Apesar de alguns momentos ele ser meio forçado, com uma séria "falta de tato" em algumas situações, com timming ruim e do ator principal não ser nada interessante ou carismático. O filme diverte em boa tarde com sua/seu companheira/o.
Incrível como alguns filmes passam despercebidos por nós durante o apanhado de blockbusters que recebemos diariamente. Escavocando um pouco é possível encontrar trabalhos geniais como esses que são tocantes e engraçados. Vale mais do que conferir.
Fiquei impressionado. Pra um filme o qual eu não dava nenhum crédito - até porque a cara de preguiçosa da Kendrick não me convence em nada - ele é engraçado, contagiante e divertido no ponto (fora um ou dois excessos). Além de ter um resgate dos filmes de adolescentes dos anos de 1980 (o que, pra mim, saiu melhor que Rock of Ages). Com certeza vale a conferida.
Ação de primeira, nada de enrolação, filme direto, enxuto e visualmente empolgante. Entrou na minha lista de 10 melhores adaptações de quadrinhos. Coleção.
Engraçado dizer, mas Django parece o filme mais careta e mais "preguiçoso" de Quentin Tarantino. O diretor, cujo toque, câmeras e visão são tão marcadamente únicos e dominantes, parece relaxar completamente em Django (propositalmente ou não, tendo em vista que ele quis se aproximar dos westerns italianos) e algumas vezes o espectador esquece que está assistindo um Tarantino. Logicamente, as situações casuais e ridículas e a trilha impecável nos trazem de volta ao mundo do diretor, pontos que alongam desnecessariamente o filme, mas não cansam.
No mais, Django é um filme de elenco. As atuações são seus pilares maiores - apesar de terem me desagradado em muitos pontos, como o óbvio machismo tarantiniano: se antes ele masculinizava mulheres, agora ele as calou de vez - e falar da qualidade do elenco é ser redundante. Waltz (personagem mais profundo e complexo do filme), DiCaprio e Jackson são tão bons que Foxx só pode abaixar a cabeça e ser um brucutu durante 2h45min.
Apesar de tudo, ainda um bom filme, incrivelmente divertido e que vale o ingresso.
Apesar das ótimas cenas de ação, da adaptação bem feita - com todas as partes do roteiro se encontrando muito bem no fim - e um elenco de apoio afiadíssimo, o filme peca miseravelmente pelo ator principal completamente sem carisma, não convencendo em nenhum momento - nem nos flashbacks - que poderia ser o tão lendário battousai. Uma pena. Emi Takei (a Kaoru) salva o "romance" entre os dois em todos os momentos, criando laços que a falta de expressividade de Sato Takeru sequer sugere.
Ponto negativo para como o adorado Sanosuke também foi utilizado. Em nenhum momento suas motivações parecem fortes o suficientes para justificarem sua presença. Vazio fan service. O que, novamente, é uma pena, pois Munetaka Aoki parece ter estudado muito o personagem e ainda arriscou fazê-lo um pouco mais engraçado que a versão desenhada.
O elenco feminino é um diferencial único. Emi Takei está ótima e realmente leva o pesar da personagem, mas é Yuui Aoi, como Megumi, que se destaca. Sua atuação é forte e cheia de nuances, dando profundidade a sua personagem, fio condutor de boa parte da trama.
Com grande potencial, o filme peca por alongar uma história que seria bem melhor aproveitada se pelo menos 1 hora de duração fosse cortada. Clooney já fez trabalhos melhores, tanto como ator, como diretor, mas parece incrivelmente à vontade aqui, o que faz com que esse filme pareça seu parquinho de diversões de final de semana, onde depois de utilizar todos os brinquedinhos, ele foi embora satisfeito.
Veja se tiver paciência, a atuação caricata de Renee Zellweger salva o filme do sono completo.
Um dos melhores dramas do ano. Além de um filme que poeticamente revela todos os problemas de uma geração (q nada mais são que os problemas de todas), é incrivelmente sincero, equilibrado e original. A direção do autor Chbosky ainda parece inexperiente em alguns momentos, mas como um bom artista, ele soube elevar suas qualidades para realmente esconder seus defeitos. Qualidades essas definidas no magnífico trio de protagonistas, todos brilhando como estrelas imortais de uma geração hollywoodiana que ainda está se formando (de alguma forma, me lembram os meninos do brat pack, mas espero que com finais menos "comoventes", assim por dizer).
