Finalizando a franquia Carros com esta série irregular que me agradou em alguns episódios, principalmente suas referências e alguns momentos de comédia (fico em dúvida se 2.5 ou 3 estrelas). Já escrevi sobre o meu desagrado pessoal com esses filmes e personagens, então vou parar por aqui. Para quem curte, acho que vale mais à pena!
E, com esta série, eu finalmente conclui meu projeto e zerei a Pixar (pelo menos até agora, rs). Segue a lista: https://filmow.com/listas/pixar-lista-completa-l242236/
Devido a variada gama de episódios existente em séries do tipo, era esperado alguma irregularidade, entretanto o pior momento da série ainda se faz interessante. Muito legal para quem curte saber dos bastidores e do processo criativo envolvido na criação dessas animações blockbusters.
Me surpreendi. Super despretensiosa, tem um roteiro simples que funciona, deixa um sorriso no rosto, e até mesmo aprofunda as relações apresentadas em Up. Gostei =)
Inocente e despretensiosa, mas com episódios muito curtos e... como dizer isso... insuficientes? Às vezes o prazer em ver essas personagens clássicas não basta. A qualidade sempre deve vir antes da quantidade...
Bem irregular, achei alguns episódios bons e outros, honestamente, chatos. Em alguns fica bem claro que a "pegadinha" foi combinada com o expectador, o que a torna ainda mais fraca. No geral, é divertida no que se propõe.
A primeira temporada de Monstros ao Trabalho não é uma continuação de Monstros S.A., na verdade ela se passa antes das últimas cenas do filme (sendo que o último momento do show é logo anterior ao do Sully reencontrando a Boo). Aqui os produtores tomam uma decisão controversa (para dizer o mínimo): a mudança de público alvo, visando agora crianças mais jovem do que o acostumado pela Pixar. Porém, para além disso, eles infelizmente fazem uma coisa que o estúdio era tão conhecido e aclamado por NÃO fazer: subestimam o expectador.
Assim, há uma quebra de expectativa quanto ao roteiro apresentado, muito mais pela qualidade do texto do que pelo enfoque mais infantil. Esta temporada desdenha dos problemas e das soluções apresentadas, com histórias simples e até mesmo repetitivas. Por exemplo:
1) os pais humanos acreditarem que aquilo no berço era seu bebê é simplesmente escrita preguiçosa, a Pixar dificilmente antes apresentou esse padrão de qualidade; 2) as inúmeras e recorrentes cenas de perseguição de algum objeto/personagem que se perde nas tubulações e corredores da companhia, concluindo com alguém sempre tropeçando/derrubando algo/espatifando coisas; 3) a falta de coerência no sistema de trituração das portas (no filme é de um jeito, na série de outro); 4) a forma simplista e sem verossimilhança na representação do funcionamento de uma empresa, que poderia ter sido levada de forma mais realista (sob a óptica fantasiosa da Pixar, é claro), como Monstros S.A. fez.
Apesar disso, a série apresenta personagens novas carismáticas e mantém a coesão das antigas, o que a faz ser gostosa de assistir. Ademais, a animação tem claramente um orçamento menor do que os padrões atuais do estúdio, no entanto não deixa de ser extremamente atenta aos detalhes. Gostei também da resolução do plot do Abominável.
No mais, só posso desejar que a segunda temporada siga um rumo diferente, agora com a empresa nos eixos. Espero que trabalhem melhor o roteiro e valorizem seu público-alvo, mesmo que mais infantil do que estamos acostumados. Ainda na dúvida se 2.5 ou 3 estrelas.
A pior desde a 13ª. É impressionante como deu para sentir o impacto da participação irregular da protagonista, que segurava todo o elenco e as tramas unidas. Uma história engaja o expectador quando nos importamos com os obstáculos criados por ela até vermos seus desfechos, com novos obstáculos e novas soluções. Sem uma boa problemática não há uma boa história a ser fomentada. E a questão é justamente essa, os dramas criados pelos roteiristas estão repetitivos, cansativos e mal-ajambrados.
Amelia e Kai, Meredith e Nick, Maggie e Winston.... os três casais têm a MESMA história e o MESMO desfecho, quase simultaneamente. Um deles precisa se mudar por conta da carreira, o outro sofre e não sabe lidar com seus sentimentos.... que falta do que escrever, não é? Por falar em Amelia, gosto da realista e constante luta pela sua sobriedade (incluo também o Richard), mas não podemos negar que a certa altura até isso satura... Já os casais Owen/Teddy e Maggie/Winston... sejamos bem sinceros... alguém ainda se importa? Alguém ainda "shippa"? Maggie é uma das personagens mais malquistas pelo fandom (compartilho da irritação geral), e não precisamos nem falar sobre Owen... As discussões incessantes entre Maggie e Winston criam mais antipatia pela personagem e definitivamente não anima para torcermos pelo casal. Já Teddy e Owen têm o mesmo problema de qualquer outra relação em que Owen tenha participado. Mas, para ser sincero, gosto da Teddy e acho que ela é uma das únicas que curto ver em cena. Além disso tudo, vemos mais uma montanha-russa Link e Jo, o que ironicamente é uma das surpresas positivas em meio a toda essa bagunça. O casal funciona e soa como um refresco até. Link e Amelia tinham uma torcida grande (inclusiva a minha), um casal que empolgou e teve química, mas depois da saída do Karev tiveram que reestruturar toda as subtramas da Jo, colocando ela em uma nova carreira, com uma nova filha, e com um novo interesse amoroso (e então bye bye Amelia). Outro ponto positivo talvez tenha sido a abordagem da saúde reprodutiva feminina nos EUA, que passa por maus bocados, no entanto colocar Bailey recebendo o prêmio Catherine Fox daquela maneira soou apressado e sem dar o devido valor a uma das personagens mais queridas da série, na minha opinião. Os internos novos trazem um respiro capenga para a temporada, até a situação de um novo interno ignorando uma DNR já soa mais do mesmo, para falar a verdade.
