Um filme pequeno em sua duração, orçamento e popularidade internacional; mas gigante em sua mensagem e críticas as guerras (principalmente às dos anos 1990 até 2000). Vejam, a organização internacional da paz que nada faz (o chefão da ONU preferia um "papo" com a sua secretária do que salvar algumas vidas), o jornalismo pinga sangue e extremamente sensacionalista (sabe, aquele que vemos em Datena e Marcelo Rezende?) aqueles que se odeiam e nem sabem exatamente o por quê, a lei do mais forte e a força de quem está armado.. Está tudo aqui, nesse filme com um pouco menos de 100 minutos - e que parece ter 1000. E que roteiro é esse? É uma película com um roteiro praticamente perfeito, as coisas vão acontecendo lentamente; entretanto, em um momento instantâneo, somos jogados naquilo e não sabemos quais serão as consequências da estupidez do ser humano. Sérvia e Bósnia, Rússia e EUA e outros, serão nada mais do que pessoas que viveram suas vidas em conflitos mesquinhos e hão dese tornar sempre páginas amareladas na história sangrenta que escrevemos.
Um dos diálogos mais fortes do filme: "Ah sim.. A grande Sérvia, pare com isso! O mundo todo pensa como eu! "Que mundo!? Só o seu! Na televisão mostram nossas cidades incendiadas e dizem que são as suas!" É de aplaudir!
Sin duda, esta película es una de las más fuertes y maduras que hay de la dictadura militar en los países del America de Sur. Aunque pueda tener un ritmo un poco lento, el cineasta Luis Puenzo (que hizo pocas películas en su carrera, generalmente acerca de los conflictos sociales en países de lengua española) construye sus personajes de una delicada manera; sin embargo, lo mismo no cae en ninguno estante en disculpas de maniquea. Retratando todo aquello pasado negro muy honestamente, de un pueblo que sufre como animales, y que no sufre solamente en este mundo. También es interesante relatar que el marido y la esposa, son los mismos actores (y también una pareja) en la película "El hijo de la Novia (2001)" de Campanella, otra película argentina nominada al Oscar (pero solamente nominada).
La enscena de apertura, donde muestra la escuela y sus estudiantes, cantando el himno argentino. Pasando una mensaje de inseguridad, un patriotismo forzado.
Y en una de las escenas finales entre "padre" y "madre" "Es terrible, no?" "Lo que es terrible?" "Es terrible no saber dónde está tu hija!"
Uns reclamam que faltou mais "ousadia" (queriam mais sexo ou era só o que queriam), outros reclamam que teve em demasia (ó meu deus, pintos grandes). Ninguém realmente fala do filme.
O passado é um período do tempo injusto para o ser humano; se ele foi bom, deixará memórias nas quais iremos querer viver para sempre ao ponto de nos angustiar, não volta mais; se ele foi ruim, viveremos à mercê de seus estilhaços. A cada dia somos uma pessoa diferente, quem eu era há 5 anos pode não ser quem eu sou hoje. Ou seja, posso viver com a culpa dos erros de uma pessoa que eu não sou mais. Querer controlar o que deve ir e o que deve ficar para o nosso presente/futuro é mais uma das inquietações do ser humano moderno. Tantas décadas de cinema, e filmes como este - ou melhor, diretores como Farhadi - continuam nos mostrando a força e relevância do cinema em nos inquietar e fazer refletir.
Nossa, eu finalmente achei! Assisti este filme quando eu devia ter uns 10 anos na Sessão da Tarde. É daqueles filmes B que não tem o menor compromisso com a realidade (e nem com o cinema!). Eu tinha ele na lembrança principalmente pelo fato do filme mostrar umas criaturas estranhas que rastejavam no interior do planeta Terra (???) - algo que marca muito na infância de uma criança imaginativa e pueril. Foi muito difícil encontrar qual era o "certo" pelo fato de haver uns 10 filmes retardados sobre o mesmo tema que passaram na Sessão da Tarde, e é muito interessante que mesmo sendo um filme basicamente horrível, a nostalgia nos faz olhar para ele com um certo "carinho". No final de contas, foram filmes bobos como este que fizeram do cinéfilo que eu sou hoje.. Ahh..
O filme não é ruim, o que surpreendeu até a mim que esperava bem menos por ser um remake de um clássico tão pesado e inolvidável. O RoboCop de Padilha acerta até um certo ponto, que é o primeiro e o segundo ato. E diferente dos dois primeiros, o terceiro ato soa frio, confuso e apressado em excesso. O final por exemplo - longe de ser ruim - quase bota o filme todo a perder por ser muito singelo, e frio, muito frio. Muitas coisas estão desconexas e brutas, carecem de uma revisada ou uma edição melhorada, é realmente uma pena. Só que com todos os detalhes já citados, não envergonha ninguém e nos deixa esquecer o que foi feito em RoboCop 2 e 3, e que nos leva a um mero detalhe: apenas os filmes que convencem (este e o original) foram feitos por diretores não norte-americanos (Holanda e Brasil), não saberiam "eles" dar conta desse tipo de filme? Por isso escolheram um estrangeiro para realizá-lo? É bem provável.
Nem irei marcar nada como spoiler, por que se você já assistiu no mínimo 3 filmes da Marvel, um aviso: Não há nada de novo aqui. Thor: O Mundo Sombrio entra em um top 5 dos piores filmes feitos pela Marvel nessa geração do começo dos anos 2000. E talvez só não "vença" a baboseira maçante e interminável que é Os Vingadores (2012) e o vergonhoso Homem de Ferro 3 (2013). Sim, dois filmes terríveis, o que pode parecer uma ofensa aos fãs vespertinos das HQ's. Eu particularmente não me sinto ofendido em vos ofender, já que os mesmos só gostam quando as adaptações realmente estragam o personagem. Todos estão aceitando o aranha da péssima inspiração de Marc Webb. Ninguém gosta do filme Hulk (2003), que entre acertos e erros Ang Lee entregou uma obra carinhosa ao personagem, sentimentalista e detalhada. O que falta na maioria dos Vingadores (principalmente o Homem de Ferro, que nem parece um heroi; mas um palhaço de circo, tendo em vista que o cara só faz piadas e nem dá bola para a única moça que o ama sem razão alguma). Hoje em dia riem do Capitão América dos anos 90, emborrachado e canastrão ao extremo.. Mas no futuro (no meu caso, rio agora) as próximas gerações hão de rir de tamanhos Chroma keys ultrapassados, romances melosos e diálogos insonsos que parecem intermináveis. Ao filme: Sério, quantas vezes Natalie Portman ia repetir "New York"? (referência clara aos Vingadores de 2012). Tirando o fato que ela, uma atriz que sempre se mostrou tão versátil, ficar o filme todo com uma cara de insonsa olhando para os lados sem saber que cara fazer. Uma pena que atores e atrizes tão talentosos percam tempo com produções assim. Personagens que estão lá e que não fariam diferença nenhuma se não estivessem, como o estagiário da estagiária da Portman. A personagem da Natalie por sinal, é a mais tosca e azarada. Procurando um amor perdido (um deus de outro mundo) ela acaba descobrindo uma força (que foi escondida para não ser encontrada pela eternidade), o que faz nesse exato momento que o guardião de Asgard perceba que ela não está na Terra fazendo Thor ter uma desculpa para voltar depois de 2 anos; depois ela é levada ao mundo místico e todos que chegam perto dela (personagens praticamente eternos) morrem por esse ou aquele motivo! Nossa, que garota pé fria. E o relacionamento dela com aquela outra moça que poderia ser uma das "disputadas" de Thor? Nem se quer é resolvido ou bem trabalhado. Simplesmente está lá e ninguém tirou para ficar tudo menos vergonhoso. Como se não bastasse Portman fria e canastrona ao extremo, praticamente todas as cenas com o outro ótimo ator Stellan Skarsgård são quase de envergonhar o telespectador. O diretor do filme que se chama Alan Taylor já fez coisas muito melhores em séries de Televisão, ele que na verdade, foi uma das grandes descobertas das séries nos últimos anos e por isso pode decepcionar seus fãs mais aguçados. Será que é culpa dos produtores? Talvez.. Piadinhas ali, referências aos Vingadores aqui e o filme termina não deixando nada de interessante para um universo tão complexo que é o de Thor. Afinal, esse roteiro foi escrito por quantas pessoas? ou quantas