Finalizando a franquia Carros com esta série irregular que me agradou em alguns episódios, principalmente suas referências e alguns momentos de comédia (fico em dúvida se 2.5 ou 3 estrelas). Já escrevi sobre o meu desagrado pessoal com esses filmes e personagens, então vou parar por aqui. Para quem curte, acho que vale mais à pena!
E, com esta série, eu finalmente conclui meu projeto e zerei a Pixar (pelo menos até agora, rs). Segue a lista: https://filmow.com/listas/pixar-lista-completa-l242236/
Carros 3 era o único da trilogia que eu ainda não havia visto e, como havia lido coisas boas a seu respeito, estava com uma expectativa de redenção desse universo - o que não aconteceu.
O filme, como o primeiro, tem um bom ato inicial e uma boa ideia, mas se perde muito em seu andamento. Ele tenta ser o Toy Story 3 da franquia Carros, visando fechar um ciclo na carreira de McQueen e causar comoção nos fãs. Porém, o roteiro não se sustenta, o desenvolvimento tropeça e o resultado é um longa entediante e sem ritmo.
A obra, além disso, falha em estabelecer a passagem do tempo, tão necessária em um filme que aborda suas consequências e o contraste entre o velho e o novo. Excetuando-se McQueen (que precisa de um desenvolvimento para o longa funcionar, já que deve encarar seus medos e aceitar o fim de sua carreira), todos parecem iguais ao primeiro filme, seja na aparência ou na personalidade, não existindo desenvolvimento da grande maioria das personagens: Mater e todos os coadjuvantes em Radiator Springs estão idênticos; Sally aparece somente para lançar uma frase de efeito e chamar Lightning de "Stickers". Se fecharmos os olhos para o plot da aposentadoria, esse longa poderia facilmente se passar um minuto após o final do segundo filme.
(E por falar nele, existe uma tentativa de apagar a todo custo sua má repercussão, não há menção ou reconhecimento de sua existência; todos parecem querer esquecê-lo.)
Sendo assim, Carros 3 fecha o arco de McQueen como corredor de maneira agridoce, entretanto eu tenho plena consciência de que este filme, nostálgico para os fãs, não foi feito para mim - uma audiência que sempre torceu o nariz para toda a franquia.
Lá fui eu reassistir a este filme por conta do meu projeto de zerar a Pixar (link abaixo), este que na minha opinião é o pior longa do estúdio.
Primeiro de tudo, eu realmente acredito que só deram o green light para o filme por causa do Lasseter, o bam-bam-bam da Pixar, criador da franquia Carros e diretor desta sequência. Fico imaginando os envolvidos olhando para o lado e tapando os ouvidos propositalmente para realizar este longa. Ou isso, ou eles realmente só estavam atrás do dinheiro de uma possível continuação e Lasseter entrou no projeto para evitar maiores catástrofes (seria possível?). A pergunta que fica é: o que este filme, como sequência, acrescenta para a franquia? Quase nada. É verdade que ele aprofunda a relação de McQueen e Mater, e a relação deste último consigo mesmo, mas o faz de uma maneira tão simplista que talvez tivesse sido melhor deixar como estava.
O roteiro é mirabolante demais, megalomaníaco demais, pretencioso demais. Se eu já tinha dificuldade em "suspender a descrença" no primeiro, imagine aqui. Um filme de espionagem que toma proporção internacional e tem uma aparição até mesmo da Rainha Rolls-Royce Elizabeth, expandindo o universo até sua maior potência, e automaticamente ampliando o problema que eu já tinha no primeiro: a falta de crença naquilo tudo.
Para piorar, acho o vilão sem carisma algum, com um motivo muito fraco e um plano inverossímil sobre combustível alternativo que poderia ser explorado de uma forma totalmente melhor pelo roteiro. Os coadjuvantes também estão apagadíssimos, a namorada do McQueen, já tão sem graça no primeiro, aqui tem umas cinco falas, acredito eu. E, para finalizar, a lição final sobre amizade entre Lightning e Mater é muito superficial e chega a ser constrangedora.
