Um verdadeiro estudo de personagem, realmente. Inclusive as partes que contém a tensão e o suspense (incluindo música) são em cima do personagem do Sean Connery, que está muito bem em cena, completamente instável, mostrando até que ponto a mente humana pode chegar e acabar indo de encontro a exatamente aquilo que mais odeia/quer distância, e no caso, deveria combater. Os embates entre Sean Connery e os demais são muito interessantes e te mantém ligado no filme.
Agora, infelizmente achei que não vai muito além disso, lamentavelmente.. Sei lá, parece que faltou algo mais, a direção também parece "quadrada" demais, dando uma impressão que o filme não "engata" ou "evolui". A obra é bem lenta, porém não achei cansativa pois te deixa curioso e instigado. Contudo, perto de seu final, pela escolha narrativa, você já sabe que não terá mais "nada além disso" e leva a querer que acabe logo, terminando de forma bem frustrante para mim. (Felizmente acabou quando falei, "caramba, e esse filme não acaba").
Não é um filme ruim, (não chega a ser) mas achei fraco e não me agradou tanto, pensei que seria memorável e ficou, bem... é o filme do "Sean Connery interpretando bem" e é isso. Tudo que foi se montando do início ao fim, clima, ambientação, personagens e a confusão mental do personagem acho que mereciam mais. Mas ok. Fazer o quê...
O resto já foi dito pelos colegas aqui. Essa é terceira parceria entre Sean Connery e Sidnet Lumet. Sendo as outras:
The Hill (1965) The Anderson Tapes (1971) The Offence (1973) Murder On The Orient Express (1974) Family Business (1989)
Acho que deveria ter sido bem mais forte e marcante na sua crítica. (Tinha estofo e material de sobra para isso).
É muito arrastado ao mesmo tempo que as coisas acontecem rápido demais, como a previsível confiabilidade do Sean Connery no Richard Harris. Além de ter cenas que pouco acrescentam ou com umas musiquinhas "anticlímax" que vão deixando tudo bem brega e sem peso.
1:03:00 Richard Harris vai passear com a mulher e ver vitrines, que caramba. Que saco! Se tivesse focado na força de sua história/mensagem seria muito mais satisfatório, agora, do jeito que ficou, uns minutos a menos beneficiariam a obra, que conforme o tempo passa vai cansando e se diluindo em si mesma.
Não tem urgência, não tem tensão, não tem nada. 1:24:00 dá-lhe novamente caminhadas com a "princesa" de mãos dadas. E a historia?! Várias coisas poderiam ter sido cortadas ou melhor elaboradas. Às 1:40 você já não aguenta mais o filme e só que ver os créditos finais chegarem.
A mensagem é boa, óbvia, clara como o sol, mas só. Muito fraquinho e aborrecido.
Filme muito fraco, fraquíssimo. Desperdício de ótimas locações, figurinos, ideia e elenco.
É uma aventura bem besta com uma historinha mequetrefe que tenta "humanizar seguidores de Alá cortadores de cabeças", que carregam armas, espadas e sequestram mulheres e crianças, além de americanos fazendo suas "americanices" sem importância bem clichê e previsível. Fora que não sabe direito que "tom" seguir, se a história será séria ou vai ficar de palhaçada. E nessa "brincadeira" desinteressante está o espectador perdendo valioso tempo de vida. Muito ruinzinho.
Assisti pelo Sean Connery e porque falaram que era um "filmaço"! Fala sério, 93 minutos de bobagem, nem ao menos é divertido.
Melhor ler um livro ou ver um documentário sobre Albert Speer do que ver um "filme" com um tom documental boring de 3 horas, monótono, tedioso, cansativo, arrastado e esquecível, com nazistas que falam inglês o tempo todo.
Um western realmente incomum, muito particular e "maluco". Indo na contramão do estilo, mesclando seriedade e casualidade, com humor e situações cômicas nonsenses que realmente não são para todos os gostos.
Seus primeiros momentos já ditam que o que está por vir e não será muito "normal". Contando a saga de "Judge Roy Bean", muitíssimo bem interpretado, lapidado e afiado por Paul Newman, que acertou totalmente o tom do personagem com a ideia da trama sem nunca parecer forçado ou caricato.
A trama é despojada com um "ar de desenho fantabuloso", mas carrega uma força, uma mensagem em sua "espinha dorsal" que não é nem um pouco "fantabulosa", ela quer te dizer alguma coisa a mais com aquilo tudo, se aproveitando do velho oeste em meio a situações exóticas, bem humoradas e momentos chaves com "certos exageros" que tornam a trama imprevisível, te mantendo curioso e não a deixando cair no marasmo ou lugar comum de uma forma bem interessante.
Eu gostei bastante, estava cansado no dia, mas consegui assistir a todos os seus 120 minutos numa boa, pois tem um ritmo e uma condução muito peculiar e competente. (Eu sou muito chato com isso e felizmente o filme já "se apresenta" e se desenvolve de forma satisfatória).
Não esperava nada e me surpreendeu. A trama, a condução dela, o tipo de humor, direção e atuações foram excelentes. Muito bom western diferenciado, sem dúvidas.
Parece um episódio desnecessariamente estendido de uma série de Tv. Com um "fiapo" de trama que poderia ser resumida em meia hora e dizer tudo que tinha que ser dito com uma boa condução.
Por boa parte é realmente como o colega disse lá em baixo: "que parece acampamento de escoteiros" (concordo com esse pedaço). Pois tem um ar inicial sério, mas depois vira uma "patetice" e um "passeio no parque com piadinhas" com direito até a "soldados atrapalhados". O ambiente várias vezes não convence e você vê nitidamente a falta de verba ali. Nem tenso ou imersivo consegue ser. Enfim 89 minutos bem vazios e cansativos.
