Que magia negra é essa que esses alemães fizeram? Uma temporada com vários furos, muitos plots abandonados. Uma solução jogada muito além dos 45 minutos do segundo tempo e sem ser explicada direito. E mesmo assim o sentimento que fica após o final é bom. Não consigo achar ruim.
Essa série tem uma atmosfera muito interessante. Adorei o desenvolvimento da Watson. Nem nos livros o personagem foi tão bem abordado, até porque é o foco era no Sherlock. Mas gostei muito de ela, como médica, eventualmente ficar em dúvida entre retomar sua carreira e continuar seguindo o Sherlock cracudo, apesar de ser algo empolgante para ela e ao mesmo tempo incerto. O Watson dos livros é um puxa saco com paixão platônica. E ela não é assim, isso é muito legal e torna essa Watson até mais interessante que o protagonista. Tanto Lucy Liu quanto Jonny Lee Miller estão de parabéns. Ele está fazendo um Sherlock bem diferente do que estamos acostumados; além das manias e os trejeitos, acho muito interessante a forma como seu Sherlock sempre fica em silêncio e presta total atenção enquanto seu interlocutor está falando. É um mero detalhe, mas com esse silêncio, ele faz aparentar que seu Sherlock realmente está raciocinando (não parece um gênio autista como o do Cumberbatch) e que estão se passando mil ideias e possibilidades em sua cabeça. A ambientação em Nova York caiu perfeitamente para uma série de detetive com esse clima. O único problema que percebo são alguns enigmas bem óbvios. O espectador consegue desvendar o crime já no começo do episódio e tem que esperar os 40 minutos pra ver o grande Sherlock Holmes solucioná-lo, às vezes com a arrogância de que só ele teria pensado nisso, o que acaba sendo bem broxante. Talvez isso tenha melhorado nas próximas temporadas, ainda não sei. No geral, é uma ótima série, com personagens bem cativantes, não é uma série para se maratonar, mas para entreter aos poucos.
O objetivo do filme é mostrar como os EUA enviaram seus jovens para uma guerra sem sentido, e o que se passa na cabeça desses caras que arriscaram suas vidas sem nem ao menos entender direito o motivo. O duro é que, justamente para transmitir esse sentimento, o final é bem sem sentido também. Boas atuações, fotografia e cenas de ação bem feitas. Porém, deixa você com essa sensação chata, que é a mesma dos que voltaram de lá: "Por que mesmo?" E é aí que quem esperava assistir ao filme como um entretenimento se ferra. hehe
Eu não entendi porque tanta gente tá falando que San Junipero tem final feliz, que é fofo. Cara, eu assisti a esse episódio e quase não consegui dormir depois! Eu acho que não entenderam as implicações da escolha dela. E não conseguem compreender o conceito de "eternidade".
... E se em algum momento ela mudar de ideia e se arrepender de sua escolha? Não tem volta! Presa para sempre no lugar que ela mesma afirmou ser uma ilusão idiota. Presa para sempre em um lugar onde seu marido e sua filha não estão. Aquilo pode não ser o paraíso para sempre, nossa mente é que faz do lugar o paraíso, só se ela for muito retardada e nunca mais parar pra pensar, pois é só ela começar a refletir um pouco que.. fodeu!
Esse episódio tem um conceito muito foda. E também muito assustador!
Blindspot me pegou mesmo eu já estando de saco cheio de séries policiais. E ainda mais seguindo o padrão antigo de dezenas de episódios por temporada. O mistério das tatuagens, apesar de ser utilizado para dar o formato de "crime do dia a ser resolvido" à série, consegue ser intrigante o suficiente para nos segurar durante toda a temporada. Blindspot consegue, não sei como, prender a atenção, usando todos os clichês do gênero. Os personagens têm uma boa construção, mesmo com os episódios focando na correria das soluções dos crimes. Todos têm algum podre no passado que eventualmente é revelado e, ainda bem, nunca é nada muito maniqueísta e nem muito irritante a ponto de fazer essas tramas paralelas nos desanimarem. A "geninha" dessa série, a Patterson (Ashley Johnson), ao invés de nos irritar com sua toda a sua "onisciência", tem tanto carisma que se torna apaixonante. Uma das coisas mais engraçadas de Blindspot é como tudo é resolvido do famoso "jeito americano". Eu não consigo lembrar de um episódio em que os bandidos não morrem metralhados ou explodidos. hehe Cara, eles matam várias pessoas por dia e tudo bem! Caso encerrado, vamos pro próximo caso matar mais gente! hehe Em algum momento da série
há uma hora em que, pra desarmar uma bomba, eles metralham ela! Isso é muito bizarro!
... Absolutamente tudo se resolve com tiros! É demais. hehe Para quem sempre deixa essa série pra depois por causa do número assustador de 23 episódios, recomendo dar uma chance, é bem divertida e garanto que assistir ao primeiro episódio já vai te ajudar a decidir se vai continuar ou não.
Stephen King sabe retratar como poucos esse clima de amizade na infância, do qual só sentimos falta quando já adultos. Muitas de suas obras abordam o tema, mas quase nenhuma adaptação conseguiu trazer esse clima às telas. Conta Comigo conseguiu com louvor e virou um ícone. Já o O Apanhador de Sonhos até consegue, mas peca em todo o resto, infelizmente. Só recentemente, com essa onda de nostalgia que nos pegou, apareceram roteiristas, como os irmãos Duffer em Stranger Things, que conseguiram através de várias homenagens transmitir para a tela essa essência que geralmente só conseguíamos sentir ao ler os livros. E essa fórmula realmente deu certo. Pegaram o jeito! E agora ela é replicada por outros em It - A Coisa. E isso é muito gratificante. Como é gostosa a dinâmica entre os integrantes do Clube dos Otários. Graças, também, a um elenco juvenil muito bom. A atmosfera sombria e o horror ficaram incríveis, não fica só tentando dar sustinhos bobos, como nos filmes atuais do gênero. Cria-se todo um clima tenso e angustiante para esses momentos. Também é mostrado que não só monstros podem atormentar a infância e adolescência; cada jovem tem seus próprios problemas, e esses temas pesados são muito bem abordados no filme, sem frescuras. E o Pennywise de Bill Skarsgård, que tinha tudo para ser uma imitação barata do anterior, tem personalidade própria e tudo nele faz a gente se sentir desconfortável. Um ótimo trabalho. Sou um leitor das antigas de Stephen King e saí muito satisfeito com essa nova adaptação, que mostrou-se necessária, sim. Só aguardando a sequência, que será ainda mais complicada de se fazer.
