A ideia é até interessante, mas é necessário considerar a falta de conhecimento científico e a preguiça da autora como "licença poética".
A pobreza de ficção científica num filme considerado ficção científica nem é a parte ruim. O problema mesmo é o dramalhão totalmente desnecessário e irritante. O mundo acabou para a humanidade, restam poucos humanos verdadeiros e o que preocupa a protagonista é "quem ama quem está dentro de quem". "E agora, o que eu faço? Se eu beijá-lo estarei me traindo ou iniciando um ménage?" E fica nisso pelo resto do filme.
A autora de Crepúsculo tem essa necessidade de fazer uma tragédia com qualquer coisa. Até os alienígenas dela, que viveram milhares de anos, têm a personalidade de adolescentes indecisos e dramáticos. Precisam viver um dilema infernal e fazer a decisão mais trágica e imbecil possível.
Até as mulheres que assistiram o filme aqui acharam isso uma chatice. E olha que uma delas adorou Crepúsculo.
PS: Diane Kruger, ótima atriz, perdidinha, não sabia o que fazer num filme tão ruim, resolveu imitar uma robô T-X o filme inteiro. E no final, conseguiram a proeza de fazer a linda Emily Browning ficar feia, com aquelas lentes de contato do Paraguai.
Pensei que se tratava apenas de mais uma cópia de Crepúsculo, mas me enganei. Não estou dizendo que o filme é ótimo. Mas pelo menos ele não tenta ser mais do que realmente é. E até ensaia umas ironias à la 'Shawn of the Dead', mostrando que a sociedade atual está meio 'enzumbizada'. Mas essas sacadinhas ficam perdidas no meio da história que por si já é meio perdida.
Mesmo assim não consegui detestar o filme. E se você conseguir relevar todas as licenças poéticas, é um filme leve e traz uma mensagem legal. Bem melhor que muitos filmes teens com historinhas difíceis de aguentar.
Esse é o único filme dele que eu lembro pelo nome. Nunca poderei catalogar os filmes do Seagal que já assisti, pois pra mim são todos iguais. O pior é que eu tive que assistir a todos os filmes dele com meu pai.
A única diferença perceptível é que com o passar dos anos Seagal foi engordando até parecer um enorme boi estapeador, cada vez mais apelão, a ponto de desviar balas com o rabo de cavalo.
Assisti umas 20 vezes, não por ser bom. Foi o primeiro que eu vi da série e já achei meio ruinzão, mas me divertiu. Fui atrás dos outros, pois era moleque e gostava de filmes de terror toscos.
Hoje em dia tenho noção de que só o primeiro tinha uma boa história, os outros foram só para atrair bilheteria com mortes e peitinhos.
Vi o filme. Não entendi quase nada. Mas me interessei. Estudei sobre o filme. Li o livro. Entendi boa parte do que o autor quis transmitir para a tela. Sei da importância que o filme tem para o cinema, e da inovação que foi na época. ... Mas não gostei tanto assim. É só uma questão de gosto ou mau gosto. Mas respeito.
Esse quinto filme só era "legal" quando assistíamos pensando que era o fechamento de uma saga memorável. Era um tipo de "respeito". Mas aí veio o Rocky 6, que conseguiu consertar o encerramento fraco, e fechou a história com chave de ouro! Agora esse quinto filme pode ser chamado de porcaria sem peso na consciência.
O filme tem um enredo totalmente previsível. Apesar do mistério inicial, logo nos primeiros minutos você já sabe que o passado vai se revelar justamente no momento em que ela estiver mais feliz em sua nova vida, assim como em centenas de outros filmes fracos. As gigantescas coincidências no filme também incomodam:
Ela foge e viaja para outro Estado, vai parar num lugar paradisíaco (no qual ela já chega adequadamente bronzeada) e dá de cara com um rapaz atraente com a vaga de esposa disponível e até a filha do cara já a adora logo de primeira. Tudo tão redondinho!
Mas quem vai assistir já sabe que não se trata de uma tentativa de Oscar, é apenas uma história de amor, cheia de clichês, mas divertida. E o filme cumpre muito bem seu papel.
E foram bem espertos ao tentar agradar ao público masculino - que geralmente é meio que obrigado a assistir - e trouxeram uma bela e jovem atriz com roupas curtas e um lindo bronzeado como protagonista. Os homens conseguem assistir ao filme numa boa e sem se importar com melosidades e possíveis galãs que agem como toda mulher gostaria etc.
Achei bem interessantes os temas muito atuais que o filme aborda: A violência contra a mulher e o ciúme obsessivo.
Enfim, um filme sem grandes pretensões, assisti sem problemas com a patroa. Não é nada demais. Bom para passar o tempo.
Muita grana para tantos efeitos especiais e coreografias de lutas, mas se esqueceram do roteiro.
História fraca, que precisa de muitas, MUITAS coincidências, para ir capengando até o fim. Desde a forma improvável como o "mocinho" escravo e a rica "mocinha" se conhecem, e Roma ser um ovo, pois com tanta mulher bonita lá o vilão Senador Jack Bauer foi resolver se casar justo com aquela mesma mocinha sem graça!
São tantas coincidências que parece que a erupção do vulcão foi uma intervenção divina apenas para apagar da História esse "bug de coincidências" que estava rolando naquela região.
O filme não é tão ruim, mas o problema é que ele foi vendido como um novo épico incrivelmente sensacional. Mas é apenas um filminho para passar na tv, com lutas de gladiadores e amizades improváveis, amores impossíveis, muitas coincidências e essas coisas de sempre.
OBS: Ainda bem que arranjaram um novo 24 Horas pro Jack Bauer, pra ele deixar de fazer esses filminhos nada a ver com ele.
Kit Harington, nosso amigo Jon Snow, deve ter enforcado o empresário por ter enfiado ele nessa roubada. hehe
Emily Browning é uma gracinha, uma ótima atriz, e está irreconhecível nesse filme. Parece até que estava com vergonha de estar lá, e talvez estivesse mesmo.
As cenas de batalha no início me animaram, apesar do uso excessivo daquele sangue digital tosco, que nesse filme parecia mais jorros de petróleo a cada 2,5 segundos.
Gostei de algumas tentativas de tentar ligar as duas histórias (já que tinham que fazer outro bendito filme!), como o emissário de Xerxes que ficou conhecido por levar a "patada This is Sparta"! Criaram um background para ele que nos faz imaginar o quão foda ele deve ter sido, mas isso se torna totalmente inútil no filme e faz a morte dele ser mais idiota ainda.
