Ford v. Ferrari (2019): É sobre relações humanas, e dilemas dos protagonistas.
Primeiro, estralho essa nota aqui, a começar pelas pessoas se queixando que tem muita falação até chegar nas cenas de corridas. Vocês estavam esperando um Fast and Furious e quebraram a cara.
O grande mérito dessa história é justamente os bastidores, as relações humanas, a ganância dos engravatados que dar ódio, e mérito esse que James Mangold faz muito bem. Não conheço muito da história, mas vou procurar ler sobre, Ken Miles e Carroll Shelby fizeram história.
Méritos para os aspectos técnicos, do potente som à fotografia, as cenas de corridas muito empolgantes, muito bem feito, efeitos visuais impecáveis, montagem, e os efeitos sonoros muito merecido o Oscar de Melhor Montagem e Melhor Edição de Som.
Under the Skin (2013): Nem um alienígena suporta a maldade do homem.
Filme com várias interpretações, que dividi muito quem assiste, há vários temas interessantes presentes tais como, aparência, essência, existência, futilidades, desejo, sexo casual, e várias camadas, principalmente, o final, aquele significado de: Ela foi violada.
Porra, a Scarlett é de outro mundo mesmo, e aqui ela passa uma imagem. Trilha sonora do Mica Levi é muito linda, e super combina com a atmosfera do filme, e o lugar também ambientado.
É um filme lento, mas não chegou a me incomodar, é aquele tipo de filme que eu indico só para pessoas específicas.
É verdade que, a história não é muito falada, o menino é sequestrado e o Tayler sai pra resgatar ele.
Tem umas coisas aqui e ali, mas não são melhor aprofundada, ou contada melhor. O cenário parece o de Falcão Negro em Perigo (2001).
Porém o filme, compensa com a genialidade das cenas de ação, lutas e coreografias muito bem feitas. Não têm uma grande história, mas é um bom entretenimento.
Room (2015): O mundo real é tão assustador quanto em um quarto.
Filme tocante, que tem duas forças em tela, uma história pesada, e uma trama bem feita no primeiro ato.
Porém o filme perde um pouco de força, a partir daquele momento tocante. O trauma que passa na cabeça da Ma, é passada de forma contida, e não de um jeito mais intenso, coisas pesadas e interessantes, que não foram passadas em tela, não da forma que eu queria.
Minha crítica é só para isso mesmo, que é recompensado com Brie Larson e Jacob dando beleza em cada cena, que me emocionou em vários momentos.
Godzilla (2014): É sobre os humanos, e não os monstros.
Bem melhor que o de 1998, Godzilla (2014) ganhou uma roupagem nova, com efeitos especial muito bons.
Entretanto, o filme foca mais nas relações humanas, o Godzilla vai aparecendo aos poucos, até os outros monstros, os MUTOS, apareceu mais do que o protagonista do título.
Porém, quando ele finalmente aparece, não me decepciona, e a parte dele jogando o raio atómico é sensacional. Têm seus defeitos? Têm, porém têm qualidades significativas.
Brightburn fica em Kansas, e é nova Smallville. Idéias desperdiçadas se têm aos montes, algumas é incapaz de dar uma chance de tão ruim.
Porém, esse com seus vários defeitos que não são poucos, Brightburn (2019) conseguiu pelo menos entreter.
Com várias coisas sem respostas, e um plot que, não sei se é uma boa ideia fazer uma Liga Sombria, mas se tiverem uma ideia boa, talvez preencha as perguntas que ficou aqui.
The Invisible Man (2020): E os furos que não são invisíveis.
Já vou começar a elogiar a audácia que o diretor teve de pegar um clássico, e transformar em algo com uma temática de relacionamentos abusivos, é de fato, digno de elogios.
Porém, o filme têm bastante problemas (furos no roteiro), que quem viu, e ainda diz que: ah têm uns furos ali, mais não chega a incomodar. Só pode está mentindo. Não consegui tampar o sol com a peneira igual essas pessoas não. O design de som é muito exagerado, o filme dar o plot de cara na primeira parte, quem for atento, percebeu que um "negócio" ali dava a entender o que era esse mistério.