Stephen Chbosky é o cara. Depois que li e assisti a adaptação de seu livro As Vantagens de Ser Invisível (que ele próprio dirigiu), fiquei apavorado com a sensibilidade e a habilidade desse cara em retratar os anseios e os desafios que enfrentamos na infância e adolescência. Foi uma escolha perfeita para dirigir esse filme, com certeza. Com um elenco ótimo, boas atuações; é um filme divertido e agradável, que traz mensagens muito bonitas sem soar hipócrita. Recomendo muito!
Restaurou minha fé nas séries Marvel/Netflix. Depois de Defensores achei que eles tinham se perdido totalmente. Mas O Justiceiro é uma série sensacional! A trama é complexa, mas não se complica. Assisti com meu pai e ele adorou. Ele não assistiu Demolidor e isso não foi um problema, o que foi muito legal. Também por isso tive que assistir dublado, e posso dizer que a dublagem brasileira está demais, uns vícios de linguagem, umas gaguejadas que tornam a coisa mais natural, mais crível. E os palavrões estão liberados. Até demais! hehe As cenas de ação são todas incríveis e muito bem coreografadas, tiroteios intensos, porradaria bruta. Exatamente o que se devia esperar de uma boa série do Justiceiro. A violência é bem explícita, sangue, tripas e muitos headshots. Pessoas sensíveis irão se sentir incomodadas. A série também aborda temas bem interessantes, mesmo não tendo muito tempo para aprofundá-los. Ótimas atuações. Jon Bernthal é um ótimo Frank Castle, com aqueles trejeitos de brucutu deslocado, uma bela escolha. A atriz Amber Rose Revah, muito expressiva, surpreendeu além da beleza. Na minha opinião, a melhor série da Marvel até o momento. Vale a pena maratonar.
Um dos maioros cocôs de 2017. A Marvel/Neflix se perdeu totalmente nessa. Cenas de ação ridículas. "Lutinhas" que me fizeram me sentir nos anos 90 assistindo Power Rangers. Interação tosca entre os personagens e uma história besta que não vai a lugar algum. Só Jessica Jones continua uma personagem interessante, porém mal utilizada. O resto do grupo é um tédio. Não deixou vontade de esperar por possíveis próximas temporadas. Até mesmo O Demolidor ficou meio desgastado, pelo menos pra mim, não estou mais empolgado com a terceira temporada mesmo sendo inspirada numa das melhoras histórias do personagem. Gostaria de não ter visto Defensores, assim como gostaria de desver Punho de Ferro e a segunda metade de Luke Cage.
Enquanto The Walking Dead, com orçamento de 3 milhões por episódio, produz 40 minutos de pessoas caminhando na linha do trem e conversando, com a desculpa de que está "desenvolvendo os personagens" ou apresenta um tigre gigante feito de computação gráfica que não serve pra nada, Z Nation com baixíssimo orçamento consegue trazer um bom ritmo de ação e bom humor, do seu jeito tosco e divertido. Eu conheço bem as produções veiculadas no canal Syfy e sei que tem muita coisa quase impossível de assistir. Tubarões gêmeos siameses mutantes voadores, lulas fantasmas gigantes do espaço. Esse tipo de coisa. E tenho que admitir que Z Nation me surpreendeu. É uma boa diversão pra assistir e dar boas risadas com as tosqueiras. Mesmo sendo superficial, é bem interessante o mundo pós-apocalíptico na série, as pessoas ainda tentam fazer comércio etc. O mundo não virou um monte de carros do ano abandonados - e que mesmo depois de 7 anos parados, os personagens de TWD vão lá e fazem qualquer carro dar partida de boa (Sim! The Walking Dead também tem suas tosqueiras hehe).
Seu jeito despretensioso é o ponto forte da série. Ela não quer ser mais do que a maluquice que é. Se você entender a proposta, vai ter um ótimo passatempo.
Além de ser péssimo e com efeitos só para impressionar no 3D, o pior de tudo é saber que esse é apenas o prenúncio de mais cocô que vem por aí. Não, o Russell Crowe fazendo o papel ridículo de Dr. Jekyll (de O Médico e o Monstro) nesse filme não foi à toa. Foi uma forçada para mostrar que a Universal vai violar a tumba de outros monstros clássicos do seu catálogo pra criar um "universo compartilhado de filmes merdas". É só aguardar para mais porcarias desse tipo.
Achei uma ótima adaptação. Mas senti que, por ser uma série que não entrega o conteúdo mastigado, muitos não vão gostar. Tem partes que eu tentei imaginar se eu não tivesse lido o livro, se eu entenderia. E acho que não entenderia. E isso pode ser meio chato.
Os trechos contando como os mitos chegaram à América ficaram incríveis. No sétimo episódio, o "conto paralelo" tem uma narrativa deliciosa e, apesar das adaptações, aquilo é Neil Gaiman puro transposto pra TV! Foi lindo de ver.
Pelo tanto que falaram mal desse filme, achei que seria bem pior. É um filme catástrofe com efeitos de qualidade e ação quase que ininterrupta. É pra não pensar muito e apenas acompanhar a sucessão de eventos. É tipo uma sequência de "Premonição", só que a nível de desastre natural. hehe
The Rock apenas sendo The Rock em um filme de ação. Exagero na medida certa. Ele não impede a catástrofe (ainda bem), somente ajuda (sempre de forma épica, claro) a salvar quem ele pode. E isso ficou legal.
É claro que tudo é muito forçado e acaba acontecendo quase tudo o que poderia acontecer de tragédia num dia só. No final eu já estava esperando começar um Sharknado!