Merece destaque Ezra Miller, na interpretação mais apaixonada e real do filme. Completando a trindade, Logan Lerman prova ser um grande ator, mostrando que só precisa ser mais acreditado, e senhorita Emma Watson merece ao menos uma indicação à estatueta dourada.
Brilhante, jovem e moderno. Merece ser chamado de clássico dessa geração.
Baron Cohen deixou de fazer umas geniais (e incômodas) comédias e voltou à mesmice do cinema de humor, mas com um ótimo e divertido trabalho. Ponto positivo pro cara.
Aronofsky estudou muito para trabalhar com os conceitos e simbologias certos nesse filme. Magnífico as metáforas sobre o tempo utilizadas aqui e como são trabalhadas. As atuações também são ótimas (afinal, não só de garras vive Hugh Jackman), e em vários momentos a direção de arte me lembrou trabalhos de Bill Sienkiewicz e Dave McKean, o primeiro mais que o último.
Quando Peter Jackson gravou O Senhor dos Anéis, ele relembrou a toda uma geração de feitores e espectadores de cinema como um épico deve ser feito. Com a trilogia, ele extrapolou a grandiosidade já alcançada por filmes como Gladiador, Ben Hur, Lawrence da Arábia. Mas ali ainda havia um drama mascarado de aventura, uma tensão, um medo. O impacto e a atmosfera disso foram tão fortes que vários contos de fadas foram "enegrecidos" e aumentados, visando se aproximar de TLOTR. Com O Hobbit, Peter Jackson lembra porque contos de fadas são acima de tudo histórias de aventuras de heroísmo, de valor e dignidade, de encantamento e comédia... muita comédia.
Ouso dizer que O Hobbit, em seu primeiro filme, supera a trilogia do anel inteira. Pudera, as mãos que agora o fazem estão mais experientes e passaram por mais aulas com grandes professores (há algo das aventuras infantis de Spielberg no filme, dos Goonies a Indiana Jones, e PJ cumpriu a promessa de deixar muito de Del Toro, o tempo todo é perceptível o toque do cineasta de O Labirinto do Fauno e Hellboy).
Jackson também deixou a fantasia falar por si só, aproveitando-se dos clichês do gênero - aos jogadores de RPG e leitores de livros de fantasia, há um prato cheio aí - de seus icônicos personagens a elementos (o mago, os guerreiros, os 'rangers', o 'halfling' ladrão, trolls de encontros aleatórios e seus itens "dropados"), fazendo com que tudo fosse magia e encantamento, o encontro com os istari deixa isso muito claro e as batalhas são dignas das mais intensas aventuras escritas.
Outro ponto forte é o elenco. Sir Ian McKellen dá mais vida a Gandalf que a própria escrita de Tolkien e Andy Serkis, novamente, merece uma indicação ao Oscar por dar vida ao impossível, mas os méritos não são só deles e todos atores dos anões, à medida do possível, mostram sua qualidade em cena com emoção e profissionalismo, dando ao máximo de si em cenas diretas ou não.
Enfim, um filme único. Um clássico imediato. E isso ainda é pouco para defini-lo.
Fenomenal em técnica e história. Emocionante do começo ao fim e muito muito intenso. Com cenas de ação saídas de jogos de video-game e grandiosas. Épico é pouco. Tudo é grande no filme. A maneira como os bonecos digitais foram feitos é o patamar máximo da animação até agora, pois eles atuam muito mais que qualquer outro em qualquer filme do gênero, inclusive em seus detalhes, fora a profundidade e convencimento deles.
E, sinceramente, com uma história tão boa, tão bem feita, tão bem dirigida... pra que 3D?
Pegue um roteiro sem pretensão alguma, somente com o objetivo de falar sobre coisas que afligem a vida a dois. Agora coloque um experiente e talentoso elenco pra interpretá-lo. Pronto. Um filme perfeito, feito de detalhes, enquadramentos, frases, levantar de sobrancelhas que servem pra levar a história pra frente e envolver o espectador. Principalmente, um filme feito de protagonistas que estão - só pra variar - em sua melhor forma.
Conquistador e apaixonado. Um filme para os fãs de literatura, política, intrigas e paixões. O final dele realmente me impressionou e a história foi deveras envolvente, durante todo o tempo. Indico. Assistam e curtam.