Enfim, eu poderia ficar mais alguns parágrafos escrevendo sobre, mas vou parar por aqui. Grey's precisa planejar o seu fim, isso fica mais claro a cada ano que passa, enquanto perdemos o interesse pelas personagens cada vez mais caricatas em suas tramas já desgastadas e repetitivas. =/
Curti bastante as primeiras duas temporadas de Bridgerton, então me animei com essa aqui (que até levanta a questão se supera seu material de origem). Despretensiosa e carismática, recomendo guardar para assistir quando estiver na vibe romance. Achei a série bem bonita, com um romance que convence, atuações que se sustentam e uma direção de arte competente. A cena final é de chorar... <3
Dame Helen Mirren foi incrível, mas a encenação dos participantes em responder às perguntas doeu a alma de vergonha alheia. Enfim, uma ÓTIMA ideia com um desenvolvimento que poderia ter sido TÃO melhor...
Acompanho American Horror Story desde 2011, em sua primeira temporada, e já me desiludi incontáveis vezes com a série e com Murphy. Venho acompanhando o trabalho dele há uma década, não só em AHS, e é notável que suas produções tendem a tomar rumos semelhantes: uma ideia incrível, um plot com inimagináveis variáveis, e um desenvolvimento e conclusão anticlimáticos. É claro, há suas exceções, mas, infelizmente, Double Feature não foi uma delas.
Red Tide, a primeira parte da temporada, começou e se desenvolveu até o seu 5º episódio de forma irretocável. Atuações incríveis, fotografia e ambientação maravilhosas e, olhem só vocês, um ótimo roteiro - uma coisa rara desde Roanoke (6ª temporada), na minha opinião. Me deixei iludir mais uma vez, apesar de já ter dito a mim mesmo que Ryan nunca mais me ludibriaria. Me vi assistindo um dos melhores episódios já produzidos por AHS (Gaslight), que foi seguido pela conclusão da primeira parte, o 6º episódio da temporada - uma das piores coisas que já assisti na série. Como fã das antigas, fico quebrando a cabeça pensando no que deu errado, como pode haver uma discrepância tão grande de qualidade entre dois episódios seguidos?
Death Valley, a segunda parte da temporada, com apenas 4 episódios, tinha a grande responsabilidade de tratar sobre um dos temas mais aguardados pelos fãs desde Asylum (2ª temporada) - aliens! Dividido em dois períodos no tempo, um atual e outro que percorre as décadas de 50-70, essa segunda parte contém também ótimas atuações (do núcleo do passado, principalmente de Sarah Paulson, Craig Sheffer e Neal McDonough) e também uma boa fotografia e ambientação. Porém, achei as atuações do núcleo da atualidade sofríveis, acho que muito mais pelo roteiro do que pelos atores, na verdade.
O que foi aquele plano de fugir da área 51 realizando uma cesárea apenas com um bisturi? O plano era parar o sangramento com boas energias?
Todo o plot da atualidade era estranho e soava artificial, fútil e com diálogos desanimadores (como vinha sendo o roteiro de AHS há algumas temporadas). A conclusão de Death Valley não foi tão decepcionante para mim como Red Tide - apesar de também bem abaixo da média - porque realmente estava mais engajado na primeira história do que na segunda, e o balde de água fria foi concordante com as expectativas.
Mais uma vez a megalomania de AHS entrou no meio da história. Por que tudo deve ocorrer em uma escala mundial?
Por que terminar em um apocalipse, ou envolver 1.500 momentos históricos, teorias da conspiração, figuras reais, envolver o governo dos EUA, etc?
Por que não uma história mais pé no chão, mais realista (na medida que o horror permite), mais despretensiosa - isso não é sinônimo de depreciação e nem um passo para trás - as melhoras temporadas de American Horror Story foram assim.
Dito isso, acho que a temporada toda foi irregular e não de todo ruim! Curti muita coisa aqui, principalmente os 5 primeiros episódios, que foram um deleite. Mais uma vez digo que não devo criar expectativas com as próximas temporadas, mas realmente acho que AHS merecia uma intervenção.
Já terminei há uns bons dias e, quanto mais eu penso sobre essa minissérie, mais gosto. Achei os primeiros quatro episódios um tanto arrastados, mas analisando o conjunto, não vejo isso como um demérito. Claramente, Flanagan usa e abusa da liberdade criativa que a Netflix o dá, toma seu tempo preparando o terreno e construindo a tensão, contando a história do jeito que a idealizou. Nesse primeiro momento teimei a confiar que aqueles primeiros episódios guiariam para um bom resultado, mas a tensão torna-se palpável e a história evidencia o brilhante poder narrativo de Flanagan. Os destaques são para Samantha Sloyan e Hamish Linklater, mas Kate Siegel não fica para trás. O texto aqui está ao ponto, diálogos refinados, edição incrível, atuação digna de Emmy, final que me agradou e muito. Ai ai, Mike Flanagan.
Talvez tenha se tornado a minha temporada favorita, e isso é consideravelmente impressionante levando em conta que a série está em seu quarto ano. Todas as personagens e suas histórias estavam afiadíssimas!
As personagens lidando com ansiedade, o casal Jay-Lo, Missy abraçando sua forma mosaico e toda a história do Matthew foram os ápices da temporada. Mas achei todo mundo muito bem colocado e os hormone-monsters sempre arrasam.
