Mais uma série para deleite dos fãs de produções do gênero. Bárbaros tem um roteiro que é bem fiel aos relatos conhecidos dos fatos históricos. Uma fotografia linda e um correto uso de efeitos especiais.
Um dos pontos louváveis e positivos da série é usar na medida do possível os idiomas falados originalmente: Alemão e Latim (digo na medida do possível, pois entendo que foi falado o alemão atual e não os possíveis dialetos da época). Aliás, assistir a série dublada é um verdadeiro crime.
Apesar de claramente não haver um grande orçamento, entendo que o mesmo foi muito bem usado, como nos figurinos que são incríveis. A batalha final também é bem feita e usa bem a narração do protagonista como recurso para simplificar as cenas. O número de episódios foi bem adequado, algo que precisa sempre deve ser elogiado.
The Undoing em resumo é um drama familiar, onde um crime força uma família a reavaliar suas relações, algo que já vimos algumas vezes antes. Recentemente assisti Defending Jacob que tem uma vibe semelhante e achei a série da Apple mais interessante.
A série se apoia bem no excelente elenco que possui e não poderia ser diferente, porém o roteiro que não chega a ser ruim, na minha opinião deixou um pouco a desejar.
Uma série interessante para fãs de horror, algo que nos faz muita falta, pois convenhamos que o tema não costuma ser muito explorado neste formato.
Recheada de boas sequencias e ótimas cenas, temos uma boa alternância entre o uso dos famigerados jumpscars e o abuso do clima de suspense, a trama pode ser dividida em duas partes: Na primeira que segue até o episodio 4 temos mais mistério e um ritmo mais lento, onde o espectador segue tentando entender os motivos de martírio de Emma. Temos também a excelente atuação de Mireille Herbstmeyer como Sra. Daugeron.
Na segunda parte entre os episódios 5 e 8 o ritmo muda claramente, o que pode desagradar aqueles que se interessaram inicialmente, porém o inverso também é verdadeiro. Aqui temos os flashbacks de Emma e seus amigos e conseguimos fazer as conexões com seu passado.
As atuações são boas e a direção acerta na maior parte do tempo. Acredito que uma leve redução do numero de episódios seria benéfico. O último episódio pode ser um tanto decepcionante.
Obs: Apesar de ter deixado um gancho para uma próxima temporada já cancelada, podemos considerar o final como fechado e o espectador pode assistir sem medo.
Um formato interessante, bem trabalhado e com bons atores. A série é uma boa surpresa, ainda que nem todos os três episódios tenham o mesmo nível, o resultado final é satisfatório.
Me agrada o fato de cada temporada possuir poucos episódios, isto aliado a estratégia de revezamento dos agentes nos interrogatórios que também é boa, ajuda a manter o nível dos episódios, além de não nos cansarmos dos personagens.
A segunda temporada elevou um pouco mais o nível da série.
Confesso que nunca gostei de "A Volta do Parafuso" e isto vale para todas as produções nele baseadas. Em Bly mantive minha opinião, apesar de ter achado interessante algumas inovações feitas na trama. De fato, temos aqui um drama com leves elementos de horror.
Tenho a impressão que usaram um roteiro qualquer e o encaixaram como sendo parte do universo Hill House, não funcionou. Embora ambas sejam adaptações de livros diferentes e de autores diferentes, aqui não não há inovação, não se correm riscos, não existem planos sequencias e nem fatos surpreendentes. Logo, buscar em Bly uma experiência próxima a Hill pode decepcionar, pois tratam-se de produções diferentes, embora vários dos rostos vistos em tela sejam os mesmos.
A série é muito bem produzida e tem diversos méritos nos aspectos técnicos, porém a trama é cansativa, joga por muitos caminhos que não levam a lugar algum e isto transforma uma possível tentativa de maratona-la em uma verdadeira maratona.
Em suma, assistir exige uma dose de afastamento de tudo que foi visto em A Maldição da Residência Hill, bem como uma redução de expectativa por sustos, fora isto é um bom produto que pode ter sido a última antologia do gênero destes produtores.
Ótima temporada. Me parece que o foco da temporada foi justamente as consequências das acusações. O final do segundo episódio é realmente muito bom e faz muito bem a série em tocar em algo que é pouco discutido hoje em dia.
O formato é bom e o fato de possuir apenas quatro episódios por temporada conseguem fazer a série não perder força. Aliás, não é fácil se fazer um produto onde cada episódio de mais de 40 minutos com apenas dois ambientes a serem explorados.
Aqui os episódios 2 e 4 são os melhores, já o 1 é bom e o 3 é fraco.
Não gostei da opção de praticamente deixar a psicologia de fora e transformar a série em um mero conto investigativo. Ainda que o livro seja assim (não o li) acho que deixar o Dr. Laszlo Kreizler em segundo plano é praticamente subverter a série. Como consequência temos uma temporada inferior a anterior e que apesar dos vários bons momentos não consegue empolgar como deveria.