As melhores partes são no final quando fazem uma montagem (bem fraquinha) com a trama e os vídeos reais da guerra e algumas bombas. Sendo o vídeo real mais interessante e a maior "bomba sem sentido", o filme. Um tremendo "pastel de vento" de Don Siegel.
Achei interessante a ideia e tem algumas passagens boas, contudo seu momento mais "5 estrelas" mesmo é no final, fazendo até quem não entende de poker ficar tenso e apreensivo assistindo. Com uma ótima condução nesse momento, deixando tudo imersivo e empolgante, focando muito nos olhos e nas reações dos participantes. Muito bom, grande acerto.
Porém, no geral, achei todo resto bem fraco, esquecível e muito banal, sem lá grandes atrativos (com nada que já não se tenha visto em melhor forma em outros filmes). Além de toda aquela "contemplação" pedante em cima do McQueen em momentos banais e monótonos que pouco ou quase nada tem a acrescentar verdadeiramente à trama (já dava para entender de primeira que ele não tinha muita coisa na vida). Agora, ficar vendo ele dormindo, deitado, deitado fumando, na grama, parado na chuva, andando na chuva (Pô, qual é?!).
Com uma direção boa e um elenco afiado desses poderia ter tido um "cerne/roteiro" mais polidos e desenvolvimento mais atrativos. Ainda tem espaço para "novela" que depois de um tempo cansa. Fora que os atos envolvendo o poker mesmo são pouquíssimos, em vez daquela briga de galo e afins, poderiam ter "incrementado" o filme falando mais do poker ou do estilo de jogo deles, deixando mais instigante e auxiliando a trama e o personagem do McQueen. (Que está muito bem, junto de Edward G. Robinson).
Enfim, a jogatina acaba sendo relegada ao final que, como já disse, é bem interessante, lúcido e verdadeiro, concluindo de forma honesta e satisfatória a obra, (sendo esse seu maior atrativo). Mas para mim não salva todo a experiência geral do filme. Não é ruim, mas também não achei isso tudo.
Eu com certeza vou esquecer o quanto esse filme é chato, então deixo aqui esse recado.
Filme bem fraco, longo demais, cheios de "barrigas", burrices, conveniências e clichês. Muito estilizado, fantasioso, cheio de "quengas super modelos com hormônios em fúria", "bang bang" fracos, duelos circenses esquisitos, "madeiras do chapolin", lições de moral piegas, com um coroa fazendo papel de menino vingativo, com índios com uma fluência em inglês que dariam orgulho ao "homem branco", além de abusar da burrice e da sorte na mesma proporção.
A única parte que gostei mesmo, foi o início com o Brian Keith. Desperdiçaram o Martin Landau, nesse western onde aparentemente todo mundo acordou de bom humor, inclusive eu, mas depois foi cansando a ponto de ao final da sessão não querer mais assistir isso novamente. Muito fraco.
McQueen pagando mico vestido de caipira, numa trama pouco inspirada, muito mal dirigida, roteirizada e atuada. Uma tremenda bobagem de 107minutos que vai do nada a lugar algum, perda de tempo.
É um filme que vai mais no estilo do "suspense suburbano", com um indivíduo que, por problemas rotineiros, de repente começa a ir além da realidade de um jeito questionável. Não é um filme de assassinatos "a la Jason" ou de "serial killer" (como o título em português sugere), mas de um humor negro bem competente.
As boas atuações e certas sacadas do roteiro são os pilares que tornam assistível a obra.
É sempre bom ver a Elizabeth McGovern em cena e está muito bem, carismática e convincente no seu papel. Mas sem dúvidas, quem "engole o filme" é o Michael Caine que é o "pilar principal" da obra, sustentando praticamente todo o filme nas costas, construindo um personagem com muito cuidado, aliado ao roteiro consegue "aquele feito estranho" de nos fazer "se importar com um ser questionável". Sua atuação e seu jeito "polido, cortês e inglês" (aparentemente contido) caíram muito bem na trama, tendo um contraste que o torna assustador e perigoso provendo tensão e expectativas em suas cenas. Bem tenso e divertido.
Mesmo que com uma direção normal, "ar de telefilme" e um roteiro meio mal lapidado, contraria bem as suas adversidades e entrega uma trama bem amarrada (dentro do seu contexto), sendo uma boa surpresa.
"Estamos numa peça em vida ou a vida é nossa peça?"
É essa pergunta que me fiz durante essa "brincadeira" descontraída e sem grandes pretensões muito interessante dirigida por Sidney Lumet.
Inicialmente achei sua primeira meia hora problemática, irregular e "burocrática" demais, com um "time" desafinado e péssimo equilíbrio entre seriedade e o incomum/absurdo, sendo monótona, "quadrada" e desnecessariamente difícil de se acompanhar, ainda mais para esse tipo de produção. (Não é enfadonho mas não é nenhuma "pérola", quase me fazendo abandonar a sessão). Que poderia ser mais "despojada" (sendo mais "dark" que "comedy" nas suas primeiras horas).
Fora que isso prejudica o início do casal, pois Michael Keane faz um personagem horrível, detestável e de moral duvidosa muito bem, e acaba sendo prejudicado pela condução inicial da trama (ou de roteiro) ficando quase intragável e difícil de se "gostar" ou vê-lo em cena por meia hora.
A atriz Dyan Cannon está "fora de tom" e histérica, seus escândalos e berros exagerados quase estragam certas cenas, cruz credo! Muito irritante. (Parece que saiu de um filme de terror trash B digno do Ed Wood). Grita bem, mas no filme "errado". Mas é necessária à trama.