O fato deles estarem crescendo abre margem para o show explorar a sexualidade com temas cada vez mais "maduros". Estou curtindo muito para onde a série está caminhando :)
Os destaques são a Emanuelle Araújo, as boas tiradas e as críticas/referências brasileiras. Espero que a 2ª temporada invista melhor no desenvolvimento das personagens e do roteiro. :)
"- How did it feel to be the most beautiful girl in the world? - It was wonderful. (...) And it was never enough. How did it feel to be the most talented girl in the world? - Great. And it was never enough."
Amelia ter tido um tumor seria uma saída muito fácil para seu casamento dar certo, por isso fiquei feliz quando ela e Owen terminaram, eles nunca até então tinham funcionado bem juntos. Porém, toda a trama envolvendo os dois toma rumos diferentes quando envolve Teddy e o bebê/mãe. Achei tudo muito fácil. Em um episódio Owen preenche um formulário, no outro está aguardando a visita de uma assistente social e pronto: bebê e mãe aparecem em sua vida, arrastando Amelia pra dentro dessa panela, a qual também não convence sobre seus sentimentos pelo ex. Se por um lado temos um mau desenvolvimento do plot de Amelia e Owen, temos um ótimo entre ele e Teddy. Desde sempre sabemos dos sentimentos confusos entre os dois, e nessa temporada vemos esses sentimentos reprimidos explodirem em atitudes. A viagem impulsiva de Owen (que sempre foi impulsivo) para a Alemanha, seus diálogos com Teddy e a briga final foram verdadeiros, tiveram verossimilhança, convencem o espectador. O que só faz toda a história de Amelia e Owen soar infantil, não real. Além disso, tivemos no início da temporada a resolução do caso Mer e Riggs com a chegada de Megan. O plot da volta da irmã de Owen trouxe um pouco de luz na chatice que estava o relacionamento de Nathan com todas as personagens da série. Todos os episódios que envolveram essa trama foram muito bem trabalhados e o final feliz do casal foi um ponto positivo, acabando de vez com o romance entre ele e Meredith, que nunca tiveram química! A grande estrela da temporada com certeza foi April. Uma das personagens que mais tiveram uma evolução de caráter e desenvolvimento no show, e que vinha cada vez mais perdendo espaço na série, ganha um arco narrativo completo, complexo, profundo e emocionante. Pena que a razão disso seja para encaminhar a sua saída do show. A volta de Matthew, a crise religiosa, a apreensão de vê-la ficar mais e mais doente, os diálogos com o Jackson, tudo foi muito bem construído. Dizer adeus a ela foi triste. Dizer adeus às cenas dela com Jackson também. Japril foi um dos casais com maior desenvolvimento da série. Jesse Williams, que interpreta o Avery, postou no Instagram uma despedida para Sarah Drew, em que escreve, dizendo para os fãs: "You didn’t always love us. Somethings take time, effort and trust. #Japril will last forever for a reason". E é exatamente isso! Japril é um exemplo de construção de casal, o público adorou acompanhá-los porque a série soube desenvolvê-los! Por esse mesmo motivo é muito difícil engolir Maggie (que está muito perdida no show) e Jackson. Simples. A saída de Arizona também foi difícil de acompanhar. Uma das melhores personagens. Sua saída já foi construída há mais tempo, desde que Sofia volta para Seattle, no último episódio da 13ª temporada, se eu não me engano. E, mesmo que meio artificial, foi com prazer que vi uma possível reaproximação com Callie (outro exemplo de casal bem construído que os fãs amam). :) O final da temporada foi estranho. Não temos grandes ganchos para a próxima temporada. Temos todo o arco Owen, Amelia e Teddy, que eu espero que não fique em um simples triângulo amoroso, que eu espero que desenvolva bem e salve o plot dos três. Temos o futuro incerto de Alex e Jo (vão embora de Seattle?). Temos o ano sabático de Bailey. Foi uma temporada bem melhor que a anterior, conseguiu transformar alguns plots desinteressantes da 13ª em histórias bem construídas. Tivemos discussões importantes sobre violência contra a mulher, visibilidade trans, abuso sexual, e muitas outras, que tiveram episódios sensacionais! Espero que isso continue e que a 15ª consiga corrigir alguns erros e más construções e, assim, surpreender-nos ainda mais. <3
Sinto cada vez mais falta de grandes acontecimentos na série. Mesmo que ela não se proponha a muitas movimentações, tínhamos no passado acontecimentos que ligavam o espectador e davam graça e reviravoltas na trama, prendendo o público. Faz muito tempo que não vemos acontecimentos maiores na trama, o que contribui para o sentimento de mesmice que a série vem propagando. É uma pena, porque a série era excelente nesse ponto em suas temporadas iniciais. Não que o nono ano do show seja ruim. Não é. Mas acompanhar a série tornou-se muito mais um velho hábito, com personagens que já gostamos, com plots que já nos parecem familiares e com histórias que, mesmo que não nos surpreendam e não nos conquiste por inteiro, nos põem um sorriso no rosto. É como voltar a um lugar conhecido, confortável, familiar. E isso não é ruim. Mas, analisando friamente, vemos que a série perdeu sim a qualidade de plots interessantes e que nos prendem. As personagens, principalmente as mais novas, estão perdidas em tramas que não vão a lugar algum. Os episódios não se conectam, não vemos nenhuma história perdurar, nenhuma personagem passar por algo, nada. Modern Family precisa desenvolver melhores enredos para suas personagens. Modern Family merece isso.
Bem superior à primeira! A atuação do elenco adulto está fantástica! Pra quem leu os livros tem MUITA coisa nova que foi acrescentada e que faz todo o sentido. <3
A segunda temporada de The Crown é tão boa quanto à primeira. Ela segura bem o nível que a série se propõe, porém não possui o impacto do ano anterior. As locações, a fotografia e os figurinos continuam maravilhosos e praticamente todas as personagens estão ótimas e convincentes.