Mais uma série muito bem produzida da Netflix. Chapo é um personagem falho e isso é muito bom. A narrativa começa bem, é interessante ver a audácia do protagonista em sua escalada ambiciosa. Mas depois de uns episódios, a coisa esfria. Gastam muitos episódios para contar um só período da vida dele e aí acaba a temporada. Parece que perderam o timing da narrativa e acabou a grana e deixaram assim mesmo.
Mesmo assim, achei interessante e vou querer ver a segunda temporada.
Nada além do já esperado cocozão, infelizmente. Estava explícito nos trailers que seria uma porcaria e que iria ignorar totalmente tudo o que fez Death Note ser o sucesso que é.
Na verdade é um caso interessante: Ao contrário do que estão falando de Game of Thrones, cujos roteiristas estão sendo acusados de querer apenas agradar aos fãs, nesse caso aqui, os envolvidos no Death Note da Netflix deixaram claro que querem mais é que os fãs se F*DAM! Ignoraram totalmente as críticas. "Não gostaram? Toma sequência pior ainda na cara, seus trouxa!" É de se admirar. Eles têm muita personalidade! hehe
Eu tentei. E tava legal. Consegui aceitar o fato de Light não ser frio e agir como uma galinha degolada no início. Tentaram fazê-lo agir como a maioria dos humanos agiria numa situação como essa. Claro que ninguém agiria de forma tão exagerada. hehe Entendo que no anime
Light é um psicopata, o que ajuda a pular todo o dramalhão sobre honra e questões morais a respeito de tirar uma vida e blá blá blá
. Os outros personagens ficaram legais. O Matsuda ficou muito bom. Assisti até aparecer o Ryuk em CGI tosco pacaralho. Não consegui ver mais. Não estou dizendo que é ruim. Apenas não é pra mim. Quem é fã de filmes do gênero deve estar acostumado, consegue relevar isso numa boa e apreciar o resto.
Estão falando que o filme faz uma crítica rasa e tem enredo fraco. O filme é baseado num livro. Alguém que já leu o livro pode me dizer se o livro é melhor que isso? Pois talvez o filme apenas tenha sido fiel à obra original, que é rasa (?).
Um bom filme. Porradaria de qualidade. Ótimas sequências. Só achei que o protagonista é tão "fodão" que não há um grande desafio para ele. Ele poderia muito bem ter sido o Luke Cage. hehe
Dessa vez a expectativa era alta. Salas lotadas já na estreia. Todo mundo já estava maluco à espera do filme e de mais Groot. E conseguiram manter o nível. A fotografia é linda e a trilha sonora consegue ser mais sensacional do que a do primeiro filme! Com as letras muitas vezes combinando com o que está em tela. Já na cena dos créditos iniciais, eles já falam: "Sabemos do que vocês gostaram no primeiro, então toma tudo o que vocês gostaram de uma só vez! Tomaí!" E o expectador já sente que Guardiões 2 vai cumprir com o combinado, e a expectativa se normaliza. Além das piadas, do visual maravilhoso, e das músicas marcantes, o desenvolvimento dos personagens secundários foi muito bom; só a adição de personagens novos que os deixou meio soltos na história. Que porra foi Stallone nesse filme?!?
Apesar de realmente cumprir e ser um ótimo entretenimento, não pude deixar de sentir que o filme parecia mais um "episódio", uma aventura solta, do que uma continuação. É claro que ele desenvolve plots relacionados ao primeiro filme, mas parece ser uma aventura que eles tiveram no meio do caminho para outra. Sei lá, é que depois de 3 anos, lançarem mais uma história divertida e despretensiosa, sendo que a Guerra Infinita está logo aí, e nada de uma ligação com a coisa? Sério, pessoal, Thanos tá chegando e vocês eram os mais próximos da parada... E a inclusão desses personagens novos, que dão sinal de aparecer num próximo, dão ainda mais medo de continuarem sem fazer a bendita ligação e os Guardiões simplesmente "aparecerem" no futuro crossover com os Vingadores.
Mas tudo bem, jogam o carismático baby Groot na nossa cara, fazendo coisas engraçadinhas toda vez que estamos parando para pensar no quanto o roteiro está fraco. E o filme acaba sendo um espetáculo visual e diversão garantida mesmo assim. Foi muito bom vê-los novamente.
PS: Todas as CINCO cenas pós-créditos são irrelevantes. O que foi meio triste.
Resolvi assistir a esse filme depois de ouvir uma acalorada discussão com opiniões do tipo: “Porra, nunca que um cara com a aparência do Thor seria um hacker, um gênio fodão que ainda sabe lutar, atirar e pegar mulher”. Pensei: “Que opinião boba, talvez seja bom”. Aí eu fui ver qual era a do filme. E na verdade o problema nem é o hacker com aparência de deus nórdico da Marvel. O Filme é chato mesmo. E não por ser superinteligente e cabeça a ponto de ser chato. Eu achei um porre mesmo.
Nada faz sentido nesse filme! Um hacker condenado é provisoriamente libertado para dar um “parecer técnico” sobre “uns ataques hackers que estão rolando aê”. Esse cara é tão foda que se você deixar ele mexer no seu celular ele é capaz de deletar seu cérebro via bluetooth e escapar. Cuidado. Ele é perigoso. Não deveria poder nem chegar perto de um laptop sem supervisão. Certo?
Então quando ele começa a trabalhar, sai usando notebook, celular dos agentes e quando tem tiroteio ele corre na frente da equipe, chutando portas e descendo a porrada. E tudo bem. O cara hackeia (toca nas teclas bem rápido, é assim que hackeia) na frente dos agentes. E tudo bem.
E tudo bem para o FBI!
Numa época em que a discussão sobre o empoderamento feminino nunca esteve tão forte, escalam uma bela atriz asiática, que deveria ter uma posição importante na trama devido aos seus conhecimentos, mas que serve apenas como interesse romântico bobo. Ei, mas para estar numa operação dessas ela tem que ser superinteligente! Por isso o papel dela no filme inteiro é o seguinte: Sempre que aparece na tela do computador uma mensagem como “O dinheiro está indo para um cassino”, a mocinha olha bem sério para todos na sala e diz: O dinheiro está indo para um cassino.