A ideia de uma batalha naval da antiguidade parecia interessante e complicada de se fazer. E realmente não conseguiram fazer nada disso. Tem hora que são centenas de barcos persas, os gregos destroem 2 e a batalha está ganha, todos comemoram! E a contagem de barcos continua uma maluquice até o final. Nem tentaram mostrar a estratégia dos gregos para vencer as batalhas navais contra os persas.
Mas se o diretor e a equipe não têm habilidade para fazer batalhas navais e nem era para retratar como eram feitas... então pra que fazer???
Então o diretor resolve mostrar a que veio (pra ferrar com tudo de uma vez!) e o filme vira uma sequência de cenas de ação sem sentido, sangue digital na sua cara, desmembramentos impossíveis, conflitos emocionais pai/filho que já vimos antes, mais matança, cavalos saltitantes e nada de uma história. Tudo isso, na maior parte do tempo, acontece em cima de barcos!
O pior de tudo é que, além de não cumprir com a proposta do filme - que era apenas tentar ser uma continuação não muito ruim de 300 - o diretor vem e acaba com o filme num clima de "Espere por mais dessa m*rda!"
Dei dois pontos só pelas cenas com peitinhos da Eva Green.
Gostaria de ser criança em 2014 para ter tido a oportunidade de apreciar e se emocionar com esse filme sem precisar se segurar, como nós adultos fazemos.
Um filme incrível, com personagens apaixonantes, um enredo muito bem trabalhado que agrada, emociona e diverte crianças e adultos.
Como adulto chato, o elogio que faço é que: Assim como o primeiro, esse filme também é um dos poucos em que o 3D vale a pena.
Como o restinho de "criança" que sobrou em mim, a única coisa que tenho vontade comentar sobre o filme é: "Cara, o banguela é muito foda!!!" hehe
É UM FILME PARA SE VER NO CINEMA. NÃO HÁ DÚVIDAS. É uma experiência única. E quem esperar para ver na TV terá perdido esse algo a mais.
História fraca, mas mesmo assim o filme consegue ser melhor que o primeiro (para se ter noção de quão ruim o primeiro foi)
Natalie Portman está deslocada, nem ela sabe pra quê a chamaram. Era para ser a mocinha do filme, mas sua relevância e sua beleza é suplantada pela de Jaimie Alexander (Sif) que, do nada, desaparece do filme para não voltar mais. E então, pelo resto do filme só nos resta a Natalie Portman boiando. E Kat Dennings com piadinhas irritantes.
Efeitos especiais incríveis. E gostei da parte do "martelo Mjollnir indeciso". Mas esse filme só serviu mesmo para dar "teasers" de elementos que estarão nos próximos filmes dos Vingadores. Espero muito que a Marvel não esteja usando esses filmes "solo" só para fazer isso, pois todo mundo está bem esperançoso com Capitão América 2.
Enfim, as cenas com Tom Hiddleston como Loki SALVAM o que resta de bom nessa maravilha.
Gostei muito desse filme. Stephen Chbosky pôde caprichar na adaptação de seu próprio livro, ele deve ter adorado fazer esse trabalho. Cada um dos personagens principais é muito bem aproveitado em tela com a ajuda das ótimas atuações.
A história foi muito bem transportada para a tela, os diálogos e principalmente os momentos que não necessitam de diálogos. O que mais me impressionou foi a sensibilidade do autor com o tema. Ele parecia realmente estar vivendo aquela época quando escreveu essa história, sendo que o miserável já passou dos 40 anos. Mas são tantos detalhes, muitos mesmo, que quem acaba de passar ou está passando pela adolescência fica até meio assustado. E no filme pude sentir essa sensibilidade, não tanto quanto no livro, mas ela está lá.
A maioria dos filmes que tentam retratar as dificuldades da adolescência geralmente arruma um protagonista "certinho" que vai se envolver com os problemas e desafios dessa época da vida, mas o filme sempre julgando os "drogados", as "vadias", os "bagunceiros" e mostrando para o espectador o quanto isso é errado e não devemos seguir o exemplo.
Mas em As Vantagens de Ser Invisível, quem narra a história tem até mais problemas que os outros. (Vejo muitas reclamações de quem não gostou do filme sobre o comportamento do Charlie, mas não sei se o filme não deixou explícito o suficiente ou essas pessoas não captaram que ele tem problemas psicológicos). E o Charlie te apresenta a usuários de drogas, garotas com "fama", homossexuais; ele te apresenta a todos como jovens comuns, como seus amigos. E você acena para eles, mesmo que você não concorde com alguns comportamentos, e segue acompanhando a história. Sem julgamentos. Até o fim. Gostei muito disso.
Só encontrei 2 problemas no filme. Na minha opinião, é claro:
- Os dois melhores amigos de Charlie parecem resolver virar amigos dele por pena. Isso acontece em um diálogo rápido, que não existe no livro. Talvez isso até seja verdade, mas o filme tornou isso muito explícito e se você não esquecer esse diálogo vai passar o resto do filme achando que ele só faz parte da turma por "pena". Coisa que não é tão explícita na história original.
- No diálogo final com a Sam, ela mostra para ele como ele não foi um bom amigo e que o comportamento dele não estava sendo sincero. Não apenas com ela. Mas no filme ela só fala dela e fica parecendo que ela está tentando ensiná-lo como tratar bem uma garota. E não é bem essa a última "lição" que ele aprende para continuar sua adolescência. Essa mudança deu uma estragada no final para mim, pois ele termina o filme sem aprender o mais importante, na minha opinião.
Mas como o diretor e roteirista é o próprio escritor, ele deve ter tido seus próprios motivos para essas alterações e deve ter sido isso o que ele realmente queria passar, então não há como reclamar disso, é apenas questão de gosto.
Enfim, As Vantagens de Ser Invisível foi uma surpresa boa. É uma bela história, às vezes divertida, às vezes melancólica, pontuada por uma ótima trilha sonora. É tudo tão errado e triste, mas ao mesmo tempo é bonito. Como é a vida.
Assisti apenas porque gostei bastante da série de livros e queria ver o que andaram fazendo com o pobre Percy dessa vez. Os livros pra mim são muito bons, além de apresentarem mitologia para os jovens, traz uma aventura divertida e dinâmica. E mesmo sem tanta densidade Rick Riordan consegue retratar muito bem valores como amizade, respeito, cooperação etc. sem tantas frescuras ou enrolações como em alguns livros de Harry Potter. Não estou dizendo que um é melhor que o outro, apenas que Percy Jackson é mais dinâmico, uma leitura mais rápida, mas não mais pobre por isso.