O trio de protagonistas, o melhor da série, continua muito bem. Diga-se de passagem os principais coadjuvantes idem. Aliás, os vilões são outro ponto positivo. Outro destaque são os belíssimos cenários vistos em uma esplêndida representação de Nova York.
O jantar final acaba sendo uma despedida melancólica da série. A equipe foi totalmente dispensada, visto que uma futura temporada ainda dependeria de outro livro a ser escrito por Caleb Carr. Logo, dificilmente veremos uma continuação, ao menos com o mesmo elenco, pena
Ótima opção nacional, a série consegue fazer o que as boas séries fazem de melhor que é manter sempre o interesse no próximo episódio.
O assassino tem um modus operandi interessante, assim como a parte do body suspender que é algo que eu ainda não tinha visto ser usado no cinema ou séries. O clima é pesado, embora a violência contra as vitimas (a exceção da esposa) ficarem mais no campo da sugestão e não serem mostradas.
Felizmente a produção não caiu na tentação de tentar explicar o que não precisa ser explicado e isto valoriza ainda mais o enredo.
Em que pese o fato de Tainá Müller não ser lá uma grande atriz, ao menos na maior parte do tempo ela consegue manter um bom nível. E além de tudo somos recompensados pelos ótimos Camila Morgado e Eduardo Moscovis.
Em suma, a série teve um ótimo desenvolvimento e embora confesso não ter gostado muito do final, não é nada que a desabone. Boa surpresa brasileira e desta vez com boas chances de sucesso internacional na plataforma, tomara a Netflix invista em mais conteúdo semelhante.
Uma série interessante e que me surpreendeu. Não está no mesmo nível de Demolidor (da Netflix) mas está dois acima das séries da CW. Acho um grave erro contar com tantos diretores, faz com que cada episodio tenha uma visão diferente, o que prejudica o conteúdo final.
Me agrada a ousadia de algumas cenas e a violência. O ponto negativo fica para parte roteiro que soa meio deslocado ou até infantil. Tem 3 ou 4 ótimos episódios, achei que um total de 11 episódios é exagerado, 6 ou 8 seriam suficientes e melhorariam muito o resultado final.
Brenton Thwaites chama a atenção e vai muito bem. Também gostei da Minka Kelly, acho difícil não se apaixonar por eles.
Uma série que consegue prender a atenção do espectador até o final, mesmo com ritmo relativamente lento. A brincadeira de idas e vindas entre presente e passado é bem feita e aparentemente sem furos. A protagonista convence e segura bem a série praticamente sozinha.
O plot final não me incomodou tanto, embora acredito que poderiam ter investido mais na mente da Mie e em como ela poderia preencher algumas lacunas de suas memórias com situações apenas imaginárias. Também achei a vingança do Thomas algo um tanto forçado, por mais que ele se culpasse pela morte causada.
Particularmente acredito que poderia ter ao menos um episodio a menos. Também poderiam ter explorado mais o passado da mãe e pai da protagonista, Assim como a irmã e o cunhado, estes praticamente passam em branco na trama.
Um tanto inferior a primeira temporada no quesito roteiro, principalmente quanto a sua engenhosidade, a série ainda traz um bom conteúdo e é capaz de agradar os fãs do gênero policial.
Agora a série se afastou mais da realidade dos fatos e decidiu focar em uma narrativa mais alternativa. Nada demais, levando em consideração a frase repetida no início de cada episódio. Embora, determinadas situações como a brincadeira da formação de quadrilha logo no início soe mais falsa que nota de 3. A mudança da música de abertura também soa meio forçada demais.
Selton e Abras continuam bem e fazem jus aos personagens. Abras inclusive faz valer seu maior destaque e tempo de tela em relação a temporada anterior, o mesmo vale para o excelente Henrique Dias, infelizmente um dos atores mais injustiçados do Brasil. Cabe também citar o ator Emilio Orciolo Neto que parece ter encontrado no personagem uma boa identificação.
Inicialmente planejada para ao menos três temporadas, a série acabou cancelada nesta. Uma pena.
Com um incio complicado e confuso envolvendo espiões e o aparecimento de parte da família real Russa, a trama só engrena mesmo a partir do terceiro episódio. E até este momento temos a visão de que poderíamos estar vendo a pior entre as três temporadas iniciais, ledo engano.
O roteiro aqui é mais complexo e exige mais atenção do espectador para acompanha-lo e entende-lo da melhor maneira possível. Quase que atendendo a um pedido meu, a série resolveu se aprofundar um pouco (no mucho) no assunto comunismo, infelizmente parte acabou sendo mal explicado e ensejou o surgimento de algumas indagações ainda não respondidas.
Vemos agora uma família Shelby cada vez mais próxima de seu ápice, o que normalmente indica que logo teremos uma curva descendente. Observamos detalhes sutis como a troca das boinas com navalhas por chapéus, simbolizando a transição dos negócios da família para negócios mais respeitáveis e legalizados. A série não só mantem como também amplia a qualidade do uso dos quesitos técnicos que lhe são comuns, como figurino, iluminação, uso de locações mais luxuosas e até a direção busca por planos novos e câmeras mais livres, por vezes girando em torno dos personagens.