Já disse que não é segredo eu não gostar da franquia, entretanto acredito que até os maiores fãs e os próprios envolvidos sabem que temos neste longa o pior trabalho realizado pelo estúdio até hoje. (Lightyear quase roubou o posto, hein...)
Nunca fui fã do universo Carros e reassistir a este filme me confirmou novamente o porquê.
Verdade seja dita: o trabalho de animação é excelente, o roteiro tem seus bons momentos (principalmente o primeiro ato), o ritmo é competente (não acho que há uma cena dispensável, por exemplo) e a montagem é bem trabalhada. Mas é na argumentação que ele me perde.
A Pixar já era famosa por dar vida humanoide a brinquedos, insetos, monstros, peixes e por que não... carros?! Eu realmente não entendo exatamente o motivo, entretanto nesse específico caso eu não consigo "suspender a descrença", não funciona para mim. Eu passo o filme todo pensando: "Como um carro conseguiria fazer isso? Como isso é possível em um mundo de... carros?". E isso não me acontece nos outros filmes do estúdio.
Para além disso, o filme também conta com personagens secundários mal desenvolvidos. Hudson talvez seja a personagem mais interessante de todo o longa, pois até mesmo Mater (o carro que mais rouba a cena no filme) não está tão bem aqui - para não falar do péssimo romance entre McQueen e Sally, que não convence.
Portanto, não acho que o filme seja ruim, não o é. No entanto, acredito que tem seus problemas e, particularmente, não me agrada muito. Fico em dúvida entre 2.5 e 3.0 =/
Ao contrário do documentário de Red, que foca na montagem do longa, este nos mostra mais a história por trás da animação e das inspirações do diretor Peter Sohn. Posso dizer que após este doc tenho uma nova apreciação por Elementos...
Mais um documentário da Pixar sobre bastidores e montagem de um filme animado. Muito válido para quem curte o gênero, Domee e sua equipe são cativantes demais! =)
O SparkShorts é a decisão da Pixar mais acertada nos últimos tempos. Este documentário procura evidenciar o discurso da empresa de que "seus sonhos podem se tornar realidade", dando uma ideia de oportunidade de ascensão profissional dentro do estúdio. É sempre no mínimo interessante acompanhar esses processos criativos...
Muito válido para quem curte saber dos bastidores da indústria cinematográfica; inspirador para quem é empreendedor ou envolvido com animação. Só achei que algumas partes poderiam ter um aprofundamento maior, como a venda da empresa para a Disney, por exemplo. No mais, um bom documentário :)
Devido a variada gama de episódios existente em séries do tipo, era esperado alguma irregularidade, entretanto o pior momento da série ainda se faz interessante. Muito legal para quem curte saber dos bastidores e do processo criativo envolvido na criação dessas animações blockbusters.
Me surpreendi. Super despretensiosa, tem um roteiro simples que funciona, deixa um sorriso no rosto, e até mesmo aprofunda as relações apresentadas em Up. Gostei =)
Inocente e despretensiosa, mas com episódios muito curtos e... como dizer isso... insuficientes? Às vezes o prazer em ver essas personagens clássicas não basta. A qualidade sempre deve vir antes da quantidade...
Bem irregular, achei alguns episódios bons e outros, honestamente, chatos. Em alguns fica bem claro que a "pegadinha" foi combinada com o expectador, o que a torna ainda mais fraca. No geral, é divertida no que se propõe.
O que salva é o shipp Jumkley, rs... De resto, o pior da franquia, na minha opinião. É a series finale de um show que não vi, então não sei se perdi algo, mas... as pessoas convivem com os aliens diariamente (cortando o cabelo, por ex) e mesmo assim a colega da Lilo não acredita que eles existem? Não sei, achei tudo muito corrido, muito bagunçado, sem qualidade narrativa... só não é pior porque as personagens conhecidas sustentam o mínimo.