No primeiro filme, Percy e O Ladrão de Raios, já pude sentir que não foi uma produção que tratou a obra com o devido respeito. Usaram atores famosos (Pierce Brosnan, Uma Thurman etc.) como "chamariz" e então nos entregaram uma aventura rápida que não nos introduz direito no mundo da obra e já parte para uma sessão de piadinhas do nível Zorra Total, esquecendo totalmente o que importa.
Clarisse, uma personagem que seria muito importante no segundo filme, nem foi apresentada no primeiro, o que significa que eles nem estavam pensando em uma continuação.
E então começa o segundo, mais uma vez os espectadores caindo de paraquedas naquele mundo bizarro. Clarisse salta na sua cara e chama a atenção mais pela beleza do que pelas características fortes da personagem do livro. Lá estão todos esses adolescentes jovens e bonitos em uma acampamento de verão e daqui a pouco aparece uns monstros malfeitos pra você lembrar que é o filme do Percy Jackson. Destaque para o Tyson, que era para ser uma criança grandalhona bobona alívio cômico e que acabou virando um adolescente mongoloide com jeito de maconheiro.
Logan Lerman parece estar lá só por causa da "bendita hora em que assinou aquele contrato". Seus companheiros até tentam entrar na brincadeira.
Os efeitos estão mais fracos ainda. Os monstros são ridículos. Não fazem questão nem de apresentá-los como animais fantásticos da mitologia. É um bicho tosco qualquer e pronto. É o baixo orçamento. Percy às vezes voa com a ajuda de ondas do mar e daqui a pouco usa os remos para navegar num barquinho.
Aquilo que citei acima sobre o livro ser uma aventura sem frescuras não é levado para o filme. E mesmo o filme se resumindo em um monte de cenas de ação desengonçadas com algumas piadinhas rápidas, eles tentaram inserir uma carga dramática desnecessária que, obviamente, não funcionou. Vários personagens "morrendo tragicamente" para ressuscitarem e serem abraçados logo em seguida, o tempo todo. Até quando não há como a pessoa morrer, ela morre, e mesmo sabendo que há solução, todos se espantam e a abraçam felizes quando ela volta. A trama não tem força, os personagens apagados, talvez porque o enredo dos livros foi totalmente distorcido desde o primeiro filme.
Para quem acompanhou a obra literária e leu tentando imaginar como seria nos cinemas, é triste de ver isso acontecendo. E é pior ainda imaginar o que farão de Percy Jackson a seguir. Um pouco do meu respeito por Rick Riordan diminuiu por ele ter vendido o direito de seus livros sem ligar para o lixo tóxico que está sendo produzido com ele. Espero que tenha enchido o rabo de dinheiro, pelo menos.
Mas talvez para quem não conhece, não quer conhecer e tem raiva de quem sabe, talvez até seja uma aventura divertida. Mas a pessoa tem que ter muito desprendimento.
O tom sombrio que foi usado nessa segunda parte obrigou algumas mudanças em relação ao livro, mas que não incomodaram em nada e em muito ajudaram a trazer mais seriedade à perigosa jornada de Bilbo.
A forma como Bilbo e os anões chegam à cidade sobre o lago (Esgaroth) foi muito bem desenvolvida, apesar de um pouco demorada. No livro acontecia de um jeito muito infantil, justamente por se tratar de uma história do gênero e, assim como o encontro da 'turma' com Beorn, essa parte também foi modificada para melhor se adaptar ao clima tenso do filme. Essas mudanças realmente me agradaram.
Foi emocionante assistir à cena dos barris, uma coisa que eu havia lido pela primeira vez quando moleque, transportada para a tela numa sequência alucinante e divertida, com algumas incrementações muito bem-vindas!
Ainda não sei se gosto da forçação de barra do Peter Jackson para relacionar tanto assim O Hobbit com O Senhor dos Aneis. Achei que ele pegou MUITO PESADO nesse filme. Ficou parecendo que a Guerra do Anel já está para estourar... mas ainda faltam 60 anos! E se Gandalf já está ficando maluco e ligadão nisso desde já, como ele demorou tanto tempo para sacar sobre o Um Anel... depois dos onzenta (111) anos do Bilbo?!?!? E se o "coisa ruim" tá acordado desde já e já está influenciando o Anel, como Bilbo ficou 'são da cuca' usando o Anel durante os 60 anos seguintes? Lembrando que no livro podia-se usar o Anel à vontade, sem ficar 'esquisito', pois ainda não havia esses "problemas" naquela época.
Será que vão conseguir impedir/consertar essas brechas até o final do terceiro filme???
O primeiro verdadeiro problema do filme começa a incomodar quase uma hora antes do fim. Quando Esgaroth é apresentada ao espectador, explicitamente explicam QUANDO e COMO Smaug seria derrotado. Foi algo muito chato, deixou tudo muito óbvio. Ficou parecendo que, ou o diretor acha que todos já leram o livro e não precisa de surpresas, ou que ele acha que o público é meio imbecil. E esse incômodo se intensifica ainda mais com o final do filme...
O segundo problema é quando o dragão finalmente entra na história:
Quem leu o livro sabe que a Conversa com Smaug dura muito pouco e ele já parte para atacar a cidade, pois sabe quem ajudou o hobbit. Mas no filme a gente que sabe disso tem que assistir a MEIA HORA de perseguições com anões pela montanha até, DO NADA, o Smaug finalmente resolver atacar Esgaroth.
Ele fala demais. Aparece demais. É enganado. Fala besteiras. Não parece uma fera terrível, o mais poderoso de seu tempo. Quando a história era pra continuar tão sombria OU MAIS, ela fica boba. E então resolveram fazer uma sequência de correria com anões e muitos efeitos especiais, assim como a parte da caverna dos goblins do primeiro filme.
Todos queríamos ver o dragão. Mas foi demais. Até deu pra entender que Peter Jackson queria mostrar um pouco da bravura dos anões em relação ao dragão, o que não existe no livro, mas MEIA HORA de bravura que nem existe no livro foi demais para um filme que já estava BEM LONGO... ainda mais quando isso EMPURRA o desfecho do plot para o próximo filme. E pior ainda quando já explicaram, no meio do filme COMO e O QUE acontece a seguir! (Olha que bagunça. hehe ) O terceiro filme vai começar sem surpresas. Será apenas um "vamos acabar logo com isso".