Considerando que as temporadas tem apenas 6 episódios, temos que nos acostumar com os prós e contras deste fato, onde os maiores deles respectivamente são o pouco espaço para enrolação e maior dificuldade no desenvolvimento personagens e tramas.
Ótima série, bastante divertida e com o clima dos anos 90. É quase uma série policial procedural (cada episódio equivale a um caso), só que com investigadores particulares.
Era uma especie de mistura de Magnum P.I. com Baywatch. O ponto mais positivo é que até os episódios ruins eram segurados pelo carisma do Rick Springfield.
Diversas séries antigas estão voltando a ativa, mas infelizmente isto não deverá acontecer com esta e nem com Baywatch, pois choveriam de reclamações sobre objetificação de mulheres e outras bobagens afins.
A série é boa, mas longe de ser tudo isso que muitos falam. Aliás, sofri nos primeiros episódios e só continuei a ver mesmo porque acompanhava outra pessoa, felizmente a situação melhora depois da metade.
O roteiro dá muitas escorregadas com alguns diálogos bobos e outros sem sentido, sem continuidade na trama. Kerry Washington caricata ao extremo, em muitas horas ela me lembra comediantes ou atores que interpretam mafiosos usando de excesso de caricatura.
Muito boa série, daquelas que você tem vontade de assistir somente em um dia, um fim de semana no meu caso. A atuações são muito boas e nos faz refletir se nós realmente damos atenção aos nossos familiares e se realmente os conhecemos.
Ganhei o livro de presente já a algum tempo, mas deixei na estante e acabei resolvendo assistir primeiro a série. E pelo que li o final é diferente do livo.
Sim, o final da série foi um pouco a baixo do que eu esperava, mas no geral valeu bastante.
Só quem mora ou já morou em Chicago sabe o que os Bulls de Jordan representam para esta cidade e como eles ainda são lembrados. Importante ressaltar que nem só de Jordan e Pippen viviam os Bulls, o time teve diversos jogadores sensacionais durante a década de 90. Aliás vários jogos foram os jogos vencidos pelas cestas de 3 pontos de Toni Kukoč.
Me lembro de pequena sentada no sofá com meu pai assistindo os jogos durante aqueles anos dourados e de como ele abandonou a NBA na década seguinte, pós titulo de 98. Só não darei nota máxima por não concordar com algumas escolhas na forma de condução do documentário.
Justamente por não ter tanto o peso de apresentar os personagens, esta segunda temporada apresenta melhora em relação a primeira. Mantem-se a boa fotografia e a caracterização de época, mas agora temos um pouco mais de ação. Ainda apresenta falhas, tantos nos vilões quanto em algumas atitudes do protagonista, deixando sempre a impressão de que algumas escolhas do roteiro não deveriam ter sido feitas.
Continuo com meu pensamento de que o fato de haverem poucos episódios acaba sendo benéfico para a temporada. E confirmando minhas expectativas de fato Bliders não deve ser encarada como a série tão sensacional que muitos vendem, mas certamente é um ótimo produto.
Extremamente bem feita e com uma caracterização de época que é um de seus melhores trunfos. Blinders é um deleite para os fãs de produções de época e muito bem vinda para os consumidores de produções relacionadas a máfia. Aos demais, certos cuidados são necessários quanto as expectativas, isto porque a forma meteórica com o que a série ocupou a mídia especializada, diga-se de passagem alguns anos após seu lançamento, pode desapontar alguns.
Não, Peaky Blinders não ocupa o mesmo degrau que The Sopranos, Breaking Bad e alguns outros exemplos, mas ainda sim é um produto que se destaca e merece o credito que efetivamente lhe cabe.
O fato de cada temporada possuir poucos episódios é algo extremamente bem vindo, pois não só evita enrolação desnecessária, como facilita ao espectador maratona-las.
A forma superficial com que a temporada trata o assunto comunismo e até mesmo o romance de Thomas Shelby (que soa pouco crível) são dois problemas evidentes. Mas o maior deles talvez seja a o fato de não tentar dar mais densidade aos personagens, no entanto, devido ao baixo numero de episódios resta aguardar as demais temporada para verificar se tal fato será ou não corrigido.
A série evoluiu nesta segunda temporada, amenizando mas não resolvendo alguns de seus problemas. Infelizmente continuamos com casos repetitivos e de fácil solução, além de não haver muito sobre as vidas dos agentes que permita ao espectador se aproximar deles.
A utilização frequente de uma segunda dupla de agentes, liderada por John Boyd trás um alivio ao espectador, cansado de ver apenas os mesmos dois agentes em todos os casos. Esperemos que seja algo frequente e não tenha sido apenas devido a gravidez de Missy Peregrym que a obrigou a diminuir o ritmo das gravações.
Agora pudemos saber um pouco sobre o passado de Jubal e tivemos alguns episódios abordando mais diretamente como o fato de OA ser descendente árabe e muçulmano pode influenciar a forma como as pessoas o veem. Para uma série que quase não nos aproxima dos personagens acaba sendo pouco perto do que poderia ser explorado.