Esta sequência, um alívio depois do regular “Stitch! O filme” (2003), traz traços mais refinados e um roteiro com mais sustentação, apesar de continuar fraco se comparado ao material de base (que tem muito mais tempero). Uma decisão acertada foi darem novamente um foco ao Elvis e a sua trilha sonora que dispensa comentários. As coadjuvantes têm histórias interessantes, Pleakley continua um ícone drag queen e Stitch com aquela fofura extrema que rouba o filme. Gostei =)
Roteiro fraco que subverte parcialmente a ideia estabelecida de forma tão bela no primeiro filme da franquia: a noção da família de Stitch e de seu laço com Lilo. No final, no entanto, a ideia dos "primos" se amplia e, para falar a verdade, até funciona. A animação, por outro lado, está bem inferior e deixa muito a desejar (mesmo sendo lançamento direto para TV), contando com um final aberto claramente para servir de piloto para a série de TV. Apesar de um vilão meia-boca e de as personagens secundárias que conhecemos terem papeis bem menores, a fofura dos dois protagonistas ainda funciona e salva o longa.
Tecnicamente formidável, com uma fotografia, direção de arte, montagem e efeitos especiais impressionantes, tudo do melhor! As cenas de ação e luta talvez sejam as mais bem coreografadas que eu já vi, com destaque para:
O roteiro é mais bem estruturado e com um ritmo melhor do que o primeiro, na minha opinião. Essa segunda parte tem algumas mudanças consideráveis em relação ao livro e, apesar de eu estar esperando ansiosamente como iriam adaptar a Alia, por exemplo, as decisões tomadas dificilmente me desagradaram. Acho que o único ponto negativo que prejudica o roteiro foi a alteração da passagem do tempo, pois no livro passam-se dois anos entre o encontro Paul/fremen e aquela batalha final, tornando muito mais verossímil que o filme a sua conquista de respeito e poder. Ainda assim, ambas as partes são aulas de como se adaptar uma obra (ainda mais uma tão difícil como Duna).
Nas atuações, todos estão muito bem dirigidos. Lady Jessica é a minha personagem favorita do livro, então creio que exista um viés no tanto que eu gostei de ver Rebecca Ferguson em tela - que presença magnética! Os destaques, além dela, são Butler e Chalamet, os quais parecem ter entendido muito bem suas personagens.
Reassisti e me surpreendi ainda mais com a história. A animação é muito bem feita, tem um ótimo roteiro que combina sci-fi com drama familiar, refrescando as histórias do estúdio, além de uma boa trilha sonora (ideia espetacular invocar o Elvis aqui) e personagens carismáticas... Uma das joias da Disney! :)
A primeira temporada de Monstros ao Trabalho não é uma continuação de Monstros S.A., na verdade ela se passa antes das últimas cenas do filme (sendo que o último momento do show é logo anterior ao do Sully reencontrando a Boo). Aqui os produtores tomam uma decisão controversa (para dizer o mínimo): a mudança de público alvo, visando agora crianças mais jovem do que o acostumado pela Pixar. Porém, para além disso, eles infelizmente fazem uma coisa que o estúdio era tão conhecido e aclamado por NÃO fazer: subestimam o expectador.
Assim, há uma quebra de expectativa quanto ao roteiro apresentado, muito mais pela qualidade do texto do que pelo enfoque mais infantil. Esta temporada desdenha dos problemas e das soluções apresentadas, com histórias simples e até mesmo repetitivas. Por exemplo:
1) os pais humanos acreditarem que aquilo no berço era seu bebê é simplesmente escrita preguiçosa, a Pixar dificilmente antes apresentou esse padrão de qualidade; 2) as inúmeras e recorrentes cenas de perseguição de algum objeto/personagem que se perde nas tubulações e corredores da companhia, concluindo com alguém sempre tropeçando/derrubando algo/espatifando coisas; 3) a falta de coerência no sistema de trituração das portas (no filme é de um jeito, na série de outro); 4) a forma simplista e sem verossimilhança na representação do funcionamento de uma empresa, que poderia ter sido levada de forma mais realista (sob a óptica fantasiosa da Pixar, é claro), como Monstros S.A. fez.
Apesar disso, a série apresenta personagens novas carismáticas e mantém a coesão das antigas, o que a faz ser gostosa de assistir. Ademais, a animação tem claramente um orçamento menor do que os padrões atuais do estúdio, no entanto não deixa de ser extremamente atenta aos detalhes. Gostei também da resolução do plot do Abominável.