crianças? Exacerbadamente pueril, frágil e repetitivo. Ao ponto de Odin (ele mesmo), dizer que ele, Thor e seus semelhantes não são deuses! NÃO SÃO DEUSES!!! Ah, e falando em deuses, algumas boas cenas do filme são do Loki, posso citar umas 2 ou 3 enquanto ele esteve na prisão. Com destaque para a última, em que ele fingia estar bem com todo aquele desespero mas como o próprio Thor disse: "Sem mais ilusões." Fantástico. Pena que o personagem é estragado com reviravoltas desnecessárias em um roteiro que tudo parece acontecer precocemente e de forma muito, muito acidental e coincidente. Aliás, é muita coincidência para um filme que retrata dois lados distintos do universo. Caso você seja uma pessoa com um senso de sensibilidade maior (e crítico também), assista a Capitão América 2 - Soldado Invernal (2014), que também não é lá grandes coisa, mas que está passos à frente de seu antecessor, o bem ruim Capitão América - O Primeiro Vingador (2011), e dessas outras baboseiras da Marvel. Talvez eles tenham acordado e estão nos entregando obras mais complexas - ainda que o Soldado Invernal tenha os mesmos deslizes dos outros filmes, mas um roteiro, cenas e personagens mais construídos e delicados em vários aspectos - ou foi só uma pequena luz que logo se apagará. E apesar de tudo, Thor 2 não é o tipo de filme que tu assiste e quer que a TV pegue fogo e exploda (alá Homem de Ferro 3), é só um mais do mesmo sem sal. Nota de Thor 2 - O Mundo Sem Sal: 2,0.
O filme comete alguns erros no quesito cinema; entretanto sua importância histórica é gigante e avassaladora. Wajda poderia estar em sua casa satisfeito com sua vida de idoso; mas não, continua provando ser um grande diretor e segue contando a triste história de seu país aos cinéfilos do mundo inteiro, o que só temos a agradecer. Um ponto forte da película, é a quebra de certos clichês, aqueles que conhecemos de autobiografias e épicos hollywoodianos; quase sem perder o foco, mostra a reação e a culpa dos envolvidos, o crescimento de alguns jovens, a mentira que tenta ser abafada e uma Polônia - a que mais sofreu na 2º Guerra Mundial - invadida, dominada e sem rumo ou esperança. 9,0/10
Todos ficam se matando por causa de uma questão simples: "Por que o nome Brazil?", é apenas voltar a época em que o filme foi feito e produzido (1984), na qual a ditadura militar daqui estava ficando cada vez mais "na boca do povo" do exterior devido a suas atrocidades (sumiços, sequestros, torturas etc) e o bizarro diretor Terry Gilliam achou um escapismo no nome que deveria ser "1984 and a 1/2", devido ao lançamento da duvidosa adaptação aos cinemas de 1984 (ano idem). Talvez era isso que 1984 precisava, ou pelo menos se a adaptação do britânico Michael Radford foi distante e fria, Brazil foi revigorante e inovador ao dar um tom de humor negro e nonsense à obra. Se parece faltar Brasil em Brazil (trocadilho interessante), sintam-se felizes, pois Gilliam não se reteve a dar aquele tom distópico a só um país. Brazil pode se passar na Argentina, na Alemanha ou no próprio Estados Unidos da América, o poder amargo de ser um lugar altamente burocrático e alienado não se retem a apenas alguns países, e aí está o charme do filme, pode acontecer "aqui" e também "lá".
* Destaque para a cena em que Lowry está voando em um de seus sonhos doidões e o gramado começa a subir e se transforma em prédios, achei isso o ápice poético-cômico da película.
"Odeiem a película Calígula por vários motivos, mas não pelo seu sexo explícito!"
Caso você se sinta enojado quando vê na tela um imperador: transando com as irmãs, matando seus aliados sem motivo nenhum, estuprando um futuro marido e sua futura esposa apenas por serem virgens, prostituindo a mulher de senadores, arrancando cabeças, mijando dentro do palácio e outras coisas. Você tem problemas!!! O pior problema do ser humano é não reconhecer a si mesmo, não defendo Calígula; entretanto, não serei hipócrita de dizer que o seu tipo mesquinho está extinto. Porque 34 anos depois de Calígula, tivemos um novo filme polêmico: "O Lobo de Wall Street (2013)", a ponto de críticos da Academia de cinema dos EUA cuspirem e xingarem Leonardo Di Caprio e Martin Scorsese por seu filme ridículo e seu roteiro nojento. A diferença entre Jordan Belfort e César Calígula é só o tempo em que viveram, ambos chegaram onde chegaram não fazendo nada de útil para ninguém - e ainda assim, julgam os outros inferiores por isso "Vai trabalhar na porra do Mc Donald's então!!", ambos são egoístas e indiferentes, mas mesmo assim são idolatrados por uma grande maioria que almeja sua posição ostensiva. E o mais impressionante é que o Lobo de Wall Street não tem 10% do sexo explícito e da orgia que Calígula tem, mostrando mais audácia (ou sendo apenas um lixo estrondoso como todos preferem citar). O pior vem mesmo quando um dos críticos mais respeitados do mundo (o já falecido Roger Ebert) chamou Calígula de doentio e imprestável, dando nota zero e sendo um dos poucos filmes que o cara abandonou antes de acabar, isso não me parece pouco! Além disso, o filme é acusado de ter várias imprecisões históricas; porém, nem os documentos históricos que se têm do imperador são precisos. Só que diferente de tudo e todos, eu sou realmente levado a crer que se não fosse a troca constante de diretores (sendo todos inexperientes e originados no pornô, outro ponto que enfraquece) e o orçamento deveras apertado, este poderia ser um dos maiores épicos já feito; a produção tinha toda a audácia que Calígula precisava, mas faltou o enredo. No meu ver, também faltou o brilhantismo urbano de Calígula, no início de seu império, ele foi um dos melhores imperadores e suas obras foram consideradas brilhantes. Calígula foi até reconhecido por levar Roma onde há muito tempo ela não chegava. O filme também peca por não mostrar a fase de transição de um Calígula jovem e agradável para um imperador louco e megalomaníaco (foi mostrado no filme que logo depois de assumir ele já havia enlouquecido, sem construção nenhuma de sua loucura). E faltou mais violência (sim, por mais impressionante que isso possa parecer), o filme se foca muito no sexo e tenta impressionar assim, o que tira um pouco o foco principal que seria sua trama sanguinária. Senti falta dos assassinatos em massa que Calígula comandou (ainda que mostre alguns), famílias e crianças mortas, dos templos que mandou construir para si próprio, tudo pela "diversão". A verdade é que se fosse ser um retrato fiel com tudo que foi escrito do louco imperador, teríamos um filme de mais de 10 horas. Mas fora isso, nenhuma das cenas de sexo me causou repulsa ou nojo, apenas reflexões.. Orgias descontroladas, há mais problemas e polêmicas em representá-las do que propriamente fazê-las? É tão difícil definir Calígula, e certamente isso traz uma grande graça ao filme que o fez "sobreviver" tão bem durante todos esses anos. Em certa parte do filme, nosso imperador romano diz que não sabe mais o que fazer para provocar seus súditos, deixando claro que tudo aquilo era por ter tanto poder que chegava a dar tédio. E um dos maiores tapas na cara do filme, é quando um de seus súditos lamenta que seria difícil matá-lo, já que a população tanto o amava. A verdade é que o ser humano gosta de mascarar suas impurezas mesmo sendo cheio delas (ode De Olhos Bem fechados, 1999), e o pior? sentem-se incomodados quando são desmascarados por algum artista! Não é a toa que todos os filmes que fazem isso acabam sendo polêmicos, e se antes de Cristo as coisas já eram tão esculhambadas e promíscuas, é por que o ser humano tem graves, graves problemas. Deteste Calígula por sua direção de arte fracassada (o que leva muitos a pensarem que realmente é um filme pornô), seus figurinos e palácios são realmente muito falsos e isso tira o charme do filme; deteste por algumas interpretações frias, robóticas e amadoras; deteste por sua fotografia escura e sem áurea nenhuma; deteste pela troca de diretores e problemas do estúdio que o filme enfrentou.. Mas jamais abomine este filme por retratar o que nossa vil raça nunca deixou de ser: nojenta e ameaçadora.