Cada ataque hacker é mais chato que o outro e quase te faz berrar: “E daí? O que eu tenho a ver com isso? Que se foda!” E os investigadores especiais envolvidos comentam qual o novo vírus ou ferramenta que foi utilizada no ataque como se fosse a descoberta de um novo Pokémon.
Tem uma hora em que o Thor aplica um ‘hack’ que seria o mesmo que mandar um vídeo de gatinhos fofos para a NSA pedindo para clicarem no link suspeito para ver mais vídeos legais. E DÁ CERTO!!!! E esse é o truque principal que ele faz no filme.
Depois que ele usa o software da NSA sem autorização, fica certo que ele será caçado por todas agências do mundo, mas depois ele passa os 40 minutos restantes do filme sem fugir de ninguém, sem ser procurado - mesmo ele sendo potencialmente muito mais perigoso que o hacker terrorista do filme - , e fica apenas ajeitando sua vingança sem sentido.
Mais bizarro que isso só o fato curioso de o ator que faz o amigo do Thor, Archie Kao, ter 46 anos e aparentar ser mais novo que ele!
Depois da metade dessa bagaça que tem mais de 2 horas, tudo vai ficando cada vez mais óbvio e vai nos conduzindo sem surpresa alguma para o final que já era esperado, mas que não deixou de ser brochante para muitos.
Enfim, a fotografia é interessante e algumas cenas de ação e tiroteio são bem elaboradas, mas parecem não caber num filme que deveria ser mais de investigação do que de matança desenfreada e sem sentido. Sério, Thor hacker é o menor dos problemas desse filme.
O começo te engana, prende a atenção. Telejornais bem realistas mostrando uma fatalidade. Uma família foi atacada. Detalhes chocantes. Será que foi um animal? Um suspeito aparece. Uma possível conspiração. Uma advogada se apresenta para tentar provar que um ataque daqueles seria humanamente impossível. Cara, esse começo é muito bom! A maquiagem e os efeitos técnicos dos cadáveres ficaram muito legais. Eles poderiam muito bem manter a dúvida sobre o ataque animal e desenvolver uma história de investigação. Pronto. Um bom filme! Mas então a bagaça incrivelmente muda de gênero! E eles começam a usar todos os efeitos especiais disponíveis para dar uma “animada” nas coisas. E foda-se (totalmente) a história e o suspense. Toma na cara porradaria, tiroteios e muito gore! Seria legal se não tivessem abandonado completamente a história para focar só na ação; mas é correria, matança e reviravoltas bobas até o fim.
Eu gostei do filme, mas ele me incomodou um pouco.
Exodus é um épico de qualidade, mas que ficou meio titubeante sobre a forma de contar a história.
Até o meio do filme, fica claro que estão tentando contar a história de uma forma um pouco mais realista, com ações e explicações mundanas para os acontecimentos, ficando até a dúvida: Deus realmente falou com Moisés ou ele ficou meio pancada?
Moisés volta para o salvar seu povo, mas não usando truques de mágica do Chris Angel; ele inicia uma revolta junto aos escravos, bem mais realista, beleza?
Mas então Deus pivete aparece e fala: "Moisés! Cadê os efeitos especiais? Temos que usar mais efeitos especiais!" - E aí toda tentativa de realismo vai pro saco, com um espetáculo de pragas digitais caindo sobre o Egito.
Só que no início do filme - ainda na parte realista - um cara falou para o Moisés: "Moisés, há um jeito de cruzar o mar vermelho de uma forma mais realista." E quando chega a parte da famosa travessia Moisés se ajoelha e fala: "Caras! Decidam! O mar vai abrir de forma realista ou com computação gráfica?"
E então, Deus, junto aos roteiristas resolvem o problema da travessia de forma diplomática: uma solução realista para o mar se abrir e depois uma solução incrível com efeitos especiais para o mar se fechar. "Pronto, amigão, resolvido! Todo mundo feliz!"
Passada a correria final, o resto do filme fica meio vago, parecendo que estão com preguiça de contar mais. E realmente podiam ter acabado antes, mas não acabaram, e o resto da história de Moisés que tinha para ser contado (que é até interessante) passa meio batido. A passagem de tempo fica estranha, difícil de entender. No começo do filme até tem avisos de passagem de tempo, mas agora só a maquiagem de envelhecimento do Christian Bale dá pistas do que está acontecendo. Caramba, parecem dois filmes.
Outra coisa que não gostei muito foi o elenco mal aproveitado. Sigourney Weaver! À toa, de bobeira ali só para algumas falas. E o Aaron "Bitch" Paul - tentando se provar em mais um filme - sendo utilizado apenas pra correr na areia e fazer cara de assustado e perguntar: "E agora, Moisés?"
Mesmo com esses problemas, não considero um filme ruim. E acho até que o filme do Noé Malucão Psicopata foi muito mais "ofensivo" e cheio de problemas e bizarrices. É claro que não é a melhor adaptação bíblica de Moisés. O clássico "Os Dez Mandamentos" ainda é melhor nisso. E até a animação "Príncipe do Egito" consegue fazer melhor e com menos problemas.
O negócio é que sempre esperamos bem mais do diretor de Gladiador, Alien e Blade Runner. Porém, Exodus não deixa de ser um bom épico com cenas e ambientações incríveis, apesar do roteiro e direção meio indecisos.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KQue magia negra é essa que esses alemães fizeram? Uma temporada com vários furos, muitos plots abandonados. Uma solução jogada muito além dos 45 minutos do segundo tempo e sem ser explicada direito. E mesmo assim o sentimento que fica após o final é bom. Não consigo achar ruim.