No mais, só posso desejar que a segunda temporada siga um rumo diferente, agora com a empresa nos eixos. Espero que trabalhem melhor o roteiro e valorizem seu público-alvo, mesmo que mais infantil do que estamos acostumados. Ainda na dúvida se 2.5 ou 3 estrelas.
O Carro Novo do Mike é um curta simples e restrito a uma comédia física que vale por revisitar as personagens que gostamos. Já o Central da Festa considero superior e mais divertido, com a animação já com uma qualidade maior e o roteiro redondinho. É sempre bem interessante ver a dinâmica do mundo real versus mundo dos monstros. =)
Creio ser a segunda vez que eu vejo este filme, me lembrava de pouca coisa e acabei gostando mais do que recordava. Ainda em dúvida se 3.5 ou 4 estrelas…
O roteiro tem suas falhas e obviedades, não chega nem perto da sensação do material original, mas a animação se sustenta, os cenários são detalhados, as personagens são coerentes e verossimilhantes, os novos coadjuvantes são carismáticos, os easter-eggs na tela são bem-vindos e a narrativa prende até o final. Na minha opinião, há o X-Factor Pixar aqui.
Uma dessas obviedades do roteiro (que acontece muito em prequels) é já sabermos o futuro: Mike não será um Assustador. No entanto, continua sendo interessante acompanharmos a construção de sua frustração e posterior aceitação de seu destino. Gostei muito de como essa resolução foi apresentada, seguindo a boa linha anticlímax com que Monstros S.A. também termina sua história.
A mensagem já batida "não desista de seus sonhos" aqui é invertida para a possibilidade de suas ressignificações, para a conclusão de que não somos apenas uma faceta nem nos preenchemos apenas de uma constante.
A Pixar parte (ou partia, pelo menos) de uma premissa muito simples: seja insetos, peixes, monstros, brinquedos ou humanos, todos compartilham sentimentos basais que ressoam no expectador ao nos identificarmos em tais bonecos humanoides. E esse, creio eu, é o seu segredo, a identificação do que nos une como espécie e como seres paradoxais em razão e emoção. Por isso ficamos com uma lágrima no canto dos olhos em todos os seus (melhores) filmes; por isso suas animações são tão incríveis.
Monstros S.A. não é diferente. Reassisti ao longa e confirmo mais uma vez que é um dos meus favoritos da vida por diversos motivos: roteiro espetacular, animação cativante, construção de mundo formidável, trilha sonora marcante (que concorreu ao Oscar em Trilha Sonora e Canção Original, vencendo esta última) e um final anticlímax que torna tudo ainda mais especial.
Uma aula, um exemplo de maestria da Pixar, um dos melhores do estúdio. =D
Animação com uma qualidade bem inferior (nada de novidade considerando as sequências direto para home video) e um roteiro horroroso que apresenta três histórias maçantes com somente as personagens em comum. Tudo parece mal feito, mal montado, mal exposto, mal executado... sinto que não vale nem para os fãs, porque aqui não temos aprofundamento de nada nem de nenhuma personagem. Desnecessário demais!
Carros na Estrada
3.3 13Finalizando a franquia Carros com esta série irregular que me agradou em alguns episódios, principalmente suas referências e alguns momentos de comédia (fico em dúvida se 2.5 ou 3 estrelas). Já escrevi sobre o meu desagrado pessoal com esses filmes e personagens, então vou parar por aqui. Para quem curte, acho que vale mais à pena!
E, com esta série, eu finalmente conclui meu projeto e zerei a Pixar (pelo menos até agora, rs). Segue a lista: https://filmow.com/listas/pixar-lista-completa-l242236/
Carros 3
3.6 315 Assista AgoraCarros 3 era o único da trilogia que eu ainda não havia visto e, como havia lido coisas boas a seu respeito, estava com uma expectativa de redenção desse universo - o que não aconteceu.