A entrada de Alana de la Garza (uma chefe mais participativa) e da bela Tracy Spiridakos como a voluntariosa Upton também foram bem vindas e geram esperanças de uma terceira temporada melhor.
Como possui menos ação do que seu Spin Off Most Wanted, FBI deixa a sensação de que poderia ser melhor desenvolvida, visto que pouco faz para nos envolver com seus personagens principais ou com casos que não geram consequências nem para o país e nem para os agentes que os investigam.
Uma série interessante, bem ao padrão Dick Wolf, mas que estranhamente apresenta problemas que outras de suas tantas séries não tem. Casos repetitivos e que via de regra não geram consequências aos personagens e soluções fáceis são alguns deles.
Considerando o numero alto de episódios da temporada e o fato de não haver grande variedade nos casos que investigam, outro problema da série é focar somente em uma dupla de agentes o que acaba cansando o espectador. Até porque pouco nos é mostrado de suas vidas pessoais e os desafios que enfrentam fora do trabalho. Isto acaba sendo melhorado na segunda temporada quando usam uma segunda dupla de agentes (depois descobrimos que o recurso foi usado também devido a gravidez da protagonista, fato que reduziu sua participação). Aguardemos a terceira temporada para saber se será uma tendência ou voltaremos ao que era.
Outra coisa que me incomoda é o fato de encerrar todos os casos em um único episódio, sendo que alguns poderiam ter rendido bons desdobramentos.
Após a primeira temporada a derrocada foi clara e vemos cada temporada pior que a outra. Agora foi tão ruim que até o Ed Harris demonstrou insatisfação publicamente.
Aliás, me dá a impressão de que a produção manteve os personagens de Ed Harris e Jeffrey Wright somente porque eles já tinha contratos assinados. Dá desgosto o que fazem com o Bernard.
Decepção é a palavra que define esta temporada. A série perdeu a essência, praticamente abandonou os tribunais (o que possui de melhor), ampliou o proselitismo politico quase ao extremo e sequer soube fazer o devido desenvolvimento dos personagens. Aliás, como falo desde a primeira temporada, os roteiristas deixaram seu sentimento anti-Trump falar mais alto, como resultado ficou chato e repetitivo.
As inserções dos curtas no meio dos episódios que eram esporádicas e agora se tornaram frequentes também são outro exemplo ruim. É aquela velha história do remédio tomado em excesso que se transforma em vilão.
Os atores são ótimos, o texto é bom, mas as escolhas erradas fizeram a situação tão ruim que até o personagem Blum (nada contra o ótimo Michael Sheen) apesar de extremamente caricado e exagerado acabou por se tornar um dos poucos atrativos da série.
A saída da personagem Maia acabou sendo um ponto positivo, infelizmente a personagem não cumpriu o que prometia no inicio da série. Mal desenvolvida e subaproveitada já deveria ter saído durante a segunda temporada
Espero que a quarta temporada possa resgatar o que a série tinha de melhor e isso ajude a fazer a série recuperar o nível da primeira temporada.
Ambientação, visual e figurinos fantásticos. É sempre bom ver produtos de qualidade como esse, onde se investe pesado nos detalhes. A Viena Vitoriana é muito bem retratada, seja nos cenários ou seja nos efeitos visuais.
Pessoalmente acho que a série deveria ter investido mais tempo no mistério dos assassinatos, mas optar por não enrolar em revelar o cerne da trama não chega a ser algo negativo.
Me surpreendeu agradavelmente a atuação de Georg Friedrich como o inspetor Kiss.
Torço para que venha uma segunda temporada, embora produtos caros assim tenham mais dificuldade de prosperar sem que tenha uma audiência massiva.
O visual é bom e tem umas mortes bem interessantes, como a morte no porta malas do carro, por exemplo. Pena ter sido cancelada. Apesar de achar que 8 episódios seriam suficientes para o que foi mostrado, gostei da série. Tem alguns outros problemas como a falta de um par humano para a personagem da Reed e alguns plots desnecessários que acabam de modo abrupto, mas as qualidades superam os defeitos.
O que mais me espanta é a quantidade de séries ruins que tem trocentas temporadas e outras como esta que só tem uma. Sabemos que o custo deve ter sido alto, mas bobagens como Flash e Supergirl não são baratas, apenas focam na molecada.
Bárbaros (1ª Temporada)
3.7 86 Assista AgoraMais uma série para deleite dos fãs de produções do gênero. Bárbaros tem um roteiro que é bem fiel aos relatos conhecidos dos fatos históricos. Uma fotografia linda e um correto uso de efeitos especiais.
Um dos pontos louváveis e positivos da série é usar na medida do possível os idiomas falados originalmente: Alemão e Latim (digo na medida do possível, pois entendo que foi falado o alemão atual e não os possíveis dialetos da época). Aliás, assistir a série dublada é um verdadeiro crime.
Apesar de claramente não haver um grande orçamento, entendo que o mesmo foi muito bem usado, como nos figurinos que são incríveis. A batalha final também é bem feita e usa bem a narração do protagonista como recurso para simplificar as cenas. O número de episódios foi bem adequado, algo que precisa sempre deve ser elogiado.