Tudo nesse filme é esperado. Tudo é facilmente identificável para quem conhece o gênero. Nada impressiona. Nada fascina. Mesmo assim, o filme convence e diverte, principalmente pela direção na medida que não coloca nenhuma peça fora do lugar, mas ainda somente fazendo o trabalho de forma competente.
O elenco, por sua vez, se esforça. Principalmente o sempre comum John Cusack que cria um personagem interessante, mas sem carisma (algo que atores como Downey Jr e Hugh Laurie fazem dormindo). Destaque para Luke Evans, o ator melhor ator em cena, sendo muito mais atraente e carismático que Cusack.
Assim como todos os filmes sobre vícios, SHAME não apresenta novidades em sua linha narrativa. O encadeamento das ações que levam até o clímax e ao já esperado final é o mesmo de tantos outros (sendo Réquiem para um Sonho o que mais me lembro agora). Mesmo tendo o sexo como o vício e questão, em nenhum momento isso traz um diferencial ao filme ou o eleva de alguma forma. Shame é, dentro de seu gênero, tão comum quanto qualquer outro.
No entanto, esse é o momento onde as qualidade técnicas do filme saltam, com um destaque à fenomenal fotografia e à iluminação - por mais q eu pouco repare nesses pontos, aqui me pareceram muito bons.
Outro ponto alto é Michael Fassbender. O ator dispensa apresentação. Carrega o filme todo com tanta segurança que Carey Mulligan - também uma atriz fenomenal - some frente ao personagem principal.
Como os relacionamentos começam? Como eles terminam? Como eles se cansam? O filme é uma jornada. É aquele instante em que um pequeno erro pode ser fatal mesmo que vc passe a vida inteira em busca da pessoa amada e que, infelizmente, só não está com vc pelo timing de um erro que ambos cometeram. Não veja com sua (seu) respectiva (respectivo). Veja sozinho. Pense. Depois siga sua vida. A realidade do filme pode te marcar de alguma forma que é melhor guardar os olhares e pensares pra si mesmo.
Desde que Daniel Craig assumiu o personagem, em Cassino Royale, pudemos sentir um 007 diferente - bem mais parecido com John McLane ou Jules Winnfield - fora os roteiros e contextos desses novos filmes serem bem mais pés no chão e o tempo todo tratavam James Bond como um agente cuja lenda estava começando a ser feita. Cassino Royale segue bem essa linha - e ainda é, de longe, o melhor deles na minha opinião - e Quantum of Solace parece ter perdido parte do fio dessa meada em algum ponto e o JB de Craig estava realmente distante do clássico 007, ao mesmo tempo modernizando e destruindo o gênero cujas novidades e clichês foram praticamente definidos pela cinessérie.
Skyfall volta a essa prerrogativa de gênese e, melhor, a conclui. Ao meu ver, deveria ser a sequência direta de Cassino Royale, pois mistura a ideia de um JB mais durão e brucutu com a origem e mistificação do 007 original, seguro, fino, inteligente, misterioso e estrategista de última hora que consegue fugir de situações impossíveis e ainda te deixa com frio na espinha, mesmo o espectador já sabendo que ele vai conseguir.
Enquanto elementos clássicos foram "homenageados" nos filmes anteriores, aqui eles foram incorporados à trama - o que pareceu funcionar até o momento antes do clímax, após isso realmente pareceram destoantes, datados e, infelizmente, forçados -, assim, passos para um futuro interessante foram dados e cânones foram quebrados - e, sem querer dar spoilers, os filmes do agente britânico ficaram mais cinzas pra mim.
No entanto, Skyfall é, sem dúvida, o filme mais consistente dessa retomada, mesmo não sendo o melhor, unindo o clássico com o moderno e sendo único por si só e fiel ao espírito original. Destaque especial ao vilão interpretado por Javier Baardem, o mais profundo e complexo personagem do filme e - ainda assim - mais com cara de vilão das antigas.
Ruby Sparks é bom. E isso poderia ser tudo, no entanto, seu maior problema é ser pretensioso demais. A primeira hora de filme é muito bem levada misturando uma comédia com romance que faz você deixar de lado a inconsistência do roteiro e as atuações caricatas. A última hora, no entanto, quando o filme tenta responder a própria pergunta - "onde isso vai dar?" - colocam-no numa trinca onde as melhores saídas seriam: manter o tom de humor e ser original e ser realmente original, surpreendendo todos, e a pior: mudar o tom do filme pra um drama contemplativo e até certo ponto pesado. Triste em saber qual foi a escolha, o bombom ainda desceu amargo, mesmo quando eles entregaram um final aceitável. Pena. No entanto, vale a conferida.