Em 1 hora de filme o mistério é revelado, e mostrou cedo demais. Sendo que o filme era bem mais interessante quando todo mundo achava que ela estava louca. Concluindo, boa atualização para os tempos atuais, porém com problemas que eu não consegui tampar.
Sabe aqueles filmes, que você assiste, e simplesmente não sabe o que dizer, muito menos dar nota? Esse é um deles.
O filme começa numa pegada bem pesada, sobre luto, e a partir dai, vem apresentando os personagens (insuportáveis), só babacas, que ficam influenciando o Christian a romper com a Dani. Christian, esse é muito ruim esse personagem, deviam ter colocado outra pessoa pra atuar no lugar.
Porém, têm duas coisas que segura esse filme, de ser diferente do gênero: Florence Pugh, e a fotografia. Florence é a força, ela têm um misto de sentimentos, que são palpáveis. Agora a duração pesou um pouco. Ari Aster, mandou bem em Hereditary (2018), aqui ele se elevou de forma negativa e positiva.
Vários temas retratados, e que todos são interessantes, o que revolta, e o senso de injustiça pairando naquele lugar, é sofrível.
Dentre as situações, cada persongem tem sua história, seu passado, e o filme mostra cada um, e por incrível, não me cansou, tantas narrativas para serem abordadas.
A fotografía é certeira, e a Garrett Hedlund e Carey Mulligan estão bens, e o ápice do filme, revolta, era de se esperar algo acontecer. Filme bem certeiro no que quer dizer.
Children of Men (2006): O mundo é horrível sem crianças.
Começando pelo personagem, que começa de uma forma, e depois com as escolhas e a missão que ele têm que fazer, acaba que gerando empatia, e logo depois descobrimos a tragédia que ele já passou.
Com uma atmosfera pesada daquele mundo, e com uma eufórica câmera trêmula, que só aumenta a agonia daquele cenário.
Um pouco arrastado, e que era necessário, porém a fotografia é linda, e os planos sequências, em especial a no final, é linda. Vale muito a pena.
War for the Planet of the Apes (2017): A Guerra é outra.
A guerra, e o contexto está bem nos detalhes, atrás da atitude selvagem dos seres humanos, a inquestionável mensagem política no subtexto da história, a Guerra, é essa.
Os efeitos visuais mereciam Oscar a computação gráfica tornam a experiência visceral, e a maravilhosa trilha do Michael Giacchino.
Apesar de ser o mais lento da trilogia, isso de nenhuma forma foi problema para mim, o Matt Reeves fez um excelente trabalho ao concluir com êxito essa trilogia maravilhosa, e esta na lista de melhores trilogias.
Dawn of the Planet of the Apes (2014): O Confronto é com homem vs. natureza.
Planeta dos Macacos: O Confronto é um filme de certo modo longo, e complexo, no bom sentido, do tipo que consegue combinar entretenimento e reflexão.
Em Planeta dos Macacos: A Origem, a discussão era em torno das capacidades cognitivas dos primatas, em O Confronto, o foco é para a cultura, a organização social dos símios e dos seres humanos também.
A captura dos primatas é uma das coisas mais bonitas que eu ja vi no cinema, e uma das melhores trilogias.
I, Tonya (2017): Os EUA só querem alguém para amar e também para odiar.
Existem várias histórias controversas no mundo do esporte, em vários tipos de esporte, Foxcatcher (2014) é um dos mais pesados, e estava com receito de I, Tonya ser desse modelo.
Felizmente, eu me enganei, e assisti um filme super humor/trágico, com toques de humor ácido, e com personagens desleixados.
Margot Robbie está excelente, e no terceiro ato o Sebastian Stan manda muito bem. No final é uma grande injustiça, e como a Tonya mesmo diz: "Essa é a história da minha vida e essa é a p**** da verdade”.
A primeira coisa que eu digo para quem estiver lendo isso é: O filme não é o que parece. Digo, ele ilude bonito com uma cena de abertura tensa, com direito a boom! surpresa, mas o filme não é sobre a Kate Macer (Emily Blunt).