E que venha a próxima temporada.
The Undoing
3.7 254 Assista AgoraThe Undoing em resumo é um drama familiar, onde um crime força uma família a reavaliar suas relações, algo que já vimos algumas vezes antes. Recentemente assisti Defending Jacob que tem uma vibe semelhante e achei a série da Apple mais interessante.
A série se apoia bem no excelente elenco que possui e não poderia ser diferente, porém o roteiro que não chega a ser ruim, na minha opinião deixou um pouco a desejar.
Hugh Grant é mesmo um conquistador, a ponto de me revoltar com a forma com que Grace traiu Jonathan e o condenou :).
O final para mim foi decepcionante, não por falta de plot twist, mas por deixar um sentimento de algo faltando.
Marianne (1ª Temporada)
3.5 249Uma série interessante para fãs de horror, algo que nos faz muita falta, pois convenhamos que o tema não costuma ser muito explorado neste formato.
Recheada de boas sequencias e ótimas cenas, temos uma boa alternância entre o uso dos famigerados jumpscars e o abuso do clima de suspense, a trama pode ser dividida em duas partes: Na primeira que segue até o episodio 4 temos mais mistério e um ritmo mais lento, onde o espectador segue tentando entender os motivos de martírio de Emma. Temos também a excelente atuação de Mireille Herbstmeyer como Sra. Daugeron.
Na segunda parte entre os episódios 5 e 8 o ritmo muda claramente, o que pode desagradar aqueles que se interessaram inicialmente, porém o inverso também é verdadeiro. Aqui temos os flashbacks de Emma e seus amigos e conseguimos fazer as conexões com seu passado.
As atuações são boas e a direção acerta na maior parte do tempo. Acredito que uma leve redução do numero de episódios seria benéfico. O último episódio pode ser um tanto decepcionante.
Obs: Apesar de ter deixado um gancho para uma próxima temporada já cancelada, podemos considerar o final como fechado e o espectador pode assistir sem medo.
Criminal: Reino Unido (1ª Temporada)
3.7 41 Assista AgoraUm formato interessante, bem trabalhado e com bons atores. A série é uma boa surpresa, ainda que nem todos os três episódios tenham o mesmo nível, o resultado final é satisfatório.
Me agrada o fato de cada temporada possuir poucos episódios, isto aliado a estratégia de revezamento dos agentes nos interrogatórios que também é boa, ajuda a manter o nível dos episódios, além de não nos cansarmos dos personagens.
A segunda temporada elevou um pouco mais o nível da série.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 924 Assista AgoraConfesso que nunca gostei de "A Volta do Parafuso" e isto vale para todas as produções nele baseadas. Em Bly mantive minha opinião, apesar de ter achado interessante algumas inovações feitas na trama. De fato, temos aqui um drama com leves elementos de horror.
Tenho a impressão que usaram um roteiro qualquer e o encaixaram como sendo parte do universo Hill House, não funcionou. Embora ambas sejam adaptações de livros diferentes e de autores diferentes, aqui não não há inovação, não se correm riscos, não existem planos sequencias e nem fatos surpreendentes. Logo, buscar em Bly uma experiência próxima a Hill pode decepcionar, pois tratam-se de produções diferentes, embora vários dos rostos vistos em tela sejam os mesmos.
A série é muito bem produzida e tem diversos méritos nos aspectos técnicos, porém a trama é cansativa, joga por muitos caminhos que não levam a lugar algum e isto transforma uma possível tentativa de maratona-la em uma verdadeira maratona.
Em suma, assistir exige uma dose de afastamento de tudo que foi visto em A Maldição da Residência Hill, bem como uma redução de expectativa por sustos, fora isto é um bom produto que pode ter sido a última antologia do gênero destes produtores.
Criminal: Reino Unido (2ª Temporada)
4.0 28 Assista AgoraÓtima temporada. Me parece que o foco da temporada foi justamente as consequências das acusações. O final do segundo episódio é realmente muito bom e faz muito bem a série em tocar em algo que é pouco discutido hoje em dia.
O formato é bom e o fato de possuir apenas quatro episódios por temporada conseguem fazer a série não perder força. Aliás, não é fácil se fazer um produto onde cada episódio de mais de 40 minutos com apenas dois ambientes a serem explorados.
Aqui os episódios 2 e 4 são os melhores, já o 1 é bom e o 3 é fraco.
O Alienista: O Anjo das Trevas (2ª Temporada)
4.1 98 Assista AgoraNão gostei da opção de praticamente deixar a psicologia de fora e transformar a série em um mero conto investigativo. Ainda que o livro seja assim (não o li) acho que deixar o Dr. Laszlo Kreizler em segundo plano é praticamente subverter a série. Como consequência temos uma temporada inferior a anterior e que apesar dos vários bons momentos não consegue empolgar como deveria.
O trio de protagonistas, o melhor da série, continua muito bem. Diga-se de passagem os principais coadjuvantes idem. Aliás, os vilões são outro ponto positivo. Outro destaque são os belíssimos cenários vistos em uma esplêndida representação de Nova York.