Apesar do roteiro não ser um primor de originalidade - que, pelo contrário, caminha pela segurança do mais do mesmo - esse filme bobinho é um ótimo exemplo de filme "sessão da tarde" pra ver de maneira descompromissada e com a família. Nunca imaginei que Mos Def pudesse ser tão carismático. Ao mesmo tempo, o filme é uma homenagem à magia do cinema. Compre pipoca e sente com os seus.
Não é possível dizer o quanto uma comédia romântica é previsível, então procurar por algo inovador no gênero é quase matá-lo, uma vez decidido isso, hora de curtir o filme, vendo as situações dos personagens e carisma dos atores principais, algo que este filme não peca em oferecer. Mila Kunis é divertida e intensa como uma pessoa real e Timberlake, ao meu ver, fez uma boa transposição da música às telas. A química do casal segura bem o filme ralo.
As situações em cena são engraçadas e o casal está junto na maior parte do tempo - fazendo o que o título sugere bem - o que, particularmente, eu muito aprecio (horrível assistir a uma comédia romântica onde o casal principal mal se vê durante quase todo o filme, apesar de Sintonia de Amor ser ótimo) - isso ajuda muito a manter a empatia deles.
Veja com sua namorada ou amiga colorida. Terão algumas poucas boas razões pras preliminares das preliminares das preliminares.
O Amor é Melhor a Dois
3.1 14Apesar de alguns momentos ele ser meio forçado, com uma séria "falta de tato" em algumas situações, com timming ruim e do ator principal não ser nada interessante ou carismático. O filme diverte em boa tarde com sua/seu companheira/o.
Jeff e as Armações do Destino
3.4 315 Assista AgoraIncrível como alguns filmes passam despercebidos por nós durante o apanhado de blockbusters que recebemos diariamente. Escavocando um pouco é possível encontrar trabalhos geniais como esses que são tocantes e engraçados. Vale mais do que conferir.
A Escolha Perfeita
3.8 1,6K Assista AgoraFiquei impressionado. Pra um filme o qual eu não dava nenhum crédito - até porque a cara de preguiçosa da Kendrick não me convence em nada - ele é engraçado, contagiante e divertido no ponto (fora um ou dois excessos). Além de ter um resgate dos filmes de adolescentes dos anos de 1980 (o que, pra mim, saiu melhor que Rock of Ages). Com certeza vale a conferida.
Dredd
3.6 1,4K Assista AgoraAção de primeira, nada de enrolação, filme direto, enxuto e visualmente empolgante. Entrou na minha lista de 10 melhores adaptações de quadrinhos. Coleção.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraEngraçado dizer, mas Django parece o filme mais careta e mais "preguiçoso" de Quentin Tarantino. O diretor, cujo toque, câmeras e visão são tão marcadamente únicos e dominantes, parece relaxar completamente em Django (propositalmente ou não, tendo em vista que ele quis se aproximar dos westerns italianos) e algumas vezes o espectador esquece que está assistindo um Tarantino. Logicamente, as situações casuais e ridículas e a trilha impecável nos trazem de volta ao mundo do diretor, pontos que alongam desnecessariamente o filme, mas não cansam.
No mais, Django é um filme de elenco. As atuações são seus pilares maiores - apesar de terem me desagradado em muitos pontos, como o óbvio machismo tarantiniano: se antes ele masculinizava mulheres, agora ele as calou de vez - e falar da qualidade do elenco é ser redundante. Waltz (personagem mais profundo e complexo do filme), DiCaprio e Jackson são tão bons que Foxx só pode abaixar a cabeça e ser um brucutu durante 2h45min.
Apesar de tudo, ainda um bom filme, incrivelmente divertido e que vale o ingresso.
Samurai X: O Filme
4.0 611 Assista AgoraApesar das ótimas cenas de ação, da adaptação bem feita - com todas as partes do roteiro se encontrando muito bem no fim - e um elenco de apoio afiadíssimo, o filme peca miseravelmente pelo ator principal completamente sem carisma, não convencendo em nenhum momento - nem nos flashbacks - que poderia ser o tão lendário battousai. Uma pena. Emi Takei (a Kaoru) salva o "romance" entre os dois em todos os momentos, criando laços que a falta de expressividade de Sato Takeru sequer sugere.