Os méritos do filme é conduzido por uma ótima trilha, do falecido Jóhann Jóhannsson, a fotografia, a tensão construída, a cena do engarrafamento, a dúvida que Kate Macer (Emily Blunt) têm que nós também temos, do motivo dela estar ali.
Quando o terceiro ato chega, ai tudo fica claro, e então Alejandro (Benicio Del Toro) rouba o protagonismo da Kate Macer (Emily Blunt), até o final do filme, a tensão contida no rosto, e a motivação, pra mim deu certo.
End of Watch (2012): Como ser heróis, mesmo sem se sentir como heróis.
Verossímil, é a palavra que define esse filme, câmera na mão, frenético e com ótimas cenas tensas, e muito, muito palavrão, 98% dos diálogos têm palavrões.
Deixou a desejar nos vilões, que não ficaram claro a motivação de eles terem feito aquilo, têm algo, mas achei vago, vai entender cabeça de bandido.
Jake Gyllenhaal e Michael Peña estão bem, mas quem rouba a cena e o Peña, ele é muito engraçado a maior parte do tempo. Sobre o título traduzido, é um spoiler sim, porém se o título fosse outro, no filme tem cenas que deixam isso claro que iria acontecer.
Eighth Grade (2018): A infame 8° série é bem complicada, e a tendência é só piorar.
Isso sim é um filme de terror, a cena do carro me deixou angustiado e com raiva ao mesmo tempo, é bem pesado esse período das nossas vidas.
A relação entre pai e filha é passada de forma verdadeira, e a aparência da Kayla (Elsie Fisher) está bem feita, você olha pra ela e acredita mesmo que ela têm 13 anos.
O filme ganha pontos por ser totalmente contrário de alguns filme de adolescentes. Mais real que isso, fica mais assustador.
Prato cheio para quem gosta do estilo Agatha Christie, porém, têm umas coisas bem imprevisível, no ápice de filme, uma personagem solta uma frase, de uma personagem "prima enfermeira", quem assistiu sabe, que eu fiquei, como assim, logo agora isso.
O filme já têm na receita prender a pessoa até assistir o final, para saber quem é o "assassino(a)", porém já estava bem na cara quem era. Têm uma crítica sobre xenofobia também.
Rian Johnson é um bom diretor, Looper (2012), Brick (2005), e o odiado e amada Star Wars: The Last Jedi (2017). Aqui ele sabe conduzir a história de mistério com estilo e com personagens cativantes.
Doctor Sleep (2019): É diferente, só peca no excesso.
Assiti The Shining (1980), e em seguida assisti Doctor Sleep, e a impressão que eu tive foi que é, uma continuação, uma homenagem, e algo totalmente diferente do clássico. Porém o filme se perde decidindo o que quer ser.
O começo do filme, a trama do Danny, os membros do Verdadeiro Nó, e a Abra acontecendo ali, eu fiquei meio que perdido, confuso, somente quando a Abra se comunica com o Danny ganha força.
Falando em vilão, Rose the Hat (Rebecca Ferguson rouba a cena) e o Evan McGregor está ótimo. Porém, se tirassem personagens que têm pouca relevância na história, deixaria o filme mais ágil.
Ressalvas: Trilha sonora marcante, os efeitos quando a Rose the Hat vai na casa da Abra é maravilhoso, as referências, não todas, são ótimas.
Zombieland 2 : Double Tap (2019): O Universo do Zombieland contínua com potencial.
10 anos depois do divertido Zombieland (2009), o segundo filme, consegue ser tão divertido quanto o original.
A cena em plano sequência é super divertida, as referências, a química do Tallahassee com a Nevada (Rosario Dawson) combina. E o destaque é o próprio Tallahasse.
Sangue, comédia, e música boa, e com novas regras divertidas do Columbus, e o quarteto principal está muito bem, embora uma personagem saia de cena, porém era preciso para a trama. 10 anos depois fez muito bem para os personagns e para a trama.