Felizmente o filme acerta o passo e começa a mostrar a que veio, se tornando divertidamente desconfortável, comicamente tenso e tragicamente instigante.
Christopher Reeve não é o Superman mas foi "meu herói" nesse filme, sua adição foi acertada e seu tamanho e o jeito gentil o tornam um personagem curioso na trama, com uma ótima química com Michael Caine, dando nova condução na história onde as coisas não são o que aparentam ser, amarrando tudo e justificando várias coisas, sendo surpreendente e me deixando satisfeito. Uma grata surpresa.
É aquele caso de filme que começa muito bem, crescendo gradativamente, prometendo muito e no final é só "bom", não atendendo às expectativas criadas inicialmente, terminando de forma abrupta, lamentavelmente. Parecia que tinha muito mais trama para "queimar" e muito mais história para desenvolver, fica a sensação de "inacabado" ou "algo faltando" ao final da sessão. Um pena, estava achando bem bacana e é sempre muito legal ver o McQueen tentando coisas diferentes.
O filme é muito interessante, e questiona a moral e o caráter. Bem bacana e atual.
Os temas de hipocrisia, parcialidade, raiva, certos rancores pessoais, intolerância, medo e intimidação se misturam, vindo de todos os lados, jornais, políticos, povo mal informado e "manobrado", tendo seus próprios interesses e quase nunca pelo fato, pela verdade ou pelo progresso coletivo dos indivíduos. Preferindo mais a "safe zone" da mentira e do conformismo que gira em círculos, até que alguém decide realmente quebrar os paradigmas por aquilo que é correto e pelo o que acredita, municiado pela verdade.
Pena que no segundo ato achei que de tudo fica meio corrido e se "resolve" abruptamente, além de ter algumas musiquinhas bem chatinhas e desnecessárias que são meio mal colocadas em algumas partes, tentando forçar um melodrama sem necessidade em uma obra que já tem força por si só. Falha um pouco em "dar valor", desenvoltura e desenvolvimento para o personagem do McQueen. Merecia. Pois tem uma hora que ele parecia um "disco quebrado", falando a mesma frase e diminuindo um pouco o que foi construído em torno dele. Poderia ser bem mais, mas a mensagem da trama é passada de forma satisfatória.
Não me admira que seja pouco conhecido, faz pensar, traz uns questionamentos reflexivos, que para muitos é uma doença.
Para quem tiver curiosidade, esse filme possui um único "torresmo no site dos piratas", e a única legenda que achei no "opensubtitles" se encaixa perfeitamente nele. Baixem lá e fiquem de seed (se puderem/quiserem) pois ele é bem demorado de se concluir e uma raridade de achar. ^^
Quem gosta de ver McQueen em "ação fazendo barulho", passe longe, pois aqui a única coisa que ele "pilota" é um estetoscópio, e a única (mas poderosa) "arma" que possui é a verdade.
O último filme do Steve McQueen é um filme "leve" e estranho, no mínimo curioso, pois não se leva a sério e desconstrói os seus mitos de uma forma meio cômica e nonsense.
Quando você vê ele dirigindo tão mal ou em uma briga meio "Batman do Adam West" (com direito a trilha sonora exagerada e tudo rs) você vê que o filme é um "Frankenstein", mesclando (nem sempre bem) a casualidade, com momentos de ação e um certo humor (que não é de mau gosto).
Possuindo inclusive uma cena digna de "desenho animado" que pouco acrescenta à trama (só ao personagem, que era realmente implacável, mesmo em situações inusitadas).
Tem uma trilha sonora inconstante e meio irregular, ora sendo bem encaixada e mantendo bem a expectativa (a música de tensão é boa) e ora tendo uns efeitos sonoros bem toscos e desnecessariamente exagerados, além de usar umas músicas meio "bregas" parecendo um seriado de televisão dos anos 50/60.
Quando o filme parece que vai cansar e ir "ladeira a baixo", ele "recomeça" com a "caçada ao 8000", que é uma perseguição muito boa, vibrante e bem filmada/dirigida, embalada por uma trilha sonora ao estilo das produções policiais clássicas dos anos 70, que dão novo fôlego à trama fazendo você concluí-la de forma satisfatória e lamentar por ser o último filme de McQueen, pois nitidamente ainda poderia ter feito muito mais e tinha muita "lenha para queimar". Uma pena. Que descanse em paz.
Obs: Ninguém explica o que acontece com os prejuízos deixados por Ralph "Papa" Thorson (rs), que como a Sandra disse abaixo, realmente existiu, e inclusive ele aparece no filme rapidamente como o Barman. Bem legal.
Onde quer que esteja a alma de Bill Finger, que esteja finalmente descansando em paz pois uma das maiores injustiças e um dos seus maiores tormentos, finalmente tiveram uma conclusão e reconhecimento. Mesmo que tardio, jamais invalidam a causa! Incrível.
Documentário muito justo, revelador e emocionante. Com uma tensão, e uma carga dramática forte pelo realismo e esmero na pesquisa. O Marc Tyler Nobleman foi um "Anjo compenetrado" e investigador maravilhoso. (Um verdadeiro herói). O cara ajudou a consertar e fazer história.
Não vou mais falar para não estragar a experiência. Assista-o. ^^ Muito bom mesmo. Para fãs e não fãs do Homem Morcego.
Achei a ideia ótima, começa e termina bem, (dentro do proposto) usando muito bem as armas, personagens e a ideia central do jogo, numa locação muito bem caracterizada e similar. Te fazendo reviver boas experiências de forma bem colocada e criativa logo no início. Bom ponto.