Também deu pra entender o porquê do final meio inacabado. Se a jornada dos anões se resolvesse no fim desse filme ficaria parecendo que tudo foi resolvido e não haveria tantos motivos para o público querer saber o que acontece a seguir, ainda mais sabendo que serão mais 3 horas... Só quem é muito fã mesmo veria. No entanto, aquela meia hora de "aventura que não levou a nada" me deixou com a sensação de que poderiam ter acabado o filme mais cedo ou resolvido tudo logo de uma vez.
Gostei muito do filme até o Smaug aparecer. As atuações estão ótimas. A fotografia é linda. O 3D foi bem utilizado, mas podia ter mais. A inserção da bela "elfa Kate" foi muito feliz, ela tem peso na história, apesar de eu achar que elfos não iriam tão longe de sua floresta para caçar orcs... É muito legal ver Bilbo se tornando cada vez mais aventureiro. Sou fã do Martin há algum tempo e sempre achei que ele merecesse um papel de destaque. E ele conseguiu, e está mostrando a que veio!
Vamos, Peter Jackson, toma minha grana e até o ano que vem!
Quase! Quase foi. Eu já estava indo assistir com a expectativa lá embaixo. Eu também estava incomodado com a escolha da "Chloë Moretz - uma gracinha" para o papel de "Carrie - a estranha", mas no final nem foi isso o que atrapalhou o filme.
No começo até conseguiram deixá-la meio esquisita. Gostei disso. Também gostei da adaptação da história para os tempos atuais com direito até a utilização da tecnologia pra ampliar o bullying com a Carrie.
O fanatismo da mãe da Carrie também foi bastante destacado nesse filme, apesar de um pouco exagerado. E ela parece estar presa nos anos 70, assim como a casa dela, o que ficou muito esquisito, pois todo o resto do filme foi adaptado para os anos 2000. Esqueceram de "adaptá-la" também, ou foi preguiça mesmo.
Enfim, as grandes alterações na história do livro puderam ser toleradas sem muitos problemas, até gostei de cortarem algumas enrolações, que são até interessantes no livro e no primeiro filme, mas que nos dias de hoje podem muito bem ser ignoradas, porque os adolescentes não são mais tão "inocentes" quanto naquela época.
Eu estava sorrindo, pensando: "Acho que não ferraram a história de Carrie!", isso até chegar o baile...
Carrie, a esquisita, a 'jeca' da escola, DO NADA, sabe se maquiar sozinha e fazer um penteado que a deixa maravilhosa, e vai para o baile caminhando com postura perfeita dentro de seu lindo vestido; de vez em quando ela lembrava que era Carrie e fazia aquela famosa carinha de 'perdida' da Chloë.
No momento que é o ápice, sério, meu coração estava acelerado, eu achei que estava tudo lindo, assim como o próprio baile. Estava indo tudo bem. Não tinham estragado a história. Ia ser legal. MAS NÃO...
Carrie perde o "timing" do momento perfeito para começar a "bagunça", e esta começa numa hora tão errada, que no fim fica parecendo que a mãe maluca dela estava certa. E o problema é que a nova geração que "curtirá" Carrie talvez até pense que o filme é sobre como a mãe maluca da Carrie estava certa no final das contas. E Carrie não é isso...
E aquele momento errado perdura, parece que não vai parar mais. Mas você sabe que ela está fazendo aquilo tudo consciente e pode parar quando quiser, ela não está num transe infernal, como a primeira Carrie, apesar daquelas poses e olhares que a Chloë faz. Mas o "estalo" não aconteceu, e você não entende porque uma menina que nunca demonstrou raiva desde o início do filme resolve fazer aquilo tudo.
E você não se importa com todas aquelas pessoas, e todos aqueles efeitos especiais incríveis são atirados na sua cara numa sequência estonteante, mas que cada vez mais se distancia da verdadeira Carrie.
A verdadeira Carrie surtou por causa de tanto sofrimento e opressão que atingiu seu pico naquele MOMENTO ESPECÍFICO, o que causou um "estalo" e a fez entrar em uma espécie de transe. Não foi por raivinha.
Essa nova Carrie não! Ela está totalmente consciente e depois para porque se sentiu vingada. É horrível. Para os novos espectadores talvez não, mas é de revirar o estômago de quem conhece e adora a personagem.
O problema nisso não é porque não me agradou nem por não ser fiel ao livro. O problema é que a nova geração vai achar que ela era apenas isso: Uma vingança raivosa com poderes. Foi retirada toda a essência da personagem que foi brilhantemente retratada nos anos 70!
Mas por que agora, com tantos anos de diferença, com tantos estudos e tantas referências nas quais se basear para não fazer errado, essa diretora conseguiu fazer isso? Só consigo imaginar que é incompetência mesmo.
É uma pena. O livro Carrie tem tantas coisas que ainda não foram abordadas e achei que poderiam ser desta vez, como por exemplo: Depois da tragédia a comunidade científica tenta entender a Telecinese, alguns tentando isolar o gene responsável pelo fenômeno. Eles estão espantados, pois tudo o que aprenderam se tornou inútil . “Já que isso foi comprovado, onde fica Newton nessa história?”
Fico sentido, pois talvez fosse a última chance disso acontecer, depois de tantos remakes desastrosos.
Mas o filme não é horrível. É benfeito. As atrizes estão bem. As cenas clássicas ficaram boas. Ele só perdeu o timing do momento mais importante da história e ferrou bonito resto do filme. Mas recomendo para quem nunca leu a história e não liga muito e só quer se divertir com mais um filme de vingança adolescente.
A ideia é muito boa. A linguagem que a apresenta é bem interessante. Mas depois a história fica dando voltas e abusa de cenas de ação pra compensar. A trilha sonora é ótima.
O Banquete
4.4 182 Assista AgoraEsse curta é muita sacanagem, cara.
A Hospedeira
3.2 2,2KA ideia é até interessante, mas é necessário considerar a falta de conhecimento científico e a preguiça da autora como "licença poética".
A pobreza de ficção científica num filme considerado ficção científica nem é a parte ruim. O problema mesmo é o dramalhão totalmente desnecessário e irritante. O mundo acabou para a humanidade, restam poucos humanos verdadeiros e o que preocupa a protagonista é "quem ama quem está dentro de quem". "E agora, o que eu faço? Se eu beijá-lo estarei me traindo ou iniciando um ménage?" E fica nisso pelo resto do filme.
A autora de Crepúsculo tem essa necessidade de fazer uma tragédia com qualquer coisa.
Até os alienígenas dela, que viveram milhares de anos, têm a personalidade de adolescentes indecisos e dramáticos. Precisam viver um dilema infernal e fazer a decisão mais trágica e imbecil possível.