Um filme de mexe com o telespectador, com um tema polêmico, e como é delicado o abuso, mexer com a inocência de uma criança, revolta qualquer pessoa sã.
Spotlight mereceu a indicação do Oscar (e ganhou), e principalmente de Melhor Roteiro Original, ótima atuação de Mark Ruffalo, e do resto do elenco.
A maioria das queixa aqui e por causa do ritmo. Já estou acostumado, de ver pessoas criticando um filme por ser "lento", e ainda por cima, dar nota baixa por causa disso. Ainda bem que eu não me encomodo com filmes assim. Necessário.
Ford vs Ferrari
3.9 713 Assista AgoraFord v. Ferrari (2019): É sobre relações humanas, e dilemas dos protagonistas.
Primeiro, estralho essa nota aqui, a começar pelas pessoas se queixando que tem muita falação até chegar nas cenas de corridas. Vocês estavam esperando um Fast and Furious e quebraram a cara.
O grande mérito dessa história é justamente os bastidores, as relações humanas, a ganância dos engravatados que dar ódio, e mérito esse que James Mangold faz muito bem. Não conheço muito da história, mas vou procurar ler sobre, Ken Miles e Carroll Shelby fizeram história.
Méritos para os aspectos técnicos, do potente som à fotografia, as cenas de corridas muito empolgantes, muito bem feito, efeitos visuais impecáveis, montagem, e os efeitos sonoros muito merecido o Oscar de Melhor Montagem e Melhor Edição de Som.
Kingsman: O Círculo Dourado
3.5 885 Assista AgoraKingsman: The Golden Circle (2017): Exagerado demais.
Perderam a mão nesse, muito diferente do Kingsman (2014), aqui eles exageram na dose, mataram personagens que não precisavam morrer.
Esse lance de ressuscitar personagens mortos, não só de antes como nesse aqui, é muito raso, piadas que não convenceu, e uma vilã sem "sal".
Só na luta final, que empolga, mas ja era tarde, erraram muito mais do que acertaram.
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraShazam! (2019): Um herói como qualquer um de nós.
A começar que o filme não têm vergonha em assumir que é infantil e engraçado (o Shazam é uma criança dooooo!) então eu gostei muito.
Principalmente na primeira parte do filme, ele me prendeu de uma forma interessante, apresentando o lar adotivo.
O ponto negativo e justamente o lado positivo, as piadas, muitas funcionam outras nem tanto, porém no geral gostei. Ótimo para assistir no natal.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraUnder the Skin (2013): Nem um alienígena suporta a maldade do homem.
Filme com várias interpretações, que dividi muito quem assiste, há vários temas interessantes presentes tais como, aparência, essência, existência, futilidades, desejo, sexo casual, e várias camadas, principalmente, o final, aquele significado de: Ela foi violada.
Porra, a Scarlett é de outro mundo mesmo, e aqui ela passa uma imagem. Trilha sonora do Mica Levi é muito linda, e super combina com a atmosfera do filme, e o lugar também ambientado.
É um filme lento, mas não chegou a me incomodar, é aquele tipo de filme que eu indico só para pessoas específicas.
Resgate
3.5 803Extraction (2020): Muita ação, pouca história.
É verdade que, a história não é muito falada, o menino é sequestrado e o Tayler sai pra resgatar ele.
Tem umas coisas aqui e ali, mas não são melhor aprofundada, ou contada melhor. O cenário parece o de Falcão Negro em Perigo (2001).
Porém o filme, compensa com a genialidade das cenas de ação, lutas e coreografias muito bem feitas. Não têm uma grande história, mas é um bom entretenimento.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraRoom (2015): O mundo real é tão assustador quanto em um quarto.
Filme tocante, que tem duas forças em tela, uma história pesada, e uma trama bem feita no primeiro ato.
Porém o filme perde um pouco de força, a partir daquele momento tocante. O trauma que passa na cabeça da Ma, é passada de forma contida, e não de um jeito mais intenso, coisas pesadas e interessantes, que não foram passadas em tela, não da forma que eu queria.