Claire Foy (<3) conseguiu dizer muito na cena do teatro sem proferir uma única palavra.
A mudança de elenco na próxima temporada é triste, mas compreensível (o motivo é a idade dos atores e das personagens), e o próximo cast tem uma grande responsabilidade ao substituir um elenco tão bom. Apesar de o impacto ser maior na primeira, a segunda compensa com um grande mergulho nas diversas personagens e com mais acontecimentos históricos que provocam nossa curiosidade em procurar os fatos na internet...
EP4 - Eu já comentei, na terceira temporada, o quanto a Meredith é uma protagonista muito interessante de se acompanhar. Naquela época, ainda antes das coisas darem certo com Derek, víamos uma Mer com pensamentos suicidas, sentimentos depressivos, inseguranças… Tudo é reflexo da infância e adolescência da personagem, que acompanhamos por flash backs e discussões durante toda a série (mais nas primeiras temporadas, quando sua mãe ainda estava viva e antes de suas consultas com a psicóloga)... Então, nessa temporada, vemos todo esse plot voltar à tona com a vinda de Maggie, principalmente no episódio quatro, em que há toda uma explicação minuciosa sobre aquilo que já sabíamos (rompimento de Richard e Ellis e tentativa de suicídio dela) e sobre alguns acréscimos, como a gravidez indesejada da mãe de Mer e a confusão da menina, traumatizada com os eventos da infância. Enfim, tudo isso para dizer que achei o quarto episódio dessa temporada um dos melhores de toda a série, que achei o plot da Maggie bem explicado e válido, e para confirmar o quanto gosto da Meredith, de sua jornada e história.
Essa temporada foi extremamente diferente. O clima e o formato dos episódios, a forma da narrativa, a maior ocorrência de flash backs e a dose maior de nostalgia. Os episódios pareciam mais maduros, bem dirigidos e com uma linha de narrativa sólida. Foi uma temporada que se conectou por completa do início ao fim, que apresentou tramas novas, personagens novas e desfechos bem diferentes. Arizona e Callie separam-se, a primeira se torna uma cirurgiã fetal, Derek passa a grande maior parte da temporada fora e morre no final, Bailey e Warren, Owen e Amelia, Alex e Wilson… Tudo parece diferente, mais maduro. Esse sentimento de mudança agravou-se nos últimos sete episódios. O luto de Mer e sua recomposição só comprovam o que eu tinha escrito quando assisti ao quarto episódio: Meredith é uma protagonista muito interessante de se acompanhar. É incrível, quando olhamos para trás, para a primeira temporada, ver toda a evolução não só da Mer, mas de todas as outras personagens e histórias...
"What’s broken can be mended. What’s hurt, can be healed. That no matter how dark it gets, the sun’s gonna rise again."
Sobre Meredith: ela é humana, erra, acerta, tem sentimentos suicidas, complexo de abandono, inseguranças e outras tantas coisas; é uma protagonista cheia de defeitos e com uma vida pessoal difícil. O relacionamento dela com Derek precisa de paciência, ela precisa de um tempo antes de se comprometer com uma pessoa. Não odeio Burke, concordo em partes que a direção que o relacionamento caminhava não deixava Cristina totalmente feliz. Eles queriam coisas diferentes. Entretanto, não precisava esperar até aquela hora para decidir isso né?! Sobre George e Izzie, não me convenceram muito. Senti muito pela Callie... Addison e Bailey <3 Os episódios da balsa já zeraram a temporada.
Roanoke começou antes de estrear: o mistério que envolveu sua temática, com seus variados teasers, já prometia uma temporada diferente. Estreada, o mistério de Roanoke não acabou, mas transformou-se em diversos outros. As duas partes da temporada foram maravilhosas do começo ao fim. Eu adorei o tema, a técnica e achei ótimo o plot twist do sexto episódio, apesar de não ter sido uma surpresa.
Aliás, o suspense de quem seria o sobrevivente, simulando realmente um reality show, foi muito legal! Apostei na Shelby, mas quando ela morreu parti para a Audrey! Amo quando tem conexões entre as temporadas, então eu realmente gostei de rever Lana (minha personagem preferida de Asylum, a minha temporada preferida) e de saber que a Scathach foi a primeira suprema. Espero que explorem mais as conexões da série! Sobre a season finale, não odiei o desfecho, mas achei que poderiam dar mais destaque ao horror do público descobrindo que a casa realmente era amaldiçoada e que todos aqueles atores morreram.
O destaque vai para Adina Porter, Kathy Bates e Sarah Paulson, que estavam maravilhosas! Enfim, Roanoke foi, em minha opinião, a melhor temporada desde Asylum: com personagens interessantes, suspense, diálogos inteligentes, terror e um enredo muito bem desenvolvido.
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Carros na Estrada
3.3 13Finalizando a franquia Carros com esta série irregular que me agradou em alguns episódios, principalmente suas referências e alguns momentos de comédia (fico em dúvida se 2.5 ou 3 estrelas). Já escrevi sobre o meu desagrado pessoal com esses filmes e personagens, então vou parar por aqui. Para quem curte, acho que vale mais à pena!
E, com esta série, eu finalmente conclui meu projeto e zerei a Pixar (pelo menos até agora, rs). Segue a lista: https://filmow.com/listas/pixar-lista-completa-l242236/
Por Dentro da Pixar (1ª Temporada)
4.1 10 Assista AgoraDevido a variada gama de episódios existente em séries do tipo, era esperado alguma irregularidade, entretanto o pior momento da série ainda se faz interessante. Muito legal para quem curte saber dos bastidores e do processo criativo envolvido na criação dessas animações blockbusters.