Cesônia (a sempre belíssima Helen Mirren): Calígula, eles odeiam você agora! Calígula: Não importa que odeiem-me, desde que temam-me. Cesônia: Mas são senadores e conselheiros, são homens importantes! Calígula: Tão importantes que aprovam tudo o que eu digo, devem estar loucos.. Não sei mais o que fazer para provocá-los!
Corajoso, é como pode ser definido La Vie d'Adèle. Esqueça toda a polêmica sexual, há muito mais por aqui - e se você não gosta de filmes que possuem cenas de sexo, lembre-se de que você não foi trazido por uma cegonha. * O título e a fotografia: Um título nacional (e norte-americano) muito fraco e fora de foco. Lembro-me que o site AdoroCinema fez questão de deixar que o público escolhesse entre "O Azul é a Cor Mais Quente" e "A vida de Adèle", eu votei no título traduzido do francês direto; entretanto, o pessoal que adora reclamar dos títulos nacionais preferiu aderir ao título mais indiretamente relacionado ao filme. Sendo ou não o nome dos quadrinhos originais, A vida de Adèle possui muito mais significado do que o título escolhido. Mesmo que o filme tenha uma fotografia - não deixem de reparar nisso - com tons de azul, o que faz todo e qualquer objeto azul (camisas, quadros, xícaras..) em cena destacar-se. Lindo. * O filme pornô: O filme foi acusado mundialmente (e até mesmo das atrizes principais e da escritora original da HQ!!!) de conter cenas desnecessárias, apelativas e pornográficas. Ora, alguém aqui já realmente assistiu um filme pornô? Completo!? Não apenas as cenas "principais" ou o que satisfaz quem o assiste, mas sim todos os seus incontáveis minutos. Em suma, um filme pornô nada mais trata-se do que 5 minutos de diálogos non-sense para os próximos 35 minutos de sexo (podendo fazer com que o espectador durma durante uma cena de sexo, pois tamanho é o tédio de acompanhar um filme desses), e aqui é bem diferente, porque há espaço para a pintura, a literatura e até o próprio cinema, fazendo com que algumas cenas (poucas até) que tanto causaram escândalo mundo afora, passem quase despercebidas por um público mais sério. Não é o sexo pornográfico, nem o da novela das 9; e sim aquele que faz parte de nossas descobertas e do nosso carinho por alguém, que todos nós vivemos ou viveremos um dia. * A audácia: Para quem não sabe, o diretor do polêmico filme Abdellatif Kechiche é tunisiano, um dos países que mais tem problemas com assuntos homossexuais. Lá na Tunísia sodomia leva a 3 anos de prisão! Quando o filme foi coroado em Cannes pela Palma de Ouro, na França acontecia uma passeata contra o casamento gay. Não bastasse tudo isso e às 3 horas corajosas de duração, nenhuma das atrizes ou atores (principais ou não) utilizaram maquiagem, contrariando toda essa plasticidade que vemos no cinema já não desde pouco tempo. * Os temas: Todos que se dizem cinéfilos devem conhecer os já consagrados diretores como Godard, Bergman e Woody Allen. Pois é, fazia um tempo que o cinema não via de um diretor mais novo e menos experiente a arte, a poesia e a vida trabalhada de maneira tão viva e tão profunda. Aqui Kechiche não deixa de buscar a grandeza, passa por todos esses temas e consegue muito bem retratar a juventude atual, de novas descobertas e velhas incertezas. Nota: 8.0
"Um contemplativo masturbante filme retardado." Cenas como um rapaz estudante dos Estados Unidos (com 17 anos que mais parece ter 40) encontrar na sua escola um chefão de turma de retardados com uma namorada "gostosa" ainda mais retardada é apenas clichê, mas quando ele sai do país e encontra A MESMA COISA no Japão (outro lado do mundo) é sacanagem com quem assiste (e haja saco para assistir tamanha cafonice). Mas isso nem é nada, quando esse mesmo rapaz que encontra-se no Japão entra na Yakuza e vai até o chefão sem dar de cara com um desgraçado segurança que seja. O pior de toda essa babaquice são as cenas de corrida, totalmente desinteressantes e mal dirigidas (nota-se por exemplo, as marcas de pneus em plenas avenidas normais antes mesmos dos carros passarem por ali), sem tirar o fato das várias inserções de um falho melodrama entre a "gatinha do filme" com seu passado desinteressante, e o casal nem clima não tem! Se é apenas por diversão e entretenimento, que façam mais filmes do Herbie. Ver carros tunados explodindo é como ver loiras siliconadas e burras (plasticado e burro), visivelmente feito para um público tão escroto quanto a equipe que produz e trabalha no filme.
Na história real, diferente do que foi mostrado no filme e é contado em muitas adaptações, Spartacus não morreu no crucifixo, e sim naquela última batalha, encurralado por seus inimigos.