O problema para mim foi "seu meio", cerne e desenvolvimento, pois lamentavelmente o filme não vai além disso (nem tenta muito), se valendo de uma historinha boba, mais no "campo da brincadeira despretensiosa", que achei pouco inspirada, insossa e muito sem graça. O que poderia ter sido uma trama intrincada, super interessante, instigante e imersiva, vai se perdendo gradativamente em uma irregular "comédia pastelão", teatral, abobalhada e inofensiva, me desagradando bastante. Além de ser pouco original usando de forma irregular a ideia já vista na obra " O Assassinato no Expresso do Oriente", só que "amalucado".
Acho que esperei demais do filme pelo seu início e pela sua nota alta. Mas não me diverti e só fui até o final para saber como acabava, achando tudo bem chato, monótono e sem graça por boa parte do tempo. Não chega a ofender, só achei bem fraco e em certos momentos constrangedor.
Um filme regular, "morno". Que tinha tudo para ter situações bem inspiradas e interessantes mas se torna mal aproveitado, prometendo um clímax que nunca chega e desperdiçando possíveis situações que poderiam render momentos criativos, marcantes e inusitados. Pois os atores estão bem aqui. Mas infelizmente tem em suas mãos um "drama familiar feijão com arroz" com "pitadas de humor negro" para funcionar. (Pendendo bem mais para o primeiro que para o segundo, mas usando o segundo para existir). Ficando coeso, "assistível" mas falho, previsível e inofensivo no contexto geral. Uma pena.
Seu "quarteto central" está muito bem! Mas é inconstante pois "Mr Bean" (Rowan Atkinson) está contido dentro do papel e o roteiro não o desenvolve mais ou lhe dá alguma cena de maior impacto ou marcante para desenvolvê-lo melhor.
Patrick Swayze o mesmo problema, mas seu carisma e sua posição como personagem na trama o privilegiam melhor em seu desenvolvimento.
Kristin Scott Thomas está legal, mantendo bem os conflitos e os dramas de sua personagem, mas também não pode ir muito além pois o roteiro não ajuda muito.
Agora Maggie Smith, caramba! Maggie Smith é uma excelente atriz e veterana, ela é a "alma do filme", me arrisco a dizer que se não fosse alguém no mínimo de "seu calibre" na personagem, eu nem aguentaria ver o filme. Pois ela contorna muito bem a falta de "desenvolvimento" de sua personagem, lhe dando "camadas" e aproveitando o "fiapo" de roteiro para desenvolver uma personagem enigmática e interessante, com seus olhares constantes e perspicácias que te fazem torcer por novidades em sua próximas cenas. Incrível a velhinha!
Infelizmente a trama não ajuda, sendo o seu "calcanhar de Aquiles", quase "desmoronando" a obra e a deixando cansativa. Mas é satisfatória dentro do seu "quadrado" e distrai sem ser ofensivo. O que poderia ter sido demais ficou só no "bonzinho/ok".
O diretor foi muito esperto e competente com o material que tinha em mãos, contornando a "produção menor" e de pouca duração, ele entrega uma trama coesa e amarrada, que passa rapidamente sem soar forçada ou arrastada. Aproveitando e desenvolvendo bem seus pontos positivos de forma direta e dinâmica ("sem rodeios"). Habilmente evita pretensões ou excessos, não tentando ir além do que o "filme pede", sendo simples, claro e objetivo. Bom ponto para Kevin Hooks.
As trilha é boa e muito bem colocada nas cenas, não deixando a trama cair no maçante ou no marasmo. Os atores estão bem à vontade, entregando o que pede a trama, se valendo de carisma e da "química com a história", fazendo gradativamente você se importar com eles (alguns inexplicavelmente rs). Além de dar um destino a todos eles, sendo conclusivo, evitando "pontas soltas".
(Claro que tem "certas coisas" e achei "um pouco gratuito" certa parte no final, mas elas foram "passáveis/toleráveis". Nada que estrague a experiência ou prejudique o ritmo e as qualidades ditas acima. Digamos que não "abusa" ou ofende o espectador).
Admito que estava com os "dois pés atrás" em relação a esse filme. Mas fui surpreendido com um entretenimento positivo de "ação família para um domingão".
Filme fraquinho de trama chata, batida e desinteressante. O ator principal é sem graça, não tem carisma e nem passa empatia alguma. Patrick Swayze é um mero "adorno bigodudo apagado" usado para "temperar" essa historinha boba, clichê e previsível. Com orquestras exageradas e músicas épicas até quando os personagens nada fazem, tentando dar alguma dinâmica, peso ou movimento a tudo sem sucesso. O filme se vale do imaginário para funcionar é até isso é sem inspiração e de tédio rápido.
A Espada do Valente
2.6 10Quem disse que Sean Connery nunca fez um "Tokusatsu" na vida?! rs
O cara que fala que um troço desses é "meio fraquinho", "pouco mais que mediano", "de mediano para ruim" está sendo bondoso.
O negócio é muito ruim! pouco mais que medonho, de horroroso para desastroso e ainda é constrangedor e aborrecido.
Meu Gigante Favorito
2.6 38Lars Ulrich (Metallica) e Krist Novoselic (Nirvana) nas atuações de suas vidas!
Macbeth
3.8 2https://www.youtube.com/watch?v=QGAnE_dS2jI
[Em inglês, sem legenda]
Até os Deuses Erram
3.4 15"Everyone has a breaking point"
Um verdadeiro estudo de personagem, realmente. Inclusive as partes que contém a tensão e o suspense (incluindo música) são em cima do personagem do Sean Connery, que está muito bem em cena, completamente instável, mostrando até que ponto a mente humana pode chegar e acabar indo de encontro a exatamente aquilo que mais odeia/quer distância, e no caso, deveria combater. Os embates entre Sean Connery e os demais são muito interessantes e te mantém ligado no filme.