Ponto negativo para como o adorado Sanosuke também foi utilizado. Em nenhum momento suas motivações parecem fortes o suficientes para justificarem sua presença. Vazio fan service. O que, novamente, é uma pena, pois Munetaka Aoki parece ter estudado muito o personagem e ainda arriscou fazê-lo um pouco mais engraçado que a versão desenhada.
O elenco feminino é um diferencial único. Emi Takei está ótima e realmente leva o pesar da personagem, mas é Yuui Aoi, como Megumi, que se destaca. Sua atuação é forte e cheia de nuances, dando profundidade a sua personagem, fio condutor de boa parte da trama.
O Amor Não Tem Regras
2.8 61 Assista AgoraCom grande potencial, o filme peca por alongar uma história que seria bem melhor aproveitada se pelo menos 1 hora de duração fosse cortada. Clooney já fez trabalhos melhores, tanto como ator, como diretor, mas parece incrivelmente à vontade aqui, o que faz com que esse filme pareça seu parquinho de diversões de final de semana, onde depois de utilizar todos os brinquedinhos, ele foi embora satisfeito.
Veja se tiver paciência, a atuação caricata de Renee Zellweger salva o filme do sono completo.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraUm dos melhores dramas do ano. Além de um filme que poeticamente revela todos os problemas de uma geração (q nada mais são que os problemas de todas), é incrivelmente sincero, equilibrado e original. A direção do autor Chbosky ainda parece inexperiente em alguns momentos, mas como um bom artista, ele soube elevar suas qualidades para realmente esconder seus defeitos. Qualidades essas definidas no magnífico trio de protagonistas, todos brilhando como estrelas imortais de uma geração hollywoodiana que ainda está se formando (de alguma forma, me lembram os meninos do brat pack, mas espero que com finais menos "comoventes", assim por dizer).
Merece destaque Ezra Miller, na interpretação mais apaixonada e real do filme. Completando a trindade, Logan Lerman prova ser um grande ator, mostrando que só precisa ser mais acreditado, e senhorita Emma Watson merece ao menos uma indicação à estatueta dourada.
Brilhante, jovem e moderno. Merece ser chamado de clássico dessa geração.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraPoderoso. Incômodo. Intenso. Atemporal. Um daqueles filmes que te incomodam quando você acaba de vê-los. Uma obra prima.
O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraBaron Cohen deixou de fazer umas geniais (e incômodas) comédias e voltou à mesmice do cinema de humor, mas com um ótimo e divertido trabalho. Ponto positivo pro cara.
Fonte da Vida
3.7 778 Assista AgoraAronofsky estudou muito para trabalhar com os conceitos e simbologias certos nesse filme. Magnífico as metáforas sobre o tempo utilizadas aqui e como são trabalhadas. As atuações também são ótimas (afinal, não só de garras vive Hugh Jackman), e em vários momentos a direção de arte me lembrou trabalhos de Bill Sienkiewicz e Dave McKean, o primeiro mais que o último.
Um filme pra se ter na coleção.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraQuando Peter Jackson gravou O Senhor dos Anéis, ele relembrou a toda uma geração de feitores e espectadores de cinema como um épico deve ser feito. Com a trilogia, ele extrapolou a grandiosidade já alcançada por filmes como Gladiador, Ben Hur, Lawrence da Arábia. Mas ali ainda havia um drama mascarado de aventura, uma tensão, um medo. O impacto e a atmosfera disso foram tão fortes que vários contos de fadas foram "enegrecidos" e aumentados, visando se aproximar de TLOTR. Com O Hobbit, Peter Jackson lembra porque contos de fadas são acima de tudo histórias de aventuras de heroísmo, de valor e dignidade, de encantamento e comédia... muita comédia.
Ouso dizer que O Hobbit, em seu primeiro filme, supera a trilogia do anel inteira. Pudera, as mãos que agora o fazem estão mais experientes e passaram por mais aulas com grandes professores (há algo das aventuras infantis de Spielberg no filme, dos Goonies a Indiana Jones, e PJ cumpriu a promessa de deixar muito de Del Toro, o tempo todo é perceptível o toque do cineasta de O Labirinto do Fauno e Hellboy).