As cagadas são muitas, como os romanos falando inglês ou chamando sua terra de "Itália". Porra, chamar de Itália é de doer! Não é a toa que todos dizem não parecer um filme de Kubrick, apesar de possuir muitos de seus enquadramentos e cenas características. Falta de liberdade artística é uma droga, foi e continua sendo. Só que diferente da maioria não lamento este ter sido um filme de Kubrick, pois garanto que se não fosse, não teríamos uma experiência ao menos que boa. Ainda que limitado, o instigante cineasta fez de Spartacus um filme não descartável. Destaque para a cena que foi introduzida oficialmente no filme cerca de 30 anos depois
faz questão de dar ênfase a neve que cobria o chão e as árvores enquanto os russos da resistência andavam para uma possível breve batalha entre o mato. Sabendo-se que os alemães só não adentraram ainda mais em solo russo pelo frio que essa mesma neve causou. Gangrena 1 x 0 Nazistas
Interessante é também ressaltar que toca peças de Mozart, que é germânico, filho de pai e mãe alemã.
"O maior sacana da história foi Erich von Däniken" Acho que esqueceram de muita gente ao afirmar isso. A mim não importa se ele fez muita sujeira por sua falta de caráter - mesmo que eu possa não gostar de sua pessoa por isso - mas quando eu vejo um filme ou leio um livro, importa-me aquilo que ele representa, o que ele me ensina. Já posso ter tido professores que eu adoro e que foram contrabandistas, por que não? Nada nos impede de odiar ou julgar alguém por seus erros e mentiras, como julgar um grande ator por sua falta de caráter. Cada caso é um caso, e no caso de Däniken eu posso afirmar que desvalorizar sua obra é completa ignorância. Deste que sem dúvidas é um dos maiores documentários já feitos. Há quem duvida que o suíço não possui menor importância na nossa cultura; então vejamos, o livro e o filme "Eram os Deuses Astronautas?" foram lançados em 1968 e 1970, só para se ter uma ideia, Star Wars e Contatos Imediatos de Terceiro Grau - para nem citar outras influências antigas ou recentes - foram lançados 7 anos depois. Apenas dois dos maiores clássicos da ficção cinematográfica. Aqui muita coisa pode parecer mera "viagem" ou imaginação infantil, o que não muda o fato de muita coisa fazer sentido. Sentido esse que outros arqueólogos mais "pés no chão" adoram ironizar e desmoralizar; porém, eles mesmos não acham respostas para as perguntas de Däniken. Ele que aliás nunca afirmou nada! O próprio título é uma pergunta se "SERIAM os Deuses, Astronautas?", perguntas que quase meia década depois, ninguém explica.
Nostálgico! Com algumas músicas nonsense e passagens sombrias, MUITO sombrias; certamente aí está um desenho que em VHS marcou a minha infância. Ahh.. O tempo.
Ouvi dois tipos de comentários: "sexo, drogas e dinheiro" e que "Scorsese faz com que o público se sinta com inveja de tanto luxo e deseje estar no lugar do protagonista". Bem, certamente a vida de Jordan Belfort não era "videogames, coca-cola e ursinhos de pelúcia"; então, se você não gostou das mulheres nuas e dos vários quilos de cocaína.. ACORDE! Isso é a realidade, isso é o sonho da vida de 10 em cada 10 pessoas no mundo! E quanto ao segundo comentário, é simplesmente burrice.
Se você achou que no final o filme deixa a mensagem de que depois de tudo o que o canalha sedento por dinheiro fez acabou por sair ileso.. Nossa! Você acertou.
Não sei quanto ao mundo de vocês, mas no meu mundo os bancários, políticos, professores - sim, professores também podem ser corruptos, ainda que em minoria - e outros cargos onde grandes funcionários utilizam de seus papéis para se beneficiarem mais do que deveriam, não são punidos. Veja bem, estou falando de grandes cargos com corruptos inteligentes, não do ladrãozinho de batatas nas nossas esquinas que apanham de policiais - e da vida né? - por sentirem fome. Ainda que ágil, Scorsese faz um retrato frio e imparcial sobre o que o ser humano sempre foi: ambicioso. Ou como o próprio Belfort disse em uma cena: "..Vá trabalhar na porra do MC Donald's então". O caso é que isso geraria uma discussão muito mais ampla, e não somente do filme. Mas o mais importante, é que antes de crucificar o corretor ricaço, reflita sobre a sua vida, pois tenho certeza que seus desejos não estão tão distantes do protagonista que você acabou de se enojar por sua ambição e falta de caráter, e é isso o que você é: louco por dinheiro. A diferença? Ele conseguiu. Belfort não estava certo, mas ele não é pior do que todos nós. Enquanto uns ficam presos em seu escritório infeliz ganhando 1.500 ao mês, outros "espertos" utilizam de métodos menos convenientes e mais eficientes para se sobressair. E esses estão errados? Não é isso o que queremos? Mais, mais, mais e mais? Não deteste um corretor lá nos EUA que você nunca viu, porque piores que ele vivem ao seu lado, ou pior, dentro de você. Obs: Eu detesto o consumismo exagerado e também não sou materialista, mas assim como Scorsese se eu não vier a explicar o meu comentário acabo passando como um "defensor de Jordan Belfort". Apenas não nego a verdade ao meu redor.
Protesto!!! 3,1 (nota atual aqui no Filmow) é muito pouco para um filme como Nacho Libre, tem muito besteirol sem graça norte-americano que possui notas e reconhecimentos bem maiores. Nacho Libre é um atípico comédia-drama (funciona mais como drama), sobressai uma fotografia lindíssima de cores fortes e vivas, destaca-se também uma interpretação, ainda que boba, acima da média de Jack Black. Compreensível mas não aceitável, pois todos esperam 92 minutos de uma comédia mastigadinha e engraçada, o que esta película não é.
Spike Jonze, o cineasta do absurdo agora não nos presenteia entrando na cabeça de um ator famoso e nem de um filme dentro de um filme, e sim com aquilo que é mais complexo que tudo: o amor e a necessidade de ser amado. E não importa se isso vem de um organismo vivo não físico, somos seres que nasceram precisando de afeto, está lá, escrito em algum lugar; seja no DNA, em uma digital ou em ligações do nosso cérebro. Um destaque para as palhetas de cores do filme, que lembram muito a de Embriagado de Amor (2002). Her é um filme que vai te fazer chorar e rir em uma questão diferencial de segundos, refletir o que somos e onde estamos, nosso lugar no mundo, nossa necessidade de sempre fugir da solidão e mesmo assim estar sempre ao lado dela. Joaquin Phoenix vive Theodore Twombly, que é um homem de personalidade muito sensível, mas representa muito mais do que apenas um indivíduo futurístico; ele é o retrato do que o ser humano é em essência, e somos muito, muito solitários.
Terra de Ninguém
4.0 80Um filme pequeno em sua duração, orçamento e popularidade internacional; mas gigante em sua mensagem e críticas as guerras (principalmente às dos anos 1990 até 2000). Vejam, a organização internacional da paz que nada faz (o chefão da ONU preferia um "papo" com a sua secretária do que salvar algumas vidas), o jornalismo pinga sangue e extremamente sensacionalista (sabe, aquele que vemos em Datena e Marcelo Rezende?) aqueles que se odeiam e nem sabem exatamente o por quê, a lei do mais forte e a força de quem está armado.. Está tudo aqui, nesse filme com um pouco menos de 100 minutos - e que parece ter 1000.
E que roteiro é esse? É uma película com um roteiro praticamente perfeito, as coisas vão acontecendo lentamente; entretanto, em um momento instantâneo, somos jogados naquilo e não sabemos quais serão as consequências da estupidez do ser humano. Sérvia e Bósnia, Rússia e EUA e outros, serão nada mais do que pessoas que viveram suas vidas em conflitos mesquinhos e hão dese tornar sempre páginas amareladas na história sangrenta que escrevemos.