O filme, como o primeiro, tem um bom ato inicial e uma boa ideia, mas se perde muito em seu andamento. Ele tenta ser o Toy Story 3 da franquia Carros, visando fechar um ciclo na carreira de McQueen e causar comoção nos fãs. Porém, o roteiro não se sustenta, o desenvolvimento tropeça e o resultado é um longa entediante e sem ritmo.
A obra, além disso, falha em estabelecer a passagem do tempo, tão necessária em um filme que aborda suas consequências e o contraste entre o velho e o novo. Excetuando-se McQueen (que precisa de um desenvolvimento para o longa funcionar, já que deve encarar seus medos e aceitar o fim de sua carreira), todos parecem iguais ao primeiro filme, seja na aparência ou na personalidade, não existindo desenvolvimento da grande maioria das personagens: Mater e todos os coadjuvantes em Radiator Springs estão idênticos; Sally aparece somente para lançar uma frase de efeito e chamar Lightning de "Stickers". Se fecharmos os olhos para o plot da aposentadoria, esse longa poderia facilmente se passar um minuto após o final do segundo filme.
(E por falar nele, existe uma tentativa de apagar a todo custo sua má repercussão, não há menção ou reconhecimento de sua existência; todos parecem querer esquecê-lo.)
Sendo assim, Carros 3 fecha o arco de McQueen como corredor de maneira agridoce, entretanto eu tenho plena consciência de que este filme, nostálgico para os fãs, não foi feito para mim - uma audiência que sempre torceu o nariz para toda a franquia.
Carros 2
3.1 856 Assista AgoraLá fui eu reassistir a este filme por conta do meu projeto de zerar a Pixar (link abaixo), este que na minha opinião é o pior longa do estúdio.
Primeiro de tudo, eu realmente acredito que só deram o green light para o filme por causa do Lasseter, o bam-bam-bam da Pixar, criador da franquia Carros e diretor desta sequência. Fico imaginando os envolvidos olhando para o lado e tapando os ouvidos propositalmente para realizar este longa. Ou isso, ou eles realmente só estavam atrás do dinheiro de uma possível continuação e Lasseter entrou no projeto para evitar maiores catástrofes (seria possível?). A pergunta que fica é: o que este filme, como sequência, acrescenta para a franquia? Quase nada. É verdade que ele aprofunda a relação de McQueen e Mater, e a relação deste último consigo mesmo, mas o faz de uma maneira tão simplista que talvez tivesse sido melhor deixar como estava.
O roteiro é mirabolante demais, megalomaníaco demais, pretencioso demais. Se eu já tinha dificuldade em "suspender a descrença" no primeiro, imagine aqui. Um filme de espionagem que toma proporção internacional e tem uma aparição até mesmo da Rainha Rolls-Royce Elizabeth, expandindo o universo até sua maior potência, e automaticamente ampliando o problema que eu já tinha no primeiro: a falta de crença naquilo tudo.
Para piorar, acho o vilão sem carisma algum, com um motivo muito fraco e um plano inverossímil sobre combustível alternativo que poderia ser explorado de uma forma totalmente melhor pelo roteiro. Os coadjuvantes também estão apagadíssimos, a namorada do McQueen, já tão sem graça no primeiro, aqui tem umas cinco falas, acredito eu. E, para finalizar, a lição final sobre amizade entre Lightning e Mater é muito superficial e chega a ser constrangedora.
Já disse que não é segredo eu não gostar da franquia, entretanto acredito que até os maiores fãs e os próprios envolvidos sabem que temos neste longa o pior trabalho realizado pelo estúdio até hoje. (Lightyear quase roubou o posto, hein...)
https://filmow.com/listas/pixar-lista-completa-l242236/
Carros
3.4 727 Assista AgoraNunca fui fã do universo Carros e reassistir a este filme me confirmou novamente o porquê.
Verdade seja dita: o trabalho de animação é excelente, o roteiro tem seus bons momentos (principalmente o primeiro ato), o ritmo é competente (não acho que há uma cena dispensável, por exemplo) e a montagem é bem trabalhada. Mas é na argumentação que ele me perde.