Jackson também deixou a fantasia falar por si só, aproveitando-se dos clichês do gênero - aos jogadores de RPG e leitores de livros de fantasia, há um prato cheio aí - de seus icônicos personagens a elementos (o mago, os guerreiros, os 'rangers', o 'halfling' ladrão, trolls de encontros aleatórios e seus itens "dropados"), fazendo com que tudo fosse magia e encantamento, o encontro com os istari deixa isso muito claro e as batalhas são dignas das mais intensas aventuras escritas.
Outro ponto forte é o elenco. Sir Ian McKellen dá mais vida a Gandalf que a própria escrita de Tolkien e Andy Serkis, novamente, merece uma indicação ao Oscar por dar vida ao impossível, mas os méritos não são só deles e todos atores dos anões, à medida do possível, mostram sua qualidade em cena com emoção e profissionalismo, dando ao máximo de si em cenas diretas ou não.
Enfim, um filme único. Um clássico imediato. E isso ainda é pouco para defini-lo.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraFenomenal em técnica e história. Emocionante do começo ao fim e muito muito intenso. Com cenas de ação saídas de jogos de video-game e grandiosas. Épico é pouco. Tudo é grande no filme. A maneira como os bonecos digitais foram feitos é o patamar máximo da animação até agora, pois eles atuam muito mais que qualquer outro em qualquer filme do gênero, inclusive em seus detalhes, fora a profundidade e convencimento deles.
E, sinceramente, com uma história tão boa, tão bem feita, tão bem dirigida... pra que 3D?
Um Divã Para Dois
3.5 755 Assista AgoraPegue um roteiro sem pretensão alguma, somente com o objetivo de falar sobre coisas que afligem a vida a dois. Agora coloque um experiente e talentoso elenco pra interpretá-lo. Pronto. Um filme perfeito, feito de detalhes, enquadramentos, frases, levantar de sobrancelhas que servem pra levar a história pra frente e envolver o espectador. Principalmente, um filme feito de protagonistas que estão - só pra variar - em sua melhor forma.
Mais que recomendado. Necessário.
Anônimo
3.8 365 Assista AgoraConquistador e apaixonado. Um filme para os fãs de literatura, política, intrigas e paixões. O final dele realmente me impressionou e a história foi deveras envolvente, durante todo o tempo. Indico. Assistam e curtam.
O Corvo
3.5 996Tudo nesse filme é esperado. Tudo é facilmente identificável para quem conhece o gênero. Nada impressiona. Nada fascina. Mesmo assim, o filme convence e diverte, principalmente pela direção na medida que não coloca nenhuma peça fora do lugar, mas ainda somente fazendo o trabalho de forma competente.
O elenco, por sua vez, se esforça. Principalmente o sempre comum John Cusack que cria um personagem interessante, mas sem carisma (algo que atores como Downey Jr e Hugh Laurie fazem dormindo). Destaque para Luke Evans, o ator melhor ator em cena, sendo muito mais atraente e carismático que Cusack.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraAssim como todos os filmes sobre vícios, SHAME não apresenta novidades em sua linha narrativa. O encadeamento das ações que levam até o clímax e ao já esperado final é o mesmo de tantos outros (sendo Réquiem para um Sonho o que mais me lembro agora). Mesmo tendo o sexo como o vício e questão, em nenhum momento isso traz um diferencial ao filme ou o eleva de alguma forma. Shame é, dentro de seu gênero, tão comum quanto qualquer outro.
No entanto, esse é o momento onde as qualidade técnicas do filme saltam, com um destaque à fenomenal fotografia e à iluminação - por mais q eu pouco repare nesses pontos, aqui me pareceram muito bons.
Outro ponto alto é Michael Fassbender. O ator dispensa apresentação. Carrega o filme todo com tanta segurança que Carey Mulligan - também uma atriz fenomenal - some frente ao personagem principal.
Um filme mais do mesmo, mas que merece ser visto.
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraSensível. Direto. Sonoro. "Two thumbs up", como diriam os ingleses (eu acho).
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraComo os relacionamentos começam? Como eles terminam? Como eles se cansam? O filme é uma jornada. É aquele instante em que um pequeno erro pode ser fatal mesmo que vc passe a vida inteira em busca da pessoa amada e que, infelizmente, só não está com vc pelo timing de um erro que ambos cometeram. Não veja com sua (seu) respectiva (respectivo). Veja sozinho. Pense. Depois siga sua vida. A realidade do filme pode te marcar de alguma forma que é melhor guardar os olhares e pensares pra si mesmo.