Um dos diálogos mais fortes do filme:
"Ah sim.. A grande Sérvia, pare com isso! O mundo todo pensa como eu!
"Que mundo!? Só o seu! Na televisão mostram nossas cidades incendiadas e dizem que são as suas!"
É de aplaudir!
A História Oficial
4.1 140 Assista AgoraSin duda, esta película es una de las más fuertes y maduras que hay de la dictadura militar en los países del America de Sur. Aunque pueda tener un ritmo un poco lento, el cineasta Luis Puenzo (que hizo pocas películas en su carrera, generalmente acerca de los conflictos sociales en países de lengua española) construye sus personajes de una delicada manera; sin embargo, lo mismo no cae en ninguno estante en disculpas de maniquea. Retratando todo aquello pasado negro muy honestamente, de un pueblo que sufre como animales, y que no sufre solamente en este mundo.
También es interesante relatar que el marido y la esposa, son los mismos actores (y también una pareja) en la película "El hijo de la Novia (2001)" de Campanella, otra película argentina nominada al Oscar (pero solamente nominada).
Foco acá:
La enscena de apertura, donde muestra la escuela y sus estudiantes, cantando el himno argentino. Pasando una mensaje de inseguridad, un patriotismo forzado.
Y en una de las escenas finales entre "padre" y "madre"
"Es terrible, no?"
"Lo que es terrible?"
"Es terrible no saber dónde está tu hija!"
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraUns reclamam que faltou mais "ousadia" (queriam mais sexo ou era só o que queriam), outros reclamam que teve em demasia (ó meu deus, pintos grandes).
Ninguém realmente fala do filme.
Minha sugestão?
Se faltou putaria para você: www . x videos . com
Se teve muita?
Vá se foder
O Passado
4.0 294 Assista AgoraO passado é um período do tempo injusto para o ser humano; se ele foi bom, deixará memórias nas quais iremos querer viver para sempre ao ponto de nos angustiar, não volta mais; se ele foi ruim, viveremos à mercê de seus estilhaços.
A cada dia somos uma pessoa diferente, quem eu era há 5 anos pode não ser quem eu sou hoje. Ou seja, posso viver com a culpa dos erros de uma pessoa que eu não sou mais. Querer controlar o que deve ir e o que deve ficar para o nosso presente/futuro é mais uma das inquietações do ser humano moderno.
Tantas décadas de cinema, e filmes como este - ou melhor, diretores como Farhadi - continuam nos mostrando a força e relevância do cinema em nos inquietar e fazer refletir.
Viagem ao Centro da Terra
2.5 13Nossa, eu finalmente achei! Assisti este filme quando eu devia ter uns 10 anos na Sessão da Tarde. É daqueles filmes B que não tem o menor compromisso com a realidade (e nem com o cinema!). Eu tinha ele na lembrança principalmente pelo fato do filme mostrar umas criaturas estranhas que rastejavam no interior do planeta Terra (???) - algo que marca muito na infância de uma criança imaginativa e pueril.
Foi muito difícil encontrar qual era o "certo" pelo fato de haver uns 10 filmes retardados sobre o mesmo tema que passaram na Sessão da Tarde, e é muito interessante que mesmo sendo um filme basicamente horrível, a nostalgia nos faz olhar para ele com um certo "carinho". No final de contas, foram filmes bobos como este que fizeram do cinéfilo que eu sou hoje.. Ahh..
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraO filme não é ruim, o que surpreendeu até a mim que esperava bem menos por ser um remake de um clássico tão pesado e inolvidável. O RoboCop de Padilha acerta até um certo ponto, que é o primeiro e o segundo ato. E diferente dos dois primeiros, o terceiro ato soa frio, confuso e apressado em excesso. O final por exemplo - longe de ser ruim - quase bota o filme todo a perder por ser muito singelo, e frio, muito frio. Muitas coisas estão desconexas e brutas, carecem de uma revisada ou uma edição melhorada, é realmente uma pena.
Só que com todos os detalhes já citados, não envergonha ninguém e nos deixa esquecer o que foi feito em RoboCop 2 e 3, e que nos leva a um mero detalhe: apenas os filmes que convencem (este e o original) foram feitos por diretores não norte-americanos (Holanda e Brasil), não saberiam "eles" dar conta desse tipo de filme? Por isso escolheram um estrangeiro para realizá-lo? É bem provável.
E mais uma coisa:
I fought the law and the law won!!!
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraNem irei marcar nada como spoiler, por que se você já assistiu no mínimo 3 filmes da Marvel, um aviso: Não há nada de novo aqui.
Thor: O Mundo Sombrio entra em um top 5 dos piores filmes feitos pela Marvel nessa geração do começo dos anos 2000. E talvez só não "vença" a baboseira maçante e interminável que é Os Vingadores (2012) e o vergonhoso Homem de Ferro 3 (2013). Sim, dois filmes terríveis, o que pode parecer uma ofensa aos fãs vespertinos das HQ's. Eu particularmente não me sinto ofendido em vos ofender, já que os mesmos só gostam quando as adaptações realmente estragam o personagem. Todos estão aceitando o aranha da péssima inspiração de Marc Webb. Ninguém gosta do filme Hulk (2003), que entre acertos e erros Ang Lee entregou uma obra carinhosa ao personagem, sentimentalista e detalhada. O que falta na maioria dos Vingadores (principalmente o Homem de Ferro, que nem parece um heroi; mas um palhaço de circo, tendo em vista que o cara só faz piadas e nem dá bola para a única moça que o ama sem razão alguma). Hoje em dia riem do Capitão América dos anos 90, emborrachado e canastrão ao extremo.. Mas no futuro (no meu caso, rio agora) as próximas gerações hão de rir de tamanhos Chroma keys ultrapassados, romances melosos e diálogos insonsos que parecem intermináveis.
Ao filme: Sério, quantas vezes Natalie Portman ia repetir "New York"? (referência clara aos Vingadores de 2012). Tirando o fato que ela, uma atriz que sempre se mostrou tão versátil, ficar o filme todo com uma cara de insonsa olhando para os lados sem saber que cara fazer. Uma pena que atores e atrizes tão talentosos percam tempo com produções assim. Personagens que estão lá e que não fariam diferença nenhuma se não estivessem, como o estagiário da estagiária da Portman. A personagem da Natalie por sinal, é a mais tosca e azarada. Procurando um amor perdido (um deus de outro mundo) ela acaba descobrindo uma força (que foi escondida para não ser encontrada pela eternidade), o que faz nesse exato momento que o guardião de Asgard perceba que ela não está na Terra fazendo Thor ter uma desculpa para voltar depois de 2 anos; depois ela é levada ao mundo místico e todos que chegam perto dela (personagens praticamente eternos) morrem por esse ou aquele motivo! Nossa, que garota pé fria. E o relacionamento dela com aquela outra moça que poderia ser uma das "disputadas" de Thor? Nem se quer é resolvido ou bem trabalhado. Simplesmente está lá e ninguém tirou para ficar tudo menos vergonhoso. Como se não bastasse Portman fria e canastrona ao extremo, praticamente todas as cenas com o outro ótimo ator Stellan Skarsgård são quase de envergonhar o telespectador. O diretor do filme que se chama Alan Taylor já fez coisas muito melhores em séries de Televisão, ele que na verdade, foi uma das grandes descobertas das séries nos últimos anos e por isso pode decepcionar seus fãs mais aguçados. Será que é culpa dos produtores? Talvez..