O jantar final acaba sendo uma despedida melancólica da série. A equipe foi totalmente dispensada, visto que uma futura temporada ainda dependeria de outro livro a ser escrito por Caleb Carr. Logo, dificilmente veremos uma continuação, ao menos com o mesmo elenco, pena
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 760 Assista AgoraÓtima opção nacional, a série consegue fazer o que as boas séries fazem de melhor que é manter sempre o interesse no próximo episódio.
O assassino tem um modus operandi interessante, assim como a parte do body suspender que é algo que eu ainda não tinha visto ser usado no cinema ou séries. O clima é pesado, embora a violência contra as vitimas (a exceção da esposa) ficarem mais no campo da sugestão e não serem mostradas.
Felizmente a produção não caiu na tentação de tentar explicar o que não precisa ser explicado e isto valoriza ainda mais o enredo.
Em que pese o fato de Tainá Müller não ser lá uma grande atriz, ao menos na maior parte do tempo ela consegue manter um bom nível. E além de tudo somos recompensados pelos ótimos Camila Morgado e Eduardo Moscovis.
Em suma, a série teve um ótimo desenvolvimento e embora confesso não ter gostado muito do final, não é nada que a desabone. Boa surpresa brasileira e desta vez com boas chances de sucesso internacional na plataforma, tomara a Netflix invista em mais conteúdo semelhante.
Titãs (1ª Temporada)
3.8 443 Assista AgoraUma série interessante e que me surpreendeu. Não está no mesmo nível de Demolidor (da Netflix) mas está dois acima das séries da CW. Acho um grave erro contar com tantos diretores, faz com que cada episodio tenha uma visão diferente, o que prejudica o conteúdo final.
Me agrada a ousadia de algumas cenas e a violência. O ponto negativo fica para parte roteiro que soa meio deslocado ou até infantil. Tem 3 ou 4 ótimos episódios, achei que um total de 11 episódios é exagerado, 6 ou 8 seriam suficientes e melhorariam muito o resultado final.
Brenton Thwaites chama a atenção e vai muito bem. Também gostei da Minka Kelly, acho difícil não se apaixonar por eles.
Tabula Rasa (1ª Temporada)
3.9 138Uma série que consegue prender a atenção do espectador até o final, mesmo com ritmo relativamente lento. A brincadeira de idas e vindas entre presente e passado é bem feita e aparentemente sem furos. A protagonista convence e segura bem a série praticamente sozinha.
O plot final não me incomodou tanto, embora acredito que poderiam ter investido mais na mente da Mie e em como ela poderia preencher algumas lacunas de suas memórias com situações apenas imaginárias. Também achei a vingança do Thomas algo um tanto forçado, por mais que ele se culpasse pela morte causada.
Particularmente acredito que poderia ter ao menos um episodio a menos. Também poderiam ter explorado mais o passado da mãe e pai da protagonista, Assim como a irmã e o cunhado, estes praticamente passam em branco na trama.
O Mecanismo (2ª Temporada)
3.5 101Um tanto inferior a primeira temporada no quesito roteiro, principalmente quanto a sua engenhosidade, a série ainda traz um bom conteúdo e é capaz de agradar os fãs do gênero policial.
Agora a série se afastou mais da realidade dos fatos e decidiu focar em uma narrativa mais alternativa. Nada demais, levando em consideração a frase repetida no início de cada episódio. Embora, determinadas situações como a brincadeira da formação de quadrilha logo no início soe mais falsa que nota de 3. A mudança da música de abertura também soa meio forçada demais.
Selton e Abras continuam bem e fazem jus aos personagens. Abras inclusive faz valer seu maior destaque e tempo de tela em relação a temporada anterior, o mesmo vale para o excelente Henrique Dias, infelizmente um dos atores mais injustiçados do Brasil. Cabe também citar o ator Emilio Orciolo Neto que parece ter encontrado no personagem uma boa identificação.
Inicialmente planejada para ao menos três temporadas, a série acabou cancelada nesta. Uma pena.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (3ª Temporada)
4.4 233 Assista AgoraCom um incio complicado e confuso envolvendo espiões e o aparecimento de parte da família real Russa, a trama só engrena mesmo a partir do terceiro episódio. E até este momento temos a visão de que poderíamos estar vendo a pior entre as três temporadas iniciais, ledo engano.
O roteiro aqui é mais complexo e exige mais atenção do espectador para acompanha-lo e entende-lo da melhor maneira possível. Quase que atendendo a um pedido meu, a série resolveu se aprofundar um pouco (no mucho) no assunto comunismo, infelizmente parte acabou sendo mal explicado e ensejou o surgimento de algumas indagações ainda não respondidas.
Vemos agora uma família Shelby cada vez mais próxima de seu ápice, o que normalmente indica que logo teremos uma curva descendente. Observamos detalhes sutis como a troca das boinas com navalhas por chapéus, simbolizando a transição dos negócios da família para negócios mais respeitáveis e legalizados. A série não só mantem como também amplia a qualidade do uso dos quesitos técnicos que lhe são comuns, como figurino, iluminação, uso de locações mais luxuosas e até a direção busca por planos novos e câmeras mais livres, por vezes girando em torno dos personagens.