Até as mulheres que assistiram o filme aqui acharam isso uma chatice. E olha que uma delas adorou Crepúsculo.
PS:
Diane Kruger, ótima atriz, perdidinha, não sabia o que fazer num filme tão ruim, resolveu imitar uma robô T-X o filme inteiro.
E no final, conseguiram a proeza de fazer a linda Emily Browning ficar feia, com aquelas lentes de contato do Paraguai.
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraPensei que se tratava apenas de mais uma cópia de Crepúsculo, mas me enganei.
Não estou dizendo que o filme é ótimo. Mas pelo menos ele não tenta ser mais do que realmente é. E até ensaia umas ironias à la 'Shawn of the Dead', mostrando que a sociedade atual está meio 'enzumbizada'. Mas essas sacadinhas ficam perdidas no meio da história que por si já é meio perdida.
Mesmo assim não consegui detestar o filme. E se você conseguir relevar todas as licenças poéticas, é um filme leve e traz uma mensagem legal. Bem melhor que muitos filmes teens com historinhas difíceis de aguentar.
A Força em Alerta
3.0 91 Assista AgoraEsse é o único filme dele que eu lembro pelo nome.
Nunca poderei catalogar os filmes do Seagal que já assisti, pois pra mim são todos iguais. O pior é que eu tive que assistir a todos os filmes dele com meu pai.
A única diferença perceptível é que com o passar dos anos Seagal foi engordando até parecer um enorme boi estapeador, cada vez mais apelão, a ponto de desviar balas com o rabo de cavalo.
Fúria de Titãs 2
3.0 1,7K Assista AgoraPior que eu assisti isso.
Show de efeitos e mesmices e... nem lembro mais desse filme.
Sem Saída
2.7 1,4K Assista AgoraAté que consegui assistir inteiro. Apesar de ser bem nada a ver.
Sexta-Feira 13, Parte 8: Jason Ataca Nova York
2.6 354 Assista AgoraAssisti umas 20 vezes, não por ser bom.
Foi o primeiro que eu vi da série e já achei meio ruinzão, mas me divertiu. Fui atrás dos outros, pois era moleque e gostava de filmes de terror toscos.
Hoje em dia tenho noção de que só o primeiro tinha uma boa história, os outros foram só para atrair bilheteria com mortes e peitinhos.
Mas divertiam na época.
Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer
2.9 929 Assista AgoraDormi. Mesmo com os tiroteios e coisas quebrando.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraVi o filme.
Não entendi quase nada.
Mas me interessei.
Estudei sobre o filme.
Li o livro.
Entendi boa parte do que o autor quis transmitir para a tela.
Sei da importância que o filme tem para o cinema, e da inovação que foi na época.
...
Mas não gostei tanto assim.
É só uma questão de gosto ou mau gosto.
Mas respeito.
Mister Bean: O Filme
3.3 216 Assista AgoraEra melhor ter ficado na TV. No cinema não funciona muito bem. Vide aqueles filmes de agente secreto sem graça.
Rocky V
3.1 323 Assista AgoraEsse quinto filme só era "legal" quando assistíamos pensando que era o fechamento de uma saga memorável. Era um tipo de "respeito".
Mas aí veio o Rocky 6, que conseguiu consertar o encerramento fraco, e fechou a história com chave de ouro!
Agora esse quinto filme pode ser chamado de porcaria sem peso na consciência.
Bill & Ted: Uma Aventura Fantástica
3.4 198 Assista AgoraPior que eu vi isso quando era moleque e achei legal. hehe
Cocoon
3.4 232 Assista AgoraJá devo ter visto inteiro, mas não vou marcar porque não sei distinguir o primeiro do segundo, que também não vou ter saco de assistir para descobrir.
Um Porto Seguro
3.6 1,1K Assista AgoraO filme tem um enredo totalmente previsível. Apesar do mistério inicial, logo nos primeiros minutos você já sabe que o passado vai se revelar justamente no momento em que ela estiver mais feliz em sua nova vida, assim como em centenas de outros filmes fracos. As gigantescas coincidências no filme também incomodam:
Ela foge e viaja para outro Estado, vai parar num lugar paradisíaco (no qual ela já chega adequadamente bronzeada) e dá de cara com um rapaz atraente com a vaga de esposa disponível e até a filha do cara já a adora logo de primeira. Tudo tão redondinho!
Mas quem vai assistir já sabe que não se trata de uma tentativa de Oscar, é apenas uma história de amor, cheia de clichês, mas divertida. E o filme cumpre muito bem seu papel.
E foram bem espertos ao tentar agradar ao público masculino - que geralmente é meio que obrigado a assistir - e trouxeram uma bela e jovem atriz com roupas curtas e um lindo bronzeado como protagonista. Os homens conseguem assistir ao filme numa boa e sem se importar com melosidades e possíveis galãs que agem como toda mulher gostaria etc.
Achei bem interessantes os temas muito atuais que o filme aborda: A violência contra a mulher e o ciúme obsessivo.
Enfim, um filme sem grandes pretensões, assisti sem problemas com a patroa. Não é nada demais. Bom para passar o tempo.
Pompeia
2.7 873 Assista AgoraMuita grana para tantos efeitos especiais e coreografias de lutas, mas se esqueceram do roteiro.
História fraca, que precisa de muitas, MUITAS coincidências, para ir capengando até o fim. Desde a forma improvável como o "mocinho" escravo e a rica "mocinha" se conhecem, e Roma ser um ovo, pois com tanta mulher bonita lá o vilão Senador Jack Bauer foi resolver se casar justo com aquela mesma mocinha sem graça!
São tantas coincidências que parece que a erupção do vulcão foi uma intervenção divina apenas para apagar da História esse "bug de coincidências" que estava rolando naquela região.
O filme não é tão ruim, mas o problema é que ele foi vendido como um novo épico incrivelmente sensacional. Mas é apenas um filminho para passar na tv, com lutas de gladiadores e amizades improváveis, amores impossíveis, muitas coincidências e essas coisas de sempre.
OBS:
Ainda bem que arranjaram um novo 24 Horas pro Jack Bauer, pra ele deixar de fazer esses filminhos nada a ver com ele.
Kit Harington, nosso amigo Jon Snow, deve ter enforcado o empresário por ter enfiado ele nessa roubada. hehe
Emily Browning é uma gracinha, uma ótima atriz, e está irreconhecível nesse filme.
Parece até que estava com vergonha de estar lá, e talvez estivesse mesmo.
Carrie-Anne Moss subaproveitada no filme inteiro.