Piadinhas ali, referências aos Vingadores aqui e o filme termina não deixando nada de interessante para um universo tão complexo que é o de Thor. Afinal, esse roteiro foi escrito por quantas pessoas? ou quantas crianças? Exacerbadamente pueril, frágil e repetitivo. Ao ponto de Odin (ele mesmo), dizer que ele, Thor e seus semelhantes não são deuses! NÃO SÃO DEUSES!!! Ah, e falando em deuses, algumas boas cenas do filme são do Loki, posso citar umas 2 ou 3 enquanto ele esteve na prisão. Com destaque para a última, em que ele fingia estar bem com todo aquele desespero mas como o próprio Thor disse: "Sem mais ilusões." Fantástico. Pena que o personagem é estragado com reviravoltas desnecessárias em um roteiro que tudo parece acontecer precocemente e de forma muito, muito acidental e coincidente. Aliás, é muita coincidência para um filme que retrata dois lados distintos do universo.
Caso você seja uma pessoa com um senso de sensibilidade maior (e crítico também), assista a Capitão América 2 - Soldado Invernal (2014), que também não é lá grandes coisa, mas que está passos à frente de seu antecessor, o bem ruim Capitão América - O Primeiro Vingador (2011), e dessas outras baboseiras da Marvel. Talvez eles tenham acordado e estão nos entregando obras mais complexas - ainda que o Soldado Invernal tenha os mesmos deslizes dos outros filmes, mas um roteiro, cenas e personagens mais construídos e delicados em vários aspectos - ou foi só uma pequena luz que logo se apagará. E apesar de tudo, Thor 2 não é o tipo de filme que tu assiste e quer que a TV pegue fogo e exploda (alá Homem de Ferro 3), é só um mais do mesmo sem sal.
Nota de Thor 2 - O Mundo Sem Sal: 2,0.
Katyn
3.8 103O filme comete alguns erros no quesito cinema; entretanto sua importância histórica é gigante e avassaladora. Wajda poderia estar em sua casa satisfeito com sua vida de idoso; mas não, continua provando ser um grande diretor e segue contando a triste história de seu país aos cinéfilos do mundo inteiro, o que só temos a agradecer. Um ponto forte da película, é a quebra de certos clichês, aqueles que conhecemos de autobiografias e épicos hollywoodianos; quase sem perder o foco, mostra a reação e a culpa dos envolvidos, o crescimento de alguns jovens, a mentira que tenta ser abafada e uma Polônia - a que mais sofreu na 2º Guerra Mundial - invadida, dominada e sem rumo ou esperança.
9,0/10
Brazil, o Filme
3.8 403 Assista AgoraTodos ficam se matando por causa de uma questão simples: "Por que o nome Brazil?", é apenas voltar a época em que o filme foi feito e produzido (1984), na qual a ditadura militar daqui estava ficando cada vez mais "na boca do povo" do exterior devido a suas atrocidades (sumiços, sequestros, torturas etc) e o bizarro diretor Terry Gilliam achou um escapismo no nome que deveria ser "1984 and a 1/2", devido ao lançamento da duvidosa adaptação aos cinemas de 1984 (ano idem). Talvez era isso que 1984 precisava, ou pelo menos se a adaptação do britânico Michael Radford foi distante e fria, Brazil foi revigorante e inovador ao dar um tom de humor negro e nonsense à obra. Se parece faltar Brasil em Brazil (trocadilho interessante), sintam-se felizes, pois Gilliam não se reteve a dar aquele tom distópico a só um país. Brazil pode se passar na Argentina, na Alemanha ou no próprio Estados Unidos da América, o poder amargo de ser um lugar altamente burocrático e alienado não se retem a apenas alguns países, e aí está o charme do filme, pode acontecer "aqui" e também "lá".
* Destaque para a cena em que Lowry está voando em um de seus sonhos doidões e o gramado começa a subir e se transforma em prédios, achei isso o ápice poético-cômico da película.
E destaque para o diálogo final entre o casal:
- Você já não existe mais. Eu te matei! (...)
- Que tal um pouco de necrofilia?
- Uhuuuul *trilha sonora apaixonada e saltitante*
Como assim!!!???? hahahahahahaha
Caligula
3.1 490 Assista Agora"Odeiem a película Calígula por vários motivos, mas não pelo seu sexo explícito!"
Caso você se sinta enojado quando vê na tela um imperador: transando com as irmãs, matando seus aliados sem motivo nenhum, estuprando um futuro marido e sua futura esposa apenas por serem virgens, prostituindo a mulher de senadores, arrancando cabeças, mijando dentro do palácio e outras coisas. Você tem problemas!!!
O pior problema do ser humano é não reconhecer a si mesmo, não defendo Calígula; entretanto, não serei hipócrita de dizer que o seu tipo mesquinho está extinto. Porque 34 anos depois de Calígula, tivemos um novo filme polêmico: "O Lobo de Wall Street (2013)", a ponto de críticos da Academia de cinema dos EUA cuspirem e xingarem Leonardo Di Caprio e Martin Scorsese por seu filme ridículo e seu roteiro nojento. A diferença entre Jordan Belfort e César Calígula é só o tempo em que viveram, ambos chegaram onde chegaram não fazendo nada de útil para ninguém - e ainda assim, julgam os outros inferiores por isso "Vai trabalhar na porra do Mc Donald's então!!", ambos são egoístas e indiferentes, mas mesmo assim são idolatrados por uma grande maioria que almeja sua posição ostensiva. E o mais impressionante é que o Lobo de Wall Street não tem 10% do sexo explícito e da orgia que Calígula tem, mostrando mais audácia (ou sendo apenas um lixo estrondoso como todos preferem citar).
O pior vem mesmo quando um dos críticos mais respeitados do mundo (o já falecido Roger Ebert) chamou Calígula de doentio e imprestável, dando nota zero e sendo um dos poucos filmes que o cara abandonou antes de acabar, isso não me parece pouco! Além disso, o filme é acusado de ter várias imprecisões históricas; porém, nem os documentos históricos que se têm do imperador são precisos. Só que diferente de tudo e todos, eu sou realmente levado a crer que se não fosse a troca constante de diretores (sendo todos inexperientes e originados no pornô, outro ponto que enfraquece) e o orçamento deveras apertado, este poderia ser um dos maiores épicos já feito; a produção tinha toda a audácia que Calígula precisava, mas faltou o enredo. No meu ver, também faltou o brilhantismo urbano de Calígula, no início de seu império, ele foi um dos melhores imperadores e suas obras foram consideradas brilhantes. Calígula foi até reconhecido por levar Roma onde há muito tempo ela não chegava. O filme também peca por não mostrar a fase de transição de um Calígula jovem e agradável para um imperador louco e megalomaníaco (foi mostrado no filme que logo depois de assumir ele já havia enlouquecido, sem construção nenhuma de sua loucura). E faltou mais violência (sim, por mais impressionante que isso possa parecer), o filme se foca muito no sexo e tenta impressionar assim, o que tira um pouco o foco principal que seria sua trama sanguinária. Senti falta dos assassinatos em massa que Calígula comandou (ainda que mostre alguns), famílias e crianças mortas, dos templos que mandou construir para si próprio, tudo pela "diversão". A verdade é que se fosse ser um retrato fiel com tudo que foi escrito do louco imperador, teríamos um filme de mais de 10 horas. Mas fora isso, nenhuma das cenas de sexo me causou repulsa ou nojo, apenas reflexões.. Orgias descontroladas, há mais problemas e polêmicas em representá-las do que propriamente fazê-las? É tão difícil definir Calígula, e certamente isso traz uma grande graça ao filme que o fez "sobreviver" tão bem durante todos esses anos.