Considerando que as temporadas tem apenas 6 episódios, temos que nos acostumar com os prós e contras deste fato, onde os maiores deles respectivamente são o pouco espaço para enrolação e maior dificuldade no desenvolvimento personagens e tramas.
Maré Alta (1ª Temporada)
4.1 8Ótima série, bastante divertida e com o clima dos anos 90. É quase uma série policial procedural (cada episódio equivale a um caso), só que com investigadores particulares.
Era uma especie de mistura de Magnum P.I. com Baywatch. O ponto mais positivo é que até os episódios ruins eram segurados pelo carisma do Rick Springfield.
Diversas séries antigas estão voltando a ativa, mas infelizmente isto não deverá acontecer com esta e nem com Baywatch, pois choveriam de reclamações sobre objetificação de mulheres e outras bobagens afins.
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraA série é boa, mas longe de ser tudo isso que muitos falam. Aliás, sofri nos primeiros episódios e só continuei a ver mesmo porque acompanhava outra pessoa, felizmente a situação melhora depois da metade.
O roteiro dá muitas escorregadas com alguns diálogos bobos e outros sem sentido, sem continuidade na trama. Kerry Washington caricata ao extremo, em muitas horas ela me lembra comediantes ou atores que interpretam mafiosos usando de excesso de caricatura.
.
Em Defesa de Jacob
4.0 229 Assista AgoraMuito boa série, daquelas que você tem vontade de assistir somente em um dia, um fim de semana no meu caso. A atuações são muito boas e nos faz refletir se nós realmente damos atenção aos nossos familiares e se realmente os conhecemos.
Ganhei o livro de presente já a algum tempo, mas deixei na estante e acabei resolvendo assistir primeiro a série. E pelo que li o final é diferente do livo.
Sim, o final da série foi um pouco a baixo do que eu esperava, mas no geral valeu bastante.
Arremesso Final
4.7 187 Assista AgoraSó quem mora ou já morou em Chicago sabe o que os Bulls de Jordan representam para esta cidade e como eles ainda são lembrados. Importante ressaltar que nem só de Jordan e Pippen viviam os Bulls, o time teve diversos jogadores sensacionais durante a década de 90. Aliás vários jogos foram os jogos vencidos pelas cestas de 3 pontos de Toni Kukoč.
Me lembro de pequena sentada no sofá com meu pai assistindo os jogos durante aqueles anos dourados e de como ele abandonou a NBA na década seguinte, pós titulo de 98. Só não darei nota máxima por não concordar com algumas escolhas na forma de condução do documentário.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (2ª Temporada)
4.4 261 Assista AgoraJustamente por não ter tanto o peso de apresentar os personagens, esta segunda temporada apresenta melhora em relação a primeira. Mantem-se a boa fotografia e a caracterização de época, mas agora temos um pouco mais de ação. Ainda apresenta falhas, tantos nos vilões quanto em algumas atitudes do protagonista, deixando sempre a impressão de que algumas escolhas do roteiro não deveriam ter sido feitas.
Continuo com meu pensamento de que o fato de haverem poucos episódios acaba sendo benéfico para a temporada. E confirmando minhas expectativas de fato Bliders não deve ser encarada como a série tão sensacional que muitos vendem, mas certamente é um ótimo produto.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 461 Assista AgoraExtremamente bem feita e com uma caracterização de época que é um de seus melhores trunfos. Blinders é um deleite para os fãs de produções de época e muito bem vinda para os consumidores de produções relacionadas a máfia. Aos demais, certos cuidados são necessários quanto as expectativas, isto porque a forma meteórica com o que a série ocupou a mídia especializada, diga-se de passagem alguns anos após seu lançamento, pode desapontar alguns.
Não, Peaky Blinders não ocupa o mesmo degrau que The Sopranos, Breaking Bad e alguns outros exemplos, mas ainda sim é um produto que se destaca e merece o credito que efetivamente lhe cabe.
O fato de cada temporada possuir poucos episódios é algo extremamente bem vindo, pois não só evita enrolação desnecessária, como facilita ao espectador maratona-las.
A forma superficial com que a temporada trata o assunto comunismo e até mesmo o romance de Thomas Shelby (que soa pouco crível) são dois problemas evidentes. Mas o maior deles talvez seja a o fato de não tentar dar mais densidade aos personagens, no entanto, devido ao baixo numero de episódios resta aguardar as demais temporada para verificar se tal fato será ou não corrigido.
FBI (2ª Temporada)
3.8 7 Assista AgoraA série evoluiu nesta segunda temporada, amenizando mas não resolvendo alguns de seus problemas. Infelizmente continuamos com casos repetitivos e de fácil solução, além de não haver muito sobre as vidas dos agentes que permita ao espectador se aproximar deles.