A Vida de Dug (1ª Temporada)
4.1 15 Assista AgoraMe surpreendi. Super despretensiosa, tem um roteiro simples que funciona, deixa um sorriso no rosto, e até mesmo aprofunda as relações apresentadas em Up. Gostei =)
Sessão Pipoca com a Pixar (1ª Temporada)
3.6 14 Assista AgoraInocente e despretensiosa, mas com episódios muito curtos e... como dizer isso... insuficientes? Às vezes o prazer em ver essas personagens clássicas não basta. A qualidade sempre deve vir antes da quantidade...
Pixar na Vida Real (1ª Temporada)
3.4 5Bem irregular, achei alguns episódios bons e outros, honestamente, chatos. Em alguns fica bem claro que a "pegadinha" foi combinada com o expectador, o que a torna ainda mais fraca. No geral, é divertida no que se propõe.
Monstros no Trabalho (1ª Temporada)
3.6 30A primeira temporada de Monstros ao Trabalho não é uma continuação de Monstros S.A., na verdade ela se passa antes das últimas cenas do filme (sendo que o último momento do show é logo anterior ao do Sully reencontrando a Boo). Aqui os produtores tomam uma decisão controversa (para dizer o mínimo): a mudança de público alvo, visando agora crianças mais jovem do que o acostumado pela Pixar. Porém, para além disso, eles infelizmente fazem uma coisa que o estúdio era tão conhecido e aclamado por NÃO fazer: subestimam o expectador.
Assim, há uma quebra de expectativa quanto ao roteiro apresentado, muito mais pela qualidade do texto do que pelo enfoque mais infantil. Esta temporada desdenha dos problemas e das soluções apresentadas, com histórias simples e até mesmo repetitivas. Por exemplo:
1) os pais humanos acreditarem que aquilo no berço era seu bebê é simplesmente escrita preguiçosa, a Pixar dificilmente antes apresentou esse padrão de qualidade;
2) as inúmeras e recorrentes cenas de perseguição de algum objeto/personagem que se perde nas tubulações e corredores da companhia, concluindo com alguém sempre tropeçando/derrubando algo/espatifando coisas;
3) a falta de coerência no sistema de trituração das portas (no filme é de um jeito, na série de outro);
4) a forma simplista e sem verossimilhança na representação do funcionamento de uma empresa, que poderia ter sido levada de forma mais realista (sob a óptica fantasiosa da Pixar, é claro), como Monstros S.A. fez.
Apesar disso, a série apresenta personagens novas carismáticas e mantém a coesão das antigas, o que a faz ser gostosa de assistir. Ademais, a animação tem claramente um orçamento menor do que os padrões atuais do estúdio, no entanto não deixa de ser extremamente atenta aos detalhes. Gostei também da resolução do plot do Abominável.
No mais, só posso desejar que a segunda temporada siga um rumo diferente, agora com a empresa nos eixos. Espero que trabalhem melhor o roteiro e valorizem seu público-alvo, mesmo que mais infantil do que estamos acostumados. Ainda na dúvida se 2.5 ou 3 estrelas.
(E, sim, talvez eu esteja analisando demais.)
Grey's Anatomy (19ª Temporada)
3.7 25A pior desde a 13ª. É impressionante como deu para sentir o impacto da participação irregular da protagonista, que segurava todo o elenco e as tramas unidas.
Uma história engaja o expectador quando nos importamos com os obstáculos criados por ela até vermos seus desfechos, com novos obstáculos e novas soluções. Sem uma boa problemática não há uma boa história a ser fomentada. E a questão é justamente essa, os dramas criados pelos roteiristas estão repetitivos, cansativos e mal-ajambrados.
Amelia e Kai, Meredith e Nick, Maggie e Winston.... os três casais têm a MESMA história e o MESMO desfecho, quase simultaneamente. Um deles precisa se mudar por conta da carreira, o outro sofre e não sabe lidar com seus sentimentos.... que falta do que escrever, não é?
Por falar em Amelia, gosto da realista e constante luta pela sua sobriedade (incluo também o Richard), mas não podemos negar que a certa altura até isso satura...
Já os casais Owen/Teddy e Maggie/Winston... sejamos bem sinceros... alguém ainda se importa? Alguém ainda "shippa"? Maggie é uma das personagens mais malquistas pelo fandom (compartilho da irritação geral), e não precisamos nem falar sobre Owen... As discussões incessantes entre Maggie e Winston criam mais antipatia pela personagem e definitivamente não anima para torcermos pelo casal. Já Teddy e Owen têm o mesmo problema de qualquer outra relação em que Owen tenha participado. Mas, para ser sincero, gosto da Teddy e acho que ela é uma das únicas que curto ver em cena.
Além disso tudo, vemos mais uma montanha-russa Link e Jo, o que ironicamente é uma das surpresas positivas em meio a toda essa bagunça. O casal funciona e soa como um refresco até. Link e Amelia tinham uma torcida grande (inclusiva a minha), um casal que empolgou e teve química, mas depois da saída do Karev tiveram que reestruturar toda as subtramas da Jo, colocando ela em uma nova carreira, com uma nova filha, e com um novo interesse amoroso (e então bye bye Amelia).
Outro ponto positivo talvez tenha sido a abordagem da saúde reprodutiva feminina nos EUA, que passa por maus bocados, no entanto colocar Bailey recebendo o prêmio Catherine Fox daquela maneira soou apressado e sem dar o devido valor a uma das personagens mais queridas da série, na minha opinião.
Os internos novos trazem um respiro capenga para a temporada, até a situação de um novo interno ignorando uma DNR já soa mais do mesmo, para falar a verdade.