Em certa parte do filme, nosso imperador romano diz que não sabe mais o que fazer para provocar seus súditos, deixando claro que tudo aquilo era por ter tanto poder que chegava a dar tédio. E um dos maiores tapas na cara do filme, é quando um de seus súditos lamenta que seria difícil matá-lo, já que a população tanto o amava. A verdade é que o ser humano gosta de mascarar suas impurezas mesmo sendo cheio delas (ode De Olhos Bem fechados, 1999), e o pior? sentem-se incomodados quando são desmascarados por algum artista! Não é a toa que todos os filmes que fazem isso acabam sendo polêmicos, e se antes de Cristo as coisas já eram tão esculhambadas e promíscuas, é por que o ser humano tem graves, graves problemas.
Deteste Calígula por sua direção de arte fracassada (o que leva muitos a pensarem que realmente é um filme pornô), seus figurinos e palácios são realmente muito falsos e isso tira o charme do filme; deteste por algumas interpretações frias, robóticas e amadoras; deteste por sua fotografia escura e sem áurea nenhuma; deteste pela troca de diretores e problemas do estúdio que o filme enfrentou.. Mas jamais abomine este filme por retratar o que nossa vil raça nunca deixou de ser: nojenta e ameaçadora.
Cesônia (a sempre belíssima Helen Mirren): Calígula, eles odeiam você agora!
Calígula: Não importa que odeiem-me, desde que temam-me.
Cesônia: Mas são senadores e conselheiros, são homens importantes!
Calígula: Tão importantes que aprovam tudo o que eu digo, devem estar loucos.. Não sei mais o que fazer para provocá-los!
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraCorajoso, é como pode ser definido La Vie d'Adèle. Esqueça toda a polêmica sexual, há muito mais por aqui - e se você não gosta de filmes que possuem cenas de sexo, lembre-se de que você não foi trazido por uma cegonha.
* O título e a fotografia:
Um título nacional (e norte-americano) muito fraco e fora de foco. Lembro-me que o site AdoroCinema fez questão de deixar que o público escolhesse entre "O Azul é a Cor Mais Quente" e "A vida de Adèle", eu votei no título traduzido do francês direto; entretanto, o pessoal que adora reclamar dos títulos nacionais preferiu aderir ao título mais indiretamente relacionado ao filme. Sendo ou não o nome dos quadrinhos originais, A vida de Adèle possui muito mais significado do que o título escolhido. Mesmo que o filme tenha uma fotografia - não deixem de reparar nisso - com tons de azul, o que faz todo e qualquer objeto azul (camisas, quadros, xícaras..) em cena destacar-se. Lindo.
* O filme pornô:
O filme foi acusado mundialmente (e até mesmo das atrizes principais e da escritora original da HQ!!!) de conter cenas desnecessárias, apelativas e pornográficas. Ora, alguém aqui já realmente assistiu um filme pornô? Completo!? Não apenas as cenas "principais" ou o que satisfaz quem o assiste, mas sim todos os seus incontáveis minutos. Em suma, um filme pornô nada mais trata-se do que 5 minutos de diálogos non-sense para os próximos 35 minutos de sexo (podendo fazer com que o espectador durma durante uma cena de sexo, pois tamanho é o tédio de acompanhar um filme desses), e aqui é bem diferente, porque há espaço para a pintura, a literatura e até o próprio cinema, fazendo com que algumas cenas (poucas até) que tanto causaram escândalo mundo afora, passem quase despercebidas por um público mais sério. Não é o sexo pornográfico, nem o da novela das 9; e sim aquele que faz parte de nossas descobertas e do nosso carinho por alguém, que todos nós vivemos ou viveremos um dia.
* A audácia:
Para quem não sabe, o diretor do polêmico filme Abdellatif Kechiche é tunisiano, um dos países que mais tem problemas com assuntos homossexuais. Lá na Tunísia sodomia leva a 3 anos de prisão! Quando o filme foi coroado em Cannes pela Palma de Ouro, na França acontecia uma passeata contra o casamento gay. Não bastasse tudo isso e às 3 horas corajosas de duração, nenhuma das atrizes ou atores (principais ou não) utilizaram maquiagem, contrariando toda essa plasticidade que vemos no cinema já não desde pouco tempo.
* Os temas:
Todos que se dizem cinéfilos devem conhecer os já consagrados diretores como Godard, Bergman e Woody Allen. Pois é, fazia um tempo que o cinema não via de um diretor mais novo e menos experiente a arte, a poesia e a vida trabalhada de maneira tão viva e tão profunda. Aqui Kechiche não deixa de buscar a grandeza, passa por todos esses temas e consegue muito bem retratar a juventude atual, de novas descobertas e velhas incertezas.
Nota: 8.0
Alexandria
4.0 583 Assista AgoraUma coisa é certa: este filme aqui jamais passará na Record! hahaha
Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio
3.2 669 Assista Agora"Um contemplativo masturbante filme retardado."
Cenas como um rapaz estudante dos Estados Unidos (com 17 anos que mais parece ter 40) encontrar na sua escola um chefão de turma de retardados com uma namorada "gostosa" ainda mais retardada é apenas clichê, mas quando ele sai do país e encontra A MESMA COISA no Japão (outro lado do mundo) é sacanagem com quem assiste (e haja saco para assistir tamanha cafonice). Mas isso nem é nada, quando esse mesmo rapaz que encontra-se no Japão entra na Yakuza e vai até o chefão sem dar de cara com um desgraçado segurança que seja. O pior de toda essa babaquice são as cenas de corrida, totalmente desinteressantes e mal dirigidas (nota-se por exemplo, as marcas de pneus em plenas avenidas normais antes mesmos dos carros passarem por ali), sem tirar o fato das várias inserções de um falho melodrama entre a "gatinha do filme" com seu passado desinteressante, e o casal nem clima não tem! Se é apenas por diversão e entretenimento, que façam mais filmes do Herbie. Ver carros tunados explodindo é como ver loiras siliconadas e burras (plasticado e burro), visivelmente feito para um público tão escroto quanto a equipe que produz e trabalha no filme.
Dança com Lobos
4.0 495Dança com Lobos é o que eu, como um amante do cinema e do estudo da História, sempre esperei para ver.
O Espírito da Colméia
4.2 145 Assista AgoraO famoso dito: "cinema para se sentir" ou "cinema poético." Nunca foi tão funcional. Demorei um tempo para pegar o verdadeiro "espírito da colmeia."
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraFiquei muito feliz no final ao saber que o Lars
dedicou o filme ao Tarkovsky.
Hulk
2.6 481 Assista AgoraPara os que massacram este filme: http://www.cineplayers.com/critica/hulk/204
Spartacus
4.0 344 Assista AgoraNa história real, diferente do que foi mostrado no filme e é contado em muitas adaptações, Spartacus não morreu no crucifixo, e sim naquela última batalha, encurralado por seus inimigos.