Minha crítica é só para isso mesmo, que é recompensado com Brie Larson e Jacob dando beleza em cada cena, que me emocionou em vários momentos.
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraGodzilla (2014): É sobre os humanos, e não os monstros.
Bem melhor que o de 1998, Godzilla (2014) ganhou uma roupagem nova, com efeitos especial muito bons.
Entretanto, o filme foca mais nas relações humanas, o Godzilla vai aparecendo aos poucos, até os outros monstros, os MUTOS, apareceu mais do que o protagonista do título.
Porém, quando ele finalmente aparece, não me decepciona, e a parte dele jogando o raio atómico é sensacional. Têm seus defeitos? Têm, porém têm qualidades significativas.
Jovens, Loucos e Rebeldes
3.7 447 Assista AgoraDazed and Confused (1993): A juventude irresponsável.
Filme que nada de grande acontece, eu diria que o filme é bem uma linha só.
É uma jornada de jovens do colegial, que fazem uma festa, têm bullying, têm música boa muito boa mesmo, e só.
Para os atentos pode ter algum significado ali, como o Matthew McConaughey dizendo aquele monólogo do L.I.V.I.N.
Uma Noite de Crime: Anarquia
3.5 1,2K Assista AgoraThe Purge: Anarchy (2014): Agora nas ruas.
O primeiro The Purge (2013), se mostrou uma grande surpresa com uma ideia sombria, mas que foi desperdiçada com um resultado raso.
Esse segundo, de tão esquisito que é o primeiro ato, ele apresentou o que o primeiro não tinha: Agora teremos a tensão nas ruas, e não na casa.
Esse é o principal acerto, com a tensão mostrada, e têm também seus defeitos, como vários personagens bem nada a ver.
Brightburn: Filho das Trevas
2.7 607 Assista AgoraBrightburn (2019): Smallville do mal.
Brightburn fica em Kansas, e é nova Smallville. Idéias desperdiçadas se têm aos montes, algumas é incapaz de dar uma chance de tão ruim.
Porém, esse com seus vários defeitos que não são poucos, Brightburn (2019) conseguiu pelo menos entreter.
Com várias coisas sem respostas, e um plot que, não sei se é uma boa ideia fazer uma Liga Sombria, mas se tiverem uma ideia boa, talvez preencha as perguntas que ficou aqui.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraThe Invisible Man (2020): E os furos que não são invisíveis.
Já vou começar a elogiar a audácia que o diretor teve de pegar um clássico, e transformar em algo com uma temática de relacionamentos abusivos, é de fato, digno de elogios.
Porém, o filme têm bastante problemas (furos no roteiro), que quem viu, e ainda diz que: ah têm uns furos ali, mais não chega a incomodar. Só pode está mentindo. Não consegui tampar o sol com a peneira igual essas pessoas não.
O design de som é muito exagerado, o filme dar o plot de cara na primeira parte, quem for atento, percebeu que um "negócio" ali dava a entender o que era esse mistério.
Em 1 hora de filme o mistério é revelado, e mostrou cedo demais. Sendo que o filme era bem mais interessante quando todo mundo achava que ela estava louca. Concluindo, boa atualização para os tempos atuais, porém com problemas que eu não consegui tampar.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraMidsommar (2019): Bizarrice é apelido.
Sabe aqueles filmes, que você assiste, e simplesmente não sabe o que dizer, muito menos dar nota? Esse é um deles.
O filme começa numa pegada bem pesada, sobre luto, e a partir dai, vem apresentando os personagens (insuportáveis), só babacas, que ficam influenciando o Christian a romper com a Dani. Christian, esse é muito ruim esse personagem, deviam ter colocado outra pessoa pra atuar no lugar.
Porém, têm duas coisas que segura esse filme, de ser diferente do gênero: Florence Pugh, e a fotografia. Florence é a força, ela têm um misto de sentimentos, que são palpáveis. Agora a duração pesou um pouco. Ari Aster, mandou bem em Hereditary (2018), aqui ele se elevou de forma negativa e positiva.
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi
4.1 323 Assista AgoraMudbound (2017): Lágrimas e traumas.