A utilização frequente de uma segunda dupla de agentes, liderada por John Boyd trás um alivio ao espectador, cansado de ver apenas os mesmos dois agentes em todos os casos. Esperemos que seja algo frequente e não tenha sido apenas devido a gravidez de Missy Peregrym que a obrigou a diminuir o ritmo das gravações.
Agora pudemos saber um pouco sobre o passado de Jubal e tivemos alguns episódios abordando mais diretamente como o fato de OA ser descendente árabe e muçulmano pode influenciar a forma como as pessoas o veem. Para uma série que quase não nos aproxima dos personagens acaba sendo pouco perto do que poderia ser explorado.
A entrada de Alana de la Garza (uma chefe mais participativa) e da bela Tracy Spiridakos como a voluntariosa Upton também foram bem vindas e geram esperanças de uma terceira temporada melhor.
Como possui menos ação do que seu Spin Off Most Wanted, FBI deixa a sensação de que poderia ser melhor desenvolvida, visto que pouco faz para nos envolver com seus personagens principais ou com casos que não geram consequências nem para o país e nem para os agentes que os investigam.
FBI (1ª Temporada)
3.9 17 Assista AgoraUma série interessante, bem ao padrão Dick Wolf, mas que estranhamente apresenta problemas que outras de suas tantas séries não tem. Casos repetitivos e que via de regra não geram consequências aos personagens e soluções fáceis são alguns deles.
Considerando o numero alto de episódios da temporada e o fato de não haver grande variedade nos casos que investigam, outro problema da série é focar somente em uma dupla de agentes o que acaba cansando o espectador. Até porque pouco nos é mostrado de suas vidas pessoais e os desafios que enfrentam fora do trabalho. Isto acaba sendo melhorado na segunda temporada quando usam uma segunda dupla de agentes (depois descobrimos que o recurso foi usado também devido a gravidez da protagonista, fato que reduziu sua participação). Aguardemos a terceira temporada para saber se será uma tendência ou voltaremos ao que era.
Outra coisa que me incomoda é o fato de encerrar todos os casos em um único episódio, sendo que alguns poderiam ter rendido bons desdobramentos.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Após a primeira temporada a derrocada foi clara e vemos cada temporada pior que a outra. Agora foi tão ruim que até o Ed Harris demonstrou insatisfação publicamente.
Aliás, me dá a impressão de que a produção manteve os personagens de Ed Harris e Jeffrey Wright somente porque eles já tinha contratos assinados. Dá desgosto o que fazem com o Bernard.
Deveriam repensar seriamente a próxima temporada.
The Good Fight (3ª Temporada)
4.1 21Decepção é a palavra que define esta temporada. A série perdeu a essência, praticamente abandonou os tribunais (o que possui de melhor), ampliou o proselitismo politico quase ao extremo e sequer soube fazer o devido desenvolvimento dos personagens. Aliás, como falo desde a primeira temporada, os roteiristas deixaram seu sentimento anti-Trump falar mais alto, como resultado ficou chato e repetitivo.
As inserções dos curtas no meio dos episódios que eram esporádicas e agora se tornaram frequentes também são outro exemplo ruim. É aquela velha história do remédio tomado em excesso que se transforma em vilão.
Os atores são ótimos, o texto é bom, mas as escolhas erradas fizeram a situação tão ruim que até o personagem Blum (nada contra o ótimo Michael Sheen) apesar de extremamente caricado e exagerado acabou por se tornar um dos poucos atrativos da série.
A saída da personagem Maia acabou sendo um ponto positivo, infelizmente a personagem não cumpriu o que prometia no inicio da série. Mal desenvolvida e subaproveitada já deveria ter saído durante a segunda temporada
Espero que a quarta temporada possa resgatar o que a série tinha de melhor e isso ajude a fazer a série recuperar o nível da primeira temporada.
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraAmbientação, visual e figurinos fantásticos. É sempre bom ver produtos de qualidade como esse, onde se investe pesado nos detalhes. A Viena Vitoriana é muito bem retratada, seja nos cenários ou seja nos efeitos visuais.
Pessoalmente acho que a série deveria ter investido mais tempo no mistério dos assassinatos, mas optar por não enrolar em revelar o cerne da trama não chega a ser algo negativo.
Me surpreendeu agradavelmente a atuação de Georg Friedrich como o inspetor Kiss.
Torço para que venha uma segunda temporada, embora produtos caros assim tenham mais dificuldade de prosperar sem que tenha uma audiência massiva.
Monstro do Pântano (1ª Temporada)
3.6 127O visual é bom e tem umas mortes bem interessantes, como a morte no porta malas do carro, por exemplo. Pena ter sido cancelada. Apesar de achar que 8 episódios seriam suficientes para o que foi mostrado, gostei da série. Tem alguns outros problemas como a falta de um par humano para a personagem da Reed e alguns plots desnecessários que acabam de modo abrupto, mas as qualidades superam os defeitos.
O que mais me espanta é a quantidade de séries ruins que tem trocentas temporadas e outras como esta que só tem uma. Sabemos que o custo deve ter sido alto, mas bobagens como Flash e Supergirl não são baratas, apenas focam na molecada.