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraAs cenas de batalha no início me animaram, apesar do uso excessivo daquele sangue digital tosco, que nesse filme parecia mais jorros de petróleo a cada 2,5 segundos.
Gostei de algumas tentativas de tentar ligar as duas histórias (já que tinham que fazer outro bendito filme!), como o emissário de Xerxes que ficou conhecido por levar a "patada This is Sparta"! Criaram um background para ele que nos faz imaginar o quão foda ele deve ter sido, mas isso se torna totalmente inútil no filme e faz a morte dele ser mais idiota ainda.
A ideia de uma batalha naval da antiguidade parecia interessante e complicada de se fazer. E realmente não conseguiram fazer nada disso. Tem hora que são centenas de barcos persas, os gregos destroem 2 e a batalha está ganha, todos comemoram! E a contagem de barcos continua uma maluquice até o final. Nem tentaram mostrar a estratégia dos gregos para vencer as batalhas navais contra os persas.
Mas se o diretor e a equipe não têm habilidade para fazer batalhas navais e nem era para retratar como eram feitas... então pra que fazer???
Então o diretor resolve mostrar a que veio (pra ferrar com tudo de uma vez!) e o filme vira uma sequência de cenas de ação sem sentido, sangue digital na sua cara, desmembramentos impossíveis, conflitos emocionais pai/filho que já vimos antes, mais matança, cavalos saltitantes e nada de uma história.
Tudo isso, na maior parte do tempo, acontece em cima de barcos!
O pior de tudo é que, além de não cumprir com a proposta do filme - que era apenas tentar ser uma continuação não muito ruim de 300 - o diretor vem e acaba com o filme num clima de "Espere por mais dessa m*rda!"
Dei dois pontos só pelas cenas com peitinhos da Eva Green.
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista AgoraGostaria de ser criança em 2014 para ter tido a oportunidade de apreciar e se emocionar com esse filme sem precisar se segurar, como nós adultos fazemos.
Um filme incrível, com personagens apaixonantes, um enredo muito bem trabalhado que agrada, emociona e diverte crianças e adultos.
Como adulto chato, o elogio que faço é que: Assim como o primeiro, esse filme também é um dos poucos em que o 3D vale a pena.
Como o restinho de "criança" que sobrou em mim, a única coisa que tenho vontade comentar sobre o filme é: "Cara, o banguela é muito foda!!!" hehe
É UM FILME PARA SE VER NO CINEMA. NÃO HÁ DÚVIDAS.
É uma experiência única. E quem esperar para ver na TV terá perdido esse algo a mais.
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraHistória fraca, mas mesmo assim o filme consegue ser melhor que o primeiro (para se ter noção de quão ruim o primeiro foi)
Natalie Portman está deslocada, nem ela sabe pra quê a chamaram. Era para ser a mocinha do filme, mas sua relevância e sua beleza é suplantada pela de Jaimie Alexander (Sif) que, do nada, desaparece do filme para não voltar mais. E então, pelo resto do filme só nos resta a Natalie Portman boiando. E Kat Dennings com piadinhas irritantes.
Efeitos especiais incríveis. E gostei da parte do "martelo Mjollnir indeciso". Mas esse filme só serviu mesmo para dar "teasers" de elementos que estarão nos próximos filmes dos Vingadores. Espero muito que a Marvel não esteja usando esses filmes "solo" só para fazer isso, pois todo mundo está bem esperançoso com Capitão América 2.
Enfim, as cenas com Tom Hiddleston como Loki SALVAM o que resta de bom nessa maravilha.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraGostei muito desse filme. Stephen Chbosky pôde caprichar na adaptação de seu próprio livro, ele deve ter adorado fazer esse trabalho. Cada um dos personagens principais é muito bem aproveitado em tela com a ajuda das ótimas atuações.
A história foi muito bem transportada para a tela, os diálogos e principalmente os momentos que não necessitam de diálogos.
O que mais me impressionou foi a sensibilidade do autor com o tema. Ele parecia realmente estar vivendo aquela época quando escreveu essa história, sendo que o miserável já passou dos 40 anos. Mas são tantos detalhes, muitos mesmo, que quem acaba de passar ou está passando pela adolescência fica até meio assustado. E no filme pude sentir essa sensibilidade, não tanto quanto no livro, mas ela está lá.
A maioria dos filmes que tentam retratar as dificuldades da adolescência geralmente arruma um protagonista "certinho" que vai se envolver com os problemas e desafios dessa época da vida, mas o filme sempre julgando os "drogados", as "vadias", os "bagunceiros" e mostrando para o espectador o quanto isso é errado e não devemos seguir o exemplo.
Mas em As Vantagens de Ser Invisível, quem narra a história tem até mais problemas que os outros. (Vejo muitas reclamações de quem não gostou do filme sobre o comportamento do Charlie, mas não sei se o filme não deixou explícito o suficiente ou essas pessoas não captaram que ele tem problemas psicológicos).
E o Charlie te apresenta a usuários de drogas, garotas com "fama", homossexuais; ele te apresenta a todos como jovens comuns, como seus amigos. E você acena para eles, mesmo que você não concorde com alguns comportamentos, e segue acompanhando a história. Sem julgamentos. Até o fim. Gostei muito disso.
Só encontrei 2 problemas no filme. Na minha opinião, é claro:
- Os dois melhores amigos de Charlie parecem resolver virar amigos dele por pena. Isso acontece em um diálogo rápido, que não existe no livro. Talvez isso até seja verdade, mas o filme tornou isso muito explícito e se você não esquecer esse diálogo vai passar o resto do filme achando que ele só faz parte da turma por "pena". Coisa que não é tão explícita na história original.
- No diálogo final com a Sam, ela mostra para ele como ele não foi um bom amigo e que o comportamento dele não estava sendo sincero. Não apenas com ela. Mas no filme ela só fala dela e fica parecendo que ela está tentando ensiná-lo como tratar bem uma garota.
E não é bem essa a última "lição" que ele aprende para continuar sua adolescência.
Essa mudança deu uma estragada no final para mim, pois ele termina o filme sem aprender o mais importante, na minha opinião.
Mas como o diretor e roteirista é o próprio escritor, ele deve ter tido seus próprios motivos para essas alterações e deve ter sido isso o que ele realmente queria passar, então não há como reclamar disso, é apenas questão de gosto.
Enfim, As Vantagens de Ser Invisível foi uma surpresa boa.
É uma bela história, às vezes divertida, às vezes melancólica, pontuada por uma ótima trilha sonora. É tudo tão errado e triste, mas ao mesmo tempo é bonito. Como é a vida.