Vários temas retratados, e que todos são interessantes, o que revolta, e o senso de injustiça pairando naquele lugar, é sofrível.
Dentre as situações, cada persongem tem sua história, seu passado, e o filme mostra cada um, e por incrível, não me cansou, tantas narrativas para serem abordadas.
A fotografía é certeira, e a Garrett Hedlund e Carey Mulligan estão bens, e o ápice do filme, revolta, era de se esperar algo acontecer. Filme bem certeiro no que quer dizer.
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraChildren of Men (2006): O mundo é horrível sem crianças.
Começando pelo personagem, que começa de uma forma, e depois com as escolhas e a missão que ele têm que fazer, acaba que gerando empatia, e logo depois descobrimos a tragédia que ele já passou.
Com uma atmosfera pesada daquele mundo, e com uma eufórica câmera trêmula, que só aumenta a agonia daquele cenário.
Um pouco arrastado, e que era necessário, porém a fotografia é linda, e os planos sequências, em especial a no final, é linda. Vale muito a pena.
Planeta dos Macacos: A Guerra
4.0 966 Assista AgoraWar for the Planet of the Apes (2017): A Guerra é outra.
A guerra, e o contexto está bem nos detalhes, atrás da atitude selvagem dos seres humanos, a inquestionável mensagem política no subtexto da história, a Guerra, é essa.
Os efeitos visuais mereciam Oscar a computação gráfica tornam a experiência visceral, e a maravilhosa trilha do Michael Giacchino.
Apesar de ser o mais lento da trilogia, isso de nenhuma forma foi problema para mim, o Matt Reeves fez um excelente trabalho ao concluir com êxito essa trilogia maravilhosa, e esta na lista de melhores trilogias.
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraDawn of the Planet of the Apes (2014): O Confronto é com homem vs. natureza.
Planeta dos Macacos: O Confronto é um filme de certo modo longo, e complexo, no bom sentido, do tipo que consegue combinar entretenimento e reflexão.
Em Planeta dos Macacos: A Origem, a discussão era em torno das capacidades cognitivas dos primatas, em O Confronto, o foco é para a cultura, a organização social dos símios e dos seres humanos também.
A captura dos primatas é uma das coisas mais bonitas que eu ja vi no cinema, e uma das melhores trilogias.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraI, Tonya (2017): Os EUA só querem alguém para amar e também para odiar.
Existem várias histórias controversas no mundo do esporte, em vários tipos de esporte, Foxcatcher (2014) é um dos mais pesados, e estava com receito de I, Tonya ser desse modelo.
Felizmente, eu me enganei, e assisti um filme super humor/trágico, com toques de humor ácido, e com personagens desleixados.
Margot Robbie está excelente, e no terceiro ato o Sebastian Stan manda muito bem. No final é uma grande injustiça, e como a Tonya mesmo diz: "Essa é a história da minha vida e essa é a p**** da verdade”.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraSicario (2015): Não é sobre a protagonista.
A primeira coisa que eu digo para quem estiver lendo isso é: O filme não é o que parece.
Digo, ele ilude bonito com uma cena de abertura tensa, com direito a boom! surpresa, mas o filme não é sobre a Kate Macer (Emily Blunt).
Os méritos do filme é conduzido por uma ótima trilha, do falecido Jóhann Jóhannsson, a fotografia, a tensão construída, a cena do engarrafamento, a dúvida que Kate Macer (Emily Blunt) têm que nós também temos, do motivo dela estar ali.
Quando o terceiro ato chega, ai tudo fica claro, e então Alejandro (Benicio Del Toro) rouba o protagonismo da Kate Macer (Emily Blunt), até o final do filme, a tensão contida no rosto, e a motivação, pra mim deu certo.
Marcados para Morrer
3.8 480 Assista AgoraEnd of Watch (2012): Como ser heróis, mesmo sem se sentir como heróis.
Verossímil, é a palavra que define esse filme, câmera na mão, frenético e com ótimas cenas tensas, e muito, muito palavrão, 98% dos diálogos têm palavrões.