A Pixar já era famosa por dar vida humanoide a brinquedos, insetos, monstros, peixes e por que não... carros?! Eu realmente não entendo exatamente o motivo, entretanto nesse específico caso eu não consigo "suspender a descrença", não funciona para mim. Eu passo o filme todo pensando: "Como um carro conseguiria fazer isso? Como isso é possível em um mundo de... carros?". E isso não me acontece nos outros filmes do estúdio.
Para além disso, o filme também conta com personagens secundários mal desenvolvidos. Hudson talvez seja a personagem mais interessante de todo o longa, pois até mesmo Mater (o carro que mais rouba a cena no filme) não está tão bem aqui - para não falar do péssimo romance entre McQueen e Sally, que não convence.
Portanto, não acho que o filme seja ruim, não o é. No entanto, acredito que tem seus problemas e, particularmente, não me agrada muito. Fico em dúvida entre 2.5 e 3.0 =/
A Química da Pixar: Tudo sobre Elementos
3.8 3Ao contrário do documentário de Red, que foca na montagem do longa, este nos mostra mais a história por trás da animação e das inspirações do diretor Peter Sohn. Posso dizer que após este doc tenho uma nova apreciação por Elementos...
O Abraço do Panda: A Fera Vermelha
4.2 2Mais um documentário da Pixar sobre bastidores e montagem de um filme animado. Muito válido para quem curte o gênero, Domee e sua equipe são cativantes demais! =)
Spark Story: Tudo Começa com uma Ideia
4.1 3 Assista AgoraO SparkShorts é a decisão da Pixar mais acertada nos últimos tempos. Este documentário procura evidenciar o discurso da empresa de que "seus sonhos podem se tornar realidade", dando uma ideia de oportunidade de ascensão profissional dentro do estúdio. É sempre no mínimo interessante acompanhar esses processos criativos...
A História da Pixar
4.2 57 Assista AgoraMuito válido para quem curte saber dos bastidores da indústria cinematográfica; inspirador para quem é empreendedor ou envolvido com animação. Só achei que algumas partes poderiam ter um aprofundamento maior, como a venda da empresa para a Disney, por exemplo. No mais, um bom documentário :)
Por Dentro da Pixar (1ª Temporada)
4.1 10 Assista AgoraDevido a variada gama de episódios existente em séries do tipo, era esperado alguma irregularidade, entretanto o pior momento da série ainda se faz interessante. Muito legal para quem curte saber dos bastidores e do processo criativo envolvido na criação dessas animações blockbusters.
A Vida de Dug (1ª Temporada)
4.2 15 Assista AgoraMe surpreendi. Super despretensiosa, tem um roteiro simples que funciona, deixa um sorriso no rosto, e até mesmo aprofunda as relações apresentadas em Up. Gostei =)
Sessão Pipoca com a Pixar (1ª Temporada)
3.6 14 Assista AgoraInocente e despretensiosa, mas com episódios muito curtos e... como dizer isso... insuficientes? Às vezes o prazer em ver essas personagens clássicas não basta. A qualidade sempre deve vir antes da quantidade...
Pixar na Vida Real (1ª Temporada)
3.4 5Bem irregular, achei alguns episódios bons e outros, honestamente, chatos. Em alguns fica bem claro que a "pegadinha" foi combinada com o expectador, o que a torna ainda mais fraca. No geral, é divertida no que se propõe.
Leroy & Stitch
3.3 42 Assista AgoraO que salva é o shipp Jumkley, rs... De resto, o pior da franquia, na minha opinião. É a series finale de um show que não vi, então não sei se perdi algo, mas... as pessoas convivem com os aliens diariamente (cortando o cabelo, por ex) e mesmo assim a colega da Lilo não acredita que eles existem? Não sei, achei tudo muito corrido, muito bagunçado, sem qualidade narrativa... só não é pior porque as personagens conhecidas sustentam o mínimo.