Elementar (1ª Temporada)
4.1 255Essa série tem uma atmosfera muito interessante. Adorei o desenvolvimento da Watson. Nem nos livros o personagem foi tão bem abordado, até porque é o foco era no Sherlock. Mas gostei muito de ela, como médica, eventualmente ficar em dúvida entre retomar sua carreira e continuar seguindo o Sherlock cracudo, apesar de ser algo empolgante para ela e ao mesmo tempo incerto. O Watson dos livros é um puxa saco com paixão platônica. E ela não é assim, isso é muito legal e torna essa Watson até mais interessante que o protagonista. Tanto Lucy Liu quanto Jonny Lee Miller estão de parabéns. Ele está fazendo um Sherlock bem diferente do que estamos acostumados; além das manias e os trejeitos, acho muito interessante a forma como seu Sherlock sempre fica em silêncio e presta total atenção enquanto seu interlocutor está falando. É um mero detalhe, mas com esse silêncio, ele faz aparentar que seu Sherlock realmente está raciocinando (não parece um gênio autista como o do Cumberbatch) e que estão se passando mil ideias e possibilidades em sua cabeça. A ambientação em Nova York caiu perfeitamente para uma série de detetive com esse clima. O único problema que percebo são alguns enigmas bem óbvios. O espectador consegue desvendar o crime já no começo do episódio e tem que esperar os 40 minutos pra ver o grande Sherlock Holmes solucioná-lo, às vezes com a arrogância de que só ele teria pensado nisso, o que acaba sendo bem broxante. Talvez isso tenha melhorado nas próximas temporadas, ainda não sei. No geral, é uma ótima série, com personagens bem cativantes, não é uma série para se maratonar, mas para entreter aos poucos.
Castelo de Areia
3.2 120 Assista AgoraO objetivo do filme é mostrar como os EUA enviaram seus jovens para uma guerra sem sentido, e o que se passa na cabeça desses caras que arriscaram suas vidas sem nem ao menos entender direito o motivo. O duro é que, justamente para transmitir esse sentimento, o final é bem sem sentido também. Boas atuações, fotografia e cenas de ação bem feitas. Porém, deixa você com essa sensação chata, que é a mesma dos que voltaram de lá: "Por que mesmo?"
E é aí que quem esperava assistir ao filme como um entretenimento se ferra. hehe
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraEu não entendi porque tanta gente tá falando que San Junipero tem final feliz, que é fofo. Cara, eu assisti a esse episódio e quase não consegui dormir depois! Eu acho que não entenderam as implicações da escolha dela. E não conseguem compreender o conceito de "eternidade".
... E se em algum momento ela mudar de ideia e se arrepender de sua escolha? Não tem volta! Presa para sempre no lugar que ela mesma afirmou ser uma ilusão idiota. Presa para sempre em um lugar onde seu marido e sua filha não estão. Aquilo pode não ser o paraíso para sempre, nossa mente é que faz do lugar o paraíso, só se ela for muito retardada e nunca mais parar pra pensar, pois é só ela começar a refletir um pouco que.. fodeu!
Ponto Cego (1ª Temporada)
4.1 170 Assista AgoraBlindspot me pegou mesmo eu já estando de saco cheio de séries policiais. E ainda mais seguindo o padrão antigo de dezenas de episódios por temporada. O mistério das tatuagens, apesar de ser utilizado para dar o formato de "crime do dia a ser resolvido" à série, consegue ser intrigante o suficiente para nos segurar durante toda a temporada. Blindspot consegue, não sei como, prender a atenção, usando todos os clichês do gênero. Os personagens têm uma boa construção, mesmo com os episódios focando na correria das soluções dos crimes. Todos têm algum podre no passado que eventualmente é revelado e, ainda bem, nunca é nada muito maniqueísta e nem muito irritante a ponto de fazer essas tramas paralelas nos desanimarem. A "geninha" dessa série, a Patterson (Ashley Johnson), ao invés de nos irritar com sua toda a sua "onisciência", tem tanto carisma que se torna apaixonante. Uma das coisas mais engraçadas de Blindspot é como tudo é resolvido do famoso "jeito americano". Eu não consigo lembrar de um episódio em que os bandidos não morrem metralhados ou explodidos. hehe Cara, eles matam várias pessoas por dia e tudo bem! Caso encerrado, vamos pro próximo caso matar mais gente! hehe Em algum momento da série
há uma hora em que, pra desarmar uma bomba, eles metralham ela! Isso é muito bizarro!
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraStephen King sabe retratar como poucos esse clima de amizade na infância, do qual só sentimos falta quando já adultos. Muitas de suas obras abordam o tema, mas quase nenhuma adaptação conseguiu trazer esse clima às telas. Conta Comigo conseguiu com louvor e virou um ícone. Já o O Apanhador de Sonhos até consegue, mas peca em todo o resto, infelizmente. Só recentemente, com essa onda de nostalgia que nos pegou, apareceram roteiristas, como os irmãos Duffer em Stranger Things, que conseguiram através de várias homenagens transmitir para a tela essa essência que geralmente só conseguíamos sentir ao ler os livros. E essa fórmula realmente deu certo. Pegaram o jeito! E agora ela é replicada por outros em It - A Coisa. E isso é muito gratificante. Como é gostosa a dinâmica entre os integrantes do Clube dos Otários. Graças, também, a um elenco juvenil muito bom. A atmosfera sombria e o horror ficaram incríveis, não fica só tentando dar sustinhos bobos, como nos filmes atuais do gênero. Cria-se todo um clima tenso e angustiante para esses momentos. Também é mostrado que não só monstros podem atormentar a infância e adolescência; cada jovem tem seus próprios problemas, e esses temas pesados são muito bem abordados no filme, sem frescuras. E o Pennywise de Bill Skarsgård, que tinha tudo para ser uma imitação barata do anterior, tem personalidade própria e tudo nele faz a gente se sentir desconfortável. Um ótimo trabalho. Sou um leitor das antigas de Stephen King e saí muito satisfeito com essa nova adaptação, que mostrou-se necessária, sim. Só aguardando a sequência, que será ainda mais complicada de se fazer.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraStephen Chbosky é o cara. Depois que li e assisti a adaptação de seu livro As Vantagens de Ser Invisível (que ele próprio dirigiu), fiquei apavorado com a sensibilidade e a habilidade desse cara em retratar os anseios e os desafios que enfrentamos na infância e adolescência.