Deixou a desejar nos vilões, que não ficaram claro a motivação de eles terem feito aquilo, têm algo, mas achei vago, vai entender cabeça de bandido.
Jake Gyllenhaal e Michael Peña estão bem, mas quem rouba a cena e o Peña, ele é muito engraçado a maior parte do tempo. Sobre o título traduzido, é um spoiler sim, porém se o título fosse outro, no filme tem cenas que deixam isso claro que iria acontecer.
Oitava Série
3.8 336 Assista AgoraEighth Grade (2018): A infame 8° série é bem complicada, e a tendência é só piorar.
Isso sim é um filme de terror, a cena do carro me deixou angustiado e com raiva ao mesmo tempo, é bem pesado esse período das nossas vidas.
A relação entre pai e filha é passada de forma verdadeira, e a aparência da Kayla (Elsie Fisher) está bem feita, você olha pra ela e acredita mesmo que ela têm 13 anos.
O filme ganha pontos por ser totalmente contrário de alguns filme de adolescentes. Mais real que isso, fica mais assustador.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraKnives Out (2019): Bom mistério, porém.
Prato cheio para quem gosta do estilo Agatha Christie, porém, têm umas coisas bem imprevisível, no ápice de filme, uma personagem solta uma frase, de uma personagem "prima enfermeira", quem assistiu sabe, que eu fiquei, como assim, logo agora isso.
O filme já têm na receita prender a pessoa até assistir o final, para saber quem é o "assassino(a)", porém já estava bem na cara quem era. Têm uma crítica sobre xenofobia também.
Rian Johnson é um bom diretor, Looper (2012), Brick (2005), e o odiado e amada Star Wars: The Last Jedi (2017). Aqui ele sabe conduzir a história de mistério com estilo e com personagens cativantes.
Doutor Sono
3.7 1,0K Assista AgoraDoctor Sleep (2019): É diferente, só peca no excesso.
Assiti The Shining (1980), e em seguida assisti Doctor Sleep, e a impressão que eu tive foi que é, uma continuação, uma homenagem, e algo totalmente diferente do clássico. Porém o filme se perde decidindo o que quer ser.
O começo do filme, a trama do Danny, os membros do Verdadeiro Nó, e a Abra acontecendo ali, eu fiquei meio que perdido, confuso, somente quando a Abra se comunica com o Danny ganha força.
Falando em vilão, Rose the Hat (Rebecca Ferguson rouba a cena) e o Evan McGregor está ótimo. Porém, se tirassem personagens que têm pouca relevância na história, deixaria o filme mais ágil.
Ressalvas: Trilha sonora marcante, os efeitos quando a Rose the Hat vai na casa da Abra é maravilhoso, as referências, não todas, são ótimas.
Zumbilândia: Atire Duas Vezes
3.4 612 Assista AgoraZombieland 2 : Double Tap (2019): O Universo do Zombieland contínua com potencial.
10 anos depois do divertido Zombieland (2009), o segundo filme, consegue ser tão divertido quanto o original.
A cena em plano sequência é super divertida, as referências, a química do Tallahassee com a Nevada (Rosario Dawson) combina. E o destaque é o próprio Tallahasse.
Sangue, comédia, e música boa, e com novas regras divertidas do Columbus, e o quarteto principal está muito bem, embora uma personagem saia de cena, porém era preciso para a trama.
10 anos depois fez muito bem para os personagns e para a trama.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraSpotlight (2015): Um tapa na cara.
Um filme de mexe com o telespectador, com um tema polêmico, e como é delicado o abuso, mexer com a inocência de uma criança, revolta qualquer pessoa sã.
Spotlight mereceu a indicação do Oscar (e ganhou), e principalmente de Melhor Roteiro Original, ótima atuação de Mark Ruffalo, e do resto do elenco.
A maioria das queixa aqui e por causa do ritmo. Já estou acostumado, de ver pessoas criticando um filme por ser "lento", e ainda por cima, dar nota baixa por causa disso. Ainda bem que eu não me encomodo com filmes assim. Necessário.