Lilo & Stitch 2: Stitch Deu Defeito
3.4 126 Assista AgoraEsta sequência, um alívio depois do regular “Stitch! O filme” (2003), traz traços mais refinados e um roteiro com mais sustentação, apesar de continuar fraco se comparado ao material de base (que tem muito mais tempero). Uma decisão acertada foi darem novamente um foco ao Elvis e a sua trilha sonora que dispensa comentários. As coadjuvantes têm histórias interessantes, Pleakley continua um ícone drag queen e Stitch com aquela fofura extrema que rouba o filme. Gostei =)
Stitch! O Filme
3.4 66 Assista AgoraRoteiro fraco que subverte parcialmente a ideia estabelecida de forma tão bela no primeiro filme da franquia: a noção da família de Stitch e de seu laço com Lilo. No final, no entanto, a ideia dos "primos" se amplia e, para falar a verdade, até funciona. A animação, por outro lado, está bem inferior e deixa muito a desejar (mesmo sendo lançamento direto para TV), contando com um final aberto claramente para servir de piloto para a série de TV. Apesar de um vilão meia-boca e de as personagens secundárias que conhecemos terem papeis bem menores, a fofura dos dois protagonistas ainda funciona e salva o longa.
Duna: Parte 2
4.4 616Tecnicamente formidável, com uma fotografia, direção de arte, montagem e efeitos especiais impressionantes, tudo do melhor! As cenas de ação e luta talvez sejam as mais bem coreografadas que eu já vi, com destaque para:
o embate final entre Feyd-Rautha e Muad'Dib.
O roteiro é mais bem estruturado e com um ritmo melhor do que o primeiro, na minha opinião. Essa segunda parte tem algumas mudanças consideráveis em relação ao livro e, apesar de eu estar esperando ansiosamente como iriam adaptar a Alia, por exemplo, as decisões tomadas dificilmente me desagradaram. Acho que o único ponto negativo que prejudica o roteiro foi a alteração da passagem do tempo, pois no livro passam-se dois anos entre o encontro Paul/fremen e aquela batalha final, tornando muito mais verossímil que o filme a sua conquista de respeito e poder. Ainda assim, ambas as partes são aulas de como se adaptar uma obra (ainda mais uma tão difícil como Duna).
Nas atuações, todos estão muito bem dirigidos. Lady Jessica é a minha personagem favorita do livro, então creio que exista um viés no tanto que eu gostei de ver Rebecca Ferguson em tela - que presença magnética! Os destaques, além dela, são Butler e Chalamet, os quais parecem ter entendido muito bem suas personagens.
Um espetáculo!
Era Uma Vez Um Estúdio
4.4 46Sempre uma sensação boa ver personagens icônicos interagindo em uma mesma cena, mas, para um especial de 100 anos, poderiam ter inovado mais...
Lilo & Stitch
3.9 590 Assista AgoraReassisti e me surpreendi ainda mais com a história. A animação é muito bem feita, tem um ótimo roteiro que combina sci-fi com drama familiar, refrescando as histórias do estúdio, além de uma boa trilha sonora (ideia espetacular invocar o Elvis aqui) e personagens carismáticas... Uma das joias da Disney! :)
Newman Laugh-O-Grams
3.2 3O começo de um Império...
Monstros no Trabalho (1ª Temporada)
3.6 30A primeira temporada de Monstros ao Trabalho não é uma continuação de Monstros S.A., na verdade ela se passa antes das últimas cenas do filme (sendo que o último momento do show é logo anterior ao do Sully reencontrando a Boo). Aqui os produtores tomam uma decisão controversa (para dizer o mínimo): a mudança de público alvo, visando agora crianças mais jovem do que o acostumado pela Pixar. Porém, para além disso, eles infelizmente fazem uma coisa que o estúdio era tão conhecido e aclamado por NÃO fazer: subestimam o expectador.
Assim, há uma quebra de expectativa quanto ao roteiro apresentado, muito mais pela qualidade do texto do que pelo enfoque mais infantil. Esta temporada desdenha dos problemas e das soluções apresentadas, com histórias simples e até mesmo repetitivas. Por exemplo:
1) os pais humanos acreditarem que aquilo no berço era seu bebê é simplesmente escrita preguiçosa, a Pixar dificilmente antes apresentou esse padrão de qualidade;
2) as inúmeras e recorrentes cenas de perseguição de algum objeto/personagem que se perde nas tubulações e corredores da companhia, concluindo com alguém sempre tropeçando/derrubando algo/espatifando coisas;
3) a falta de coerência no sistema de trituração das portas (no filme é de um jeito, na série de outro);
4) a forma simplista e sem verossimilhança na representação do funcionamento de uma empresa, que poderia ter sido levada de forma mais realista (sob a óptica fantasiosa da Pixar, é claro), como Monstros S.A. fez.
