcionante.
Considerando a boa e difícil adaptação às telas e as possibilidades a serem exploradas é uma pena que dificilmente veremos uma segunda temporada. Caso e seja possível, seria ela igual a primeira ou segunda parte desta ?