Foi uma escolha perfeita para dirigir esse filme, com certeza. Com um elenco ótimo, boas atuações; é um filme divertido e agradável, que traz mensagens muito bonitas sem soar hipócrita. Recomendo muito!
O Justiceiro (1ª Temporada)
4.2 569Restaurou minha fé nas séries Marvel/Netflix.
Depois de Defensores achei que eles tinham se perdido totalmente.
Mas O Justiceiro é uma série sensacional!
A trama é complexa, mas não se complica. Assisti com meu pai e ele adorou. Ele não assistiu Demolidor e isso não foi um problema, o que foi muito legal. Também por isso tive que assistir dublado, e posso dizer que a dublagem brasileira está demais, uns vícios de linguagem, umas gaguejadas que tornam a coisa mais natural, mais crível. E os palavrões estão liberados. Até demais! hehe
As cenas de ação são todas incríveis e muito bem coreografadas, tiroteios intensos, porradaria bruta. Exatamente o que se devia esperar de uma boa série do Justiceiro. A violência é bem explícita, sangue, tripas e muitos headshots. Pessoas sensíveis irão se sentir incomodadas.
A série também aborda temas bem interessantes, mesmo não tendo muito tempo para aprofundá-los.
Ótimas atuações. Jon Bernthal é um ótimo Frank Castle, com aqueles trejeitos de brucutu deslocado, uma bela escolha. A atriz Amber Rose Revah, muito expressiva, surpreendeu além da beleza.
Na minha opinião, a melhor série da Marvel até o momento. Vale a pena maratonar.
Os Defensores
3.5 501Um dos maioros cocôs de 2017. A Marvel/Neflix se perdeu totalmente nessa. Cenas de ação ridículas. "Lutinhas" que me fizeram me sentir nos anos 90 assistindo Power Rangers. Interação tosca entre os personagens e uma história besta que não vai a lugar algum. Só Jessica Jones continua uma personagem interessante, porém mal utilizada. O resto do grupo é um tédio. Não deixou vontade de esperar por possíveis próximas temporadas. Até mesmo O Demolidor ficou meio desgastado, pelo menos pra mim, não estou mais empolgado com a terceira temporada mesmo sendo inspirada numa das melhoras histórias do personagem. Gostaria de não ter visto Defensores, assim como gostaria de desver Punho de Ferro e a segunda metade de Luke Cage.
Z Nation (1ª Temporada)
3.5 259Enquanto The Walking Dead, com orçamento de 3 milhões por episódio, produz 40 minutos de pessoas caminhando na linha do trem e conversando, com a desculpa de que está "desenvolvendo os personagens" ou apresenta um tigre gigante feito de computação gráfica que não serve pra nada, Z Nation com baixíssimo orçamento consegue trazer um bom ritmo de ação e bom humor, do seu jeito tosco e divertido.
Eu conheço bem as produções veiculadas no canal Syfy e sei que tem muita coisa quase impossível de assistir. Tubarões gêmeos siameses mutantes voadores, lulas fantasmas gigantes do espaço. Esse tipo de coisa.
E tenho que admitir que Z Nation me surpreendeu. É uma boa diversão pra assistir e dar boas risadas com as tosqueiras. Mesmo sendo superficial, é bem interessante o mundo pós-apocalíptico na série, as pessoas ainda tentam fazer comércio etc.
O mundo não virou um monte de carros do ano abandonados - e que mesmo depois de 7 anos parados, os personagens de TWD vão lá e fazem qualquer carro dar partida de boa (Sim! The Walking Dead também tem suas tosqueiras hehe).
Seu jeito despretensioso é o ponto forte da série. Ela não quer ser mais do que a maluquice que é. Se você entender a proposta, vai ter um ótimo passatempo.
O Homem Mais Procurado do Mundo
3.0 161 Assista AgoraEsse filme mostra uma nova versão dos fatos; nesta o Team 6 consegue matar o Bin Laden de TÉDIO.
A Múmia
2.5 999 Assista AgoraAlém de ser péssimo e com efeitos só para impressionar no 3D, o pior de tudo é saber que esse é apenas o prenúncio de mais cocô que vem por aí.
Não, o Russell Crowe fazendo o papel ridículo de Dr. Jekyll (de O Médico e o Monstro) nesse filme não foi à toa. Foi uma forçada para mostrar que a Universal vai violar a tumba de outros monstros clássicos do seu catálogo pra criar um "universo compartilhado de filmes merdas". É só aguardar para mais porcarias desse tipo.
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraAchei uma ótima adaptação. Mas senti que, por ser uma série que não entrega o conteúdo mastigado, muitos não vão gostar. Tem partes que eu tentei imaginar se eu não tivesse lido o livro, se eu entenderia. E acho que não entenderia. E isso pode ser meio chato.
Os trechos contando como os mitos chegaram à América ficaram incríveis.
No sétimo episódio, o "conto paralelo" tem uma narrativa deliciosa e, apesar das adaptações, aquilo é Neil Gaiman puro transposto pra TV! Foi lindo de ver.
Terremoto: A Falha de San Andreas
3.0 1,0K Assista AgoraPelo tanto que falaram mal desse filme, achei que seria bem pior.
É um filme catástrofe com efeitos de qualidade e ação quase que ininterrupta. É pra não pensar muito e apenas acompanhar a sucessão de eventos. É tipo uma sequência de "Premonição", só que a nível de desastre natural. hehe
The Rock apenas sendo The Rock em um filme de ação. Exagero na medida certa. Ele não impede a catástrofe (ainda bem), somente ajuda (sempre de forma épica, claro) a salvar quem ele pode. E isso ficou legal.
É claro que tudo é muito forçado e acaba acontecendo quase tudo o que poderia acontecer de tragédia num dia só. No final eu já estava esperando começar um Sharknado!
Mas é um bom passatempo.