Apesar disso, a série apresenta personagens novas carismáticas e mantém a coesão das antigas, o que a faz ser gostosa de assistir. Ademais, a animação tem claramente um orçamento menor do que os padrões atuais do estúdio, no entanto não deixa de ser extremamente atenta aos detalhes. Gostei também da resolução do plot do Abominável.
No mais, só posso desejar que a segunda temporada siga um rumo diferente, agora com a empresa nos eixos. Espero que trabalhem melhor o roteiro e valorizem seu público-alvo, mesmo que mais infantil do que estamos acostumados. Ainda na dúvida se 2.5 ou 3 estrelas.
(E, sim, talvez eu esteja analisando demais.)
Central da Festa
3.8 19 Assista AgoraO Carro Novo do Mike é um curta simples e restrito a uma comédia física que vale por revisitar as personagens que gostamos. Já o Central da Festa considero superior e mais divertido, com a animação já com uma qualidade maior e o roteiro redondinho. É sempre bem interessante ver a dinâmica do mundo real versus mundo dos monstros. =)
Universidade Monstros
3.9 1,8K Assista AgoraCreio ser a segunda vez que eu vejo este filme, me lembrava de pouca coisa e acabei gostando mais do que recordava. Ainda em dúvida se 3.5 ou 4 estrelas…
O roteiro tem suas falhas e obviedades, não chega nem perto da sensação do material original, mas a animação se sustenta, os cenários são detalhados, as personagens são coerentes e verossimilhantes, os novos coadjuvantes são carismáticos, os easter-eggs na tela são bem-vindos e a narrativa prende até o final. Na minha opinião, há o X-Factor Pixar aqui.
Uma dessas obviedades do roteiro (que acontece muito em prequels) é já sabermos o futuro: Mike não será um Assustador. No entanto, continua sendo interessante acompanharmos a construção de sua frustração e posterior aceitação de seu destino. Gostei muito de como essa resolução foi apresentada, seguindo a boa linha anticlímax com que Monstros S.A. também termina sua história.
A mensagem já batida "não desista de seus sonhos" aqui é invertida para a possibilidade de suas ressignificações, para a conclusão de que não somos apenas uma faceta nem nos preenchemos apenas de uma constante.
Monstros S.A.
4.2 1,5K Assista AgoraA Pixar parte (ou partia, pelo menos) de uma premissa muito simples: seja insetos, peixes, monstros, brinquedos ou humanos, todos compartilham sentimentos basais que ressoam no expectador ao nos identificarmos em tais bonecos humanoides. E esse, creio eu, é o seu segredo, a identificação do que nos une como espécie e como seres paradoxais em razão e emoção. Por isso ficamos com uma lágrima no canto dos olhos em todos os seus (melhores) filmes; por isso suas animações são tão incríveis.
Monstros S.A. não é diferente. Reassisti ao longa e confirmo mais uma vez que é um dos meus favoritos da vida por diversos motivos: roteiro espetacular, animação cativante, construção de mundo formidável, trilha sonora marcante (que concorreu ao Oscar em Trilha Sonora e Canção Original, vencendo esta última) e um final anticlímax que torna tudo ainda mais especial.
Uma aula, um exemplo de maestria da Pixar, um dos melhores do estúdio. =D
Atlantis 2: O Retorno de Milo
2.9 42 Assista AgoraAnimação com uma qualidade bem inferior (nada de novidade considerando as sequências direto para home video) e um roteiro horroroso que apresenta três histórias maçantes com somente as personagens em comum. Tudo parece mal feito, mal montado, mal exposto, mal executado... sinto que não vale nem para os fãs, porque aqui não temos aprofundamento de nada nem de nenhuma personagem. Desnecessário demais!