Enfim, eu poderia ficar mais alguns parágrafos escrevendo sobre, mas vou parar por aqui. Grey's precisa planejar o seu fim, isso fica mais claro a cada ano que passa, enquanto perdemos o interesse pelas personagens cada vez mais caricatas em suas tramas já desgastadas e repetitivas. =/
Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton
4.2 111 Assista AgoraCurti bastante as primeiras duas temporadas de Bridgerton, então me animei com essa aqui (que até levanta a questão se supera seu material de origem). Despretensiosa e carismática, recomendo guardar para assistir quando estiver na vibe romance.
Achei a série bem bonita, com um romance que convence, atuações que se sustentam e uma direção de arte competente. A cena final é de chorar... <3
American Horror Story: NYC (11ª Temporada)
3.2 122 Assista AgoraO último a sair, apague a luz!
Harry Potter: O Campeonato das Casas de Hogwarts
3.4 32 Assista AgoraDame Helen Mirren foi incrível, mas a encenação dos participantes em responder às perguntas doeu a alma de vergonha alheia. Enfim, uma ÓTIMA ideia com um desenvolvimento que poderia ter sido TÃO melhor...
American Horror Story: Double Feature (10ª Temporada)
2.7 251Acompanho American Horror Story desde 2011, em sua primeira temporada, e já me desiludi incontáveis vezes com a série e com Murphy. Venho acompanhando o trabalho dele há uma década, não só em AHS, e é notável que suas produções tendem a tomar rumos semelhantes: uma ideia incrível, um plot com inimagináveis variáveis, e um desenvolvimento e conclusão anticlimáticos. É claro, há suas exceções, mas, infelizmente, Double Feature não foi uma delas.
Red Tide, a primeira parte da temporada, começou e se desenvolveu até o seu 5º episódio de forma irretocável. Atuações incríveis, fotografia e ambientação maravilhosas e, olhem só vocês, um ótimo roteiro - uma coisa rara desde Roanoke (6ª temporada), na minha opinião. Me deixei iludir mais uma vez, apesar de já ter dito a mim mesmo que Ryan nunca mais me ludibriaria. Me vi assistindo um dos melhores episódios já produzidos por AHS (Gaslight), que foi seguido pela conclusão da primeira parte, o 6º episódio da temporada - uma das piores coisas que já assisti na série. Como fã das antigas, fico quebrando a cabeça pensando no que deu errado, como pode haver uma discrepância tão grande de qualidade entre dois episódios seguidos?
Death Valley, a segunda parte da temporada, com apenas 4 episódios, tinha a grande responsabilidade de tratar sobre um dos temas mais aguardados pelos fãs desde Asylum (2ª temporada) - aliens! Dividido em dois períodos no tempo, um atual e outro que percorre as décadas de 50-70, essa segunda parte contém também ótimas atuações (do núcleo do passado, principalmente de Sarah Paulson, Craig Sheffer e Neal McDonough) e também uma boa fotografia e ambientação. Porém, achei as atuações do núcleo da atualidade sofríveis, acho que muito mais pelo roteiro do que pelos atores, na verdade.
O que foi aquele plano de fugir da área 51 realizando uma cesárea apenas com um bisturi? O plano era parar o sangramento com boas energias?
Todo o plot da atualidade era estranho e soava artificial, fútil e com diálogos desanimadores (como vinha sendo o roteiro de AHS há algumas temporadas). A conclusão de Death Valley não foi tão decepcionante para mim como Red Tide - apesar de também bem abaixo da média - porque realmente estava mais engajado na primeira história do que na segunda, e o balde de água fria foi concordante com as expectativas.
Mais uma vez a megalomania de AHS entrou no meio da história. Por que tudo deve ocorrer em uma escala mundial?
Por que terminar em um apocalipse, ou envolver 1.500 momentos históricos, teorias da conspiração, figuras reais, envolver o governo dos EUA, etc?
Dito isso, acho que a temporada toda foi irregular e não de todo ruim! Curti muita coisa aqui, principalmente os 5 primeiros episódios, que foram um deleite. Mais uma vez digo que não devo criar expectativas com as próximas temporadas, mas realmente acho que AHS merecia uma intervenção.
Missa da Meia-Noite
3.9 730Já terminei há uns bons dias e, quanto mais eu penso sobre essa minissérie, mais gosto. Achei os primeiros quatro episódios um tanto arrastados, mas analisando o conjunto, não vejo isso como um demérito. Claramente, Flanagan usa e abusa da liberdade criativa que a Netflix o dá, toma seu tempo preparando o terreno e construindo a tensão, contando a história do jeito que a idealizou. Nesse primeiro momento teimei a confiar que aqueles primeiros episódios guiariam para um bom resultado, mas a tensão torna-se palpável e a história evidencia o brilhante poder narrativo de Flanagan. Os destaques são para Samantha Sloyan e Hamish Linklater, mas Kate Siegel não fica para trás. O texto aqui está ao ponto, diálogos refinados, edição incrível, atuação digna de Emmy, final que me agradou e muito.
Ai ai, Mike Flanagan.
Big Mouth (4ª Temporada)
4.1 62 Assista AgoraTalvez tenha se tornado a minha temporada favorita, e isso é consideravelmente impressionante levando em conta que a série está em seu quarto ano. Todas as personagens e suas histórias estavam afiadíssimas!
As personagens lidando com ansiedade, o casal Jay-Lo, Missy abraçando sua forma mosaico e toda a história do Matthew foram os ápices da temporada. Mas achei todo mundo muito bem colocado e os hormone-monsters sempre arrasam.