Agora, infelizmente achei que não vai muito além disso, lamentavelmente.. Sei lá, parece que faltou algo mais, a direção também parece "quadrada" demais, dando uma impressão que o filme não "engata" ou "evolui". A obra é bem lenta, porém não achei cansativa pois te deixa curioso e instigado. Contudo, perto de seu final, pela escolha narrativa, você já sabe que não terá mais "nada além disso" e leva a querer que acabe logo, terminando de forma bem frustrante para mim. (Felizmente acabou quando falei, "caramba, e esse filme não acaba").
Não é um filme ruim, (não chega a ser) mas achei fraco e não me agradou tanto, pensei que seria memorável e ficou, bem... é o filme do "Sean Connery interpretando bem" e é isso. Tudo que foi se montando do início ao fim, clima, ambientação, personagens e a confusão mental do personagem acho que mereciam mais. Mas ok. Fazer o quê...
O resto já foi dito pelos colegas aqui. Essa é terceira parceria entre Sean Connery e Sidnet Lumet. Sendo as outras:
The Hill (1965)
The Anderson Tapes (1971)
The Offence (1973)
Murder On The Orient Express (1974)
Family Business (1989)
Ver-te-ei no Inferno
3.4 6Acho que deveria ter sido bem mais forte e marcante na sua crítica. (Tinha estofo e material de sobra para isso).
É muito arrastado ao mesmo tempo que as coisas acontecem rápido demais, como a previsível confiabilidade do Sean Connery no Richard Harris. Além de ter cenas que pouco acrescentam ou com umas musiquinhas "anticlímax" que vão deixando tudo bem brega e sem peso.
1:03:00 Richard Harris vai passear com a mulher e ver vitrines, que caramba. Que saco!
Se tivesse focado na força de sua história/mensagem seria muito mais satisfatório, agora, do jeito que ficou, uns minutos a menos beneficiariam a obra, que conforme o tempo passa vai cansando e se diluindo em si mesma.
Não tem urgência, não tem tensão, não tem nada. 1:24:00 dá-lhe novamente caminhadas com a "princesa" de mãos dadas. E a historia?! Várias coisas poderiam ter sido cortadas ou melhor elaboradas.
Às 1:40 você já não aguenta mais o filme e só que ver os créditos finais chegarem.
A mensagem é boa, óbvia, clara como o sol, mas só. Muito fraquinho e aborrecido.
Zardoz
3.3 80 Assista AgoraO filme parece o figurino do Sean Connery, vai de cada um.
O Vento e o Leão
3.4 13 Assista AgoraFilme muito fraco, fraquíssimo. Desperdício de ótimas locações, figurinos, ideia e elenco.
É uma aventura bem besta com uma historinha mequetrefe que tenta "humanizar seguidores de Alá cortadores de cabeças", que carregam armas, espadas e sequestram mulheres e crianças, além de americanos fazendo suas "americanices" sem importância bem clichê e previsível. Fora que não sabe direito que "tom" seguir, se a história será séria ou vai ficar de palhaçada. E nessa "brincadeira" desinteressante está o espectador perdendo valioso tempo de vida. Muito ruinzinho.
Assisti pelo Sean Connery e porque falaram que era um "filmaço"! Fala sério, 93 minutos de bobagem, nem ao menos é divertido.
Inside the Third Reich
2.2 1Melhor ler um livro ou ver um documentário sobre Albert Speer do que ver um "filme" com um tom documental boring de 3 horas, monótono, tedioso, cansativo, arrastado e esquecível, com nazistas que falam inglês o tempo todo.
Um Domingo Sobre Moto
3.9 3 Assista Agorahttps://www.youtube.com/watch?v=oxXlejT08Is
[Em Inglês com Legenda em Português Br]
Roy Bean, O Homem da Lei!
3.3 9Um western realmente incomum, muito particular e "maluco". Indo na contramão do estilo, mesclando seriedade e casualidade, com humor e situações cômicas nonsenses que realmente não são para todos os gostos.
Seus primeiros momentos já ditam que o que está por vir e não será muito "normal". Contando a saga de "Judge Roy Bean", muitíssimo bem interpretado, lapidado e afiado por Paul Newman, que acertou totalmente o tom do personagem com a ideia da trama sem nunca parecer forçado ou caricato.
A trama é despojada com um "ar de desenho fantabuloso", mas carrega uma força, uma mensagem em sua "espinha dorsal" que não é nem um pouco "fantabulosa", ela quer te dizer alguma coisa a mais com aquilo tudo, se aproveitando do velho oeste em meio a situações exóticas, bem humoradas e momentos chaves com "certos exageros" que tornam a trama imprevisível, te mantendo curioso e não a deixando cair no marasmo ou lugar comum de uma forma bem interessante.
Eu gostei bastante, estava cansado no dia, mas consegui assistir a todos os seus 120 minutos numa boa, pois tem um ritmo e uma condução muito peculiar e competente.
(Eu sou muito chato com isso e felizmente o filme já "se apresenta" e se desenvolve de forma satisfatória).
Não esperava nada e me surpreendeu. A trama, a condução dela, o tipo de humor, direção e atuações foram excelentes. Muito bom western diferenciado, sem dúvidas.
O Inferno É Para Os Heróis
3.3 10 Assista AgoraParece um episódio desnecessariamente estendido de uma série de Tv. Com um "fiapo" de trama que poderia ser resumida em meia hora e dizer tudo que tinha que ser dito com uma boa condução.