As cagadas são muitas, como os romanos falando inglês ou chamando sua terra de "Itália". Porra, chamar de Itália é de doer! Não é a toa que todos dizem não parecer um filme de Kubrick, apesar de possuir muitos de seus enquadramentos e cenas características. Falta de liberdade artística é uma droga, foi e continua sendo. Só que diferente da maioria não lamento este ter sido um filme de Kubrick, pois garanto que se não fosse, não teríamos uma experiência ao menos que boa. Ainda que limitado, o instigante cineasta fez de Spartacus um filme não descartável.
Destaque para a cena que foi introduzida oficialmente no filme cerca de 30 anos depois
das ostras e caracóis hahaha
Vá e Veja
4.5 755 Assista AgoraÉ interessante notar que nos minutos finais do filme o diretor Elem Klimov
faz questão de dar ênfase a neve que cobria o chão e as árvores enquanto os russos da resistência andavam para uma possível breve batalha entre o mato. Sabendo-se que os alemães só não adentraram ainda mais em solo russo pelo frio que essa mesma neve causou. Gangrena 1 x 0 Nazistas
Interessante é também ressaltar que toca peças de Mozart, que é germânico, filho de pai e mãe alemã.
Eram os Deuses Astronautas?
3.7 99"O maior sacana da história foi Erich von Däniken"
Acho que esqueceram de muita gente ao afirmar isso. A mim não importa se ele fez muita sujeira por sua falta de caráter - mesmo que eu possa não gostar de sua pessoa por isso - mas quando eu vejo um filme ou leio um livro, importa-me aquilo que ele representa, o que ele me ensina. Já posso ter tido professores que eu adoro e que foram contrabandistas, por que não? Nada nos impede de odiar ou julgar alguém por seus erros e mentiras, como julgar um grande ator por sua falta de caráter. Cada caso é um caso, e no caso de Däniken eu posso afirmar que desvalorizar sua obra é completa ignorância. Deste que sem dúvidas é um dos maiores documentários já feitos.
Há quem duvida que o suíço não possui menor importância na nossa cultura; então vejamos, o livro e o filme "Eram os Deuses Astronautas?" foram lançados em 1968 e 1970, só para se ter uma ideia, Star Wars e Contatos Imediatos de Terceiro Grau - para nem citar outras influências antigas ou recentes - foram lançados 7 anos depois. Apenas dois dos maiores clássicos da ficção cinematográfica.
Aqui muita coisa pode parecer mera "viagem" ou imaginação infantil, o que não muda o fato de muita coisa fazer sentido. Sentido esse que outros arqueólogos mais "pés no chão" adoram ironizar e desmoralizar; porém, eles mesmos não acham respostas para as perguntas de Däniken. Ele que aliás nunca afirmou nada! O próprio título é uma pergunta se "SERIAM os Deuses, Astronautas?", perguntas que quase meia década depois, ninguém explica.
João e o Pé de Feijão
4.2 28 Assista AgoraNostálgico! Com algumas músicas nonsense e passagens sombrias, MUITO sombrias; certamente aí está um desenho que em VHS marcou a minha infância. Ahh.. O tempo.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraOuvi dois tipos de comentários: "sexo, drogas e dinheiro" e que "Scorsese faz com que o público se sinta com inveja de tanto luxo e deseje estar no lugar do protagonista". Bem, certamente a vida de Jordan Belfort não era "videogames, coca-cola e ursinhos de pelúcia"; então, se você não gostou das mulheres nuas e dos vários quilos de cocaína.. ACORDE! Isso é a realidade, isso é o sonho da vida de 10 em cada 10 pessoas no mundo! E quanto ao segundo comentário, é simplesmente burrice.
Se você achou que no final o filme deixa a mensagem de que depois de tudo o que o canalha sedento por dinheiro fez acabou por sair ileso.. Nossa! Você acertou.
Não sei quanto ao mundo de vocês, mas no meu mundo os bancários, políticos, professores - sim, professores também podem ser corruptos, ainda que em minoria - e outros cargos onde grandes funcionários utilizam de seus papéis para se beneficiarem mais do que deveriam, não são punidos. Veja bem, estou falando de grandes cargos com corruptos inteligentes, não do ladrãozinho de batatas nas nossas esquinas que apanham de policiais - e da vida né? - por sentirem fome.
Ainda que ágil, Scorsese faz um retrato frio e imparcial sobre o que o ser humano sempre foi: ambicioso. Ou como o próprio Belfort disse em uma cena: "..Vá trabalhar na porra do MC Donald's então". O caso é que isso geraria uma discussão muito mais ampla, e não somente do filme. Mas o mais importante, é que antes de crucificar o corretor ricaço, reflita sobre a sua vida, pois tenho certeza que seus desejos não estão tão distantes do protagonista que você acabou de se enojar por sua ambição e falta de caráter, e é isso o que você é: louco por dinheiro. A diferença? Ele conseguiu. Belfort não estava certo, mas ele não é pior do que todos nós. Enquanto uns ficam presos em seu escritório infeliz ganhando 1.500 ao mês, outros "espertos" utilizam de métodos menos convenientes e mais eficientes para se sobressair. E esses estão errados? Não é isso o que queremos? Mais, mais, mais e mais? Não deteste um corretor lá nos EUA que você nunca viu, porque piores que ele vivem ao seu lado, ou pior, dentro de você.
Obs: Eu detesto o consumismo exagerado e também não sou materialista, mas assim como Scorsese se eu não vier a explicar o meu comentário acabo passando como um "defensor de Jordan Belfort". Apenas não nego a verdade ao meu redor.
Nacho Libre
3.0 280 Assista AgoraProtesto!!! 3,1 (nota atual aqui no Filmow) é muito pouco para um filme como Nacho Libre, tem muito besteirol sem graça norte-americano que possui notas e reconhecimentos bem maiores. Nacho Libre é um atípico comédia-drama (funciona mais como drama), sobressai uma fotografia lindíssima de cores fortes e vivas, destaca-se também uma interpretação, ainda que boba, acima da média de Jack Black.
Compreensível mas não aceitável, pois todos esperam 92 minutos de uma comédia mastigadinha e engraçada, o que esta película não é.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraSpike Jonze, o cineasta do absurdo agora não nos presenteia entrando na cabeça de um ator famoso e nem de um filme dentro de um filme, e sim com aquilo que é mais complexo que tudo: o amor e a necessidade de ser amado. E não importa se isso vem de um organismo vivo não físico, somos seres que nasceram precisando de afeto, está lá, escrito em algum lugar; seja no DNA, em uma digital ou em ligações do nosso cérebro.
Um destaque para as palhetas de cores do filme, que lembram muito a de Embriagado de Amor (2002).
Her é um filme que vai te fazer chorar e rir em uma questão diferencial de segundos, refletir o que somos e onde estamos, nosso lugar no mundo, nossa necessidade de sempre fugir da solidão e mesmo assim estar sempre ao lado dela.
Joaquin Phoenix vive Theodore Twombly, que é um homem de personalidade muito sensível, mas representa muito mais do que apenas um indivíduo futurístico; ele é o retrato do que o ser humano é em essência, e somos muito, muito solitários.