O fato deles estarem crescendo abre margem para o show explorar a sexualidade com temas cada vez mais "maduros". Estou curtindo muito para onde a série está caminhando :)
Samantha! (1ª Temporada)
3.6 141 Assista AgoraOs destaques são a Emanuelle Araújo, as boas tiradas e as críticas/referências brasileiras. Espero que a 2ª temporada invista melhor no desenvolvimento das personagens e do roteiro. :)
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283Ainda sem palavras para essa obra de arte. Que experiência incrível. <3
"- How did it feel to be the most beautiful girl in the world?
- It was wonderful. (...) And it was never enough. How did it feel to be the most talented girl in the world?
- Great. And it was never enough."
A Anatomia de Grey (14ª Temporada)
4.2 256 Assista AgoraAmelia ter tido um tumor seria uma saída muito fácil para seu casamento dar certo, por isso fiquei feliz quando ela e Owen terminaram, eles nunca até então tinham funcionado bem juntos. Porém, toda a trama envolvendo os dois toma rumos diferentes quando envolve Teddy e o bebê/mãe. Achei tudo muito fácil. Em um episódio Owen preenche um formulário, no outro está aguardando a visita de uma assistente social e pronto: bebê e mãe aparecem em sua vida, arrastando Amelia pra dentro dessa panela, a qual também não convence sobre seus sentimentos pelo ex.
Se por um lado temos um mau desenvolvimento do plot de Amelia e Owen, temos um ótimo entre ele e Teddy. Desde sempre sabemos dos sentimentos confusos entre os dois, e nessa temporada vemos esses sentimentos reprimidos explodirem em atitudes. A viagem impulsiva de Owen (que sempre foi impulsivo) para a Alemanha, seus diálogos com Teddy e a briga final foram verdadeiros, tiveram verossimilhança, convencem o espectador. O que só faz toda a história de Amelia e Owen soar infantil, não real.
Além disso, tivemos no início da temporada a resolução do caso Mer e Riggs com a chegada de Megan. O plot da volta da irmã de Owen trouxe um pouco de luz na chatice que estava o relacionamento de Nathan com todas as personagens da série. Todos os episódios que envolveram essa trama foram muito bem trabalhados e o final feliz do casal foi um ponto positivo, acabando de vez com o romance entre ele e Meredith, que nunca tiveram química!
A grande estrela da temporada com certeza foi April. Uma das personagens que mais tiveram uma evolução de caráter e desenvolvimento no show, e que vinha cada vez mais perdendo espaço na série, ganha um arco narrativo completo, complexo, profundo e emocionante. Pena que a razão disso seja para encaminhar a sua saída do show. A volta de Matthew, a crise religiosa, a apreensão de vê-la ficar mais e mais doente, os diálogos com o Jackson, tudo foi muito bem construído. Dizer adeus a ela foi triste. Dizer adeus às cenas dela com Jackson também. Japril foi um dos casais com maior desenvolvimento da série. Jesse Williams, que interpreta o Avery, postou no Instagram uma despedida para Sarah Drew, em que escreve, dizendo para os fãs: "You didn’t always love us. Somethings take time, effort and trust. #Japril will last forever for a reason". E é exatamente isso! Japril é um exemplo de construção de casal, o público adorou acompanhá-los porque a série soube desenvolvê-los! Por esse mesmo motivo é muito difícil engolir Maggie (que está muito perdida no show) e Jackson. Simples.
A saída de Arizona também foi difícil de acompanhar. Uma das melhores personagens. Sua saída já foi construída há mais tempo, desde que Sofia volta para Seattle, no último episódio da 13ª temporada, se eu não me engano. E, mesmo que meio artificial, foi com prazer que vi uma possível reaproximação com Callie (outro exemplo de casal bem construído que os fãs amam). :)
O final da temporada foi estranho. Não temos grandes ganchos para a próxima temporada. Temos todo o arco Owen, Amelia e Teddy, que eu espero que não fique em um simples triângulo amoroso, que eu espero que desenvolva bem e salve o plot dos três. Temos o futuro incerto de Alex e Jo (vão embora de Seattle?). Temos o ano sabático de Bailey.
Foi uma temporada bem melhor que a anterior, conseguiu transformar alguns plots desinteressantes da 13ª em histórias bem construídas. Tivemos discussões importantes sobre violência contra a mulher, visibilidade trans, abuso sexual, e muitas outras, que tiveram episódios sensacionais! Espero que isso continue e que a 15ª consiga corrigir alguns erros e más construções e, assim, surpreender-nos ainda mais. <3
Família Moderna (9ª Temporada)
4.1 71 Assista AgoraSinto cada vez mais falta de grandes acontecimentos na série. Mesmo que ela não se proponha a muitas movimentações, tínhamos no passado acontecimentos que ligavam o espectador e davam graça e reviravoltas na trama, prendendo o público. Faz muito tempo que não vemos acontecimentos maiores na trama, o que contribui para o sentimento de mesmice que a série vem propagando.
É uma pena, porque a série era excelente nesse ponto em suas temporadas iniciais.
Não que o nono ano do show seja ruim. Não é. Mas acompanhar a série tornou-se muito mais um velho hábito, com personagens que já gostamos, com plots que já nos parecem familiares e com histórias que, mesmo que não nos surpreendam e não nos conquiste por inteiro, nos põem um sorriso no rosto. É como voltar a um lugar conhecido, confortável, familiar. E isso não é ruim.
Mas, analisando friamente, vemos que a série perdeu sim a qualidade de plots interessantes e que nos prendem. As personagens, principalmente as mais novas, estão perdidas em tramas que não vão a lugar algum. Os episódios não se conectam, não vemos nenhuma história perdurar, nenhuma personagem passar por algo, nada.
Modern Family precisa desenvolver melhores enredos para suas personagens. Modern Family merece isso.