Por boa parte é realmente como o colega disse lá em baixo: "que parece acampamento de escoteiros" (concordo com esse pedaço). Pois tem um ar inicial sério, mas depois vira uma "patetice" e um "passeio no parque com piadinhas" com direito até a "soldados atrapalhados". O ambiente várias vezes não convence e você vê nitidamente a falta de verba ali. Nem tenso ou imersivo consegue ser. Enfim 89 minutos bem vazios e cansativos.
As melhores partes são no final quando fazem uma montagem (bem fraquinha) com a trama e os vídeos reais da guerra e algumas bombas. Sendo o vídeo real mais interessante e a maior "bomba sem sentido", o filme. Um tremendo "pastel de vento" de Don Siegel.
A Mesa do Diabo
3.8 38 Assista AgoraAchei interessante a ideia e tem algumas passagens boas, contudo seu momento mais "5 estrelas" mesmo é no final, fazendo até quem não entende de poker ficar tenso e apreensivo assistindo. Com uma ótima condução nesse momento, deixando tudo imersivo e empolgante, focando muito nos olhos e nas reações dos participantes. Muito bom, grande acerto.
Porém, no geral, achei todo resto bem fraco, esquecível e muito banal, sem lá grandes atrativos (com nada que já não se tenha visto em melhor forma em outros filmes). Além de toda aquela "contemplação" pedante em cima do McQueen em momentos banais e monótonos que pouco ou quase nada tem a acrescentar verdadeiramente à trama (já dava para entender de primeira que ele não tinha muita coisa na vida). Agora, ficar vendo ele dormindo, deitado, deitado fumando, na grama, parado na chuva, andando na chuva (Pô, qual é?!).
Com uma direção boa e um elenco afiado desses poderia ter tido um "cerne/roteiro" mais polidos e desenvolvimento mais atrativos. Ainda tem espaço para "novela" que depois de um tempo cansa. Fora que os atos envolvendo o poker mesmo são pouquíssimos, em vez daquela briga de galo e afins, poderiam ter "incrementado" o filme falando mais do poker ou do estilo de jogo deles, deixando mais instigante e auxiliando a trama e o personagem do McQueen. (Que está muito bem, junto de Edward G. Robinson).
Enfim, a jogatina acaba sendo relegada ao final que, como já disse, é bem interessante, lúcido e verdadeiro, concluindo de forma honesta e satisfatória a obra, (sendo esse seu maior atrativo). Mas para mim não salva todo a experiência geral do filme. Não é ruim, mas também não achei isso tudo.
Nevada Smith
3.6 21Eu com certeza vou esquecer o quanto esse filme é chato, então deixo aqui esse recado.
Filme bem fraco, longo demais, cheios de "barrigas", burrices, conveniências e clichês. Muito estilizado, fantasioso, cheio de "quengas super modelos com hormônios em fúria", "bang bang" fracos, duelos circenses esquisitos, "madeiras do chapolin", lições de moral piegas, com um coroa fazendo papel de menino vingativo, com índios com uma fluência em inglês que dariam orgulho ao "homem branco", além de abusar da burrice e da sorte na mesma proporção.
A única parte que gostei mesmo, foi o início com o Brian Keith. Desperdiçaram o Martin Landau, nesse western onde aparentemente todo mundo acordou de bom humor, inclusive eu, mas depois foi cansando a ponto de ao final da sessão não querer mais assistir isso novamente. Muito fraco.
Os Rebeldes
3.3 15 Assista AgoraMcQueen pagando mico vestido de caipira, numa trama pouco inspirada, muito mal dirigida, roteirizada e atuada. Uma tremenda bobagem de 107minutos que vai do nada a lugar algum, perda de tempo.
Minhas Idéias Assassinas
3.3 15É um filme que vai mais no estilo do "suspense suburbano", com um indivíduo que, por problemas rotineiros, de repente começa a ir além da realidade de um jeito questionável. Não é um filme de assassinatos "a la Jason" ou de "serial killer" (como o título em português sugere), mas de um humor negro bem competente.
As boas atuações e certas sacadas do roteiro são os pilares que tornam assistível a obra.
É sempre bom ver a Elizabeth McGovern em cena e está muito bem, carismática e convincente no seu papel. Mas sem dúvidas, quem "engole o filme" é o Michael Caine que é o "pilar principal" da obra, sustentando praticamente todo o filme nas costas, construindo um personagem com muito cuidado, aliado ao roteiro consegue "aquele feito estranho" de nos fazer "se importar com um ser questionável".
Sua atuação e seu jeito "polido, cortês e inglês" (aparentemente contido) caíram muito bem na trama, tendo um contraste que o torna assustador e perigoso provendo tensão e expectativas em suas cenas. Bem tenso e divertido.
Mesmo que com uma direção normal, "ar de telefilme" e um roteiro meio mal lapidado, contraria bem as suas adversidades e entrega uma trama bem amarrada (dentro do seu contexto), sendo uma boa surpresa.
Armadilha Mortal
3.8 40"Estamos numa peça em vida ou a vida é nossa peça?"
É essa pergunta que me fiz durante essa "brincadeira" descontraída e sem grandes pretensões muito interessante dirigida por Sidney Lumet.
Inicialmente achei sua primeira meia hora problemática, irregular e "burocrática" demais, com um "time" desafinado e péssimo equilíbrio entre seriedade e o incomum/absurdo, sendo monótona, "quadrada" e desnecessariamente difícil de se acompanhar, ainda mais para esse tipo de produção. (Não é enfadonho mas não é nenhuma "pérola", quase me fazendo abandonar a sessão). Que poderia ser mais "despojada" (sendo mais "dark" que "comedy" nas suas primeiras horas).