Percy Jackson e o Mar de Monstros
2.8 1,7K Assista AgoraAssisti apenas porque gostei bastante da série de livros e queria ver o que andaram fazendo com o pobre Percy dessa vez.
Os livros pra mim são muito bons, além de apresentarem mitologia para os jovens, traz uma aventura divertida e dinâmica. E mesmo sem tanta densidade Rick Riordan consegue retratar muito bem valores como amizade, respeito, cooperação etc. sem tantas frescuras ou enrolações como em alguns livros de Harry Potter. Não estou dizendo que um é melhor que o outro, apenas que Percy Jackson é mais dinâmico, uma leitura mais rápida, mas não mais pobre por isso.
No primeiro filme, Percy e O Ladrão de Raios, já pude sentir que não foi uma produção que tratou a obra com o devido respeito. Usaram atores famosos (Pierce Brosnan, Uma Thurman etc.) como "chamariz" e então nos entregaram uma aventura rápida que não nos introduz direito no mundo da obra e já parte para uma sessão de piadinhas do nível Zorra Total, esquecendo totalmente o que importa.
Clarisse, uma personagem que seria muito importante no segundo filme, nem foi apresentada no primeiro, o que significa que eles nem estavam pensando em uma continuação.
E então começa o segundo, mais uma vez os espectadores caindo de paraquedas naquele mundo bizarro. Clarisse salta na sua cara e chama a atenção mais pela beleza do que pelas características fortes da personagem do livro.
Lá estão todos esses adolescentes jovens e bonitos em uma acampamento de verão e daqui a pouco aparece uns monstros malfeitos pra você lembrar que é o filme do Percy Jackson.
Destaque para o Tyson, que era para ser uma criança grandalhona bobona alívio cômico e que acabou virando um adolescente mongoloide com jeito de maconheiro.
Logan Lerman parece estar lá só por causa da "bendita hora em que assinou aquele contrato". Seus companheiros até tentam entrar na brincadeira.
Os efeitos estão mais fracos ainda. Os monstros são ridículos. Não fazem questão nem de apresentá-los como animais fantásticos da mitologia. É um bicho tosco qualquer e pronto.
É o baixo orçamento.
Percy às vezes voa com a ajuda de ondas do mar e daqui a pouco usa os remos para navegar num barquinho.
Aquilo que citei acima sobre o livro ser uma aventura sem frescuras não é levado para o filme. E mesmo o filme se resumindo em um monte de cenas de ação desengonçadas com algumas piadinhas rápidas, eles tentaram inserir uma carga dramática desnecessária que, obviamente, não funcionou. Vários personagens "morrendo tragicamente" para ressuscitarem e serem abraçados logo em seguida, o tempo todo. Até quando não há como a pessoa morrer, ela morre, e mesmo sabendo que há solução, todos se espantam e a abraçam felizes quando ela volta. A trama não tem força, os personagens apagados, talvez porque o enredo dos livros foi totalmente distorcido desde o primeiro filme.
Para quem acompanhou a obra literária e leu tentando imaginar como seria nos cinemas, é triste de ver isso acontecendo. E é pior ainda imaginar o que farão de Percy Jackson a seguir.
Um pouco do meu respeito por Rick Riordan diminuiu por ele ter vendido o direito de seus livros sem ligar para o lixo tóxico que está sendo produzido com ele. Espero que tenha enchido o rabo de dinheiro, pelo menos.
Mas talvez para quem não conhece, não quer conhecer e tem raiva de quem sabe, talvez até seja uma aventura divertida. Mas a pessoa tem que ter muito desprendimento.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraO tom sombrio que foi usado nessa segunda parte obrigou algumas mudanças em relação ao livro, mas que não incomodaram em nada e em muito ajudaram a trazer mais seriedade à perigosa jornada de Bilbo.
A forma como Bilbo e os anões chegam à cidade sobre o lago (Esgaroth) foi muito bem desenvolvida, apesar de um pouco demorada. No livro acontecia de um jeito muito infantil, justamente por se tratar de uma história do gênero e, assim como o encontro da 'turma' com Beorn, essa parte também foi modificada para melhor se adaptar ao clima tenso do filme. Essas mudanças realmente me agradaram.
Foi emocionante assistir à cena dos barris, uma coisa que eu havia lido pela primeira vez quando moleque, transportada para a tela numa sequência alucinante e divertida, com algumas incrementações muito bem-vindas!
Ainda não sei se gosto da forçação de barra do Peter Jackson para relacionar tanto assim O Hobbit com O Senhor dos Aneis. Achei que ele pegou MUITO PESADO nesse filme.
Ficou parecendo que a Guerra do Anel já está para estourar... mas ainda faltam 60 anos!
E se Gandalf já está ficando maluco e ligadão nisso desde já, como ele demorou tanto tempo para sacar sobre o Um Anel... depois dos onzenta (111) anos do Bilbo?!?!?
E se o "coisa ruim" tá acordado desde já e já está influenciando o Anel, como Bilbo ficou 'são da cuca' usando o Anel durante os 60 anos seguintes? Lembrando que no livro podia-se usar o Anel à vontade, sem ficar 'esquisito', pois ainda não havia esses "problemas" naquela época.
Será que vão conseguir impedir/consertar essas brechas até o final do terceiro filme???
O primeiro verdadeiro problema do filme começa a incomodar quase uma hora antes do fim. Quando Esgaroth é apresentada ao espectador, explicitamente explicam QUANDO e COMO Smaug seria derrotado. Foi algo muito chato, deixou tudo muito óbvio. Ficou parecendo que, ou o diretor acha que todos já leram o livro e não precisa de surpresas, ou que ele acha que o público é meio imbecil. E esse incômodo se intensifica ainda mais com o final do filme...
O segundo problema é quando o dragão finalmente entra na história:
Quem leu o livro sabe que a Conversa com Smaug dura muito pouco e ele já parte para atacar a cidade, pois sabe quem ajudou o hobbit.
Mas no filme a gente que sabe disso tem que assistir a MEIA HORA de perseguições com anões pela montanha até, DO NADA, o Smaug finalmente resolver atacar Esgaroth.
Ele fala demais. Aparece demais. É enganado. Fala besteiras. Não parece uma fera terrível, o mais poderoso de seu tempo. Quando a história era pra continuar tão sombria OU MAIS, ela fica boba. E então resolveram fazer uma sequência de correria com anões e muitos efeitos especiais, assim como a parte da caverna dos goblins do primeiro filme.