Desventuras em Série (2ª Temporada)
4.0 132Bem superior à primeira! A atuação do elenco adulto está fantástica! Pra quem leu os livros tem MUITA coisa nova que foi acrescentada e que faz todo o sentido. <3
The Crown (2ª Temporada)
4.5 253 Assista AgoraA segunda temporada de The Crown é tão boa quanto à primeira. Ela segura bem o nível que a série se propõe, porém não possui o impacto do ano anterior. As locações, a fotografia e os figurinos continuam maravilhosos e praticamente todas as personagens estão ótimas e convincentes.
Claire Foy (<3) conseguiu dizer muito na cena do teatro sem proferir uma única palavra.
A mudança de elenco na próxima temporada é triste, mas compreensível (o motivo é a idade dos atores e das personagens), e o próximo cast tem uma grande responsabilidade ao substituir um elenco tão bom.
Apesar de o impacto ser maior na primeira, a segunda compensa com um grande mergulho nas diversas personagens e com mais acontecimentos históricos que provocam nossa curiosidade em procurar os fatos na internet...
... como a foto real da Princesa Margaret e o discurso da rainha no Natal de 1957.
Os diálogos de toda a série são incríveis e a afinidade entre as atuações de Claire e Matt vai deixar saudade... :)
A Anatomia de Grey (11ª Temporada)
4.3 456 Assista AgoraEP4 - Eu já comentei, na terceira temporada, o quanto a Meredith é uma protagonista muito interessante de se acompanhar. Naquela época, ainda antes das coisas darem certo com Derek, víamos uma Mer com pensamentos suicidas, sentimentos depressivos, inseguranças… Tudo é reflexo da infância e adolescência da personagem, que acompanhamos por flash backs e discussões durante toda a série (mais nas primeiras temporadas, quando sua mãe ainda estava viva e antes de suas consultas com a psicóloga)... Então, nessa temporada, vemos todo esse plot voltar à tona com a vinda de Maggie, principalmente no episódio quatro, em que há toda uma explicação minuciosa sobre aquilo que já sabíamos (rompimento de Richard e Ellis e tentativa de suicídio dela) e sobre alguns acréscimos, como a gravidez indesejada da mãe de Mer e a confusão da menina, traumatizada com os eventos da infância. Enfim, tudo isso para dizer que achei o quarto episódio dessa temporada um dos melhores de toda a série, que achei o plot da Maggie bem explicado e válido, e para confirmar o quanto gosto da Meredith, de sua jornada e história.
Essa temporada foi extremamente diferente. O clima e o formato dos episódios, a forma da narrativa, a maior ocorrência de flash backs e a dose maior de nostalgia. Os episódios pareciam mais maduros, bem dirigidos e com uma linha de narrativa sólida.
Foi uma temporada que se conectou por completa do início ao fim, que apresentou tramas novas, personagens novas e desfechos bem diferentes. Arizona e Callie separam-se, a primeira se torna uma cirurgiã fetal, Derek passa a grande maior parte da temporada fora e morre no final, Bailey e Warren, Owen e Amelia, Alex e Wilson… Tudo parece diferente, mais maduro.
Esse sentimento de mudança agravou-se nos últimos sete episódios. O luto de Mer e sua recomposição só comprovam o que eu tinha escrito quando assisti ao quarto episódio: Meredith é uma protagonista muito interessante de se acompanhar. É incrível, quando olhamos para trás, para a primeira temporada, ver toda a evolução não só da Mer, mas de todas as outras personagens e histórias...
"What’s broken can be mended. What’s hurt, can be healed. That no matter how dark it gets, the sun’s gonna rise again."
A Anatomia de Grey (3ª Temporada)
4.5 300 Assista AgoraSobre Meredith: ela é humana, erra, acerta, tem sentimentos suicidas, complexo de abandono, inseguranças e outras tantas coisas; é uma protagonista cheia de defeitos e com uma vida pessoal difícil. O relacionamento dela com Derek precisa de paciência, ela precisa de um tempo antes de se comprometer com uma pessoa.
Não odeio Burke, concordo em partes que a direção que o relacionamento caminhava não deixava Cristina totalmente feliz. Eles queriam coisas diferentes. Entretanto, não precisava esperar até aquela hora para decidir isso né?!
Sobre George e Izzie, não me convenceram muito. Senti muito pela Callie...
Addison e Bailey <3
Os episódios da balsa já zeraram a temporada.
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraO segundo episódio é com certeza o melhor, show de atuação do Daniel Kaluuya, mas o terceiro é tão bom quanto!
Lembrei muito de Dom Casmurro no terceiro!
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraRoanoke começou antes de estrear: o mistério que envolveu sua temática, com seus variados teasers, já prometia uma temporada diferente. Estreada, o mistério de Roanoke não acabou, mas transformou-se em diversos outros.
As duas partes da temporada foram maravilhosas do começo ao fim. Eu adorei o tema, a técnica e achei ótimo o plot twist do sexto episódio, apesar de não ter sido uma surpresa.
Aliás, o suspense de quem seria o sobrevivente, simulando realmente um reality show, foi muito legal! Apostei na Shelby, mas quando ela morreu parti para a Audrey!
Amo quando tem conexões entre as temporadas, então eu realmente gostei de rever Lana (minha personagem preferida de Asylum, a minha temporada preferida) e de saber que a Scathach foi a primeira suprema. Espero que explorem mais as conexões da série!
Sobre a season finale, não odiei o desfecho, mas achei que poderiam dar mais destaque ao horror do público descobrindo que a casa realmente era amaldiçoada e que todos aqueles atores morreram.
O destaque vai para Adina Porter, Kathy Bates e Sarah Paulson, que estavam maravilhosas!
Enfim, Roanoke foi, em minha opinião, a melhor temporada desde Asylum: com personagens interessantes, suspense, diálogos inteligentes, terror e um enredo muito bem desenvolvido.