Fora que isso prejudica o início do casal, pois Michael Keane faz um personagem horrível, detestável e de moral duvidosa muito bem, e acaba sendo prejudicado pela condução inicial da trama (ou de roteiro) ficando quase intragável e difícil de se "gostar" ou vê-lo em cena por meia hora.
A atriz Dyan Cannon está "fora de tom" e histérica, seus escândalos e berros exagerados quase estragam certas cenas, cruz credo! Muito irritante. (Parece que saiu de um filme de terror trash B digno do Ed Wood). Grita bem, mas no filme "errado". Mas é necessária à trama.
Felizmente o filme acerta o passo e começa a mostrar a que veio, se tornando divertidamente desconfortável, comicamente tenso e tragicamente instigante.
Christopher Reeve não é o Superman mas foi "meu herói" nesse filme, sua adição foi acertada e seu tamanho e o jeito gentil o tornam um personagem curioso na trama, com uma ótima química com Michael Caine, dando nova condução na história onde as coisas não são o que aparentam ser, amarrando tudo e justificando várias coisas, sendo surpreendente e me deixando satisfeito. Uma grata surpresa.
O Inimigo do Povo
3.5 3É aquele caso de filme que começa muito bem, crescendo gradativamente, prometendo muito e no final é só "bom", não atendendo às expectativas criadas inicialmente, terminando de forma abrupta, lamentavelmente. Parecia que tinha muito mais trama para "queimar" e muito mais história para desenvolver, fica a sensação de "inacabado" ou "algo faltando" ao final da sessão. Um pena, estava achando bem bacana e é sempre muito legal ver o McQueen tentando coisas diferentes.
O filme é muito interessante, e questiona a moral e o caráter. Bem bacana e atual.
Os temas de hipocrisia, parcialidade, raiva, certos rancores pessoais, intolerância, medo e intimidação se misturam, vindo de todos os lados, jornais, políticos, povo mal informado e "manobrado", tendo seus próprios interesses e quase nunca pelo fato, pela verdade ou pelo progresso coletivo dos indivíduos. Preferindo mais a "safe zone" da mentira e do conformismo que gira em círculos, até que alguém decide realmente quebrar os paradigmas por aquilo que é correto e pelo o que acredita, municiado pela verdade.
Pena que no segundo ato achei que de tudo fica meio corrido e se "resolve" abruptamente, além de ter algumas musiquinhas bem chatinhas e desnecessárias que são meio mal colocadas em algumas partes, tentando forçar um melodrama sem necessidade em uma obra que já tem força por si só. Falha um pouco em "dar valor", desenvoltura e desenvolvimento para o personagem do McQueen. Merecia. Pois tem uma hora que ele parecia um "disco quebrado", falando a mesma frase e diminuindo um pouco o que foi construído em torno dele. Poderia ser bem mais, mas a mensagem da trama é passada de forma satisfatória.
Não me admira que seja pouco conhecido, faz pensar, traz uns questionamentos reflexivos, que para muitos é uma doença.
Para quem tiver curiosidade, esse filme possui um único "torresmo no site dos piratas", e a única legenda que achei no "opensubtitles" se encaixa perfeitamente nele. Baixem lá e fiquem de seed (se puderem/quiserem) pois ele é bem demorado de se concluir e uma raridade de achar. ^^
Quem gosta de ver McQueen em "ação fazendo barulho", passe longe, pois aqui a única coisa que ele "pilota" é um estetoscópio, e a única (mas poderosa) "arma" que possui é a verdade.
Dixie Dynamite
2.5 1https://www.youtube.com/watch?v=J99mgrvaTis
Todo em inglês, sem legenda.
Caçador Implacável
3.2 33O último filme do Steve McQueen é um filme "leve" e estranho, no mínimo curioso, pois não se leva a sério e desconstrói os seus mitos de uma forma meio cômica e nonsense.
Quando você vê ele dirigindo tão mal ou em uma briga meio "Batman do Adam West" (com direito a trilha sonora exagerada e tudo rs) você vê que o filme é um "Frankenstein", mesclando (nem sempre bem) a casualidade, com momentos de ação e um certo humor (que não é de mau gosto).
Possuindo inclusive uma cena digna de "desenho animado" que pouco acrescenta à trama (só ao personagem, que era realmente implacável, mesmo em situações inusitadas).
Tem uma trilha sonora inconstante e meio irregular, ora sendo bem encaixada e mantendo bem a expectativa (a música de tensão é boa) e ora tendo uns efeitos sonoros bem toscos e desnecessariamente exagerados, além de usar umas músicas meio "bregas" parecendo um seriado de televisão dos anos 50/60.
Quando o filme parece que vai cansar e ir "ladeira a baixo", ele "recomeça" com a "caçada ao 8000", que é uma perseguição muito boa, vibrante e bem filmada/dirigida, embalada por uma trilha sonora ao estilo das produções policiais clássicas dos anos 70, que dão novo fôlego à trama fazendo você concluí-la de forma satisfatória e lamentar por ser o último filme de McQueen, pois nitidamente ainda poderia ter feito muito mais e tinha muita "lenha para queimar". Uma pena. Que descanse em paz.
Obs: Ninguém explica o que acontece com os prejuízos deixados por Ralph "Papa" Thorson (rs), que como a Sandra disse abaixo, realmente existiu, e inclusive ele aparece no filme rapidamente como o Barman. Bem legal.
Batman & Bill
4.3 12Onde quer que esteja a alma de Bill Finger, que esteja finalmente descansando em paz pois uma das maiores injustiças e um dos seus maiores tormentos, finalmente tiveram uma conclusão e reconhecimento. Mesmo que tardio, jamais invalidam a causa! Incrível.