Todos queríamos ver o dragão. Mas foi demais. Até deu pra entender que Peter Jackson queria mostrar um pouco da bravura dos anões em relação ao dragão, o que não existe no livro, mas MEIA HORA de bravura que nem existe no livro foi demais para um filme que já estava BEM LONGO... ainda mais quando isso EMPURRA o desfecho do plot para o próximo filme. E pior ainda quando já explicaram, no meio do filme COMO e O QUE acontece a seguir! (Olha que bagunça. hehe )
O terceiro filme vai começar sem surpresas. Será apenas um "vamos acabar logo com isso".
Também deu pra entender o porquê do final meio inacabado. Se a jornada dos anões se resolvesse no fim desse filme ficaria parecendo que tudo foi resolvido e não haveria tantos motivos para o público querer saber o que acontece a seguir, ainda mais sabendo que serão mais 3 horas... Só quem é muito fã mesmo veria.
No entanto, aquela meia hora de "aventura que não levou a nada" me deixou com a sensação de que poderiam ter acabado o filme mais cedo ou resolvido tudo logo de uma vez.
Gostei muito do filme até o Smaug aparecer. As atuações estão ótimas. A fotografia é linda. O 3D foi bem utilizado, mas podia ter mais. A inserção da bela "elfa Kate" foi muito feliz, ela tem peso na história, apesar de eu achar que elfos não iriam tão longe de sua floresta para caçar orcs...
É muito legal ver Bilbo se tornando cada vez mais aventureiro. Sou fã do Martin há algum tempo e sempre achei que ele merecesse um papel de destaque. E ele conseguiu, e está mostrando a que veio!
Vamos, Peter Jackson, toma minha grana e até o ano que vem!
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraQuase! Quase foi.
Eu já estava indo assistir com a expectativa lá embaixo. Eu também estava incomodado com a escolha da "Chloë Moretz - uma gracinha" para o papel de "Carrie - a estranha", mas no final nem foi isso o que atrapalhou o filme.
No começo até conseguiram deixá-la meio esquisita. Gostei disso. Também gostei da adaptação da história para os tempos atuais com direito até a utilização da tecnologia pra ampliar o bullying com a Carrie.
O fanatismo da mãe da Carrie também foi bastante destacado nesse filme, apesar de um pouco exagerado. E ela parece estar presa nos anos 70, assim como a casa dela, o que ficou muito esquisito, pois todo o resto do filme foi adaptado para os anos 2000. Esqueceram de "adaptá-la" também, ou foi preguiça mesmo.
Enfim, as grandes alterações na história do livro puderam ser toleradas sem muitos problemas, até gostei de cortarem algumas enrolações, que são até interessantes no livro e no primeiro filme, mas que nos dias de hoje podem muito bem ser ignoradas, porque os adolescentes não são mais tão "inocentes" quanto naquela época.
Eu estava sorrindo, pensando: "Acho que não ferraram a história de Carrie!", isso até chegar o baile...
Carrie, a esquisita, a 'jeca' da escola, DO NADA, sabe se maquiar sozinha e fazer um penteado que a deixa maravilhosa, e vai para o baile caminhando com postura perfeita dentro de seu lindo vestido; de vez em quando ela lembrava que era Carrie e fazia aquela famosa carinha de 'perdida' da Chloë.
No momento que é o ápice, sério, meu coração estava acelerado, eu achei que estava tudo lindo, assim como o próprio baile. Estava indo tudo bem. Não tinham estragado a história. Ia ser legal. MAS NÃO...
Carrie perde o "timing" do momento perfeito para começar a "bagunça", e esta começa numa hora tão errada, que no fim fica parecendo que a mãe maluca dela estava certa. E o problema é que a nova geração que "curtirá" Carrie talvez até pense que o filme é sobre como a mãe maluca da Carrie estava certa no final das contas. E Carrie não é isso...
E aquele momento errado perdura, parece que não vai parar mais. Mas você sabe que ela está fazendo aquilo tudo consciente e pode parar quando quiser, ela não está num transe infernal, como a primeira Carrie, apesar daquelas poses e olhares que a Chloë faz. Mas o "estalo" não aconteceu, e você não entende porque uma menina que nunca demonstrou raiva desde o início do filme resolve fazer aquilo tudo.
E você não se importa com todas aquelas pessoas, e todos aqueles efeitos especiais incríveis são atirados na sua cara numa sequência estonteante, mas que cada vez mais se distancia da verdadeira Carrie.
A verdadeira Carrie surtou por causa de tanto sofrimento e opressão que atingiu seu pico naquele MOMENTO ESPECÍFICO, o que causou um "estalo" e a fez entrar em uma espécie de transe. Não foi por raivinha.
Essa nova Carrie não! Ela está totalmente consciente e depois para porque se sentiu vingada. É horrível. Para os novos espectadores talvez não, mas é de revirar o estômago de quem conhece e adora a personagem.
O problema nisso não é porque não me agradou nem por não ser fiel ao livro.
O problema é que a nova geração vai achar que ela era apenas isso: Uma vingança raivosa com poderes. Foi retirada toda a essência da personagem que foi brilhantemente retratada nos anos 70!
Mas por que agora, com tantos anos de diferença, com tantos estudos e tantas referências nas quais se basear para não fazer errado, essa diretora conseguiu fazer isso? Só consigo imaginar que é incompetência mesmo.
É uma pena. O livro Carrie tem tantas coisas que ainda não foram abordadas e achei que poderiam ser desta vez, como por exemplo:
Depois da tragédia a comunidade científica tenta entender a Telecinese, alguns tentando isolar o gene responsável pelo fenômeno. Eles estão espantados, pois tudo o que aprenderam se tornou inútil .
“Já que isso foi comprovado, onde fica Newton nessa história?”
Fico sentido, pois talvez fosse a última chance disso acontecer, depois de tantos remakes desastrosos.
Mas o filme não é horrível. É benfeito. As atrizes estão bem. As cenas clássicas ficaram boas. Ele só perdeu o timing do momento mais importante da história e ferrou bonito resto do filme. Mas recomendo para quem nunca leu a história e não liga muito e só quer se divertir com mais um filme de vingança adolescente.
Repo Men: O Resgate de Órgãos
3.4 658 Assista AgoraA ideia é muito boa. A linguagem que a apresenta é bem interessante. Mas depois a história fica dando voltas e abusa de cenas de ação pra compensar.
A trilha sonora é ótima.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraUm belo filme. Me surpreendeu. Com uma animação de qualidade, passa mensagens muito bonitas.