El Chapo (1ª Temporada)
3.8 39 Assista AgoraMais uma série muito bem produzida da Netflix. Chapo é um personagem falho e isso é muito bom. A narrativa começa bem, é interessante ver a audácia do protagonista em sua escalada ambiciosa.
Mas depois de uns episódios, a coisa esfria. Gastam muitos episódios para contar um só período da vida dele e aí acaba a temporada. Parece que perderam o timing da narrativa e acabou a grana e deixaram assim mesmo.
Mesmo assim, achei interessante e vou querer ver a segunda temporada.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraNada além do já esperado cocozão, infelizmente. Estava explícito nos trailers que seria uma porcaria e que iria ignorar totalmente tudo o que fez Death Note ser o sucesso que é.
Na verdade é um caso interessante:
Ao contrário do que estão falando de Game of Thrones, cujos roteiristas estão sendo acusados de querer apenas agradar aos fãs, nesse caso aqui, os envolvidos no Death Note da Netflix deixaram claro que querem mais é que os fãs se F*DAM!
Ignoraram totalmente as críticas.
"Não gostaram? Toma sequência pior ainda na cara, seus trouxa!"
É de se admirar. Eles têm muita personalidade! hehe
Death Note
3.8 32Eu tentei. E tava legal.
Consegui aceitar o fato de Light não ser frio e agir como uma galinha degolada no início. Tentaram fazê-lo agir como a maioria dos humanos agiria numa situação como essa. Claro que ninguém agiria de forma tão exagerada. hehe
Entendo que no anime
Light é um psicopata, o que ajuda a pular todo o dramalhão sobre honra e questões morais a respeito de tirar uma vida e blá blá blá
Os outros personagens ficaram legais. O Matsuda ficou muito bom.
Assisti até aparecer o Ryuk em CGI tosco pacaralho.
Não consegui ver mais. Não estou dizendo que é ruim. Apenas não é pra mim. Quem é fã de filmes do gênero deve estar acostumado, consegue relevar isso numa boa e apreciar o resto.
O Círculo
2.6 587 Assista AgoraEstão falando que o filme faz uma crítica rasa e tem enredo fraco.
O filme é baseado num livro.
Alguém que já leu o livro pode me dizer se o livro é melhor que isso?
Pois talvez o filme apenas tenha sido fiel à obra original, que é rasa (?).
Lutador de Rua
3.3 161 Assista AgoraUm bom filme. Porradaria de qualidade. Ótimas sequências. Só achei que o protagonista é tão "fodão" que não há um grande desafio para ele. Ele poderia muito bem ter sido o Luke Cage. hehe
Velozes e Furiosos 8
3.4 745 Assista AgoraMais do mesmo. Ainda mais exagerado. E isso não é ruim. Um bom entretenimento.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraDessa vez a expectativa era alta. Salas lotadas já na estreia. Todo mundo já estava maluco à espera do filme e de mais Groot. E conseguiram manter o nível. A fotografia é linda e a trilha sonora consegue ser mais sensacional do que a do primeiro filme! Com as letras muitas vezes combinando com o que está em tela. Já na cena dos créditos iniciais, eles já falam: "Sabemos do que vocês gostaram no primeiro, então toma tudo o que vocês gostaram de uma só vez! Tomaí!" E o expectador já sente que Guardiões 2 vai cumprir com o combinado, e a expectativa se normaliza. Além das piadas, do visual maravilhoso, e das músicas marcantes, o desenvolvimento dos personagens secundários foi muito bom; só a adição de personagens novos que os deixou meio soltos na história. Que porra foi Stallone nesse filme?!?
Apesar de realmente cumprir e ser um ótimo entretenimento, não pude deixar de sentir que o filme parecia mais um "episódio", uma aventura solta, do que uma continuação. É claro que ele desenvolve plots relacionados ao primeiro filme, mas parece ser uma aventura que eles tiveram no meio do caminho para outra.
Sei lá, é que depois de 3 anos, lançarem mais uma história divertida e despretensiosa, sendo que a Guerra Infinita está logo aí, e nada de uma ligação com a coisa? Sério, pessoal, Thanos tá chegando e vocês eram os mais próximos da parada...
E a inclusão desses personagens novos, que dão sinal de aparecer num próximo, dão ainda mais medo de continuarem sem fazer a bendita ligação e os Guardiões simplesmente "aparecerem" no futuro crossover com os Vingadores.
Mas tudo bem, jogam o carismático baby Groot na nossa cara, fazendo coisas engraçadinhas toda vez que estamos parando para pensar no quanto o roteiro está fraco. E o filme acaba sendo um espetáculo visual e diversão garantida mesmo assim. Foi muito bom vê-los novamente.
PS: Todas as CINCO cenas pós-créditos são irrelevantes. O que foi meio triste.
Hacker
2.5 283 Assista AgoraResolvi assistir a esse filme depois de ouvir uma acalorada discussão com opiniões do tipo: “Porra, nunca que um cara com a aparência do Thor seria um hacker, um gênio fodão que ainda sabe lutar, atirar e pegar mulher”.
Pensei: “Que opinião boba, talvez seja bom”. Aí eu fui ver qual era a do filme. E na verdade o problema nem é o hacker com aparência de deus nórdico da Marvel. O Filme é chato mesmo. E não por ser superinteligente e cabeça a ponto de ser chato. Eu achei um porre mesmo.
Nada faz sentido nesse filme! Um hacker condenado é provisoriamente libertado para dar um “parecer técnico” sobre “uns ataques hackers que estão rolando aê”. Esse cara é tão foda que se você deixar ele mexer no seu celular ele é capaz de deletar seu cérebro via bluetooth e escapar. Cuidado. Ele é perigoso. Não deveria poder nem chegar perto de um laptop sem supervisão. Certo?
Mas não é isso o que acontece...
Então quando ele começa a trabalhar, sai usando notebook, celular dos agentes e quando tem tiroteio ele corre na frente da equipe, chutando portas e descendo a porrada. E tudo bem. O cara hackeia (toca nas teclas bem rápido, é assim que hackeia) na frente dos agentes. E tudo bem.
E tudo bem para o FBI!