Documentário muito justo, revelador e emocionante. Com uma tensão, e uma carga dramática forte pelo realismo e esmero na pesquisa. O Marc Tyler Nobleman foi um "Anjo compenetrado" e investigador maravilhoso. (Um verdadeiro herói). O cara ajudou a consertar e fazer história.
Não vou mais falar para não estragar a experiência. Assista-o. ^^ Muito bom mesmo.
Para fãs e não fãs do Homem Morcego.
Os 7 Suspeitos
3.8 355 Assista AgoraAchei a ideia ótima, começa e termina bem, (dentro do proposto) usando muito bem as armas, personagens e a ideia central do jogo, numa locação muito bem caracterizada e similar. Te fazendo reviver boas experiências de forma bem colocada e criativa logo no início. Bom ponto.
O problema para mim foi "seu meio", cerne e desenvolvimento, pois lamentavelmente o filme não vai além disso (nem tenta muito), se valendo de uma historinha boba, mais no "campo da brincadeira despretensiosa", que achei pouco inspirada, insossa e muito sem graça. O que poderia ter sido uma trama intrincada, super interessante, instigante e imersiva, vai se perdendo gradativamente em uma irregular "comédia pastelão", teatral, abobalhada e inofensiva, me desagradando bastante. Além de ser pouco original usando de forma irregular a ideia já vista na obra " O Assassinato no Expresso do Oriente", só que "amalucado".
Acho que esperei demais do filme pelo seu início e pela sua nota alta. Mas não me diverti e só fui até o final para saber como acabava, achando tudo bem chato, monótono e sem graça por boa parte do tempo. Não chega a ofender, só achei bem fraco e em certos momentos constrangedor.
De Bico Calado
3.1 108Um filme regular, "morno". Que tinha tudo para ter situações bem inspiradas e interessantes mas se torna mal aproveitado, prometendo um clímax que nunca chega e desperdiçando possíveis situações que poderiam render momentos criativos, marcantes e inusitados. Pois os atores estão bem aqui. Mas infelizmente tem em suas mãos um "drama familiar feijão com arroz" com "pitadas de humor negro" para funcionar. (Pendendo bem mais para o primeiro que para o segundo, mas usando o segundo para existir). Ficando coeso, "assistível" mas falho, previsível e inofensivo no contexto geral. Uma pena.
Seu "quarteto central" está muito bem! Mas é inconstante pois "Mr Bean" (Rowan Atkinson) está contido dentro do papel e o roteiro não o desenvolve mais ou lhe dá alguma cena de maior impacto ou marcante para desenvolvê-lo melhor.
Patrick Swayze o mesmo problema, mas seu carisma e sua posição como personagem na trama o privilegiam melhor em seu desenvolvimento.
Kristin Scott Thomas está legal, mantendo bem os conflitos e os dramas de sua personagem, mas também não pode ir muito além pois o roteiro não ajuda muito.
Agora Maggie Smith, caramba! Maggie Smith é uma excelente atriz e veterana, ela é a "alma do filme", me arrisco a dizer que se não fosse alguém no mínimo de "seu calibre" na personagem, eu nem aguentaria ver o filme. Pois ela contorna muito bem a falta de "desenvolvimento" de sua personagem, lhe dando "camadas" e aproveitando o "fiapo" de roteiro para desenvolver uma personagem enigmática e interessante, com seus olhares constantes e perspicácias que te fazem torcer por novidades em sua próximas cenas. Incrível a velhinha!
Infelizmente a trama não ajuda, sendo o seu "calcanhar de Aquiles", quase "desmoronando" a obra e a deixando cansativa. Mas é satisfatória dentro do seu "quadrado" e distrai sem ser ofensivo. O que poderia ter sido demais ficou só no "bonzinho/ok".
Estrada Alucinante
3.0 35O diretor foi muito esperto e competente com o material que tinha em mãos, contornando a "produção menor" e de pouca duração, ele entrega uma trama coesa e amarrada, que passa rapidamente sem soar forçada ou arrastada. Aproveitando e desenvolvendo bem seus pontos positivos de forma direta e dinâmica ("sem rodeios"). Habilmente evita pretensões ou excessos, não tentando ir além do que o "filme pede", sendo simples, claro e objetivo. Bom ponto para Kevin Hooks.
As trilha é boa e muito bem colocada nas cenas, não deixando a trama cair no maçante ou no marasmo.
Os atores estão bem à vontade, entregando o que pede a trama, se valendo de carisma e da "química com a história", fazendo gradativamente você se importar com eles (alguns inexplicavelmente rs). Além de dar um destino a todos eles, sendo conclusivo, evitando "pontas soltas".
(Claro que tem "certas coisas" e achei "um pouco gratuito" certa parte no final, mas elas foram "passáveis/toleráveis". Nada que estrague a experiência ou prejudique o ritmo e as qualidades ditas acima. Digamos que não "abusa" ou ofende o espectador).
Admito que estava com os "dois pés atrás" em relação a esse filme. Mas fui surpreendido com um entretenimento positivo de "ação família para um domingão".
Super-Heróis do Oeste
2.7 7 Assista AgoraNão sei nem se criança gostaria disso...
Filme fraquinho de trama chata, batida e desinteressante. O ator principal é sem graça, não tem carisma e nem passa empatia alguma. Patrick Swayze é um mero "adorno bigodudo apagado" usado para "temperar" essa historinha boba, clichê e previsível. Com orquestras exageradas e músicas épicas até quando os personagens nada fazem, tentando dar alguma dinâmica, peso ou movimento a tudo sem sucesso. O filme se vale do imaginário para funcionar é até isso é sem inspiração e de tédio rápido.
Há filmes infantis muito melhores por ai.