Hotel Transilvânia
3.6 1,5K Assista AgoraDivertido. Colorido. Até certo ponto subversivo. Vale a conferida.
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraDesde que Daniel Craig assumiu o personagem, em Cassino Royale, pudemos sentir um 007 diferente - bem mais parecido com John McLane ou Jules Winnfield - fora os roteiros e contextos desses novos filmes serem bem mais pés no chão e o tempo todo tratavam James Bond como um agente cuja lenda estava começando a ser feita. Cassino Royale segue bem essa linha - e ainda é, de longe, o melhor deles na minha opinião - e Quantum of Solace parece ter perdido parte do fio dessa meada em algum ponto e o JB de Craig estava realmente distante do clássico 007, ao mesmo tempo modernizando e destruindo o gênero cujas novidades e clichês foram praticamente definidos pela cinessérie.
Skyfall volta a essa prerrogativa de gênese e, melhor, a conclui. Ao meu ver, deveria ser a sequência direta de Cassino Royale, pois mistura a ideia de um JB mais durão e brucutu com a origem e mistificação do 007 original, seguro, fino, inteligente, misterioso e estrategista de última hora que consegue fugir de situações impossíveis e ainda te deixa com frio na espinha, mesmo o espectador já sabendo que ele vai conseguir.
Enquanto elementos clássicos foram "homenageados" nos filmes anteriores, aqui eles foram incorporados à trama - o que pareceu funcionar até o momento antes do clímax, após isso realmente pareceram destoantes, datados e, infelizmente, forçados -, assim, passos para um futuro interessante foram dados e cânones foram quebrados - e, sem querer dar spoilers, os filmes do agente britânico ficaram mais cinzas pra mim.
No entanto, Skyfall é, sem dúvida, o filme mais consistente dessa retomada, mesmo não sendo o melhor, unindo o clássico com o moderno e sendo único por si só e fiel ao espírito original. Destaque especial ao vilão interpretado por Javier Baardem, o mais profundo e complexo personagem do filme e - ainda assim - mais com cara de vilão das antigas.
"Vá ao cinema e bata nos conversadores."
Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
3.8 1,4KRuby Sparks é bom. E isso poderia ser tudo, no entanto, seu maior problema é ser pretensioso demais. A primeira hora de filme é muito bem levada misturando uma comédia com romance que faz você deixar de lado a inconsistência do roteiro e as atuações caricatas. A última hora, no entanto, quando o filme tenta responder a própria pergunta - "onde isso vai dar?" - colocam-no numa trinca onde as melhores saídas seriam: manter o tom de humor e ser original e ser realmente original, surpreendendo todos, e a pior: mudar o tom do filme pra um drama contemplativo e até certo ponto pesado.
Triste em saber qual foi a escolha, o bombom ainda desceu amargo, mesmo quando eles entregaram um final aceitável.
Pena. No entanto, vale a conferida.
Rebobine, Por Favor
3.4 518Apesar do roteiro não ser um primor de originalidade - que, pelo contrário, caminha pela segurança do mais do mesmo - esse filme bobinho é um ótimo exemplo de filme "sessão da tarde" pra ver de maneira descompromissada e com a família. Nunca imaginei que Mos Def pudesse ser tão carismático. Ao mesmo tempo, o filme é uma homenagem à magia do cinema. Compre pipoca e sente com os seus.
Amizade Colorida
3.5 3,0K Assista AgoraNão é possível dizer o quanto uma comédia romântica é previsível, então procurar por algo inovador no gênero é quase matá-lo, uma vez decidido isso, hora de curtir o filme, vendo as situações dos personagens e carisma dos atores principais, algo que este filme não peca em oferecer. Mila Kunis é divertida e intensa como uma pessoa real e Timberlake, ao meu ver, fez uma boa transposição da música às telas. A química do casal segura bem o filme ralo.
As situações em cena são engraçadas e o casal está junto na maior parte do tempo - fazendo o que o título sugere bem - o que, particularmente, eu muito aprecio (horrível assistir a uma comédia romântica onde o casal principal mal se vê durante quase todo o filme, apesar de Sintonia de Amor ser ótimo) - isso ajuda muito a manter a empatia deles.
Veja com sua namorada ou amiga colorida. Terão algumas poucas boas razões pras preliminares das preliminares das preliminares.