Numa época em que a discussão sobre o empoderamento feminino nunca esteve tão forte, escalam uma bela atriz asiática, que deveria ter uma posição importante na trama devido aos seus conhecimentos, mas que serve apenas como interesse romântico bobo. Ei, mas para estar numa operação dessas ela tem que ser superinteligente!
Por isso o papel dela no filme inteiro é o seguinte: Sempre que aparece na tela do computador uma mensagem como “O dinheiro está indo para um cassino”, a mocinha olha bem sério para todos na sala e diz: O dinheiro está indo para um cassino.
Cada ataque hacker é mais chato que o outro e quase te faz berrar: “E daí? O que eu tenho a ver com isso? Que se foda!” E os investigadores especiais envolvidos comentam qual o novo vírus ou ferramenta que foi utilizada no ataque como se fosse a descoberta de um novo Pokémon.
Tem uma hora em que o Thor aplica um ‘hack’ que seria o mesmo que mandar um vídeo de gatinhos fofos para a NSA pedindo para clicarem no link suspeito para ver mais vídeos legais. E DÁ CERTO!!!! E esse é o truque principal que ele faz no filme.
Outra coisa bizarra:
Depois que ele usa o software da NSA sem autorização, fica certo que ele será caçado por todas agências do mundo, mas depois ele passa os 40 minutos restantes do filme sem fugir de ninguém, sem ser procurado - mesmo ele sendo potencialmente muito mais perigoso que o hacker terrorista do filme - , e fica apenas ajeitando sua vingança sem sentido.
Mais bizarro que isso só o fato curioso de o ator que faz o amigo do Thor, Archie Kao, ter 46 anos e aparentar ser mais novo que ele!
Depois da metade dessa bagaça que tem mais de 2 horas, tudo vai ficando cada vez mais óbvio e vai nos conduzindo sem surpresa alguma para o final que já era esperado, mas que não deixou de ser brochante para muitos.
Enfim, a fotografia é interessante e algumas cenas de ação e tiroteio são bem elaboradas, mas parecem não caber num filme que deveria ser mais de investigação do que de matança desenfreada e sem sentido.
Sério, Thor hacker é o menor dos problemas desse filme.
Sinistro: A Maldição do Lobisomem
2.7 171 Assista AgoraO começo te engana, prende a atenção. Telejornais bem realistas mostrando uma fatalidade. Uma família foi atacada. Detalhes chocantes. Será que foi um animal? Um suspeito aparece. Uma possível conspiração. Uma advogada se apresenta para tentar provar que um ataque daqueles seria humanamente impossível.
Cara, esse começo é muito bom! A maquiagem e os efeitos técnicos dos cadáveres ficaram muito legais. Eles poderiam muito bem manter a dúvida sobre o ataque animal e desenvolver uma história de investigação. Pronto. Um bom filme! Mas então a bagaça incrivelmente muda de gênero! E eles começam a usar todos os efeitos especiais disponíveis para dar uma “animada” nas coisas. E foda-se (totalmente) a história e o suspense. Toma na cara porradaria, tiroteios e muito gore!
Seria legal se não tivessem abandonado completamente a história para focar só na ação; mas é correria, matança e reviravoltas bobas até o fim.
Êxodo: Deuses e Reis
3.1 1,2K Assista AgoraEu gostei do filme, mas ele me incomodou um pouco.
Exodus é um épico de qualidade, mas que ficou meio titubeante sobre a forma de contar a história.
Até o meio do filme, fica claro que estão tentando contar a história de uma forma um pouco mais realista, com ações e explicações mundanas para os acontecimentos, ficando até a dúvida: Deus realmente falou com Moisés ou ele ficou meio pancada?
Moisés volta para o salvar seu povo, mas não usando truques de mágica do Chris Angel; ele inicia uma revolta junto aos escravos, bem mais realista, beleza?
Mas então Deus pivete aparece e fala: "Moisés! Cadê os efeitos especiais? Temos que usar mais efeitos especiais!" - E aí toda tentativa de realismo vai pro saco, com um espetáculo de pragas digitais caindo sobre o Egito.
Só que no início do filme - ainda na parte realista - um cara falou para o Moisés: "Moisés, há um jeito de cruzar o mar vermelho de uma forma mais realista."
E quando chega a parte da famosa travessia Moisés se ajoelha e fala: "Caras! Decidam! O mar vai abrir de forma realista ou com computação gráfica?"
E então, Deus, junto aos roteiristas resolvem o problema da travessia de forma diplomática: uma solução realista para o mar se abrir e depois uma solução incrível com efeitos especiais para o mar se fechar. "Pronto, amigão, resolvido! Todo mundo feliz!"
Passada a correria final, o resto do filme fica meio vago, parecendo que estão com preguiça de contar mais. E realmente podiam ter acabado antes, mas não acabaram, e o resto da história de Moisés que tinha para ser contado (que é até interessante) passa meio batido. A passagem de tempo fica estranha, difícil de entender. No começo do filme até tem avisos de passagem de tempo, mas agora só a maquiagem de envelhecimento do Christian Bale dá pistas do que está acontecendo. Caramba, parecem dois filmes.
Outra coisa que não gostei muito foi o elenco mal aproveitado. Sigourney Weaver! À toa, de bobeira ali só para algumas falas. E o Aaron "Bitch" Paul - tentando se provar em mais um filme - sendo utilizado apenas pra correr na areia e fazer cara de assustado e perguntar: "E agora, Moisés?"
Mesmo com esses problemas, não considero um filme ruim. E acho até que o filme do Noé Malucão Psicopata foi muito mais "ofensivo" e cheio de problemas e bizarrices.
É claro que não é a melhor adaptação bíblica de Moisés. O clássico "Os Dez Mandamentos" ainda é melhor nisso. E até a animação "Príncipe do Egito" consegue fazer melhor e com menos problemas.
O negócio é que sempre esperamos bem mais do diretor de Gladiador, Alien e Blade Runner. Porém, Exodus não deixa de ser um bom épico com cenas e ambientações incríveis, apesar do roteiro e direção meio indecisos.